2. Sobre o instrutor:
Augusto Rocha;
Contador (FEA/USP); Especialização TUKKK,
Finlândia, MBA Copenhagen Business School;
Planejamento Estratégico / Controladoria em
empresas de grande porte de bens de
consumo;
Palestrante em cursos de Custos, Orçamento
Empresarial, English for Accounting.
3. Sobre vocês:
Nome
Empresa em que trabalha
Atividades dentro da empresa
Visão geral de Custos dentro da empresa
7. No dia de hoje:
- Intro: o que mudou?
- Sistema Contábil de
Custos: Custo por
Absorção
- CPC 01 e CPC 12
- CPC 16 - Estoques
- Implantação de
Sistemas de Custos
- Alternativas
desenvolvidas pela
Contabilidade Gerencial
8. Objetivos do curso
Entender a Contabilidade de Custos sob a óptica
contábil, societária, tributária e gerencial;
Apresentar as novas normas brasileiras de
contabilidade para valorizar os estoques e apurar
o CPV – Custo dos Produtos Vendidos,
Demonstrar como implantar o sistema contábil
para atender as IFRS e NBC-T;
Apresentar as distorções apresentadas pela
Contabilidade de Custos na análise de
rentabilidade por produto e as alternativas
desenvolvidas pela Contabilidade Gerencial
10. NBC - NORMAS BRASILEIRAS DE
CONTABILIDADE
Conjunto de regras e procedimentos
que devem ser observados como
requisitos para o exercício da
profissão contábil. As normas são
convergentes com as IFRS e
aprovadas por resoluções emitidas
pelo CFC – Conselho Federal de
Contabilidade.
10
11. ESTRUTURA DAS NORMAS TÉCNICAS
NBC TG – Geral (Resolução CFC1.328/11)
Normas completas – compreendem as
normas editadas pelo CFC a partir dos
documentos emitidos pelo CPC que estão
convergentes com as normas do IASB,
numeradas de 0 a 999.
Normas simplificadas para PMEs – numeradas
de 1000 a 1999.
Normas específicas – compreendem as ITs
(InterpretaçãoTécnica) e os CTs (Comunicado
Técnico) numeradas de 2000 a 2999
11
13. Qual é o objetivo da Contabilidade de Custos?
Apurar o Lucro
Vendas 1.000
CPV – Custo do Produto Vendido e de 700
Serviço Prestado
= Lucro 300
Empresa de prestação de serviços Custo dos serviços prestados
Empresa comercial Método de valorização dos
estoques ( Médio e PEPS )
Empresa industrial Método contábil de apropriação
dos custos ( Custo por Absorção )
Empresa industrial Método fiscal
Regulamento do Imposto de
Renda
14. NORMA CONTÁBIL ATÉ 2010
Sociedade Anônima de Capital Apura o custo pelo sistema
Aberto contábil de custos
Custo apurado pelo critério de
valorização dos estoques
Demais sociedades arbitrado pela Receita Federal
RIR – Regulamento do Imposto
de Renda
NORMA CONTÁBIL A PARTIR DE 2010
Apura o custo pelo sistema
Todas as sociedades contábil de custos.
( exceto MEI – Microempreendedor Individual ) Não é mais aceito o critério de
Fiscalização:a Lei 12.249 de 11 de junho de valorização arbitrado pela
2010 atribui poder de fiscalização ao CFC, ao Receita Federal
exercício da profissição contábil
15. NORMA CONTÁBIL A PARTIR DE 2010
1.Desvinculação com a legislação fiscal / tributária.
2.Estoques calculados a valor presente.
3.Estoques avaliados pelo valor realizável líquido.
4.Custos calculados com base na capacidade normal de produção.
5.Custos indiretos resultantes da diferença entre produção real e
capacidade normal de produção são reconhecidos no resultado.
6.Os custos indiretos variáveis devem ser rateados aos produtos fabricados
com base no consumo da matéria-prima.
7.Custo de co-produtos e subprodutos são avaliados por novos métodos.
16. Histórico do processo de convergência das normas brasileiras
de contabilidade - NBCT, ás normas internacionais - IFRS
Código Civil – Lei 10.406/02
Estatuto das ME, EPP e MEI –
Lei Complementar 123/06 e
128/09
16
17. Lei 11.638/07
BEM VINDOS À ERA DO JULGAMENTO!
A 11.638/07 demanda muito mais conhecimento do
Contador em relação ao mercado em que sua
empresa está inserido, assim como aspectos
internos da mesma.
19. AS IFRS E A CONTABILIDADE DE CUSTOS
EGP PME
Empresa de Grande Porte Empresa de Pequeno e
Médio Porte
Faturamento acima de R$ Faturamento até R$ 300
300 milhões / ano milhões / ano
IFRS - Integral IFRS - Parcial
SMEs
CPC 16 CPC PME – Seção 13
Resolução CFC 1.170/09 Resolução CFC 1.255/09
NBC TG 16 NBC TG 1000 – Seção 13
Estoques
19
20. AS IFRS E A CONTABILIDADE DE CUSTOS
EGP PME ME e EPP
Empresa de Grande Porte Empresa de Pequeno e Microempresa e Empresa
Médio Porte de Pequeno Porte
Faturamento acima de R$ Faturamento até R$ 300 Faturamento até R$ 3,6
300 milhões / ano milhões / ano milhões / ano
IFRS - Integral IFRS - Parcial
SMEs
CPC 16 CPC PME – Seção 13 Contabilidade Simplificada
Resolução CFC 1.170/09 Resolução CFC 1.255/09 Resolução CFC 1.115/07
(Revogada pela Resolução
CFC 1.330/11)
NBC TG 16 NBC TG 1000 – Seção 13 NBCT 19.13
(Revogada pela ITG 2000 de
22/03/2011)
20
22. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS GERALMENTE ACEITOS
• 1. Valorizar matéria-prima a preço médio ou PEPS
• 2. Segregar custos e despesas.
• 3. Ratear custos fixos ou indiretos aos produtos e
• 4. Alocar despesas diretamente ao resultado do mês.
NOVAS NORMAS DE CONTABILIDADE
IFRS – International Financial Reporting Standards
NBC TG – Normas Brasileiras de Contabilidade - Geral
• 1 – Capacidade Normal de Produção
• 2 – Valor presente
• 3 - Reconhecimento parcial de custo indireto como despesa
• 4 – Valor realizável líquido
• 5 – Custo do subproduto e co-produto
22
23. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS
CUSTO Gasto para fabricar
um produto
GASTO
Gasto para vender o
DESPESA produto e administrar a
empresa
23
29. QUAL É O OBJETIVO DA
CONTABILIDADE DE CUSTOS ?
Vendas 1.000
Custos e Despesas 700
= Lucro 300
A quem interessa o lucro ?
