O documento descreve quatro modelos de produção industrial: Taylorismo (organização científica do trabalho), Fordismo (linha de montagem), Toyotismo (valorização dos trabalhadores) e Volvismo (alta automação e experimentalismo).
2. Taylorismo, fordismo, toyotismo e volvismo
Assim como a industrialização foi se
mundializando, as formas de produção
adotadas foram se uniformizando. Antes
da 1ª Guerra Mundial (1914-1918),
existiam fábricas com aproximadamente
20 mil operários nos EUA, na Inglaterra e
na Alemanha, com grande produtividade.
As indústrias adotavam o “fordismo-
taylorismo”, ponto avançado dessa fase
de evolução do capitalismo.
3. Taylorismo
Criado pelo engenheiro norte-americano
Frederick W. Taylor, consistia em um tratado
que descrevia uma forma de se aumentar a
produtividade. A proposta de Taylor era a
organização da fábrica em etapas de
produção, decompondo cada processo do
trabalho em vários segmentos e montando
frentes de trabalho fragmentadas. Esse
sistema controlava a mão de obra com horário
rígido, disciplina, hierarquia, punição e
vigilância, com o objetivo de produzir mais em
menos tempo. Serviu de modelo para o
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5. Fordismo
O estadunidense Henry Ford criou a linha de
montagem em associação com as etapas de
produção do taylorismo. A especialização do
trabalho mecânico e repetitivo teve início na
indústria automobilística, em particular na
empresa Ford Motor Company. Os ganhos
em produtividade levaram Henry Ford, em
1914, a introduzir o trabalho de 8 horas por dia
e 5 dólares como recompensa para os
trabalhadores da linha de montagem de carros
em Michigan, nos EUA.
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7. Toyotismo
• O toyotismo (alusão à fábrica
japonesa Toyota) representou um
novo modelo de relação dentro
das empresas. O trabalhador
passou a ser mais valorizado e a
ter um pouco mais de autonomia.
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9. Volvismo
Foi criado na década de 1960, por Emti
Chavanmco, engenheiro da Volvo.
Características: altíssimo grau de
informatização e automação; forte
presença dos sindicatos trabalhistas; mão
de obra altamente qualificada. As fábricas
da Volvo são marcadas por um alto grau
de experimentalismo, sem o qual talvez
não fosse possível introduzir tantas
mudanças.