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EXPERIÊNCIA VIVENCIADA COM PROJETO EM SALA DE AULA ENVOLVENDO
                     O USO DE TECNOLOGIAS.
                TEXTO PARCIALMENTE DESCRITIVO

                                                                         Silvania Bucar

Para estar em consonância com as demandas atuais da sociedade, é necessário que a
escola trate das questões que interferem na vida do corpo discente e, problemas com as
quais vêm confrontados no seu dia-a-dia, e aqui se insere a problemática da sexualidade.
Na escola campo, escolhida para desenvolver o tema proposto, foram detectados fatores
determinantes para a realização da proposta/tema. Os alunos do 2º período da EJA
(ensino médio), turma escolhida, encontravam-se com opiniões já “formadas” em
relação à sexualidade. Esse público também esteve num longo espaço de tempo fora do
ambiente escolar, sem oportunidades para a discussão da referida temática.
Os conceitos, atitudes e procedimentos até então desenvolvidos pelos alunos (público
alvo do projeto) pautavam-se em preconceitos pelo próprio corpo; iniciação da
sexualidade sem terem tido as devidas orientações; curiosidade em relação ao
funcionamento fisiológico do próprio corpo; sexo e prazer como condições
desvinculadas, ou sexo como cumprimento de obrigações conjugais e/ou somente para a
procriação. Estas situações e outras como: tabus, limitações de informações dentro deste
contexto e experiências dogmáticas, e com os próprios filhos (angústias), eram atitudes
desenvolvidas pelos alunos devido a ausência de oportunidade de interação,
questionamentos, acompanhamento familiar e estímulo para com as próprias
descobertas.
Como proponentes (equipe) do projeto em questão, selecionamos dentro de uma
educação humanística, algumas sugestões teórico/práticas para a execução do trabalho
junto aos alunos, esclarecendo-os e sensibilizando-os, a priori, que cada corpo é único, o
que o identifica como individualidade. Se há necessidades básicas gerais, há também
necessidades individuais. Portanto, o conhecimento sobre o corpo humano para o
educando deve estar associado a um melhor conhecimento do seu próprio corpo, por ser
seu e por ser único e com o qual ele tem uma intimidade e uma percepção subjetiva que
ninguém mais pode ter. Essa visão favorece o desenvolvimento de atitudes de respeito e
de apreço pelo próprio corpo e pelas diferenças individuais. Daí o motivo
imprescindível de ter trabalhado, através da referida proposta, algumas noções que os
alunos traziam de casa, algumas correspondentes a equívocos graves, as quais foram
adquiridas ao longo de suas trajetórias de vida enquanto alunos ou não. Problemas
orgânicos, biológicos, fisiológicos e socioculturais, surgiram na época, a partir do fato
de os alunos não terem tido orientação sexual adequada, onde o desenvolvimento do
projeto fora fator minimizante dos problemas, na época detectados.
A busca do trabalho perpassou-se por uma perspectiva interdisciplinar nas áreas
curriculares de biologia, língua portuguesa e ciência da saúde, materializando-se na
equipe a interdisciplinaridade, quando cada componente abandonou a pretensão de que
apenas seu conhecimento conceitual era capaz de dar conta da verdade. Cada um pode
fazer progredir sua especificidade ao se beneficiar e se instruir em outras questões.
Nesta situação foram incluídas algumas tecnologias como propositivas de contribuição
ao trabalho e/ou execução do projeto na escola: TV, retro-projetor, vídeo cassete,
aparelho de som portátil, disquetes, caixas amplificadas, microfones, data show,
computador de mesa, dentre outras.
 É oportuno considerar que a tecnologia, com maiores ou menores impactos, tem
conformado nossa vida. Estamos à mercê de sistemas interconectados, transistores,
bytes, hardware, software e, o que talvez seja grave na minha opinião, estamos nos
sentindo subservientes à sua autoridade, moldando-nos ao seu funcionamento. Isto nos
converte, gostemos ou não, em participantes de uma nova ordem na história,
acantonando-nos num sistema tal que nos coloca face a face com uma cultura que
podemos chamar de ‘tecnopolista’, sujeitando-nos ao que Winner, pertinentemente,
chamou de ‘sonambulismo tecnológico’.

       Informações relacionadas ao projeto:

       Período de execução/desenvolvimento: um semestre correspondente a um
       ano letivo cursado pelos alunos;

       Escola Estadual José Damasceno Vasconcelos

       Período: noturno

       Gestor: Rogério

       .