ACIONISTAS
GOVERNO
CREDORES
AUDITORES
29
35. TÉCNICA PARA APROPRIAR OS GASTOS GERAIS
DE FABRICAÇÃO
CENTROS DE CUSTOS
ADMINISTRATIVOS
INDUSTRIAL - AUXILIAR OU DE APOIO
INDUSTRIAL - PRODUTIVOS
Administração
Almoxarifado Corte
Usinagem Estamparia
Montagem Manutenção
36. MAPA DE DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS
INDIRETOS
MAPA DE DISTRIBUIÇÃO
CONTA CONTÁBIL CENTROS DE CUSTOS TOTAL
Código Denominação Critério de PRODUTIVOS AUXILIARES
rateio Corte Usinagem Estamparia Montagem Almox Manut.
3.2.1 Salários folha pgto 10% 10% 30% 40% 5% 5% 100%
3.2.2 Encargos sociais folha pgto 10% 10% 30% 40% 5% 5% 100%
3.2.3 Energia elétrica kw 5% 50% 20% 10% 5% 10% 100%
3.2.4 Depreciação de máquinas utilização 5% 60% 20% 5% 5% 5% 100%
3.2.5 Aluguél de imóveis m2 5% 10% 10% 30% 30% 15% 100%
3.2.6 Outros custos industriais diversos 5% 40% 10% 10% 15% 20% 100%
Distribuição dos centros de custos
auxiliares aos produtivos
Almoxari
fado total 20% 40% 20% 20%
Manutenção OS 10% 50% 20% 20%
37. SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES
Físico e Financeiro
HISTÓRICO VALOR
Compra de 1 unidade 10,00
Compra de 1 unidade 12,00
Venda de 1 unidade 20,00
RESULTADO MÉDIO PEPS REPOSIÇÃO
RECEITA DE VENDA 20,00 20,00 20,00
( - ) CUSTO DO PRODUTO 11,00 10,00 13,00
VENDIDO
= LUCRO 9,00 10,00 7,00
ESTOQUES 11,00 12,00 13,00
38. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Descrição Produto A Produto B Produto C Total
Receita 500 300 200 1.000
( - ) Custo 250 200 150 600
= Resultado 250 100 50 400
( - ) Despesas 50 30 20 100
= Lucro 200 70 30 300
Descrição Produto A Produto B Produto C Total
Receita 500 300 200 1.000
( - ) Custo 400 150 50 600
= Resultado 100 150 150 400
( - ) Despesas 50 30 20 100
= Lucro 50 120 130 300
39. A DISTORÇÃO DO CUSTO
INDIRETO ( CUSTO FIXO )
80
70
60
50 Produção
40
Custo Fixo
30
20
10
0
Janeiro Fevereiro Março Abril
39
41. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
IMPAIRMENT
Impairment é uma palavra em inglês que significa deterioração em sua tradução
literal. Tecnicamente trata-se da redução do valor recuperável de um bem ativo.
No âmbito internacional o impairment já está estabelecida pelo FASB nos Estados
Unidos e pelo IASB com as IAS e as IFRS que são as normas internacionais de
contabilidade.
No Brasil esse procedimento é normatizado pelo CPC 01 – Redução ao Valor
Recuperável de Ativos, instituido em 07/11/07 pelo CPC, reconhecido pelo CFC
através da resolução 1.110/07.
42. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
IMPAIRMENT – OBJETIVO
Assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente
por um valor superior àquele passível de ser recuperado no
tempo de uso nas operações da entidade ou em sua eventual
venda
QUANDO FAZER O TESTE DE IMPAIRMENT?
Quando houver evidência de que os ativos estão registrados
por um valor não recuperável no futuro.
43. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
IMPAIRMENT – IDENTIFICAÇÃO DE ATIVOS DESVALORIZADOS
- Ocorreram ou ocorrerão no futuro mudanças :
- Tecnológicas
- De mercado
- Legais / Jurídicas
-Obsolêscencia ou dano físico
-Decisões internas:
- Descontinuação de uma linha de produtos
- Reestruturação
- Relatórios internos que evidenciem que o retorno
será menor do que o esperado
44. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
IMPAIRMENT – PRINCIPAIS CONCEITOS:
-Valor Justo (Fair Value)
-Valor em Uso (Value in Use) – Fluxo de Caixa Descontado
45. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
IMPAIRMENT
- Valor justo ou preço líquido de venda: obtido através de um contrato de venda
formalizado, ou de uma negociação em um mercado ativo, menos as despesas
necessárias de venda. Caso estas informações não estejam disponíveis, o preço deve
ser baseado na melhor informação disponível para refletir o valor que a entidade
possa realizar a venda – podemos entender como valor de mercado.
- Valor em uso: estimado com base nos fluxos de caixa futuros derivados do uso
contínuo dos ativos relacionados, utilizando-se de uma taxa de desconto para trazer
estes fluxos de caixa a valor presente.
46. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
IMPAIRMENT
O Pronunciamento define valor recuperável como o maior valor
entre o preço líquido de venda do ativo e o seu valor em uso. Caso
um desses valores exceda o valor contábil do ativo, não haverá
desvalorização nem necessidade de estimar o outro valor.
47. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
IMPAIRMENT
Assumindo que o valor residual de um determinado ativo é
R$ 1000,00 em qual dos casos abaixo teríamos impairment?
Qual seria o lançamento contábil pertinente?
Valor em Uso Valor Líquido de Venda
• A 900 1,050
• B 900 980
• C 960 925
48. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
IMPAIRMENT
Impairment ocorre nos casos B e C
Caso B
D – Despesas de Impairment – 20
C – Ativo Fixo- 20
Caso C
D – Despesas de Impairment – 40
C – Ativo Fixo- 40
* A depreciação também deve ser ajustada
49. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
AJUSTE A VALOR PRESENTE: CPC 12
A Lei 11.638/07 passou a exigir a obrigatoriedade do ajuste a valor
presente nos realizáveis e exigíveis a longo prazo e, no caso de efeito
relevante, também nos de curto prazo.
50. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
AJUSTE A VALOR PRESENTE: CPC 12
AVP: tem como objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o valor
presente de um fluxo de caixa futuro. Esse fluxo de caixa pode estar
representado por ingressos ou saídas de recursos (ou montante
equivalente; por exemplo, créditos que diminuam a saída de caixa futuro
seriam equivalentes a ingressos de recursos).
51. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
AJUSTE A VALOR PRESENTE: IMPACTO NOS ESTOQUES
No caso de operações de aquisição e venda a prazo de estoque, os juros
imbutidos devem ser expurgados do custo de aquisição das mercadorias
e apropriados pela fluência do prazo. É considerada que a operação
comercial se caracteriza como financiamento.
52. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
AJUSTE A VALOR PRESENTE: EXEMPLO
Operação de venda com prazo de 6 meses para recebimento
Venda com prazo de 6 meses = R$ 100, com ICMS de 10% = R$10
Venda a vista = R$ 80, com ICMS de 10% = R$8
a)Contabilização no vendedor:
Débito - Contas a Receber – R$ 80
Crédito – Receita de Vendas – R$ 80
Débito – Despesa com ICMS– R$ 10
Crédito – ICMS a Pagar – R$ 10
Com o passar do tempo, a diferença (R$20) entre o VP do contas a receber (R$80) e o
valor que será recebido no final de 6 meses (R$100) é apropriada ao resultado
financeiro como receita financeira.
53. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
a)Contabilização no comprador:
Débito - Estoque– R$ 70
Débito – ICMS a Recuperar – R$ 10
Crédito – Fornecedores– R$ 80
No caso do comprador a situação é mais complexa, pois a taxa de juros imputada
pelo fornecedor não é conhecida, neste caso deve ser estimada tomando a cadeia de
fornecedores como um todo.
A diferença ($ 20) entre o valor presente das contas a pagar ($ 80) e o valor que será
pago no final de seis meses ($ 100) é apropriada ao resultado do período como
despesa financeira.
54. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – OBJETIVO
Estabelecer o tratamento contábil para os estoques. A questão
fundamental na contabilização dos estoques é quanto ao valor
do custo a ser reconhecido como ativo e mantido nos registros
até que as respectivas receitas sejam reconhecidas. Orientar
sobre a determinação do valor de custo dos estoques e sobre o
seu subsequente reconhecimento como despesa em resultado,
incluindo qualquer redução ao valor realizável líquido. Também
proporciona orientação sobre o método e os critérios usados
para atribuir custos aos estoques.
55. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Definição de Estoques
Estoques são ativos:
(a)mantidos para venda no curso normal dos negócios;
(b) em processo de produção para venda; ou
(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou
transformados no processo de produção ou na prestação de serviços.
56. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Mensuração dos Estoques
Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser
mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido,
dos dois o menor.
A grosso modo, similar ao que sempre tivemos: custo ou
mercado, dos dois o menor.
57. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Custo dos Estoques
O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de
aquisição e de transformação, bem como outros custos
incorridos para trazer os estoques à sua condição e
localização atuais.
58. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Custo dos Estoques
O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de
aquisição e de transformação, bem como outros custos
incorridos para trazer os estoques à sua condição e
localização atuais.
59. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Custo de Aquisição
O custo de aquisição dos estoques compreende:
-Preço de compra
-Impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis)
-Custos de transporte, seguro e manuseio
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser
deduzidos do custo de aquisição.
60. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Custo de Aquisição
O custo de aquisição dos estoques compreende:
-Preço de compra
-Impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis)
-Custos de transporte, seguro e manuseio
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser
deduzidos do custo de aquisição.
61. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Custo de Transformação
São custos para transformar a matéria-prima em produto
acabado.
Corresponde a:
-Custo direto: matéria-prima, materiais e mão-de-obra direta
-Custo indireto fixos ou variáveis: mão-de-obra indireta,
depreciação, manutenção, energia elétrica, etc...
62. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Alocação dos custos fixos indiretos
- Custos rateados aos centros de custos.
- Deve ser baseada na capacidade normal de produção.
- O volume real de produção pode ser utilizado se
aproximar da capacidade normal.
- Custos indiretos não alocados são reconhecidos como
despesas do período
63. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CAPACIDADE NORMAL DE PRODUÇÃO:
Antes da 11.638 – normas vigentes até 31.12.2007
Custos Custos Custos Capacidade
Meses Produção Custo Unit.
Variáveis Fixos Totais Normal
Mês 1 1.000 6.200 25.000 31.200 31,20 2.600
Mês 2 1.800 11.160 25.000 36.160 20,09 2.600
Mês 3 2.300 14.260 25.000 39.260 17,07 2.600
Totais 5.100 31.620 75.000 106.620 7.800
Mês 1:D-Estoque Prod. Acabado / C-Estoque de Prod. Elaboração – 31.200
Mês 2:D-Estoque Prod. Acabado / C-Estoque de Prod. Elaboração – 36.160
Mês 3:D-Estoque Prod. Acabado / C-Estoque de Prod. Elaboração – 39.260
65. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
De acordo com a nova norma, o procedimento acima não está
correto. A norma determina que nestes casos parte dos custos
indiretos de fabricação fixos não devem ser contabilizados em
Estoques, mas sim lançados diretamente para despesas (CPV). Os
valores referentes aos custos indiretos que serão ativados deverão
ser os valores proporcionais à capacidade normal de produção
(capacidade normal esperada).
66. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Capacidade Normal de Produção – Alguns Conceitos
• Capacidade Teórica
• Capacidade Normal
• Capacidade Real
67. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Capacidade Normal de Produção
• A maior novidade trazida pela norma!
• Deve ser definida em conjunto entre os departamentos de
custos, engenharia e planejamento e controle da produção.
• Somente mediante ao uso do conceito de capacidade normal
é que podemos chegar em um custo fixo unitários.
68. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Capacidade Normal de Produção
Os custos indiretos de produção eventualmente não-alocados
aos produtos e os valores anormais de custos de produção
devem ser reconhecidos como despesa do período em que
ocorrem, sem transitar pelos estoques, dentro desse mesmo
grupo, mas de forma identificada.
69. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Capacidade Normal de Produção - Impacto
• O valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida não
pode ser aumentado por causa de um baixo volume de
produção ou ociosidade.
• Os custos fixos não-alocados aos produtos devem ser
reconhecidos diretamente como despesa no período em que
são incorridos. Em períodos de anormal alto volume de
produção, o montante de custo fixo alocado a cada unidade
produzida deve ser diminuído, de maneira que os estoques
não sejam mensurados acima do custo.
70. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Capacidade Normal de Produção – Impacto
• Os custos indiretos de produção variáveis devem ser
alocados a cada unidade produzida com base no uso real dos
insumos variáveis de produção, ou seja, na capacidade real
utilizada.
73. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Produtos em Conjunto ou Subprodutos
• Quando os custos de transformação de cada produto não
são separadamente identificáveis, eles devem ser atribuídos
aos produtos em base racional e consistente.
• Essa alocação pode ser baseada, no valor relativo da receita
de venda de cada produto, seja na fase do processo de
produção em que os produtos se tornam separadamente
identificáveis, seja no final da produção, conforme o caso.
74. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Itens não incluídos no custo dos estoques:
(a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos
de produção;
(b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo
produtivo entre uma e outra fase de produção;
(c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu
local e condição atuais; e
(d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e
serviços aos clientes.
75. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Outras formas de mensuração de custos:
Custo Padrão:
-leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e
bens de consumo, da mão-de-obra e da eficiência na utilização da
capacidade produtiva.
-as variações relevantes do custo-padrão em relação ao custo devem ser
alocadas nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter os
estoques de volta a seu custo.
76. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Critérios de valoração de estoque:
- PEPS (Primeiro que entra, primeiro que sai)
- Média Ponderada Móvel
A entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os
estoques que tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. Para
os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se
diferentes critérios de valoração.
77. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Valor Realizável Líquido
• O custo dos estoques podem não ser recuperáveis, se estes:
• Estiverem danificados ou se tornado total ou parcialmente
obsoletos.
• Tiverem seus preços diminuidos
• Os custos incorridos para realizar a venda tiverem aumentado
78. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Valor Realizável Líquido – Objetivo da norma
A prática de reduzir o valor de custo dos estoques (write
down) para o valor realizável líquido é consistente com o
ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados
por quantias superiores àquelas que se espera que sejam
realizadas com a sua venda ou uso.
79. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Valor Realizável Líquido
- Deve ser feito item a item
- Apenas nos itens que tiverem
seu valor contábil maior que o
valor realizável líquido deve ser
provisionada a perda por
desvalorização de estoque –
norma extremamente
conservadora!
80. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Valor Realizável Líquido
- Deve ser feito item a item
- Apenas nos itens que tiverem seu valor contábil maior
que o valor realizável líquido deve ser provisionada a
perda por desvalorização de estoque – norma
extremamente conservadora!
81. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
CPC 16 – Valor Realizável Líquido
As estimativas do valor realizável líquido devem ser
baseadas nas evidências mais confiáveis disponíveis no
momento em que são feitas as estimativas do valor dos
estoques que se espera realizar.
O valor realizável líquido da quantidade de estoque mantido
para atender contratos de venda ou de prestação de serviços
deve ser baseado no preço do contrato. Se os contratos de
venda dizem respeito a quantidades inferiores às quantidades
de estoque possuídas, o valor realizável líquido do excesso
deve basear-se em preços gerais de venda.
83. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
Preço de Valor
Ite Despesas
Quant. Unit. Total Venda Comissões Fretes Embalagens Total Realizável Provisão
m Bancárias
Líquido Líquido
A 1.500 38,00 57.000 40,00 2,00 1,00 0,40 0,10 3,50 36,50 (2.250,00)
B 2.500 25,00 62.500 29,00 1,45 0,73 0,29 0,10 2,57 26,43
C 3.000 26,00 78.000 25,00 1,25 0,63 0,25 0,10 2,23 22,77 (9.690,00)
D 5.000 23,00 115.000 22,00 1,10 0,55 0,22 0,10 1,97 20,03 (14.850,00)
E 500 15,00 7.500 20,00 1,00 0,50 0,20 0,10 1,80 18,20
Total (26.790,00)
D – Custo dos Produtos Vendidos
(Conta de Resultado)
C – Provisão para Ajuste ao Valor Realiável Líquido R$ 26.790,00
84. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
CPC 16 – ESTOQUES
CPC – PME Seção 13 - ESTOQUES
RTT - REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO
O RTT – Regime Tributário de Transição deixa claro em seu texto que as
alterações na Legislação Societária para adaptação das regras contábeis
brasileiras aos padrões internacionais não devem ter qualquer aplicação
tributária, sendo mantidas, até que nova lei seja editada, as regras contábeis
vigentes em 31 de dezembro de 2.007, de modo a se obter a neutralidade fiscal
da adoção do padrão contábil internacional.
85. CRÍTICAS AO SISTEMA CONTÁBIL DE
CUSTOS CONSIDERANDO AS IFRS - NBC-T
1) Distorção no custo dos produtos em função do rateio dos
custos indiretos ou fixos; ( corrigido em parte )
2) Distorção no custo dos produtos em função do volume de
produção e de capacidade produtiva osciosa ( corrigido )
3) Valorização da matéria-prima com base no preço médio de
aquisição (corrigido em parte )
4) Interferência da legislação tributária / fiscal . (corrigido )
86. L ÃO
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86
87. SISTEMA CONTÁBIL DE CUSTOS
Manual de Implantação
GUIA PASSO A PASSO:
Passo 1 – Criação do Departamento de Custos
Passo 2 – Objetivo e metodologia do sistema de custos
Passo 3 – Estudo da legislação vigente
Passo 4 – Análise estruturada do sistema
Passo 5 – Ferramenta operacional
Passo 6 – Departamentalização da empresa
Passo 7 – Departamentalização da folha de pagamento
Passo 8 – Adaptação do Plano de Contas
Passo 9 – Sistema de Controle de Estoques de Matéria-prima e Materiais
Passo 10 – Ficha Técnica do Produto
Passo 11 – Sistema de apontamento da produção
Passo 12 – Definir a Capacidade Normal de Produção
Passo 13 – Elaborar o Mapa de Distribuição dos Custos
Passo 14 – Apurar o custo dos produtos em processo e acabados
Passo 15 - Apurar o custo de subproduto e co-produtos
Passo 16 – Registrar a movimentação no Sistema de Controle de Estoques
Passo 17 – Elaborar os Lançamentos Contábeis
Passo 18 – Elaborar a DRE – Demonstração do Resultado do Exercício
Passo 19 – Elaborar o RTT – Regime Tributário Transitório.
88. EVOLUÇÃO DOS CUSTOS GERENCIAIS
CUSTO POR ABSORÇÃO
CUSTO DIRETO
CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADE
89. Custo Direto
PRODUTO VALO:
-Matéria-Prima
-Material de Embalagem
-Mão-de-Obra Direta
-Frete de Saída*
-Comissão de Vendas*
90. Custo Direto
Procura resolver 3 problemas:
-Custos fixos independentes da fabricação ou não, e não
oscilam diante de diferentes volumes.
-Alto grau de arbitrariedade dos rateios.
-Aumentando-se o volume tem-se um menor custo fixo
por unidade e vice-versa. Distorções causadas por
mudanças de volumes em outros produtos.
91. Visão Geral do Custo Direto e
Custo por Asorção
Custo Custo por
Direto Absorção
Materiais Diretos
Custo do
Mão de obra Direta Custo do
Produto
Custos Indiretos Variáveis Produto
Custos Indiretos Fixos
Custo do
Despesas Administrativas e de Vendas Var. Custo do
Período
Despesas Fixas Período
93. Cálculo do Custo Unitário
Harvey Company produz um único
produto:
Número de unidades produzidas (ano) 25,000
Custos Variáveis por Unidade
Material direto e mão de obra direto $ 10
Despesas variáveis (frete e comissão) $ 3
Custos Fixos por Ano
Custo Indireto $ 150,000
Despesas Administrativas e de Vendas $ 100,000
94. Cálculo do Custo Unitário
O custo de produção unitário é:
Custo por Custo
Absorção Direto
Material e mão-de-obra direta $ 10 $ 10
Custo Fixo
($150,000 ÷ 25,000 unidades ) 6 -
Custo Unitário $ 16 $ 10
No custo por absorção, todos os custos de produção, fixos e
variáveis são incluídos, no custo direto, apenas os custos
variáveis de produção são considerados para cálculo do custo
unitário de produção.
