SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 25
Descargar para leer sin conexión
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Fundamentos de Educação Especial
EDUCAÇÃO INCLUSIVAEDUCAÇÃO INCLUSIVA
Prof. Bernardo Alves dos Santos Filho
Pedagogo – Especialista em Psicologia
da Educação
Do mito à segregação: A exclusão das
pessoas com deficiência na História.
Como a sociedade vem tratando o deficiente?
Preconceito
Nascimento de Jesus – CristianismoNascimento de Jesus – Cristianismo
Todos eram filhos de Deus: mulheres, escravos, deficientes.
Os milagres de Jesus: cego via, coxo andava,
Jesus pregava: que todo mundo era a imagem e semelhança de
Deus.
Deficiente tinha alma, não podia ser assassinado
Alguns eram comprados pela nobreza para divertir os convidados
nas festas;
Os que podiam trabalhar eram recolhidos e mantidos por
religiosos;
E os que não podiam - viviam na dependência da caridade
alheia.(esmola).
A igreja católica ganha força e muda o
cenário político
Nobreza
Clero
povo
Clero já nasce poderoso, que
excomungava as pessoas e determinava
quem ia ou não para o céu. Quem não
trabalhava engrossava as fileiras do
exército na conquista de territórios.
Século XIII – Idade Média
Santa Inquisição - Torturar ou matar tudo que ameaçava o poder sobre a Nobreza e
o povo.
A igreja tinha um documento que ensinava a reconhecer sinais que os deficientes eram
possuídos de demônios, hereges, eram perseguidos até a morte, queimados em fogueiras.
Século XVI
Reforma Protestante
O Clero se divide, uma parte se revolta contra os desmandos absurdos da Igreja Católica,
surge o Protestantismo.
E para o
deficiente, o
que mudou?
Eram consideradas como pessoas
escolhidas de Deus, para receber os
castigos divinos e pagar nossos
pecados.
Século XVIII?
Século XXI
Preconceito?
Luta histórica/aceitação do
deficiente
Na Antiguidade, nas cidades gregas como
Atenas e Esparta, as Crianças com deficiência,
eram abandonadas nas montanhas, já naeram abandonadas nas montanhas, já na
Roma Antiga, as mesmas eram jogadas nos
rios. Assim, as crianças com deficiência eram
vistas como inúteis pela sociedade da época e
por isso deveriam ficar longe dos seus olhos
(CARDOSO, 2003).
Idade Média
Crueldade com as crianças portadoras deCrueldade com as crianças portadoras de
deficiência, sacrificadas;
Consideradas como a imagem do diabo;
Eram seres indignos de viver em sociedade;
Idade moderna
Constituição de 1988 assegura:
• Artigo 208 – O dever do Estado com a Educação será
efetivado mediante de:
III – atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
• Lei Federal 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA).
Artigo 55 – Os pais ou responsável tem a obrigação
de matricular seus filhos ou pupilos na rede
regular de ensino.
• A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Nº
4.024/61, garantiu o direito dos "alunos excepcionais" à
educação.
Educação Inclusiva no Brasil
No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência
teve início na época do Império, com a criação de
duas instituições: o Imperial Instituto dos Meninos
Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant –
IBC, e o Instituto Imperial dos meninos Surdos Mudos,
em 1857, hoje denominado Instituto Nacional daem 1857, hoje denominado Instituto Nacional da
Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro.
No início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi
(1926), instituição especializada no atendimento às
pessoas com deficiência mental; em 1954, é fundada a
primeira Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais – APAE; e, em 1945, é criado o primeiro
atendimento educacional especializado às pessoas
com Altas Habilidas/superdotação na Sociedade
Pestalozzi, por Helena Antipoff.
Imperial Instituto dos
Meninos Cegos, em 1854
Rio de Janeiro
Atual - Instituto Benjamim Constant
Instituto Imperial dos meninos
Surdos Mudos, em 1857
Rio de Janeiro
Atual - INES
Instituto Pestalozzi, em 1926
Canoas – Rio Grande do Sul
• Atendimento às pessoas com Deficiência Mental
APAE – Rio de Janeiro
M E C
A partir de 1958 o Ministério de Educação
começou a prestar assistência técnica-
financeira às secretarias de educação e
instituições especializadas, lançando as
