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|1Videira na Cidade
VIDEIRANA CIDADE SPSão Paulo, 03 a 09 de Janeiro de 2016
Ano 3 - Edição Nº 89
Heróis
da Fé
Empreendedores
do Reino
+ Comunhão
para a célula
Música &
Louvor
Planeje com Deus Cup Cake de chocolateHudson Taylor Que Ele Cresça
Grandes BênçãosGrandes Bênçãos
UmAno NovodeUmAno Novode
Semeando com Fé.
SUMÁRIO
www.videirasampa.org.br
Direção Geral
Wilson Silva
EXPEDIENTE
Direção Executiva
Tiago Silva
Coordenação
Carluz Magalhães
Pedro Cedotti
Notícias
Cotidiano
Palavra da Semana
Um Ano Novo de Grandes Bênçãos
Heróis da Fé
Hudson Taylor
Empreendedores do Reino
Planeje com Deus
04
05
10
12
Dicas para o Líder
Avance na sua Liderança
13
Comunhão da Célula
Cup Cake de Chocolate
14
Música & Louvor
Que Ele Cresça
15
Classificados
Seu espaço de serviços
16
/videirasampa
@videiraSP
@videiraSP
Anúncios
Tiago Silva
Sugestões e
Reclamações
videiranacidade@
gmail.com
Videira na Cidade4|
NOTÍCIAS
Um incêndio de grandes proporções atinge o Museu da
Língua Portuguesa, na região central de São Paulo, na
tarde do dia 21/12/2015, segundo informações do Corpo
de Bombeiros. De acordo com a corporação, 37 viaturas
e 97 bombeiros foram enviadas ao local. Os bombeiros
disseram que por volta de 17h15 o incêndio foi contro-
lado, mas por volta de 17h30 as chamas atingiram a torre
do museu.
O Museu da Língua Portuguesa fica na Praça da
Luz e tem três pavimentos e uma área de 4,3 mil
m². O fogo tomou conta de boa parte do museu. As
chamas eram muito altas. A Estação da Luz do Metrô
está fechada. Marcos Palumbo, coronel do Corpo
de Bombeiros, disse que o incêndio começou no
primeiro andar e passou para os andares superiores.
“As chamas se propagaram de forma muito rápida.
Tivemos a notícia que o incêndio começou e se propa-
gou rapidamente até pela estrutura de madeira, material
plástico e borracha que compõem o museu. Isso faz com
que o fogo se propague rapidamente”, disse Palumbo à
GloboNews.
Inaugurado oficialmente no dia 20 de março de 2006,
o Museu da Língua Portuguesa abriu suas portas ao
público no dia 21 de março daquele ano. Em seus três
primeiros anos de funcionamento mais de 1,6 milhão de
pessoas já visitaram o espaço, consolidando-o como um
dos museus mais visitados do Brasil e da América do Sul.
Drones foram utilizados para sobrevoar os destroços do
prédio, os equipamentos foram usados por uma equipe
de uma empresa terceirizada contratada pela perícia. As
imagens captadas do alto vão ajudar na identificação das
causas do incêndio.
Os drones são equipamentos de voo não tripulados e
capazes de captar imagens panorâmicas. Eles sobrevo-
aram todo o telhado do prédio tombado pelo Patrimônio
Histórico no Centro de São Paulo. O telhado, que era
de madeira, ficou totalmente danificado com as chamas.
O secretário da Segurança Pública Alexandre de Moraes
disse que o resultado da perícia fica pronto em dez dias.
No entanto, o governador Geraldo Alckmin foi mais pre-
cavido e ampliou o prazo para 15 dias. O prédio só será
liberado após a realização de obras de contenção. A es-
tação Luz da CPTM está fechada e não tem previsão de
reabertura.
A Barra vai ser o coração dos Jogos Olímpicos Rio
2016. Cercada por praias e lagoas, na Zona Oeste da
cidade, a região conta com 15 locais de competição,
que serão palco das disputas de 23 modalidades. A
área abrigará o Parque Olímpico da Barra - um es-
paço de 1,18 milhão de metros quadrados, com nove
instalações e um live site, que vai transmitir ao vivo
as competições que estiverem rolando nas arenas.
“Quem já conhece os Jogos sabe que o Parque Olím-
pico é uma atração à parte. É o lugar onde pessoas do
mundo inteiro se encontram. O ideal é que as pessoas
que querem assistir aos eventos que acontecem por lá
já comecem a escolher seus ingressos”, afirma Dono-
van Ferreti, diretor de Ingressos do Comitê Rio 2016.
A região oferece aos espectadores ingressos para 378
sessões esportivas diferentes - que podem ser uma única
prova, como uma partida de basquetebol, ou um grupo de
eventos,comoafaseeliminatóriadeumacategoriadojudô.
Mas as atrações da Barra vão além dos muros do Parque
Olímpico. Do outro lado da rua, os pavilhões do Riocen-
tro receberão as estrelas de outras quatro modalidades -
badminton, boxe, levantamento de peso e tênis de mesa.
Incêndio atinge Museu da
Língua Portuguesa em São
Paulo
Fonte de informações:
Notícia/Incêncio no Museu da Língua Portuguesa: g1.globo.com
Notícia/Olimpíadas: www.rio2016.com
Coração dos jogos Rio
2016, Barra
sambarazzo.com.br
www.rio2016.com
|5Videira na Cidade
A
lei da semeadura e da colheita
é universal. Colhemos o que se-
mearmos, e colhemos mais do
que plantamos. O Salmo 126 nos leva
a uma reflexão sobre as escolhas que
fazemos e as respostas de Deus para
nossas vidas.
“Quando o SENHOR restaurou a sorte
de Sião, ficamos como quem sonha. Então,
a nossa boca se encheu de riso, e a nossa
língua, de júbilo; então, entre as nações se
dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito
por eles. Com efeito, grandes coisas fez o
SENHOR por nós; por isso, estamos ale-
gres. Restaura, SENHOR, a nossa sorte,
como as torrentes no Neguebe. Os que
com lágrimas semeiam com júbilo ceifa-
rão. Quem sai andando e chorando, en-
quanto semeia, voltará com júbilo, trazen-
do os seus feixes.“ Sl.126:1-6
O Salmo 126 descreve a vida do
povo de Deus em três perspectivas
distintas: Passado (v. 1-3), Presen-
te (v. 4) e Futuro (v. 5,6). Ao olharem
para o passado, eles exultavam pelo
livramento do exílio. Ao olharem para
o presente, viam-se áridos como o de-
serto do Neguebe. Ao olharem para o
futuro, sentiam-se desafiados a sair e
semear, ainda que precisassem regar
o solo duro com suas lágrimas, na cer-
teza de que voltariam com júbilo tra-
zendo seus feixes.
Assim como Israel, este é o tempo
de seguirmos alguns princípios espiri-
tuais para vermos a nossa sorte res-
taurada e possamos ter uma grande
colheita em 2016.
Vejamos quais são:
1. Um passado de glória não é ga-
rantia de presente glorioso.
O povo saiu do cativeiro, rompeu
os grilhões do exílio e voltou para
sua terra depois de setenta anos na
Babilônia. Deus fez coisas portento-
sas (maravilhosas) e eles estavam
alegres por isso. As nações testemu-
nharam os grandes feitos de Deus
nas vidas deles. Mas, as vitórias do
passado não serviam mais para vive-
rem vitoriosamente no presente. Pre-
cisavam de restauração. Estavam tão
áridos como um deserto.
Não moramos no passado. Somos
um povo que tem história, mas não vi-
vemos apenas da história. Precisamos
andar com Deus hoje. Nossas vitórias
do passado são medidas mínimas do
que Deus pode fazer em nossas vidas
hoje.
Ao começar um novo ano, precisa-
mos deixar o passado para trás agra-
decendo a Deus por tudo o que Ele fez
até aqui por nós, mas tendo tudo isso
apenas como uma mostra do que está
por vir. Sobre as derrotas do passado,
da época do exílio no mundo, antes de
nascermos de novo, a Bíblia nos lem-
bra que não temos passado:
“E, assim, se alguém está em Cris-
to, é nova criatura; as coisas antigas já
passaram; eis que se fizeram novas.“
2Co.5:17
Você já nasceu de novo e em rela-
ção ao mundo, não tem mais passa-
do, mas agora, precisa avançar. O que
Deus fez até aqui é para gerar fé em
seu coração para avançar e não para
se acomodar. Temos que agradecer
as bênçãos recebidas, por tudo que
se passou, mas também acreditar que
tudo isso é apenas a prova de que coi-
sas muito maiores e melhores ainda,
estão diante de nós.
“mas, como está escrito: Nem olhos
viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais
penetrou em coração humano o que Deus
tem preparado para aqueles que o amam.”
1Co2:9
Nós somos o povo que vive na cer-
teza de que sempre haverá mais de
Deus para nós, pois o nosso Deus é
generoso, sempre abundante e que
nos surpreende. Essa deve ser a sua
expectativa para esse ano, anime-se
e encha-se de fé e não se esqueça:
Não é porque você é bom, é porque
Ele é bom, não é porque você merece,
é porque você é filho, tudo é a graça
– um ano abençoado está diante de
você e o mundo lá fora terá que reco-
nhecer – “Grandes coisas o Senhor
tem feito por eles.”
2. A sequidão de hoje não é moti-
vo de desânimo, mas de clamor.
Ao olharem para o presente e verem
o deserto instalado nas vidas deles,
não ficaram rendidos a uma nostalgia
doentia, mas cobraram ânimo para
clamarem a Deus por restauração.
Deus também fez coisas grandes por
nossos pais espirituais no passado.
Aconteceram portentosos (maravilho-
sos) avivamentos, mas hoje o cenário
parece cinzento. A crise nos mostra
sua carranca. Em vez de ficarmos
Pr. Calixto Rassi
PALAVRA DA SEMANA
Um Ano Novo de
Grandes Bençãos
Estamos iniciando mais um ano. É tempo de novos sonhos e desafios. É tempo de investimento e seme-
adura. A vida é feita de escolhas e decisões. Se fizermos escolhas erradas e tomarmos a direção errada,
nos distanciaremos do alvo de Deus para nossas vidas. Se fizermos uma semeadura errada, no campo
errado, faremos também uma colheita errada.
