2. Visão Geral da Cafeicultura Nacional
FORÇAS FRAQUEZAS
• Maior produtor
• Maior exportador
• 2° Maior consumidor
• Multiplicidade de regiões
produtoras e modelos
tecnológicos (excelência em
pesquisa)
• Cafezais renovados
• Tendência altista nos preços
•Custo de Produção elevado
• Passivo existente
• Bienalidade acentuada
• Problemas Climáticos
• Produtividade nacional ainda baixa
•Marketing obsoleto
• Estoques baixos – “cultura”
3. Visão Geral da Cafeicultura Nacional
• Colômbia, Índia e Vietnã
• Drawback (riscos da operação)
• Estoques mundiais – países
consumidores
• Ciclo do produto – queda preços
• Código Florestal
• Oferta do Produto
•Resolução 3.966
• Busca de melhor qualidade
• Indicação Geográfica
• Preço mínimo regionalizado
• Mercado de Crédito de Carbono
• Novas formas de comercialização
• Seguro Rural – Faturamento
•Trabalhar percepção do consumidor de
atitude internacional
• Difusão tecnológica em cafeiculturas mais
necessitadas
• Aumento da produtividade – pesquisa
• Tendência de Aumento do Consumo de café
solúvel na Ásia
AMEAÇAS OPORTUNIDADES
5. FORÇAS: Participação Brasileira nos últimos 10 anos
• Maior Exportador mundial responsável por 34,14% das exportações
18,5
23,7
28,7
26,0 27,0 26,4
28,0 28,4
29,7
30,5
33,5
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Fonte: Cecafé
Milhões
de Sacas
6. 13,2 13,6
14,0 13,7
14,9
15,5
16,3
17,1
17,7
18,4
19,1
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0 2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
FORÇAS: Participação Brasileira nos últimos 10 anos
• 2º maior consumidor mundial, com 14,25% do consumo em 2010
Consumo per capita 2010 - 6,02 kg de café em grão cru ou 4,81 kg de café torrado,
quase 81 litros para cada brasileiro por ano;
Milhões
de Sacas
Fonte: ABIC
8. FORÇAS: Modelos Tecnológicos Regionais diversificados
Fonte: CNA/UFLA
Município
Sistema de Cultivo
Área
(ha)
Produtividade
(sc/ha)
Sta Rita do Sapucaí - MG
Arábica não irrigado e manejo manual
20 22
Manhumirim - MG
Arábica não irrigado e manejo manual
10 27
Guaxupé - MG
Arábica não irrigado e manejo manual
80 23
Capelinha - MG
Arábica não irrigado e manejo mecanizado
100 30
Patrocínio - MG
Arábica não irrigado e manejo mecanizado
40 32
Luis Eduardo Magalhães - BA
Arábica irrigado e manejo mecanizado
300 50
Itabela - BA
Conilon irrigado e manejo semi-mecanizado
50 70
Jaguaré - ES
Conilon irrigado e manejo semi-mecanizado
20 65
Brejetuba – ES
Arábica não irrigado e manejo manual
10 23
Cacoal – RO
Conilon não irrigado e manejo maunal
5 25
Abatia – PR
Arábica não irrigado e manejo semi mecanizado
10 25
Franca – SP
Arábica não irrigado e manejo mecanizado
50 33
9. FORÇAS: Renovação parcial do parque cafeeiro (~10% aa)
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
-
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
Formação (ha) Produção (ha) Total de área
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
-
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
Formação (ha)
Área em Formação – Aumento de ~ 10% aa
Área em Produção – Estagnada
Fonte: MAPA
Fonte: MAPA
11. FRAQUEZAS: Alto Custo de Produção
523,58
469,00
407,50
324,60
446,00 437,00
437,00
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
400,00
450,00
L.E
duardo
M
agalhães
-BA
Sta
R
ita
do
Sapucaí-M
G
G
uaxupé
-M
G
Patrocínio
-M
G
Franca
-SP
Abatiá
-PR
Brejetuba
-ES
COE COT Preço Recebido
Fonte: CNA/UFLA
Custo Operacional Efetivo e Total (R$/sc) - 2011
166,22 344,75 361,06 263,36 243,68 329,56 317,24
12. FRAQUEZAS: Passivo acumulado por anos
Descrição R$ (1000)
Funcafé 1.378.110
Dação + Secur. – Funcafé 1.129.595
MCR 6-2 1.553.067
MCR 6-4 controlado 507.079