campanhas nacionais para a educação de
pessoas com deficiências: Campanha parapessoas com deficiências: Campanha para
Educação do Surdo Brasileiro (CESB), em
1957; Campanha Nacional de Educação e
Reabilitação dos Deficitários Visuais
(CNERDV), em 1958; Campanha Nacional de
Educação do Deficiente Mental (Cademe), em
1960. Enquanto isso, se intensificava o
debate sobre a educação popular, a reforma
universitária e os movimentos de educação
popular.
Interesse da Medicina pelos
deficientes
Em 1900, durante o “4° Congresso
Brasileiro de Medicina e Cirurgia”, no Rio
de Janeiro, Carlos Eiras apresentou sua
monografia intitulada: “A Educação e
de Janeiro, Carlos Eiras apresentou sua
monografia intitulada: “A Educação e
Tratamento Médico-Pedagógico dos
Idiotas”, que versava sobre a
necessidade pedagógica dos deficientes
intelectuais. (Pereira, 1993).
Portadores de Necessidades
Educacionais Especiais
Natureza Sensorial
Visual Auditiva
Portadores de Necessidades
Educacionais Especiais
Limitações físicas
Plegias – monoplegias – diplegias – tetraplegias;
Paresias – monoparesias – disparesias-tetraparesias.
Portadores de Necessidades
Educacionais Especiais
Condutas Típicas:
Transtornos de apredizagem
Disgrafia, dislexia, dislalia,discalculia
Transtorno de Déficit de
Aprendizagem/Hiperatividade
A despeito das evoluções no discurso, na
atualidade constata-se que, para uma
estimativa de cerca de seis milhões de
crianças e jovens com necessidades
educacionais especiais, cerca de 800 mil
matrículas, considerando o conjunto de
todos os tipos de recursos disponíveis, ou
seja, desde os matriculados em escolas
especiais até os que estão nas escolas
comuns. A grande maioria dos alunos com
necessidades educacionais especiais está
comuns. A grande maioria dos alunos com
necessidades educacionais especiais está
fora de qualquer tipo de escola. Tal quadro
indica muito mais uma exclusão escolar
generalizada dos indivíduos com
necessidades educacionais especiais na
realidade brasileira, a despeito da retórica
anterior da integração e da atual inclusão
escolar.
Conforme aponta Silva (2002) cabe lembrar que a
educação especial no Brasil está hoje enquadrada
no contexto do pensamento neoliberal, que
sabemos jogar contra a corrente da inclusão social
e escolar, buscando a privatização, no sentido de
reforço ao que não é público, ao privado não
lucrativo, ao chamado “terceiro setor ”, às
“parcerias” com a sociedade civil, ao filantrópico,“parcerias” com a sociedade civil, ao filantrópico,
ao “não governamental”, ou seja, a tudo que
minimiza o papel do Estado, e consequentemente
as ações de responsabilidade do poder público. Tal
contexto representa na atualidade um razoável
desafio para o avanço das políticas educacionais
direcionadas a crianças e jovens com necessidades
educacionais especiais em nosso país.
Referências:
BARROS, L.R .Tranquem as Portas: ele Down! Um ensaio
sobre desintegração. In: Revista Integração, nº 19. P.47-49,
1997.
BATISTA, C.R.Bosa, C. Autismo e Educação, Reflexos e
Propostas de Intervenção. Artmad, Porto Alegre, 2002.
BRASI, MEC. Diretrizes Nacionais para Educação Especial
na Educação Básica – Secretaria de Educação Especial.
Brasília, 2001 .
BRASIL. Saberes e Práticas da Inclusão, Dificuldades
Acentuadas de Aprendizagem: Deficiência Múltipla.Acentuadas de Aprendizagem: Deficiência Múltipla.
MEC/SEEP. Brasília, 2003.
ME/SEE. Saberes e Práticas da Inclusão. Dificuldades
Acentuadas de Aprendizado: Autismo, Brasil, 2004.
SINSCOW,M. Educação para Todos: Torná-la uma realidade,
IN. Ainscow, M.:Porter,G: Wang M> Caminhos para as
escolas inclusivas. Instituto de Inovação Educacional,
Lisboa, 1997.
Voivodic, M. A Inclusão de Crianças com Síndrome de Down.
Petrópolis, Rio de Janeiro, 2004.
Quebrando as barreiras
“O amor ao educando com
necessidades educacionais
especiais capacita e
necessidades educacionais
especiais capacita e
especializa o educador para
realizar a melhor pedagogia e
obter resultados
surpreendentes e
satisfatórios”.
Prof. Bernardo Alves dos Santos Filho
Muito obrigado!
Que Deus nos abençoe.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Escola inclusiva 2011
Escola inclusiva 2011Escola inclusiva 2011
Escola inclusiva 2011goisfabi
 