Videira na Cidade6|
desalentados, porém, devemos nos
levantar e clamar: Ó Senhor, restaura
a nossa sorte!
Talvez esse seja o seu caso, em-
bora Deus tenha feito grandes coi-
sas na sua vida até aqui, agora está
sofrendo com um tempo de seca ou
até mesmo assustado com o que
se anuncia para 2016. Em momen-
tos assim, o mundo, que não tem a
quem buscar, cai em desalento, mas
nós, o povo de Deus não.
Esse não é momento para desanimar-
mos, mas como o povo de Israel, é tem-
po de levantarmos nossa vós e clamar-
mos: “Senhor, como sempre o fizeste,
restaura novamente a nossa sorte e nos
abençoa no meio da seca”.
“Porque ele acode ao necessitado
que clama e também ao aflito e ao des-
valido. Ele tem piedade do fraco e do ne-
cessitado e salva a alma aos indigentes.”
Sl.72:12,13.
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e acha-
reis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que
pede recebe; o que busca encontra; e, a
quem bate, abrir-se-lhe-á. Ou qual dentre
vós é o homem que, se porventura o filho
lhe pedir pão, lhe dará pedra?
Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma
cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis
dar boas dádivas aos vossos filhos, quan-
to mais vosso Pai, que está nos céus, dará
boas coisas aos que lhe pedirem?”
Mt.7:7-11
3. Espere o mover e as bênçãos
somente de Deus.
O Salmista clamou: “Restaura, Se-
nhor, a nossa sorte como as torrentes
do Neguebe”. Não produzimos nossa
própria restauração ou bênçãos. O
remédio para uma vida enferma não
está na panaceia (qualquer coisa que
se acredite ser útil para remediar vá-
rios ou todos os males) das novida-
des do mercado da fé, mas no próprio
Senhor. As bênçãos e a restauração
da sorte vem do próprio Deus e de
nenhum outro. Só Ele pode restaurar
nossa sorte. Só de Deus vem nossa
cura. Só o Senhor pode levantar um
exército poderoso de um vale de os-
sos secos. Correr atrás de novidades
e abraçar doutrinas estranhas às Es-
crituras longe de trazer restauração e
bênçãos, te debilita ainda mais. Deus
é a fonte da nossa restauração. Você
não pode esperar do homem ou do
seu próprio braço o mover de Deus
para o ano de 2016 em sua vida e em
sua família, mas somente dEle.
Todos os anos as pessoas esperam
um ano melhor advindo de tantas fon-
tes que não o Senhor. De Yemanjá ao
vestir-se de roupa branca, fazendo um
pedido para o vento, jogando uma mo-
edinha no poço ou passando a meia
noite com os dedos cruzados, até a
compromissos feitos consigo mesmos
para mudanças de hábitos e costu-
mes, sem no entanto alcançar suces-
so ao fim do próximo ano.
Não espere de outra fonte um ano
abençoado e prospero se não daque-
le que é o único capaz de garantir o
presente e o futuro de nossas vidas, o
nosso Pai de amor.
“Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará
os desejos do teu coração. Entrega o teu
caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais
ele fará. Fará sobressair a tua justiça como a
luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia. “
Sl.37:4-6.
“O SENHOR é a minha força e o meu
escudo; nele o meu coração confia, nele
fui socorrido; por isso, o meu coração
exulta, e com o meu cântico o louvarei. O
SENHOR é a força do seu povo, o refúgio
salvador do seu ungido. Salva o teu povo
e abençoa a tua herança; apascenta-o e
exalta-o para sempre. Sl.28:7-9.
“Elevo os olhos para os montes: de
onde me virá o socorro? O meu socorro
vem do SENHOR, que fez o céu e a terra.
Ele não permitirá que os teus pés vaci-
lem; não dormitará aquele que te guar-
da. É certo que não dormita, nem dorme
o guarda de Israel. O SENHOR é quem te
guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua
direita. De dia não te molestará o sol, nem
de noite, a lua. O SENHOR te guardará de
todo mal; guardará a tua alma. O SENHOR
guardará a tua saída e a tua entrada, des-
de agora e para sempre. Sl. 121:1-8
4. A Benção é resultado da oração.
O Salmista clamou: “Restaura, Se-
nhor, a nossa sorte”. Em vez de fi-
carmos lamentando nossa condição,
devemos dobrar nossos joelhos e
levantar nossas mãos ao Senhor em
profundo clamor: “Restaura, Senhor, a
nossa sorte”.
Quando o incenso da oração sobe, a
restauração e a benção desce. Quan-
do nos curvamos diante de Deus, o
próprio Senhor nos levanta diante dos
homens. Quando você ora, o braço de
Deus age em seu favor.
Eu quero desafiar você a fazer de
2016 um ano de oração mais do que
nunca, pois a oração move o braço de
Deus a nosso favor, é o lugar do nos-
so esconderijo, é onde tocamos o céu
e apresentamos nossa vida e neces-
sidades a quem cuida de nós. Penso
que muitos de nós ficaremos surpre-
sos por tantas coisas que poderíamos
ter recebido e não recebemos porque
não oramos mais.
“Cobiçais e nada tendes; matais,
e invejais, e nada podeis obter; viveis
a lutar e a fazer guerras. Nada tendes,
porque não pedis;” Tg.4:2
|7Videira na Cidade
“Disse- lhes Jesus uma parábola so-
bre o dever de orar sempre e nunca es-
morecer... Então, disse o Senhor: Consi-
derai no que diz este juiz iníquo. Não fará
Deus justiça aos seus escolhidos, que
a ele clamam dia e noite, embora pare-
ça demorado em defendê-los? Digo-vos
que, depressa, lhes fará justiça. Contudo,
quando vier o Filho do Homem, achará,
porventura, fé na terra?” Lc 18:1,6-8
“Naquele dia, nada me perguntareis.
Em verdade, em verdade vos digo: se
pedirdes alguma coisa ao Pai, ele vo-la
concederá em meu nome. Até agora nada
tendes pedido em meu nome; pedi e rece-
bereis, para que a vossa alegria seja com-
pleta.” Jo 16:23-24
Experimente orar com fé, crendo na
graça e tendo a certeza de que, por
ser filho, Deus irá te responder. Você
será surpreendido nesse novo ano por
ver o quanto o Senhor ama dar res-
postas aos filhos que a Ele clamam
em fé.
.5. As bênçãos e a restauração
são milagres de Deus.
O Salmista roga a Deus para fazer
na vida do povo o mesmo que faz na
natureza: “Restaura, Senhor, a nossa
sorte como as torrentes no Neguebe”.
O deserto do Neguebe é o maior de-
serto da Judéia, com montes e vales
de areias escaldantes. Naquela sequi-
dão estéril, um fenômeno acontece.
De vez em quando, as chuvas inver-
nais abrem sulcos nas areias, e as tor-
rentes correm dos montes para os va-
les e por onde essas torrentes passam
tudo é restaurado. O Salmista pede
para Deus fazer o mesmo milagre na
vida do seu povo. O deserto pode flo-
rescer, os vales áridos podem se tor-
nar fontes de vida. Do mesmo modo,
isso pode acontecer na sua vida.
Ao contrário do que se anuncia, no
ano do deserto de 2016 no Brasil, o
Senhor tem o poder para trazer, po-
derosamente, uma torrente de vida
e benção sobre você e a sua casa, e
isso é fé, pois isso é milagre. Se 2016
está determinado para ser um ano
fracassado e de derrota pelo mundo
e pelos entendidos, então prepare-se
porque tempos assim são tempos da
fé chamar à existência os milagres de
Deus. Eu te desafio hoje a ser ousa-
do e crer por um ano de milagres em
cada área da sua vida.
6. As bênçãos de Deus devem ser
semeadas com lágrimas antes de
serem colhidas.
Mas agora, nos últimos versículos
do Salmo nós podemos ver em ope-
ração o caminho para que todos es-
ses princípios produzam os resultados
esperados, a lei da semeadura e da
colheita. Porque sabiam o que Deus
já tinha feito uma vez, tinham fé para
clamar e crer por um novo tempo de
vida e bençãos, então se levantaram
para agir, saíram para semear com lá-
grimas mesmo que em terra aparente-
mente seca, pois a fé traria a chuva e
a colheita.
Como dissemos no início, essa é uma
lei universal que Deus estabeleceu para
que participássemos do milagre e pu-
déssemos ver a colheita; semear e co-
lher. Você pode praticar todas as coisas
mencionadas até aqui, mas se não pra-
ticar o último (“semear com lágrimas”),
não espere colher coisa alguma em
2016.
Mas alguém pode me perguntar:
Pastor onde fica a graça? Justamen-
te aqui, na questão de que qualquer
semeadura e plantio é uma dádiva
de Deus, pois tudo depende dEle. É
Ele quem dá a semente, a terra e a
chuva; é Ele que faz crescer e germi-
nar a semente e traz a colheita, tudo
vem dEle e por meio dEle, a nossa
única parte é crer e plantar.
“E isto afirmo: aquele que semeia
pouco pouco também ceifará; e o que
semeia com fartura com abundância
também ceifará. Cada um contribua se-
gundo tiver proposto no coração, não
com tristeza ou por necessidade; porque
Deus ama a quem dá com alegria. Deus
pode fazer-vos abundar em toda graça, a
fim de que, tendo sempre, em tudo, am-
pla suficiência, superabundeis em toda
boa obra, como está escrito: Distribuiu,
deu aos pobres, a sua justiça permanece
para sempre. Ora, aquele que dá semen-
te ao que semeia e pão para alimento
também suprirá e aumentará a vossa se-
menteira e multiplicará os frutos da vossa
justiça, enriquecendo-vos, em tudo, para
Videira na Cidade8|
toda generosidade, a qual faz que, por
nosso intermédio, sejam tributadas gra-
ças a Deus.” 2 Co.9:6-11
Eu amo esse versículo, porque ele é
poderoso e rico. É muita graça de Deus
que podemos encontrar aqui: Eu deci-
do o quanto quero colher, eu proponho
o valor no meu coração para que seja
feito com alegria, Ele me faz abundar
na graça, Ele me dá ampla suficiência,
Ele me dá a semente para plantar, Ele
me dá o pão para que eu possa comer
e não ter que comer a semente, Ele
aumenta a minha sementeira para que
eu possa enriquecer e, no fim, Ele re-
cebe graças, por meu intermédio, por
algo que eu mesmo nada fiz, é muita
graça. Quero concluir com apenas três
princípios mais para uma semeadura
e colheita de sucesso.
