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Relatório de auto-avaliação

Contexto e caracterização
1. Contexto

1.1 Escola/agrupamento
808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres

1.2 Endereço
Rua do Forte Novo
8125-214 Quarteira

1.3 Oferta Curricular
3º Ciclo do Ensino Básico: Ensino Regular (7º,8º,9º anos); Cursos de Educação e Formação (Operador de Manutenção de Campos de Golfe, Assistente
Comercial).
Ensino Secundário: Cursos Científico-Humanísticos (Ciências e Tecnologias; Ciências Sociais e Económicas; Línguas e Humanidades; Artes Visuais); Cursos
Tecnológicos (Desporto); Cursos Profissionais (Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos; Técnico de Segurança e Salvamento em Meio
Aquático;Técnico de Restauração; Técnico de Turismo; Técnico de Informática de Gestão; Técnico de Fotografia).
Ensino Nocturno: Alfabetização; Educação e Formação de Adultos (Básico 1,2,3 e Secundário); Acções Extra-Escolares (Inglês, Francês, Alemão, TIC,
Gestão, Contabilidade e Fiscalidade); Português Língua Não Materna.

1.4. Dados Escolares

1.4.1. Taxa média de transição/conclusão
--

1.4.2. Taxa de abandono escolar
1.22%

1.4.3. Nº de alunos com apoios educativos
477


2. Intervenientes no processo de auto-avaliação

Ano / Ciclo de Ensino                                N.º de Alunos                  N.º de %
                                                                            intervenientes
Pré-Escolar                                                            --                  --       --
1.º Ano                                                                --                  --       --
2.º Ano                                                                --                  --       --
3.º Ano                                                                --                  --       --
4.º Ano                                                                --                  --       --
                              Total 1.º Ciclo                       0.0                   0.0
5.º Ano                                                                --                  --       --
6.º Ano                                                                --                  --       --
                              Total 2.º Ciclo                       0.0                   0.0
7.º Ano                                                              83                     0 0.00%
8.º Ano                                                              64                     0 0.00%
9.º Ano                                                              68                   20 29.41%
                              Total 3.º Ciclo                    215.0                  20.0
10.º Ano                                                            228                   14 6.14%
11.º Ano                                                            234                   46 19.66%
12.º Ano                                                            147                     0 0.00%
              Total Ensino Secundário                            609.0                  60.0
Outros cursos (CEF, EFA, …)                                          70                     0 0.00%
                                           Total                 894.0                  80.0
Departamento/ outros                                  N.º de Docentes               N.º de inquiridos        %
intervenientes com funções
pedagógicas
Presidente do C.Geral                                                          1                        1 100.00%
C.da Comissão de Auto-avaliação                                                1                        1 100.00%
D.C.Sociais e Humanas                                                          26                       5 19.23%
--                                                                             --                       --          --
--                                                                             --                       --          --
D. Expressões                                                                  21                       3 14.29%
D.Línguas                                                                      38                       6 15.79%
D.Matemática e C.Experimentais                                                 45                       4        8.89%
                                             Total                      132.0                      20.0
Pais/ encarregados de                                               N.º                N.º de %
educação                                                                            inquiridos
884                                                                    0                    0 --
Outros a definir                                                    N.º                N.º de %
                                                                                    inquiridos
--                                                                     --                  -- --
--                                                                     --                  -- --

     Relatório de auto-avaliação
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     Relatório de auto-avaliação
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Secção A
D. Gestão da biblioteca escolar


D.1 Articulação da BE com a escola/agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE.

D.1.1 Integração/acção da BE na escola/agrupamento

Evidências (1)
- A BE é referida na documentação institucional que define os objectivos e regula o funcionamento da escola: PEE, PCE, RI e PCT. No questionário à
Directora da escola, a mesma reconhece que a BE consta de forma explícita nos documentos normativos, sendo encarada como um recurso pedagógico
fundamental e encontra-se envolvida nas grandes finalidades e nas prioridades educativas da escola. Nesse sentido, a escola inclui a BE na formulação e
desenvolvimento da sua missão, princípios e objectivos estratégicos e de aprendizagem.
Do Projecto Educativo da Escola consta o seguinte: “O continuado investimento de meios e pessoas ao serviço da Biblioteca Escolar e adequação do horário
de funcionamento às necessidades reais da escola. O apoio e divulgação às actividades realizadas no âmbito do plano anual de actividades de Biblioteca e
das estruturas departamentais da ESLA.”
- A professora bibliotecária tem acento e participa no Conselho Pedagógico, desencadeando acções com vista à partilha, discussão e aprovação da missão e
objectivos da BE. Apenas não esteve presente numa reunião do C.P., dado a mesma coincidir com a Visita de Estudo a Lisboa, organizada pela BE, em
parceria com PLNM. Fez parte da equipa de acompanhamento de projectos e de dinamização cultural – tal como consta da acta número dois, realizada no dia
7 de Outubro “- elementos constituintes da comissão permanente: professores Gabriel de Almeida, Graça Cardoso, Carla Lopes, Maria do Nascimento e a
Directora; -----------------------------------------------------------------------
- elementos constituintes da equipa de avaliação/formação: Eduardo Naia, Maria Mestre, Carla Candeias, Manuel Bandeira, Carla Santos; ---------------------------
---------------------
- elementos constituintes da equipa de acompanhamento de projectos e de dinamização cultural: João Felizardo, Conceição Silva, Inês Aguiar, José Brás, e o
representante dos alunos.”
Da acta número cinco, realizada no dia 9 de Dezembro, consta o seguinte:” No que diz respeito ao ponto cinco: apreciação das propostas organizativas da
Biblioteca, a professora coordenadora da Biblioteca, Inês Aguiar, apresentou as actividades da Biblioteca, que mereceram o parecer favorável dos elementos
do Conselho Pedagógico. Em seguida, explanou o modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares e, mais uma vez, salientou a importância da existência
de evidências do uso deste espaço.”
- Foram desencadeados contactos periódicos com todos os departamentos com vista à partilha, discussão e aprovação da missão e objectivos da BE, bem
como com o C.G.
- Reuniões periódicas informais com os conselhos de docentes de Filosofia; História; Físico e Química; Matemática; Português/PLNM (Português Língua Não
Materna); Inglês/Alemão; Português/Francês; Artes; Educação Física (perfazendo uma média de 71,42%), colaboração com os docentes e técnicos dos
cursos profissionais de Fotografia, Cozinha e Restauração (Restaurante e Bar). Esta opção prendeu-se com o facto de os professores se encontrarem
assoberbados de trabalho e de reuniões formais, face à necessidade de reelaboração de documentos subjacentes à nova organização pedagógica e escolar.
Por outro lado, a articulação e colaboração com os docentes deve ser uma prática valorizada pelos mesmos, sem imposições ao trabalho e acção pedagógica
destes, respeitando as dinâmicas próprias da gestão escolar e pedagógica.
- O RI contempla os seguintes aspectos: organização funcional do espaço; organização e gestão de recursos de informação; gestão de recursos humanos
afectos à BE; serviços prestados à comunidade escolar no âmbito do Projecto Educativo e Regimento de funcionamento da BE, em anexo ao RI. No artigo
196.º do Regulamento Interno, em epígrafe, consta o seguinte: “Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos”. O mesmo contém vários pontos que
passo a citar:
“ 1. O horário de funcionamento da BE/CRE deverá estar afixado em lugar visível aos utentes.
2. Existe um protocolo entre a Câmara Municipal de Loulé e a escola, segundo qual a BE faz as funções de biblioteca pública enquanto não houver um
biblioteca pública em Quarteira. Neste âmbito tem contando com uma funcionária da Câmara Municipal de Loulé, tendo sido esta a única existente neste
serviço.
3. A BE/CRE é uma unidade científico - pedagógica constituída por recursos físicos (instalações, equipamentos e fundo documental) e humanos (equipa de
coordenação, constituída por professores e um coordenador e funcionários) que se rege em termos gerais pelo presente regulamento e mais especificamente
pelas suas normas de funcionamento.
4. A BE/CRE desenvolve a sua actividade no âmbito do Programa da Rede Nacional de Bibliotecas Escolares e em coerência com o PEE.
5. A BE/CRE está aberta aos alunos, ao pessoal docente e não docente, aos encarregados de educação deste estabelecimento de ensino, bem como a
elementos da comunidade em que a escola se insere (por protocolo existente com a Câmara Municipal de Loulé).
6. Os utilizadores da biblioteca devem ser portadores de um documento de identificação e apresentá-lo sempre que solicitado.
7. O acesso à biblioteca e ao fundo documental é livre no local e requer requisição para uso domiciliário, mediante a apresentação do cartão de leitor.
8. O Coordenador da BE/CRE é designado pelo director de entre os professores bibliotecários.
9. Para coadjuvar o coordenador da BE/CRE é criada uma equipa da biblioteca escolar, que integra docentes designados pelo director de entre os que
disponham competências nos domínios pedagógicos, de gestão de projectos, gestão de informação, das ciências documentais e das tecnologias de
informação e comunicação.
10. Ao Coordenador da BE/CRE compete, com o apoio da equipa da biblioteca escolar:
a) Gerir, organizar e Dinamizar a BE/CRE;
b) Elaborar e executar, no quadro do PEE e do PCE, em articulação com os órgãos de gestão, o plano de actividades próprio;
c) Avaliar, conjuntamente com o director da escola, o trabalho desenvolvido, através de um relatório elaborado no final do ano lectivo.
11. O Coordenador da BE/CRE representa a biblioteca escolar no conselho pedagógico.”

- Existe um plano de desenvolvimento da BE que acompanha, em termos de acção estratégica, o Projecto Educativo da escola e outros projectos existentes
nesta instituição.
- Existe um plano anual de actividades da BE e este relaciona-se em termos de objectivos operacionais com o plano anual de actividades da escola,
colocando a BE ao seu serviço.
- Com o objectivo de adequar os seus objectivos, recursos e actividades ao currículo nacional, ao projecto curricular de escola e aos planos curriculares das
turmas realizaram-se 501 aulas de apoio ao desenvolvimento curricular na BE, perfazendo uma média de 51 aulas de apoio por mês e 3 aulas por dia. No mês
de Junho, realizaram-se mais 20 aulas de apoio de preparação para as PAP´s (Prova de Aptidão Profissional), do Curso profissional de Fotografia.
- Colaboração da BE com os docentes e com os alunos na realização de trabalhos, de pesquisas, na exposição e divulgação de trabalhos, na promoção da
leitura e literacias, transformando progressivamente a BE no centro nevrálgico desta instituição, de acordo com a análise de dados recolhidos dos
questionários e das grelhas de observação. Do exposto, infere-se que a BE começa a ser o centro de acção de actividades desta instituição, dando
visibilidade à comunidade educativa, sendo encarada como recurso fundamental da escola. Na última edição do jornal da escola “100 Comentários”, a
Directora peremptoriamente afirma “No final deste ano escolar (…) a Biblioteca tornou-se incontornável no sucesso da ESLA.”

Pontos fortes identificados
- Referências à BE na documentação institucional da escola.
- Assento do professor bibliotecário no C.P.
- Contemplação da BE no funcionamento global da escola que a integra, na formulação e desenvolvimento da sua missão, princípios e objectivos estratégicos
e operacionais.
- Integração do P.A.A da BE no P.A.A da Escola.

Pontos fracos identificados
- Poucas reuniões formais realizadas em conselho de docentes para discutir e definir os objectivos e missão da BE, pelo motivo anteriormente referido.
- Articulação dos objectivos de trabalho no apoio ao desenvolvimento curricular entre a BE e os conselhos de docentes deve ser uma prática sistemática,
  Relatório de auto-avaliação
  808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres
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valorizada pelos docentes, mas sem imposições ao trabalho e acção pedagógica dos mesmos, respeitando as dinâmicas próprias da gestão escolar e
pedagógica.

D.1.2 Valorização da BE pelos órgãos de direcção, administração e gestão da escola/agrupamento

Evidências (1)
- A Directora apoia a BE pelo seu reconhecimento explícito nos documentos normativos de escola, acompanhando o seu trabalho com regularidade, através
da realização de encontros regulares com a professora bibliotecária, observação de actividades, difundindo-as junto de outras instituições – CK1. Ao longo do
ano lectivo, foi mantido um diálogo constante com a Directora, com o objectivo de partilhar dificuldades e sucessos e implementar acções de melhoria,
optimizando recursos e possibilidades de trabalho, desenvolvendo, em colaboração com a professora bibliotecária, uma gestão integrada.
- O número de horas atribuído à equipa pedagógica é de 35 horas por mês (11 horas no ano transacto), garantindo a abertura da BE no horário nocturno. O
horário de atendimento ao público foi alargado, procurando abranger todos os utilizadores deste serviço: às segundas, terças e quartas-feiras este serviço está
aberto das 9h às 17h. Às quintas e sextas-feiras, a BE encontra-se encerrada no período de almoço, dado o facto da professora bibliotecária leccionar uma
turma, cujo horário coincide com esta hora. O serviço nocturno também se encontra assegurado pelos membros desta equipa, das 20h.00m às 22h. Nesse
sentido, trata-se de uma evidência ilustrativa da existência desta competência com impacto na vida escolar: não só o número de utilizadores aumentou de
forma exponencial, como também o apoio personalizado aos seus utilizadores, tal como consta dos elementos estatísticos da BE, assegurando a escola
quase a tempo inteiro: 100% dos docentes inquiridos consideram o horário da BE como muito bom e 83,8% dos alunos inquiridos consideram-no também
bastante adequado. Nesse sentido, a Directora garantiu a afectação de uma equipa pedagógica que colabora activamente com a professora bibliotecária (os
sumários elaborados para o efeito atestam esta evidência), requer acções de melhoria a afectação permanente da assistente técnica.
- Os pontos 2.1 (A BE é apoiada para que exista uma maior articulação pedagógica e curricular com os departamentos, demais estruturas de coordenação
educativa e supervisão pedagógica e docentes), 2.2 (A BE é apoiada para que exista uma maior integração dos seus recursos e possibilidades de trabalho no
processo de planificação e no desenvolvimento das actividades formativas e curriculares); 2.6 (A BE é apoiada nas suas iniciativas para promover as
competências de leitura, com implicações na mobilização dos docentes) e 2.7 (A BE é envolvida nas decisões relacionadas com a política de gestão da
informação dentro da escola e sua ligação ao PTE e outros projectos) do CK1 foram implementados com sucesso. Foi igualmente implementado com
sucesso: o processo de auto-avaliação da BE, tendo sido reunidas as condições necessárias à sua realização, nesse sentido, a mesma constará da auto-
avaliação da escola, pelo seu contributo inequívoco para a qualidade do ensino e da aprendizagem. Requerem acções para melhoria, o apoio à BE na
implementação de procedimentos comuns na escola para o desenvolvimento de competências de informação, utilização de um modelo de pesquisa
uniformizado e aprovado na escola, com o objectivo igualmente de trabalhar as competências tecnológicas e de literacias de informação dos alunos e dos
professores, facultando a toda a comunidade educativa os serviços de biblioteca, pelo desenvolvimento de condições de trabalho e de recursos – CK1. Na
última edição do jornal da escola “100 Comentários”, a Directora peremptoriamente afirma “No final deste ano escolar (…) a Biblioteca tornou-se
incontornável no sucesso da ESLA.”
- Foram desenvolvidos projectos e actividades com os conselhos de docentes de Filosofia; História; Física e Química; Matemática; Português, em particular
com os professores de Português Língua Não Materna; Artes; Português/Francês; Inglês/Alemão; Educação Física e com os professores e técnicos dos
cursos profissionais de Fotografia; de Cozinha e Restauração. A BE está assim contemplada nos projectos e actividades educativos e curriculares da escola,
aliás, 75% dos docentes inquiridos avaliam a definição de programas formativos e de trabalho com departamentos e docentes como muito bom; 20% como
bom e 5% como suficiente. É igualmente de salientar que 65% dos docentes consideram o trabalho articulado com os docentes e apoio ao desenvolvimento
curricular como muito bom, enquanto 35% como bom. Por isso, os docentes valorizam o papel da BE e integram-na, de forma progressiva, nas suas práticas
pedagógicas.
- A BE dispõe de uma verba anual para o seu funcionamento, para a renovação de equipamento e para a actualização da colecção, em função da concessão
atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Câmara Municipal de Loulé, no âmbito do projecto da biblioteca “Páginas do Mundo na Escola.

Pontos fortes identificados
- A Directora e os restantes órgãos de gestão reconhecem o valor da BE, garantindo condições em termos de recursos humanos com qualidade. Nesse
sentido, estão reunidas as condições de optimização pedagógica e curricular deste serviço, potenciadoras de melhores aprendizagens.
- Atribuição de uma verba anual pelos órgãos de administração e gestão.

Pontos fracos identificados
- Os recursos humanos não docentes, nomeadamente a assistente técnica da BE, vão deixar de estar disponíveis, por factores externos.
- Aprovação de um modelo de pesquisa de informação uniformizado a toda a escola.