Tópicos introdutório sobre educação inclusiva
Tópicos introdutório sobre educação inclusivaTópicos introdutório sobre educação inclusiva
Tópicos introdutório sobre educação inclusivaWellington Gabriel de Borba
 
Aula educação inclusiva
Aula educação inclusivaAula educação inclusiva
Aula educação inclusivaPaulo André
 
A inclusão Escolar ATPC 03_09_2013
A inclusão  Escolar ATPC 03_09_2013A inclusão  Escolar ATPC 03_09_2013
A inclusão Escolar ATPC 03_09_2013Gisela Martin
 
Criancas com-necessidades-especiais-da-exclusao-a-inclusao-escolar
Criancas com-necessidades-especiais-da-exclusao-a-inclusao-escolarCriancas com-necessidades-especiais-da-exclusao-a-inclusao-escolar
Criancas com-necessidades-especiais-da-exclusao-a-inclusao-escolarRenata Gislene
 
Inclusão escolar 1
Inclusão escolar 1Inclusão escolar 1
Inclusão escolar 1Margarih
 
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...Grupo Educação, Mídias e Comunidade Surda
 
Palestra Inclusão
Palestra InclusãoPalestra Inclusão
Palestra InclusãoPaty Almada
 
A EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇAS
A EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇASA EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇAS
A EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇASPedagogo Santos
 
Dcn educação especial
Dcn  educação especialDcn  educação especial
Dcn educação especialmarcaocampos
 
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ...
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ...OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ...
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ...Silvani Silva
 

La actualidad más candente (20)

Educação especial
Educação especialEducação especial
Educação especial
 
Educação Inlcusiva
Educação InlcusivaEducação Inlcusiva
Educação Inlcusiva
 
Educacao especial
Educacao especialEducacao especial
Educacao especial
 
História da ed. especial e legislação no brasil
História da ed. especial e legislação no brasilHistória da ed. especial e legislação no brasil
História da ed. especial e legislação no brasil
 
Educação inclusiva
Educação inclusivaEducação inclusiva
Educação inclusiva
 
A escola comum inclusiva
A escola comum inclusivaA escola comum inclusiva
A escola comum inclusiva
 
Educação Especial
Educação EspecialEducação Especial
Educação Especial
 
Escola inclusiva 2011
Escola inclusiva 2011Escola inclusiva 2011
Escola inclusiva 2011
 
Nb m07t02 politicanacional
Nb m07t02 politicanacionalNb m07t02 politicanacional
Nb m07t02 politicanacional
 
Tópicos introdutório sobre educação inclusiva
Tópicos introdutório sobre educação inclusivaTópicos introdutório sobre educação inclusiva
Tópicos introdutório sobre educação inclusiva
 
Aula educação inclusiva
Aula educação inclusivaAula educação inclusiva
Aula educação inclusiva
 
A inclusão Escolar ATPC 03_09_2013
A inclusão  Escolar ATPC 03_09_2013A inclusão  Escolar ATPC 03_09_2013
A inclusão Escolar ATPC 03_09_2013
 
Criancas com-necessidades-especiais-da-exclusao-a-inclusao-escolar
Criancas com-necessidades-especiais-da-exclusao-a-inclusao-escolarCriancas com-necessidades-especiais-da-exclusao-a-inclusao-escolar
Criancas com-necessidades-especiais-da-exclusao-a-inclusao-escolar
 
Inclusão escolar 1
Inclusão escolar 1Inclusão escolar 1
Inclusão escolar 1
 
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...
 
