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HISTÓRIA DO PORTO
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Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
Jardins e Praças do Porto
JARDIM DE S. LÁZARO
Artur Filipe dos Santos
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• O Jardim de São Lázaro
é o mais antigo jardim
municipal da cidade do
Porto.
Artur Filipe dos Santos
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Jardim de S. Lázaro
História do porto   jardins do porto - jardim de s. lázaro
Jardim de S. Lázaro
• Inaugurado em 1834, o
jardim, fresco e frondoso,
é de concepção
romântica, podendo
destacar-se as
imponentes tílias, o
coreto e os grupos
escultóricos a que não
será alheia a proximidade
da Escola Superior de
Belas Artes do Porto.
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• Integrada no
gradeamento que o
delimita a norte,
encontra-se uma fonte
retirada do antigo
convento de São
Domingos.
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Jardim de S. Lázaro
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• A nascente do jardim
está a Biblioteca Pública
Municipal do Porto e, a
sul, a magnífica fachada
barroca do antigo
convento de São Lázaro,
atribuído a Nicolau
Nasoni.
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Jardim de S. Lázaro
Jardim de S. Lázaro
• Conhecido como Jardim
de S. Lázaro, foi
inaugurado em 1834,
sendo o primeiro jardim
público da cidade, o seu
nome oficial é Jardim
Marques de Oliveira.
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• Típico jardim romântico,
cheio de fontes e
estátuas, frondosas
árvores e canteiros, além
de um pequeno coreto.
Apesar de bastante
modificado desde a
origem, é hoje o único
jardim da cidade ainda
envolvido por um
gradeamento com quatro
portões.
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Jardim de S. Lázaro
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• Está instalada neste
jardim uma fonte de
mármore oriunda da
sacristia do extinto
Convento de São
Domingos.
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Jardim de S. Lázaro
Jardim de S. Lázaro
• Destaca-se o conjunto
de 12 Magnolia
grandiflora classificadas,
em redor do lago, com
grande valor
ornamental.
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• Próximo da Biblioteca
Municipal do Porto e da
Faculdade de Belas
Artes, o Jardim
Marques de Oliveira é
um dos jardins públicos
mais frequentados da
cidade.
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Jardim de S. Lázaro
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• João Marques da Silva
Oliveira (Porto, 23 de
Agosto de 1853 — 9 de
Outubro de 1927 (64
anos)) foi um pintor
naturalista e professor
português.
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Quem foi Marques de Oliveira
• Em 1864 entrou para a
Academia Portuense de
Belas Artes,
completando o curso de
história da pintura em
1873. Viveu em França
de 1873 a 1879, com o
seu colega Silva Porto.
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• Os dois pintores são
considerados os
introdutores do
naturalismo em
Portugal. Em 1876 e
1877 viajou com Silva
Porto pela Bélgica,
Países Baixos, Inglaterra
e Itália onde
permaneceram mais
demoradamente.
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• Participou nos Salons
de Paris de 1876 e
1878. Em 1879,
regressou ao Porto e, à
semelhança de Silva
Porto, introduziu a
pintura de ar livre em
Portugal.
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• A partir de 1881, e até
1926, foi professor na
Academia Portuense de
Belas-Artes, onde
ocupou o lugar de
director.
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• Faleceu a 9 de outubro
de 1927, tendo sido
sepultado no Cemitério
da Lapa, no Porto.
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• Auto-retrato, 1876
Museu Malhoa Caldas
da Rainha
• Filho Pródigo, 1877,
Museu Nacional Soares
dos Reis, Porto
• Céfalo e Prócris 1879,
Museu Nacional Soares
dos Reis, Porto
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Obras mais conhecidas
• Dafne e cloe, 1879,
Museu Nacional Soares
dos Reis, Porto
• Retrato de Teixeira
Gomes (1881), Museu
Soares dos Reis
• À Espera dos Barcos
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• O Jardim de S. Lázaro,
inaugurado em 1834,
foi o primeiro jardim
público da cidade.
Desenhado após o
cerco do Porto por João
José Gomes, primeiro
jardineiro municipal do
Porto, é um típico
jardim romântico.
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Jardim de S. Lázaro
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• O nome de S. Lázaro dado
a vários sítios (alguns
entretanto
desaparecidos) das
imediações do actual
jardim, que ainda ostenta
essa designação teve
origem na existência, por
ali perto, de um hospital
onde eram tratados os
leprosos que tinham
aquele santo como
protector.
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Origem do Topónimo
Origem do Topónimo
• Há documentos do século XIV
que falam de uma gafaria
"além da Porta de Cima de
Vila, não longe de Mijavelhas."