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Projeto sobre sexualidade na EJA

  • 1. EXPERIÊNCIA VIVENCIADA COM PROJETO EM SALA DE AULA ENVOLVENDO O USO DE TECNOLOGIAS. TEXTO PARCIALMENTE DESCRITIVO Silvania Bucar Para estar em consonância com as demandas atuais da sociedade, é necessário que a escola trate das questões que interferem na vida do corpo discente e, problemas com as quais vêm confrontados no seu dia-a-dia, e aqui se insere a problemática da sexualidade. Na escola campo, escolhida para desenvolver o tema proposto, foram detectados fatores determinantes para a realização da proposta/tema. Os alunos do 2º período da EJA (ensino médio), turma escolhida, encontravam-se com opiniões já “formadas” em relação à sexualidade. Esse público também esteve num longo espaço de tempo fora do ambiente escolar, sem oportunidades para a discussão da referida temática. Os conceitos, atitudes e procedimentos até então desenvolvidos pelos alunos (público alvo do projeto) pautavam-se em preconceitos pelo próprio corpo; iniciação da sexualidade sem terem tido as devidas orientações; curiosidade em relação ao funcionamento fisiológico do próprio corpo; sexo e prazer como condições desvinculadas, ou sexo como cumprimento de obrigações conjugais e/ou somente para a procriação. Estas situações e outras como: tabus, limitações de informações dentro deste contexto e experiências dogmáticas, e com os próprios filhos (angústias), eram atitudes desenvolvidas pelos alunos devido a ausência de oportunidade de interação, questionamentos, acompanhamento familiar e estímulo para com as próprias descobertas. Como proponentes (equipe) do projeto em questão, selecionamos dentro de uma educação humanística, algumas sugestões teórico/práticas para a execução do trabalho junto aos alunos, esclarecendo-os e sensibilizando-os, a priori, que cada corpo é único, o que o identifica como individualidade. Se há necessidades básicas gerais, há também necessidades individuais. Portanto, o conhecimento sobre o corpo humano para o educando deve estar associado a um melhor conhecimento do seu próprio corpo, por ser seu e por ser único e com o qual ele tem uma intimidade e uma percepção subjetiva que ninguém mais pode ter. Essa visão favorece o desenvolvimento de atitudes de respeito e de apreço pelo próprio corpo e pelas diferenças individuais. Daí o motivo imprescindível de ter trabalhado, através da referida proposta, algumas noções que os alunos traziam de casa, algumas correspondentes a equívocos graves, as quais foram adquiridas ao longo de suas trajetórias de vida enquanto alunos ou não. Problemas orgânicos, biológicos, fisiológicos e socioculturais, surgiram na época, a partir do fato de os alunos não terem tido orientação sexual adequada, onde o desenvolvimento do projeto fora fator minimizante dos problemas, na época detectados. A busca do trabalho perpassou-se por uma perspectiva interdisciplinar nas áreas curriculares de biologia, língua portuguesa e ciência da saúde, materializando-se na equipe a interdisciplinaridade, quando cada componente abandonou a pretensão de que apenas seu conhecimento conceitual era capaz de dar conta da verdade. Cada um pode fazer progredir sua especificidade ao se beneficiar e se instruir em outras questões. Nesta situação foram incluídas algumas tecnologias como propositivas de contribuição ao trabalho e/ou execução do projeto na escola: TV, retro-projetor, vídeo cassete, aparelho de som portátil, disquetes, caixas amplificadas, microfones, data show, computador de mesa, dentre outras. É oportuno considerar que a tecnologia, com maiores ou menores impactos, tem conformado nossa vida. Estamos à mercê de sistemas interconectados, transistores, bytes, hardware, software e, o que talvez seja grave na minha opinião, estamos nos
  • 2. sentindo subservientes à sua autoridade, moldando-nos ao seu funcionamento. Isto nos converte, gostemos ou não, em participantes de uma nova ordem na história, acantonando-nos num sistema tal que nos coloca face a face com uma cultura que podemos chamar de ‘tecnopolista’, sujeitando-nos ao que Winner, pertinentemente, chamou de ‘sonambulismo tecnológico’. Informações relacionadas ao projeto: Período de execução/desenvolvimento: um semestre correspondente a um ano letivo cursado pelos alunos; Escola Estadual José Damasceno Vasconcelos Período: noturno Gestor: Rogério .