Palestra Inclusão
Palestra InclusãoPalestra Inclusão
Palestra Inclusão
 
Convenção e Política Pública
Convenção e Política PúblicaConvenção e Política Pública
Convenção e Política Pública
 
A EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇAS
A EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇASA EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇAS
A EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇAS
 
Dcn educação especial
Dcn  educação especialDcn  educação especial
Dcn educação especial
 
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ...
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ...OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ...
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ...
 

Destacado

A Hora Vez Da Familia
A Hora Vez Da FamiliaA Hora Vez Da Familia
A Hora Vez Da Familiaguest5fedaea
 
Educação Inclusiva e Necessidades Educacionais Especiais
Educação Inclusiva e Necessidades Educacionais EspeciaisEducação Inclusiva e Necessidades Educacionais Especiais
Educação Inclusiva e Necessidades Educacionais Especiaismarlcon
 
Educação especial
Educação especialEducação especial
Educação especialEducação
 
Legislação de Educação Especial para concurso de professor de Educação Infantil
Legislação de Educação Especial para concurso de professor de Educação Infantil Legislação de Educação Especial para concurso de professor de Educação Infantil
Legislação de Educação Especial para concurso de professor de Educação Infantil cefaidreguaianases
 
Legislação da Inclusão
Legislação da InclusãoLegislação da Inclusão
Legislação da InclusãoWildete Silva
 
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação BásicaDiretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação BásicaNathália Gonçalves
 
Principios orientadores educação especial
Principios orientadores educação especialPrincipios orientadores educação especial
Principios orientadores educação especialAdelaide Barbosa
 
PNAIC EDUCAÇÃO ESPECIAL
PNAIC EDUCAÇÃO ESPECIALPNAIC EDUCAÇÃO ESPECIAL
PNAIC EDUCAÇÃO ESPECIALGlória Melo
 
Slide educação especial
Slide educação especialSlide educação especial
Slide educação especialAndreia Gomes
 
O Atendimento Educacional Especializado- AEE nas Escolas
O Atendimento Educacional Especializado- AEE nas EscolasO Atendimento Educacional Especializado- AEE nas Escolas
O Atendimento Educacional Especializado- AEE nas Escolasguest3d615bd
 
Todos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusivaTodos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusivaSimoneHelenDrumond
 
Pedagogia da educação inclusiva
Pedagogia da educação inclusivaPedagogia da educação inclusiva
Pedagogia da educação inclusivaCarina Zandonai
 
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.Instituto Consciência GO
 
Trabalho animais 1
Trabalho animais 1Trabalho animais 1
Trabalho animais 1tejinha
 

Destacado (17)

A Hora Vez Da Familia
A Hora Vez Da FamiliaA Hora Vez Da Familia
A Hora Vez Da Familia
 
Educação Inclusiva e Necessidades Educacionais Especiais
Educação Inclusiva e Necessidades Educacionais EspeciaisEducação Inclusiva e Necessidades Educacionais Especiais
Educação Inclusiva e Necessidades Educacionais Especiais
 
Educação especial
Educação especialEducação especial
Educação especial
 
Legislação de Educação Especial para concurso de professor de Educação Infantil
Legislação de Educação Especial para concurso de professor de Educação Infantil Legislação de Educação Especial para concurso de professor de Educação Infantil
Legislação de Educação Especial para concurso de professor de Educação Infantil
 
Legislação da Inclusão
Legislação da InclusãoLegislação da Inclusão
Legislação da Inclusão
 
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação BásicaDiretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
 
