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ETIMOLOGIA:

        PHYSIOTHERAPY
               =
         FISIOTERAPIA

PHYSYO: Agentes naturais
THERAPY: Cuidado/tratamento/terapia
FISIOTERAPIA - DEFINIÇÕES:

Dicionário L. Portuguesa: “Tratamento
das doenças por agentes físicos”.
Dicionário Médico: Tratamento com a
utilização de agentes físicos naturais ou
artificiais, como a água, eletricidade,
radiação luminosa, frio, calor. Vale-se
também da atitude do repouso, do
movimento.
Resolução COFFITO - 8
CIÊNCIA APLICADA TENDO POR OBJETO
DE ESTUDOS O MOVIMENTO HUMANO EM
TODAS AS SUAS FORMAS DE EXPRESSÃO
E     POTENCIALIDADES,           TANTO      NAS
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS QUANTO
NAS      REPERCUSSÕES           PSÍQUICAS       E
ORGÂNICAS.
                 OBJETIVOS:
- Preservar, desenvolver ou restaurar a
integridade de órgãos, sistema ou função.
- Promover, aperfeiçoar ou adaptar o indivíduo a
melhora da sua qualidade de vida.
FISIOTERAPEUTA:

É o profissional da área de Saúde, a quem compete
métodos e técnicas fisioterápicas, com a finalidade de
restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do
paciente. (Lei 938, 13/10/1969)


Profissional de Saúde, com formação acadêmica
SUPERIOR, habilitado a construção dos diagnósticos
cinéticos funcionais, a prescrição das condutas
fisioterapêuticas, sua ordenação e indução no paciente,
bem como, o acompanhamento da evolução do quadro
funcional e a sua alta. (www.crefito.com.br)
A HISTÓRIA DA FISIOTERAPIA

 A Fisioterapia é uma arte milenar, profissão
  que já vem sendo praticada desde os nossos
  antepassados, desde a idade da pedra, época
  em que o homem pré-histórico buscava o sol,
  a águas frias para amenizar o seu sofrimento
  e amenizar sua dor.
A H IS T Ó R IA D A
F IS IO T E R A P IA

 Tem-se visto que, a utilização dos recursos
  físicos, água, luz, eletricidade, calor, frio e o
  movimento têm e vêm contribuindo bastante e a
  um longo tempo no sentido da promoção,
  preservação e recuperação das condições de
  saúde das populações, constituindo, assim, os
  r e c u r s o s f is io t e r a p ê u t ic o s .
4 fases
 EMPÍRICA - Vai até o Século XIX. Foi até este século
    empírica e não científica;
 ELETROTERAPIA - II Guerra Mundial. Fase biológica.
    Utilização da ionto e galvanização.
 FISIOTERAPIA PROPRIAMENTE DITA - Entre a I e II
    Grande Guerra.
    FISIOTERAPIA REABILITACIONAL - Mutilados de
    guerra. Era preciso absorver essas pessoas para o
    trabalho, para que eles se reintegrassem à sociedade.
    Assim, começou a ser aplicada a FISIOTERAPIA
    (contemporânea).
Na década de 30

 Rio Janeiro e São Paulo possuíam serviços
 de Fisioterapia i d e a l i z a d o s p o r
 m éd i c o s que tomavam para si a
 terapêutica de forma integral,
 experimentando recursos físicos que outros
 médicos, à época, não ousavam buscar
 para minimizar as seqüelas de seus
 pacientes.
Na década de 30

 Esses médicos eram distintos dos outros por
  estarem preocupados não apenas com a
  estabilidade clínica de seu paciente, mas com
  sua r e c u p e r a çã o f ís i c a para
  que pudessem voltar a viver em sociedade,
  com iguais ou parecidas funções anteriores ao
  agravo da saúde.
Na década de 30
 Essa visão ampla de compromisso com o
 paciente, engajando-se num tratamento mais
 eficaz que promovesse sua reabilitação, uma
 vez que as incapacidades físicas por vezes
 excluíam-no socialmente, levou aqueles
 médicos a serem denominados m éd i c o s
 d e r e a b i l i t a çã o .
Na década de 30


 As faculdades de Medicina lhes eram úteis
 para embasar cientificamente sua prática
 médica, pelo acesso ao conhecimento
 adquirido pelos cientistas europeus sobre
 f i s i o l o g i a h u m a n a e o emprego
 crescente dos r e c u r s o s h íd r i c o s ,
 e l ét r i c o s e t ér m i c o s .
Na década de 30

 Através de trabalhos e apresentações de teses, criou-
  se uma cultura de atenção diferenciada às
  deficiências não apenas f ís i c a s , mas também
  m e n t a is e s e n s o r ia is .
 Esse foi um período valioso no sentido de tornar
  possível r e c u p e r a r f u n çõ e s d e
  s e r e s h u m a n o s que, em período não
  muito distante, não tinham perspectiva de melhora
  das suas incapacidades.
2ª GUERRA MUNDIAL COMO FATOR DECISIVO
  DE DESENVOLVIMENTO



 Para poder recuperar funções, é preciso
  formar quem saiba recuperá-las

 A 2ª Guerra Mundial tem como novidade o envolvimento direto do
  Brasil, com o envio de pracinhas para a frente de combate dos
  Aliados, diferentemente da 1ª Guerra. Os reflexos dessa
  participação estão no desenvolvimento da Fisioterapia enquanto
  prática recuperadora das seqüelas físicas de guerra, com a
  modernização dos serviços de Fisioterapia no Rio de Janeiro e em
  São Paulo e criação de novos em outras capitais do país.
2ª GUERRA MUNDIAL COMO FATOR DECISIVO
DE DESENVOLVIMENTO


  A modernização dos serviços, com o conseqüente aumento
  da oferta e da procura, vai levar a que os chamados
  médicos de reabilitação se preocupassem com a
  resolutividade dos tratamentos. Com este objetivo,
  empenharam-se para que o ensino da Fisioterapia como
  recurso terapêutico, então restrito aos bancos
  escolares das faculdades médicas nos campos teórico e
  prático, deveria ser difundido entre os paramédicos,
  que eram os praticantes da arte indicada pelos doutores
  de então.
DÉCADA DE 50
 Assim, em 19 5 1 é realizado em São Paulo, na USP,
  o primeiro curso no Brasil para a f o r m a çã o d e
  t éc n i c o s em Fisioterapia, com duração de um ano
  em período integral, acessível a alunos com 2º grau
  completo e ministrado por médicos.