95. DRE no Custo por Absorção e
Direto
Vamos considerar as seguintes informações
iniciais sobre a Harvey Company
– 20,000 unidades são vendidas por ano a um preço de
$30 cada.
– Não há estoque inicial.
Agora vamos calcular o lucro operacional
sob as duas metodologias.
96. DRE com Custo Direto
Todo o custo indireto
Apenas custos vai para despesas do
variáveis. período.
Custo Direto
Vendas (20,000 × $30) $ 600,000
Menos gastos variáveis:
CMV Variável (20,000 × $10) $ 200,000
Despesas Adm e de Vendas
variáveis (20,000 × $3) 60,000 260,000
Total gastos variáveis
Margem de Contribuição 340,000
Menos gastos fixos
Custo Indireto $ 150,000
Despesas Fixas 100,000 250,000
Lucro Operacional $ 90,000
97. DRE – Custo por Absorção
Custo de
Produção
Unitários.
Absorção
Vendas (20,000 × $30) $ 600,000
Menos CMV: (20,000 × $16) 320,000
Margem Bruta 280,000
Menos despesas adm e de vendas
variável (20,000 × $3) $ 60,000
Fixas 100,000 160,000
Lucro Operacional $ 120,000
Custo fixo que ficou em estoque 5,000 unidades
× $6 = $30,000.
98. Comparação no 2o.ano
Número de unid. Produzidas 25,000
Número de unid. Vendidas 30,000
Unid. Estoque Inicial 5,000
Preço de Venda Unitário $ 30
Custo Variável por Unidade
Material e M.Obra Direta
Material e M.Obra Direta $ 10
Despesas Adm e de Vendas
Variáveis $ 3
Custo Fixo por Ano
Custos Indiretos $ 150,000
Despesas Adm e de Vendas
Fixas $ 100,000
99. DRE – Custo Direto
Todos os Custos
Fixos vão para
despesa do
Apenas custos período
variáveis
Custo Direto
Vendas (20,000 × $30) $ 900,000
Menos gastos variáveis:
CMV Variável (20,000 × $10) $ 300,000
Despesas Adm e de Vendas
variáveis (20,000 × $3) 90,000 390,000
Total gastos variáveis
Margem de Contribuição 510,000
Menos gastos fixos
Custo Indireto $ 150,000
Despesas Fixas 100,000 250,000
Lucro Operacional $ 260,000
100. DRE Custo por Absorção
Custo de
produção
unitário.
Absorção
Vendas (30,000 × $30) $ 900,000
Menos CMV: (30,000 × $16) 480,000
Margem Bruta 420,000
Menos despesas adm e de vendas
variáveis (30,000 × $3) $ 90,000
Fixas 100,000 190,000
Lucro Operacional $ 230,000
Custo fixo que saiu do estoque 5,000 unids. ×
$6 = $30,000.
101. Resumo
Relação entre Relação entre
produção Efeito no custo direto e
e vendas estoque custo por absorção
Unidades Produzidas Absorção
= Sem mudanças =
Unidades Vendidas no estoque Direto
Unidades Produzida Absorção
> Estoque >
Unidades Vendidas Aumenta Variável
Unidades Produzidas Absorção
< Estoque <
Unidades Vendidas diminui Variável
102. • Que significa uma Margem de
Contribuição = 0?
• Como uma empresa consegue
achar o seu ponto de
equilíbrio?
• Quais benefícios eu posso
tirar de uma abordagem
como o Custo Direto?
• Quais as vantagens desta
metodologia?
103. Custeio Baseado em
Atividades:
1850 - 1975: economia de escala e
escopo: produção em massa de
produtos padronizados;
Alta incidência de custos diretos
(mão-de-obra e materiais).
105. Cenário Atual
Empresas competindo em um ambiente
complexo - fundamental a compreensão de suas
metas e métodos para atingí-las;
A capacidade de exploração de ativos
intengíveis se tornou tão importante quanto dos
ativos tangíveis;
Desenvolvimento de relacionamentos
Inovação
Bens e serviços de alta qualidade, bom preço
e ciclo mais curto
Motivação de funcionários
106. Como os custos são tratados no
ABC:
ABC difere dos custeios tradicionais de 3 maneiras:
ABC difere dos custeios tradicionais de 3 maneiras:
Custos de Despesas (não
Manufatura produtivas)
ABC
Métodos Tradicionais
ABC aloca ambos os tipos de custos ao produto.
107. Como os custos são tratados no
ABC:
ABC difere dos custeios tradicionais de 3 maneiras:
ABC difere dos custeios tradicionais de 3 maneiras:
Custos de Despesas (não
Manufatura Ma produtivas)
ma iori
s n a,
Alguns
Todos
ão
t od
os
ABC
Métodos Tradicionais
ABC não aloca todos os custos de manufatura aos produtos
108. Como os custos são tratados no
ABC: ABC difere dos custeios tradicionais de 3 maneiras:
ABC difere dos custeios tradicionais de 3 maneiras:
Nível de Complexidade
Custeio
Custeio
baseado em
baseado em
atividades
atividades
Taxa de
Taxa de
alocação por
alocação por
departamento
departamento
Taxa de
Taxa de
alocação para
alocação para
toda fábrica
toda fábrica
Número de Centros de Custos
ABC usa mais centros de custos.
109. Como os custos são tratados no
ABC:
ABC difere dos custeios tradicionais de 3 maneiras:
ABC difere dos custeios tradicionais de 3 maneiras:
Cada atividade ABC tem um próprio
direcionador de custos.
Sistemas de custos tradicionais são baseados
em medidas de volume, como horas/homem ou
horas/máquina para alocar todos os custos
indiretos aos produtos.
ABC usa mais centros de custos.
110. Como os custos são tratados no
ABC:
Um evento que causa o
Atividades
consumo de recursos
Um agrupamento em que
Grupo de custos relacionados a uma
Custos de atividade particular são
Atividades acumulados.
$$
$
$$$
111. Como os custos são tratados no
ABC:
O termo cost driver
Medida da também é usado para
atividade se referir a uma medida
de atividade.
Uma base de alocação
em um custeio
baseado em atividades
112. Como os custos são tratados no
ABC:
Dois tipos comuns de medida de atividade:
Driver de Driver de duração
Transação
Medida de
quantidade
Conta o número
de tempo
de vezes que a para fazer
atividade uma
ocorreu. atividade
113. Como os custos são tratados no
ABC:
ABC define 5 níveis de
atividade que não se
relacionam com volume
produzido
Sistemas de custeio tradicional geralmente utilizam
h/h ou h/m para ratear custos aos produtos
114. Como os custos são tratados no
ABC:
Unitários Batch de produção
Empresas industriais geralmente
classificam suas atividades em 5
categorias.