6.1. A semeadura exige um tempo
de preparação.
Antes de semear um campo, o agri-
cultor prepara o terreno. Lançar a pre-
ciosa semente sem primeiro arar a
terra, é trabalhar para o desastre. Na
parábola de Jesus, o semeador lan-
çou a semente à beira do caminho, no
chão batido e sem umidade. A semen-
te não penetrou na terra e por isso, as
aves dos céus vieram e comeram-na.
Lançou também a semente no terre-
no pedregoso e a semente até nas-
ceu, mas por falta de umidade, mais
tarde secou. De igual forma, semeou
no meio dos espinheiros e a semente
ao nascer foi sufocada, e mirrada, não
produziu frutos. Apenas a semente
que caiu na boa terra frutificou a trinta,
a sessenta e a cem por um.
Nós somos os semeadores, e de cer-
ta maneira, somos também o campo
onde a semente é lançada. Assim
como onde semeamos, precisamos
preparar nosso coração para receber
essa divina semente! Por um lado sa-
bemos que a igreja é um campo aben-
çoado e que podemos semear com a
certeza de colher, mas também preci-
samos semear com o coração correto
afim de receber.
“...pedis e não recebeis, porque pedis
mal, para esbanjardes em vossos praze-
res.” Tg.4:3
O desejo de colher e prosperar deve
ser para toda a generosidade, caso
contrário, não poderemos colher por-
que as motivações do coração são
terras ruins.
“enriquecendo-vos, em tudo, para
toda generosidade, a qual faz que, por
nosso intermédio, sejam tributadas gra-
ças a Deus.” 2Co.9:11
6.2. A semeadura exige esforço
e sacrifício.
O salmista diz que quem sai andan-
do e chorando enquanto semeia, vol-
tará com júbilo trazendo os seus fei-
xes. Muitas vezes devemos umedecer
o solo duro com as nossas próprias lá-
grimas. Semear não é coisa fácil: exi-
ge preparo, esforço e sacrifício. Para
semear precisamos sair e nos desins-
talar do nosso comodismo. Às vezes,
nessa semeadura nós encontramos
toda sorte de resistência.
Na parábola do semeador a semen-
te foi atacada pelos seres espirituais,
racionais e irracionais. O diabo, os
homens, as aves, os espinhos e as
pedras conspiraram contra a semen-
te. O diabo rouba, os homens pisam,
as aves arrebatam, os espinhos picam
e as pedras ferem a semente. É por
isso, que a semeadura, muitas vezes,
arranca lágrimas dos nossos olhos.
Mas, o semeador não desiste por cau-
sa do sacrifício da semeadura, ele sai
andando e chorando enquanto semeia
pela certeza de que a colheita é garan-
tida, abundante e feliz.
Contribuir com alegria não significa
que não exija lagrimas e sacrifício,
pois momentaneamente ficaremos pri-
vados de algo em favor da semeadura
e isso não é fácil, exige fé e decisão;
Deus honra isso.
6.3. A semeadura determina a co-
lheita.
Nós colhemos o que semeamos. A
colheita é da mesma natureza da se-
meadura. Aquilo que o homem seme-
ar, isso também ceifará. Quem semeia
amizade, colhe afeto. Quem semeia
amor, colhe simpatia. Quem semeia
bondade, colhe misericórdia, quem
semeia dinheiro colhe prosperidade.
Quem semeia no Espírito, do Espírito
colhe vida eterna; mas quem semeia
na carne, da carne colhe corrupção.
Não podemos colher figos de espi-
nheiros.
A colheita não é apenas da mesma
natureza da semeadura, mas também
mais numerosa que a semeadura.
Quem muito semeia, com abundância
ceifará. Quem semeia ventos colhe
tempestade. A semeadura é apenas
um vento, mas a colheita é uma tem-
pestade. Se você quer colher o que
nunca colheu, precisa plantar o que
nunca plantou. Cada um contribua
com o que tiver proposto no coração
e com alegria, essa é a condição, as
sementes estão nas suas mãos, você
decide o valor segundo sua fé e con-
dições.
Ninguém é tão pobre que não te-
nha nenhuma semente, pois a todos
Deus quer abençoar e por isso posso
garantir que a todos Ele deu alguma
semente para começar, nem que fos-
se apenas um punhado de farinha e
azeite como foi para a viúva diante de
Elias, nem que seja um sapato, algu-
ma semente sempre temos nas mãos.
Precisamos ser criteriosos na esco-
lha das sementes. Estamos entrando
pelos portais de mais um ano. Que
tipo de semente nós vamos semear,
em nossas vidas, em nossas famílias
e na nossa igreja? Que tipo de semea-
dura nós teremos em nossos estudos,
em nossos relacionamentos e em nos-
sos trabalhos? Como serão as nossas
semeaduras em nossas vidas espiritu-
ais?
Que Deus nos ajude a semearmos
com alegria e com abundância no
campo certo, usando as sementes
certas, para colhermos os frutos cer-
tos. Nós somos a lavoura de Deus e
Ele espera de nós muitos frutos, pois
é assim que Ele é glorificado!
Nós colhemos o que
semeamos. A colheita é
da mesma natureza da
semeadura. Aquilo que
o homem semear, isso
também ceifará. Quem
semeia no Espírito, do
Espírito colhe vida eter-
na; mas quem semeia
na carne, da carne colhe
corrupção.
“
”
|9Videira na Cidade
Videira na Cidade10|
N
um memorável dia, antes do nascimento de Hud-
son, o primogênito da família, o pai procurou a sua
esposa para conversar sobre uma passagem das
Escrituras que o impressionava profundamente. Na sua
Bíblia leu para ela uma parte dos capítulos 13 de Êxo-
do e 3 de Números: “Santifica-me todo o primogênito...
Todo o primogênito meu é... Meus serão... Apartarás para
o Senhor...” Os dois conversaram muito tempo sobre o
gozo que esperavam ter. Então, de joelhos, entregaram
seu primogênito ao Senhor, pedindo que desde já ele o
separasse para a sua obra.
James Taylor, o pai de Hudson, não somente orava fer-
vorosamente por seus cinco filhos, mas ensinou-os a pe-
direm detalhadamente a Deus todas as coisas. Não é de
admirar, portanto, que, ao crescer, Hudson se consagras-
se inteiramente a Deus. O grande segredo do seu incrível
êxito é que em tudo que carecia, no sentido espiritual ou
material, recorria a Deus e recebia dos tesouros infinitos.
Contudo, não devemos julgar que a mocidade de Hudson
Taylor fosse isenta de grandes lutas. Como acontece com
muitos, o moço chegou à idade de dezessete anos sem
reconhecer Cristo como seu Salvador. Freqüentemente
afirmava que, se aceitasse a Bíblia, ao menos faria tudo
para seguir o que ela ensina e no caso de achar que tal
coisa não era prática, lançaria tudo fora. Sobre o seu en-
contro com Deus escreveu:
“Quero relatar então como Deus respondeu às orações
da minha mãe e da minha querida irmã, por minha conversão:
Certo dia, para mim inesquecível... Para me divertir, escolhi
um tratado na biblioteca de meu pai. Pensei em ler o começo
da história e não ler a exortação do fim. Eu não sabia o que
acontecia ao mesmo tempo no coração da minha querida mãe,
que estava a mais de cem quilômetros de casa. Ela levantara-
se da mesa anelando a salvação de seu filho. Estando longe da
família e livre da lida doméstica, entrou no seu quarto, resol-
vida a não sair antes de receber a resposta às suas orações.
Orou hora após hora, até que, por fim, só podia louvar a Deus:
o Espírito Santo revelou-lhe que o filho por quem orava já se
havia convertido. Eu, como já mencionei, fui dirigido ao mes-
mo tempo a ler o tratado. Fui atraído pelas palavras: A obra
consumada. Perguntei-me a mim mesmo: Por que o escritor
não escreveu: A obra propiciatória? Qual é a obra consuma-
da? Então vi que a propiciação de Cristo era plena e perfeita.
Toda a dívida de nossos pecados ficou paga e não restava csa
alguma que eu fizesse. Então raiou em mim a gloriosa convic-
ção; fui iluminado pelo Espírito Santo, para reconhecer que eu
somente precisava de prostrar-me e, aceitando o Salvador e a
sua salvação, louvá-lo para todo o sempre.”
.
Foi assim que Hudson Taylor aceitou, para a sua própria
vida, a obra propiciatória de Cristo, um ato que transfor-
mou todo o resto da sua vida. Acerca da sua consagra-
ção, ele escreveu:
“Lembro-me bem da ocasião, quando, com gozo no co-
ração, derramei a alma perante Deus, repentinamente, confes-
sando-me grato e cheio de amor porque Ele tinha feito tudo
salvando-me quando eu não tinha mais esperança, nem queria
a salvação. (...) Lembro-me de como, sem reserva, consagrei
tudo, colocando a minha própria pessoa, a minha vida, os ami-
gos, tudo sobre o altar. Com a certeza de que a oferta fora
aceita, a presença de Deus se tornou verdadeiramente real e
preciosa. (...) Mas fui possuído de uma certeza tão profunda
de não pertencer mais a mim mesmo, que esse entendimento,
depois dominou toda a minha vida”.
O moço que entrou no quarto para estar sozinho com Deus
nesse dia, não era o mesmo quando dali saiu. Um alvo e um
poder se apossaram dele. Não mais ficou satisfeito em
somente alimentar a sua própria alma nos cultos; come-
çou a sentir a sua responsabilidade para com o próximo.