 Homenageando o professor de física biológica da
  Faculdade de Medicina, que criou um serviço de
  eletrorradiologia na referida cadeira em 1919, o curso
  paramédico levou o nome de Raphael de Barros,
  formando os primeiros f i s i o t e r a p i s t a s
  (denominação da época).
DÉCADA DE 50
 Entidades como a Associação de Assistência à Criança
  Defeituosa (AACD), Lar Escola São Francisco e as
  Casas da Esperança surgem absorvendo esse novo
  conceito de assistência diferenciada, incorporando em
  seu meio os p a r a m éd i c o s dos novos cursos.
 As primeiras turmas formam os que estarão nos
  consultórios e clínicas auxiliando os médicos, que
  prescreviam os exercícios com e sem carga, as
  massagens, o uso do calor, da luz, dos banhos e dos
  rudimentares recursos eletroterápicos disponíveis para
  a recuperação do paciente.
DÉCADA DE 50

 Os primeiros profissionais eram
 a u x i l i a r e s d o m éd i c o , seus
 ajudantes de ordem; não possuíam os
 conhecimentos necessários para o
 diagnóstico, o funcionamento normal e
 patológico avaliação do corpo humano,
 nem os mecanismos de lesão e conduta
 terapêutica.
DÉCADA DE 50


 1958: criado o Instituto de Reabilitação, anexo
  à Cadeira de Ortopedia e Traumatologia da
  Faculdade de Medicina da USP, em resposta à
  uma crescente demanda de pacientes, a grande
  maioria com necessidade de reabilitação pelas
  epidemias de poliomielite e pela II Guerra
  Mundial.
DÉCADA DE 50
  Através de uma Portaria do Ministério da Saúde, foi
  regulamentada a profissão de massagista, e nessa
  oportunidade, esta categoria profissional ficou com a seguinte
  divisão:

 MASSAGISTA: aqueles que frequentaram cursos regulares,
  como os existentes na Escola Nacional de Educação Física e
  Desportos da Universidade do Brasil;

 MASSAGISTA PRÁTICO: aqueles que não eram oriundos
  de escolas regulares, mas, faziam cursos livres, tendo, porém,
  que se submeterem as provas teóricas e práticas que eram
  realizadas 2 vezes por ano, no Serviço Nacional de
  Fiscalização de Medicina e Farmácia.
DÉCADA DE 50

 SP, 1959: criação da Associação Brasileira de
  Fisioterapeutas (ABF). Com o objetivo de
  desenvolver a fisioterapia no Brasil, promover o
  aperfeiçoamento profissional, estabelecer parâmetros
  jurídicos para o exercício da profissão, unificar a
  classe e discutir a formação do profissional.

 SP, 1962: a Associação Médica Brasileira (AMB)
  reconhece oficialmente a existência e importância da
  ABF
1969
 O Presidente Costa e Silva sofre um A.V.C.
  (hemiplegia com afasia). Sensibilizados com o
  bom tratamento dado ao Presidente pelos
  Fisioterapeutas, a Junta Militar resolve decretar a
  criação da profissão;
 Os Ministros da Marinha, do Exército e da
  Aeronáutica, decretam a criação das profissões
  de FISIOTERAPEUTA, T. O. e seus auxiliares
  em 13 de outubro de 1969.
Em 1969, a fisioterapia no Brasil foi
 regulamentada como profissão através
 do decreto-lei n ( 938 de 13 de outubro
 de 1969).
“Art.1°: É assegurado o exercício das profissões de fisioterapeuta e
terapeuta ocupacional, observado o disposto no presente Decreto-lei.

Art.2°: O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional, diplomados por
escolas e cursos reconhecidos, são profissionais de nível superior.

  Art.3°: É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e
técnicas fisioterápicas com a finalidade de restaurar, desenvolver e
conservar a capacidade física do paciente.”

1975 - Criação de Conselhos Regionais e Federais de Fisioterapia e
Terapia Ocupacional. (CREFITO E COFFITO)

       - Decreto Lei n°6316 de 17 de dezembro de 1975.
Art.13°: Para o exercício da profissão na Administração Pública Direta ou
Indireta, nos estabelecimentos hospitalares, nas clínicas, ambulatórios,
creches ou exercício de cargo, função ou emprego de assessoramento,
chefia ou direção, será exigida, como condição essencial, a apresentação
da Carteira Profissional de Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional.
1978 - Código de ética profissional

1980   -   Sindicato   dos      Fisioterapeutas    e   Terapeutas
Ocupacionais (SINFITO)

1983 - Resolução n° 4 de 28 de fevereiro de 1983 do CFE fixou
a duração dos cursos de fisioterapia para, no mínimo, 4 anos.

Currículo Mínimo
I. Ciclo de Matérias Biológicas (morfologia, anatomia,
histologia, fisiologia, bioquímica, biofísica, patologia...)
II.   Ciclo  de   Matérias    de   Formação    Geral   (sociologia,
antropologia, psicologia, ética, saúde pública, metodologia de
pesquisa científica, estatística...)
III.Ciclo de Matérias Pré-Profissionalizantes (fundamentos de
fisioterapia, cinesiologia, eletroterapia, massoterapia, bases e
métodos de avaliação...)
IV. Ciclo de Matérias Profissionalizantes (neurologia, ortopedia,
cardiologia, pneumologia, pediatria, ginecologia, fisioterapia
preventiva, estágio supervisionado...)