D.1.3 Resposta da BE às necessidades da escola/agrupamento

Evidências (1)
- O horário da BE é contínuo e alargado: de 2ª feira a 4ª feira, das 9h às 17h; 5ª e 6ª feira, das 9h às 12.30h e das 14h às 17h, pelos motivos anteriormente
referidos. Período nocturno: todos os dias, das 20h às 22h, com excepção de sexta-feira. A presença constante da professora bibliotecária, muitas vezes, para
além do horário estipulado, permitiu o desenvolvimento de actividades e o apoio ao desenvolvimento curricular de forma mais profícua. Tal com consta das
Regras de Funcionamento da BE, a requisição atempada deste serviço, permite alargar o horário de funcionamento do mesmo: 90% dos docentes inquiridos
consideram o horário da BE como muito bom, 83,8% dos alunos inquiridos avaliam-no como sendo bastante adequado, como já foi referido anteriormente.
- Os serviços da BE respondem, de forma progressiva, às metas do PEE e do PCE e é usada como local de lazer e de trabalho pelos seus utilizadores: 501
aulas de apoio ao desenvolvimento curricular, a média mensal é de 50 aulas por mês, 3 aulas de apoio por dia, média total de 50%; 8737 utilizadores, a taxa
média de utilização por dia é de 49 utilizadores, o que equivale a 49% do total de utilizadores; 951 empréstimos domiciliários, 5 livros por dia, numa taxa anual
de 14,7%; 97 empréstimos de material não livro, numa taxa mensal de 13%; 1233 leituras de presença, perfazendo uma média de 7 alunos por dia e 20,6% de
novos leitores, este ano lectivo. Estes dados permitem-nos aferir que a BE é progressivamente usada como recurso de aprendizagem, como local de trabalho
e de lazer: na definição de programas formativos e de trabalho com departamentos e docentes, 75% dos docentes inquiridos avaliam como sendo muito bom
e 25% como bom; mas a rentabilização deste espaço prende-se igualmente com apoio prestado pela BE no acesso aos equipamentos e computadores:
86,2% dos alunos inquiridos referem o apoio positivo da BE na pesquisa da informação e no apoio à realização de trabalhos; 77,5% dos alunos inquiridos
mencionam que a BE disponibiliza o regulamento e uso da documentação e acesso à internet, apenas 22,5% dos mesmos dizem que não existe essa
disponibilização.
- Os seus recursos também começam a responder de forma progressiva a outros projectos, nesse sentido, a BE apoia a leitura, através da realização mensal
da Hora do Conto para os alunos do PLNM, do ensino secundário, em articulação/ planificação com o Projecto Português +. A leitura mensal destes contos
(com os respectivos guiões de leitura) permitiu que os mesmos fossem incentivados a escreverem os seus próprios contos, lidos posteriormente neste centro
de recursos. Esta actividade implicou a planificação/ articulação com os professores do PLNM e a elaboração dos respectivos guiões de leitura. Todos os
meses, divulgou-se o Escritor do mês: Os Prémio Nobel que ainda não são, mas deveriam ser. Realização da Semana da Leitura, no âmbito do PNL, dada a
sua importância no estímulo ao prazer de ler, foram várias as actividades promovidas ao longo desta semana. No dia 2 de Março, a turma E do 10º ano
declamou poesia no café Gavaia, permitindo que a leitura e o prazer de ler se estendessem à comunidade exterior. No dia 3 de Março, após a audição do CD
“ Línguas de Amor”, a turma G do 11º ano fotografou e leu um conto de Miguel Torga – Jesus. No dia 4 de Março, realizou-se o ateliê Filosofia com Crianças
com a turma A do 3º ano da Escola Básica São Pedro do Mar de Quarteira. Finalmente, no dia 5 de Março, a turma A do 9º ano elaborou uma pequena
reportagem, após terem sido lidos e analisados alguns jornais desportivos. Participação entusiasmada dos alunos e dos docentes nas várias actividades
desenvolvidas, através da análise das grelhas de observação. Na Maratona da Poesia, actividade do grupo disciplinar de Português, a BE foi um dos espaços
utilizados. Ainda em colaboração com o grupo disciplinar de Português, participação nos Concursos Inês de Castro; Sophia de Mello Breyner Andersen, da
Biblioteca Municipal de Loulé e Gentes e Paisagens do Algarve, promovido pela DREALG. Colaboração mensal no jornal da escola 100 Comentários, profícuo
na divulgação de actividades da BE e da escola. Foram também realizadas 2 feiras do livro e comemorou-se o mês das Bibliotecas Escolares, culminando na
actividade “Camões é um Poeta Rap”, musical interpretado pela actriz Gisela Cañameno; promoveu-se o encontro com o escritor António Vieira Nunes para
o ensino nocturno; clube de leitura também para o ensino nocturno, no âmbito da acção Modular de Leitura e Escrita, em colaboração com grupo disciplinar de
Português.
Realizaram-se as seguintes exposições, subjacentes às quais se encontra o apoio à pesquisa e uso da informação: 17 e 18 de Novembro – Maquetes de Golf
(CEF1 e CEF2); Exposição do Dia Mundial de Luta Contra a SIDA, no âmbito do Projecto Promoção para a Saúde; O Corredor da Morte, exposição de
trabalhos do 12º E (Promoção para a Saúde); Painel ilustrativo de desejos de Bom Natal e Próspero Ano Novo nas diferentes línguas dos alunos estrangeiros,
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em colaboração com PLNM; Marcadores de livros para o Concurso Bleu, Blanc, Rouge, no âmbito da disciplina de Francês para as turmas A, B e C do 9º ano;
Formulários da Matemática (11º e 12º anos), em colaboração com o grupo disciplinar de Matemática; Matemáticos Famosos da I República (8º ano), também
em colaboração com o grupo disciplinar de Matemática; Gastronomia Internacional do Curso Profissional de Mesa e Bar – 12º F, em colaboração com o grupo
disciplinar de Francês; Figuras em Movimento: 12º E, exposição permanente, em colaboração com o grupo disciplinar de Artes; Revista de Fotografia: 11º G,
exposição permanente, colaboração com os professores de Inglês e de Fotografia; Borrão Artístico e Bar Mondrian: 12º E exposição permanente, colaboração
com o grupo disciplinar de Artes; Logotipos do concurso «Tag à Tua Biblioteca» (12ºE); T-shirt da República (12ºE); Erros Crassos da Matemática (na
Semana da Ciência, abertura ao exterior e à comunidade educativa); Estendal da Roupa Enamorada (poemas de amor escritos, traduzidos e seleccionados
pelos alunos do PLNM e pela comunidade escolar); Dia de África, exposição temática na BE. Fomos contemplados com os seguintes espectáculos: “Camões
é um Poeta Rap”, patrocinado pela BM; Te-atrito apresenta Histórias para crianças mal comportadas e recital de poesia declamado por Afonso Dias, com
patrocínio da DREALGV. Estes espectáculos implicaram a elaboração de um relatório, enviado posteriormente para as respectivas instituições.
Outras actividades promotoras da leitura: “ Nomes sem Fronteiras”, os alunos de nacionalidade russa, romena, chinesa e indiana foram convidados a
escrever o nome dos participantes na sua língua materna e o resultado foi exposto na BE; “Línguas de Amor”, tendo como cenário um estendal de roupa
enamorada – fusão artística e curricular entre poemas de amor e peças de roupa de papel -, culminando na audição de poemas de amor gravados pelos
alunos do PLNM na língua do seu país e divulgada a toda a comunidade; declamação de poemas de amor escritos pelos alunos na BE, no dia dos
namorados. Realização do campeonato de Língua Portuguesa para Estrangeiros, na plataforma Moodle. Palestras realizadas pela BE, no âmbito da promoção
da leitura e apoio ao desenvolvimento curricular:
3 palestras organizadas pelo PIEF, em colaboração com este serviço;
3 palestras de Filosofia Oriental, 1 de Filosofia Política, 1 de Professores de Filosofia conversam sobre livros, em colaboração com este serviço.
1 palestra de Espeleologia pelo Presidente da Associação Geonauta de Quarteira;
1 palestra sobre Diferenças Culturais para o Curso Técnico de Hotelaria
1 palestra intitulada Falar Verdade a Mentir para os alunos do 8º ano e promovida pelo Grupo Disciplinar de Português;
1 palestra intitulada “o ser africano e os afro-europeus – Que futuro lá e cá?”, no âmbito da comemoração do Dia de África;
1 palestra proferida pela aluna Jun Chen, do 11ºC, na comemoração do ano novo chinês. Actividades de dias comemorativos: S. Martinho (11º G reconta e
visualiza este dia); Halloween (12º E metamorfoseia visualmente os alunos da escola); Mês Internacional das Bibliotecas Escolares; Dia dos Namorados; Ano
Novo Chinês; Dia da Filosofia; Dia do Pai; Dia Mundial de Luta contra a Sida; Dia Mundial da Poesia (21 de Março) e Dia de África.
Todas estas actividades implicam a assunção progressiva da BE como pólo de fomento e de difusão cultural na escola, tal como consta dos registos de
actividades promovidas pela BE, subjacente aos quais se encontra a planificação/articulação e trabalhos de avaliação, arquivados no dossiê de evidências e
divulgados no blogue da BE e jornal da escola.
- Implementação do Ateliê Filosofia com Crianças com a turma A, do 3º ano, da Escola do 1º ciclo do Ensino Básico São Pedro do Mar, incluída nas Boas
Práticas desta BE, alargando os seus objectivos e actividades a uma escola do 1º ciclo. A planificação/articulação de todas as acções descriminadas
anteriormente, consta dos registos de trabalho articulado com os docentes e do registo das actividades desenvolvidas pela BE, mobilizando a comunidade
educativa e escolar para o valor e trabalho da e com a BE, resultado de uma planificação estratégica e operacional com os resultados de avaliação, mas
essencialmente com os objectivos prioritários e o planeamento da escola. O apoio dos professores colaboradores da BE também tem aumentado
significativamente, aliás todas as actividades e projectos desenvolvidos em colaboração com os diferentes conselhos de docentes, implicam o aumento desse
apoio.
- A BE está integrada no funcionamento global da escola e registou um acréscimo de utilizadores bastante elevado, relativamente a anos anteriores: utilização
lúdica, utilização para leitura, informação e estudo, utilização dos equipamentos informáticos na vertente lúdica e na vertente de realização de
trabalhos/produção de informação. Alguns procedimentos da BE foram implementados com sucesso: funcionamento de aulas na BE, requisição de
documentos audiovisuais, rentabilização dos computadores para ocupação de tempos livres e para produção de trabalhos.

Pontos fortes identificados
- A BE funciona em horário contínuo e acompanha as necessidades de ocupação dos tempos escolares, respondendo às necessidades da escola.
- A BE está integrada no funcionamento global da escola e registou um acréscimo de utilizadores bastante elevado, relativamente a anos anteriores: utilização
lúdica, utilização para leitura, informação e estudo, utilização dos equipamentos informáticos na vertente lúdica e na vertente de realização de
trabalhos/produção de informação.
- Alguns procedimentos da BE foram implementados com sucesso: funcionamento de aulas na BE, requisição de documentos audiovisuais, rentabilização dos
computadores para ocupação de tempos livres e para produção de trabalhos.
- Responde bem às solicitações de acompanhamento dos utilizadores, tal como consta dos dados dos questionários realizados aos alunos, regista níveis de
acesso de 49% do número total de utilizadores.
- A Hora do Conto, em articulação com os professores do PLNM e o Ateliê Filosofia para Crianças correspondem a duas das boas práticas deste serviço. No
que diz respeito ao projecto Páginas do Mundo na Escola, em parceria com o projecto Português ?, implicou a elaboração de 2 relatórios, um de progresso e
outro final, enviados à Fundação Calouste Gulbenkian e aprovados pela entidade supracitada. Esta articulação implicou a planificação contínua de acções,
com o objectivo de melhorar as competências leitoras dos alunos do PLNM, assim como a produção e edição de material de apoio.
- A BE desenvolveu um conjunto diversificado de actividades e projectos, divulgados no blogue e no jornal da escola que envolveram a maioria da comunidade
educativa.
- Os docentes integram a BE e os seus recursos, principalmente no apoio ao desenvolvimento curricular e na articulação de actividades e de projectos,
trabalho colaborativo com os diferentes conselhos de docentes numa média de 71,42%.

Pontos fracos identificados
- Responde satisfatoriamente às solicitações de formação dos utilizadores.
- O apoio e a colaboração com os diferentes projectos da escola devem ser uma prática sistemática deste serviço.

D.1.4 Avaliação da BE na escola/agrupamento

Evidências (1)
- A elaboração e apresentação deste relatório provam inequivocamente que a BE implementou um sistema de auto-avaliação contínuo neste centro de
recursos.
- Os órgãos de gestão e administração e gestão são envolvidos no processo de auto-avaliação da BE, uma vez que o relatório de avaliação da BE será
apresentado em C.P., o mesmo emitirá um parecer e respectivas recomendações. Os resultados deste relatório constarão do relatório a apresentar pela
Directora ao C.G e serão incluídos no relatório de avaliação da escola, com o objectivo de promover e valorizar as mais-valias da BE, reforçando igualmente
os pontos fracos identificados.
- Os instrumentos de recolha de informação foram aplicados, de forma sistemática, no decurso do processo de gestão. Os mesmos permitirão, após serem
analisados, a redefinição de estratégias, tal como está subjacente no relatório de avaliação da BE elaborado.

Pontos fortes identificados
- Melhorar os instrumentos de recolha de informação, com o intuito de identificar melhor os pontos fracos e respectivas acções para melhoria, integrando-as
no processo de planeamento sistemático.

Pontos fracos identificados
- Este modelo é um óptimo instrumento pedagógico e orientador, mas o não enviesamento dos seus objectivos implica, a meu ver, a inclusão de um outro
nível nos perfis de desempenho, dando voz a revisitações prementes e significativas operacionalizáveis em acções de melhorias concretas. Por outro lado, a
elaboração deste relatório e a necessidade de apresentar evidências para todos os factores críticos de sucesso, revelou-se redundante, face à repetição
exaustiva das mesmas evidências para os indicadores avaliados.

D.2 Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços.

D.2.1 Liderança do professor bibliotecário na escola/agrupamento

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Evidências (1)
- O professor bibliotecário desenvolve uma boa gestão e uma liderança forte, mobilizando a equipa e a escola para o uso da BE, gerindo bem a equipa e
implementando serviços de biblioteca na escola, criando condições de igualdade no acesso a este serviço – CK2: 90% dos docentes inquiridos avaliam a
capacidade de liderança do professor bibliotecário, do trabalho com os docentes e alunos e desempenho ao nível da gestão da BE, como muito boa; 80% dos
professores inquiridos consideram a capacidade de contribuir para melhorar a qualidade do trabalho escolar e o nível de competências dos alunos como muito
boa, 20% considera como boa; 75% dos docentes inquiridos enunciam que, na definição de programas formativos e de trabalho com os docentes, a
interacção da BE com a escola é muito boa, 20% afirmam que é boa e 5% consideram-na suficiente; 65% dos professores inquiridos ajuízam o trabalho
curricular com os docentes e apoio ao desenvolvimento curricular como muito bom e 35% como bom. Destas percentagens apresentadas, infere-se a
liderança positiva e inequívoca da professora bibliotecária, dado o trabalho sistemático e comunicativo com os órgãos de direcção, administração e gestão,
com os departamentos e demais estruturas pedagógicas.
- Sobretudo no início do ano lectivo, mas também ao longo do mesmo, o professor bibliotecário e equipa procederam a uma acção de diagnose da BE da
escola, identificando problemas, pontos fracos e também capacidades, possibilidades e pontos fortes, construindo, a partir do diagnóstico, um Plano de Acção
e um Plano Anual de Actividades, já de acordo com o que foi diagnosticado, levando assim a BE a reforçar a sua acção no apoio ao funcionamento da escola
e às actividades de ensino/aprendizagem. Esta análise constante possibilitou a redefinição, sempre que necessário, de procedimentos e práticas, com vista a
melhorar o funcionamento do serviço.
- É um membro activo da comunidade educativa, mobilizando a equipa para o cumprimento dos objectivos da BE e sua integração na escola. Trata-se de uma
realidade que implicou a capacidade de mobilização dos elementos da equipa pedagógica ao definir e distribuir funções (tendo também em conta, os seus
currículos profissionais); ao recorrer à planificação estratégica e operacional (tendo em consideração, os seus horários); ao interagir dialogicamente com as
sugestões apresentadas, indicadores de um ambiente de trabalho favorável ao bom funcionamento da BE e às boas relações interpessoais. Cria situações de
formação em contexto no trabalho desenvolvido na BE e, nesse sentido, todas as sessões de trabalho foram sessões de auto-formação partilhada sobre a BE.

Face ao exposto, a operacionalização do trabalho passou a ser uma prática corrente e habitual: todas as semanas realiza-se uma pequena reunião formal,
com o objectivo de definir actividades, projectos a desenvolver a curto e médio prazo, de acordo com as orientações da coordenadora deste serviço, em
função do Plano Anual de Actividades e das necessidades da escola e dos seus alunos – passou a ser um espaço temporal verdadeiramente aprazível para
todos os membros da equipa, bem como para a comunidade escolar, assegurando a gestão funcional e pedagógica dos recursos materiais e humanos.
- Participa nos órgãos de decisão pedagógica, pelo seu envolvimento activo no C.P. e nos conselhos de docentes já referidos anteriormente, com implicações
na planificação de actividades com os mesmos, sugerindo recursos e inventariando possibilidades de trabalho com a BE, garantindo a integração e
adequação dos objectivos e actividades da BE aos objectivos educativos e curriculares da escola. Nesse sentido, eis algumas evidências: O trabalho
articulado com as novas áreas curriculares não disciplinares foi igualmente promovido pela parceria estabelecida com alguns docentes que leccionam a
mesma. Neste âmbito, a colaboração com o projecto “SOS Fome” foi ilustrativa, não só pelo desenvolvimento de trabalhos baseados na consulta, tratamento
e produção de informação neste serviço, assim como pela recolha de alimentos a distribuir pelas famílias carenciadas desta comunidade, contribuindo para a
formação ética dos alunos envolvidos. A colaboração com outros docentes destas áreas permitiu a participação dos discentes em alguns concursos nacionais,
nomeadamente o concurso “Inês de Castro” (Plano Nacional de Leitura) e o concurso da “ T-shirt da República” (em articulação com o grupo disciplinar de
Artes), bem como o concurso interno da escola do novo logótipo da BE. Aprovado em Conselho Pedagógico, a informação veiculou em todas as turmas desta
instituição, de forma a promover a participação activa e empenhada de toda a comunidade escolar.
Trabalho colaborativo com os cursos profissionais de Cozinha e Restauração e respectivos professores e técnicos no Jantar de Degustação realizado todos os
meses na Escola. O objectivo é o de produzir sínteses informativas em diferentes suportes, desenvolvendo as competências da literacia da informação, e
divulgados nos meios de comunicação da comunidade, incluindo o blogue da BE e exposições dos supracitados trabalhos neste centro de recursos. Este
projecto é a concretização da promoção gastronómica e cultural das diferentes nacionalidades caracterizadoras desta instituição escolar, e que ajudam a
escola a cumprir a sua missão de abertura à comunidade exterior no apoio inclusive a actividades extracurriculares, apoiando a investigação, a pesquisa e o
uso da informação. A forma encontrada de partilhar experiências multiculturais, tão próprias desta instituição e deste serviço, permitindo a divulgação e o
convívio das diferentes culturas, foi a de promover um Encontro Multicultural no Jantar de Degustação no dia 30 de Abril, viabilizado pela verba atribuída pela
Fundação Calouste Gulbenkian.
A parceria estabelecida entre a biblioteca e as técnicas dos cursos profissionais de Cozinha e Restauração e Bar permitiu realizar este encontro que dignificou
e valorizou a diversidade cultural como património da humanidade. Nesse sentido, foram convidadas várias instituições, nomeadamente, o Presidente da
Câmara Municipal de Loulé; o Presidente da Junta de Freguesia de Quarteira; a Directora desta escola e os Directores das escolas adjacentes; a Direcção
Regional de Educação do Algarve; o Coordenador da Biblioteca Municipal de Loulé; a Coordenadora Interconcelhia das Bibliotecas Escolares deste conselho.
Convidaram-se igualmente as seguintes associações: Associação Romenos e Moldavos (DOINA), sediada em Almancil; Associação Cabo Verdianos
Esperança e Paz de Loulé e o Banco do Tempo da Fundação António Aleixo, de Quarteira. Este convite foi também extensivo aos alunos e professores do
PLNM, bem com à comunidade educativa. Este Encontro Multicultural foi exemplar na avaliação do impacto das acções concretizadas em função deste
projecto, face à divulgação e publicação do mesmo no blogue deste serviço (com mais de 5500 visitas), no jornal da escola “ 100 Comentários” e no Boletim
Municipal de Loulé, na edição de Março de 2010.
Se inicialmente a coordenadora da BE ia ao encontro destas diferentes estruturas pedagógicas, dos docentes e dos alunos, agora começa a impor-se uma
nova realidade: são eles que apresentam sugestões de actividades a desenvolver. Começamos a ser procurados, facto irrefutável e incontornável da presença
funcional da BE. Os responsáveis pelo PIEF (Programa Integrado de Formação e Educação) passaram a incluir no seu projecto a BE e, neste sentido, este
serviço em colaboração com estes docentes e alunos promoveu actividades e palestras concretizadoras dos seus objectivos, tendo inclusivamente assinado
um protocolo de colaboração com os mesmos, no âmbito da realização da Formação Prática do Plano Curricular do Plano integrado de Educação e
Formação, para o aluno André dos Santos Silva.
- Operacionaliza um programa de formação para diferentes literacias, promovendo a Hora do Conto, em colaboração com PLNM: a leitura mensal de um conto
permitiu que os alunos reescrevessem o seu próprio conto, fomentando as competências leitoras dos alunos das turmas A, B e C, do 10º ano; das turmas A,
C, D e G do 11º ano, contribuindo progressivamente para as aprendizagens dos alunos e para o prazer de ler e de escrever. Operacionalização de um
programa de formação para as literacias da informação com 3 turmas do 7º ano, 42% do ensino básico. De acordo com o CK2, esta formação foi
implementada, mas requer acções para a melhoria, dada a necessidade de implementar um programa para as diferentes literacias no ensino secundário. Do
exposto, podemos inferir a necessidade de acções de melhoria no nível de formação e actualização mais aprofundados de competências da professora
bibliotecária; no reforço de condições de acesso a recursos e desenvolvimento de estratégias de formação de utilizadores; na promoção da integração da BE
no trabalho curricular de todos os docentes, assim como no desenvolvimento dos hábitos de leitura, de forma contínua e sistemática – CK2. A análise dos
CK1 e CK2, permitem identificar e aferir as mesmas acções para a melhoria, resultado do diálogo e dos encontros realizados com a Directora e a professora
bibliotecária.
- A BE é referenciada em algumas actas do Conselho Pedagógico: apresentação do MAABE; do Plano de Acção e do Plano de Actividades; apresentação do
PCE (súmula de todos os Planos Curriculares de turma); apresentação dos projectos da escola e Visita de Estudo a Lisboa, no âmbito do PLNM.
- A BE é também referenciada nas actas dos conselhos de docentes que colaboram com a BE e nas actas dos conselhos de turma, o que significa a
participação nestes órgãos de decisão pedagógica e momentos de planificação informais e formais de actividades e de projectos.

Pontos fortes identificados
-O professor bibliotecário exerce uma gestão boa, procurando mobilizar a equipa e restante comunidade educativa para o valor e o trabalho com a BE,
explícito no questionário aos docentes e alunos.
-A equipa pedagógica é qualificada, no que diz respeito ao seu currículo profissional, respondendo bem às necessidades da escola e às solicitações dos seus
utilizadores. Dinamiza ufanamente e em colaboração com a professora bibliotecária, este centro de recursos.
- Formação na área, através das acções de formação frequentadas ao longo do ano lectivo. - Responde bem às solicitações de acompanhamento dos
utilizadores, tal como consta dos dados dos questionários realizados aos alunos, regista níveis de acesso de 49% do número total de utilizadores.
- A Hora do Conto, em articulação com os professores do PLNM e o Ateliê Filosofia para Crianças correspondem a duas das boas práticas deste serviço. No
que diz respeito ao projecto Páginas do Mundo na Escola, em parceria com o projecto Português +, implicou a elaboração de 2 relatórios, um de progresso e
outro final, enviados à Fundação Calouste Gulbenkian e aprovados pela entidade supracitada. Esta articulação implicou a planificação contínua de acções,
com o objectivo de melhorar as competências leitoras dos alunos do PLNM.
- A BE desenvolveu um conjunto diversificado de actividades e projectos, divulgados no blogue e no jornal da escola que envolveram a maioria da comunidade
educativa.

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Pontos fracos identificados
- Em implementação a operacionalização de um programa de formação para as literacias da informação, no ensino secundário.
- Em implementação a diversificação do uso das TIC e os recursos WEB, incrementando o desenvolvimento das competências digitais e tecnológicas, assim
como das literacias da informação.

