Este documento fornece informações sobre um aluno chamado Marco Araújo, incluindo seus saberes fundamentais e critérios de evidência relacionados à ciência.
1. Nome: Marco Araújo
Data: 10/11/2009
Núcleo gerador – Saberes fundamentais (DR2)
Competências – Recorrer a processos e métodos científicos para a actuação em
diferentes domínios da vida social.
Critério de evidência (Ciência) –Actuar de forma a valorizar o papel das
várias componentes na prática científica, em particular, experimentação e teoria,
valorizando em simultâneo o papel da representação matemática como suporte
para a explicação e previsão dos factos.
A D.ª Carla está preocupada. A sua patroa vai abrir uma outra loja numa outra
zona do país. A nova loja será no Porto e à D.ª Carla foi incumbida a tarefa de
selecção dos detergentes. Inicialmente a D. Carla não percebeu o porquê desta
tarefa.
― Então mas no Porto não existem os detergentes que utilizamos nesta loja?
questionou a D.ª Carla.
― Existir, até existem! ― respondeu a sua patroa com um sorriso nos lábios.
― O problema é que na zona do Porto as águas são mais macias. E, como tal os
detergentes e as quantidades de detergentes terão que ser ajustadas de forma a
não termos prejuízos. explicou.
Foi então que a D.ª Carla se lembrou que nas embalagens de detergentes existem
algumas informações sobre a dureza das águas e as dosagens de detergentes
aconselhadas a que ela nunca deu muita importância.
Assim que chegou a casa, a D.ª Carla pegou na embalagem do seu detergente da
roupa, leu o rótulo com atenção e concluiu: Quanto maior for a dureza da água
maiores as doses de detergente a serem utilizadas para que a lavagem seja
eficiente.
1. Leia com atenção o texto que se segue e responda às questões que lhe
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2. são colocadas no final.
Como a água é um bom solvente, as águas subterrâneas, consoante o tipo de solos
que atravessam, contêm muitas substâncias dissolvidas.
As águas que atravessam solos calcários, ricos em sais de cálcio e magnésio, são,
designadas por águas duras, enquanto que as que atravessam solos basálticos,
areníticos e graníticos, pobres nestes sais, são águas consideradas macias.
A análise de águas das diferentes regiões do nosso país mostra que estas possuem
quantidades de sais de cálcio e magnésio variáveis, que permitem distingui-las
em função da sua dureza. No norte do nosso país, as águas são macias,
aumentando a sua dureza à medida que avançamos para sul.
A dureza de uma água exprime-se em miligramas de sais de cálcio e magnésio
dissolvidos por litro de água, permitindo distinguir claramente entre águas duras ou
macias. Existem valores máximos para este parâmetro, que não devem ser
ultrapassados, principalmente quando a água é utilizada para fins industriais.
O modo como fazem espuma também permite distinguir as águas quanto à sua
dureza: a água dura diminui o poder espumante do sabão, enquanto que a água
macia o aumenta.
A utilização de águas duras traz inconvenientes. Nas regiões onde são comuns,
formam-se depó- sitos esbranquiçados nas paredes dos recipientes onde a água
ferve e também depósitos calcários nas máquinas de lavar e nas canalizações,
danificando-as. A nível industrial, os depósitos calcários que podem ocorrer nos
tubos de aquecimento obrigam a um maior dispêndio de energia para aquecimento
de águas e ao risco de explosões por estrangulamentos provocados em tubos e
caldeiras.
Existem métodos para diminuir a dureza das águas, normalmente por adição de
substâncias que reagem com os sais de sódio e magnésio. Por exemplo, os
canalizadores removem os precipitados de carbonato de cálcio (CaCO3)
adicionando ácido clorídrico (HCl), que reage com o carbonato de cálcio de acordo
com a reacção química traduzida por:
2 HCl (aq) + CaCO (s) → CaCl (aq) + CO (g) + HO (l)
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3. 1.1 Qual a diferença entre águas duras e águas macias?
A diferença entre águas macias e águas duras é a seguinte: as águas duras,
atravessam solos calcários, são ricos em cálcio e magnésio, as águas macias, como
atravessam solos basálticos areníticos e graníticos são pobres nestes sais.