1994 - Lei federal 8856 de 1 de março de 1994 fixa a jornada
de trabalho de 30 horas semanais.
1975
 O Presidente Ernesto Geisel cria o Conselho Federal de
  Fisioterapia (COFFITO) e o Conselho Regional de
  Fisioterapia e T.O. (CREFITO).
 A criação desses Conselhos se deve a implantação,
  meses antes, do Plano de Classificação de Cargos no
  Serviço Público Federal, que num artifício para tentar
  diminuir cargos e carreiras, englobavam diferentes
  profissionais com a mesma denominação. Desde essa
  época, os Fisioterapeutas, T.O. e Fonoaudiólogos
  ficaram sob a denominação de Técnicos de
  Reabilitação.
O SISTEMA COFFITO-CREFITOS
 CRIADO AO FINAL DOS ANOS 70

 "Auxiliar de Fisioterapia": previsto, não
   constituído e ilegalmente incorporado ao
   mercado

 Trinta e um anos após o Decreto-lei n.º 938/69, o fisioterapeuta é
  uma das profissões mais procuradas do país nos concursos
  vestibulares das principais instituições públicas de ensino
  superior, de acordo com a proporção entre candidatos/vaga e com
  a multiplicação de novos cursos nas escolas particulares em todo
  Brasil.
 O f is io t e r a p e u t a p a s s o u a s e r u m a
  p r o f i s s ã o c o b i ça d a p e l a j u v e n t u d e n a
  úl t i m a d éc a d a d o s éc u l o X X .
Década de 1970 e 1980:

 Crescimento da profissão e abertura de
 outros cursos superiores de fisioterapia:
 além da USP, que foi a pioneira no
 Brasil, abriram cursos a UFSCAR
 (1978), PUCCAMP (1973), UNIMEP
 (1976), FZL/UNICID (1984), pioneiro
 nas instituições particulares, coordenado
 por Sonia Regina Manso e Sérgio
 Mingrone
1983
   Mudanças no currículo do curso de fisioterapia e uma duração de
  4 anos. Aumento dos conteúdos e número de disciplinas, estágio
  prático supervisionado e preocupação em formar um profissional
  com maior conhecimento científico.
Currículo Mínimo
 I. Ciclo de Matérias Biológicas (morfologia, anatomia, histologia, fisiologia,
  bioquímica, biofísica, patologia...)
 II. Ciclo de Matérias de Formação Geral (sociologia, antropologia,
  psicologia, ética, saúde pública, metodologia de pesquisa científica,
  estatística...)
 III.Ciclo de Matérias Pré-Profissionalizantes (fundamentos de fisioterapia,
  cinesiologia, eletroterapia, massoterapia, bases e métodos de avaliação...)
 IV. Ciclo de Matérias Profissionalizantes (neurologia, ortopedia, cardiologia,
  pneumologia, pediatria, ginecologia, fisioterapia preventiva, estágio
  supervisionado...)
1984
 O Presidente Figueiredo teve hérnia de disco e
  viu a valorização da Fisioterapia. Nos retirou da
  condição de Técnicos de Reabilitação.

 em fevereiro nos colocou como
  FISIOTERAPEUTAS;
1994
 através do Decreto 90.640 de 19/12/1994, tivemos a
  identidade profissional reconhecida no Serviço
  Público Federal.

 Essa Lei nos dá o direito de AVALIAR, ORIENTAR,
  PRESCREVER E COORDENAR A
  FISIOTERAPIA na saúde pública em geral.
Congressos Brasileiros de Fisioterapia
   (CBF)
   A primeira reunião de escala nacional realizada por fisioterapeutas no Brasil foi em 1962,
   denominada como a primeira conferência da ABF. A partir daí, predominam os Congressos
   Brasileiros de Fisioterapia (CBF), assim datados, numerados e localizados

1964 – I CBF – Rio de Janeiro, capital da antiga Guanabara.
19 7 2 – I I C B F – S ã o P a u l o , c a p i t a l .
1976 – III CBF – Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
1979 – IV CBF – Recife, em Pernambuco.
1981 – V CBF – Salvador, na Bahia.
1983 – VI CBF – Curitiba, no Paraná.
1985 – VII CBF – Belo Horizonte, em Minas Gerais.
1987 – VIII CBF – Rio de Janeiro, capital.
19 8 9 – I X C B F – S ã o P a u l o , c a p i t a l .
1991 – X CBF – Fortaleza, no Ceará.
19 9 3 – X I C B F – S ã o P a u l o , c a p i t a l .
1995 – XII CBF – Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
19 9 7 – X I I I C B F – S ã o P a u l o , c a p i t a l .
1999 – XIV CBF – Salvador, na Bahia.
Sociedades
 Sociedades de estudo foram formadas,
 algumas delas também realizando congressos,
 jornadas e demais atividades com regularidade
 e imenso respeito entre os fisioterapeutas
 especializados. O destaque é para a Sociedade
 Brasileira de Fisioterapia Respiratória e
 Intensiva - SOBRAFIR, fruto do trabalho
 incansável de Maria Ignez Feltrin e outros
 incansáveis colegas.

 SONAFE…
REABILITAÇÃO
Dicionário L. Portuguesa: “Ato ou
efeito de reabilitar”

- Recuperação dos incapacitados
- Restituir o convívio social ou
atividades profissionais
- Recuperação de um doente ou um
inválido para torná-lo capaz de retornar
a uma posição digna na sociedade.
Reabilitação é um processo global e dinâmico
orientado para recuperação física e psicológica
da pessoa portadora de deficiência, tendo em
vista a sua integridade social. Considerando que
a reabilitação é um processo de consolidação de
objetivos terapêuticos, não caracterizando áreas
de exclusividade profissional, e sim uma proposta
multiprofissional voltada para a recuperação e o
bem estar do indivíduo. Compete a cada
profissional autonomia técnica no seu campo
específico – ATUAÇÂO INTERDISCIPLINAR.
Deficiência
Definição

Organização Mundial da Saúde (OMS - 1989)
“Classificação internacional das deficiências, incapacidades
e desvantagens”

Deficiência – caracteriza-se por perdas ou alterações que
podem ser temporárias ou permanentes e que incluem e
existência ou ocorrência de uma anomalia, defeito ou perda
na função ou estrutura de um órgão ou função.