Ao local onde existiu esse
hospital deram o nome de S.
Lázaro. Nos nossos dias o
topónimo está apenas no
jardim e no Passeio de S.
Lázaro que liga a Avenida de
Rodrigues de Freitas à Rua de
D. João IV. Houve uma Rua de
S. Lázaro que ia desde o jardim
até à Rua de Entreparedes.
Desapareceu há muito.
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• Os terrenos que desta rua se
estendiam até à rua de
Alexandre Herculano faziam
parte, ainda no século XVII, de
uma enorme propriedade a
que se dera o nome de Quinta
de S. Lázaro. Houve um tempo
em que toda esta dilatada
zona foi conhecida por o
Arrabalde e o sítio exacto
onde se construiu o Jardim de
S. Lázaro era o lugar do
Arrabalde onde
predominavam os oleiros que
faziam louça de barro para uso
caseiro.
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Origem do Topónimo
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• Ainda hoje existe o Beco
do Arrabalde. Mas o sitio
era muito mais amplo e
abrangia zonas que
depois também tiveram
curiosas e pitorescas
denominações:
Mijavelhas, já aqui citado,
o actual Campo de 24 de
Agosto; Malmerendas, a
conhecida Rua do Dr.
Alves da Veiga;
Artur Filipe dos Santos
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Origem do Topónimo
Origem do Topónimo
• Reimão, agora
transformada na
Avenida de Rodrigues
de Freitas; Poço das
Patas, topónimo ainda
existente numa travessa
das redondezas.
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• Em tempos antigos
passou por estes sítios
uma Via Sacra que tinha
origem junto da
desaparecida Capela da
Batalha e terminava no
sopé do antigo Monte
de Godim, actual alto
do Bonfim, onde se
construiu a igreja
paroquial.
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Jardim de S. Lázaro
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• A decisão de criar este
Jardim é
contemporânea da
constituição da
Biblioteca Pública,
situada mesmo ao lado.
O Jardim foi concluído
sete anos após a sua
inauguração.
Artur Filipe dos Santos
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Jardim de S. Lázaro
Jardim de S. Lázaro
• Ao longo dos anos foi
sofrendo diversas
intervenções: em 1869,
intervenção paisagística
pelo alemão Emílio
David;
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• em 1908 foi derrubada
alguma vegetação
incluida em 1869; e em
1911 sofre nova
modificação,
acreditando-se que as
magnólias hoje
existentes no jardim
tenham sido plantadas
nesse ano.
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Jardim de S. Lázaro
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• Antes de ser jardim esta
zona era já chamada de
São Lázaro. Este
topónimo – Lázaro –
evoca a antiga gafaria
(leprosaria) medieval aí
instalada no princípio
do século XVI, que veio
a ser demolida no
século XVIII.
Artur Filipe dos Santos
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Jardim de S. Lázaro
Jardim de S. Lázaro
• O local era
periodicamente
ocupado por uma feira,
tal como sucedia à
maioria dos espaços
que no Porto foram
ajardinados até à
segunda década do
século XX.
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• Era costume a feira
transitar então para
outro campo mais
periférico da cidade. No
caso de São Lázaro, o
destino foi o actual
Campo 24 de Agosto.
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Jardim de S. Lázaro
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• Camilo Castelo Branco,
que viveu próximo
desta zona recebeu
neste jardim, das mãos
de D. Pedro II do Brasil,
a Comenda da Ordem
da Rosa.
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Jardim de S. Lázaro
Jardim de S. Lázaro
• Após a inauguração dos
jardins do Palácio de
Cristal e da Cordoaria, o
Jardim de S. Lázaro, antes
lugar de eleição da
sociedade portuense,
entrou um pouco em
decadência. Hoje é, no
entanto, um dos jardins
públicos mais
frequentados da cidade.
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• O Jardim de S. Lázaro é
um típico jardim
romântico, cheio de
fontes e estátuas,
frondosas árvores e
canteiros, além de um
pequeno coreto. Apesar
de bastante modificado
desde a origem, é hoje o
único jardim da cidade
ainda envolvido por um
gradeamento com quatro
portões.
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Jardim de S. Lázaro
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Sénior Contemporânea
• Este jardim possui algumas
das árvores mais antigas do
Porto. Dominando o
cenário, doze grandiosas
magnólias rodeiam o
pequeno lago central. Nos
canteiros, a poente e a
norte, encontram-se
numerosas camélias, alguns
cedros e uma palmeira. As
alamedas periféricas do
jardim são rematadas por
tilias.