Paralisia cerebral
Paralisia cerebralParalisia cerebral
Paralisia cerebral
 
Principios orientadores educação especial
Principios orientadores educação especialPrincipios orientadores educação especial
Principios orientadores educação especial
 
PNAIC EDUCAÇÃO ESPECIAL
PNAIC EDUCAÇÃO ESPECIALPNAIC EDUCAÇÃO ESPECIAL
PNAIC EDUCAÇÃO ESPECIAL
 
Slide educação especial
Slide educação especialSlide educação especial
Slide educação especial
 
Inclusão slide
Inclusão slideInclusão slide
Inclusão slide
 
O Atendimento Educacional Especializado- AEE nas Escolas
O Atendimento Educacional Especializado- AEE nas EscolasO Atendimento Educacional Especializado- AEE nas Escolas
O Atendimento Educacional Especializado- AEE nas Escolas
 
Todos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusivaTodos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusiva
 
Pedagogia da educação inclusiva
Pedagogia da educação inclusivaPedagogia da educação inclusiva
Pedagogia da educação inclusiva
 
A INCLUSÃO ESCOLAR
A  INCLUSÃO ESCOLAR A  INCLUSÃO ESCOLAR
A INCLUSÃO ESCOLAR
 
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
 
Trabalho animais 1
Trabalho animais 1Trabalho animais 1
Trabalho animais 1
 

Similar a Educação Especial - Fundamentos e Histórico

EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASILEVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASILDanielle Mariam
 
Da exclusao a inclusao
Da exclusao a inclusaoDa exclusao a inclusao
Da exclusao a inclusaotanilenatic
 
Disciplina Educação Especial no Brasil.pptx
Disciplina Educação Especial no Brasil.pptxDisciplina Educação Especial no Brasil.pptx
Disciplina Educação Especial no Brasil.pptxClaudiaStefaniadeAlm
 
Trajetória da educação inclusiva
Trajetória da educação inclusivaTrajetória da educação inclusiva
Trajetória da educação inclusivaAna Lúcia Hennemann
 
EDUCAÇÃO BRASILEIRA - Geografia
EDUCAÇÃO BRASILEIRA - GeografiaEDUCAÇÃO BRASILEIRA - Geografia
EDUCAÇÃO BRASILEIRA - GeografiaLeila Santana
 
Jovens de baixa renda e acesso ao ensino superior público: Avanços e dilemas ...
Jovens de baixa renda e acesso ao ensino superior público: Avanços e dilemas ...Jovens de baixa renda e acesso ao ensino superior público: Avanços e dilemas ...
Jovens de baixa renda e acesso ao ensino superior público: Avanços e dilemas ...Sara Leal
 
Infância e deficiência no Brasil
Infância e deficiência no BrasilInfância e deficiência no Brasil
Infância e deficiência no BrasilManuel Fernandes
 
Gestao de educacao_infantil_3
Gestao de educacao_infantil_3Gestao de educacao_infantil_3
Gestao de educacao_infantil_3Liberty Ensino
 
Inclusão_Integração_AEE_Ed Especial.ppt
Inclusão_Integração_AEE_Ed Especial.pptInclusão_Integração_AEE_Ed Especial.ppt
Inclusão_Integração_AEE_Ed Especial.pptThaisJussara
 
Historia da Educação Especial no Brasil
 Historia da Educação Especial no Brasil Historia da Educação Especial no Brasil
Historia da Educação Especial no Brasilizabel Lucia
 
Práticas educativas-com-crianças-e-adolescentes-acolhidos-nepep-cbm
Práticas educativas-com-crianças-e-adolescentes-acolhidos-nepep-cbmPráticas educativas-com-crianças-e-adolescentes-acolhidos-nepep-cbm
Práticas educativas-com-crianças-e-adolescentes-acolhidos-nepep-cbmMaria do Carmo Assis CVB
 
Fundamentos da educação especial aula 2
Fundamentos da educação especial aula 2Fundamentos da educação especial aula 2
Fundamentos da educação especial aula 2Rute Pereira
 