D.2.2 Adequação dos recursos humanos às necessidades de funcionamento da BE na escola/agrupamento

Evidências (1)
A coordenadora possui um nível de formação relativamente adequado, no final deste ano lectivo, com 112,50h de formação na área da BE, com as seguintes
acções de formação: “Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares” – 75 horas e “A BE – Instrumentos de Desenvolvimento Curricular”
– 37,50 horas, o que corresponde a 4,5 pontos. Nesse sentido, apresenta um perfil de competências que a tornam apta a gerir a equipa, dada a atitude
proactiva e gestão dinamizadora da mesma: 90% dos docentes inquiridos avaliam a capacidade de liderança do professor bibliotecário como muito boa, com
um perfil de competências que a tornam apta a gerir a equipa e a BE.
Currículos profissionais da equipa pedagógica: Tecnologias da Informação; Filosofia; História; Geografia; Artes; Português; Inglês; Físico-química;
Inglês/Alemão. Três membros desta equipa asseguram o horário nocturno, os outros membros apresentam horários mais díspares: de 2º feira a 6ª feira, o
período da manhã e 5ª feira, o dia todo. Equipa suficientemente pluridisciplinar e competente para as funções desempenhadas na BE e adequada ao número,
no entanto, a equipa integra apenas uma assistente técnica, não docente, cuja eficiência e eficácia rentabiliza o trabalho da BE, em função das competências
técnicas e organizacionais adequadas à gestão local da BE.
- A equipa apresenta uma atitude proactiva ao apoiar todas as actividades e projectos desenvolvidos, um dos membros desta equipa tem formação na área
Filosofia com Crianças, o que permitiu o desenvolvimento do projecto ateliê Filosofia com Crianças; as palestras sobre Filosofia Oriental foram da
responsabilidade de outro membro da equipa, as parcerias com o Curso Profissional de Fotografia foram asseguradas por outro membro da equipa,
responsável pela elaboração da revista de fotografia, em exposição na BE. O currículo profissional de um elemento, nas Tecnologias da Informação, agilizou o
funcionamento do blogue deste serviço e o uso de algumas ferramentas da Web. A difusão destas actividades e projectos, foi sempre um trabalho conjunto e
colaborativo entre os membros desta equipa, em função da compatibilidade de horários apresentados, entre outras actividades referidas anteriormente e que
pressupõem a interacção da equipa com a escola, com os professores em múltiplas actividades, por isso, 70% dos docentes inquiridos consideram o trabalho
da equipa na criação de instrumentos de apoio aos utilizadores e na criação de condições de acesso e de acompanhamento aos utilizadores como muita boa
e 30% como boa, promovendo as possibilidades de trabalho facultadas pela BE. Houve igualmente um acompanhamento sistemático aos alunos na realização
dos trabalhos: 86,2% dos alunos inquiridos consideram que a equipa da BE apoia-os na pesquisa de informação e no apoio à realização de trabalhos e
respectivas literacias e 70% dos professores inquiridos consideram o acompanhamento aos utilizadores como muito bom, 30% como bom, percentagem
apresentada igualmente para a promoção da leitura e das literacias, induzindo, desta forma, comportamentos de acesso e uso de recursos, mediando
progressiva e eficazmente as necessidades dos utilizadores e as fontes de informação. Em síntese, a professora bibliotecária e a equipa pedagógica formam
alunos para o uso da BE: no início do ano lectivo, a BE organizou actividades de formação de utilizadores com 3 turmas do 7º ano, 1 turma do 9º ano; 3
turmas do 10 ano e 4 turmas do 11º ano, com o objectivo de esclarecer sobre as formas como está organizada, ensinar a utilizar os diferentes serviços (guia
do utilizador), promovendo o valor da BE e rentabilizar este centro de recursos. Na semana da leitura, face ao envolvimento da comunidade educativa,
reforçou-se a formação de utilizadores, com implicações nos níveis de autonomia apresentados pelos elementos da comunidade educativa. Formam também
para as diferentes literacias: a BE apoia a leitura, através da realização mensal da Hora do Conto para os alunos do PLNM, do ensino secundário, em
articulação/ planificação com o Projecto Português ?. A leitura mensal destes contos (com os respectivos guiões de leitura) permitiu que os mesmos fossem
incentivados a escreverem os seus próprios contos, lidos posteriormente neste centro de recursos. Esta actividade implicou a planificação/ articulação com os
professores do PLNM e a elaboração dos respectivos guiões de leitura. Formam igualmente para as literacias da informação, através da operacionalização de
um programa de formação para as literacias da informação com 3 turmas do 7º ano, 42% do ensino básico
No CK1, a Directora considera que o professor bibliotecário e a sua equipa têm apoio e condições para participarem em reuniões que permitem aprofundar a
ligação da BE à escola, tendo sido implementado com sucesso.
- As reuniões interconcelhias permitiram a concretização do ateliê Filosofia com Crianças, em parceria com a BE da Escola Básica São Pedro do Mar: 60%
dos docentes inquiridos avaliam a articulação de actividades e partilha de recursos entre as escolas e bibliotecas do agrupamento de muito boa e 40% de boa,
consequência do desenvolvimento deste projecto.

Pontos fortes identificados
- A equipa é, no que respeita ao número dos seus elementos e às qualificações profissionais apresentadas pelos mesmos, adequada às funções da BE,
dinamiza ufanamente e, em colaboração com a professora bibliotecária, este centro de recursos, resultado de uma atitude proactiva da professora bibliotecária
e da sua equipa, induzindo comportamentos e hábitos de acesso à BE, procurando sempre garantir uma mediação eficaz entre as necessidades dos
utilizadores e as fontes de informação/recursos, promover as possibilidades de trabalho facultadas pela BE e, sobretudo, formar os alunos para o uso da BE,
das diferentes literacias, orientando e acompanhando o seu trabalho.
- Avaliação positiva da BE pelos docentes e alunos, no que diz respeito à criação de instrumentos de apoio aos utilizadores, na criação de condições de
acesso e de acompanhamento dos utilizadores. No balanço global da BE, na vida da escola e no apoio ao trabalho dos docentes, os mesmos consideram-no
como muito bom – 65% e 35% como bom. Os alunos consideram o trabalho global da BE como muito bom – 16%; 51,2% como bom, enquanto 25%
consideram-no como suficiente e apenas 3,8% como insuficiente.

Pontos fracos identificados
- Uma assistente técnica deixará de estar disponível por factores externos.
- Formação ainda pouco suficiente na área da BE, dos membros da equipa.

D.2.3 Adequação da BE em termos de espaço às necessidades da escola/agrupamento

Evidências (1)
- A BE reflecte e integra os normativos definidos pelo ME/RBE, tal como consta dos documentos caracterizadores deste serviço.
- A BE disponibiliza, de um modo geral, boas condições de espaço capazes de responder, no seu funcionamento, às solicitações da comunidade escolar e a
uma utilização diversificada: trabalho individual/estudo, leitura, pesquisa de informação para trabalhos, realização de trabalhos, trabalhos de grupo, consulta
multimédia, consulta internet, visionamento de filmes, audição de música, espaço para afixação de informação, espaços para exposição de trabalhos
(placards), espaço para exposição de novidades, espaço para a Hora do Conto: 60% dos professores inquiridos consideram a área, organização de espaço,
mobiliário existente e condições de acomodação nas deslocações dos alunos como sendo muito boa, 40% como sendo boa e 95% dos alunos inquiridos
partilham da opinião anterior. Isto significa que a organização do espaço em zonas funcionais é adequada, pois permite uma utilização integrada do espaço e
dos recursos e o trabalho individual e em grupo e, nesse sentido, o equipamento é adequado às necessidades da escola, proporcionando boas condições de
acomodação e acesso livre dos utilizadores à documentação. Estes dados permitem-nos inferir que as condições de espaço disponibilizadas respondem às
solicitações da comunidade escolar e a uma utilização diversificada em diferentes suportes. Nesse sentido, os equipamentos respondem em adequação e
funcionalidade aos desafios que o paradigma tecnológico actual coloca e ao trabalho e uso de documentação em diferentes suportes: o número, actualização
e adequação dos equipamentos tecnológicos da BE são avaliados pelos docentes como muito bons - 35% -, bons – 60% - e 0,5% como suficientes. A
adequação da colecção às necessidades pessoais de documentação e ao trabalho pedagógico com os alunos, é avaliada pelos docentes em 45% como muito
boa, 35% como boa e 20% como suficiente. A diversidade da colecção em áreas temáticas e em suportes, incluindo recursos organizados em linha é avaliada
pelos docentes como muito boa – 25%; boa – 50% e 25% considera-a como suficiente, enquanto 85% dos alunos inquiridos salientam que os computadores
respondem às suas necessidades e têm-lhes permitido realizar os trabalhos; 67,5% dos discentes inquiridos consideram que a documentação da BE é variada
em oposição a 32,5% dos mesmos e 92,5% dos alunos inquiridos consideram que os livros e outros documentos são actuais e têm informação com qualidade;
67,5% dos mesmos admitem igualmente a existência de documentação variada: CD áudio, CD-ROM, DVD, Internet.


Pontos fortes identificados
- A BE apresenta boas condições de espaço, o mobiliário e o equipamento adequam-se bem ao trabalho da BE: 60% dos professores e 95% dos alunos
avaliam este indicador como sendo muito bom.
- Os equipamentos tecnológicos respondem às necessidades da escola e estão actualizados, mais de 60% dos utilizadores avaliam positivamente este item.

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Os mesmos foram muito utilizados e rentabilizados ao longo do ano.
- A BE é constantemente solicitada pelos docentes e alunos, aqueles para as aulas de apoio ao desenvolvimento curricular, estes para a utilização da sala
multimédia.
- As áreas funcionais definidas abrangem todos os serviços prestados pela BE, permitindo aos utilizadores realizarem os seus trabalhos.

Pontos fracos identificados
- Recurso pouco variado a diferentes tipos de ferramentas WEB.
- A estantaria já se revela insuficiente, face ao aumento gradual do acervo bibliográfico.

D.2.4 Adequação dos computadores e equipamentos tecnológicos ao trabalho da BE e dos utilizadores na escola/agrupamento.

Evidências (1)
Os equipamentos de leitura áudio/Mp3 ainda não são adequados em número, pois existem 2 equipamentos de leitura áudio/Mp3 e 1 equipamento vídeo.
- A BE dispõe de 3 computadores: um exclusivo para o atendimento; um para o trabalho dos docentes e de apoio ao atendimento; um para catalogação e
existem mais 8 computadores de mesa com ligação à internet, o que significa que o número de computadores responde relativamente bem às solicitações e à
procura dos utilizadores: 85% dos alunos inquiridos reiteram que os computadores respondem às suas necessidades, o que lhe permite a realização de
trabalhos e 35% dos docentes inquiridos consideram o número, actualização e adequação dos equipamentos tecnológicos como sendo muito boa, 60% como
boa e 5% como suficiente.
- Os equipamentos respondem em adequação e funcionalidade aos desafios que o paradigma tecnológico actual coloca e ao trabalho e uso de documentação
em diferentes suportes: o número, actualização e adequação dos equipamentos tecnológicos da BE são avaliados pelos docentes como muito bons - 35% -,
bons – 60% - e 0,5% como suficientes. A diversidade da colecção em áreas temáticas e em suportes, incluindo recursos organizados em linha é avaliada
pelos docentes como muito boa – 25%; boa – 50% e 25% considera-a como suficiente, enquanto 85% dos alunos inquiridos salientam que os computadores
respondem às suas necessidades e têm-lhes permitido realizar os trabalhos; 67,5% dos mesmos admitem igualmente a existência de documentação variada:
CD áudio, CD-ROM, DVD, Internet.
- Actualização do hardware por 2 assistentes, um técnico e o coordenador das TIC, o que permite responder às exigências de solicitações. Todos os dias, o
técnico da BE encontra-se disponível para resolver eventuais problemas técnicos ou de ligação à internet, supervisionado pelo coordenador das TIC, o que
rentabiliza a resposta do equipamento e as possibilidades de trabalho.
- A BE funciona em rede, através da internet: os recursos em linha foram avaliados pelos docentes em 25% como muito bons; 50% como bons e 25% como
suficientes.
- A BE recorre às seguintes ferramentas Web: Plataforma Moodle; Web 2.0: youtube, vimeo e blogue, incentivando desta forma o diálogo e desenvolvendo
processos formativos ou criativos com os utilizadores. A título de exemplo, o blogue deste serviço conta já com mais de 5500 visitantes, significativo do
impacto da BE na escola: a Directora utiliza-o para divulgar as actividades e os projectos da escola e da BE à comunidade exterior, os docentes e os alunos
visitam-no pela informação produzida relacionada com a formação de alunos, com os projectos e actividades desenvolvidos em articulação com os mesmos,
desafiando a curiosidade da comunidade, em função da visibilidade que este confere à comunidade educativa. É de salientar que, no ano lectivo anterior,
foram publicadas 26 mensagens e que neste, de Novembro de 2009 até Junho de 2010, foram publicadas 219 mensagens que ilustram todo o trabalho
desenvolvido pela BE, em colaboração com os docentes pela comunidade educativa.

Pontos fortes identificados
- Os equipamentos tecnológicos (hardware e software) estão actualizados, tal como está subjacente aos questionários dos professores e alunos.
- Os equipamentos responderam bem às solicitações dos utilizadores, sobretudo para a realização de trabalhos.
- Os alunos recorreram com forte afluência aos recursos informáticos da BE para realizarem os seus trabalhos e para ocuparem os tempos livres.
- Os docentes recorreram igualmente aos equipamentos da BE, nomeadamente, ao uso dos computadores com as suas turmas, no apoio ao desenvolvimento
curricular.
- Recurso ao blogue da BE, incentivando desta forma o diálogo e desenvolvendo processos formativos ou criativos com os utilizadores. Mais de 5500
visitantes e 219 mensagens publicadas, em função das actividades e projectos da BE, em função das actividades e projectos em colaboração com a
comunidade educativa e em função da divulgação das actividades da escola, contribuindo para a promoção da leitura em ambiente digital.
- A BE recorre às seguintes ferramentas Web: Plataforma Moodle; Web 2.0: youtube, vimeo e blogue.

Pontos fracos identificados
- Alguns utilizadores, sobretudo alunos, ainda consideram que a BE deveria ter mais computadores.
- A rentabilização das possibilidades de afectação de recursos e de trabalho no contexto do desenvolvimento do PTE, encontra-se pouco reforçada.

D.3 Gestão da colecção/da informação.

D.3.1 Planeamento/ gestão da colecção de acordo com a inventariação das necessidades curriculares e dos utilizadores da escola/agrupamento

Evidências (1)
- O processo de avaliação da colecção acontece de forma contínua, este ano lectivo, dada a elaboração da Política de Desenvolvimento da colecção.
- No início deste ano lectivo, foram solicitados pedidos de sugestões de aquisição de fundo documental a todos os docentes, de acordo com as suas
necessidades. As necessidades de inventariação foram também inventariadas com base em: análise curricular, análise de projectos a desenvolver na escola e
decorrentes do PEE e caracterização dos alunos, esta última no âmbito do PLNM, em função do Projecto Páginas do Mundo na Escola, tendo a escola
participado na definição dessa política de desenvolvimento da colecção, com o objectivo de se proceder a uma actualização sistemática da colecção, num
processo integrado e contínuo de avaliação da mesma. O desenvolvimento da colecção faz-se ainda através de um investimento equilibrado entre a aquisição
de documentação impressa e a aquisição de documentação audiovisual e multimédia, averiguadas as necessidades, a pertinência das sugestões, a
abrangência da utilização dos documentos, a relação preço/qualidade das obras, a adequação das mesmas às faixas etárias/níveis de ensino dos alunos e a
utilidade/rentabilização da obra em termos de apoio ao desenvolvimento curricular e ao desenvolvimento de hábitos de leitura, elementos que constam da
política de desenvolvimento da colecção.
Nesse sentido, a colecção é equilibrada relativamente às diferentes áreas, disponibilizando um nível de recursos de informação diversificado, com áreas mais
procuradas e requisitadas, em função da oferta formativa da escola: as classes 0 (Generalidades); 1 (Filosofia e Psicologia); 3 (Ciências Sociais); 7 (Arte e
Desenho); 8 (Línguas, Linguística e Literatura) e 9 (Geografia, Biografias e História) são as que registam os maiores índices de procura, por parte dos
utilizadores, em particular a classe 8, tendo em conta as obras de referência para o contrato individual de leitura, no âmbito do programa da Língua
Portuguesa para os ensinos básicos e secundários, correspondendo estas a 70% do total do acervo documental. É preciso igualmente não esquecer que
existe um protocolo entre a Câmara Municipal de Loulé e a escola, segundo qual a BE faz as funções de biblioteca pública, enquanto não houver uma
biblioteca pública em Quarteira.
As classes 5 (Matemática e Ciências Naturais) e 6 (Ciências Aplicadas, Medicina e Tecnologias) registam índices mais baixos de procura, pelo facto do fundo
documental ser mais reduzido para as necessidades de procura, principalmente dos cursos profissionais de Cozinha e Restauração, os recursos de
informação para os supracitados cursos rondam os 1,5%, do acervo total da documentação. A colecção, ainda assim, possui documentação relacionada com
as áreas curriculares adequada às necessidades da escola, permitindo que os alunos encontrem a informação requerida. Face às exigências que se deparam
à BE e à escola, em função das novas dinâmicas internas e externas, nem sempre é fácil proceder à actualização e investimento dos recursos de informação,
no entanto, os recursos de informação têm progressivamente respondido às necessidades do currículo, do PEE e dos planos curriculares de turma.
- Estão definidas as normas para a selecção, desbaste, aquisição e circulação dos recursos de informação, de acordo com o Manual de Procedimentos
documentais do Concelho de Loulé e, mais uma vez, de acordo com a Política de Desenvolvimento da Colecção: tem-se procedido ao desbaste da colecção
danificada, a taxa de renovação é de 0,20%, de acordo com o documento anteriormente referido.
- A Política de Desenvolvimento da Colecção foi discutida e aprovada em C.P, garantindo consistência ao trabalho da equipa e consta dos documentos da BE.
Nesse sentido, o desenvolvimento da colecção faz-se de forma planeada, de acordo com uma avaliação sistemática da colecção e com os critérios
formalizados na Política de Desenvolvimento da colecção. O desenvolvimento da colecção fez-se, tendo em conta as necessidades dos docentes, após
solicitação de sugestões de fundo documental a adquirir a todos os professores e respectivos serviços da escola, a partir das necessidades e sugestões dos

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alunos e de reuniões mensais com a equipa pedagógica para seleccionar e adquirir recursos de informação.
-O fundo documental da BE, tanto material impresso como não impresso, foi sendo progressivamente solicitado pelos docentes para a sala de aula ou para o
auditório (visionamento de filmes), bem como os mesmos foram incentivados a utilizar este fundo documental neste serviço, significativo do aumento das
aulas de apoio ao desenvolvimento curricular.
- O Conselho Administrativo atribuiu uma verba anual para o desenvolvimento da colecção, dada a concessão atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian e
Câmara Municipal de Loulé, ao Projecto Páginas do Mundo na Escola. Esta concessão permitiu responder à maioria das necessidades curriculares e dos
utilizadores diagnosticadas e inventariadas.
- Encontra-se em franco desenvolvimento uma rede de partilha de recursos documentais e de pesquisa/organização de informação relacionada com as
necessidades de informação dos utilizadores do agrupamento, com outras Bibliotecas e com a Biblioteca Municipal. Apesar de ainda não existir um catálogo
colectivo, foi reconhecida e formalizada recentemente a Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares de Loulé. Estas BE já partilham os seus recursos, sempre
que se registam necessidades de documentos por parte dos utilizadores, mas de uma forma ainda esporádica e pouco agilizada. Os professores bibliotecários
do concelho já organizam o seu trabalho através de reuniões mensais concelhias e encontros para auto-formação, sob a coordenação de um Coordenador do
Grupo Concelhio e sob orientação da Coordenadora Interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares, sendo criadas diversas oportunidades de partilha de
recursos, de troca de experiências e de divulgação de práticas. Nestes momentos, são igualmente elaborados materiais e documentos que se encontram
alojados num Wikispace do Grupo Concelhio de acesso público. A existência deste grupo de trabalho é uma mais-valia para as práticas da BE em diferentes
domínios: reforço e rentabilização de recursos; disponibilização de apoio técnico documental; organização conjunta de projectos e actividades de auto-
formação e formação contínua; elaboração de documentos orientadores comuns a todas as bibliotecas do concelho, nomeadamente: regulamento do
empréstimo interbibliotecas e manual de procedimentos para as bibliotecas escolares do Concelho de Loulé. Nesse sentido, as normas que regem a partilha
de documentação e a gestão cooperativa da colecção estão formalizadas e integram a política de desenvolvimento da colecção.
Existe uma articulação igualmente em desenvolvimento com a BM em termos de circulação de fundos documentais, apoio técnico e apoio informático e
promoção, ainda que esporádica, de actividades no âmbito da leitura e literacia através, por exemplo, da dinamização de encontros com autores. Foram
implementados projectos comuns na área de divulgação e da organização de recursos da promoção da leitura: Concurso Sophia de Mello Breyner Anderson,
da Biblioteca Municipal de Loulé; Espectáculo performativo “Camões é um Poeta Rap”.

Pontos fortes identificados
- A colecção responde relativamente bem às necessidades de informação da escola e é equilibrada no que se refere às diferentes áreas e no que se refere
aos diferentes suportes.
- Existe uma política documental definida para a escola e o desenvolvimento da colecção realiza-se processualmente, tendo em conta os princípios definidos
na Política de Desenvolvimento da Colecção.

Pontos fracos identificados
- A BE apresenta carências ao nível de colecção para os cursos profissionais existentes nesta escola, em particular para os cursos profissionais de Cozinha e
Restauração.
- A rede partilhada de documentação com outras BE e com a BM, embora existente, encontra-se ainda pouco agilizada.

D.3.2 Adequação dos livros e de outros recursos de informação (no local e online) às necessidades curriculares e aos interesses dos utilizadores na
escola/agrupamento.