Exemplos: alteração do órgão (perda do olho), alteração da
função (perda da visão)
Incapacidade – Reflete as conseqüências da
deficiência em termos de desempenho e atividade
funcional do indivíduo. Falta de capacidade para
exercer atividade dentro dos limites considerados
“normais” para o ser humano ou seja, essenciais
para a vida cotidiana. Também pode ser temporária
ou permanente.


Desvantagem – Reflete a adaptação do indivíduo e
a interação dele na sociedade. Impedimento sofrido
resultante da deficiência ou incapacidade.
Todos somos iguais?



- Perante a lei todos deveriam ser absolutamente
iguais.
 (Cidadãos com os mesmos direitos e deveres)
   (Educação, trabalho, lazer, esporte, voto,
pensamento, crença....)
- Do ponto de vista físico cada pessoa difere da
outra.
 (condição física, sensorial, orgânica, mental
- Raça ou cor da pele?
Quem são as pessoas deficientes?
De cada 10 pessoas, pelo menos uma possui algum
tipo de limitação em sua capacidade física, visual,
auditiva ou mental.

•Deficientes físicos: possuem algum tipo de
paralisia,   limitações    do  aparelho   locomotor,
amputados, malformações...
•Deficientes sensoriais (visuais ou auditivos):
perda parcial ou total que limite o seu desempenho
normal.
•Deficientes mentais: retardo mental em diversos
níveis.
•Deficientes múltiplos: possuem várias deficiências.
•Deficiente orgânico: problemas orgânicos que
levam a limitações ou discriminação (diabéticos,
renais crônicos, epiléticos).
Como uma pessoa fica deficiente?




- Doenças contraídas pela mãe na gestação
- Malformações fetais (Genética)
- Problemas durante o parto
- Doenças no decorrer da vida que deixam seqüelas
- Traumatismos e acidentes diversos
A maioria das causas de deficiência pode ser evitadas com a
prevenção
Exemplos (pré natal, vacinações, cinto de segurança)
Quais são os mitos da deficiência?




Conceito errados: “Incapazes ou inúteis”
Afirmaç ão popular: “Melhor morrer que ficar aleijado”
Castigo divino (catolicismo/cristianismo/judaísmo) ou
karma (budismo)
Não devemos ter “pena” (inutilidade) das pessoas com
deficiência e sim sentimento de solidariedade, que seja
capaz de auxiliá-las na luta por sua plena integração social.
O que é estigma?




-   Identidade deteriorada
-   Imagem construída
-   Identidade social
-   Marca negativa

Influência do meio ambiente – Fora do que é
NORMAL??
(classe, raça, religião, região, deformidades físicas....)
Quais são as principais necessidades das pessoas deficientes?




- Reabilitação e Habilitação
- Eliminação de obstáculos físicos
- Educação especial
- Material de uso pessoal
- Profissionalização e acesso ao trabalho
- Eliminação do preconceito social
- Integração social
- Direitos diferenciais
Tipos de deficiências físicas:
•Lesão cerebral (paralisia cerebral, hemiplegias)
•Lesão medular (tetraplegias, paraplegias)
•Miopatias (distrofias musculares)
•Patologias degenerativas do sistema nervoso central (esclerose múltipla)
•Lesões nervosas periféricas
•Amputações
•Seqüelas de politraumatismos
•Malformações congênitas
•Distúrbios posturais da coluna
•Seqüelas de patologias da coluna
•Distúrbios dolorosos da coluna vertebral e das articulações dos membros
•Artropatias
•Reumatismos inflamatórios da coluna e das articulações
•Lesões por esforços repetitivos (L.E.R.)
•Seqüelas de queimaduras
•E outros
Causas:
•Paralisia Cerebral: por prematuridade; anóxia perinatal; desnutrição; materna;
rubéola; toxoplasmose; trauma de parto; subnutrição; outras.

•Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor
cerebral e outras.

•Lesão medular: por ferimento por arma de fogo; ferimento por arma branca;
acidentes de trânsito; mergulho em águas rasas. Traumatismos diretos; quedas;
processos infecciosos; processos degenerativos e outros.

•Amputações: causas vasculares; traumas; malformações congênitas; causas
metabólicas e outras.

•Mal formações congênitas: por exposição à radiação; uso de drogas; causas
desconhecidas.

•Artropatias: por processos inflamatórios; processos degenerativos; alterações
biomecânicas; hemofilia; distúrbios metabólicos e outros.
Fatores de risco:
• Violência urbana
• Acidentes desportivos
• Acidentes do trabalho
• Tabagismo
• Maus hábitos alimentares e posturais
• Uso de drogas
• Sedentarismo
• Epidemias/endemias
• Agentes tóxicos
• Falta de saneamento básico
RECURSOS UTILIZADOS:
 - Ação isolada ou conjunta de fontes geradoras de calor, frio, luz,
elétrica, além de agentes cinésico-mecânicos e outros (evolução da
produção científica da área).

EXEMPLO DE RECURSOS:
- TERMOTERAPIA: Tratamento através do uso do calor e/ou frio.
- FOTOTERAPIA: Radiações luminosas.
- ELETROTERAPIA: Terapia que se utiliza da eletricidade.
- MASSOTERAPIA / TERAPIA MANUAL: Manipulação do corpo
do paciente através de técnicas (deslizamento, fricções, percussões,
etc.)
- HIDROTERAPIA: Uso da água com fins terapêuticos.
- CINESIOTERAPIA: Terapia através do movimento.
- MECANOTERAPIA: Utilização de aparelhos cinéticos ativos ou
passivos.
ATRIBUIÇÕES:
- Avaliação físico-funcional do paciente
- Prescrição do tratamento
- Aplicação do tratamento
- Reavaliação
-Alta
                ÁREAS DE ATUAÇÃO:
- Presta serviço nas áreas de: SAÚDE, EDUCAÇÃO,
ESPORTE, EMPRESA, PESQUISA.
•Fisioterapia Clínica (Ambulatorial e hospitalar)
•Saúde Coletiva
•Educação
•Exigências legais
•Outras
Especialidades em
Fisioterapia

   Fisioterapia ortopédica, traumatológica e reumatológica;
   Fisioterapia desportiva;
   Fisioterapia do trabalho;
   Fisioterapia pneumológica (adulto e infantil);
   Fisioterapia cardiológica;
   Fisioterapia neurológica;
   Fisioterapia pediátrica;
   Fisioterapia uroginecológica;
   Fisioterapia dermatofuncional;
   Fisioterapia geriátrica e gerontológica;
OBRIGADO.