Os desafios pedagogicos da eja
Os desafios pedagogicos da ejaOs desafios pedagogicos da eja
Os desafios pedagogicos da ejaHelena Zanotto
 
Os desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de ejaOs desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de ejaHelena Zanotto
 
Livro Fundamentos da Educação Infantil
Livro Fundamentos da Educação InfantilLivro Fundamentos da Educação Infantil
Livro Fundamentos da Educação InfantilPatrícia Éderson Dias
 

Similar a Educação Especial - Fundamentos e Histórico (20)

EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASILEVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
 
Da exclusao a inclusao
Da exclusao a inclusaoDa exclusao a inclusao
Da exclusao a inclusao
 
Disciplina Educação Especial no Brasil.pptx
Disciplina Educação Especial no Brasil.pptxDisciplina Educação Especial no Brasil.pptx
Disciplina Educação Especial no Brasil.pptx
 
Trajetória da educação inclusiva
Trajetória da educação inclusivaTrajetória da educação inclusiva
Trajetória da educação inclusiva
 
EDUCAÇÃO BRASILEIRA - Geografia
EDUCAÇÃO BRASILEIRA - GeografiaEDUCAÇÃO BRASILEIRA - Geografia
EDUCAÇÃO BRASILEIRA - Geografia
 
Direitos da Criança e do Adolescente - Assistentes Sociais Andreia Lima e Mar...
Direitos da Criança e do Adolescente - Assistentes Sociais Andreia Lima e Mar...Direitos da Criança e do Adolescente - Assistentes Sociais Andreia Lima e Mar...
Direitos da Criança e do Adolescente - Assistentes Sociais Andreia Lima e Mar...
 
Jovens de baixa renda e acesso ao ensino superior público: Avanços e dilemas ...
Jovens de baixa renda e acesso ao ensino superior público: Avanços e dilemas ...Jovens de baixa renda e acesso ao ensino superior público: Avanços e dilemas ...
Jovens de baixa renda e acesso ao ensino superior público: Avanços e dilemas ...
 
Infância e deficiência no Brasil
Infância e deficiência no BrasilInfância e deficiência no Brasil
Infância e deficiência no Brasil
 
Gestao de educacao_infantil_3
Gestao de educacao_infantil_3Gestao de educacao_infantil_3
Gestao de educacao_infantil_3
 
Inclusão_Integração_AEE_Ed Especial.ppt
Inclusão_Integração_AEE_Ed Especial.pptInclusão_Integração_AEE_Ed Especial.ppt
Inclusão_Integração_AEE_Ed Especial.ppt
 
Historia da Educação Especial no Brasil
 Historia da Educação Especial no Brasil Historia da Educação Especial no Brasil
Historia da Educação Especial no Brasil
 
1488 2192-1-pb
1488 2192-1-pb1488 2192-1-pb
1488 2192-1-pb
 
Práticas educativas-com-crianças-e-adolescentes-acolhidos-nepep-cbm
Práticas educativas-com-crianças-e-adolescentes-acolhidos-nepep-cbmPráticas educativas-com-crianças-e-adolescentes-acolhidos-nepep-cbm
Práticas educativas-com-crianças-e-adolescentes-acolhidos-nepep-cbm
 
Hist educacao especial
Hist educacao especialHist educacao especial
Hist educacao especial
 
Fundamentos da educação especial aula 2
Fundamentos da educação especial aula 2Fundamentos da educação especial aula 2
Fundamentos da educação especial aula 2
 
História da educação infantil no Brasil e no Mundo
História da educação infantil no Brasil e no MundoHistória da educação infantil no Brasil e no Mundo
História da educação infantil no Brasil e no Mundo
 
Os desafios pedagogicos da eja
Os desafios pedagogicos da ejaOs desafios pedagogicos da eja
Os desafios pedagogicos da eja
 
Os desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de ejaOs desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de eja
 
Monografia Cleane Pedagogia 2011
Monografia Cleane Pedagogia 2011Monografia Cleane Pedagogia 2011
Monografia Cleane Pedagogia 2011
 