Evidências (1)
- A colecção possui uma extensão e uma abrangência relativamente boas e a qualidade dos recursos de informação são também relativamente adequados às
necessidades da escola. Presentemente, a colecção possui um acervo de 6662 documentos; 126 documentos áudio e vídeo e 942 documentos multimédia, tal
como consta da base de dados da RBE. Foram registados 934 novos documentos e, face ao diagnóstico realizado no 1º período e dada a concessão atribuída
pela Fundação Calouste Gulbenkian, investiu-se 50% na aquisição de novos DVD´s, tendo em conta as necessidades de currículo da escola e as sugestões
apresentadas pelos docentes – CK3. Face ao exposto, a colecção começa a ficar equilibrada em quantidade (impresso e não impresso) e entre as diferentes
áreas (recreativa, graças também às ofertas de DVD´s recreativos de um dos membros da equipa da BE e relacionada com o currículo), com necessidade de
continuação de investimento, garantindo, deste modo, condições de acesso e uso a todos os utilizadores. Existem 25 dossiês temáticos, os mesmos
encontram-se em livre acesso na BE e foram utilizados essencialmente pelos docentes
A colecção regista: 951 empréstimos domiciliários, perfazendo uma média de 5 livros por dia, média anual de 14,7%; 1233 leituras de presença, numa média
de 7 alunos por dia, num universo aproximado de 1000 alunos e 154 professores; 97 empréstimos de material não livro, média de 13% por mês e 20,6% de
novos leitores, este ano lectivo. Isto significa que o empréstimo domiciliário foi implementado e regista níveis relativamente bons de requisição, em função da
aquisição e investimento da BE nesta área – CK3, assim como em função dos dados estatísticos do ano transacto, o total de empréstimo domiciliário foi de
0,87%, este ano lectivo é de 14,7%.
- Os recursos de informação são adequados à faixa etária, à curiosidade intelectual e aos interesses dos alunos: 83,8% dos alunos inquiridos encontram
facilmente os livros ou documentos que procuram; 92,5% dos alunos inquiridos consideram que os livros e outros documentos são actuais e têm informação
com qualidade; 67,5% dos discentes inquiridos avaliam a colecção como sendo variada: CD-ÁUDIO, CD-ROM, DVD e Internet; 17,5% dos alunos inquiridos
consideram muito bom, os livros de literatura para ler descontraidamente; 55% considera de bom; 23,8% de suficiente e, apenas, 3,8% considera insuficiente;
18,8% dos discentes inquiridos ajuízam de muito bom, os livros de tipo informativo e sobre temas que interessam; 45% de bom; 27,5% de suficiente e 8,8% de
insuficiente; 26,2% dos alunos inquiridos avaliam as obras de referência, enciclopédias, dicionários como sendo muito bons; 46,2% de bom; 26,2% de
suficiente e 1,2% de insuficiente.
- Os recursos de informação respondem progressivamente às necessidades do currículo, do Projecto Educativo de Escola e dos Projectos Curriculares de
Escola: 8,8% dos alunos inquiridos consideram que os livros de apoio ao estudo e à realização de trabalhos é muito bom; 58,8% é bom; 30% é suficiente e
2,5% é insuficiente; 45% dos docentes inquiridos apreciam a adequação da colecção às necessidades pessoais de documentação de trabalho como muito
boa; 35% de boa e 15% de suficiente; 25% dos professores inquiridos consideram a actualidade dos fundos documentais como muito boa, 60% de boa e 15%
de suficiente; 25% dos mesmos avaliam a diversidade da colecção em áreas temáticas e em suportes, incluindo os organizados em linha, como muito boa;
50% como boa e 25% como suficiente; 46,7% dos docentes inquiridos consideram a disponibilidade de informação relacionada com os interesses pessoais e
divulgação de iniciativas como muito boa e 53% como boa e, finalmente, 55% dos professores inquiridos classificam a disponibilidade da informação
relacionada com o trabalho escolar, com o currículo como muito boa e 45% como boa. Os recursos de informação são periodicamente actualizados face às
necessidades dos utilizadores, através de sugestões continuamente apresentadas pelos mesmos, a BE respondeu progressivamente às necessidades da
escola, melhorando a qualidade, variedade e relevância destes recursos, consequência da avaliação contínua da colecção e respectiva inventariação das
necessidades de recursos de informação, de acordo com os critérios definidos na Política de Desenvolvimento da Colecção. O fundo documental da BE, tanto
material impresso como não impresso, foi sendo progressivamente solicitado pelos docentes para a sala de aula ou para o auditório (visionamento de filmes),
bem como os mesmos foram incentivados a utilizar este fundo documental neste serviço, significativo do aumento das aulas de apoio ao desenvolvimento
curricular.

Pontos fortes identificados
- A colecção possui uma extensão e uma abrangência relativamente boas e a qualidade dos recursos de informação são também relativamente adequados às
necessidades da escola.
- A colecção inclui documentação relativa às áreas curriculares e de utilização recreativa, garantindo condições de acesso a todos os utilizadores.
- Os livros e outros recursos de informação são, em geral, adequados à faixa etária, à curiosidade intelectual e aos interesses dos utilizadores.
- A colecção é usada pelos alunos, os dados estatísticos apresentados mostram que os alunos recorrem mais à colecção para ler, para se recrear ou para
satisfazer as suas necessidades de informação.
- A BE incentivou o empréstimo domiciliário, o número de empréstimos domiciliário e de material não livro aumentou, relativamente ao ano transacto: o total de
empréstimo domiciliário foi de 0,87%, este ano é de 14,7%.
- A BE apoia os alunos nas escolhas de fundo documental recreativo ou de trabalho.
- Os recursos de informação são periodicamente actualizados face às necessidades dos utilizadores, a BE respondeu progressivamente às necessidades da
escola, melhorando a qualidade, variedade e relevância destes recursos, consequência da avaliação contínua da colecção e respectiva inventariação das
necessidades de recursos de informação.


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Pontos fracos identificados
- A BE apresenta carências ao nível da colecção para os cursos profissionais existentes nesta instituição.
- A colecção da BE é ainda pouco utilizada pelos docentes, ainda que sejam os mesmos a dar orientações bibliográfica aos seus alunos dos recursos de
informação a serem utilizados e disponíveis neste serviço, assim como dos recursos de informação online.
- Necessidade de desenvolver acções sistemáticas de promoção e divulgação do fundo documental da BE, com o objectivo de aumentar os empréstimos
domiciliários.

D.3.3 Uso da colecção pelos utilizadores da escola/agrupamento

Evidências (1)
-A BE regista: 951 empréstimos domiciliários, perfazendo uma média de 5 livros por dia; 1233 leituras de presença, numa média de 7 alunos por dia,
perfazendo uma média anual de uso da colecção de 14,7%, num universo de aproximadamente 1000 alunos e 154 professores; 97 empréstimos de material
não livro, média de 13% por mês, progressivamente o empréstimo domiciliário é implementado e os recursos de informação passam a ser suficientes para as
necessidades da escola. Estes dados estatísticos são significativos, uma vez que os alunos procuram recursos documentais para se recrearem ou para o
trabalho escolar: 11,2% dos alunos inquiridos vão todos os dias à BE; 37,5% vão uma ou duas vezes por semana; 21,2% deslocam-se uma ou duas vezes por
mês; 20% vão uma ou duas vezes por período; 7,5% dirigem-se a este serviço muito raramente e de forma irregular e 2,5% nunca vão à BE, apenas 10% dos
alunos inquiridos utilizam muito raramente este serviço. Este factor crítico de sucesso corrobora-se ainda nestes dados: os recursos de informação são
adequados à faixa etária, à curiosidade intelectual e aos interesses dos alunos: 83,8% dos alunos inquiridos encontram facilmente os livros ou documentos
que procuram; 92,5% dos alunos inquiridos consideram que os livros e outros documentos são actuais e têm informação com qualidade; 67,5% dos discentes
inquiridos avaliam a colecção como sendo variada: CD-ÁUDIO, CD-ROM, DVD e Internet; 17,5% dos alunos inquiridos consideram muito bom, os livros de
literatura para ler descontraidamente; 55% considera de bom; 23,8% de suficiente e, apenas, 3,8% considera insuficiente; 18,8% dos discentes inquiridos
ajuízam de muito bom, os livros de tipo informativo e sobre temas que interessam; 45% de bom; 27,5% de suficiente e 8,8% de insuficiente; 26,2% dos alunos
inquiridos avaliam as obras de referência, enciclopédias, dicionários como sendo muito bons; 46,2% de bom; 26,2% de suficiente e 1,2% de insuficiente; 8,8%
dos alunos inquiridos consideram que os livros de apoio ao estudo e à realização de trabalhos é muito bom; 58,8% é bom; 30% é suficiente e 2,5% é
insuficiente
- A equipa produz instrumentos de apoio ao uso da informação e desenvolve competências de investigação junto dos utilizadores: 67,5% dos alunos inquiridos
afirmam já ter participado em sessões de trabalho organizadas pela equipa e destinadas a usar a BE ou a consultar, pesquisar e produzir informação; 86,2%
dos alunos inquiridos afirmam que a equipa os apoia na pesquisa de informação e no apoio à realização de trabalhos, ou seja, a BE forma para o uso e
integração da informação nas actividades diárias e de aprendizagem.
Por outro lado, a utilização da documentação vídeo, sobretudo em suporte DVD, para recreação e ocupação de tempos livres beneficiou de um aumento
significativo ao longo do ano, média mensal de 13%.
- A leitura/consulta presencial é igualmente significativa, a BE implementou um sistema de recolha de dados estatísticos sobre este tipo de utilização, mas é
necessário reforçar algumas acções de melhoria no âmbito da recolha de todas as evidências: contagem integral na leitura e na consulta presenciais.
- Os professores recorrem à documentação para a sua actividade docente e incentivam o uso de documentação: 70% dos docentes inquiridos classificam a
criação de condições para a promoção da leitura e da literacia como sendo de muito boa e 30% como boa; 65% dos mesmos consideram o trabalho articulado
com os docentes e o apoio ao desenvolvimento curricular como muito bom e 35% como bom; a adequação da colecção às necessidades pessoais e
documentação e ao trabalho pedagógico com os alunos, são avaliados pelos docentes inquiridos como muito bons – 55%, bons – 35% e suficientes – 20%.
Já a disponibilização da informação relacionada com o trabalho escolar/ currículo é avaliada pelos professores como muito boa – 46,7% e 53,3% avalia-a
como boa. Nesse sentido, é de salientar que a BE progressivamente realiza um trabalho de valorização e motivação para o valor e o uso da documentação
nas práticas de ensino e aprendizagem dos docentes: os professores começam a recorrer à documentação existente na BE para a sua actividade docente
neste serviço, e incentivam o uso de documentação, pela apresentação formal de propostas de trabalho no currículo do ensino regular e do ensino profissional

- A professora bibliotecária e a equipa pedagógica formam alunos para o uso da BE: no início do ano lectivo, a BE organizou actividades de formação de
utilizadores com 3 turmas do 7º ano, 1 turma do 9º ano; 3 turmas do 10 ano e 4 turmas do 11º ano, com o objectivo de esclarecer sobre as formas como está
organizada, ensinar a utilizar os diferentes serviços (guia do utilizador), promovendo o valor da BE e rentabilizar este centro de recursos. Na semana da
leitura, face ao envolvimento da comunidade educativa, reforçou-se a formação de utilizadores, com implicações nos níveis de autonomia apresentados pelos
elementos da comunidade educativa. Formam também para as diferentes literacias: a BE apoia a leitura, através da realização mensal da Hora do Conto para
os alunos do PLNM, do ensino secundário, em articulação/ planificação com o Projecto Português ?. A leitura mensal destes contos (com os respectivos
guiões de leitura) permitiu que os mesmos fossem incentivados a escreverem os seus próprios contos, lidos posteriormente neste centro de recursos. Esta
actividade implicou a planificação/ articulação com os professores do PLNM e a elaboração dos respectivos guiões de leitura. Formam igualmente para as
literacias da informação, através da operacionalização de um programa de formação para as literacias da informação com 3 turmas do 7º ano, 42% do ensino
básico. Todas as evidências apresentadas corroboram as respectivas implicações no maior uso da colecção e nas competências dos utilizadores
(instrumentos de apoio produzidos e editados), ainda que seja necessário proceder à uniformização de um guião de pesquisa.

Pontos fortes identificados
- A colecção é progressivamente mais usada pelos alunos, os dados estatísticos apresentados mostram que os alunos recorrem mais à colecção para ler,
para se recrear ou para satisfazer as suas necessidades de informação.
-O catálogo está totalmente informatizado e os recursos em linha organizados, o que implica o alargamento da colecção que faculta uma procura e gestão
cooperativa destes recursos.
- A BE incentivou o empréstimo domiciliário, o número de empréstimos domiciliário e de material não livro aumentou, relativamente ao ano transacto: o total de
empréstimo domiciliário foi de 0,87%, este ano é de 14,7%.
- A BE apoia os alunos nas escolhas de fundo documental recreativo ou de trabalho, tal como consta dos dados recolhidos dos questionários dos alunos.

Pontos fracos identificados
- A colecção é pouco usada pelos docentes, ainda que sejam estes a orientar bibliograficamente os alunos no uso da colecção.
- Não existe um guião de pesquisa de informação uniformizado.

D.3.4 Organização da informação. Informatização da colecção

Evidências (1)
- A informação está organizada segundo um sistema de classificação normalizado, é utilizada a Classificação Decimal Universal (CDU) que consta do Manual
de Procedimentos do Concelho de Loulé e este segue as normas portuguesas de catalogação. Todo o fundo documental se encontra catalogado, quer o
material livro, quer o material não livro, a colecção inclui recursos em linha na página da RBE, na página Web da escola e no blogue da BE, o catálogo está
totalmente informatizado e colocado à disposição dos utilizadores, garantindo uma recuperação eficaz da informação.
- A informação está organizada de acordo com a CDU, tal como consta no número 8 do CK3 e foi implementada com sucesso. A utilização do Bibliobase
permite a gestão bibliográfica automatizada, simplificando os processos ligados à circulação dos documentos impressos e não impressos, à difusão e
pesquisa de informação, agilizando os dados estatísticos da BE e respectiva utilização avaliativa. Quanto à Indexação, apenas 1% do fundo documental se
encontra indexado. Este constrangimento no tratamento do fundo documental deve-se à reduzida oferta de formação neste domínio a que a assistente
operacional e o professor bibliotecário têm tido acesso.
- O catálogo está informatizado e encontra-se disponível em linha para todos os utilizadores, nesse sentido os utilizadores podem recuperar informação
manualmente, ou através da consulta automatizada do catálogo.
- O catálogo está disponível online através do site da RBE e é periodicamente actualizado, existe igualmente uma ligação do blogue da BE para a página da
RBE e para a página da escola, o catálogo é pesquisável online e associa alguns recursos digitais.

Pontos fortes identificados
- O catálogo está informatizado e encontra-se em linha, podendo o mesmo ser acedido manualmente ou através da consulta automatizada.
- Todas as novas aquisições para o fundo documental podem ser acedidas pelo uso do catálogo ou pelo uso do blogue, com ligações à página da escola e da
RBE.

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Pontos fracos identificados
- A actualização do catálogo online, no site da RBE, encontra-se pouco agilizada.
- A indexação do fundo documental encontra-se ainda numa fase inicial.

D.3.5 Difusão da informação

Evidências (1)
- É disponibilizada informação online e são produzidos conteúdos adequados às necessidades de desenvolvimento do trabalho da BE, do trabalho escolar e
da formação dos utilizadores no blogue da BE: 50% dos professores inquiridos consideram a disponibilização de recursos e de ferramentas Web para acesso,
produção e difusão de informação como muito boa; 45% avaliam como boa e 5% como suficiente; 47,5% dos alunos inquiridos consideram a informação
organizada para aceder em linha como boa; 8,3% como muito boa; 33,8% como suficiente e 10% como insuficiente; 71,2% dos alunos inquiridos que a BE os
informa acerca da documentação existente e das actividades que realiza, em oposição a 28,7% dos mesmos.
- Existe uma rede de partilha de recursos documentais e de pesquisa/organização/divulgação de informação relacionada com as necessidades de informação
dos utilizadores no Concelho de Loulé, com outras bibliotecas e com a Biblioteca Municipal, nas reuniões interconcelhias mensais.
Requer acções para a melhoria, a exploração das vantagens e possibilidades que o paradigma digital introduz, uma vez que a colecção está integrada na
página WEB da escola, no site da RBE e no blogue deste serviço, através da disponibilização do acervo documental online de oferta aos utilizadores,
actualizada periodicamente na página da RBE. Nesse sentido, as vantagens e possibilidades que o paradigma digital introduz ainda não estão completamente
exploradas, quer na difusão da informação, quer na produção de informação digital em linha, relacionada com os projectos curriculares e actividades em
desenvolvimento na escola e com outras bibliotecas, nomeadamente o recurso a newsletters e fóruns de discussão.
- Estão definidas políticas de selecção, de organização e de acesso a estes recursos, na Política de Desenvolvimento da Colecção.
Contribuem igualmente para a difusão da informação, as seguintes evidências:
- Todos os meses são realizadas exposições de livros, por autor.
- Todos os meses divulga-se um autor, susceptível de figurar nos prémios Nobel.
- Mensalmente são difundidas listagens de recursos de informação no blogue da BE, tendo em conta o currículo, os projectos e actividades da comunidade
educativa e adquiridos pela BE, em função da inventariação das necessidades da escola.
- Três vezes por semana são divulgadas actividades da BE, da BE em colaboração com a escola e da escola no blogue deste serviço, interagindo com os
utilizadores e desafiando a curiosidade dos mesmos acerca de livros, actividades, projectos e suscitando comentários do trabalho da escola e da BE, no
blogue deste serviço: Divulgação da Área Projecto: 7º A e B; 9º C (em colaboração com a BE); 12º D; 12ºE.
Divulgação de Blogues: Espanhol – 11º E; Blogues das Bibliotecas Escolares do Concelho de Loulé e da Região do Algarve.
Divulgação do Jornal de Parede do Departamento de Línguas (Inglês/ Alemão).
Divulgação de actividades da escola: Pobreza e Exclusão: Eu Passo! (21 de Abril, actividades desenvolvidas pelo PIEF, no Ano Europeu do Combate à
Pobreza e à Exclusão Social); Divulgação do Projecto - Jogos da Democracia.
Divulgação de vídeos da comunidade educativa:
Poesia «En (cantada)»;
Sentido da Vida; no âmbito da disciplina de Filosofia;
Vídeo Promocional do Teatro: Closet, no âmbito de um trabalho de Área Projecto; Imagens que Falam, mostra de Fotografia do 11º G ; Sonhar é … 10ªG, no
âmbito de um trabalho de Português; Vídeo Ritmos Africanos pelo grupo Kwanza e Era uma vez, no âmbito da disciplina de Multimédia.
Vídeos elaborados pela BE: Vídeo da actividade Línguas de Amor; Visita de Estudo a Lisboa, no âmbito do PLNM; Vídeo da semana de leitura; Vídeo dos
poemas escolhidos para a semana da leitura; Vídeo promocional da BE: Missão, objectivos e Serviços.

Divulgação de Projectos Externos: Filosofia e Argila e Workshop de Filosofia para Crianças na FNAC
- Desenvolveu-se uma política de difusão permanente de informação, recorrendo à plataforma MOODLE, blogue da BE e página da escola, requer acções
para a melhoria, dada a necessidade de recorrer e diversificar os meios facultados pela WEB: newsletter e fóruns de discussão.
- São criados instrumentos de promoção da colecção e divulgação de recursos de informação: folhetos, cartazes, guiões de leitura e listas bibliográficas de
autores, pela divulgação do escritor do mês e divulgação do leitor do mês.
- Na difusão da informação, a BE recorre às seguintes ferramentas Web: Plataforma Moodle; Web 2.0: youtube, vimeo e blogue, incentivando desta forma o
diálogo e desenvolvendo processos formativos ou criativos com os utilizadores.

Pontos fortes identificados
- A BE desenvolve uma política permanente de difusão da informação, através do blogue deste centro de recursos que conta com mais de 5500 visitantes (no
ano lectivo anterior, foram publicadas 26 mensagens e que neste, de Novembro de 2009 até Junho de 2010, foram publicadas 219 mensagens que ilustram
todo o trabalho desenvolvido pela BE, em colaboração com os docentes pela comunidade educativa), bem como pela elaboração de cartazes e panfletos,
divulgados junto da comunidade educativa, facultando a difusão cooperativa da informação online. Na difusão da informação, a BE recorre às seguintes
ferramentas Web: Plataforma Moodle; Web 2.0: youtube, vimeo e blogue, incentivando desta forma o diálogo e desenvolvendo processos formativos ou
criativos com os utilizadores
-Existe uma rede partilhada de documentação entre as várias bibliotecas escolares do concelho e a Biblioteca Municipal de Loulé.

Pontos fracos identificados
- Pouca diversidade de uso dos diferentes meios e dos novos dispositivos facultados pela Web para difundir e comunicar informação: newsletter e fóruns de
discussão.
- Número insuficiente de projectos comuns na área da promoção da leitura e do livro com o SABE da BM.

(1) Estas evidências resltam da análise e interpretação dos dados obtidos a partir dos diversos instrumentos de recolha de informação.

