1) O documento descreve a evolução política de Roma, desde a Monarquia, passando pela República até chegar no Império Romano.
2) Detalha as Guerras Púnicas entre Roma e Cartago, onde os romanos conquistaram diversos territórios ao derrotarem Cartago.
3) Explica a organização política da República Romana, dominada pelos patrícios, e a nova configuração social após as guerras, com a ascensão dos plebeus enriquecidos e a massa de pobres.
5. FORMAÇÃO DE ROMA
Para formação de Roma temos duas principias
teorias:
Junção de povos latinos e sabinos com objetivo
em comum, proteção em um forte as margens
do Rio Tigre;
Lenda de Rômulo e Remo
6. Primeiro período 753 a.C á 509 a.C, Monarquia
Primeiro Rei, Rômulo
Sistema de monarquia aristocráticas, os PATRÍCIOS
PATRÍCIOS os quais se consideravam descendentes
dos fundadores de Roma
Casavam-se entre famílias, casamentos
intergênicos
8. Durante a monarquia quem mandava
politicamente em Roma eram os patrícios;
PATRICIOS
CLIENTES
PLEBEUS
9. PATRÍCIOS – Donos de terras, descendentes dos
primeiros moradores da região, grande poder
político;
PLEBEUS - Homens que vieram morar depois
que os patrícios na região, pequenos
proprietários, ou trabalhadores urbanos, sem
poderes políticos;
CLIENTES – Antigos patrícios, ou que casaram
com alguém de fora dos GENS, ou
empobreceram, protegidos pela aristocracia;
10. ESCRAVOS – Faziam parte de uma pequena
parcela da população, ou por dívida ou guerra;
OBS – Durante a monarquia era bem pouca a
mão de obra escrava.
11. INVASÕES DOS ETRUSCOS
620 a.C, Roma foi invadida pelos Etruscos;
Os Etruscos depuseram o rei romano e
passaram a indicar um Etruscano para a
administração;
Durante este período de aproximadamente 100
anos, os romanos se tornaram uma espécie de
colônia dos Etruscos;
12. Aproximadamente em 509 a.C, o senado
romano composto maciçamente por patrícios,
depuseram o último rei etrusco, TARQUÍNO;
Os Etruscos são expulsos de Roma;
Os senadores preocupados com o grande poder
delegado ao rei durante este período, criaram
a REPÚBLICA.
13. PERÍODO DA REPÚBLICA ROMANA
509 A.C á 27 a.C
A ideia é não deixar que o poder se acumule nas
mão de uma só pessoa o rei;
Assim tería-se uma administração mais ampla;
Com uma ideia de maior justiça.
14. A PRÁTICA DO GOVERNO
REPÚBLICONO
MAGISTRADO
SENADO
ASSEMBLÉIAS
OBS – O grande órgão da república romana era o senado
Fazia leis
Organizava a administração
Política externa
15. Senado vigiava os magistrados, os quais eram
uma espécie de poder executivo( PREFEITO,
GOVERNADOR OU PRESIDENTES) nos dias
atuais;
O PRETOR – Aplicava a justiça segundo os
moldes do senado;
O QUESTOR – Cuidava das finanças, porém o
orçamento era votado e liberado pelo senado;
O CONSUL MILITAR – Que comandava os
exércitos, porém só o senado poderia deflagar
guerra;
16. Abaixo de todos estes órgãos tinha-mos as
assembléias, as quais escolhiam os
magistrados, e por palmas, aclamavam sem
poder sugerir as leis do senado;
A REPÚBLICA, nasce para uma classe de
privilegiados, uma república aristocrática;
O magistrados, senadores eram os antigos
patrícios.
17. MUDANÇAS NA REPÚBLICA
Com a expansão territorial os plebeus exigiram
melhoras em sua participação política;
Os gestores aumentavam e davam direitos as
assembléias, em virtude da lealdade dos
plebeus principalmente quanto as conquistas
expancionistas;
18. 450 a.C os plebeus criam a revolta do MONTE
SAGRADO, se recusaram a lutar contra
invasões na cidade de Roma;
Criação do cargo TRIBUNO DA PLEBE, o que
aumentava a participação popular no poder;
O tribuno da plebe pode vetar leis do Senado;
19. Em seguida foram criadas as LEIS DAS DOZE
TÁBUAS, as quais se estendiam inclusive aos
juízes magistrados;
Em seguida a lei CANULÉIA, permitia o
casamento entre patrícios e plebeus;
Durante este período muitos plebeus
enriqueceram,
20. Logo após, teremos as LEIS LICÍNIAS, as quais
acabaram com a escravidão por dívidas e
possibilitaram que os plebeus pudessem ter
acesso ao senado e as magistraturas;
Período no qual termos o que mais se aproxima de
uma democracia dentro de Roma, tudo
possibilitado pela expansão;
Século IV à III a.C, os romanos dominam, Espanha,
Grécia, Ásia Menor e vários territórios em seu
entorno...
21. Porém a expansão romana tinha um empecilho
no Mediterrâneo, os Fenícios e a cidade de
Cartago;
As rivalidade com Cartago resultam nas
GUERRAS PÚNICAS, século III à II a.C;
Entre 264 a.C à 146 a.C, os romanos lutaram em
três grandes batalhas contra os catagineses, e
os venceram.
