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Fernão de Magalhães foi um navegador português. Ao serviço do rei
de Espanha, planeou e comandou a expedição marítima que efectuou a primeira
viagem de circum-navegação ao globo. Foi o primeiro a alcançar a Terra do Fogo no
extremo Sul do continente Americano, a atravessar o estreito hoje conhecido
como Estreito de Magalhães e a cruzar o Oceano Pacífico, que nomeou. Fernão de
Magalhães foi morto em batalha em Cebu, nas Filipinas no curso da expedição,
posteriormente chefiada por Juan Sebastián
Elcano até ao regresso em 1522.
        Fernão de Magalhães nasceu no norte
de Portugal por volta de 1480. A vila de
Sabrosa, a freguesia da Sé do Porto, Vila Nova
de Gaia e Ponte da Barca reclamam a sua
naturalidade. Era filho de Rui de Magalhães e
de Inês Vaz Moutinho. Irmão de Duarte de
Sousa, Diogo de Sousa, Isabel de Magalhães,
Genebra de Magalhães e Aires de Magalhães.
Aires de Magalhães, que seguiu uma carreira
eclesiástica, recebeu ordens de epístola em
1509 em Braga e, nessa matrícula, seus pais
acima nomeados são ditos moradores na Sé
do Porto. Seu pai, Rui de Magalhães, foi
cavaleiro fidalgo da casa de D. Afonso, conde
de Faro, senhor de Aveiro e alcaide mor de Estremoz. Rui de Magalhães terá sido
alcaide de Aveiro onde está documentado em 1486. Entre Junho de 1472 e Junho de
1488 está documentado no Porto onde exerce os cargos de juiz ordinário, procurador
da câmara e vereador. Foram seus avós maternos Pedro Vaz Moutinho, cidadão do
Porto, cidade onde foi vereador, e Inês Gonçalves de Mesquita. Tinha cerca de dez
anos quando Magalhães se tornou pagem da corte da Rainha D.Leonor, consorte de D.
João II. Casou em Sevilha em Dezembro de 1517 com Beatriz Barbosa, sua parente,
filha de Diogo Barbosa e de Maria Caldeira, e teve dois filhos: Rodrigo que faleceu
muito novo e Carlos que faleceu ao nascer.
       Em Março de 1505, com 25 anos, alistou-se na Armada da Índia, na frota de 22
navios enviada para instalar D. Francisco de Almeida como primeiro vice-rei da Índia.
Embora o seu nome não figure nas crônicas, sabe-se que ali permaneceu oito anos, e
que esteve em Goa, Cochime Quíloa. Participou em várias batalhas, incluindo a batalha
naval de Cananor em 1506, onde foi ferido, e a decisiva batalha de Diu. Em 1509 partiu
com Diogo Lopes de Sequeira na primeira embaixada a Malaca, onde seguia
também Francisco Serrão, seu amigo e possivelmente primo. Chegados a Malaca em
Setembro, foram vítimas de uma conspiração e a expedição terminou em fuga, na qual
Magalhães teve um papel crucial avisando Sequeira e salvando Francisco Serrão que
havia desembarcado. Para trás ficaram dezanove prisioneiros. A sua actuação valeu-
lhe honras e uma promoção.
        Ao serviço do novo governador, Afonso de Albuquerque, participou junto com
Serrão na conquista de Malaca em 1511. Após a conquista da cidade os seus caminhos
separaram-se: Magalhães promovido, com um rico saque e na companhia de um
escravo malaio, regressou. Serrão partiu na primeira expedição enviada às "ilhas das
especiarias", nas Molucas. Aí permaneceu e casou com uma mulher de Amboina,
tornando-se conselheiro militar do sultão de Ternate (Indonésia). As suas cartas para
Magalhães seriam decisivas, que dele obteve informações quanto à situação dos
lugares produtores de especiarias. Fernão de Magalhães, após se ausentar sem
permissão, perdeu influência. Em serviço em Azamor (Marrocos) foi depois acusado de
comércio ilegal com os mouros, com várias das acusações comprovadas cessaram as
ofertas de emprego a partir de 15 de Maio de 1514. Mais tarde, em 1515, surgiu uma
oferta para membro da tripulação de um navio de Português, mas Magalhães rejeitou-
a. Em Lisboa dedicou-se a estudar as mais recentes cartas, investigando uma passagem
para o pacífico pelo Atlântico Sul e a possibilidade de as Molucas estarem na zona
espanhola definida pelo Tratado de Tordesilhas, em parceria com o cosmógrafo Rui
Faleiro.




              Fontes bibliográficas:
              http://www.cmpb.pt/imagens/geral/cultura/cmpb_culturfmagalhaes.jpg;
              http://www.gutenberg.org/files/29243/29243-h/images/fmagalhaes.png;
              http://pt.wikipedia.org/wiki/Fern%C3%A3o_de_Magalh%C3%A3es.