Quadro Síntese
D. Gestão da biblioteca escolar

Motivo da escolha do domínio
Face a um novo contexto tecnológico, a BE enquanto agente informativo, transformativo e formativo é parte integrante do processo educativo e, nesse
sentido, assume-se como estrutura inovadora, funcionando de dentro para fora da escola, capaz de acompanhar e impulsionar as mudanças nas práticas
educativas, necessárias para proporcionar o acesso à informação e ao conhecimento e o seu uso, exigidos pela sociedade actual.
Este preâmbulo justifica a escolha do domínio D – Gestão da BE – como objecto de auto-avaliação da BE, da Escola Secundária Dra. Laura Ayres. Se a
condição suficiente para a concretização dos objectivos e missão desta nova BE é o domínio B – Leitura e Literacias -, complementar ao domínio A – Apoio ao
Desenvolvimento Curricular -, a condição necessária é a gestão deste centro de recursos.
A análise do estudo “ A dimensão económica da literacia em Portugal” destaca esta competência como prioritária para o desenvolvimento económico, social
e cultural do país ao sugerir que “ o capital humano (…) constitui um importante factor motor do crescimento económico e do desenvolvimento social
equilibrado, e que a literacia é o elemento chave e determinante tanto do capital humano como do capital social.”1
Ora, em Portugal, de entre os países inquiridos, apresenta os índices mais baixos de competências de literacia, o que significa ser necessário um maior
investimento, não só na educação pré-escolar, como também na educação para adultos. “Nesta preocupação com a economia da literacia”2, alguns passos
têm sido dados, nomeadamente através da aplicação do Plano Nacional de Leitura, mas são cruciais medidas mais concretas para “criar ambientes ricos em
literacia, em casa, no emprego e na comunidade em geral (…)”3, para mudar o rumo do país, com implicações económicas transversais a todos os domínios.
A Biblioteca Escolar surge, assim, como vital para a concretização efectiva desta mudança ao melhorar as competências literácicas dos alunos, com
consequências na aprendizagem construtivista ao longo da vida. Esta análise corrobora, em larga medida, a condição suficiente enunciada, no entanto, a
concretização desta perpassa pela gestão integrada da BE na comunidade educativa, na escola, trabalhando complementarmente os outros domínios.
No documento “Para uma gestão integrada da biblioteca escolar” da RBE, afirma-se o seguinte: «O envolvimento de todos no reconhecimento do papel da
BE, bem como na criação de condições que conduzam a um uso mais eficaz dos espaços e dos recursos, é crucial no desenvolvimento das literacias para o

  Relatório de auto-avaliação
  808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres
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Relatorio de Auto Avaliação da BE da ESLA - 2009/2010