Produtos Clientes
Suporte à organização
115. Pretzel Ltda: Exemplo de ABC
Vendas 3.200.000
Custo dos Produtos Vendidos
Materiais Diretos 975.000
Mão-de-obra direta 351.250
Mão-de-obra indireta 1.000.000 2.326.250
Margem Bruta 873.750
Despesas Adm e de Vendas
Frete 65.000
Despesas de Marketing 300.000
Despesas Adm Gerias 510.000 875.000
Prejuízo Líquido -1.250
Os custos indiretos são alocados aos produtos com base em um único
Os custos indiretos são alocados aos produtos com base em um único
critério, h/h ou h/m, por exemplo.
critério, h/h ou h/m, por exemplo.
116. 1) Definir atividades e
direcionadores de custos
Na Pretzel, a equipe do ABC, as seguintes atividades e
direcionadores de custos
ATIVIDADES DIRECIONADORES DE CUSTOS
Pedidos de Clientes Número de pedidos
Desing de Produtos Número de produtos desenhados
Tamanho da Ordem Horas-Máquina
Relação com Consumidores Número de clientes ativos
Outros n.a
117. 1) Definir atividades e
direcionadores de custos
• Pedidos de Clientes -- alocados todos os custos de recursos que são
• Pedidos de Clientes alocados todos os custos de recursos que são
consumidos por pegar e processar pedidos dos clientes.
consumidos por pegar e processar pedidos dos clientes.
• Design de Produtos -- alocados todos os custos de recursos
• Design de Produtos alocados todos os custos de recursos
consumidos para o design de produtos.
consumidos para o design de produtos.
• Tamanho de Pedido -- alocados todos os custos de recursos
• Tamanho de Pedido alocados todos os custos de recursos
consumidos como consequência do número de unidades produzida.
consumidos como consequência do número de unidades produzida.
• Relação com consumidores – alocados todos os custos associados
• Relação com consumidores – alocados todos os custos associados
com manutenção de relação com clientes.
com manutenção de relação com clientes.
• Outros – alocados todos os custos que não estão relacionados com
• Outros – alocados todos os custos que não estão relacionados com
nenhuma atividade.
nenhuma atividade.
118. 2) Alocar custos e despesas às
atividades
CUSTOS E DESPESAS PRODUTIVOS E NÃO
PRODUTIVOS
Departamento Produtivo
Salários de mão-de-obra indireta 500.000
Depreciação de equipamentos 300.000
Utilidades 120.000
Aluguel da Fábrica 80.000 1.000.000
Departamento Administrativo
Salários administrativos 400.000
Depreciação de equipamentos (escritórios) 50.000
Aluguel do Escritório 60.000 510.000
Departamento de Marketing
Salários de Markeitng 250.000
Despesas de Vendas 50.000 300.000
Total Custos e Despesas 1.810.000
119. 2) Alocar custos e despesas às
atividades
CUSTOS E DESPESAS PRODUTIVOS E NÃO
PRODUTIVOS
Departamento Produtivo
Salários de mão-de-obra indireta 500.000
Depreciação de equipamentos 300.000
Utilidades 120.000
Aluguel da Fábrica 80.000 1.000.000
Departamento Administrativo
Salários administrativos 400.000
Depreciação de equipamentos (escritórios) 50.000
Aluguel do Escritório 60.000 510.000
Departamento de Marketing
Salários de Markeitng 250.000
Despesas de Vendas 50.000 300.000
Total Custos e Despesas 1.810.000
Materiais diretos, MOD e frete são excluídos pois o sistema de
cstos atual da Pretzel já pode alocar diretamente estes custos aos
produtos ou pedidos.
120. 2) Alocar custos e despesas às
atividades
ATIVIDADES
Pedidos de Design Tamanho das Relação com Outros Total
Clientes de Ordens Consumidores
Produtos
Departamento Produtivo
Salários de mão-de-obra indireta 25% 40% 20% 10% 5% 100%
Depreciação de equipamentos 20% 0% 60% 0% 20% 100%
Utilidades 0% 10% 50% 0% 40% 100%
Aluguel da Fábrica 0% 0% 0% 0% 100% 100%
Departamento Administrativo
Salários administrativos 15% 5% 10% 30% 40% 100%
Depreciação de equipamentos 30% 0% 0% 25% 45% 100%
(escrit)
Aluguel do Escritório 0% 0% 0% 0% 100% 100%
Departamento de Marketing
Salários de Markeitng 20% 10% 0% 60% 10% 10%
Despesas de Vendas 10% 0% 0% 70% 20% 100%
121. 2) Alocar custos e despesas às
atividades
CUSTOS E DESPESAS PRODUTIVOS E NÃO
PRODUTIVOS
Departamento Produtivo
Salários de mão-de-obra indireta 500.000
Depreciação de equipamentos 300.000
Utilidades 120.000
ATIVIDADES Aluguel da Fábrica 80.000 1.000.000
Pedidos de Design Administrativo
Departamento
de Tamanho Relação com Outros Total
Salários administrativos 400.000
Clientes Produtos das Consumidor
Depreciação de equipamentos (escritórios) 50.000
Aluguel do Escritório Ordens es 60.000 510.000
Departamento Produtivo Departamento de Marketing
Salários de mão-de-obra indireta 125.000 Salários de Markeitng 250.000
Despesas de Vendas 50.000 300.000
Depreciação de equipamentos Total Custos e Despesas 1.810.000
Utilidades
Aluguel da Fábrica
Departamento Administrativo
Salários administrativos
Depreciação de equipamentos
(escrit) Salários de MOI $500,000
Aluguel do Escritório % consumido por pedidos de cliente 25%
Departamento de Marketing $125,000
Salários de Markeitng
Despesas de Vendas
122. Calcular as taxas de atividade
A equipe do ABC determinou que a
Pretzel terá este total de atividades para
cada direcionador de atividade.
1,000 pedidos de clientes,
400 novos designs,
20,000 horas-máquina,
250 atividades de relacionamento com
clientes.
Agora eles podem computar a taxas individuais (unit.) para
Agora eles podem computar a taxas individuais (unit.) para
cada direcionador, dividindo o custo total de cada atividade
cada direcionador, dividindo o custo total de cada atividade
pelo total do nível de atividade.
pelo total do nível de atividade.
123. Calcular as taxas de atividade
Grupo de Atividade Custo Total Total de Atividade Taxa da Atividade
Pedidos de Clientes 320.000 1.000 ordens R$320 por ordem
Desing de Produto 252.000 400 desings R$630 por desing
Tamanho da Ordem 380.000 20.000 h/m R$19 por h/m
Relação com Clientes 367.500 250 clientes R$1.470 por cliente
Outros 490.500 na na
124. ABC na Pretzel
Materiais
MOD Frete Custos Indiretos e Despesas
Diretos
Traçado Traçado Traçado
Produtos, Pedidos, Clientes
125. ABC na Pretzel
Materiais
MOD Frete Custos Indiretos e Despesas
Diretos
Primeira etapa de alocação
Comprar Campanha Visitas a
Montagem Outros
Materiais De Mkt Clientes
Segundo Estágio de Alocação
$/Ordem $/Design $/HM $/Cliente
Não alocado
Produtos, Pedidos, Clientes
126. Distribuindo custos indiretos
e despesas a produtos
Produtos da Pretzel
Produto Alfa
1. Padronizado - não requer novo design
2. 30,000 unidades encomendadas em 600 ordens separadas.