1.2. Quais as consequências da utilização prolongada de águas duras nas máquinas
de lavar roupa e loiça?
As consequências são as seguintes: como o calcário da água vai-se acumulando nas
paredes da canalização, se a água for dura, e não usar um anticalcário estas ficam
danificadas, podendo mesmo haver risco de explosão.
1.3. A água da região onde vive é considerada macia ou dura?
Sendo a minha região o Norte de Portugal a água é considerada macia, porque
nesta região não abunda o calcário.
1.4. De que forma, estando em casa e, de uma forma relativamente simples,
poderemos saber que tipo de água corre nas nossas torneiras?
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4. Resposta: talvez misturando a água com detergente, se a água fizer muita espuma
a água é mais macia, se fizer pouca, é porque a água é dura.
1.5 Em que loja, em Almada ou no Porto serão maiores as despesas com
detergente, supondo que serão lavadas o mesmo número de peças com o mesmo
grau de sujidade? Justifique a sua resposta.
Resposta: na loja em Almada, as despesas serão maiores vistos a água desta zona
ser considerada muito mais dura. Sendo esta mais dura irá precisar de mais
detergente, para lavar a mesma quantidade de roupa.
2. As embalagens industriais de detergente têm dimensões muito maiores
que aquelas que utilizamos em nossa casa. Supondo que uma embalagem
industrial tem 20 kg de detergente sólido e que cada dose de detergente
utilizada na loja é de 200g e que por dia são utilizadas cerca de 14 doses
de detergente em cada uma das 4 máquinas que a loja possui determine:
2.1. A quantidade de detergente gasta, em média, em kg, em cada uma das
máquinas.
200g=0,2kg
14x0,2kg=2,8kg
Resposta: em média gasta 2,8kg
2.2. A quantidade de detergente gasta por dia, em kg.
Resposta: gasta por dia2,8kgx4=11,2kg
2.3. A quantidade gasta num mês, em kg.
Resposta: gasta por mês11,2kgx30=336kg
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5. 2.4. A quantidade de embalagens de 20 kg necessárias para um mês.
336kg:20kg=16,8 Embalagens
Resposta: por mês serão necessárias 17 embalagens
3. Devido ao facto de, no Porto, a água ser mais macia, são gastos menos
30% de detergente na loja do Porto relativamente à loja de Almada.
3.1. Qual a massa, em g, de uma dose na loja do Porto?
200gx0.3=60g
200-60=140g
Resposta: a massa de uma dose na loja do Porto é de 140g
3.2. Quantas embalagens de 20 kg são necessárias para um mês na loja do Porto?
16,8x0,30=5.04
16,8-5.04=11.76
Resposta: são necessárias 12 embalagens
3.3. Se cada embalagem de detergente tiver um custo de 25€ quanto gasta a mais
a loja de Almada na aquisição de detergente para um mês?
17x25€=425€
12x25€=300€
425€-300€=125€
Resposta: a loja de Almada gasta mais 125€
3.4. Poderão os preços praticados na lavandaria de Almada ser aplicados na loja do
Porto? Justifique a sua resposta.
Resposta: os preços não poderão ser os mesmos visto em Almada a água ser mais
dura e ter de gastar mais detergente nas mesmas quantidades de roupa lavada.
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6. 4. A seguinte informação encontra-se no rótulo de uma embalagem de 600g de
detergente em pó.
Supondo que efectua uma máquina de roupa por dia e que a sua máquina gasta
cerca de 8 litros de água em cada lavagem, determine:
4.1. A quantidade de água, em litros, que gasta mensalmente.
8lx30=240l
Resposta: gasta 240l de água.
4.2. A quantidade de detergente, em g, que gasta
mensalmente.
5gx8l=40g
40gx30=1200g
Resposta: gasta mensalmente 1200g de detergente.
4.3. Quanto tempo dura a embalagem de detergente?
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7. 600g:40g=15
Resposta: a embalagem dura 15 dias.
4.4. Quantas embalagens de detergente deverá comprar por mês?
30:15=2
Resposta: por mês deverá comprar 2 embalagens.
Adaptado de curso EFA Escola EB 2,3 Anselmo de Andrade
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