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  • 1.
  • 2. ETIMOLOGIA: PHYSIOTHERAPY = FISIOTERAPIA PHYSYO: Agentes naturais THERAPY: Cuidado/tratamento/terapia
  • 3. FISIOTERAPIA - DEFINIÇÕES: Dicionário L. Portuguesa: “Tratamento das doenças por agentes físicos”. Dicionário Médico: Tratamento com a utilização de agentes físicos naturais ou artificiais, como a água, eletricidade, radiação luminosa, frio, calor. Vale-se também da atitude do repouso, do movimento.
  • 4. Resolução COFFITO - 8 CIÊNCIA APLICADA TENDO POR OBJETO DE ESTUDOS O MOVIMENTO HUMANO EM TODAS AS SUAS FORMAS DE EXPRESSÃO E POTENCIALIDADES, TANTO NAS ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS QUANTO NAS REPERCUSSÕES PSÍQUICAS E ORGÂNICAS. OBJETIVOS: - Preservar, desenvolver ou restaurar a integridade de órgãos, sistema ou função. - Promover, aperfeiçoar ou adaptar o indivíduo a melhora da sua qualidade de vida.
  • 5. FISIOTERAPEUTA: É o profissional da área de Saúde, a quem compete métodos e técnicas fisioterápicas, com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente. (Lei 938, 13/10/1969) Profissional de Saúde, com formação acadêmica SUPERIOR, habilitado a construção dos diagnósticos cinéticos funcionais, a prescrição das condutas fisioterapêuticas, sua ordenação e indução no paciente, bem como, o acompanhamento da evolução do quadro funcional e a sua alta. (www.crefito.com.br)
  • 6. A HISTÓRIA DA FISIOTERAPIA  A Fisioterapia é uma arte milenar, profissão que já vem sendo praticada desde os nossos antepassados, desde a idade da pedra, época em que o homem pré-histórico buscava o sol, a águas frias para amenizar o seu sofrimento e amenizar sua dor.
  • 7. A H IS T Ó R IA D A F IS IO T E R A P IA  Tem-se visto que, a utilização dos recursos físicos, água, luz, eletricidade, calor, frio e o movimento têm e vêm contribuindo bastante e a um longo tempo no sentido da promoção, preservação e recuperação das condições de saúde das populações, constituindo, assim, os r e c u r s o s f is io t e r a p ê u t ic o s .
  • 8. 4 fases  EMPÍRICA - Vai até o Século XIX. Foi até este século empírica e não científica;  ELETROTERAPIA - II Guerra Mundial. Fase biológica. Utilização da ionto e galvanização.  FISIOTERAPIA PROPRIAMENTE DITA - Entre a I e II Grande Guerra.  FISIOTERAPIA REABILITACIONAL - Mutilados de guerra. Era preciso absorver essas pessoas para o trabalho, para que eles se reintegrassem à sociedade. Assim, começou a ser aplicada a FISIOTERAPIA (contemporânea).
  • 9. Na década de 30  Rio Janeiro e São Paulo possuíam serviços de Fisioterapia i d e a l i z a d o s p o r m éd i c o s que tomavam para si a terapêutica de forma integral, experimentando recursos físicos que outros médicos, à época, não ousavam buscar para minimizar as seqüelas de seus pacientes.
  • 10. Na década de 30  Esses médicos eram distintos dos outros por estarem preocupados não apenas com a estabilidade clínica de seu paciente, mas com sua r e c u p e r a çã o f ís i c a para que pudessem voltar a viver em sociedade, com iguais ou parecidas funções anteriores ao agravo da saúde.
  • 11. Na década de 30  Essa visão ampla de compromisso com o paciente, engajando-se num tratamento mais eficaz que promovesse sua reabilitação, uma vez que as incapacidades físicas por vezes excluíam-no socialmente, levou aqueles médicos a serem denominados m éd i c o s d e r e a b i l i t a çã o .
  • 12. Na década de 30  As faculdades de Medicina lhes eram úteis para embasar cientificamente sua prática médica, pelo acesso ao conhecimento adquirido pelos cientistas europeus sobre f i s i o l o g i a h u m a n a e o emprego crescente dos r e c u r s o s h íd r i c o s , e l ét r i c o s e t ér m i c o s .
  • 13. Na década de 30  Através de trabalhos e apresentações de teses, criou- se uma cultura de atenção diferenciada às deficiências não apenas f ís i c a s , mas também m e n t a is e s e n s o r ia is .  Esse foi um período valioso no sentido de tornar possível r e c u p e r a r f u n çõ e s d e s e r e s h u m a n o s que, em período não muito distante, não tinham perspectiva de melhora das suas incapacidades.
  • 14. 2ª GUERRA MUNDIAL COMO FATOR DECISIVO DE DESENVOLVIMENTO  Para poder recuperar funções, é preciso formar quem saiba recuperá-las  A 2ª Guerra Mundial tem como novidade o envolvimento direto do Brasil, com o envio de pracinhas para a frente de combate dos Aliados, diferentemente da 1ª Guerra. Os reflexos dessa participação estão no desenvolvimento da Fisioterapia enquanto prática recuperadora das seqüelas físicas de guerra, com a modernização dos serviços de Fisioterapia no Rio de Janeiro e em São Paulo e criação de novos em outras capitais do país.
  • 15. 2ª GUERRA MUNDIAL COMO FATOR DECISIVO DE DESENVOLVIMENTO A modernização dos serviços, com o conseqüente aumento da oferta e da procura, vai levar a que os chamados médicos de reabilitação se preocupassem com a resolutividade dos tratamentos. Com este objetivo, empenharam-se para que o ensino da Fisioterapia como recurso terapêutico, então restrito aos bancos escolares das faculdades médicas nos campos teórico e prático, deveria ser difundido entre os paramédicos, que eram os praticantes da arte indicada pelos doutores de então.