Livro Fundamentos da Educação Infantil
Livro Fundamentos da Educação InfantilLivro Fundamentos da Educação Infantil
Livro Fundamentos da Educação Infantil
 

Educação Especial - Fundamentos e Histórico

  • 3. Prof. Bernardo Alves dos Santos Filho Pedagogo – Especialista em Psicologia da Educação
  • 4. Do mito à segregação: A exclusão das pessoas com deficiência na História.
  • 5. Como a sociedade vem tratando o deficiente? Preconceito Nascimento de Jesus – CristianismoNascimento de Jesus – Cristianismo Todos eram filhos de Deus: mulheres, escravos, deficientes. Os milagres de Jesus: cego via, coxo andava, Jesus pregava: que todo mundo era a imagem e semelhança de Deus. Deficiente tinha alma, não podia ser assassinado Alguns eram comprados pela nobreza para divertir os convidados nas festas; Os que podiam trabalhar eram recolhidos e mantidos por religiosos; E os que não podiam - viviam na dependência da caridade alheia.(esmola).
  • 6. A igreja católica ganha força e muda o cenário político Nobreza Clero povo Clero já nasce poderoso, que excomungava as pessoas e determinava quem ia ou não para o céu. Quem não trabalhava engrossava as fileiras do exército na conquista de territórios. Século XIII – Idade Média Santa Inquisição - Torturar ou matar tudo que ameaçava o poder sobre a Nobreza e o povo. A igreja tinha um documento que ensinava a reconhecer sinais que os deficientes eram possuídos de demônios, hereges, eram perseguidos até a morte, queimados em fogueiras.
  • 7. Século XVI Reforma Protestante O Clero se divide, uma parte se revolta contra os desmandos absurdos da Igreja Católica, surge o Protestantismo. E para o deficiente, o que mudou? Eram consideradas como pessoas escolhidas de Deus, para receber os castigos divinos e pagar nossos pecados. Século XVIII? Século XXI Preconceito?
  • 8. Luta histórica/aceitação do deficiente Na Antiguidade, nas cidades gregas como Atenas e Esparta, as Crianças com deficiência, eram abandonadas nas montanhas, já naeram abandonadas nas montanhas, já na Roma Antiga, as mesmas eram jogadas nos rios. Assim, as crianças com deficiência eram vistas como inúteis pela sociedade da época e por isso deveriam ficar longe dos seus olhos (CARDOSO, 2003).
  • 9. Idade Média Crueldade com as crianças portadoras deCrueldade com as crianças portadoras de deficiência, sacrificadas; Consideradas como a imagem do diabo; Eram seres indignos de viver em sociedade;
  • 10. Idade moderna Constituição de 1988 assegura: • Artigo 208 – O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante de: III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. • Lei Federal 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Artigo 55 – Os pais ou responsável tem a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. • A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Nº 4.024/61, garantiu o direito dos "alunos excepcionais" à educação.
  • 11. Educação Inclusiva no Brasil No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na época do Império, com a criação de duas instituições: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto Imperial dos meninos Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado Instituto Nacional daem 1857, hoje denominado Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro. No início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi (1926), instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental; em 1954, é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE; e, em 1945, é criado o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com Altas Habilidas/superdotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff.
  • 12. Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854 Rio de Janeiro Atual - Instituto Benjamim Constant
  • 13. Instituto Imperial dos meninos Surdos Mudos, em 1857 Rio de Janeiro Atual - INES
  • 14. Instituto Pestalozzi, em 1926 Canoas – Rio Grande do Sul • Atendimento às pessoas com Deficiência Mental
  • 15. APAE – Rio de Janeiro