Artur Filipe dos Santos
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Jardim de S. Lázaro
Jardim de S. Lázaro
• Está instalada neste
jardim uma fonte de
mármore oriunda da
sacristia do extinto
Convento de São
Domingos.
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• Próximo da Biblioteca Municipal do Porto e da Faculdade de
Belas Artes, o Jardim de S. Lázaro é muito frequentado por
estudantes e reformados, sendo ainda hoje um dos mais
frequentados jardins públicos da cidade.
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Jardim de S. Lázaro
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• Houve no Porto um jardim
em que era "absolutamente
proibido" que dentro dele
entrassem"… mendigos
d'ambos os sexos, homens
com carretos às costas,
crianças que não sejão
acompanhadas, ou que
representem ter menos de
10 anos de idade e,
finalmente, toda a pessoa
que por seu trajo menos
decente possa pertencer às
classes indicadas…"
(mendigos, etc).
Artur Filipe dos Santos
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Jardim de S. Lázaro
Jardim de S. Lázaro
• O jardim em causa era o de S.
Lázaro. Como é geralmente
sabido, este, ainda hoje belíssimo
espaço, mau grado o desleixo a
que tem sido votado nos últimos
anos, foi criado por iniciativa de
D. Pedro IV que, num gesto
romântico, o dedicou às mulheres
do Porto para que servisse de
lenitivo às agruras e aos
sacrifícios que elas tiveram que
suportar durante o Cerco que
opôs o Exército Liberal,
comandado por aquele monarca,
às tropas do regime absolutista
de D. Miguel.
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• O jardim a que,
modernamente, se deu o
nome do pintor Marques de
Oliveira, começou a ser
construído em Janeiro de
1833, com base num risco de
João Baptista Ribeiro e,
embora ainda não estivesse
concluído, foi inaugurado,
oficialmente, com imponentes
festejos, no dia 4 de Abril de
1834 por ser o aniversário
natalício da rainha D. Maria II
(cognominada de A
Educadoraou A Boa Mãe).
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Jardim de S. Lázaro
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• Quatro anos depois (22 de Dezembro de
1838), a Câmara do Porto, a pretexto de
que de que "achando-se definitivamente
concluído o Jardim Publico de S. Lázaro",
deliberou estabelecer um regulamento
que visava, "não somente a boa
conservação do jardim, conforme exige a
comodidade pública" mas também a
manutenção, dentro daquele espaço, de
uma patrulha da Polícia (ou Guarda)
Municipal para que, em colaboração com
o jardineiro para ali destacado,
garantissem "o escrupuloso
cumprimento" das instruções que a
seguir eram mencionadas.
Artur Filipe dos Santos
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Jardim de S. Lázaro
Planta de J. de Costa Lima;
Jardim de S.Lázaro; 1839
• Pretendia-se, afinal, dar
cumprimento aos desejos
expressos por D. Pedro IV
que queria ver aquele
jardim, por si criado,
transformado num
espaço de recreio e de
lazer que satisfizesse os
objectivos que haviam
presidido à sua criação: o
de ser um local de pura
recreação para as damas
portuenses.
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Jardim de S. Lázaro
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• Com o regulamente
municipal divulgado em
1838 pretendia-se,
sobretudo, evitar a
degradação do espaço e
que os intentos do
monarca fossem, desse
modo, adulterados e o
jardim se transformasse,
a breve trecho, num
simples descampado.
Artur Filipe dos Santos
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Jardim de S. Lázaro
Jardim de S. Lázaro
• O Jardim tinha as quatro
entradas que ainda hoje
possui mas o acesso ao seu
interior estava condicionado
pelos seguintes horários: no
Verão as portas abriam ao
nascer do sol e fechavam
"três horas depois do toque
das Ave Marias"; no Inverno
abriam às 7 horas e
"encerravam uma hora
depois do toque das Ave
Marias".
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• O período de Verão era
contado desde o
primeiro dia de Maio
até ao último dia do
mês de Setembro.
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Jardim de S. Lázaro
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• Havia uma sineta " junto
da porta que fica em
frente à Rua de 23 de
Julho (actual Rua de
Santo Ildefonso) que
tocará exclusivamente
para anunciar ao público
a hora da saída…" Trata-
se da entrada que fica
perto da actual Praça dos
Poveiros.
Artur Filipe dos Santos
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Jardim de S. Lázaro
Jardim de S. Lázaro
• Eram três os toques da
sineta com que se
anunciava o fecho das
portas. A primeira a fechar
era a que atrás se
mencionou. Depois
encerrava a porta "que dava
para a Rua de 29 de
Setembro (actual Rua do
Heroísmo) e logo a seguir a
fechava a porta "em frente
à Rua da Murta" (agora
designada de Morgado de
Mateus).