  • 16. DÉCADA DE 50  Assim, em 19 5 1 é realizado em São Paulo, na USP, o primeiro curso no Brasil para a f o r m a çã o d e t éc n i c o s em Fisioterapia, com duração de um ano em período integral, acessível a alunos com 2º grau completo e ministrado por médicos.  Homenageando o professor de física biológica da Faculdade de Medicina, que criou um serviço de eletrorradiologia na referida cadeira em 1919, o curso paramédico levou o nome de Raphael de Barros, formando os primeiros f i s i o t e r a p i s t a s (denominação da época).
  • 17. DÉCADA DE 50  Entidades como a Associação de Assistência à Criança Defeituosa (AACD), Lar Escola São Francisco e as Casas da Esperança surgem absorvendo esse novo conceito de assistência diferenciada, incorporando em seu meio os p a r a m éd i c o s dos novos cursos.  As primeiras turmas formam os que estarão nos consultórios e clínicas auxiliando os médicos, que prescreviam os exercícios com e sem carga, as massagens, o uso do calor, da luz, dos banhos e dos rudimentares recursos eletroterápicos disponíveis para a recuperação do paciente.
  • 18. DÉCADA DE 50  Os primeiros profissionais eram a u x i l i a r e s d o m éd i c o , seus ajudantes de ordem; não possuíam os conhecimentos necessários para o diagnóstico, o funcionamento normal e patológico avaliação do corpo humano, nem os mecanismos de lesão e conduta terapêutica.
  • 19. DÉCADA DE 50  1958: criado o Instituto de Reabilitação, anexo à Cadeira de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP, em resposta à uma crescente demanda de pacientes, a grande maioria com necessidade de reabilitação pelas epidemias de poliomielite e pela II Guerra Mundial.
  • 20. DÉCADA DE 50 Através de uma Portaria do Ministério da Saúde, foi regulamentada a profissão de massagista, e nessa oportunidade, esta categoria profissional ficou com a seguinte divisão:  MASSAGISTA: aqueles que frequentaram cursos regulares, como os existentes na Escola Nacional de Educação Física e Desportos da Universidade do Brasil;  MASSAGISTA PRÁTICO: aqueles que não eram oriundos de escolas regulares, mas, faziam cursos livres, tendo, porém, que se submeterem as provas teóricas e práticas que eram realizadas 2 vezes por ano, no Serviço Nacional de Fiscalização de Medicina e Farmácia.
  • 21. DÉCADA DE 50  SP, 1959: criação da Associação Brasileira de Fisioterapeutas (ABF). Com o objetivo de desenvolver a fisioterapia no Brasil, promover o aperfeiçoamento profissional, estabelecer parâmetros jurídicos para o exercício da profissão, unificar a classe e discutir a formação do profissional.  SP, 1962: a Associação Médica Brasileira (AMB) reconhece oficialmente a existência e importância da ABF
  • 22. 1969  O Presidente Costa e Silva sofre um A.V.C. (hemiplegia com afasia). Sensibilizados com o bom tratamento dado ao Presidente pelos Fisioterapeutas, a Junta Militar resolve decretar a criação da profissão;  Os Ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, decretam a criação das profissões de FISIOTERAPEUTA, T. O. e seus auxiliares em 13 de outubro de 1969.
  • 23. Em 1969, a fisioterapia no Brasil foi regulamentada como profissão através do decreto-lei n ( 938 de 13 de outubro de 1969). “Art.1°: É assegurado o exercício das profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, observado o disposto no presente Decreto-lei. Art.2°: O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional, diplomados por escolas e cursos reconhecidos, são profissionais de nível superior. Art.3°: É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterápicas com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente.” 1975 - Criação de Conselhos Regionais e Federais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. (CREFITO E COFFITO) - Decreto Lei n°6316 de 17 de dezembro de 1975. Art.13°: Para o exercício da profissão na Administração Pública Direta ou Indireta, nos estabelecimentos hospitalares, nas clínicas, ambulatórios, creches ou exercício de cargo, função ou emprego de assessoramento, chefia ou direção, será exigida, como condição essencial, a apresentação da Carteira Profissional de Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional.
  • 24. 1978 - Código de ética profissional 1980 - Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais (SINFITO) 1983 - Resolução n° 4 de 28 de fevereiro de 1983 do CFE fixou a duração dos cursos de fisioterapia para, no mínimo, 4 anos. Currículo Mínimo I. Ciclo de Matérias Biológicas (morfologia, anatomia, histologia, fisiologia, bioquímica, biofísica, patologia...) II. Ciclo de Matérias de Formação Geral (sociologia, antropologia, psicologia, ética, saúde pública, metodologia de pesquisa científica, estatística...) III.Ciclo de Matérias Pré-Profissionalizantes (fundamentos de fisioterapia, cinesiologia, eletroterapia, massoterapia, bases e métodos de avaliação...) IV. Ciclo de Matérias Profissionalizantes (neurologia, ortopedia, cardiologia, pneumologia, pediatria, ginecologia, fisioterapia preventiva, estágio supervisionado...) 1994 - Lei federal 8856 de 1 de março de 1994 fixa a jornada de trabalho de 30 horas semanais.
  • 25. 1975  O Presidente Ernesto Geisel cria o Conselho Federal de Fisioterapia (COFFITO) e o Conselho Regional de Fisioterapia e T.O. (CREFITO).  A criação desses Conselhos se deve a implantação, meses antes, do Plano de Classificação de Cargos no Serviço Público Federal, que num artifício para tentar diminuir cargos e carreiras, englobavam diferentes profissionais com a mesma denominação. Desde essa época, os Fisioterapeutas, T.O. e Fonoaudiólogos ficaram sob a denominação de Técnicos de Reabilitação.