Anelava “tratar dos negócios de seu Pai.” Regozijava-se
com riquezas e bênçãos indizíveis. Ele e sua irmã, desis-
tiram, pois, de assistir aos cultos aos domingos à noite e
saíram para anunciar a mensagem, de casa em casa, en-
tre as classes mais pobres da cidade. Mas Hudson Taylor
não se sentia satisfeito; sabia que ainda não estava no
centro da vontade de Deus. Na angústia de seu espírito,
como aquele da antiguidade, clamou: Não te deixarei ir,
se me não abençoares. Então, sozinho e de joelhos, sur-
giu na sua alma um grande propósito: se Deus rompesse
o poder do pecado e o salvasse em espírito, alma e corpo
para toda a eternidade, ele renunciaria tudo na terra para
ficar sempre ao seu dispor. A chamada de Deus, apesar
de Hudson Taylor quase nunca a mencionar, ardia como
um fogo dentro do seu coração. Copiamos a seguir o se-
guinte trecho de uma das cartas enviada a sua irmã:
“Imagina, centenas de milhões de almas sem Deus,
sem esperança, na China! Parece incrível; milhões de pes-
HERÓIS DA FÉ
Hudson taylor
1832-1905
Hudson taylor
1832-1905
O Pai das missões
no Interior da China
|11Videira na Cidade
soas morrem dentro de um ano sem qualquer conforto
do Evangelho!... Quase ninguém liga importância à Chi-
na, onde habita cerca da quarta parte da raça humana...”
A falta de espaço não permite relatarmos aqui o heroís-
mo da fé que o jovem mostrou suportando os sacrifícios e
as privações necessárias para cursar a escola de medici-
na e de cirurgia para melhor servir o povo da China. A via-
gem que esperavam realizar em quarenta dias levou cinco
meses e meio! Somente em 1 de março de 1854, Hudson
Taylor, com a idade de vinte e um anos, conseguiu de-
sembarcar em Shanghai. Nesse tempo a China era terra
incógnita, a não ser os cinco portos no litoral, abertos à
residência de estrangeiros. Foi na casa de um missionário
em Shanghai, um dos cinco portos, que o moço achou
hospedagem. A vitória em todas as variadas provações
nesse tempo era devida à característica mais saliente de
Hudson Taylor, talvez a de nunca ficar parado na sua obra,
fosse qual fosse o contratempo. Durante os primeiros três
meses na China, distribuiu 1.800 Novos Testamentos e
Evangelhos e mais de 2 mil livros.
Durante o ano de 1855, fez oito viagens “uma de tre-
zentos quilômetros, subindo o rio Yangtzé.” Em outra via-
gem visitou cinqüenta e uma cidades onde nunca antes
se ouvira a mensagem do Evangelho. Nessas viagens foi
sempre prevenido do perigo que corria a sua vida entre
um povo que nunca tinha visto estrangeiros. Para ganhar
mais almas para Cristo, apesar da censura dos demais
missionários, adotou o hábito de vestir-se como os chine-
ses. Rapou a cabeça na frente, deixando o resto dos ca-
belos a formar trança comprida. A calça, que tinha mais de
meio metro de folga, ele a segurava conforme o costume,
com um cinto. As meias eram de chita branca, o calçado
de cetim. O manto pendendo dos ombros, sobressaía-lhe
a ponta dos dedos das mãos mais que setenta centíme-
tros. Mas uma das cruzes mais pesadas que o nosso he-
rói teve de levar foi a falta de dinheiro, quando a missão
que o enviara se achava sem recursos.
As privações e os encargos de serviço em Shanghai,
Ningpo e outros lugares eram tais que Hudson Taylor, an-
tes de completar seis anos na China, foi obrigado a voltar
à Inglaterra para recuperar a saúde. Foi para ele quase
como que uma sentença de morte quando os médicos in-
formaram-lhe de que nunca mais devia voltar à China. En-
tretanto, o fato de perecerem mais de um milhão de almas
todos os meses na China era uma realidade para Hudson
Taylor; com seu espírito indômito, ao chegar à Inglaterra,
iniciou imediatamente a tarefa de preparar um hinário e a
revisão do Novo Testamento para os novos convertidos
que deixara na China. Usando ainda o traje de chinês,
trabalhava tendo o mapa da China na parede e a Bíblia
sempre aberta sobre a mesa. Depois de alimentar-se e
fartar-se da Palavra de Deus, fitava o mapa, lembrando-
se dos que não tinham tais riquezas. Todos os problemas
ele os levava a Deus; não havia coisa alguma demasiado
grande, nem tão insignificante, que a não deixasse com o
Senhor em oração.
Assim “a Missão do Interior da China” foi concebida
na sua alma e todas as etapas do seu progresso realiza-
ram-se por seus esforços. Na calma do seu coração, na
comunhão profunda e indizível com Deus, originou-se a
Missão. Em 26 de setembro de 1865 embarcou novamen-
te para a China acompanhado por sua família e mais 24
missionários. O anelante alvo de todos era o de erguer
a bandeira de Cristo nas onze províncias ainda não ocu-
padas da China. Não é de supor que Satanás deixasse
a Missão do Interior da China invadir seu território com
vinte e quatro outros obreiros, sem incitar o povo a maior
perseguição. Foram distribuídos em muitos lugares, im-
pressos atribuindo aos estrangeiros os mais horripilantes
e bárbaros crimes, especialmente aos que propagavam a
religião de Jesus. Alvoroçaram-se cidades inteiras e mui-
tos dos missionários tiveram de abandonar tudo e fugir
para escapar com vida.
Um segredo do grande êxito de Taylor em levar a men-
sagem de salvação ao interior da China era a determina-
ção de que a obra não somente continuasse com cará-
ter internacional, mas também, interdenominacional que
aceitasse missionários dedicados a Deus, de qualquer na-
ção e de qualquer denominação. Também sentiu a direção
de unificar todos os grupos evangélicos, que trabalhavam
na evangelização da China, para orarem e se esforçarem
para aumentar o número de missionários, enviando-se à
China mil missionários, dentro de cinco anos. O número
exato enviado à China durante esse prazo, foi de mil cento
e cinqüenta e três!
Os que o conheciam Hudson Taylor intimamente sa-
biam que era um homem gasto de tanto amar. No meio
de uma viagem, quando visitava as igrejas na China, sem
ninguém esperar, nem ele mesmo, findou a sua carreira
na terra. Isso aconteceu na cidade de Chang-sha em 3
de junho de 1905. Na cidade de Chin-Kiang, à beira do
grande rio que tem a largura de mais de dois quilômetros,
foi enterrado o corpo de Hudson Taylor.
Muitas foram as cartas de condolências recebidas de
fiéis do mundo inteiro. Emocionante foram os cultos cele-
brados em vários países, em sua memória. Impressionan-
tes foram os artigos e livros impressos acerca das suas
vitórias na obra de Deus. Mas as vozes mais destacadas,
as que Hudson Taylor apreciaria mais, se pudesse ouví-
las, eram as das muitas crianças chinesas, que, cantando
louvores a Deus, deitaram flores sobre o seu túmulo.
Texto extraído e adaptado do livro Heróis da Fé de Orlando Boyer. Editora
CPAD, 2002.
Ninguém deve dizer que não é chama-
do para ir à China.(...) Se estás certo,
contudo, de estares no lugar onde
Cristo quer, não por causa do conforto
ou dos cuidados da vida, então estás
tu orando como convém a favor dos
milhões de perdidos da China? Estás
tu usando teus recursos para a salva-
ção deles?
”
“
Hudson Taylor
Videira na Cidade12|
O
grande problema é que muitos empreendedores
acham que essa parte é do pastor somente e não
oram para administrar suas empresas, tomar deci-
sões, não jejuam. Qual foi a última vez que você jejuou pela
sua empresa e buscou direção, junto ao Espírito Santo, para
fazer um planejamento semestral de sua empresa? Com-
preenda que, se não planeja com Deus, poderá fracassar.
Planeje com Deus, e quando Ele lhe entregar o planejamen
to, tenha fé para executar, porque no papel, tudo dá certo,
mas, na prática, é necessário fé. Lembre-se de que Hebreus
11:1 conceitua fé como “certeza das coisas que se espe-
ram, a convicção dos fatos que não se veem”.
É impossível ser um empresário sem
fé porque, se tudo der errado, será
a hora de exercer a fé e crer que
Deus vai honrá-lo, crer que Ele é
com você e que você tem uma
unção, que será como José.
Onde estiver, a benção de
Deus o acompanhará e
creia que não está nesse
negócio por acaso e que
não está nessa empresa
simplesmente para ter um
salário, um pró-labore.
Creia que respondeu a um
chamado de Deus que Ele é
com você e que jamais falha ou
pode ser derrotado e, ainda, que
você tem um sócio, uma parceria
com o Espírito Santo em seu empreen-
dimento e que Ele operará por meio de você.
É impossível empreender sem fé, mas torna-se pos-
sível com um planejamento responsável.
Alguém que tem um chamado possui frutos. No livro de
João 15:1-5, é dito: “Eu sou a videira verdadeira, e meu pai é
o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto,
ele corta; e todo o que dá fruto limpa; para que produza mais
fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho
falado; permanecei em mim, e eu permanecerei em vós.
Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo se não
permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não
permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos.
Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto;
porque sem mim nada podeis fazer.”
Você quer ter fruto, quer prosperar nos negócios? O maior
segredo é que, sem o Senhor, você não pode fazer nada,
sem o Senhor, você não pode ser um empresário abenço-
ado, pois quem vai prosperar o seu negócio é Deus. Você
pode ter diplomas, pode capacitar-se, preparar-se, juntar seu
capital de giro, pode planejar, ter uma consultoria, mas o seu
sucesso virá do Senhor.
Os frutos, o respaldo vêm do Senhor. Os frutos
são o respaldo do seu chamado porque
não há tempo para todas as coisas, a
hora é determinada por Deus, a di-
reção vem dEle e o que você não
pode deixar é de ter os frutos.
Quando entende que está
respondendo a um chama-
do e que você é um servo,
então há a compreensão de
que o seu negócio não ser-
ve somente a você, serve
também a Deus e isso torna
o seu empreendimento um
negócio sem limites, porque
não há como limitar Deus e
aquilo que Ele pode fazer.
E agora quero que entenda algumas
verdades fundamentais sobre ser, real-
mente, um empreendedor do Reino: • Você
não tem um negócio e sim um chamado; • Você não é
um empresário e sim um servo.; • Você não está buscando o
seu sustento e sim um galardão. • Você não é um empreen-
dedor desta terra e sim um empreendedor do Reino de Deus.
Essas verdades precisam ser compreendidas por você por-
que elas mudarão sua vida empresarial, elas farão com que
empreenda com paz no coração e orbite no mundo dos ne-
gócios, por meio de outra força, que é a força e unção do Se-
nhor. Veja o seu negócio como uma das maneiras de servir
a Deus.
www.northropgrummna.com
|13Videira na Cidade
Não busque a multiplicação apenas por realização pessoal ou
por vaidade. Deus nos abençoa quando nossos motivos são pu-
ros.