22. Durante estes 118 anos, os romanos foram
dominando a orla do Mar Mediterrâneo,
chegando a chamá-lo de “Mar Nostrun”;
Porém com esta vastidão de territórios, Roma
sofrerá algumas consequências, dentre elas a
consolidação da escravidão;
Roma conquista a Grécia, porém a cultura a
religião grega, conquistam os romanos;
23. Os deuses gregos foram copiados pelos
romanos;
Zeus - Júpiter
Háres – Marte
Hermes – Mercúrio...
24. Os deuses romanos
Júpiter - rei de todos os deuses, representante
do dia, deus do céu.
Apolo - Sol, deus da luz, patrono da verdade e
protetor das artes.
Vênus - amor e beleza.
Marte - guerra.
Minerva - sabedoria, conhecimento.
Plutão - mortos, mundo subterrâneo.
Netuno - mares e oceanos.
26. Cupido - amor.
Mercúrio - mensageiro dos deuses, protetor
dos comerciantes.
Vulcano - metais, metalurgia, fogo.
Saturno - tempo.
Vesta - deusa do fogo doméstico, protetora das
cidades e da família.
Psique - alma.
27. Exercício
Em grupos de no máximo 3 estudantes, faça
uma análise usando uma das formas de textos
estudados em português elucidando qual era o
papel da religião na política romana durante o
período monárquico e a república;
diferenciando os rituais domésticos e os rituais
públicos; estabelecendo uma relação entre os
rituais gregos e os romanos.
28. GUERRAS PÚNICAS
Se divide em 3 grandes Guerras:
1º Guerra Púnica – 264 – 241 a.C
2º Guerra Púnica - 219 – 202 a.C
3º Guerra Púnica - 149 – 146 a.C
29. 1º Guerra Púnica – 264 – 241 a.C – Sicília Ilha
com grande produção de trigo;
Os romanos consideravam a Ilha um
prolongamento de seu território e após 23 de
lutas venceram a batalha e conquistam Sicília,
Córsega e
e Sardenha.
30. Aníbal 20 anos depois com 100 mil homens na
infantaria, 10 mil cavaleiros e 276 elefantes;
Desenvolve uma estratégia muito interessante;
Mesmo com grande estratégia os cartagineses
não foram rápidos o suficiente;
Um general romano chamado Cipião, lança
uma contra estratégia, atacar Cartago enquanto
ela estava vulnerável, já que seu exército
atacará Roma pelo Norte;
31. O exército de Cipião destrói a cidade de
Cartago;
Quando Aníbal recebe a notícia bate em
retirada;
As tropas de Aníbal ao chegarem de volta a
Cartago, Aníba estava a sua espera;
Assim o corre a 2º Guerra Púnica - 219 – 202
a.C, em Zama capital de Cartago, vencida
pelos romanos
32.
33. Sob o pretexto da ajuda que os povos do Norte
aos cartaginenses Roma invade sua terras,
região ibérica;
Os gregos por não terrem prestado ajuda
durante a invasão dos Cartaginenses a Roma,
também serão invadidos;
Logo os romanos dominam toda a região ao
Norte, Península ibérica, Península Balcânica
e do Peloponeso assim como a península
itálica.
35. 50 Anos depois, os debates no senado eram:
O que fazer com o Norte da Áfrico, com
Cartago?...
Dalão resolve destruir e conquistar, ela pode se
reconstituir;
3º Guerra Púnica - 149 – 146 a.C, e a
conquista de toda a região Norte da África e da
Bacia do Mediterrâneo
36. REPÚBLICA ORGANIZAÇÃO
Poder dos patrícios
Consulado equivalente ao poder executivo–
exercido por dois cônsules com mandato de
um ano;
Senado equivalente ao poder legislativo –
senado era nomeado pelo consulado e
obrigatoriamente composto por patrícios, 300
patrícios – podendo convocar um governo de
ditadura.
37. Abaixo destes cargos teremos os magistrados
eleitos:
Pretores – Judiciário
Sensores - Os quais faziam uma divisão por
renda da sociedade
Edis – administradores municipais
Questores – Tesoureiros, administrariam o
dinheiro público em Roma.
38. Tanto pretores, sensores, edis e questores eram
eleitos por votos os quais vinham das
Assembleias Centuriais;
Cada Centúria era composta de 100 eleitores;
De um lado as 98 centúrias patrícias;
De outro as 95 centúrias plebeias;
Sendo assim sempre teremos 300 votos a mais
para os patrício, o que explica por que Roma
era um republica não democrática, sem
isonomia política.
41. Durante este período acontece uma cisão
entre os plebeus, os que vão para a guerra
quando voltam se é que voltam estão
empobrecidos, proletariados;
Em contra partida os plebeus que não foram
para a guerra enriquecem, principalmente
com o comércio,
Os plebeus enriquecidos, casaram com
mulheres patrícias e passaram a ser chamados
de HOMENS NOVOS ou CAVALHEIROS;
42. Isso vai criar um problema social em Roma;
Uma massa de homens miseráveis se instala na
cidade de Roma, aumento da violência;
Os militares começam a se envolver na política
em um período em que assassinatos de
senadores eram muito comuns;
O latifúndio se ampliou, crises políticas
constantes, a república estava em uma profunda
crise