  • 1. Relatório de auto-avaliação Contexto e caracterização 1. Contexto 1.1 Escola/agrupamento 808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres 1.2 Endereço Rua do Forte Novo 8125-214 Quarteira 1.3 Oferta Curricular 3º Ciclo do Ensino Básico: Ensino Regular (7º,8º,9º anos); Cursos de Educação e Formação (Operador de Manutenção de Campos de Golfe, Assistente Comercial). Ensino Secundário: Cursos Científico-Humanísticos (Ciências e Tecnologias; Ciências Sociais e Económicas; Línguas e Humanidades; Artes Visuais); Cursos Tecnológicos (Desporto); Cursos Profissionais (Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos; Técnico de Segurança e Salvamento em Meio Aquático;Técnico de Restauração; Técnico de Turismo; Técnico de Informática de Gestão; Técnico de Fotografia). Ensino Nocturno: Alfabetização; Educação e Formação de Adultos (Básico 1,2,3 e Secundário); Acções Extra-Escolares (Inglês, Francês, Alemão, TIC, Gestão, Contabilidade e Fiscalidade); Português Língua Não Materna. 1.4. Dados Escolares 1.4.1. Taxa média de transição/conclusão -- 1.4.2. Taxa de abandono escolar 1.22% 1.4.3. Nº de alunos com apoios educativos 477 2. Intervenientes no processo de auto-avaliação Ano / Ciclo de Ensino N.º de Alunos N.º de % intervenientes Pré-Escolar -- -- -- 1.º Ano -- -- -- 2.º Ano -- -- -- 3.º Ano -- -- -- 4.º Ano -- -- -- Total 1.º Ciclo 0.0 0.0 5.º Ano -- -- -- 6.º Ano -- -- -- Total 2.º Ciclo 0.0 0.0 7.º Ano 83 0 0.00% 8.º Ano 64 0 0.00% 9.º Ano 68 20 29.41% Total 3.º Ciclo 215.0 20.0 10.º Ano 228 14 6.14% 11.º Ano 234 46 19.66% 12.º Ano 147 0 0.00% Total Ensino Secundário 609.0 60.0 Outros cursos (CEF, EFA, …) 70 0 0.00% Total 894.0 80.0 Departamento/ outros N.º de Docentes N.º de inquiridos % intervenientes com funções pedagógicas Presidente do C.Geral 1 1 100.00% C.da Comissão de Auto-avaliação 1 1 100.00% D.C.Sociais e Humanas 26 5 19.23% -- -- -- -- -- -- -- -- D. Expressões 21 3 14.29% D.Línguas 38 6 15.79% D.Matemática e C.Experimentais 45 4 8.89% Total 132.0 20.0 Pais/ encarregados de N.º N.º de % educação inquiridos 884 0 0 -- Outros a definir N.º N.º de % inquiridos -- -- -- -- -- -- -- -- Relatório de auto-avaliação 808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres 2010/07/22 14:39:57 1/38
  • 2. -- -- -- -- Total 0.0 0.0 Relatório de auto-avaliação 808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres 2010/07/22 14:39:57 2/38
  • 3. Secção A D. Gestão da biblioteca escolar D.1 Articulação da BE com a escola/agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE. D.1.1 Integração/acção da BE na escola/agrupamento Evidências (1) - A BE é referida na documentação institucional que define os objectivos e regula o funcionamento da escola: PEE, PCE, RI e PCT. No questionário à Directora da escola, a mesma reconhece que a BE consta de forma explícita nos documentos normativos, sendo encarada como um recurso pedagógico fundamental e encontra-se envolvida nas grandes finalidades e nas prioridades educativas da escola. Nesse sentido, a escola inclui a BE na formulação e desenvolvimento da sua missão, princípios e objectivos estratégicos e de aprendizagem. Do Projecto Educativo da Escola consta o seguinte: “O continuado investimento de meios e pessoas ao serviço da Biblioteca Escolar e adequação do horário de funcionamento às necessidades reais da escola. O apoio e divulgação às actividades realizadas no âmbito do plano anual de actividades de Biblioteca e das estruturas departamentais da ESLA.” - A professora bibliotecária tem acento e participa no Conselho Pedagógico, desencadeando acções com vista à partilha, discussão e aprovação da missão e objectivos da BE. Apenas não esteve presente numa reunião do C.P., dado a mesma coincidir com a Visita de Estudo a Lisboa, organizada pela BE, em parceria com PLNM. Fez parte da equipa de acompanhamento de projectos e de dinamização cultural – tal como consta da acta número dois, realizada no dia 7 de Outubro “- elementos constituintes da comissão permanente: professores Gabriel de Almeida, Graça Cardoso, Carla Lopes, Maria do Nascimento e a Directora; ----------------------------------------------------------------------- - elementos constituintes da equipa de avaliação/formação: Eduardo Naia, Maria Mestre, Carla Candeias, Manuel Bandeira, Carla Santos; --------------------------- --------------------- - elementos constituintes da equipa de acompanhamento de projectos e de dinamização cultural: João Felizardo, Conceição Silva, Inês Aguiar, José Brás, e o representante dos alunos.” Da acta número cinco, realizada no dia 9 de Dezembro, consta o seguinte:” No que diz respeito ao ponto cinco: apreciação das propostas organizativas da Biblioteca, a professora coordenadora da Biblioteca, Inês Aguiar, apresentou as actividades da Biblioteca, que mereceram o parecer favorável dos elementos do Conselho Pedagógico. Em seguida, explanou o modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares e, mais uma vez, salientou a importância da existência de evidências do uso deste espaço.” - Foram desencadeados contactos periódicos com todos os departamentos com vista à partilha, discussão e aprovação da missão e objectivos da BE, bem como com o C.G. - Reuniões periódicas informais com os conselhos de docentes de Filosofia; História; Físico e Química; Matemática; Português/PLNM (Português Língua Não Materna); Inglês/Alemão; Português/Francês; Artes; Educação Física (perfazendo uma média de 71,42%), colaboração com os docentes e técnicos dos cursos profissionais de Fotografia, Cozinha e Restauração (Restaurante e Bar). Esta opção prendeu-se com o facto de os professores se encontrarem assoberbados de trabalho e de reuniões formais, face à necessidade de reelaboração de documentos subjacentes à nova organização pedagógica e escolar. Por outro lado, a articulação e colaboração com os docentes deve ser uma prática valorizada pelos mesmos, sem imposições ao trabalho e acção pedagógica destes, respeitando as dinâmicas próprias da gestão escolar e pedagógica. - O RI contempla os seguintes aspectos: organização funcional do espaço; organização e gestão de recursos de informação; gestão de recursos humanos afectos à BE; serviços prestados à comunidade escolar no âmbito do Projecto Educativo e Regimento de funcionamento da BE, em anexo ao RI. No artigo 196.º do Regulamento Interno, em epígrafe, consta o seguinte: “Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos”. O mesmo contém vários pontos que passo a citar: “ 1. O horário de funcionamento da BE/CRE deverá estar afixado em lugar visível aos utentes. 2. Existe um protocolo entre a Câmara Municipal de Loulé e a escola, segundo qual a BE faz as funções de biblioteca pública enquanto não houver um biblioteca pública em Quarteira. Neste âmbito tem contando com uma funcionária da Câmara Municipal de Loulé, tendo sido esta a única existente neste serviço. 3. A BE/CRE é uma unidade científico - pedagógica constituída por recursos físicos (instalações, equipamentos e fundo documental) e humanos (equipa de coordenação, constituída por professores e um coordenador e funcionários) que se rege em termos gerais pelo presente regulamento e mais especificamente pelas suas normas de funcionamento. 4. A BE/CRE desenvolve a sua actividade no âmbito do Programa da Rede Nacional de Bibliotecas Escolares e em coerência com o PEE. 5. A BE/CRE está aberta aos alunos, ao pessoal docente e não docente, aos encarregados de educação deste estabelecimento de ensino, bem como a elementos da comunidade em que a escola se insere (por protocolo existente com a Câmara Municipal de Loulé). 6. Os utilizadores da biblioteca devem ser portadores de um documento de identificação e apresentá-lo sempre que solicitado. 7. O acesso à biblioteca e ao fundo documental é livre no local e requer requisição para uso domiciliário, mediante a apresentação do cartão de leitor. 8. O Coordenador da BE/CRE é designado pelo director de entre os professores bibliotecários. 9. Para coadjuvar o coordenador da BE/CRE é criada uma equipa da biblioteca escolar, que integra docentes designados pelo director de entre os que disponham competências nos domínios pedagógicos, de gestão de projectos, gestão de informação, das ciências documentais e das tecnologias de informação e comunicação. 10. Ao Coordenador da BE/CRE compete, com o apoio da equipa da biblioteca escolar: a) Gerir, organizar e Dinamizar a BE/CRE; b) Elaborar e executar, no quadro do PEE e do PCE, em articulação com os órgãos de gestão, o plano de actividades próprio; c) Avaliar, conjuntamente com o director da escola, o trabalho desenvolvido, através de um relatório elaborado no final do ano lectivo. 11. O Coordenador da BE/CRE representa a biblioteca escolar no conselho pedagógico.” - Existe um plano de desenvolvimento da BE que acompanha, em termos de acção estratégica, o Projecto Educativo da escola e outros projectos existentes nesta instituição. - Existe um plano anual de actividades da BE e este relaciona-se em termos de objectivos operacionais com o plano anual de actividades da escola, colocando a BE ao seu serviço. - Com o objectivo de adequar os seus objectivos, recursos e actividades ao currículo nacional, ao projecto curricular de escola e aos planos curriculares das turmas realizaram-se 501 aulas de apoio ao desenvolvimento curricular na BE, perfazendo uma média de 51 aulas de apoio por mês e 3 aulas por dia. No mês de Junho, realizaram-se mais 20 aulas de apoio de preparação para as PAP´s (Prova de Aptidão Profissional), do Curso profissional de Fotografia. - Colaboração da BE com os docentes e com os alunos na realização de trabalhos, de pesquisas, na exposição e divulgação de trabalhos, na promoção da leitura e literacias, transformando progressivamente a BE no centro nevrálgico desta instituição, de acordo com a análise de dados recolhidos dos questionários e das grelhas de observação. Do exposto, infere-se que a BE começa a ser o centro de acção de actividades desta instituição, dando visibilidade à comunidade educativa, sendo encarada como recurso fundamental da escola. Na última edição do jornal da escola “100 Comentários”, a Directora peremptoriamente afirma “No final deste ano escolar (…) a Biblioteca tornou-se incontornável no sucesso da ESLA.” Pontos fortes identificados - Referências à BE na documentação institucional da escola. - Assento do professor bibliotecário no C.P. - Contemplação da BE no funcionamento global da escola que a integra, na formulação e desenvolvimento da sua missão, princípios e objectivos estratégicos e operacionais. - Integração do P.A.A da BE no P.A.A da Escola. Pontos fracos identificados - Poucas reuniões formais realizadas em conselho de docentes para discutir e definir os objectivos e missão da BE, pelo motivo anteriormente referido. - Articulação dos objectivos de trabalho no apoio ao desenvolvimento curricular entre a BE e os conselhos de docentes deve ser uma prática sistemática, Relatório de auto-avaliação 808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres 2010/07/22 14:39:57 3/38
  • 4. valorizada pelos docentes, mas sem imposições ao trabalho e acção pedagógica dos mesmos, respeitando as dinâmicas próprias da gestão escolar e pedagógica. D.1.2 Valorização da BE pelos órgãos de direcção, administração e gestão da escola/agrupamento Evidências (1) - A Directora apoia a BE pelo seu reconhecimento explícito nos documentos normativos de escola, acompanhando o seu trabalho com regularidade, através da realização de encontros regulares com a professora bibliotecária, observação de actividades, difundindo-as junto de outras instituições – CK1. Ao longo do ano lectivo, foi mantido um diálogo constante com a Directora, com o objectivo de partilhar dificuldades e sucessos e implementar acções de melhoria, optimizando recursos e possibilidades de trabalho, desenvolvendo, em colaboração com a professora bibliotecária, uma gestão integrada. - O número de horas atribuído à equipa pedagógica é de 35 horas por mês (11 horas no ano transacto), garantindo a abertura da BE no horário nocturno. O horário de atendimento ao público foi alargado, procurando abranger todos os utilizadores deste serviço: às segundas, terças e quartas-feiras este serviço está aberto das 9h às 17h. Às quintas e sextas-feiras, a BE encontra-se encerrada no período de almoço, dado o facto da professora bibliotecária leccionar uma turma, cujo horário coincide com esta hora. O serviço nocturno também se encontra assegurado pelos membros desta equipa, das 20h.00m às 22h. Nesse sentido, trata-se de uma evidência ilustrativa da existência desta competência com impacto na vida escolar: não só o número de utilizadores aumentou de forma exponencial, como também o apoio personalizado aos seus utilizadores, tal como consta dos elementos estatísticos da BE, assegurando a escola quase a tempo inteiro: 100% dos docentes inquiridos consideram o horário da BE como muito bom e 83,8% dos alunos inquiridos consideram-no também bastante adequado. Nesse sentido, a Directora garantiu a afectação de uma equipa pedagógica que colabora activamente com a professora bibliotecária (os sumários elaborados para o efeito atestam esta evidência), requer acções de melhoria a afectação permanente da assistente técnica. - Os pontos 2.1 (A BE é apoiada para que exista uma maior articulação pedagógica e curricular com os departamentos, demais estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e docentes), 2.2 (A BE é apoiada para que exista uma maior integração dos seus recursos e possibilidades de trabalho no processo de planificação e no desenvolvimento das actividades formativas e curriculares); 2.6 (A BE é apoiada nas suas iniciativas para promover as competências de leitura, com implicações na mobilização dos docentes) e 2.7 (A BE é envolvida nas decisões relacionadas com a política de gestão da informação dentro da escola e sua ligação ao PTE e outros projectos) do CK1 foram implementados com sucesso. Foi igualmente implementado com sucesso: o processo de auto-avaliação da BE, tendo sido reunidas as condições necessárias à sua realização, nesse sentido, a mesma constará da auto- avaliação da escola, pelo seu contributo inequívoco para a qualidade do ensino e da aprendizagem. Requerem acções para melhoria, o apoio à BE na implementação de procedimentos comuns na escola para o desenvolvimento de competências de informação, utilização de um modelo de pesquisa uniformizado e aprovado na escola, com o objectivo igualmente de trabalhar as competências tecnológicas e de literacias de informação dos alunos e dos professores, facultando a toda a comunidade educativa os serviços de biblioteca, pelo desenvolvimento de condições de trabalho e de recursos – CK1. Na última edição do jornal da escola “100 Comentários”, a Directora peremptoriamente afirma “No final deste ano escolar (…) a Biblioteca tornou-se incontornável no sucesso da ESLA.” - Foram desenvolvidos projectos e actividades com os conselhos de docentes de Filosofia; História; Física e Química; Matemática; Português, em particular com os professores de Português Língua Não Materna; Artes; Português/Francês; Inglês/Alemão; Educação Física e com os professores e técnicos dos cursos profissionais de Fotografia; de Cozinha e Restauração. A BE está assim contemplada nos projectos e actividades educativos e curriculares da escola, aliás, 75% dos docentes inquiridos avaliam a definição de programas formativos e de trabalho com departamentos e docentes como muito bom; 20% como bom e 5% como suficiente. É igualmente de salientar que 65% dos docentes consideram o trabalho articulado com os docentes e apoio ao desenvolvimento curricular como muito bom, enquanto 35% como bom. Por isso, os docentes valorizam o papel da BE e integram-na, de forma progressiva, nas suas práticas pedagógicas. - A BE dispõe de uma verba anual para o seu funcionamento, para a renovação de equipamento e para a actualização da colecção, em função da concessão atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Câmara Municipal de Loulé, no âmbito do projecto da biblioteca “Páginas do Mundo na Escola. Pontos fortes identificados - A Directora e os restantes órgãos de gestão reconhecem o valor da BE, garantindo condições em termos de recursos humanos com qualidade. Nesse sentido, estão reunidas as condições de optimização pedagógica e curricular deste serviço, potenciadoras de melhores aprendizagens. - Atribuição de uma verba anual pelos órgãos de administração e gestão. Pontos fracos identificados - Os recursos humanos não docentes, nomeadamente a assistente técnica da BE, vão deixar de estar disponíveis, por factores externos. - Aprovação de um modelo de pesquisa de informação uniformizado a toda a escola. D.1.3 Resposta da BE às necessidades da escola/agrupamento Evidências (1) - O horário da BE é contínuo e alargado: de 2ª feira a 4ª feira, das 9h às 17h; 5ª e 6ª feira, das 9h às 12.30h e das 14h às 17h, pelos motivos anteriormente referidos. Período nocturno: todos os dias, das 20h às 22h, com excepção de sexta-feira. A presença constante da professora bibliotecária, muitas vezes, para além do horário estipulado, permitiu o desenvolvimento de actividades e o apoio ao desenvolvimento curricular de forma mais profícua. Tal com consta das Regras de Funcionamento da BE, a requisição atempada deste serviço, permite alargar o horário de funcionamento do mesmo: 90% dos docentes inquiridos consideram o horário da BE como muito bom, 83,8% dos alunos inquiridos avaliam-no como sendo bastante adequado, como já foi referido anteriormente. - Os serviços da BE respondem, de forma progressiva, às metas do PEE e do PCE e é usada como local de lazer e de trabalho pelos seus utilizadores: 501 aulas de apoio ao desenvolvimento curricular, a média mensal é de 50 aulas por mês, 3 aulas de apoio por dia, média total de 50%; 8737 utilizadores, a taxa média de utilização por dia é de 49 utilizadores, o que equivale a 49% do total de utilizadores; 951 empréstimos domiciliários, 5 livros por dia, numa taxa anual de 14,7%; 97 empréstimos de material não livro, numa taxa mensal de 13%; 1233 leituras de presença, perfazendo uma média de 7 alunos por dia e 20,6% de novos leitores, este ano lectivo. Estes dados permitem-nos aferir que a BE é progressivamente usada como recurso de aprendizagem, como local de trabalho e de lazer: na definição de programas formativos e de trabalho com departamentos e docentes, 75% dos docentes inquiridos avaliam como sendo muito bom e 25% como bom; mas a rentabilização deste espaço prende-se igualmente com apoio prestado pela BE no acesso aos equipamentos e computadores: 86,2% dos alunos inquiridos referem o apoio positivo da BE na pesquisa da informação e no apoio à realização de trabalhos; 77,5% dos alunos inquiridos mencionam que a BE disponibiliza o regulamento e uso da documentação e acesso à internet, apenas 22,5% dos mesmos dizem que não existe essa disponibilização. - Os seus recursos também começam a responder de forma progressiva a outros projectos, nesse sentido, a BE apoia a leitura, através da realização mensal da Hora do Conto para os alunos do PLNM, do ensino secundário, em articulação/ planificação com o Projecto Português +. A leitura mensal destes contos (com os respectivos guiões de leitura) permitiu que os mesmos fossem incentivados a escreverem os seus próprios contos, lidos posteriormente neste centro de recursos. Esta actividade implicou a planificação/ articulação com os professores do PLNM e a elaboração dos respectivos guiões de leitura. Todos os meses, divulgou-se o Escritor do mês: Os Prémio Nobel que ainda não são, mas deveriam ser. Realização da Semana da Leitura, no âmbito do PNL, dada a sua importância no estímulo ao prazer de ler, foram várias as actividades promovidas ao longo desta semana. No dia 2 de Março, a turma E do 10º ano declamou poesia no café Gavaia, permitindo que a leitura e o prazer de ler se estendessem à comunidade exterior. No dia 3 de Março, após a audição do CD “ Línguas de Amor”, a turma G do 11º ano fotografou e leu um conto de Miguel Torga – Jesus. No dia 4 de Março, realizou-se o ateliê Filosofia com Crianças com a turma A do 3º ano da Escola Básica São Pedro do Mar de Quarteira. Finalmente, no dia 5 de Março, a turma A do 9º ano elaborou uma pequena reportagem, após terem sido lidos e analisados alguns jornais desportivos. Participação entusiasmada dos alunos e dos docentes nas várias actividades desenvolvidas, através da análise das grelhas de observação. Na Maratona da Poesia, actividade do grupo disciplinar de Português, a BE foi um dos espaços utilizados. Ainda em colaboração com o grupo disciplinar de Português, participação nos Concursos Inês de Castro; Sophia de Mello Breyner Andersen, da Biblioteca Municipal de Loulé e Gentes e Paisagens do Algarve, promovido pela DREALG. Colaboração mensal no jornal da escola 100 Comentários, profícuo na divulgação de actividades da BE e da escola. Foram também realizadas 2 feiras do livro e comemorou-se o mês das Bibliotecas Escolares, culminando na actividade “Camões é um Poeta Rap”, musical interpretado pela actriz Gisela Cañameno; promoveu-se o encontro com o escritor António Vieira Nunes para o ensino nocturno; clube de leitura também para o ensino nocturno, no âmbito da acção Modular de Leitura e Escrita, em colaboração com grupo disciplinar de Português. Realizaram-se as seguintes exposições, subjacentes às quais se encontra o apoio à pesquisa e uso da informação: 17 e 18 de Novembro – Maquetes de Golf (CEF1 e CEF2); Exposição do Dia Mundial de Luta Contra a SIDA, no âmbito do Projecto Promoção para a Saúde; O Corredor da Morte, exposição de trabalhos do 12º E (Promoção para a Saúde); Painel ilustrativo de desejos de Bom Natal e Próspero Ano Novo nas diferentes línguas dos alunos estrangeiros, Relatório de auto-avaliação 808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres 2010/07/22 14:39:57 4/38
  • 5. em colaboração com PLNM; Marcadores de livros para o Concurso Bleu, Blanc, Rouge, no âmbito da disciplina de Francês para as turmas A, B e C do 9º ano; Formulários da Matemática (11º e 12º anos), em colaboração com o grupo disciplinar de Matemática; Matemáticos Famosos da I República (8º ano), também em colaboração com o grupo disciplinar de Matemática; Gastronomia Internacional do Curso Profissional de Mesa e Bar – 12º F, em colaboração com o grupo disciplinar de Francês; Figuras em Movimento: 12º E, exposição permanente, em colaboração com o grupo disciplinar de Artes; Revista de Fotografia: 11º G, exposição permanente, colaboração com os professores de Inglês e de Fotografia; Borrão Artístico e Bar Mondrian: 12º E exposição permanente, colaboração com o grupo disciplinar de Artes; Logotipos do concurso «Tag à Tua Biblioteca» (12ºE); T-shirt da República (12ºE); Erros Crassos da Matemática (na Semana da Ciência, abertura ao exterior e à comunidade educativa); Estendal da Roupa Enamorada (poemas de amor escritos, traduzidos e seleccionados pelos alunos do PLNM e pela comunidade escolar); Dia de África, exposição temática na BE. Fomos contemplados com os seguintes espectáculos: “Camões é um Poeta Rap”, patrocinado pela BM; Te-atrito apresenta Histórias para crianças mal comportadas e recital de poesia declamado por Afonso Dias, com patrocínio da DREALGV. Estes espectáculos implicaram a elaboração de um relatório, enviado posteriormente para as respectivas instituições. Outras actividades promotoras da leitura: “ Nomes sem Fronteiras”, os alunos de nacionalidade russa, romena, chinesa e indiana foram convidados a escrever o nome dos participantes na sua língua materna e o resultado foi exposto na BE; “Línguas de Amor”, tendo como cenário um estendal de roupa enamorada – fusão artística e curricular entre poemas de amor e peças de roupa de papel -, culminando na audição de poemas de amor gravados pelos alunos do PLNM na língua do seu país e divulgada a toda a comunidade; declamação de poemas de amor escritos pelos alunos na BE, no dia dos namorados. Realização do campeonato de Língua Portuguesa para Estrangeiros, na plataforma Moodle. Palestras realizadas pela BE, no âmbito da promoção da leitura e apoio ao desenvolvimento curricular: 3 palestras organizadas pelo PIEF, em colaboração com este serviço; 3 palestras de Filosofia Oriental, 1 de Filosofia Política, 1 de Professores de Filosofia conversam sobre livros, em colaboração com este serviço. 1 palestra de Espeleologia pelo Presidente da Associação Geonauta de Quarteira; 1 palestra sobre Diferenças Culturais para o Curso Técnico de Hotelaria 1 palestra intitulada Falar Verdade a Mentir para os alunos do 8º ano e promovida pelo Grupo Disciplinar de Português; 1 palestra intitulada “o ser africano e os afro-europeus – Que futuro lá e cá?”, no âmbito da comemoração do Dia de África; 1 palestra proferida pela aluna Jun Chen, do 11ºC, na comemoração do ano novo chinês. Actividades de dias comemorativos: S. Martinho (11º G reconta e visualiza este dia); Halloween (12º E metamorfoseia visualmente os alunos da escola); Mês Internacional das Bibliotecas Escolares; Dia dos Namorados; Ano Novo Chinês; Dia da Filosofia; Dia do Pai; Dia Mundial de Luta contra a Sida; Dia Mundial da Poesia (21 de Março) e Dia de África. Todas estas actividades implicam a assunção progressiva da BE como pólo de fomento e de difusão cultural na escola, tal como consta dos registos de actividades promovidas pela BE, subjacente aos quais se encontra a planificação/articulação e trabalhos de avaliação, arquivados no dossiê de evidências e divulgados no blogue da BE e jornal da escola. - Implementação do Ateliê Filosofia com Crianças com a turma A, do 3º ano, da Escola do 1º ciclo do Ensino Básico São Pedro do Mar, incluída nas Boas Práticas desta BE, alargando os seus objectivos e actividades a uma escola do 1º ciclo. A planificação/articulação de todas as acções descriminadas anteriormente, consta dos registos de trabalho articulado com os docentes e do registo das actividades desenvolvidas pela BE, mobilizando a comunidade educativa e escolar para o valor e trabalho da e com a BE, resultado de uma planificação estratégica e operacional com os resultados de avaliação, mas essencialmente com os objectivos prioritários e o planeamento da escola. O apoio dos professores colaboradores da BE também tem aumentado significativamente, aliás todas as actividades e projectos desenvolvidos em colaboração com os diferentes conselhos de docentes, implicam o aumento desse apoio. - A BE está integrada no funcionamento global da escola e registou um acréscimo de utilizadores bastante elevado, relativamente a anos anteriores: utilização lúdica, utilização para leitura, informação e estudo, utilização dos equipamentos informáticos na vertente lúdica e na vertente de realização de trabalhos/produção de informação. Alguns procedimentos da BE foram implementados com sucesso: funcionamento de aulas na BE, requisição de documentos audiovisuais, rentabilização dos computadores para ocupação de tempos livres e para produção de trabalhos. Pontos fortes identificados - A BE funciona em horário contínuo e acompanha as necessidades de ocupação dos tempos escolares, respondendo às necessidades da escola. - A BE está integrada no funcionamento global da escola e registou um acréscimo de utilizadores bastante elevado, relativamente a anos anteriores: utilização lúdica, utilização para leitura, informação e estudo, utilização dos equipamentos informáticos na vertente lúdica e na vertente de realização de trabalhos/produção de informação. - Alguns procedimentos da BE foram implementados com sucesso: funcionamento de aulas na BE, requisição de documentos audiovisuais, rentabilização dos computadores para ocupação de tempos livres e para produção de trabalhos. - Responde bem às solicitações de acompanhamento dos utilizadores, tal como consta dos dados dos questionários realizados aos alunos, regista níveis de acesso de 49% do número total de utilizadores. - A Hora do Conto, em articulação com os professores do PLNM e o Ateliê Filosofia para Crianças correspondem a duas das boas práticas deste serviço. No que diz respeito ao projecto Páginas do Mundo na Escola, em parceria com o projecto Português ?, implicou a elaboração de 2 relatórios, um de progresso e outro final, enviados à Fundação Calouste Gulbenkian e aprovados pela entidade supracitada. Esta articulação implicou a planificação contínua de acções, com o objectivo de melhorar as competências leitoras dos alunos do PLNM, assim como a produção e edição de material de apoio. - A BE desenvolveu um conjunto diversificado de actividades e projectos, divulgados no blogue e no jornal da escola que envolveram a maioria da comunidade educativa. - Os docentes integram a BE e os seus recursos, principalmente no apoio ao desenvolvimento curricular e na articulação de actividades e de projectos, trabalho colaborativo com os diferentes conselhos de docentes numa média de 71,42%. Pontos fracos identificados - Responde satisfatoriamente às solicitações de formação dos utilizadores. - O apoio e a colaboração com os diferentes projectos da escola devem ser uma prática sistemática deste serviço. D.1.4 Avaliação da BE na escola/agrupamento Evidências (1) - A elaboração e apresentação deste relatório provam inequivocamente que a BE implementou um sistema de auto-avaliação contínuo neste centro de recursos. - Os órgãos de gestão e administração e gestão são envolvidos no processo de auto-avaliação da BE, uma vez que o relatório de avaliação da BE será apresentado em C.P., o mesmo emitirá um parecer e respectivas recomendações. Os resultados deste relatório constarão do relatório a apresentar pela Directora ao C.G e serão incluídos no relatório de avaliação da escola, com o objectivo de promover e valorizar as mais-valias da BE, reforçando igualmente os pontos fracos identificados. - Os instrumentos de recolha de informação foram aplicados, de forma sistemática, no decurso do processo de gestão. Os mesmos permitirão, após serem analisados, a redefinição de estratégias, tal como está subjacente no relatório de avaliação da BE elaborado. Pontos fortes identificados - Melhorar os instrumentos de recolha de informação, com o intuito de identificar melhor os pontos fracos e respectivas acções para melhoria, integrando-as no processo de planeamento sistemático. Pontos fracos identificados - Este modelo é um óptimo instrumento pedagógico e orientador, mas o não enviesamento dos seus objectivos implica, a meu ver, a inclusão de um outro nível nos perfis de desempenho, dando voz a revisitações prementes e significativas operacionalizáveis em acções de melhorias concretas. Por outro lado, a elaboração deste relatório e a necessidade de apresentar evidências para todos os factores críticos de sucesso, revelou-se redundante, face à repetição exaustiva das mesmas evidências para os indicadores avaliados. D.2 Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços. D.2.1 Liderança do professor bibliotecário na escola/agrupamento Relatório de auto-avaliação 808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres 2010/07/22 14:39:57 5/38