Se você estiver entusiasmado, a sua célula avançará. Motivação
é contagiante! Líderes entusiasmados com o Senhor levantam
células fortes.
Valorize a reunião da célula! Ore para que ela seja forte e inspi-
radora. Reuniões vivas são explosivas e tocam no coração dos
visitantes.
Delegue funções e responsabilidades para cada membro da cé-
lula, mesmo que seja algo bem simples. Isso produz compro-
misso e seriedade entre todos.
Conteúdo extraído do livro: Manual de Célula, Pr. Aluízio Silva
1
2
3
4
5
Deus é especialista naquilo que é humanamente impossível!
Não olhe para os seus próprios recursos. Dependa do poder de
Deus e você multiplicará a sua célula.
DICAS PARA O LÍDER
3x3.cbesparreguera.cat
Videira na Cidade14|
Massa
1. No liquidificador, bata o óleo, os ovos
e o leite por um minuto. Junte o açúcar
e o chocolate em pó e bata por mais um
minuto.
2. Peneire a farinha de trigo com o
fermento e agregue a mistura líqui-
da.
3. Disponha a massa em forminhas e
leve ao forno pré-aquecido à 180° e
asse por 25 a 30 minutos. Retire e es-
pere esfriar.
Recheio
1. Misture o leite condensado e o suco
dos limões e reserva na geladeira.
2. Com um saco de confeitar e um bico,
recheie e cubra os cupcakes.
+ COMUNHÃO
Site.
h t t p : / / g n t . g l o b o . c o m / r e c e i t a s /
receitas/cupcake-de-chocolate-
c o m - r e c h e i o - d e - l i m a o . h t m
Gostou?
Mande sua receita preferida para
videiranacidadesp@gmail.com
KKOINONIA
COMUNHÃO
CÉLULA
dA MinhaAMO
MUITO A
CAKE
CHOCOLATE
de
LIMÃO
CUP
com
Ingredientes
Recheio
•	1 lata de leite condensado
•	Suco de 2 a 3 limões
Modo de Preparo
Assista ao vídeo no site.
Massa
•	2 xícaras de farinha de trigo
•	1 xícara de açúcar
•	1 xícara de chocolate em pó
•	2 ovos
•	1 xícara de leite
•	¾ de óleo
•	1 colher (chá) de fermento em pó
|15Videira na Cidade
www.deigmamarques.com.br
Música & Louvor
Videira na Cidade16|
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Videira na Cidade

  • 1. |1Videira na Cidade VIDEIRANA CIDADE SPSão Paulo, 03 a 09 de Janeiro de 2016 Ano 3 - Edição Nº 89 Heróis da Fé Empreendedores do Reino + Comunhão para a célula Música & Louvor Planeje com Deus Cup Cake de chocolateHudson Taylor Que Ele Cresça Grandes BênçãosGrandes Bênçãos UmAno NovodeUmAno Novode Semeando com Fé.
  • 2.
  • 3. SUMÁRIO www.videirasampa.org.br Direção Geral Wilson Silva EXPEDIENTE Direção Executiva Tiago Silva Coordenação Carluz Magalhães Pedro Cedotti Notícias Cotidiano Palavra da Semana Um Ano Novo de Grandes Bênçãos Heróis da Fé Hudson Taylor Empreendedores do Reino Planeje com Deus 04 05 10 12 Dicas para o Líder Avance na sua Liderança 13 Comunhão da Célula Cup Cake de Chocolate 14 Música & Louvor Que Ele Cresça 15 Classificados Seu espaço de serviços 16 /videirasampa @videiraSP @videiraSP Anúncios Tiago Silva Sugestões e Reclamações videiranacidade@ gmail.com
  • 4. Videira na Cidade4| NOTÍCIAS Um incêndio de grandes proporções atinge o Museu da Língua Portuguesa, na região central de São Paulo, na tarde do dia 21/12/2015, segundo informações do Corpo de Bombeiros. De acordo com a corporação, 37 viaturas e 97 bombeiros foram enviadas ao local. Os bombeiros disseram que por volta de 17h15 o incêndio foi contro- lado, mas por volta de 17h30 as chamas atingiram a torre do museu. O Museu da Língua Portuguesa fica na Praça da Luz e tem três pavimentos e uma área de 4,3 mil m². O fogo tomou conta de boa parte do museu. As chamas eram muito altas. A Estação da Luz do Metrô está fechada. Marcos Palumbo, coronel do Corpo de Bombeiros, disse que o incêndio começou no primeiro andar e passou para os andares superiores. “As chamas se propagaram de forma muito rápida. Tivemos a notícia que o incêndio começou e se propa- gou rapidamente até pela estrutura de madeira, material plástico e borracha que compõem o museu. Isso faz com que o fogo se propague rapidamente”, disse Palumbo à GloboNews. Inaugurado oficialmente no dia 20 de março de 2006, o Museu da Língua Portuguesa abriu suas portas ao público no dia 21 de março daquele ano. Em seus três primeiros anos de funcionamento mais de 1,6 milhão de pessoas já visitaram o espaço, consolidando-o como um dos museus mais visitados do Brasil e da América do Sul. Drones foram utilizados para sobrevoar os destroços do prédio, os equipamentos foram usados por uma equipe de uma empresa terceirizada contratada pela perícia. As imagens captadas do alto vão ajudar na identificação das causas do incêndio. Os drones são equipamentos de voo não tripulados e capazes de captar imagens panorâmicas. Eles sobrevo- aram todo o telhado do prédio tombado pelo Patrimônio Histórico no Centro de São Paulo. O telhado, que era de madeira, ficou totalmente danificado com as chamas. O secretário da Segurança Pública Alexandre de Moraes disse que o resultado da perícia fica pronto em dez dias. No entanto, o governador Geraldo Alckmin foi mais pre- cavido e ampliou o prazo para 15 dias. O prédio só será liberado após a realização de obras de contenção. A es- tação Luz da CPTM está fechada e não tem previsão de reabertura. A Barra vai ser o coração dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Cercada por praias e lagoas, na Zona Oeste da cidade, a região conta com 15 locais de competição, que serão palco das disputas de 23 modalidades. A área abrigará o Parque Olímpico da Barra - um es- paço de 1,18 milhão de metros quadrados, com nove instalações e um live site, que vai transmitir ao vivo as competições que estiverem rolando nas arenas. “Quem já conhece os Jogos sabe que o Parque Olím- pico é uma atração à parte. É o lugar onde pessoas do mundo inteiro se encontram. O ideal é que as pessoas que querem assistir aos eventos que acontecem por lá já comecem a escolher seus ingressos”, afirma Dono- van Ferreti, diretor de Ingressos do Comitê Rio 2016. A região oferece aos espectadores ingressos para 378 sessões esportivas diferentes - que podem ser uma única prova, como uma partida de basquetebol, ou um grupo de eventos,comoafaseeliminatóriadeumacategoriadojudô. Mas as atrações da Barra vão além dos muros do Parque Olímpico. Do outro lado da rua, os pavilhões do Riocen- tro receberão as estrelas de outras quatro modalidades - badminton, boxe, levantamento de peso e tênis de mesa. Incêndio atinge Museu da Língua Portuguesa em São Paulo Fonte de informações: Notícia/Incêncio no Museu da Língua Portuguesa: g1.globo.com Notícia/Olimpíadas: www.rio2016.com Coração dos jogos Rio 2016, Barra sambarazzo.com.br www.rio2016.com
  • 5. |5Videira na Cidade A lei da semeadura e da colheita é universal. Colhemos o que se- mearmos, e colhemos mais do que plantamos. O Salmo 126 nos leva a uma reflexão sobre as escolhas que fazemos e as respostas de Deus para nossas vidas. “Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles. Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos ale- gres. Restaura, SENHOR, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe. Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifa- rão. Quem sai andando e chorando, en- quanto semeia, voltará com júbilo, trazen- do os seus feixes.“ Sl.126:1-6 O Salmo 126 descreve a vida do povo de Deus em três perspectivas distintas: Passado (v. 1-3), Presen- te (v. 4) e Futuro (v. 5,6). Ao olharem para o passado, eles exultavam pelo livramento do exílio. Ao olharem para o presente, viam-se áridos como o de- serto do Neguebe. Ao olharem para o futuro, sentiam-se desafiados a sair e semear, ainda que precisassem regar o solo duro com suas lágrimas, na cer- teza de que voltariam com júbilo tra- zendo seus feixes. Assim como Israel, este é o tempo de seguirmos alguns princípios espiri- tuais para vermos a nossa sorte res- taurada e possamos ter uma grande colheita em 2016. Vejamos quais são: 1. Um passado de glória não é ga- rantia de presente glorioso. O povo saiu do cativeiro, rompeu os grilhões do exílio e voltou para sua terra depois de setenta anos na Babilônia. Deus fez coisas portento- sas (maravilhosas) e eles estavam alegres por isso. As nações testemu- nharam os grandes feitos de Deus nas vidas deles. Mas, as vitórias do passado não serviam mais para vive- rem vitoriosamente no presente. Pre- cisavam de restauração. Estavam tão áridos como um deserto. Não moramos no passado. Somos um povo que tem história, mas não vi- vemos apenas da história. Precisamos andar com Deus hoje. Nossas vitórias do passado são medidas mínimas do que Deus pode fazer em nossas vidas hoje. Ao começar um novo ano, precisa- mos deixar o passado para trás agra- decendo a Deus por tudo o que Ele fez até aqui por nós, mas tendo tudo isso apenas como uma mostra do que está por vir. Sobre as derrotas do passado, da época do exílio no mundo, antes de nascermos de novo, a Bíblia nos lem- bra que não temos passado: “E, assim, se alguém está em Cris- to, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.“ 2Co.5:17 Você já nasceu de novo e em rela- ção ao mundo, não tem mais passa- do, mas agora, precisa avançar. O que Deus fez até aqui é para gerar fé em seu coração para avançar e não para se acomodar. Temos que agradecer as bênçãos recebidas, por tudo que se passou, mas também acreditar que tudo isso é apenas a prova de que coi- sas muito maiores e melhores ainda, estão diante de nós. “mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” 1Co2:9 Nós somos o povo que vive na cer- teza de que sempre haverá mais de Deus para nós, pois o nosso Deus é generoso, sempre abundante e que nos surpreende. Essa deve ser a sua expectativa para esse ano, anime-se e encha-se de fé e não se esqueça: Não é porque você é bom, é porque Ele é bom, não é porque você merece, é porque você é filho, tudo é a graça – um ano abençoado está diante de você e o mundo lá fora terá que reco- nhecer – “Grandes coisas o Senhor tem feito por eles.” 2. A sequidão de hoje não é moti- vo de desânimo, mas de clamor. Ao olharem para o presente e verem o deserto instalado nas vidas deles, não ficaram rendidos a uma nostalgia doentia, mas cobraram ânimo para clamarem a Deus por restauração. Deus também fez coisas grandes por nossos pais espirituais no passado. Aconteceram portentosos (maravilho- sos) avivamentos, mas hoje o cenário parece cinzento. A crise nos mostra sua carranca. Em vez de ficarmos Pr. Calixto Rassi PALAVRA DA SEMANA Um Ano Novo de Grandes Bençãos Estamos iniciando mais um ano. É tempo de novos sonhos e desafios. É tempo de investimento e seme- adura. A vida é feita de escolhas e decisões. Se fizermos escolhas erradas e tomarmos a direção errada, nos distanciaremos do alvo de Deus para nossas vidas. Se fizermos uma semeadura errada, no campo errado, faremos também uma colheita errada.