MCR 6-4 não controlado 204.733
Tesouro nacional 63.303
Demais Fontes 334.965
Popança Rural 428.122
Recursos Livres 1.671.688
Total 7.270.662
Fonte: GT/MAPA/MF/Planejamento/CNA/Cooperativas de Crédito e Produção
Posição do endividamento da cafeicultura em 2009
13. FRAQUEZAS: Bienalidade acentuada
Variação Bienal das safras brasileiras de café nos últimos 10 anos:
Períodos Bienais
Produções
(milhões de sacas)
Média Bienal
(milhões de sacas)
2002-2003 48-29 38,5
2004-2005 39-33 36
2006-2007 42-36 39
2008-2009 46-39 42,5
2010-2011 48-43 ( * ) 45,5
Média 44,6-36 40,3
( * ) Última estimativa da Conab
Fonte: MAPA
15. FRAQUEZAS: Adversidades Climáticas Regionais
(Granizo, Veranico e Geadas)
Veranico: Matas de Minas e Montanhas do ES - 2010
Alto índice de Bóia
Frutos mal granados
18. FRAQUEZAS – Marketing Brasileiro
• Trabalhar a imagem dos Cafés do Brasil de maneira correta no mercado
internacional
• Mudança de visão: entidades regiões
produtos produtores e história.
Não queremos apenas produzir café, mas criar percepção na mente dos
consumidores que resulta em VALOR!
Por que?
• Consumidor Atual é um consumidor de atitude: quer saber quem produziu?
Onde? Como? É certificado?
• Se não tivermos história, não criamos a percepção no consumidor e não
teremos valor. Resultado: podemos ser facilmente substituídos!
19. FRAQUEZAS: Transferência dos estoques
Não é “cultura” da Cafeicultura Brasileira a formação de estoques:
6,1 5,6
5,4
5,1
4,3
3,2
1,9
0,7 0,5 0,5 0,5 0,4
0
1
2
3
4
5
6
7
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Fonte: MAPA
Evolução dos Estoques Governamentais
Ano
Milhões de
sacas
20. AMEAÇAS - Concorrentes
Fonte: MAPA
3,7
3,8
4,0
4,4
4,7
7,4
8,5
9,2
18,5
48,1Brasil
Vietnã
Colômbia
Indonésia
Etiópia
Índia
México
Guatemala
Honduras
Peru
10 Maiores Países Produtores de Café
(milhões de sacas 60 Kg)
21. AMEAÇAS: Efeito do Drawback
O Decreto Lei nº 37, de 21 de novembro de 1966:
“consiste na suspensão ou eliminação de tributos incidentes
sobre insumos importados para utilização em produto
exportado”
Desvantagem competitiva da indústria de Solúvel e T&M na
aquisição de matéria-prima dos produtores nacionais de café
robusta (Carga tributária)
22. AMEAÇAS – Inversão no domínio dos estoques mundiais de café
Fonte: OIC
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Ano
MilSacas(60Kg)
Produtores Consumidores
23. AMEAÇAS: Queda nos preços (volatilidade)
Produto Cíclico - Daí a importância em “travar” os preços do produto
• O gráfico acima mostra a evolução do preço à vista na BM&F, em reais,
para os últimos dez anos.
• A operação de hedge, não fixa o preço do produtor, mas sim garante um
preço mínimo de conversão
24. AMEAÇAS: Código Florestal
“O agricultor é o maior amigo da natureza. Precisa dela para produzir.
A conservação do meio ambiente é sua tarefa diária.” (Senadora Katia Abreu)
5 Premissas Básicas (CNA)
• Desmatamento zero. (legislação nacional);
• “Serviços Ambientais” para compensar os produtores que
mantiverem cobertura florestal na forma de Reserva Legal. (legislação
nacional);
• APPs fluviais, de encostas e de topo de morro serão
reflorestadas com base nas orientações da ciência – mapas
pedológicos, levantamentos altimétricos, etc. (legislação
estadual);
•As áreas sensíveis desmatadas deverão ser recompostas,
também conforme determinação da ciência. (legislação
estadual);
• As áreas de produção de alimentos consolidadas serão
respeitadas. (legislação nacional);
25. Produção X Consumo Mundial
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
Milsacas
Produção Mundial Consumo Mundial
Nos últimos 5 anos:
Déficit de 26,5 milhões de sacas
Fonte: OIC
OPORTUNIDADES: O que precisamos?