  • 6. Evidências (1) - O professor bibliotecário desenvolve uma boa gestão e uma liderança forte, mobilizando a equipa e a escola para o uso da BE, gerindo bem a equipa e implementando serviços de biblioteca na escola, criando condições de igualdade no acesso a este serviço – CK2: 90% dos docentes inquiridos avaliam a capacidade de liderança do professor bibliotecário, do trabalho com os docentes e alunos e desempenho ao nível da gestão da BE, como muito boa; 80% dos professores inquiridos consideram a capacidade de contribuir para melhorar a qualidade do trabalho escolar e o nível de competências dos alunos como muito boa, 20% considera como boa; 75% dos docentes inquiridos enunciam que, na definição de programas formativos e de trabalho com os docentes, a interacção da BE com a escola é muito boa, 20% afirmam que é boa e 5% consideram-na suficiente; 65% dos professores inquiridos ajuízam o trabalho curricular com os docentes e apoio ao desenvolvimento curricular como muito bom e 35% como bom. Destas percentagens apresentadas, infere-se a liderança positiva e inequívoca da professora bibliotecária, dado o trabalho sistemático e comunicativo com os órgãos de direcção, administração e gestão, com os departamentos e demais estruturas pedagógicas. - Sobretudo no início do ano lectivo, mas também ao longo do mesmo, o professor bibliotecário e equipa procederam a uma acção de diagnose da BE da escola, identificando problemas, pontos fracos e também capacidades, possibilidades e pontos fortes, construindo, a partir do diagnóstico, um Plano de Acção e um Plano Anual de Actividades, já de acordo com o que foi diagnosticado, levando assim a BE a reforçar a sua acção no apoio ao funcionamento da escola e às actividades de ensino/aprendizagem. Esta análise constante possibilitou a redefinição, sempre que necessário, de procedimentos e práticas, com vista a melhorar o funcionamento do serviço. - É um membro activo da comunidade educativa, mobilizando a equipa para o cumprimento dos objectivos da BE e sua integração na escola. Trata-se de uma realidade que implicou a capacidade de mobilização dos elementos da equipa pedagógica ao definir e distribuir funções (tendo também em conta, os seus currículos profissionais); ao recorrer à planificação estratégica e operacional (tendo em consideração, os seus horários); ao interagir dialogicamente com as sugestões apresentadas, indicadores de um ambiente de trabalho favorável ao bom funcionamento da BE e às boas relações interpessoais. Cria situações de formação em contexto no trabalho desenvolvido na BE e, nesse sentido, todas as sessões de trabalho foram sessões de auto-formação partilhada sobre a BE. Face ao exposto, a operacionalização do trabalho passou a ser uma prática corrente e habitual: todas as semanas realiza-se uma pequena reunião formal, com o objectivo de definir actividades, projectos a desenvolver a curto e médio prazo, de acordo com as orientações da coordenadora deste serviço, em função do Plano Anual de Actividades e das necessidades da escola e dos seus alunos – passou a ser um espaço temporal verdadeiramente aprazível para todos os membros da equipa, bem como para a comunidade escolar, assegurando a gestão funcional e pedagógica dos recursos materiais e humanos. - Participa nos órgãos de decisão pedagógica, pelo seu envolvimento activo no C.P. e nos conselhos de docentes já referidos anteriormente, com implicações na planificação de actividades com os mesmos, sugerindo recursos e inventariando possibilidades de trabalho com a BE, garantindo a integração e adequação dos objectivos e actividades da BE aos objectivos educativos e curriculares da escola. Nesse sentido, eis algumas evidências: O trabalho articulado com as novas áreas curriculares não disciplinares foi igualmente promovido pela parceria estabelecida com alguns docentes que leccionam a mesma. Neste âmbito, a colaboração com o projecto “SOS Fome” foi ilustrativa, não só pelo desenvolvimento de trabalhos baseados na consulta, tratamento e produção de informação neste serviço, assim como pela recolha de alimentos a distribuir pelas famílias carenciadas desta comunidade, contribuindo para a formação ética dos alunos envolvidos. A colaboração com outros docentes destas áreas permitiu a participação dos discentes em alguns concursos nacionais, nomeadamente o concurso “Inês de Castro” (Plano Nacional de Leitura) e o concurso da “ T-shirt da República” (em articulação com o grupo disciplinar de Artes), bem como o concurso interno da escola do novo logótipo da BE. Aprovado em Conselho Pedagógico, a informação veiculou em todas as turmas desta instituição, de forma a promover a participação activa e empenhada de toda a comunidade escolar. Trabalho colaborativo com os cursos profissionais de Cozinha e Restauração e respectivos professores e técnicos no Jantar de Degustação realizado todos os meses na Escola. O objectivo é o de produzir sínteses informativas em diferentes suportes, desenvolvendo as competências da literacia da informação, e divulgados nos meios de comunicação da comunidade, incluindo o blogue da BE e exposições dos supracitados trabalhos neste centro de recursos. Este projecto é a concretização da promoção gastronómica e cultural das diferentes nacionalidades caracterizadoras desta instituição escolar, e que ajudam a escola a cumprir a sua missão de abertura à comunidade exterior no apoio inclusive a actividades extracurriculares, apoiando a investigação, a pesquisa e o uso da informação. A forma encontrada de partilhar experiências multiculturais, tão próprias desta instituição e deste serviço, permitindo a divulgação e o convívio das diferentes culturas, foi a de promover um Encontro Multicultural no Jantar de Degustação no dia 30 de Abril, viabilizado pela verba atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian. A parceria estabelecida entre a biblioteca e as técnicas dos cursos profissionais de Cozinha e Restauração e Bar permitiu realizar este encontro que dignificou e valorizou a diversidade cultural como património da humanidade. Nesse sentido, foram convidadas várias instituições, nomeadamente, o Presidente da Câmara Municipal de Loulé; o Presidente da Junta de Freguesia de Quarteira; a Directora desta escola e os Directores das escolas adjacentes; a Direcção Regional de Educação do Algarve; o Coordenador da Biblioteca Municipal de Loulé; a Coordenadora Interconcelhia das Bibliotecas Escolares deste conselho. Convidaram-se igualmente as seguintes associações: Associação Romenos e Moldavos (DOINA), sediada em Almancil; Associação Cabo Verdianos Esperança e Paz de Loulé e o Banco do Tempo da Fundação António Aleixo, de Quarteira. Este convite foi também extensivo aos alunos e professores do PLNM, bem com à comunidade educativa. Este Encontro Multicultural foi exemplar na avaliação do impacto das acções concretizadas em função deste projecto, face à divulgação e publicação do mesmo no blogue deste serviço (com mais de 5500 visitas), no jornal da escola “ 100 Comentários” e no Boletim Municipal de Loulé, na edição de Março de 2010. Se inicialmente a coordenadora da BE ia ao encontro destas diferentes estruturas pedagógicas, dos docentes e dos alunos, agora começa a impor-se uma nova realidade: são eles que apresentam sugestões de actividades a desenvolver. Começamos a ser procurados, facto irrefutável e incontornável da presença funcional da BE. Os responsáveis pelo PIEF (Programa Integrado de Formação e Educação) passaram a incluir no seu projecto a BE e, neste sentido, este serviço em colaboração com estes docentes e alunos promoveu actividades e palestras concretizadoras dos seus objectivos, tendo inclusivamente assinado um protocolo de colaboração com os mesmos, no âmbito da realização da Formação Prática do Plano Curricular do Plano integrado de Educação e Formação, para o aluno André dos Santos Silva. - Operacionaliza um programa de formação para diferentes literacias, promovendo a Hora do Conto, em colaboração com PLNM: a leitura mensal de um conto permitiu que os alunos reescrevessem o seu próprio conto, fomentando as competências leitoras dos alunos das turmas A, B e C, do 10º ano; das turmas A, C, D e G do 11º ano, contribuindo progressivamente para as aprendizagens dos alunos e para o prazer de ler e de escrever. Operacionalização de um programa de formação para as literacias da informação com 3 turmas do 7º ano, 42% do ensino básico. De acordo com o CK2, esta formação foi implementada, mas requer acções para a melhoria, dada a necessidade de implementar um programa para as diferentes literacias no ensino secundário. Do exposto, podemos inferir a necessidade de acções de melhoria no nível de formação e actualização mais aprofundados de competências da professora bibliotecária; no reforço de condições de acesso a recursos e desenvolvimento de estratégias de formação de utilizadores; na promoção da integração da BE no trabalho curricular de todos os docentes, assim como no desenvolvimento dos hábitos de leitura, de forma contínua e sistemática – CK2. A análise dos CK1 e CK2, permitem identificar e aferir as mesmas acções para a melhoria, resultado do diálogo e dos encontros realizados com a Directora e a professora bibliotecária. - A BE é referenciada em algumas actas do Conselho Pedagógico: apresentação do MAABE; do Plano de Acção e do Plano de Actividades; apresentação do PCE (súmula de todos os Planos Curriculares de turma); apresentação dos projectos da escola e Visita de Estudo a Lisboa, no âmbito do PLNM. - A BE é também referenciada nas actas dos conselhos de docentes que colaboram com a BE e nas actas dos conselhos de turma, o que significa a participação nestes órgãos de decisão pedagógica e momentos de planificação informais e formais de actividades e de projectos. Pontos fortes identificados -O professor bibliotecário exerce uma gestão boa, procurando mobilizar a equipa e restante comunidade educativa para o valor e o trabalho com a BE, explícito no questionário aos docentes e alunos. -A equipa pedagógica é qualificada, no que diz respeito ao seu currículo profissional, respondendo bem às necessidades da escola e às solicitações dos seus utilizadores. Dinamiza ufanamente e em colaboração com a professora bibliotecária, este centro de recursos. - Formação na área, através das acções de formação frequentadas ao longo do ano lectivo. - Responde bem às solicitações de acompanhamento dos utilizadores, tal como consta dos dados dos questionários realizados aos alunos, regista níveis de acesso de 49% do número total de utilizadores. - A Hora do Conto, em articulação com os professores do PLNM e o Ateliê Filosofia para Crianças correspondem a duas das boas práticas deste serviço. No que diz respeito ao projecto Páginas do Mundo na Escola, em parceria com o projecto Português +, implicou a elaboração de 2 relatórios, um de progresso e outro final, enviados à Fundação Calouste Gulbenkian e aprovados pela entidade supracitada. Esta articulação implicou a planificação contínua de acções, com o objectivo de melhorar as competências leitoras dos alunos do PLNM. - A BE desenvolveu um conjunto diversificado de actividades e projectos, divulgados no blogue e no jornal da escola que envolveram a maioria da comunidade educativa. Relatório de auto-avaliação 808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres 2010/07/22 14:39:57 6/38
  • 7. Pontos fracos identificados - Em implementação a operacionalização de um programa de formação para as literacias da informação, no ensino secundário. - Em implementação a diversificação do uso das TIC e os recursos WEB, incrementando o desenvolvimento das competências digitais e tecnológicas, assim como das literacias da informação. D.2.2 Adequação dos recursos humanos às necessidades de funcionamento da BE na escola/agrupamento Evidências (1) A coordenadora possui um nível de formação relativamente adequado, no final deste ano lectivo, com 112,50h de formação na área da BE, com as seguintes acções de formação: “Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares” – 75 horas e “A BE – Instrumentos de Desenvolvimento Curricular” – 37,50 horas, o que corresponde a 4,5 pontos. Nesse sentido, apresenta um perfil de competências que a tornam apta a gerir a equipa, dada a atitude proactiva e gestão dinamizadora da mesma: 90% dos docentes inquiridos avaliam a capacidade de liderança do professor bibliotecário como muito boa, com um perfil de competências que a tornam apta a gerir a equipa e a BE. Currículos profissionais da equipa pedagógica: Tecnologias da Informação; Filosofia; História; Geografia; Artes; Português; Inglês; Físico-química; Inglês/Alemão. Três membros desta equipa asseguram o horário nocturno, os outros membros apresentam horários mais díspares: de 2º feira a 6ª feira, o período da manhã e 5ª feira, o dia todo. Equipa suficientemente pluridisciplinar e competente para as funções desempenhadas na BE e adequada ao número, no entanto, a equipa integra apenas uma assistente técnica, não docente, cuja eficiência e eficácia rentabiliza o trabalho da BE, em função das competências técnicas e organizacionais adequadas à gestão local da BE. - A equipa apresenta uma atitude proactiva ao apoiar todas as actividades e projectos desenvolvidos, um dos membros desta equipa tem formação na área Filosofia com Crianças, o que permitiu o desenvolvimento do projecto ateliê Filosofia com Crianças; as palestras sobre Filosofia Oriental foram da responsabilidade de outro membro da equipa, as parcerias com o Curso Profissional de Fotografia foram asseguradas por outro membro da equipa, responsável pela elaboração da revista de fotografia, em exposição na BE. O currículo profissional de um elemento, nas Tecnologias da Informação, agilizou o funcionamento do blogue deste serviço e o uso de algumas ferramentas da Web. A difusão destas actividades e projectos, foi sempre um trabalho conjunto e colaborativo entre os membros desta equipa, em função da compatibilidade de horários apresentados, entre outras actividades referidas anteriormente e que pressupõem a interacção da equipa com a escola, com os professores em múltiplas actividades, por isso, 70% dos docentes inquiridos consideram o trabalho da equipa na criação de instrumentos de apoio aos utilizadores e na criação de condições de acesso e de acompanhamento aos utilizadores como muita boa e 30% como boa, promovendo as possibilidades de trabalho facultadas pela BE. Houve igualmente um acompanhamento sistemático aos alunos na realização dos trabalhos: 86,2% dos alunos inquiridos consideram que a equipa da BE apoia-os na pesquisa de informação e no apoio à realização de trabalhos e respectivas literacias e 70% dos professores inquiridos consideram o acompanhamento aos utilizadores como muito bom, 30% como bom, percentagem apresentada igualmente para a promoção da leitura e das literacias, induzindo, desta forma, comportamentos de acesso e uso de recursos, mediando progressiva e eficazmente as necessidades dos utilizadores e as fontes de informação. Em síntese, a professora bibliotecária e a equipa pedagógica formam alunos para o uso da BE: no início do ano lectivo, a BE organizou actividades de formação de utilizadores com 3 turmas do 7º ano, 1 turma do 9º ano; 3 turmas do 10 ano e 4 turmas do 11º ano, com o objectivo de esclarecer sobre as formas como está organizada, ensinar a utilizar os diferentes serviços (guia do utilizador), promovendo o valor da BE e rentabilizar este centro de recursos. Na semana da leitura, face ao envolvimento da comunidade educativa, reforçou-se a formação de utilizadores, com implicações nos níveis de autonomia apresentados pelos elementos da comunidade educativa. Formam também para as diferentes literacias: a BE apoia a leitura, através da realização mensal da Hora do Conto para os alunos do PLNM, do ensino secundário, em articulação/ planificação com o Projecto Português ?. A leitura mensal destes contos (com os respectivos guiões de leitura) permitiu que os mesmos fossem incentivados a escreverem os seus próprios contos, lidos posteriormente neste centro de recursos. Esta actividade implicou a planificação/ articulação com os professores do PLNM e a elaboração dos respectivos guiões de leitura. Formam igualmente para as literacias da informação, através da operacionalização de um programa de formação para as literacias da informação com 3 turmas do 7º ano, 42% do ensino básico No CK1, a Directora considera que o professor bibliotecário e a sua equipa têm apoio e condições para participarem em reuniões que permitem aprofundar a ligação da BE à escola, tendo sido implementado com sucesso. - As reuniões interconcelhias permitiram a concretização do ateliê Filosofia com Crianças, em parceria com a BE da Escola Básica São Pedro do Mar: 60% dos docentes inquiridos avaliam a articulação de actividades e partilha de recursos entre as escolas e bibliotecas do agrupamento de muito boa e 40% de boa, consequência do desenvolvimento deste projecto. Pontos fortes identificados - A equipa é, no que respeita ao número dos seus elementos e às qualificações profissionais apresentadas pelos mesmos, adequada às funções da BE, dinamiza ufanamente e, em colaboração com a professora bibliotecária, este centro de recursos, resultado de uma atitude proactiva da professora bibliotecária e da sua equipa, induzindo comportamentos e hábitos de acesso à BE, procurando sempre garantir uma mediação eficaz entre as necessidades dos utilizadores e as fontes de informação/recursos, promover as possibilidades de trabalho facultadas pela BE e, sobretudo, formar os alunos para o uso da BE, das diferentes literacias, orientando e acompanhando o seu trabalho. - Avaliação positiva da BE pelos docentes e alunos, no que diz respeito à criação de instrumentos de apoio aos utilizadores, na criação de condições de acesso e de acompanhamento dos utilizadores. No balanço global da BE, na vida da escola e no apoio ao trabalho dos docentes, os mesmos consideram-no como muito bom – 65% e 35% como bom. Os alunos consideram o trabalho global da BE como muito bom – 16%; 51,2% como bom, enquanto 25% consideram-no como suficiente e apenas 3,8% como insuficiente. Pontos fracos identificados - Uma assistente técnica deixará de estar disponível por factores externos. - Formação ainda pouco suficiente na área da BE, dos membros da equipa. D.2.3 Adequação da BE em termos de espaço às necessidades da escola/agrupamento Evidências (1) - A BE reflecte e integra os normativos definidos pelo ME/RBE, tal como consta dos documentos caracterizadores deste serviço. - A BE disponibiliza, de um modo geral, boas condições de espaço capazes de responder, no seu funcionamento, às solicitações da comunidade escolar e a uma utilização diversificada: trabalho individual/estudo, leitura, pesquisa de informação para trabalhos, realização de trabalhos, trabalhos de grupo, consulta multimédia, consulta internet, visionamento de filmes, audição de música, espaço para afixação de informação, espaços para exposição de trabalhos (placards), espaço para exposição de novidades, espaço para a Hora do Conto: 60% dos professores inquiridos consideram a área, organização de espaço, mobiliário existente e condições de acomodação nas deslocações dos alunos como sendo muito boa, 40% como sendo boa e 95% dos alunos inquiridos partilham da opinião anterior. Isto significa que a organização do espaço em zonas funcionais é adequada, pois permite uma utilização integrada do espaço e dos recursos e o trabalho individual e em grupo e, nesse sentido, o equipamento é adequado às necessidades da escola, proporcionando boas condições de acomodação e acesso livre dos utilizadores à documentação. Estes dados permitem-nos inferir que as condições de espaço disponibilizadas respondem às solicitações da comunidade escolar e a uma utilização diversificada em diferentes suportes. Nesse sentido, os equipamentos respondem em adequação e funcionalidade aos desafios que o paradigma tecnológico actual coloca e ao trabalho e uso de documentação em diferentes suportes: o número, actualização e adequação dos equipamentos tecnológicos da BE são avaliados pelos docentes como muito bons - 35% -, bons – 60% - e 0,5% como suficientes. A adequação da colecção às necessidades pessoais de documentação e ao trabalho pedagógico com os alunos, é avaliada pelos docentes em 45% como muito boa, 35% como boa e 20% como suficiente. A diversidade da colecção em áreas temáticas e em suportes, incluindo recursos organizados em linha é avaliada pelos docentes como muito boa – 25%; boa – 50% e 25% considera-a como suficiente, enquanto 85% dos alunos inquiridos salientam que os computadores respondem às suas necessidades e têm-lhes permitido realizar os trabalhos; 67,5% dos discentes inquiridos consideram que a documentação da BE é variada em oposição a 32,5% dos mesmos e 92,5% dos alunos inquiridos consideram que os livros e outros documentos são actuais e têm informação com qualidade; 67,5% dos mesmos admitem igualmente a existência de documentação variada: CD áudio, CD-ROM, DVD, Internet. Pontos fortes identificados - A BE apresenta boas condições de espaço, o mobiliário e o equipamento adequam-se bem ao trabalho da BE: 60% dos professores e 95% dos alunos avaliam este indicador como sendo muito bom. - Os equipamentos tecnológicos respondem às necessidades da escola e estão actualizados, mais de 60% dos utilizadores avaliam positivamente este item. Relatório de auto-avaliação 808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres 2010/07/22 14:39:57 7/38
  • 8. Os mesmos foram muito utilizados e rentabilizados ao longo do ano. - A BE é constantemente solicitada pelos docentes e alunos, aqueles para as aulas de apoio ao desenvolvimento curricular, estes para a utilização da sala multimédia. - As áreas funcionais definidas abrangem todos os serviços prestados pela BE, permitindo aos utilizadores realizarem os seus trabalhos. Pontos fracos identificados - Recurso pouco variado a diferentes tipos de ferramentas WEB. - A estantaria já se revela insuficiente, face ao aumento gradual do acervo bibliográfico. D.2.4 Adequação dos computadores e equipamentos tecnológicos ao trabalho da BE e dos utilizadores na escola/agrupamento. Evidências (1) Os equipamentos de leitura áudio/Mp3 ainda não são adequados em número, pois existem 2 equipamentos de leitura áudio/Mp3 e 1 equipamento vídeo. - A BE dispõe de 3 computadores: um exclusivo para o atendimento; um para o trabalho dos docentes e de apoio ao atendimento; um para catalogação e existem mais 8 computadores de mesa com ligação à internet, o que significa que o número de computadores responde relativamente bem às solicitações e à procura dos utilizadores: 85% dos alunos inquiridos reiteram que os computadores respondem às suas necessidades, o que lhe permite a realização de trabalhos e 35% dos docentes inquiridos consideram o número, actualização e adequação dos equipamentos tecnológicos como sendo muito boa, 60% como boa e 5% como suficiente. - Os equipamentos respondem em adequação e funcionalidade aos desafios que o paradigma tecnológico actual coloca e ao trabalho e uso de documentação em diferentes suportes: o número, actualização e adequação dos equipamentos tecnológicos da BE são avaliados pelos docentes como muito bons - 35% -, bons – 60% - e 0,5% como suficientes. A diversidade da colecção em áreas temáticas e em suportes, incluindo recursos organizados em linha é avaliada pelos docentes como muito boa – 25%; boa – 50% e 25% considera-a como suficiente, enquanto 85% dos alunos inquiridos salientam que os computadores respondem às suas necessidades e têm-lhes permitido realizar os trabalhos; 67,5% dos mesmos admitem igualmente a existência de documentação variada: CD áudio, CD-ROM, DVD, Internet. - Actualização do hardware por 2 assistentes, um técnico e o coordenador das TIC, o que permite responder às exigências de solicitações. Todos os dias, o técnico da BE encontra-se disponível para resolver eventuais problemas técnicos ou de ligação à internet, supervisionado pelo coordenador das TIC, o que rentabiliza a resposta do equipamento e as possibilidades de trabalho. - A BE funciona em rede, através da internet: os recursos em linha foram avaliados pelos docentes em 25% como muito bons; 50% como bons e 25% como suficientes. - A BE recorre às seguintes ferramentas Web: Plataforma Moodle; Web 2.0: youtube, vimeo e blogue, incentivando desta forma o diálogo e desenvolvendo processos formativos ou criativos com os utilizadores. A título de exemplo, o blogue deste serviço conta já com mais de 5500 visitantes, significativo do impacto da BE na escola: a Directora utiliza-o para divulgar as actividades e os projectos da escola e da BE à comunidade exterior, os docentes e os alunos visitam-no pela informação produzida relacionada com a formação de alunos, com os projectos e actividades desenvolvidos em articulação com os mesmos, desafiando a curiosidade da comunidade, em função da visibilidade que este confere à comunidade educativa. É de salientar que, no ano lectivo anterior, foram publicadas 26 mensagens e que neste, de Novembro de 2009 até Junho de 2010, foram publicadas 219 mensagens que ilustram todo o trabalho desenvolvido pela BE, em colaboração com os docentes pela comunidade educativa. Pontos fortes identificados - Os equipamentos tecnológicos (hardware e software) estão actualizados, tal como está subjacente aos questionários dos professores e alunos. - Os equipamentos responderam bem às solicitações dos utilizadores, sobretudo para a realização de trabalhos. - Os alunos recorreram com forte afluência aos recursos informáticos da BE para realizarem os seus trabalhos e para ocuparem os tempos livres. - Os docentes recorreram igualmente aos equipamentos da BE, nomeadamente, ao uso dos computadores com as suas turmas, no apoio ao desenvolvimento curricular. - Recurso ao blogue da BE, incentivando desta forma o diálogo e desenvolvendo processos formativos ou criativos com os utilizadores. Mais de 5500 visitantes e 219 mensagens publicadas, em função das actividades e projectos da BE, em função das actividades e projectos em colaboração com a comunidade educativa e em função da divulgação das actividades da escola, contribuindo para a promoção da leitura em ambiente digital. - A BE recorre às seguintes ferramentas Web: Plataforma Moodle; Web 2.0: youtube, vimeo e blogue. Pontos fracos identificados - Alguns utilizadores, sobretudo alunos, ainda consideram que a BE deveria ter mais computadores. - A rentabilização das possibilidades de afectação de recursos e de trabalho no contexto do desenvolvimento do PTE, encontra-se pouco reforçada. D.3 Gestão da colecção/da informação. D.3.1 Planeamento/ gestão da colecção de acordo com a inventariação das necessidades curriculares e dos utilizadores da escola/agrupamento Evidências (1) - O processo de avaliação da colecção acontece de forma contínua, este ano lectivo, dada a elaboração da Política de Desenvolvimento da colecção. - No início deste ano lectivo, foram solicitados pedidos de sugestões de aquisição de fundo documental a todos os docentes, de acordo com as suas necessidades. As necessidades de inventariação foram também inventariadas com base em: análise curricular, análise de projectos a desenvolver na escola e decorrentes do PEE e caracterização dos alunos, esta última no âmbito do PLNM, em função do Projecto Páginas do Mundo na Escola, tendo a escola participado na definição dessa política de desenvolvimento da colecção, com o objectivo de se proceder a uma actualização sistemática da colecção, num processo integrado e contínuo de avaliação da mesma. O desenvolvimento da colecção faz-se ainda através de um investimento equilibrado entre a aquisição de documentação impressa e a aquisição de documentação audiovisual e multimédia, averiguadas as necessidades, a pertinência das sugestões, a abrangência da utilização dos documentos, a relação preço/qualidade das obras, a adequação das mesmas às faixas etárias/níveis de ensino dos alunos e a utilidade/rentabilização da obra em termos de apoio ao desenvolvimento curricular e ao desenvolvimento de hábitos de leitura, elementos que constam da política de desenvolvimento da colecção. Nesse sentido, a colecção é equilibrada relativamente às diferentes áreas, disponibilizando um nível de recursos de informação diversificado, com áreas mais procuradas e requisitadas, em função da oferta formativa da escola: as classes 0 (Generalidades); 1 (Filosofia e Psicologia); 3 (Ciências Sociais); 7 (Arte e Desenho); 8 (Línguas, Linguística e Literatura) e 9 (Geografia, Biografias e História) são as que registam os maiores índices de procura, por parte dos utilizadores, em particular a classe 8, tendo em conta as obras de referência para o contrato individual de leitura, no âmbito do programa da Língua Portuguesa para os ensinos básicos e secundários, correspondendo estas a 70% do total do acervo documental. É preciso igualmente não esquecer que existe um protocolo entre a Câmara Municipal de Loulé e a escola, segundo qual a BE faz as funções de biblioteca pública, enquanto não houver uma biblioteca pública em Quarteira. As classes 5 (Matemática e Ciências Naturais) e 6 (Ciências Aplicadas, Medicina e Tecnologias) registam índices mais baixos de procura, pelo facto do fundo documental ser mais reduzido para as necessidades de procura, principalmente dos cursos profissionais de Cozinha e Restauração, os recursos de informação para os supracitados cursos rondam os 1,5%, do acervo total da documentação. A colecção, ainda assim, possui documentação relacionada com as áreas curriculares adequada às necessidades da escola, permitindo que os alunos encontrem a informação requerida. Face às exigências que se deparam à BE e à escola, em função das novas dinâmicas internas e externas, nem sempre é fácil proceder à actualização e investimento dos recursos de informação, no entanto, os recursos de informação têm progressivamente respondido às necessidades do currículo, do PEE e dos planos curriculares de turma. - Estão definidas as normas para a selecção, desbaste, aquisição e circulação dos recursos de informação, de acordo com o Manual de Procedimentos documentais do Concelho de Loulé e, mais uma vez, de acordo com a Política de Desenvolvimento da Colecção: tem-se procedido ao desbaste da colecção danificada, a taxa de renovação é de 0,20%, de acordo com o documento anteriormente referido. - A Política de Desenvolvimento da Colecção foi discutida e aprovada em C.P, garantindo consistência ao trabalho da equipa e consta dos documentos da BE. Nesse sentido, o desenvolvimento da colecção faz-se de forma planeada, de acordo com uma avaliação sistemática da colecção e com os critérios formalizados na Política de Desenvolvimento da colecção. O desenvolvimento da colecção fez-se, tendo em conta as necessidades dos docentes, após solicitação de sugestões de fundo documental a adquirir a todos os professores e respectivos serviços da escola, a partir das necessidades e sugestões dos Relatório de auto-avaliação 808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres 2010/07/22 14:39:57 8/38