  • 6. Videira na Cidade6| desalentados, porém, devemos nos levantar e clamar: Ó Senhor, restaura a nossa sorte! Talvez esse seja o seu caso, em- bora Deus tenha feito grandes coi- sas na sua vida até aqui, agora está sofrendo com um tempo de seca ou até mesmo assustado com o que se anuncia para 2016. Em momen- tos assim, o mundo, que não tem a quem buscar, cai em desalento, mas nós, o povo de Deus não. Esse não é momento para desanimar- mos, mas como o povo de Israel, é tem- po de levantarmos nossa vós e clamar- mos: “Senhor, como sempre o fizeste, restaura novamente a nossa sorte e nos abençoa no meio da seca”. “Porque ele acode ao necessitado que clama e também ao aflito e ao des- valido. Ele tem piedade do fraco e do ne- cessitado e salva a alma aos indigentes.” Sl.72:12,13. “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e acha- reis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quan- to mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” Mt.7:7-11 3. Espere o mover e as bênçãos somente de Deus. O Salmista clamou: “Restaura, Se- nhor, a nossa sorte como as torrentes do Neguebe”. Não produzimos nossa própria restauração ou bênçãos. O remédio para uma vida enferma não está na panaceia (qualquer coisa que se acredite ser útil para remediar vá- rios ou todos os males) das novida- des do mercado da fé, mas no próprio Senhor. As bênçãos e a restauração da sorte vem do próprio Deus e de nenhum outro. Só Ele pode restaurar nossa sorte. Só de Deus vem nossa cura. Só o Senhor pode levantar um exército poderoso de um vale de os- sos secos. Correr atrás de novidades e abraçar doutrinas estranhas às Es- crituras longe de trazer restauração e bênçãos, te debilita ainda mais. Deus é a fonte da nossa restauração. Você não pode esperar do homem ou do seu próprio braço o mover de Deus para o ano de 2016 em sua vida e em sua família, mas somente dEle. Todos os anos as pessoas esperam um ano melhor advindo de tantas fon- tes que não o Senhor. De Yemanjá ao vestir-se de roupa branca, fazendo um pedido para o vento, jogando uma mo- edinha no poço ou passando a meia noite com os dedos cruzados, até a compromissos feitos consigo mesmos para mudanças de hábitos e costu- mes, sem no entanto alcançar suces- so ao fim do próximo ano. Não espere de outra fonte um ano abençoado e prospero se não daque- le que é o único capaz de garantir o presente e o futuro de nossas vidas, o nosso Pai de amor. “Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará. Fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia. “ Sl.37:4-6. “O SENHOR é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, nele fui socorrido; por isso, o meu coração exulta, e com o meu cântico o louvarei. O SENHOR é a força do seu povo, o refúgio salvador do seu ungido. Salva o teu povo e abençoa a tua herança; apascenta-o e exalta-o para sempre. Sl.28:7-9. “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra. Ele não permitirá que os teus pés vaci- lem; não dormitará aquele que te guar- da. É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel. O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita. De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua. O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma. O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada, des- de agora e para sempre. Sl. 121:1-8 4. A Benção é resultado da oração. O Salmista clamou: “Restaura, Se- nhor, a nossa sorte”. Em vez de fi- carmos lamentando nossa condição, devemos dobrar nossos joelhos e levantar nossas mãos ao Senhor em profundo clamor: “Restaura, Senhor, a nossa sorte”. Quando o incenso da oração sobe, a restauração e a benção desce. Quan- do nos curvamos diante de Deus, o próprio Senhor nos levanta diante dos homens. Quando você ora, o braço de Deus age em seu favor. Eu quero desafiar você a fazer de 2016 um ano de oração mais do que nunca, pois a oração move o braço de Deus a nosso favor, é o lugar do nos- so esconderijo, é onde tocamos o céu e apresentamos nossa vida e neces- sidades a quem cuida de nós. Penso que muitos de nós ficaremos surpre- sos por tantas coisas que poderíamos ter recebido e não recebemos porque não oramos mais. “Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis;” Tg.4:2
  • 7. |7Videira na Cidade “Disse- lhes Jesus uma parábola so- bre o dever de orar sempre e nunca es- morecer... Então, disse o Senhor: Consi- derai no que diz este juiz iníquo. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pare- ça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” Lc 18:1,6-8 “Naquele dia, nada me perguntareis. Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome. Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi e rece- bereis, para que a vossa alegria seja com- pleta.” Jo 16:23-24 Experimente orar com fé, crendo na graça e tendo a certeza de que, por ser filho, Deus irá te responder. Você será surpreendido nesse novo ano por ver o quanto o Senhor ama dar res- postas aos filhos que a Ele clamam em fé. .5. As bênçãos e a restauração são milagres de Deus. O Salmista roga a Deus para fazer na vida do povo o mesmo que faz na natureza: “Restaura, Senhor, a nossa sorte como as torrentes no Neguebe”. O deserto do Neguebe é o maior de- serto da Judéia, com montes e vales de areias escaldantes. Naquela sequi- dão estéril, um fenômeno acontece. De vez em quando, as chuvas inver- nais abrem sulcos nas areias, e as tor- rentes correm dos montes para os va- les e por onde essas torrentes passam tudo é restaurado. O Salmista pede para Deus fazer o mesmo milagre na vida do seu povo. O deserto pode flo- rescer, os vales áridos podem se tor- nar fontes de vida. Do mesmo modo, isso pode acontecer na sua vida. Ao contrário do que se anuncia, no ano do deserto de 2016 no Brasil, o Senhor tem o poder para trazer, po- derosamente, uma torrente de vida e benção sobre você e a sua casa, e isso é fé, pois isso é milagre. Se 2016 está determinado para ser um ano fracassado e de derrota pelo mundo e pelos entendidos, então prepare-se porque tempos assim são tempos da fé chamar à existência os milagres de Deus. Eu te desafio hoje a ser ousa- do e crer por um ano de milagres em cada área da sua vida. 6. As bênçãos de Deus devem ser semeadas com lágrimas antes de serem colhidas. Mas agora, nos últimos versículos do Salmo nós podemos ver em ope- ração o caminho para que todos es- ses princípios produzam os resultados esperados, a lei da semeadura e da colheita. Porque sabiam o que Deus já tinha feito uma vez, tinham fé para clamar e crer por um novo tempo de vida e bençãos, então se levantaram para agir, saíram para semear com lá- grimas mesmo que em terra aparente- mente seca, pois a fé traria a chuva e a colheita. Como dissemos no início, essa é uma lei universal que Deus estabeleceu para que participássemos do milagre e pu- déssemos ver a colheita; semear e co- lher. Você pode praticar todas as coisas mencionadas até aqui, mas se não pra- ticar o último (“semear com lágrimas”), não espere colher coisa alguma em 2016. Mas alguém pode me perguntar: Pastor onde fica a graça? Justamen- te aqui, na questão de que qualquer semeadura e plantio é uma dádiva de Deus, pois tudo depende dEle. É Ele quem dá a semente, a terra e a chuva; é Ele que faz crescer e germi- nar a semente e traz a colheita, tudo vem dEle e por meio dEle, a nossa única parte é crer e plantar. “E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua se- gundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, am- pla suficiência, superabundeis em toda boa obra, como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá semen- te ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa se- menteira e multiplicará os frutos da vossa justiça, enriquecendo-vos, em tudo, para
  • 8. Videira na Cidade8| toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas gra- ças a Deus.” 2 Co.9:6-11 Eu amo esse versículo, porque ele é poderoso e rico. É muita graça de Deus que podemos encontrar aqui: Eu deci- do o quanto quero colher, eu proponho o valor no meu coração para que seja feito com alegria, Ele me faz abundar na graça, Ele me dá ampla suficiência, Ele me dá a semente para plantar, Ele me dá o pão para que eu possa comer e não ter que comer a semente, Ele aumenta a minha sementeira para que eu possa enriquecer e, no fim, Ele re- cebe graças, por meu intermédio, por algo que eu mesmo nada fiz, é muita graça. Quero concluir com apenas três princípios mais para uma semeadura e colheita de sucesso. 