  • 26. O SISTEMA COFFITO-CREFITOS CRIADO AO FINAL DOS ANOS 70  "Auxiliar de Fisioterapia": previsto, não constituído e ilegalmente incorporado ao mercado  Trinta e um anos após o Decreto-lei n.º 938/69, o fisioterapeuta é uma das profissões mais procuradas do país nos concursos vestibulares das principais instituições públicas de ensino superior, de acordo com a proporção entre candidatos/vaga e com a multiplicação de novos cursos nas escolas particulares em todo Brasil.  O f is io t e r a p e u t a p a s s o u a s e r u m a p r o f i s s ã o c o b i ça d a p e l a j u v e n t u d e n a úl t i m a d éc a d a d o s éc u l o X X .
  • 27. Década de 1970 e 1980:  Crescimento da profissão e abertura de outros cursos superiores de fisioterapia: além da USP, que foi a pioneira no Brasil, abriram cursos a UFSCAR (1978), PUCCAMP (1973), UNIMEP (1976), FZL/UNICID (1984), pioneiro nas instituições particulares, coordenado por Sonia Regina Manso e Sérgio Mingrone
  • 28. 1983 Mudanças no currículo do curso de fisioterapia e uma duração de 4 anos. Aumento dos conteúdos e número de disciplinas, estágio prático supervisionado e preocupação em formar um profissional com maior conhecimento científico. Currículo Mínimo  I. Ciclo de Matérias Biológicas (morfologia, anatomia, histologia, fisiologia, bioquímica, biofísica, patologia...)  II. Ciclo de Matérias de Formação Geral (sociologia, antropologia, psicologia, ética, saúde pública, metodologia de pesquisa científica, estatística...)  III.Ciclo de Matérias Pré-Profissionalizantes (fundamentos de fisioterapia, cinesiologia, eletroterapia, massoterapia, bases e métodos de avaliação...)  IV. Ciclo de Matérias Profissionalizantes (neurologia, ortopedia, cardiologia, pneumologia, pediatria, ginecologia, fisioterapia preventiva, estágio supervisionado...)
  • 29. 1984  O Presidente Figueiredo teve hérnia de disco e viu a valorização da Fisioterapia. Nos retirou da condição de Técnicos de Reabilitação.  em fevereiro nos colocou como FISIOTERAPEUTAS;
  • 30. 1994  através do Decreto 90.640 de 19/12/1994, tivemos a identidade profissional reconhecida no Serviço Público Federal.  Essa Lei nos dá o direito de AVALIAR, ORIENTAR, PRESCREVER E COORDENAR A FISIOTERAPIA na saúde pública em geral.
  • 31. Congressos Brasileiros de Fisioterapia (CBF) A primeira reunião de escala nacional realizada por fisioterapeutas no Brasil foi em 1962, denominada como a primeira conferência da ABF. A partir daí, predominam os Congressos Brasileiros de Fisioterapia (CBF), assim datados, numerados e localizados 1964 – I CBF – Rio de Janeiro, capital da antiga Guanabara. 19 7 2 – I I C B F – S ã o P a u l o , c a p i t a l . 1976 – III CBF – Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. 1979 – IV CBF – Recife, em Pernambuco. 1981 – V CBF – Salvador, na Bahia. 1983 – VI CBF – Curitiba, no Paraná. 1985 – VII CBF – Belo Horizonte, em Minas Gerais. 1987 – VIII CBF – Rio de Janeiro, capital. 19 8 9 – I X C B F – S ã o P a u l o , c a p i t a l . 1991 – X CBF – Fortaleza, no Ceará. 19 9 3 – X I C B F – S ã o P a u l o , c a p i t a l . 1995 – XII CBF – Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. 19 9 7 – X I I I C B F – S ã o P a u l o , c a p i t a l . 1999 – XIV CBF – Salvador, na Bahia.
  • 32. Sociedades  Sociedades de estudo foram formadas, algumas delas também realizando congressos, jornadas e demais atividades com regularidade e imenso respeito entre os fisioterapeutas especializados. O destaque é para a Sociedade Brasileira de Fisioterapia Respiratória e Intensiva - SOBRAFIR, fruto do trabalho incansável de Maria Ignez Feltrin e outros incansáveis colegas.  SONAFE…
  • 33.
  • 34. REABILITAÇÃO Dicionário L. Portuguesa: “Ato ou efeito de reabilitar” - Recuperação dos incapacitados - Restituir o convívio social ou atividades profissionais - Recuperação de um doente ou um inválido para torná-lo capaz de retornar a uma posição digna na sociedade.
  • 35. Reabilitação é um processo global e dinâmico orientado para recuperação física e psicológica da pessoa portadora de deficiência, tendo em vista a sua integridade social. Considerando que a reabilitação é um processo de consolidação de objetivos terapêuticos, não caracterizando áreas de exclusividade profissional, e sim uma proposta multiprofissional voltada para a recuperação e o bem estar do indivíduo. Compete a cada profissional autonomia técnica no seu campo específico – ATUAÇÂO INTERDISCIPLINAR.
  • 37. Definição Organização Mundial da Saúde (OMS - 1989) “Classificação internacional das deficiências, incapacidades e desvantagens” Deficiência – caracteriza-se por perdas ou alterações que podem ser temporárias ou permanentes e que incluem e existência ou ocorrência de uma anomalia, defeito ou perda na função ou estrutura de um órgão ou função. Exemplos: alteração do órgão (perda do olho), alteração da função (perda da visão)
  • 38. Incapacidade – Reflete as conseqüências da deficiência em termos de desempenho e atividade funcional do indivíduo. Falta de capacidade para exercer atividade dentro dos limites considerados “normais” para o ser humano ou seja, essenciais para a vida cotidiana. Também pode ser temporária ou permanente. Desvantagem – Reflete a adaptação do indivíduo e a interação dele na sociedade. Impedimento sofrido resultante da deficiência ou incapacidade.