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• Nesta última porta só se
fechava metade dela ao
último toque da sineta
e não se encerrava
definitivamente sem
antes se verificar se
ainda havia alguma
pessoa dentro do
jardim. O zelo era total.
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Jardim de S. Lázaro
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• No capítulo das proibições,
não era permitido tirar ramos
de verdura, flores ou outros
adornos, "nem mesmo ainda
tocar-lhes com a mão ou
bengala…" Era também
proibido "que pessoas, de
qualquer graduação ou classe
que sejam, entrem a cavalo
dentro do jardim…" Proibida
estava também "a entrada de
cães no jardim, nem mesmo
acompanhando seus donos…"
As pessoas que contrariassem
esta disposição pagavam a
multa de 2$400 reis.
Artur Filipe dos Santos
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Sénior Contemporânea
Jardim de S. Lázaro
Jardim de S. Lázaro
• Ao jardineiro de serviço no
jardim, além das funções
próprias do seu ofício que o
obrigavam a zelar pelo asseio
dos canteiros, "e o bom
regulamento do repuxo"
cabia-lhe ainda a ingrata mas
civilizada missão de "advertir
as pessoas que contraviessem
(sic) no que estava
determinado nos
regulamentos , sempre com
palavras decentes e civis e só
em caso de desobediência
requereria o auxilio da
Guarda…".
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• Existe ainda nos dias de
hoje uma festa rija,
tipicamente popular , nas
imediações do Colégio da
Nossa Senhora da
Esperança, em S. Lázaro.
Foi a romaria a este santo
protetor contra a lepra –
uma das poucas festas
que ainda acontecem no
interior do Porto.
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Jardim de S. Lázaro
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• Esta festa ocorre neste local
porque foi por ali que
funcionou uma das gafarias
(hospital de leprosos), «da
parte de fora do muro
(muralha fernandina), além
da porta de Cima de Vila,
não longe de Mijavelhas…»,
ou seja, perto do Campo 24
de Agosto que em recuados
tempos teve esta pitoresca
designação.
Artur Filipe dos Santos
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Jardim de S. Lázaro
Jardim de S. Lázaro
• A notícia mais antiga que se
conhece sobre a atividade
de uma gafaria dá-a como
tendo funcionado, já em
1247, na Ribeira onde hoje
está a igreja de S. Nicolau.
Só no século XIV se fez a
transferência do hospital
para a parte de fora das
muralhas com a fundação
de uma ermida e hospital
que tomaram como
padroeiro S. Lázaro.
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• Daí adveio o nome ao
local que abrangia o atual
jardim e artérias
circundantes. Uma
descrição desses sítios
dos meados do século XIX
diz-nos que «o campo ou
terreiro de S. Lázaro, em
frente da capela e da
gafaria, se assemelhava a
um vulgar largo de feira
em terra provinciana…».
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Jardim de S. Lázaro
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Sénior Contemporânea
• Hoje, o topónimo de S.
Lázaro, no Passeio de S.
Lázaro que vai da
Avenida de Rodrigues
de Freitas à Rua D. João
IV. Da capela e do
hospital, nem vestígios.
Artur Filipe dos Santos
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Jardim de S. Lázaro
Jardim de S. Lázaro
• Emblemático do sítio de S.
Lázaro é este edifício onde
atualmente está instalada a
Biblioteca Pública
Municipal. Começou por ser
um pequeno hospício dos
frades menores reformados
da Ordem de S. Francisco da
Província da Imaculada
Conceição. Posteriormente
foi transformado em
convento da mesma ordem.
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Sénior Contemporânea
• Durante as invasões
francesas o convento
serviu, simultaneamente,
de depósito militar e de
hospital. A gafaria de S.
Lázaro beneficiou muito
da rede de abastecimento
de água criado pelos
monges para seu serviço
e da população.
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Jardim de S. Lázaro
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Sénior Contemporânea
• Com a romântica
intenção de atenuar as
agruras por que as
damas do Porto haviam
passado, durante do
Cerco, D. Pedro IV
mandou fazer, para
recreio delas, o Jardim
de S. Lázaro.
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Jardim de S. Lázaro
Jardim de S. Lázaro
• Ainda hoje é um dos mais
belos da cidade mau grado
a degradação que denuncia.