6.1. A semeadura exige um tempo de preparação. Antes de semear um campo, o agri- cultor prepara o terreno. Lançar a pre- ciosa semente sem primeiro arar a terra, é trabalhar para o desastre. Na parábola de Jesus, o semeador lan- çou a semente à beira do caminho, no chão batido e sem umidade. A semen- te não penetrou na terra e por isso, as aves dos céus vieram e comeram-na. Lançou também a semente no terre- no pedregoso e a semente até nas- ceu, mas por falta de umidade, mais tarde secou. De igual forma, semeou no meio dos espinheiros e a semente ao nascer foi sufocada, e mirrada, não produziu frutos. Apenas a semente que caiu na boa terra frutificou a trinta, a sessenta e a cem por um. Nós somos os semeadores, e de cer- ta maneira, somos também o campo onde a semente é lançada. Assim como onde semeamos, precisamos preparar nosso coração para receber essa divina semente! Por um lado sa- bemos que a igreja é um campo aben- çoado e que podemos semear com a certeza de colher, mas também preci- samos semear com o coração correto afim de receber. “...pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos praze- res.” Tg.4:3 O desejo de colher e prosperar deve ser para toda a generosidade, caso contrário, não poderemos colher por- que as motivações do coração são terras ruins. “enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas gra- ças a Deus.” 2Co.9:11 6.2. A semeadura exige esforço e sacrifício. O salmista diz que quem sai andan- do e chorando enquanto semeia, vol- tará com júbilo trazendo os seus fei- xes. Muitas vezes devemos umedecer o solo duro com as nossas próprias lá- grimas. Semear não é coisa fácil: exi- ge preparo, esforço e sacrifício. Para semear precisamos sair e nos desins- talar do nosso comodismo. Às vezes, nessa semeadura nós encontramos toda sorte de resistência. Na parábola do semeador a semen- te foi atacada pelos seres espirituais, racionais e irracionais. O diabo, os homens, as aves, os espinhos e as pedras conspiraram contra a semen- te. O diabo rouba, os homens pisam, as aves arrebatam, os espinhos picam e as pedras ferem a semente. É por isso, que a semeadura, muitas vezes, arranca lágrimas dos nossos olhos. Mas, o semeador não desiste por cau- sa do sacrifício da semeadura, ele sai andando e chorando enquanto semeia pela certeza de que a colheita é garan- tida, abundante e feliz. Contribuir com alegria não significa que não exija lagrimas e sacrifício, pois momentaneamente ficaremos pri- vados de algo em favor da semeadura e isso não é fácil, exige fé e decisão; Deus honra isso. 6.3. A semeadura determina a co- lheita. Nós colhemos o que semeamos. A colheita é da mesma natureza da se- meadura. Aquilo que o homem seme- ar, isso também ceifará. Quem semeia amizade, colhe afeto. Quem semeia amor, colhe simpatia. Quem semeia bondade, colhe misericórdia, quem semeia dinheiro colhe prosperidade. Quem semeia no Espírito, do Espírito colhe vida eterna; mas quem semeia na carne, da carne colhe corrupção. Não podemos colher figos de espi- nheiros. A colheita não é apenas da mesma natureza da semeadura, mas também mais numerosa que a semeadura. Quem muito semeia, com abundância ceifará. Quem semeia ventos colhe tempestade. A semeadura é apenas um vento, mas a colheita é uma tem- pestade. Se você quer colher o que nunca colheu, precisa plantar o que nunca plantou. Cada um contribua com o que tiver proposto no coração e com alegria, essa é a condição, as sementes estão nas suas mãos, você decide o valor segundo sua fé e con- dições. Ninguém é tão pobre que não te- nha nenhuma semente, pois a todos Deus quer abençoar e por isso posso garantir que a todos Ele deu alguma semente para começar, nem que fos- se apenas um punhado de farinha e azeite como foi para a viúva diante de Elias, nem que seja um sapato, algu- ma semente sempre temos nas mãos. Precisamos ser criteriosos na esco- lha das sementes. Estamos entrando pelos portais de mais um ano. Que tipo de semente nós vamos semear, em nossas vidas, em nossas famílias e na nossa igreja? Que tipo de semea- dura nós teremos em nossos estudos, em nossos relacionamentos e em nos- sos trabalhos? Como serão as nossas semeaduras em nossas vidas espiritu- ais? Que Deus nos ajude a semearmos com alegria e com abundância no campo certo, usando as sementes certas, para colhermos os frutos cer- tos. Nós somos a lavoura de Deus e Ele espera de nós muitos frutos, pois é assim que Ele é glorificado! Nós colhemos o que semeamos. A colheita é da mesma natureza da semeadura. Aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Quem semeia no Espírito, do Espírito colhe vida eter- na; mas quem semeia na carne, da carne colhe corrupção. “ ”
  • 10. Videira na Cidade10| N um memorável dia, antes do nascimento de Hud- son, o primogênito da família, o pai procurou a sua esposa para conversar sobre uma passagem das Escrituras que o impressionava profundamente. Na sua Bíblia leu para ela uma parte dos capítulos 13 de Êxo- do e 3 de Números: “Santifica-me todo o primogênito... Todo o primogênito meu é... Meus serão... Apartarás para o Senhor...” Os dois conversaram muito tempo sobre o gozo que esperavam ter. Então, de joelhos, entregaram seu primogênito ao Senhor, pedindo que desde já ele o separasse para a sua obra. James Taylor, o pai de Hudson, não somente orava fer- vorosamente por seus cinco filhos, mas ensinou-os a pe- direm detalhadamente a Deus todas as coisas. Não é de admirar, portanto, que, ao crescer, Hudson se consagras- se inteiramente a Deus. O grande segredo do seu incrível êxito é que em tudo que carecia, no sentido espiritual ou material, recorria a Deus e recebia dos tesouros infinitos. Contudo, não devemos julgar que a mocidade de Hudson Taylor fosse isenta de grandes lutas. Como acontece com muitos, o moço chegou à idade de dezessete anos sem reconhecer Cristo como seu Salvador. Freqüentemente afirmava que, se aceitasse a Bíblia, ao menos faria tudo para seguir o que ela ensina e no caso de achar que tal coisa não era prática, lançaria tudo fora. Sobre o seu en- contro com Deus escreveu: “Quero relatar então como Deus respondeu às orações da minha mãe e da minha querida irmã, por minha conversão: Certo dia, para mim inesquecível... Para me divertir, escolhi um tratado na biblioteca de meu pai. Pensei em ler o começo da história e não ler a exortação do fim. Eu não sabia o que acontecia ao mesmo tempo no coração da minha querida mãe, que estava a mais de cem quilômetros de casa. Ela levantara- se da mesa anelando a salvação de seu filho. Estando longe da família e livre da lida doméstica, entrou no seu quarto, resol- vida a não sair antes de receber a resposta às suas orações. Orou hora após hora, até que, por fim, só podia louvar a Deus: o Espírito Santo revelou-lhe que o filho por quem orava já se havia convertido. Eu, como já mencionei, fui dirigido ao mes- mo tempo a ler o tratado. Fui atraído pelas palavras: A obra consumada. Perguntei-me a mim mesmo: Por que o escritor não escreveu: A obra propiciatória? Qual é a obra consuma- da? Então vi que a propiciação de Cristo era plena e perfeita. Toda a dívida de nossos pecados ficou paga e não restava csa alguma que eu fizesse. Então raiou em mim a gloriosa convic- ção; fui iluminado pelo Espírito Santo, para reconhecer que eu somente precisava de prostrar-me e, aceitando o Salvador e a sua salvação, louvá-lo para todo o sempre.” . Foi assim que Hudson Taylor aceitou, para a sua própria vida, a obra propiciatória de Cristo, um ato que transfor- mou todo o resto da sua vida. Acerca da sua consagra- ção, ele escreveu: “Lembro-me bem da ocasião, quando, com gozo no co- ração, derramei a alma perante Deus, repentinamente, confes- sando-me grato e cheio de amor porque Ele tinha feito tudo salvando-me quando eu não tinha mais esperança, nem queria a salvação. (...) Lembro-me de como, sem reserva, consagrei tudo, colocando a minha própria pessoa, a minha vida, os ami- gos, tudo sobre o altar. Com a certeza de que a oferta fora aceita, a presença de Deus se tornou verdadeiramente real e preciosa. (...) Mas fui possuído de uma certeza tão profunda de não pertencer mais a mim mesmo, que esse entendimento, depois dominou toda a minha vida”. O moço que entrou no quarto para estar sozinho com Deus nesse dia, não era o mesmo quando dali saiu. Um alvo e um poder se apossaram dele. Não mais ficou satisfeito em somente alimentar a sua própria alma nos cultos; come- çou a sentir a sua responsabilidade para com o próximo. Anelava “tratar dos negócios de seu Pai.” Regozijava-se com riquezas e bênçãos indizíveis. Ele e sua irmã, desis- tiram, pois, de assistir aos cultos aos domingos à noite e saíram para anunciar a mensagem, de casa em casa, en- tre as classes mais pobres da cidade. Mas Hudson Taylor não se sentia satisfeito; sabia que ainda não estava no centro da vontade de Deus. Na angústia de seu espírito, como aquele da antiguidade, clamou: Não te deixarei ir, se me não abençoares. Então, sozinho e de joelhos, sur- giu na sua alma um grande propósito: se Deus rompesse o poder do pecado e o salvasse em espírito, alma e corpo para toda a eternidade, ele renunciaria tudo na terra para ficar sempre ao seu dispor. A chamada de Deus, apesar de Hudson Taylor quase nunca a mencionar, ardia como um fogo dentro do seu coração. Copiamos a seguir o se- guinte trecho de uma das cartas enviada a sua irmã: “Imagina, centenas de milhões de almas sem Deus, sem esperança, na China! Parece incrível; milhões de pes- HERÓIS DA FÉ Hudson taylor 1832-1905 Hudson taylor 1832-1905 O Pai das missões no Interior da China