  • 39. Todos somos iguais? - Perante a lei todos deveriam ser absolutamente iguais. (Cidadãos com os mesmos direitos e deveres) (Educação, trabalho, lazer, esporte, voto, pensamento, crença....) - Do ponto de vista físico cada pessoa difere da outra. (condição física, sensorial, orgânica, mental - Raça ou cor da pele?
  • 40. Quem são as pessoas deficientes? De cada 10 pessoas, pelo menos uma possui algum tipo de limitação em sua capacidade física, visual, auditiva ou mental. •Deficientes físicos: possuem algum tipo de paralisia, limitações do aparelho locomotor, amputados, malformações... •Deficientes sensoriais (visuais ou auditivos): perda parcial ou total que limite o seu desempenho normal. •Deficientes mentais: retardo mental em diversos níveis. •Deficientes múltiplos: possuem várias deficiências. •Deficiente orgânico: problemas orgânicos que levam a limitações ou discriminação (diabéticos, renais crônicos, epiléticos).
  • 41. Como uma pessoa fica deficiente? - Doenças contraídas pela mãe na gestação - Malformações fetais (Genética) - Problemas durante o parto - Doenças no decorrer da vida que deixam seqüelas - Traumatismos e acidentes diversos A maioria das causas de deficiência pode ser evitadas com a prevenção Exemplos (pré natal, vacinações, cinto de segurança)
  • 42. Quais são os mitos da deficiência? Conceito errados: “Incapazes ou inúteis” Afirmaç ão popular: “Melhor morrer que ficar aleijado” Castigo divino (catolicismo/cristianismo/judaísmo) ou karma (budismo) Não devemos ter “pena” (inutilidade) das pessoas com deficiência e sim sentimento de solidariedade, que seja capaz de auxiliá-las na luta por sua plena integração social.
  • 43. O que é estigma? - Identidade deteriorada - Imagem construída - Identidade social - Marca negativa Influência do meio ambiente – Fora do que é NORMAL?? (classe, raça, religião, região, deformidades físicas....)
  • 44. Quais são as principais necessidades das pessoas deficientes? - Reabilitação e Habilitação - Eliminação de obstáculos físicos - Educação especial - Material de uso pessoal - Profissionalização e acesso ao trabalho - Eliminação do preconceito social - Integração social - Direitos diferenciais
  • 45. Tipos de deficiências físicas: •Lesão cerebral (paralisia cerebral, hemiplegias) •Lesão medular (tetraplegias, paraplegias) •Miopatias (distrofias musculares) •Patologias degenerativas do sistema nervoso central (esclerose múltipla) •Lesões nervosas periféricas •Amputações •Seqüelas de politraumatismos •Malformações congênitas •Distúrbios posturais da coluna •Seqüelas de patologias da coluna •Distúrbios dolorosos da coluna vertebral e das articulações dos membros •Artropatias •Reumatismos inflamatórios da coluna e das articulações •Lesões por esforços repetitivos (L.E.R.) •Seqüelas de queimaduras •E outros
  • 46. Causas: •Paralisia Cerebral: por prematuridade; anóxia perinatal; desnutrição; materna; rubéola; toxoplasmose; trauma de parto; subnutrição; outras. •Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor cerebral e outras. •Lesão medular: por ferimento por arma de fogo; ferimento por arma branca; acidentes de trânsito; mergulho em águas rasas. Traumatismos diretos; quedas; processos infecciosos; processos degenerativos e outros. •Amputações: causas vasculares; traumas; malformações congênitas; causas metabólicas e outras. •Mal formações congênitas: por exposição à radiação; uso de drogas; causas desconhecidas. •Artropatias: por processos inflamatórios; processos degenerativos; alterações biomecânicas; hemofilia; distúrbios metabólicos e outros.
  • 47. Fatores de risco: • Violência urbana • Acidentes desportivos • Acidentes do trabalho • Tabagismo • Maus hábitos alimentares e posturais • Uso de drogas • Sedentarismo • Epidemias/endemias • Agentes tóxicos • Falta de saneamento básico
  • 48. RECURSOS UTILIZADOS: - Ação isolada ou conjunta de fontes geradoras de calor, frio, luz, elétrica, além de agentes cinésico-mecânicos e outros (evolução da produção científica da área). EXEMPLO DE RECURSOS: - TERMOTERAPIA: Tratamento através do uso do calor e/ou frio. - FOTOTERAPIA: Radiações luminosas. - ELETROTERAPIA: Terapia que se utiliza da eletricidade. - MASSOTERAPIA / TERAPIA MANUAL: Manipulação do corpo do paciente através de técnicas (deslizamento, fricções, percussões, etc.) - HIDROTERAPIA: Uso da água com fins terapêuticos. - CINESIOTERAPIA: Terapia através do movimento. - MECANOTERAPIA: Utilização de aparelhos cinéticos ativos ou passivos.
  • 49. ATRIBUIÇÕES: - Avaliação físico-funcional do paciente - Prescrição do tratamento - Aplicação do tratamento - Reavaliação -Alta ÁREAS DE ATUAÇÃO: - Presta serviço nas áreas de: SAÚDE, EDUCAÇÃO, ESPORTE, EMPRESA, PESQUISA. •Fisioterapia Clínica (Ambulatorial e hospitalar) •Saúde Coletiva •Educação •Exigências legais •Outras
  • 50. Especialidades em Fisioterapia  Fisioterapia ortopédica, traumatológica e reumatológica;  Fisioterapia desportiva;  Fisioterapia do trabalho;  Fisioterapia pneumológica (adulto e infantil);  Fisioterapia cardiológica;  Fisioterapia neurológica;  Fisioterapia pediátrica;  Fisioterapia uroginecológica;  Fisioterapia dermatofuncional;  Fisioterapia geriátrica e gerontológica;
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