  • 9. alunos e de reuniões mensais com a equipa pedagógica para seleccionar e adquirir recursos de informação. -O fundo documental da BE, tanto material impresso como não impresso, foi sendo progressivamente solicitado pelos docentes para a sala de aula ou para o auditório (visionamento de filmes), bem como os mesmos foram incentivados a utilizar este fundo documental neste serviço, significativo do aumento das aulas de apoio ao desenvolvimento curricular. - O Conselho Administrativo atribuiu uma verba anual para o desenvolvimento da colecção, dada a concessão atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian e Câmara Municipal de Loulé, ao Projecto Páginas do Mundo na Escola. Esta concessão permitiu responder à maioria das necessidades curriculares e dos utilizadores diagnosticadas e inventariadas. - Encontra-se em franco desenvolvimento uma rede de partilha de recursos documentais e de pesquisa/organização de informação relacionada com as necessidades de informação dos utilizadores do agrupamento, com outras Bibliotecas e com a Biblioteca Municipal. Apesar de ainda não existir um catálogo colectivo, foi reconhecida e formalizada recentemente a Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares de Loulé. Estas BE já partilham os seus recursos, sempre que se registam necessidades de documentos por parte dos utilizadores, mas de uma forma ainda esporádica e pouco agilizada. Os professores bibliotecários do concelho já organizam o seu trabalho através de reuniões mensais concelhias e encontros para auto-formação, sob a coordenação de um Coordenador do Grupo Concelhio e sob orientação da Coordenadora Interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares, sendo criadas diversas oportunidades de partilha de recursos, de troca de experiências e de divulgação de práticas. Nestes momentos, são igualmente elaborados materiais e documentos que se encontram alojados num Wikispace do Grupo Concelhio de acesso público. A existência deste grupo de trabalho é uma mais-valia para as práticas da BE em diferentes domínios: reforço e rentabilização de recursos; disponibilização de apoio técnico documental; organização conjunta de projectos e actividades de auto- formação e formação contínua; elaboração de documentos orientadores comuns a todas as bibliotecas do concelho, nomeadamente: regulamento do empréstimo interbibliotecas e manual de procedimentos para as bibliotecas escolares do Concelho de Loulé. Nesse sentido, as normas que regem a partilha de documentação e a gestão cooperativa da colecção estão formalizadas e integram a política de desenvolvimento da colecção. Existe uma articulação igualmente em desenvolvimento com a BM em termos de circulação de fundos documentais, apoio técnico e apoio informático e promoção, ainda que esporádica, de actividades no âmbito da leitura e literacia através, por exemplo, da dinamização de encontros com autores. Foram implementados projectos comuns na área de divulgação e da organização de recursos da promoção da leitura: Concurso Sophia de Mello Breyner Anderson, da Biblioteca Municipal de Loulé; Espectáculo performativo “Camões é um Poeta Rap”. Pontos fortes identificados - A colecção responde relativamente bem às necessidades de informação da escola e é equilibrada no que se refere às diferentes áreas e no que se refere aos diferentes suportes. - Existe uma política documental definida para a escola e o desenvolvimento da colecção realiza-se processualmente, tendo em conta os princípios definidos na Política de Desenvolvimento da Colecção. Pontos fracos identificados - A BE apresenta carências ao nível de colecção para os cursos profissionais existentes nesta escola, em particular para os cursos profissionais de Cozinha e Restauração. - A rede partilhada de documentação com outras BE e com a BM, embora existente, encontra-se ainda pouco agilizada. D.3.2 Adequação dos livros e de outros recursos de informação (no local e online) às necessidades curriculares e aos interesses dos utilizadores na escola/agrupamento. Evidências (1) - A colecção possui uma extensão e uma abrangência relativamente boas e a qualidade dos recursos de informação são também relativamente adequados às necessidades da escola. Presentemente, a colecção possui um acervo de 6662 documentos; 126 documentos áudio e vídeo e 942 documentos multimédia, tal como consta da base de dados da RBE. Foram registados 934 novos documentos e, face ao diagnóstico realizado no 1º período e dada a concessão atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian, investiu-se 50% na aquisição de novos DVD´s, tendo em conta as necessidades de currículo da escola e as sugestões apresentadas pelos docentes – CK3. Face ao exposto, a colecção começa a ficar equilibrada em quantidade (impresso e não impresso) e entre as diferentes áreas (recreativa, graças também às ofertas de DVD´s recreativos de um dos membros da equipa da BE e relacionada com o currículo), com necessidade de continuação de investimento, garantindo, deste modo, condições de acesso e uso a todos os utilizadores. Existem 25 dossiês temáticos, os mesmos encontram-se em livre acesso na BE e foram utilizados essencialmente pelos docentes A colecção regista: 951 empréstimos domiciliários, perfazendo uma média de 5 livros por dia, média anual de 14,7%; 1233 leituras de presença, numa média de 7 alunos por dia, num universo aproximado de 1000 alunos e 154 professores; 97 empréstimos de material não livro, média de 13% por mês e 20,6% de novos leitores, este ano lectivo. Isto significa que o empréstimo domiciliário foi implementado e regista níveis relativamente bons de requisição, em função da aquisição e investimento da BE nesta área – CK3, assim como em função dos dados estatísticos do ano transacto, o total de empréstimo domiciliário foi de 0,87%, este ano lectivo é de 14,7%. - Os recursos de informação são adequados à faixa etária, à curiosidade intelectual e aos interesses dos alunos: 83,8% dos alunos inquiridos encontram facilmente os livros ou documentos que procuram; 92,5% dos alunos inquiridos consideram que os livros e outros documentos são actuais e têm informação com qualidade; 67,5% dos discentes inquiridos avaliam a colecção como sendo variada: CD-ÁUDIO, CD-ROM, DVD e Internet; 17,5% dos alunos inquiridos consideram muito bom, os livros de literatura para ler descontraidamente; 55% considera de bom; 23,8% de suficiente e, apenas, 3,8% considera insuficiente; 18,8% dos discentes inquiridos ajuízam de muito bom, os livros de tipo informativo e sobre temas que interessam; 45% de bom; 27,5% de suficiente e 8,8% de insuficiente; 26,2% dos alunos inquiridos avaliam as obras de referência, enciclopédias, dicionários como sendo muito bons; 46,2% de bom; 26,2% de suficiente e 1,2% de insuficiente. - Os recursos de informação respondem progressivamente às necessidades do currículo, do Projecto Educativo de Escola e dos Projectos Curriculares de Escola: 8,8% dos alunos inquiridos consideram que os livros de apoio ao estudo e à realização de trabalhos é muito bom; 58,8% é bom; 30% é suficiente e 2,5% é insuficiente; 45% dos docentes inquiridos apreciam a adequação da colecção às necessidades pessoais de documentação de trabalho como muito boa; 35% de boa e 15% de suficiente; 25% dos professores inquiridos consideram a actualidade dos fundos documentais como muito boa, 60% de boa e 15% de suficiente; 25% dos mesmos avaliam a diversidade da colecção em áreas temáticas e em suportes, incluindo os organizados em linha, como muito boa; 50% como boa e 25% como suficiente; 46,7% dos docentes inquiridos consideram a disponibilidade de informação relacionada com os interesses pessoais e divulgação de iniciativas como muito boa e 53% como boa e, finalmente, 55% dos professores inquiridos classificam a disponibilidade da informação relacionada com o trabalho escolar, com o currículo como muito boa e 45% como boa. Os recursos de informação são periodicamente actualizados face às necessidades dos utilizadores, através de sugestões continuamente apresentadas pelos mesmos, a BE respondeu progressivamente às necessidades da escola, melhorando a qualidade, variedade e relevância destes recursos, consequência da avaliação contínua da colecção e respectiva inventariação das necessidades de recursos de informação, de acordo com os critérios definidos na Política de Desenvolvimento da Colecção. O fundo documental da BE, tanto material impresso como não impresso, foi sendo progressivamente solicitado pelos docentes para a sala de aula ou para o auditório (visionamento de filmes), bem como os mesmos foram incentivados a utilizar este fundo documental neste serviço, significativo do aumento das aulas de apoio ao desenvolvimento curricular. Pontos fortes identificados - A colecção possui uma extensão e uma abrangência relativamente boas e a qualidade dos recursos de informação são também relativamente adequados às necessidades da escola. - A colecção inclui documentação relativa às áreas curriculares e de utilização recreativa, garantindo condições de acesso a todos os utilizadores. - Os livros e outros recursos de informação são, em geral, adequados à faixa etária, à curiosidade intelectual e aos interesses dos utilizadores. - A colecção é usada pelos alunos, os dados estatísticos apresentados mostram que os alunos recorrem mais à colecção para ler, para se recrear ou para satisfazer as suas necessidades de informação. - A BE incentivou o empréstimo domiciliário, o número de empréstimos domiciliário e de material não livro aumentou, relativamente ao ano transacto: o total de empréstimo domiciliário foi de 0,87%, este ano é de 14,7%. - A BE apoia os alunos nas escolhas de fundo documental recreativo ou de trabalho. - Os recursos de informação são periodicamente actualizados face às necessidades dos utilizadores, a BE respondeu progressivamente às necessidades da escola, melhorando a qualidade, variedade e relevância destes recursos, consequência da avaliação contínua da colecção e respectiva inventariação das necessidades de recursos de informação. Relatório de auto-avaliação 808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres 2010/07/22 14:39:57 9/38
  • 10. Pontos fracos identificados - A BE apresenta carências ao nível da colecção para os cursos profissionais existentes nesta instituição. - A colecção da BE é ainda pouco utilizada pelos docentes, ainda que sejam os mesmos a dar orientações bibliográfica aos seus alunos dos recursos de informação a serem utilizados e disponíveis neste serviço, assim como dos recursos de informação online. - Necessidade de desenvolver acções sistemáticas de promoção e divulgação do fundo documental da BE, com o objectivo de aumentar os empréstimos domiciliários. D.3.3 Uso da colecção pelos utilizadores da escola/agrupamento Evidências (1) -A BE regista: 951 empréstimos domiciliários, perfazendo uma média de 5 livros por dia; 1233 leituras de presença, numa média de 7 alunos por dia, perfazendo uma média anual de uso da colecção de 14,7%, num universo de aproximadamente 1000 alunos e 154 professores; 97 empréstimos de material não livro, média de 13% por mês, progressivamente o empréstimo domiciliário é implementado e os recursos de informação passam a ser suficientes para as necessidades da escola. Estes dados estatísticos são significativos, uma vez que os alunos procuram recursos documentais para se recrearem ou para o trabalho escolar: 11,2% dos alunos inquiridos vão todos os dias à BE; 37,5% vão uma ou duas vezes por semana; 21,2% deslocam-se uma ou duas vezes por mês; 20% vão uma ou duas vezes por período; 7,5% dirigem-se a este serviço muito raramente e de forma irregular e 2,5% nunca vão à BE, apenas 10% dos alunos inquiridos utilizam muito raramente este serviço. Este factor crítico de sucesso corrobora-se ainda nestes dados: os recursos de informação são adequados à faixa etária, à curiosidade intelectual e aos interesses dos alunos: 83,8% dos alunos inquiridos encontram facilmente os livros ou documentos que procuram; 92,5% dos alunos inquiridos consideram que os livros e outros documentos são actuais e têm informação com qualidade; 67,5% dos discentes inquiridos avaliam a colecção como sendo variada: CD-ÁUDIO, CD-ROM, DVD e Internet; 17,5% dos alunos inquiridos consideram muito bom, os livros de literatura para ler descontraidamente; 55% considera de bom; 23,8% de suficiente e, apenas, 3,8% considera insuficiente; 18,8% dos discentes inquiridos ajuízam de muito bom, os livros de tipo informativo e sobre temas que interessam; 45% de bom; 27,5% de suficiente e 8,8% de insuficiente; 26,2% dos alunos inquiridos avaliam as obras de referência, enciclopédias, dicionários como sendo muito bons; 46,2% de bom; 26,2% de suficiente e 1,2% de insuficiente; 8,8% dos alunos inquiridos consideram que os livros de apoio ao estudo e à realização de trabalhos é muito bom; 58,8% é bom; 30% é suficiente e 2,5% é insuficiente - A equipa produz instrumentos de apoio ao uso da informação e desenvolve competências de investigação junto dos utilizadores: 67,5% dos alunos inquiridos afirmam já ter participado em sessões de trabalho organizadas pela equipa e destinadas a usar a BE ou a consultar, pesquisar e produzir informação; 86,2% dos alunos inquiridos afirmam que a equipa os apoia na pesquisa de informação e no apoio à realização de trabalhos, ou seja, a BE forma para o uso e integração da informação nas actividades diárias e de aprendizagem. Por outro lado, a utilização da documentação vídeo, sobretudo em suporte DVD, para recreação e ocupação de tempos livres beneficiou de um aumento significativo ao longo do ano, média mensal de 13%. - A leitura/consulta presencial é igualmente significativa, a BE implementou um sistema de recolha de dados estatísticos sobre este tipo de utilização, mas é necessário reforçar algumas acções de melhoria no âmbito da recolha de todas as evidências: contagem integral na leitura e na consulta presenciais. - Os professores recorrem à documentação para a sua actividade docente e incentivam o uso de documentação: 70% dos docentes inquiridos classificam a criação de condições para a promoção da leitura e da literacia como sendo de muito boa e 30% como boa; 65% dos mesmos consideram o trabalho articulado com os docentes e o apoio ao desenvolvimento curricular como muito bom e 35% como bom; a adequação da colecção às necessidades pessoais e documentação e ao trabalho pedagógico com os alunos, são avaliados pelos docentes inquiridos como muito bons – 55%, bons – 35% e suficientes – 20%. Já a disponibilização da informação relacionada com o trabalho escolar/ currículo é avaliada pelos professores como muito boa – 46,7% e 53,3% avalia-a como boa. Nesse sentido, é de salientar que a BE progressivamente realiza um trabalho de valorização e motivação para o valor e o uso da documentação nas práticas de ensino e aprendizagem dos docentes: os professores começam a recorrer à documentação existente na BE para a sua actividade docente neste serviço, e incentivam o uso de documentação, pela apresentação formal de propostas de trabalho no currículo do ensino regular e do ensino profissional - A professora bibliotecária e a equipa pedagógica formam alunos para o uso da BE: no início do ano lectivo, a BE organizou actividades de formação de utilizadores com 3 turmas do 7º ano, 1 turma do 9º ano; 3 turmas do 10 ano e 4 turmas do 11º ano, com o objectivo de esclarecer sobre as formas como está organizada, ensinar a utilizar os diferentes serviços (guia do utilizador), promovendo o valor da BE e rentabilizar este centro de recursos. Na semana da leitura, face ao envolvimento da comunidade educativa, reforçou-se a formação de utilizadores, com implicações nos níveis de autonomia apresentados pelos elementos da comunidade educativa. Formam também para as diferentes literacias: a BE apoia a leitura, através da realização mensal da Hora do Conto para os alunos do PLNM, do ensino secundário, em articulação/ planificação com o Projecto Português ?. A leitura mensal destes contos (com os respectivos guiões de leitura) permitiu que os mesmos fossem incentivados a escreverem os seus próprios contos, lidos posteriormente neste centro de recursos. Esta actividade implicou a planificação/ articulação com os professores do PLNM e a elaboração dos respectivos guiões de leitura. Formam igualmente para as literacias da informação, através da operacionalização de um programa de formação para as literacias da informação com 3 turmas do 7º ano, 42% do ensino básico. Todas as evidências apresentadas corroboram as respectivas implicações no maior uso da colecção e nas competências dos utilizadores (instrumentos de apoio produzidos e editados), ainda que seja necessário proceder à uniformização de um guião de pesquisa. Pontos fortes identificados - A colecção é progressivamente mais usada pelos alunos, os dados estatísticos apresentados mostram que os alunos recorrem mais à colecção para ler, para se recrear ou para satisfazer as suas necessidades de informação. -O catálogo está totalmente informatizado e os recursos em linha organizados, o que implica o alargamento da colecção que faculta uma procura e gestão cooperativa destes recursos. - A BE incentivou o empréstimo domiciliário, o número de empréstimos domiciliário e de material não livro aumentou, relativamente ao ano transacto: o total de empréstimo domiciliário foi de 0,87%, este ano é de 14,7%. - A BE apoia os alunos nas escolhas de fundo documental recreativo ou de trabalho, tal como consta dos dados recolhidos dos questionários dos alunos. Pontos fracos identificados - A colecção é pouco usada pelos docentes, ainda que sejam estes a orientar bibliograficamente os alunos no uso da colecção. - Não existe um guião de pesquisa de informação uniformizado. D.3.4 Organização da informação. Informatização da colecção Evidências (1) - A informação está organizada segundo um sistema de classificação normalizado, é utilizada a Classificação Decimal Universal (CDU) que consta do Manual de Procedimentos do Concelho de Loulé e este segue as normas portuguesas de catalogação. Todo o fundo documental se encontra catalogado, quer o material livro, quer o material não livro, a colecção inclui recursos em linha na página da RBE, na página Web da escola e no blogue da BE, o catálogo está totalmente informatizado e colocado à disposição dos utilizadores, garantindo uma recuperação eficaz da informação. - A informação está organizada de acordo com a CDU, tal como consta no número 8 do CK3 e foi implementada com sucesso. A utilização do Bibliobase permite a gestão bibliográfica automatizada, simplificando os processos ligados à circulação dos documentos impressos e não impressos, à difusão e pesquisa de informação, agilizando os dados estatísticos da BE e respectiva utilização avaliativa. Quanto à Indexação, apenas 1% do fundo documental se encontra indexado. Este constrangimento no tratamento do fundo documental deve-se à reduzida oferta de formação neste domínio a que a assistente operacional e o professor bibliotecário têm tido acesso. - O catálogo está informatizado e encontra-se disponível em linha para todos os utilizadores, nesse sentido os utilizadores podem recuperar informação manualmente, ou através da consulta automatizada do catálogo. - O catálogo está disponível online através do site da RBE e é periodicamente actualizado, existe igualmente uma ligação do blogue da BE para a página da RBE e para a página da escola, o catálogo é pesquisável online e associa alguns recursos digitais. Pontos fortes identificados - O catálogo está informatizado e encontra-se em linha, podendo o mesmo ser acedido manualmente ou através da consulta automatizada. - Todas as novas aquisições para o fundo documental podem ser acedidas pelo uso do catálogo ou pelo uso do blogue, com ligações à página da escola e da RBE. Relatório de auto-avaliação 808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres 2010/07/22 14:39:57 10/38
  • 11. Pontos fracos identificados - A actualização do catálogo online, no site da RBE, encontra-se pouco agilizada. - A indexação do fundo documental encontra-se ainda numa fase inicial. D.3.5 Difusão da informação Evidências (1) - É disponibilizada informação online e são produzidos conteúdos adequados às necessidades de desenvolvimento do trabalho da BE, do trabalho escolar e da formação dos utilizadores no blogue da BE: 50% dos professores inquiridos consideram a disponibilização de recursos e de ferramentas Web para acesso, produção e difusão de informação como muito boa; 45% avaliam como boa e 5% como suficiente; 47,5% dos alunos inquiridos consideram a informação organizada para aceder em linha como boa; 8,3% como muito boa; 33,8% como suficiente e 10% como insuficiente; 71,2% dos alunos inquiridos que a BE os informa acerca da documentação existente e das actividades que realiza, em oposição a 28,7% dos mesmos. - Existe uma rede de partilha de recursos documentais e de pesquisa/organização/divulgação de informação relacionada com as necessidades de informação dos utilizadores no Concelho de Loulé, com outras bibliotecas e com a Biblioteca Municipal, nas reuniões interconcelhias mensais. Requer acções para a melhoria, a exploração das vantagens e possibilidades que o paradigma digital introduz, uma vez que a colecção está integrada na página WEB da escola, no site da RBE e no blogue deste serviço, através da disponibilização do acervo documental online de oferta aos utilizadores, actualizada periodicamente na página da RBE. Nesse sentido, as vantagens e possibilidades que o paradigma digital introduz ainda não estão completamente exploradas, quer na difusão da informação, quer na produção de informação digital em linha, relacionada com os projectos curriculares e actividades em desenvolvimento na escola e com outras bibliotecas, nomeadamente o recurso a newsletters e fóruns de discussão. - Estão definidas políticas de selecção, de organização e de acesso a estes recursos, na Política de Desenvolvimento da Colecção. Contribuem igualmente para a difusão da informação, as seguintes evidências: - Todos os meses são realizadas exposições de livros, por autor. - Todos os meses divulga-se um autor, susceptível de figurar nos prémios Nobel. - Mensalmente são difundidas listagens de recursos de informação no blogue da BE, tendo em conta o currículo, os projectos e actividades da comunidade educativa e adquiridos pela BE, em função da inventariação das necessidades da escola. - Três vezes por semana são divulgadas actividades da BE, da BE em colaboração com a escola e da escola no blogue deste serviço, interagindo com os utilizadores e desafiando a curiosidade dos mesmos acerca de livros, actividades, projectos e suscitando comentários do trabalho da escola e da BE, no blogue deste serviço: Divulgação da Área Projecto: 7º A e B; 9º C (em colaboração com a BE); 12º D; 12ºE. Divulgação de Blogues: Espanhol – 11º E; Blogues das Bibliotecas Escolares do Concelho de Loulé e da Região do Algarve. Divulgação do Jornal de Parede do Departamento de Línguas (Inglês/ Alemão). Divulgação de actividades da escola: Pobreza e Exclusão: Eu Passo! (21 de Abril, actividades desenvolvidas pelo PIEF, no Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social); Divulgação do Projecto - Jogos da Democracia. Divulgação de vídeos da comunidade educativa: Poesia «En (cantada)»; Sentido da Vida; no âmbito da disciplina de Filosofia; Vídeo Promocional do Teatro: Closet, no âmbito de um trabalho de Área Projecto; Imagens que Falam, mostra de Fotografia do 11º G ; Sonhar é … 10ªG, no âmbito de um trabalho de Português; Vídeo Ritmos Africanos pelo grupo Kwanza e Era uma vez, no âmbito da disciplina de Multimédia. Vídeos elaborados pela BE: Vídeo da actividade Línguas de Amor; Visita de Estudo a Lisboa, no âmbito do PLNM; Vídeo da semana de leitura; Vídeo dos poemas escolhidos para a semana da leitura; Vídeo promocional da BE: Missão, objectivos e Serviços. Divulgação de Projectos Externos: Filosofia e Argila e Workshop de Filosofia para Crianças na FNAC - Desenvolveu-se uma política de difusão permanente de informação, recorrendo à plataforma MOODLE, blogue da BE e página da escola, requer acções para a melhoria, dada a necessidade de recorrer e diversificar os meios facultados pela WEB: newsletter e fóruns de discussão. - São criados instrumentos de promoção da colecção e divulgação de recursos de informação: folhetos, cartazes, guiões de leitura e listas bibliográficas de autores, pela divulgação do escritor do mês e divulgação do leitor do mês. - Na difusão da informação, a BE recorre às seguintes ferramentas Web: Plataforma Moodle; Web 2.0: youtube, vimeo e blogue, incentivando desta forma o diálogo e desenvolvendo processos formativos ou criativos com os utilizadores. Pontos fortes identificados - A BE desenvolve uma política permanente de difusão da informação, através do blogue deste centro de recursos que conta com mais de 5500 visitantes (no ano lectivo anterior, foram publicadas 26 mensagens e que neste, de Novembro de 2009 até Junho de 2010, foram publicadas 219 mensagens que ilustram todo o trabalho desenvolvido pela BE, em colaboração com os docentes pela comunidade educativa), bem como pela elaboração de cartazes e panfletos, divulgados junto da comunidade educativa, facultando a difusão cooperativa da informação online. Na difusão da informação, a BE recorre às seguintes ferramentas Web: Plataforma Moodle; Web 2.0: youtube, vimeo e blogue, incentivando desta forma o diálogo e desenvolvendo processos formativos ou criativos com os utilizadores -Existe uma rede partilhada de documentação entre as várias bibliotecas escolares do concelho e a Biblioteca Municipal de Loulé. Pontos fracos identificados - Pouca diversidade de uso dos diferentes meios e dos novos dispositivos facultados pela Web para difundir e comunicar informação: newsletter e fóruns de discussão. - Número insuficiente de projectos comuns na área da promoção da leitura e do livro com o SABE da BM. (1) Estas evidências resltam da análise e interpretação dos dados obtidos a partir dos diversos instrumentos de recolha de informação. Quadro Síntese D. Gestão da biblioteca escolar Motivo da escolha do domínio Face a um novo contexto tecnológico, a BE enquanto agente informativo, transformativo e formativo é parte integrante do processo educativo e, nesse sentido, assume-se como estrutura inovadora, funcionando de dentro para fora da escola, capaz de acompanhar e impulsionar as mudanças nas práticas educativas, necessárias para proporcionar o acesso à informação e ao conhecimento e o seu uso, exigidos pela sociedade actual. Este preâmbulo justifica a escolha do domínio D – Gestão da BE – como objecto de auto-avaliação da BE, da Escola Secundária Dra. Laura Ayres. Se a condição suficiente para a concretização dos objectivos e missão desta nova BE é o domínio B – Leitura e Literacias -, complementar ao domínio A – Apoio ao Desenvolvimento Curricular -, a condição necessária é a gestão deste centro de recursos. A análise do estudo “ A dimensão económica da literacia em Portugal” destaca esta competência como prioritária para o desenvolvimento económico, social e cultural do país ao sugerir que “ o capital humano (…) constitui um importante factor motor do crescimento económico e do desenvolvimento social equilibrado, e que a literacia é o elemento chave e determinante tanto do capital humano como do capital social.”1 Ora, em Portugal, de entre os países inquiridos, apresenta os índices mais baixos de competências de literacia, o que significa ser necessário um maior investimento, não só na educação pré-escolar, como também na educação para adultos. “Nesta preocupação com a economia da literacia”2, alguns passos têm sido dados, nomeadamente através da aplicação do Plano Nacional de Leitura, mas são cruciais medidas mais concretas para “criar ambientes ricos em literacia, em casa, no emprego e na comunidade em geral (…)”3, para mudar o rumo do país, com implicações económicas transversais a todos os domínios. A Biblioteca Escolar surge, assim, como vital para a concretização efectiva desta mudança ao melhorar as competências literácicas dos alunos, com consequências na aprendizagem construtivista ao longo da vida. Esta análise corrobora, em larga medida, a condição suficiente enunciada, no entanto, a concretização desta perpassa pela gestão integrada da BE na comunidade educativa, na escola, trabalhando complementarmente os outros domínios. No documento “Para uma gestão integrada da biblioteca escolar” da RBE, afirma-se o seguinte: «O envolvimento de todos no reconhecimento do papel da BE, bem como na criação de condições que conduzam a um uso mais eficaz dos espaços e dos recursos, é crucial no desenvolvimento das literacias para o Relatório de auto-avaliação 808509 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Drª Laura Ayres 2010/07/22 14:39:57 11/38