  • 11. |11Videira na Cidade soas morrem dentro de um ano sem qualquer conforto do Evangelho!... Quase ninguém liga importância à Chi- na, onde habita cerca da quarta parte da raça humana...” A falta de espaço não permite relatarmos aqui o heroís- mo da fé que o jovem mostrou suportando os sacrifícios e as privações necessárias para cursar a escola de medici- na e de cirurgia para melhor servir o povo da China. A via- gem que esperavam realizar em quarenta dias levou cinco meses e meio! Somente em 1 de março de 1854, Hudson Taylor, com a idade de vinte e um anos, conseguiu de- sembarcar em Shanghai. Nesse tempo a China era terra incógnita, a não ser os cinco portos no litoral, abertos à residência de estrangeiros. Foi na casa de um missionário em Shanghai, um dos cinco portos, que o moço achou hospedagem. A vitória em todas as variadas provações nesse tempo era devida à característica mais saliente de Hudson Taylor, talvez a de nunca ficar parado na sua obra, fosse qual fosse o contratempo. Durante os primeiros três meses na China, distribuiu 1.800 Novos Testamentos e Evangelhos e mais de 2 mil livros. Durante o ano de 1855, fez oito viagens “uma de tre- zentos quilômetros, subindo o rio Yangtzé.” Em outra via- gem visitou cinqüenta e uma cidades onde nunca antes se ouvira a mensagem do Evangelho. Nessas viagens foi sempre prevenido do perigo que corria a sua vida entre um povo que nunca tinha visto estrangeiros. Para ganhar mais almas para Cristo, apesar da censura dos demais missionários, adotou o hábito de vestir-se como os chine- ses. Rapou a cabeça na frente, deixando o resto dos ca- belos a formar trança comprida. A calça, que tinha mais de meio metro de folga, ele a segurava conforme o costume, com um cinto. As meias eram de chita branca, o calçado de cetim. O manto pendendo dos ombros, sobressaía-lhe a ponta dos dedos das mãos mais que setenta centíme- tros. Mas uma das cruzes mais pesadas que o nosso he- rói teve de levar foi a falta de dinheiro, quando a missão que o enviara se achava sem recursos. As privações e os encargos de serviço em Shanghai, Ningpo e outros lugares eram tais que Hudson Taylor, an- tes de completar seis anos na China, foi obrigado a voltar à Inglaterra para recuperar a saúde. Foi para ele quase como que uma sentença de morte quando os médicos in- formaram-lhe de que nunca mais devia voltar à China. En- tretanto, o fato de perecerem mais de um milhão de almas todos os meses na China era uma realidade para Hudson Taylor; com seu espírito indômito, ao chegar à Inglaterra, iniciou imediatamente a tarefa de preparar um hinário e a revisão do Novo Testamento para os novos convertidos que deixara na China. Usando ainda o traje de chinês, trabalhava tendo o mapa da China na parede e a Bíblia sempre aberta sobre a mesa. Depois de alimentar-se e fartar-se da Palavra de Deus, fitava o mapa, lembrando- se dos que não tinham tais riquezas. Todos os problemas ele os levava a Deus; não havia coisa alguma demasiado grande, nem tão insignificante, que a não deixasse com o Senhor em oração. Assim “a Missão do Interior da China” foi concebida na sua alma e todas as etapas do seu progresso realiza- ram-se por seus esforços. Na calma do seu coração, na comunhão profunda e indizível com Deus, originou-se a Missão. Em 26 de setembro de 1865 embarcou novamen- te para a China acompanhado por sua família e mais 24 missionários. O anelante alvo de todos era o de erguer a bandeira de Cristo nas onze províncias ainda não ocu- padas da China. Não é de supor que Satanás deixasse a Missão do Interior da China invadir seu território com vinte e quatro outros obreiros, sem incitar o povo a maior perseguição. Foram distribuídos em muitos lugares, im- pressos atribuindo aos estrangeiros os mais horripilantes e bárbaros crimes, especialmente aos que propagavam a religião de Jesus. Alvoroçaram-se cidades inteiras e mui- tos dos missionários tiveram de abandonar tudo e fugir para escapar com vida. Um segredo do grande êxito de Taylor em levar a men- sagem de salvação ao interior da China era a determina- ção de que a obra não somente continuasse com cará- ter internacional, mas também, interdenominacional que aceitasse missionários dedicados a Deus, de qualquer na- ção e de qualquer denominação. Também sentiu a direção de unificar todos os grupos evangélicos, que trabalhavam na evangelização da China, para orarem e se esforçarem para aumentar o número de missionários, enviando-se à China mil missionários, dentro de cinco anos. O número exato enviado à China durante esse prazo, foi de mil cento e cinqüenta e três! Os que o conheciam Hudson Taylor intimamente sa- biam que era um homem gasto de tanto amar. No meio de uma viagem, quando visitava as igrejas na China, sem ninguém esperar, nem ele mesmo, findou a sua carreira na terra. Isso aconteceu na cidade de Chang-sha em 3 de junho de 1905. Na cidade de Chin-Kiang, à beira do grande rio que tem a largura de mais de dois quilômetros, foi enterrado o corpo de Hudson Taylor. Muitas foram as cartas de condolências recebidas de fiéis do mundo inteiro. Emocionante foram os cultos cele- brados em vários países, em sua memória. Impressionan- tes foram os artigos e livros impressos acerca das suas vitórias na obra de Deus. Mas as vozes mais destacadas, as que Hudson Taylor apreciaria mais, se pudesse ouví- las, eram as das muitas crianças chinesas, que, cantando louvores a Deus, deitaram flores sobre o seu túmulo. Texto extraído e adaptado do livro Heróis da Fé de Orlando Boyer. Editora CPAD, 2002. Ninguém deve dizer que não é chama- do para ir à China.(...) Se estás certo, contudo, de estares no lugar onde Cristo quer, não por causa do conforto ou dos cuidados da vida, então estás tu orando como convém a favor dos milhões de perdidos da China? Estás tu usando teus recursos para a salva- ção deles? ” “ Hudson Taylor
  • 12. Videira na Cidade12| O grande problema é que muitos empreendedores acham que essa parte é do pastor somente e não oram para administrar suas empresas, tomar deci- sões, não jejuam. Qual foi a última vez que você jejuou pela sua empresa e buscou direção, junto ao Espírito Santo, para fazer um planejamento semestral de sua empresa? Com- preenda que, se não planeja com Deus, poderá fracassar. Planeje com Deus, e quando Ele lhe entregar o planejamen to, tenha fé para executar, porque no papel, tudo dá certo, mas, na prática, é necessário fé. Lembre-se de que Hebreus 11:1 conceitua fé como “certeza das coisas que se espe- ram, a convicção dos fatos que não se veem”. É impossível ser um empresário sem fé porque, se tudo der errado, será a hora de exercer a fé e crer que Deus vai honrá-lo, crer que Ele é com você e que você tem uma unção, que será como José. Onde estiver, a benção de Deus o acompanhará e creia que não está nesse negócio por acaso e que não está nessa empresa simplesmente para ter um salário, um pró-labore. Creia que respondeu a um chamado de Deus que Ele é com você e que jamais falha ou pode ser derrotado e, ainda, que você tem um sócio, uma parceria com o Espírito Santo em seu empreen- dimento e que Ele operará por meio de você. É impossível empreender sem fé, mas torna-se pos- sível com um planejamento responsável. Alguém que tem um chamado possui frutos. No livro de João 15:1-5, é dito: “Eu sou a videira verdadeira, e meu pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele corta; e todo o que dá fruto limpa; para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado; permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” Você quer ter fruto, quer prosperar nos negócios? O maior segredo é que, sem o Senhor, você não pode fazer nada, sem o Senhor, você não pode ser um empresário abenço- ado, pois quem vai prosperar o seu negócio é Deus. Você pode ter diplomas, pode capacitar-se, preparar-se, juntar seu capital de giro, pode planejar, ter uma consultoria, mas o seu sucesso virá do Senhor. Os frutos, o respaldo vêm do Senhor. Os frutos são o respaldo do seu chamado porque não há tempo para todas as coisas, a hora é determinada por Deus, a di- reção vem dEle e o que você não pode deixar é de ter os frutos. Quando entende que está respondendo a um chama- do e que você é um servo, então há a compreensão de que o seu negócio não ser- ve somente a você, serve também a Deus e isso torna o seu empreendimento um negócio sem limites, porque não há como limitar Deus e aquilo que Ele pode fazer. E agora quero que entenda algumas verdades fundamentais sobre ser, real- mente, um empreendedor do Reino: • Você não tem um negócio e sim um chamado; • Você não é um empresário e sim um servo.; • Você não está buscando o seu sustento e sim um galardão. • Você não é um empreen- dedor desta terra e sim um empreendedor do Reino de Deus. Essas verdades precisam ser compreendidas por você por- que elas mudarão sua vida empresarial, elas farão com que empreenda com paz no coração e orbite no mundo dos ne- gócios, por meio de outra força, que é a força e unção do Se- nhor. Veja o seu negócio como uma das maneiras de servir a Deus. www.northropgrummna.com
  • 13. |13Videira na Cidade Não busque a multiplicação apenas por realização pessoal ou por vaidade. Deus nos abençoa quando nossos motivos são pu- ros. Se você estiver entusiasmado, a sua célula avançará. Motivação é contagiante! Líderes entusiasmados com o Senhor levantam células fortes. Valorize a reunião da célula! Ore para que ela seja forte e inspi- radora. Reuniões vivas são explosivas e tocam no coração dos visitantes. Delegue funções e responsabilidades para cada membro da cé- lula, mesmo que seja algo bem simples. Isso produz compro- misso e seriedade entre todos. Conteúdo extraído do livro: Manual de Célula, Pr. Aluízio Silva 1 2 3 4 5 Deus é especialista naquilo que é humanamente impossível! Não olhe para os seus próprios recursos. Dependa do poder de Deus e você multiplicará a sua célula. DICAS PARA O LÍDER 3x3.cbesparreguera.cat
  • 14. Videira na Cidade14| Massa 1. No liquidificador, bata o óleo, os ovos e o leite por um minuto. Junte o açúcar e o chocolate em pó e bata por mais um minuto. 2. Peneire a farinha de trigo com o fermento e agregue a mistura líqui- da. 3. Disponha a massa em forminhas e leve ao forno pré-aquecido à 180° e asse por 25 a 30 minutos. Retire e es- pere esfriar. Recheio 1. Misture o leite condensado e o suco dos limões e reserva na geladeira. 2. Com um saco de confeitar e um bico, recheie e cubra os cupcakes. + COMUNHÃO Site. h t t p : / / g n t . g l o b o . c o m / r e c e i t a s / receitas/cupcake-de-chocolate- c o m - r e c h e i o - d e - l i m a o . h t m Gostou? Mande sua receita preferida para videiranacidadesp@gmail.com KKOINONIA COMUNHÃO CÉLULA dA MinhaAMO MUITO A CAKE CHOCOLATE de LIMÃO CUP com Ingredientes Recheio • 1 lata de leite condensado • Suco de 2 a 3 limões Modo de Preparo Assista ao vídeo no site. Massa • 2 xícaras de farinha de trigo • 1 xícara de açúcar • 1 xícara de chocolate em pó • 2 ovos • 1 xícara de leite • ¾ de óleo • 1 colher (chá) de fermento em pó