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Fernão de magalhães

  • 1. Fernão de Magalhães foi um navegador português. Ao serviço do rei de Espanha, planeou e comandou a expedição marítima que efectuou a primeira viagem de circum-navegação ao globo. Foi o primeiro a alcançar a Terra do Fogo no extremo Sul do continente Americano, a atravessar o estreito hoje conhecido como Estreito de Magalhães e a cruzar o Oceano Pacífico, que nomeou. Fernão de Magalhães foi morto em batalha em Cebu, nas Filipinas no curso da expedição, posteriormente chefiada por Juan Sebastián Elcano até ao regresso em 1522. Fernão de Magalhães nasceu no norte de Portugal por volta de 1480. A vila de Sabrosa, a freguesia da Sé do Porto, Vila Nova de Gaia e Ponte da Barca reclamam a sua naturalidade. Era filho de Rui de Magalhães e de Inês Vaz Moutinho. Irmão de Duarte de Sousa, Diogo de Sousa, Isabel de Magalhães, Genebra de Magalhães e Aires de Magalhães. Aires de Magalhães, que seguiu uma carreira eclesiástica, recebeu ordens de epístola em 1509 em Braga e, nessa matrícula, seus pais acima nomeados são ditos moradores na Sé do Porto. Seu pai, Rui de Magalhães, foi cavaleiro fidalgo da casa de D. Afonso, conde de Faro, senhor de Aveiro e alcaide mor de Estremoz. Rui de Magalhães terá sido alcaide de Aveiro onde está documentado em 1486. Entre Junho de 1472 e Junho de 1488 está documentado no Porto onde exerce os cargos de juiz ordinário, procurador da câmara e vereador. Foram seus avós maternos Pedro Vaz Moutinho, cidadão do Porto, cidade onde foi vereador, e Inês Gonçalves de Mesquita. Tinha cerca de dez anos quando Magalhães se tornou pagem da corte da Rainha D.Leonor, consorte de D. João II. Casou em Sevilha em Dezembro de 1517 com Beatriz Barbosa, sua parente, filha de Diogo Barbosa e de Maria Caldeira, e teve dois filhos: Rodrigo que faleceu muito novo e Carlos que faleceu ao nascer. Em Março de 1505, com 25 anos, alistou-se na Armada da Índia, na frota de 22 navios enviada para instalar D. Francisco de Almeida como primeiro vice-rei da Índia. Embora o seu nome não figure nas crônicas, sabe-se que ali permaneceu oito anos, e que esteve em Goa, Cochime Quíloa. Participou em várias batalhas, incluindo a batalha
  • 2. naval de Cananor em 1506, onde foi ferido, e a decisiva batalha de Diu. Em 1509 partiu com Diogo Lopes de Sequeira na primeira embaixada a Malaca, onde seguia também Francisco Serrão, seu amigo e possivelmente primo. Chegados a Malaca em Setembro, foram vítimas de uma conspiração e a expedição terminou em fuga, na qual Magalhães teve um papel crucial avisando Sequeira e salvando Francisco Serrão que havia desembarcado. Para trás ficaram dezanove prisioneiros. A sua actuação valeu- lhe honras e uma promoção. Ao serviço do novo governador, Afonso de Albuquerque, participou junto com Serrão na conquista de Malaca em 1511. Após a conquista da cidade os seus caminhos separaram-se: Magalhães promovido, com um rico saque e na companhia de um escravo malaio, regressou. Serrão partiu na primeira expedição enviada às "ilhas das especiarias", nas Molucas. Aí permaneceu e casou com uma mulher de Amboina, tornando-se conselheiro militar do sultão de Ternate (Indonésia). As suas cartas para Magalhães seriam decisivas, que dele obteve informações quanto à situação dos lugares produtores de especiarias. Fernão de Magalhães, após se ausentar sem permissão, perdeu influência. Em serviço em Azamor (Marrocos) foi depois acusado de comércio ilegal com os mouros, com várias das acusações comprovadas cessaram as ofertas de emprego a partir de 15 de Maio de 1514. Mais tarde, em 1515, surgiu uma oferta para membro da tripulação de um navio de Português, mas Magalhães rejeitou- a. Em Lisboa dedicou-se a estudar as mais recentes cartas, investigando uma passagem para o pacífico pelo Atlântico Sul e a possibilidade de as Molucas estarem na zona espanhola definida pelo Tratado de Tordesilhas, em parceria com o cosmógrafo Rui Faleiro. Fontes bibliográficas: http://www.cmpb.pt/imagens/geral/cultura/cmpb_culturfmagalhaes.jpg; http://www.gutenberg.org/files/29243/29243-h/images/fmagalhaes.png; http://pt.wikipedia.org/wiki/Fern%C3%A3o_de_Magalh%C3%A3es.