  • 16. M E C A partir de 1958 o Ministério de Educação começou a prestar assistência técnica- financeira às secretarias de educação e instituições especializadas, lançando as campanhas nacionais para a educação de pessoas com deficiências: Campanha parapessoas com deficiências: Campanha para Educação do Surdo Brasileiro (CESB), em 1957; Campanha Nacional de Educação e Reabilitação dos Deficitários Visuais (CNERDV), em 1958; Campanha Nacional de Educação do Deficiente Mental (Cademe), em 1960. Enquanto isso, se intensificava o debate sobre a educação popular, a reforma universitária e os movimentos de educação popular.
  • 17. Interesse da Medicina pelos deficientes Em 1900, durante o “4° Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia”, no Rio de Janeiro, Carlos Eiras apresentou sua monografia intitulada: “A Educação e de Janeiro, Carlos Eiras apresentou sua monografia intitulada: “A Educação e Tratamento Médico-Pedagógico dos Idiotas”, que versava sobre a necessidade pedagógica dos deficientes intelectuais. (Pereira, 1993).
  • 18. Portadores de Necessidades Educacionais Especiais Natureza Sensorial Visual Auditiva
  • 19. Portadores de Necessidades Educacionais Especiais Limitações físicas Plegias – monoplegias – diplegias – tetraplegias; Paresias – monoparesias – disparesias-tetraparesias.
  • 20. Portadores de Necessidades Educacionais Especiais Condutas Típicas: Transtornos de apredizagem Disgrafia, dislexia, dislalia,discalculia Transtorno de Déficit de Aprendizagem/Hiperatividade
  • 21. A despeito das evoluções no discurso, na atualidade constata-se que, para uma estimativa de cerca de seis milhões de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais, cerca de 800 mil matrículas, considerando o conjunto de todos os tipos de recursos disponíveis, ou seja, desde os matriculados em escolas especiais até os que estão nas escolas comuns. A grande maioria dos alunos com necessidades educacionais especiais está comuns. A grande maioria dos alunos com necessidades educacionais especiais está fora de qualquer tipo de escola. Tal quadro indica muito mais uma exclusão escolar generalizada dos indivíduos com necessidades educacionais especiais na realidade brasileira, a despeito da retórica anterior da integração e da atual inclusão escolar.
  • 22. Conforme aponta Silva (2002) cabe lembrar que a educação especial no Brasil está hoje enquadrada no contexto do pensamento neoliberal, que sabemos jogar contra a corrente da inclusão social e escolar, buscando a privatização, no sentido de reforço ao que não é público, ao privado não lucrativo, ao chamado “terceiro setor ”, às “parcerias” com a sociedade civil, ao filantrópico,“parcerias” com a sociedade civil, ao filantrópico, ao “não governamental”, ou seja, a tudo que minimiza o papel do Estado, e consequentemente as ações de responsabilidade do poder público. Tal contexto representa na atualidade um razoável desafio para o avanço das políticas educacionais direcionadas a crianças e jovens com necessidades educacionais especiais em nosso país.
  • 23. Referências: BARROS, L.R .Tranquem as Portas: ele Down! Um ensaio sobre desintegração. In: Revista Integração, nº 19. P.47-49, 1997. BATISTA, C.R.Bosa, C. Autismo e Educação, Reflexos e Propostas de Intervenção. Artmad, Porto Alegre, 2002. BRASI, MEC. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica – Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2001 . BRASIL. Saberes e Práticas da Inclusão, Dificuldades Acentuadas de Aprendizagem: Deficiência Múltipla.Acentuadas de Aprendizagem: Deficiência Múltipla. MEC/SEEP. Brasília, 2003. ME/SEE. Saberes e Práticas da Inclusão. Dificuldades Acentuadas de Aprendizado: Autismo, Brasil, 2004. SINSCOW,M. Educação para Todos: Torná-la uma realidade, IN. Ainscow, M.:Porter,G: Wang M> Caminhos para as escolas inclusivas. Instituto de Inovação Educacional, Lisboa, 1997. Voivodic, M. A Inclusão de Crianças com Síndrome de Down. Petrópolis, Rio de Janeiro, 2004.
  • 24. Quebrando as barreiras “O amor ao educando com necessidades educacionais especiais capacita e necessidades educacionais especiais capacita e especializa o educador para realizar a melhor pedagogia e obter resultados surpreendentes e satisfatórios”. Prof. Bernardo Alves dos Santos Filho
  • 25. Muito obrigado! Que Deus nos abençoe.