Durante as Festas em honra
de S. Lázaro e quando no
jardim se davam concertos
musicais, o Recolhimento
de Nossa Senhora da
Esperança colocava cadeiras
e bancos em torno do lago
que alugava, revertendo o
produto para ajudar à
manutenção do
recolhimento.
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Sénior Contemporânea
Bibliografia
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_de_S%C3%A3o_L%C3%A1zaro
• http://www.lifecooler.com/artigo/fazer/jardim-de-sao-
lazaro/306166/
• http://www.jn.pt/Domingo/Interior.aspx?content_id=1366778
• http://www.jn.pt/Domingo/Interior.aspx?content_id=1366778
• http://www.scmp.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=24260&noti
ciaId=25093&pastaNoticiasReqId=24276
• http://cct.portodigital.pt/gen.pl?sid=cct.sections/15151013&fokey=
cct.jardins/311
• http://www.visitporto.travel/Visitar/Paginas/Descobrir/detalhespoi.
aspx?POI=720
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_da_Esperan
%C3%A7a_(Porto)
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
www.artursantos.no.sapo.pt
www.politicsandflags.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações
Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor
Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e
Património, Protocolista, Sociólogo.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea,
membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e
Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de
Estudos de Protocolo.
Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor
da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em
Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da
Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e
Comunicação da Universidade de Westminster.
Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.
Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio
Portugal.
63
Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt
A Universidade Sénior Contemporânea
Web: www.usc.no.sapo.pt
Email: usc@sapo.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição
vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que
se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas
matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em
múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática,
internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade
de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da
USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo.
Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt
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História do porto jardins do porto - jardim de s. lázaro

  • 1. Cadeira de HISTÓRIA DO PORTO Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
  • 2. Jardins e Praças do Porto JARDIM DE S. LÁZARO Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 3. • O Jardim de São Lázaro é o mais antigo jardim municipal da cidade do Porto. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 5. Jardim de S. Lázaro • Inaugurado em 1834, o jardim, fresco e frondoso, é de concepção romântica, podendo destacar-se as imponentes tílias, o coreto e os grupos escultóricos a que não será alheia a proximidade da Escola Superior de Belas Artes do Porto. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 6. • Integrada no gradeamento que o delimita a norte, encontra-se uma fonte retirada do antigo convento de São Domingos. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 7. • A nascente do jardim está a Biblioteca Pública Municipal do Porto e, a sul, a magnífica fachada barroca do antigo convento de São Lázaro, atribuído a Nicolau Nasoni. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 8. Jardim de S. Lázaro • Conhecido como Jardim de S. Lázaro, foi inaugurado em 1834, sendo o primeiro jardim público da cidade, o seu nome oficial é Jardim Marques de Oliveira. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 9. • Típico jardim romântico, cheio de fontes e estátuas, frondosas árvores e canteiros, além de um pequeno coreto. Apesar de bastante modificado desde a origem, é hoje o único jardim da cidade ainda envolvido por um gradeamento com quatro portões. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 10. • Está instalada neste jardim uma fonte de mármore oriunda da sacristia do extinto Convento de São Domingos. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 11. Jardim de S. Lázaro • Destaca-se o conjunto de 12 Magnolia grandiflora classificadas, em redor do lago, com grande valor ornamental. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 12. • Próximo da Biblioteca Municipal do Porto e da Faculdade de Belas Artes, o Jardim Marques de Oliveira é um dos jardins públicos mais frequentados da cidade. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 13. • João Marques da Silva Oliveira (Porto, 23 de Agosto de 1853 — 9 de Outubro de 1927 (64 anos)) foi um pintor naturalista e professor português. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Quem foi Marques de Oliveira