3. Cada alfa requer 35 minutos de h/m cada, para um total de
17.500 h/m
Produto Gama
1. Requer novos designs
2. 400 ordens separadas.
3. 400 designs personalizados preparados.
4. 1,250 gamas produzidos, requerindo 2
h/m cada para um total de 2,500 h/m
128. Alocando custos e
despesas aos clientes
Agora vamos checar como a Pretzel trabalha com
apenas 1 de seus 250 clientes - Ventos Yatchs que
colocou um total de 3 pedidos.
Ordens
1. 2 ordens para 250 Alfas, com 150 em cada.
2. Uma ordem para Gama.
Horas-Máquima
1. As 300 Alfas demandaram 175 h/m.
2. O Gama demandou 2 h/m.
129. Alocando custos e
despesas aos clientes
ALOCAÇÃO DE CUSTOS PARA A VENTOS YATCH
Grupo de Atividades Taxa da Atividade Nível Atividade Custo ABC
Pedidos de Clientes 320 3 960
Design de Produtos 630 1 630
Tamanho de Ordens 19 177 3.363
Relação com Clientes 1.470 1 1.470
Total 6.423
131. 5) Preparação de Relatórios
Gerenciais:
Cálculo da Margem do Produto
O segundo passo para calcular a margem do produto é
incorporar o alocação do custo ABC previamente calculado,
pertencente ao produto.
Alfa Gama TOTAL
Vendas 2.660.000 540.000 3.200.000
Custos Diretos
Materiais Diretos 905.500 69.500 975.000
Mão-de-obra direta 263.750 87.500 351.250
Frete 60.000 5.000 65.000
ALOCAÇÃO DO CUSTO ABC
Pedidos de Clientes 192.000 128.000 320.000
Desing do Produto 0 252.000 252.000
Tamanho da Ordem 332.500 47.500 380.000
132. 5) Preparação de Relatórios
Gerenciais:
Cálculo da margem do produto
O terceiro passo no cálculo da margem do produto é deduzir os
custos diretos e indiretos das vendas
Alfa Gama
Vendas 2.660.000 540.000
Custos Diretos
Materiais Diretos 905.500 69.500
Mão-de-obra direta 263.750 87.500
Frete 60.000 5.000
Pedidos de Clientes 192.000 128.000
Desing do Produto 0 252.000
Tamanho da Ordem 332.500 47.500
(-)Custo Total 1.753.750 589.500
(=) Margem do Produto 906.250 -49.500
133. 5) Preparação de Relatórios
Gerenciais:
Cálculo da Margem do Produto
A margem do produto pode ser reconciliada com o lucro operacional da
empresa, da seguinte forma:
Alfa Gama Total
Vendas 2.660.000 540.000 3.200.000
(-) Custos Totais 1.753.750 589.500 2.343.250
(=) Margem do Produto 906.250 -49.500 856.750
(-) Custos não alocados
Relação com consumidores 367.500
Outros 490.500
Total 858.000
(=) Prejuízo Operacional -1.250
134. 5) Preparação de Relatórios
Gerenciais
Análise da Lucratividade por Cliente
O primeiro passo para calcular a margem da Ventos Yatch é juntar suas
informações de vendas e custos diretos
Ventos Yatch
Vendas $11.350
Custos Diretos
Materiais Diretos $2.123
MOD $1.900
Frete $205
135. 5) Preparação de Relatórios
Gerenciais
Análise da Lucratividade por Cliente
O segundo passo é incorporar a alocação de custos ABC calculada para a
Ventos Yatch
Ventos Yatch
Vendas 11.350
Custos Diretos
Materiais Diretos 2.123
MOD 1.900
Frete 205
ALOCAÇÃO DO CUSTO ABC
Pedidos de Clientes 960
Desing do Produto 630
Tamanho da Ordem 3.363
Relacionamento com Clientes 1.470
136. 5) Preparação de Relatórios
Gerenciais
Análise da Lucratividade do Cliente
O terceiro passo é clacular a margem da Ventos Yatch, deduzindo todos
os custos diretos e indiretos de suas vendas
Ventos Yatch
Vendas 11.350
Custos Diretos
Materiais Diretos 2.123
MOD 1.900
Frete 205
Pedidos de Clientes 960
Desing do Produto 630
Tamanho da Ordem 3.363
Relacionamento com Clientes 1.470 10.651
Margem do Cliente 699
137. Agora, vamos ver essa
história contada por um
sistema de custos
tradicional...
138. Margem do Produto: sistema de
custos tradicional
Primeiro passo para calcular a margem do produto é
pegar as vendas e custos diretos de fabricação.
Alfa Gama TOTAL
Vendas 2.660.000 540.000 3.200.000
Custos Diretos
Materiais Diretos 905.500 69.500 975.000
Mão-de-obra direta 263.750 87.500 351.250
139. Margem do Produto: sistema de
custos tradicional
O segundo passo é calcular uma taxa de rateio geral da fábrica
Departamento de Produção
Salário - mão-de-obra indireta 500.000
Depreciação de equipamentos 300.000
Utilidades 120.000
Aluguel 80.000
Total de Custos Indiretos 1.000.000
Taxa de manufatura da fábrica= $1,000,000 = $50 por hora-máquina
20,000 MH
Horas Máquina
Alfa 17.500
Gama 2.500
Total H/M 20.000
140. Margem do Produto: sistema de
custos tradicional
O terceiro passo é alocar os custos indiretos aos produtos.
Horas Taxa de Alocação
Máquina Rateio de Indiretos
Stanchions 17.500 50 875.000
Compass Housings 2.500 50 125.000
Total de Indireto Alocados ao 20.000 1.000.000
Produto
17.500 horas × $50 por hora = $875,000
141. Margem do Produto: sistema de
custos tradicional
Alfa Gama TOTAL
Vendas 2.660.000 540.000 3.200.000
Custo dos Produtos
Vendidos
Materiais Diretos 905.500 69.500 975.000
Mão-de-obra direta 263.750 87.500 351.250
Custos Indiretos 875.000 2.044.250 125.000 282.000 1.000.000 2.326.250
(=) Margem do Produto 615.750 258.000 873.750
Despesas Adm e Vendas 875.000
(=) Prejuízo Operacional -1.250
Despesas de Frete 65.000
Despesas de 300.000
Marketing
Despesas Adm e 510.000
Vendas
875.000
142. Diferenças entre o ABC e Custeio
Tradicional
Alfa Gama
Margem do Produto - 615.750 258.000
Tradicional
Margem do Produto - ABC 906.250 -49.500
Mudança nas margens -290.500 307.500
reportadas
O sistema tradicional
de custos O sistema de custos
sobrecarrega os alfas tradicional beneficia o
e reporta uma menor gama e reporta uma
margem para este margem maior para
produto. este produto
143. Diferenças entre o ABC e Custeio
Tradicional
Existem 3 motivos pelos quais a margem reportada
dos produtos para os dois sistemas de custos
divergem uma da outra.