1. Abastecimento Mundial (manter o posto de maior produtor)
26. OPORTUNIDADES:
Estratégia:
Fortalecer a parceria CNA + Consórcio Embrapa - Café
• Montar Plano diretor para a pesquisa brasileira, a fim de
transformar as regiões produtoras em pólos independentes de
negócios.
Como?
• Diagnosticar as necessidades das Regiões Produtoras;
• Trabalhar o aumento de produtividade e a sustentabilidade
de cada região. Ex: Desenvolvimento de maquinários
específicos para a cafeicultura adensada do Paraná.
27. OPORTUNIDADES:
O que precisamos e o que a CNcafé - CNA está realizando?
2. Geração de Renda na Cafeicultura;
• Participação no GT impactos da Tributação na cadeia do café
• Elaboração da Resolução 3.966 e disseminação nos sindicatos rurais
Finalidade - Financiar saldos de dívidas de produtores de café, cujos recursos
tenham sido utilizados na produção de café.
Montante de recursos - R$ 300 Milhões
Limite de crédito - Valor atual da dívida, com limite de R$ 200.000,00
Encargos Financeiros - 6,75% a.a.
Prazo de Contratação - Até 31 de agosto de 2011
28. OPORTUNIDADES:
Reembolso
Em até cinco parcelas anuais, vencendo no último dia útil de setembro, com o primeiro
vencimento em 2012
A composição de dívidas autorizada por esta resolução não inclui parcelas vincendas
a partir de 1º de abril de 2011, referentes a:
• Investimento
• Pré-comercialização
• Estocagem
• Securitização, Dação em pagamento ou PESA
• Contratadas através da Resolução CMN 3.783 e 3.785
• Custeio e colheita, cujo saldo devedor seja de renegociação pela MCR 2-6-9 e 9-6-1
29. OPORTUNIDADES:
DIFERENCIAL:
A instituição financeira pode exigir como garantia a penhora de
opções de vendas;
Essas opções servem como garantia de preço mínimo para venda
do café, dando condições para o produtor quitar suas dívidas;
A instituição financeira poderá financiar, através dessa linha de
crédito, o pagamento de prêmios, taxas e emolumentos;
30. OPORTUNIDADES:
3. Gestão da Propriedade Cafeeira;
• Gestão dos Custos de Produção – Projeto Campo Futuro (2007-2011);
4. Facilidade ao Crédito para investimentos na lavoura, visando melhoria
de qualidade e produtividade;
• Articulação com os Ministérios da Agricultura e da Fazenda, visando à
melhor disponibilização de Recursos do Funcafé ao produtor;
5. Diminuição das exigências na concessão de crédito rural;
• Ex: Articulação com Banco do Brasil diante da Obrigatoriedade do
Licenciamento Ambiental para a liberação de financiamentos ao cafeicultor
mineiro;
O que precisamos e o que a CNcafé - CNA está realizando?
31. OPORTUNIDADES: O que precisamos?
6. Proteção das lavouras diante das constantes adversidades
climáticas;
• Reedição da resolução de Granizo e inclusão da Geada no Manual de
Crédito Rural;
7. Proteção de áreas específicas da Cafeicultura Nacional
• Atuação na Identificação de Áreas Potenciais para Indicação
Geográfica por meio de Grupo de Estudo;
8. Trabalhar a percepção dos Cafés do Brasil para os consumidores
de atitude no Mercado Internacional;
• Atuação no comitê de Marketing do CDPC e na Associação das
Origens Produtoras de Café;
32. OPORTUNIDADES: O que precisamos?
09. Seguro Rural;
• Grupo de Estudo CNA – MAPA no desenvolvimento de um seguro rural
que cubra o faturamento do cafeicultor;
10. Trabalhar pontualmente as necessidades das regiões produtoras;
• Preço Mínimo Regionalizado;
• Gestão Política e técnica contrária a viabilização do Drawback para
cafés verdes – conilon de RO, ES e BA;