  • 14. • Em 1864 entrou para a Academia Portuense de Belas Artes, completando o curso de história da pintura em 1873. Viveu em França de 1873 a 1879, com o seu colega Silva Porto. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 15. • Os dois pintores são considerados os introdutores do naturalismo em Portugal. Em 1876 e 1877 viajou com Silva Porto pela Bélgica, Países Baixos, Inglaterra e Itália onde permaneceram mais demoradamente. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 16. • Participou nos Salons de Paris de 1876 e 1878. Em 1879, regressou ao Porto e, à semelhança de Silva Porto, introduziu a pintura de ar livre em Portugal. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 17. • A partir de 1881, e até 1926, foi professor na Academia Portuense de Belas-Artes, onde ocupou o lugar de director. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 18. • Faleceu a 9 de outubro de 1927, tendo sido sepultado no Cemitério da Lapa, no Porto. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 19. • Auto-retrato, 1876 Museu Malhoa Caldas da Rainha • Filho Pródigo, 1877, Museu Nacional Soares dos Reis, Porto • Céfalo e Prócris 1879, Museu Nacional Soares dos Reis, Porto Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Obras mais conhecidas
  • 20. • Dafne e cloe, 1879, Museu Nacional Soares dos Reis, Porto • Retrato de Teixeira Gomes (1881), Museu Soares dos Reis • À Espera dos Barcos Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 21. • O Jardim de S. Lázaro, inaugurado em 1834, foi o primeiro jardim público da cidade. Desenhado após o cerco do Porto por João José Gomes, primeiro jardineiro municipal do Porto, é um típico jardim romântico. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 22. • O nome de S. Lázaro dado a vários sítios (alguns entretanto desaparecidos) das imediações do actual jardim, que ainda ostenta essa designação teve origem na existência, por ali perto, de um hospital onde eram tratados os leprosos que tinham aquele santo como protector. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Origem do Topónimo
  • 23. Origem do Topónimo • Há documentos do século XIV que falam de uma gafaria "além da Porta de Cima de Vila, não longe de Mijavelhas." Ao local onde existiu esse hospital deram o nome de S. Lázaro. Nos nossos dias o topónimo está apenas no jardim e no Passeio de S. Lázaro que liga a Avenida de Rodrigues de Freitas à Rua de D. João IV. Houve uma Rua de S. Lázaro que ia desde o jardim até à Rua de Entreparedes. Desapareceu há muito. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 24. • Os terrenos que desta rua se estendiam até à rua de Alexandre Herculano faziam parte, ainda no século XVII, de uma enorme propriedade a que se dera o nome de Quinta de S. Lázaro. Houve um tempo em que toda esta dilatada zona foi conhecida por o Arrabalde e o sítio exacto onde se construiu o Jardim de S. Lázaro era o lugar do Arrabalde onde predominavam os oleiros que faziam louça de barro para uso caseiro. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Origem do Topónimo Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 25. • Ainda hoje existe o Beco do Arrabalde. Mas o sitio era muito mais amplo e abrangia zonas que depois também tiveram curiosas e pitorescas denominações: Mijavelhas, já aqui citado, o actual Campo de 24 de Agosto; Malmerendas, a conhecida Rua do Dr. Alves da Veiga; Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Origem do Topónimo
  • 26. Origem do Topónimo • Reimão, agora transformada na Avenida de Rodrigues de Freitas; Poço das Patas, topónimo ainda existente numa travessa das redondezas. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 27. • Em tempos antigos passou por estes sítios uma Via Sacra que tinha origem junto da desaparecida Capela da Batalha e terminava no sopé do antigo Monte de Godim, actual alto do Bonfim, onde se construiu a igreja paroquial. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 28. • A decisão de criar este Jardim é contemporânea da constituição da Biblioteca Pública, situada mesmo ao lado. O Jardim foi concluído sete anos após a sua inauguração. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 29. Jardim de S. Lázaro • Ao longo dos anos foi sofrendo diversas intervenções: em 1869, intervenção paisagística pelo alemão Emílio David; Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 30. • em 1908 foi derrubada alguma vegetação incluida em 1869; e em 1911 sofre nova modificação, acreditando-se que as magnólias hoje existentes no jardim tenham sido plantadas nesse ano. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 31. • Antes de ser jardim esta zona era já chamada de São Lázaro. Este topónimo – Lázaro – evoca a antiga gafaria (leprosaria) medieval aí instalada no princípio do século XVI, que veio a ser demolida no século XVIII. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 32. Jardim de S. Lázaro • O local era periodicamente ocupado por uma feira, tal como sucedia à maioria dos espaços que no Porto foram ajardinados até à segunda década do século XX. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 33. • Era costume a feira transitar então para outro campo mais periférico da cidade. No caso de São Lázaro, o destino foi o actual Campo 24 de Agosto. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 34. • Camilo Castelo Branco, que viveu próximo desta zona recebeu neste jardim, das mãos de D. Pedro II do Brasil, a Comenda da Ordem da Rosa. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 35. Jardim de S. Lázaro • Após a inauguração dos jardins do Palácio de Cristal e da Cordoaria, o Jardim de S. Lázaro, antes lugar de eleição da sociedade portuense, entrou um pouco em decadência. Hoje é, no entanto, um dos jardins públicos mais frequentados da cidade. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 36. • O Jardim de S. Lázaro é um típico jardim romântico, cheio de fontes e estátuas, frondosas árvores e canteiros, além de um pequeno coreto. Apesar de bastante modificado desde a origem, é hoje o único jardim da cidade ainda envolvido por um gradeamento com quatro portões. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 37. • Este jardim possui algumas das árvores mais antigas do Porto. Dominando o cenário, doze grandiosas magnólias rodeiam o pequeno lago central. Nos canteiros, a poente e a norte, encontram-se numerosas camélias, alguns cedros e uma palmeira. As alamedas periféricas do jardim são rematadas por tilias. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 38. Jardim de S. Lázaro • Está instalada neste jardim uma fonte de mármore oriunda da sacristia do extinto Convento de São Domingos. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 39. • Próximo da Biblioteca Municipal do Porto e da Faculdade de Belas Artes, o Jardim de S. Lázaro é muito frequentado por estudantes e reformados, sendo ainda hoje um dos mais frequentados jardins públicos da cidade. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 40. • Houve no Porto um jardim em que era "absolutamente proibido" que dentro dele entrassem"… mendigos d'ambos os sexos, homens com carretos às costas, crianças que não sejão acompanhadas, ou que representem ter menos de 10 anos de idade e, finalmente, toda a pessoa que por seu trajo menos decente possa pertencer às classes indicadas…" (mendigos, etc). Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 41. Jardim de S. Lázaro • O jardim em causa era o de S. Lázaro. Como é geralmente sabido, este, ainda hoje belíssimo espaço, mau grado o desleixo a que tem sido votado nos últimos anos, foi criado por iniciativa de D. Pedro IV que, num gesto romântico, o dedicou às mulheres do Porto para que servisse de lenitivo às agruras e aos sacrifícios que elas tiveram que suportar durante o Cerco que opôs o Exército Liberal, comandado por aquele monarca, às tropas do regime absolutista de D. Miguel. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 42. • O jardim a que, modernamente, se deu o nome do pintor Marques de Oliveira, começou a ser construído em Janeiro de 1833, com base num risco de João Baptista Ribeiro e, embora ainda não estivesse concluído, foi inaugurado, oficialmente, com imponentes festejos, no dia 4 de Abril de 1834 por ser o aniversário natalício da rainha D. Maria II (cognominada de A Educadoraou A Boa Mãe). Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 43. • Quatro anos depois (22 de Dezembro de 1838), a Câmara do Porto, a pretexto de que de que "achando-se definitivamente concluído o Jardim Publico de S. Lázaro", deliberou estabelecer um regulamento que visava, "não somente a boa conservação do jardim, conforme exige a comodidade pública" mas também a manutenção, dentro daquele espaço, de uma patrulha da Polícia (ou Guarda) Municipal para que, em colaboração com o jardineiro para ali destacado, garantissem "o escrupuloso cumprimento" das instruções que a seguir eram mencionadas. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro Planta de J. de Costa Lima; Jardim de S.Lázaro; 1839
  • 44. • Pretendia-se, afinal, dar cumprimento aos desejos expressos por D. Pedro IV que queria ver aquele jardim, por si criado, transformado num espaço de recreio e de lazer que satisfizesse os objectivos que haviam presidido à sua criação: o de ser um local de pura recreação para as damas portuenses. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 45. • Com o regulamente municipal divulgado em 1838 pretendia-se, sobretudo, evitar a degradação do espaço e que os intentos do monarca fossem, desse modo, adulterados e o jardim se transformasse, a breve trecho, num simples descampado. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 46. Jardim de S. Lázaro • O Jardim tinha as quatro entradas que ainda hoje possui mas o acesso ao seu interior estava condicionado pelos seguintes horários: no Verão as portas abriam ao nascer do sol e fechavam "três horas depois do toque das Ave Marias"; no Inverno abriam às 7 horas e "encerravam uma hora depois do toque das Ave Marias". Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 47. • O período de Verão era contado desde o primeiro dia de Maio até ao último dia do mês de Setembro. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 48. • Havia uma sineta " junto da porta que fica em frente à Rua de 23 de Julho (actual Rua de Santo Ildefonso) que tocará exclusivamente para anunciar ao público a hora da saída…" Trata- se da entrada que fica perto da actual Praça dos Poveiros. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 49. Jardim de S. Lázaro • Eram três os toques da sineta com que se anunciava o fecho das portas. A primeira a fechar era a que atrás se mencionou. Depois encerrava a porta "que dava para a Rua de 29 de Setembro (actual Rua do Heroísmo) e logo a seguir a fechava a porta "em frente à Rua da Murta" (agora designada de Morgado de Mateus). Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 50. • Nesta última porta só se fechava metade dela ao último toque da sineta e não se encerrava definitivamente sem antes se verificar se ainda havia alguma pessoa dentro do jardim. O zelo era total. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 51. • No capítulo das proibições, não era permitido tirar ramos de verdura, flores ou outros adornos, "nem mesmo ainda tocar-lhes com a mão ou bengala…" Era também proibido "que pessoas, de qualquer graduação ou classe que sejam, entrem a cavalo dentro do jardim…" Proibida estava também "a entrada de cães no jardim, nem mesmo acompanhando seus donos…" As pessoas que contrariassem esta disposição pagavam a multa de 2$400 reis. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 52. Jardim de S. Lázaro • Ao jardineiro de serviço no jardim, além das funções próprias do seu ofício que o obrigavam a zelar pelo asseio dos canteiros, "e o bom regulamento do repuxo" cabia-lhe ainda a ingrata mas civilizada missão de "advertir as pessoas que contraviessem (sic) no que estava determinado nos regulamentos , sempre com palavras decentes e civis e só em caso de desobediência requereria o auxilio da Guarda…". Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 53. • Existe ainda nos dias de hoje uma festa rija, tipicamente popular , nas imediações do Colégio da Nossa Senhora da Esperança, em S. Lázaro. Foi a romaria a este santo protetor contra a lepra – uma das poucas festas que ainda acontecem no interior do Porto. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 54. • Esta festa ocorre neste local porque foi por ali que funcionou uma das gafarias (hospital de leprosos), «da parte de fora do muro (muralha fernandina), além da porta de Cima de Vila, não longe de Mijavelhas…», ou seja, perto do Campo 24 de Agosto que em recuados tempos teve esta pitoresca designação. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 55. Jardim de S. Lázaro • A notícia mais antiga que se conhece sobre a atividade de uma gafaria dá-a como tendo funcionado, já em 1247, na Ribeira onde hoje está a igreja de S. Nicolau. Só no século XIV se fez a transferência do hospital para a parte de fora das muralhas com a fundação de uma ermida e hospital que tomaram como padroeiro S. Lázaro. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 56. • Daí adveio o nome ao local que abrangia o atual jardim e artérias circundantes. Uma descrição desses sítios dos meados do século XIX diz-nos que «o campo ou terreiro de S. Lázaro, em frente da capela e da gafaria, se assemelhava a um vulgar largo de feira em terra provinciana…». Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 57. • Hoje, o topónimo de S. Lázaro, no Passeio de S. Lázaro que vai da Avenida de Rodrigues de Freitas à Rua D. João IV. Da capela e do hospital, nem vestígios. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 58. Jardim de S. Lázaro • Emblemático do sítio de S. Lázaro é este edifício onde atualmente está instalada a Biblioteca Pública Municipal. Começou por ser um pequeno hospício dos frades menores reformados da Ordem de S. Francisco da Província da Imaculada Conceição. Posteriormente foi transformado em convento da mesma ordem. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 59. • Durante as invasões francesas o convento serviu, simultaneamente, de depósito militar e de hospital. A gafaria de S. Lázaro beneficiou muito da rede de abastecimento de água criado pelos monges para seu serviço e da população. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 60. • Com a romântica intenção de atenuar as agruras por que as damas do Porto haviam passado, durante do Cerco, D. Pedro IV mandou fazer, para recreio delas, o Jardim de S. Lázaro. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 61. Jardim de S. Lázaro • Ainda hoje é um dos mais belos da cidade mau grado a degradação que denuncia. Durante as Festas em honra de S. Lázaro e quando no jardim se davam concertos musicais, o Recolhimento de Nossa Senhora da Esperança colocava cadeiras e bancos em torno do lago que alugava, revertendo o produto para ajudar à manutenção do recolhimento. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 62. Bibliografia • http://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_de_S%C3%A3o_L%C3%A1zaro • http://www.lifecooler.com/artigo/fazer/jardim-de-sao- lazaro/306166/ • http://www.jn.pt/Domingo/Interior.aspx?content_id=1366778 • http://www.jn.pt/Domingo/Interior.aspx?content_id=1366778 • http://www.scmp.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=24260&noti ciaId=25093&pastaNoticiasReqId=24276 • http://cct.portodigital.pt/gen.pl?sid=cct.sections/15151013&fokey= cct.jardins/311 • http://www.visitporto.travel/Visitar/Paginas/Descobrir/detalhespoi. aspx?POI=720 • http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_da_Esperan %C3%A7a_(Porto)
  • 63. AUTOR Artur Filipe dos Santos artursantosdocente@gmail.com www.artursantos.no.sapo.pt www.politicsandflags.wordpress.com • Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo. • Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. 63 Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt
  • 64. A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.no.sapo.pt Email: usc@sapo.pt Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com • A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt 64