Custeio tradicional aloca todos os custos indiretos
aos produtos. Custeio ABC aloca apenas os indiretos
consumidos por produtos a estes produtos.
144. Diferenças entre o ABC e Custeio
Tradicional
Existem 3 motivos pelos quais a margem reportada
dos produtos para os dois sistemas de custos
divergem uma da outra.
Custeio tradicional aloca todos os custos indiretos
baseado em uma relação-volume. Custeio ABC
também considera bases de alocação não
relacionadas a volume.
145. Diferenças entre o ABC e Custeio
Tradicional
Existem 3 motivos pelos quais a margem reportada
dos produtos para os dois sistemas de custos
divergem uma da outra.
Sistemas tradicionais de custos desconsideram
despesas administrativas e de vendas, pois estas são
assumidas como despesas do período. Custeio ABC
identifica diretamente custo de frete aos produtos e
inclui despesas não produtivas causada pelos produtos
em um grupo de atividades, cujas despesas são
alocadas aos produtos.
146. Buscando melhoria de processos
Gerenciamento baseado em
atividades, em conjunto com ABC,
para identificar áreas que se
beneficiariam de melhorias de
processo..
As taxas das atividades podem
oferecer excelente dicas em onde
deve ser o foco para buscar
melhorias.
Benchmarking pode ser usado para comparar o custo
Benchmarking pode ser usado para comparar o custo
das atividades com pradrões globais de performance
das atividades com pradrões globais de performance
alcançado por outras organizações.
alcançado por outras organizações.
147. Limitações
Requer recursos Resistencia a números
substanciais para e relatórios não
implementar e manter familiares
Desejo de alocar todos Potencial má
os custos aos produtos interpretação dos
dados.
Necessidade de manter 2
sistemas de custos.
148. PARA FINALIZAR:
CUSTO CONTÁBIL: SISTEMA CONTÁBIL DE CUSTOS – CUSTO POR ABSORÇÃO, ATENTAR Á
NOVA LEI CONTÁBIL, ESPECIALMENTE CPC 16 – ESTOQUES!
CUSTO GERENCIAL:
- CUSTO DIRETO: empresas com alta incidência de custos diretos/variáveis
- CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADE: empresas com alta incidência de overheads
150. BIBLIOGRAFIA – Sistema Contábil de Custos
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Eliseu Martins
Editora Atlas 2003
MANUAL DE CONTABILIDADE
SOCIETÁRIA
Fipecafi
Editora Atlas 2010
ESTOQUES – CPC 16
Coleção IFRS
Editora IOB 2010
151. BIBLIOGRAFIA – Sistema Gerencial de
Custos
Edição Internacional 2010
Edição nacional 2.007 Editora MacGraw-Hill
Notas do Editor
The objective being to end up with a classroom APPROXIMATELY MID-WAY between this…
Variable costing (also called direct costing or marginal costing) treats only those costs of production that vary with output as product costs. This approach dovetails with the contribution approach income statement and supports CVP analysis because of its emphasis on separating variable and fixed costs. The cost of a unit of product consists of direct materials, direct labor, and variable overhead. Fixed manufacturing overhead, and both variable and fixed selling and administrative expenses are treated as period costs and deducted from revenue as incurred. Absorption costing (also called the full cost method) treats all costs of production as product costs, regardless of whether they are variable or fixed. Since no distinction is made between variable and fixed costs, absorption costing is not well suited for CVP computations. Under absorption costing, the cost of a unit of product consists of direct materials, direct labor, and both variable and fixed overhead. Variable and fixed selling and administrative expenses are treated as period costs and are deducted from revenue as incurred.
Harvey Company produces 25,000 units of a single product. Variable manufacturing costs total $10 per unit. Variable selling and administrative expenses are $3 per unit. Fixed manufacturing overhead for the year is $150,000 and fixed selling and administrative expenses for the year are $100,000.
The unit product costs under absorption and variable costing would be $16 and $10, respectively. Under absorption costing, all production costs, variable and fixed, are included when determining unit product cost. Under variable costing, only the variable production costs are included in product costs.
We need some additional information to allow us to prepare income statements for Harvey Company: 20,000 units were sold during the year. The selling price per unit is $30. There is no beginning inventory. Now let ’s prepare income statements for Harvey Company. We will start with an absorption income statement.
Let ’s examine a variable costing contribution format income statement. First, we subtract all variable expenses from sales to get contribution margin. At a product cost of $10 per unit, the variable cost of goods sold for 20,000 units is $200,000. The next variable expense is the variable selling and administrative expense. After computing contribution margin, we subtract fixed expenses to get the $90,000 net operating income. Note that all $150,000 of fixed manufacturing overhead is expensed in the current period.
Now, let ’s examine an absorption costing income statement. Harvey sold only 20,000 of the 25,000 units produced, leaving 5,000 units in ending inventory. At a sales price of $30 per unit, sales revenue for the 20,000 units sold is $600,000. At a unit product cost of $16, cost of goods sold for the 20,000 units sold is $320,000. Subtracting cost of goods sold from sales, we find the gross margin of $280,000. After subtracting selling and administrative expenses from the gross margin, we see that net operating income is $120,000. Fixed manufacturing overhead deferred in inventory, as a result of the 5,000 unsold units at $6 of fixed overhead per unit, is $30,000.
In the second year, Harvey Company sells 30,000 units. The selling price per unit, variable costs per unit, total fixed costs, and number of units produced remain unchanged. Five thousand units are in beginning inventory, left from last year.
First, let ’s examine a variable costing contribution format income statement for the second year. At a product cost of $10 per unit, the variable cost of goods sold for 30,000 units is $300,000. After computing contribution margin, we subtract fixed expenses to get the $260,000 net operating income. Note that all $150,000 of fixed manufacturing overhead is expensed in the current period.
Of the 30,000 units sold in the second year, 25,000 units were produced in the second year and 5,000 units came from beginning inventory. The $30,000 of fixed manufacturing overhead deferred into inventory in the first year is released from inventory this year as part of the $16 unit product cost. Selling and administrative expenses are deducted from gross margin to obtain the net operating income of $230,000. Fixed manufacturing overhead is released from inventory as a result of the 5,000 units sold in the second year that were produced in the first year. The amount released is $30,000 (5,000 units at $6 of fixed overhead per unit).
On your screen is a summary of what we have observed from the Harvey Company ’s two years: When units produced equal units sold, the two methods report the same net operating income. When units produced are greater units sold, as in year 1 for Harvey, absorption income is greater than variable costing income. When units produced are less than units sold, as in year 2 for Harvey, absorption costing income is less than variable costing income.