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Sentido da regularidade dos números
Compreender o sistema de numeração hindu-árabe, percebendo como este sistema posicional
está organizado, auxilia na análise e na crítica dos números e permite a sua aplicação quer aos
números inteiros quer aos números decimais. A compreensão do sistema de numeração
ajuda também a organizar, comparar e ordenar mentalmente os números. Por exemplo,
quando o aluno aprende a contar a partir do 20, começa a identificar, oralmente e por
escrito, padrões que são inerentes ao sistema de numeração. Estes padrões, uma vez
identificados, proporcionam um suporte importante para que o processo de contagem continue
e se generalize.
Múltiplas representações dos números
Reconhecer que o número pode apresentar várias formas e ser pensado e manipulado de
diferentes maneiras, consoante a situação em causa. Compreender que perante um dado
problema, existem representações que são mais úteis do que outras. Por exemplo, reconhecer
que 2 + 2 + 2 + 2 é o mesmo que 4 × 2 é uma relação conceptual importante entre a adição
e a multiplicação.
Englobam-se, neste ponto, a decomposição/recomposição do número, isto é, o modo de
expressar um número de diferentes formas, todas elas equivalentes, e que resultam de
reconhecer como esta nova notação facilita a operação com os números recompostos. Ao
supor, por exemplo, que numa ida ao supermercado a despesa é de 8,53 €. Podemos pagá-la
com uma nota de 10 € e receber de troco 1,47 € ou podemos dar ao empregado uma
nota de 10 € e 3 cêntimos e receber como troco apenas duas moedas, uma de 1 € e
outra de 50 cêntimos. A decomposição de 8,53 € em 8,50 € + 0,03 € dá-nos a justificação
formal que nos permite pagar a referida quantia e não encher a carteira de trocos.
Embora desenvolvida num ponto mais à frente (Sistemas de referência), surge também aqui a
comparação com um número de referência, ou seja, a utilização de uma marca no sistema de
numeração que é normalmente útil para efectuar comparações.
Sentido das grandezas relativa e absoluta dos números
Reconhecer o valor relativo de um número ou de uma quantidade relativamente a outro
número ou quantidade; possuir a sensibilidade relativamente à grandeza de um determinado
número ou quantidade. Perguntar, por exemplo, a um aluno do 3º ano do ensino básico, se já
viveu mais, ou menos, do que 1000 dias, dá-lhe uma oportunidade de pensar acerca do 1000
num contexto pessoal e ajuda-o a entender melhor o valor do 1000 noutros contextos.
Utilizar referências para avaliar uma resposta ou arredondar um número, de modo a facilitar o
cálculo mental. Por exemplo, reconhecer que a soma de dois números de dois dígitos é inferior a
200, que 0.98 está próximo de 1 e que 4/9 é ligeiramente inferior a um meio. Nos casos
anteriores as referências são valores numéricos desprovidos de qualquer contexto e que
podem desenvolver-se com a experiência. No entanto, as referências podem também surgir
de atributos pessoais ou inesperados. Por exemplo, uma pessoa pode usar a sua altura para
estimar a altura de uma outra pessoa.

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  • 1. Sentido da regularidade dos números Compreender o sistema de numeração hindu-árabe, percebendo como este sistema posicional está organizado, auxilia na análise e na crítica dos números e permite a sua aplicação quer aos números inteiros quer aos números decimais. A compreensão do sistema de numeração ajuda também a organizar, comparar e ordenar mentalmente os números. Por exemplo, quando o aluno aprende a contar a partir do 20, começa a identificar, oralmente e por escrito, padrões que são inerentes ao sistema de numeração. Estes padrões, uma vez identificados, proporcionam um suporte importante para que o processo de contagem continue e se generalize. Múltiplas representações dos números Reconhecer que o número pode apresentar várias formas e ser pensado e manipulado de diferentes maneiras, consoante a situação em causa. Compreender que perante um dado problema, existem representações que são mais úteis do que outras. Por exemplo, reconhecer que 2 + 2 + 2 + 2 é o mesmo que 4 × 2 é uma relação conceptual importante entre a adição e a multiplicação. Englobam-se, neste ponto, a decomposição/recomposição do número, isto é, o modo de expressar um número de diferentes formas, todas elas equivalentes, e que resultam de reconhecer como esta nova notação facilita a operação com os números recompostos. Ao supor, por exemplo, que numa ida ao supermercado a despesa é de 8,53 €. Podemos pagá-la com uma nota de 10 € e receber de troco 1,47 € ou podemos dar ao empregado uma nota de 10 € e 3 cêntimos e receber como troco apenas duas moedas, uma de 1 € e outra de 50 cêntimos. A decomposição de 8,53 € em 8,50 € + 0,03 € dá-nos a justificação formal que nos permite pagar a referida quantia e não encher a carteira de trocos. Embora desenvolvida num ponto mais à frente (Sistemas de referência), surge também aqui a comparação com um número de referência, ou seja, a utilização de uma marca no sistema de numeração que é normalmente útil para efectuar comparações. Sentido das grandezas relativa e absoluta dos números Reconhecer o valor relativo de um número ou de uma quantidade relativamente a outro número ou quantidade; possuir a sensibilidade relativamente à grandeza de um determinado número ou quantidade. Perguntar, por exemplo, a um aluno do 3º ano do ensino básico, se já viveu mais, ou menos, do que 1000 dias, dá-lhe uma oportunidade de pensar acerca do 1000 num contexto pessoal e ajuda-o a entender melhor o valor do 1000 noutros contextos. Utilizar referências para avaliar uma resposta ou arredondar um número, de modo a facilitar o cálculo mental. Por exemplo, reconhecer que a soma de dois números de dois dígitos é inferior a 200, que 0.98 está próximo de 1 e que 4/9 é ligeiramente inferior a um meio. Nos casos anteriores as referências são valores numéricos desprovidos de qualquer contexto e que
  • 2. podem desenvolver-se com a experiência. No entanto, as referências podem também surgir de atributos pessoais ou inesperados. Por exemplo, uma pessoa pode usar a sua altura para estimar a altura de uma outra pessoa.