SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 38
Descargar para leer sin conexión
GEOLOGIA ESTRUTURAL
Aula 2
02/03/2007
INTRODUÇÃO À GEOLOGIA
ESTRUTURAL
DEFORMAÇÃO NA CROSTA
INTRODUÇÃO
Da Geotectônica à Geologia Estrutural
• Geotectônica é a ciência que estuda os movimentos da crosta terrestre
através do estudo de suas causas e mecanismos, bem como as leis que os
regem.
• A crosta é dotada de dinamismo gerado por esforços resultantes de forças
endógenas, as quais provocam deslocamentos de massas rochosas
denominadas de movimentos tectônicos. As espessuras nas regiões
continentais são de cerca de 30 Km (mas podem variar de 5 Km nas regiões
oceânicas a 70 Km nas cadeias orogênicas).
• Os movimentos tectônicos produzem modificações de posição, atitude,
forma e volume dos corpos rochosos, traduzidas pelas deformações, cujos
resultados são as estruturas.
• O termo Geologia Estrutural foi cunhado por CHARLES LYELL (1873, no
livro "Princípios de Geologia“), para referir-se ao estudo das estruturas
maiores. Com a evolução da ciência geológica também se passou a estudar
as estruturas menores, visíveis em afloramentos ou amostras de rochas e
até em lâminas delgadas (microtectônica).
OBJETIVOS E IMPORTÂNCIA
Âmbito dos Estudos
• A Geologia Estrutural estuda as deformações da crosta terrestre,
(porção envoltória do manto, acima da Descontinuidade de Mohovicic-
MOHO), ocupando-se basicamente com as estruturas, sua morfologia e
mecanismo de sua formação. É também objeto de seus estudos os
mecanismos e processos de deformação e de seus produtos.
• Os estudos estruturais focam os corpos rochosos de forma global: no que
concerne às suas estruturas (geometria e/ou morfologia), sua
movimentação (cinemática) e a origem desta movimentação (dinâmica).
Desta maneira diversas análises podem ser realizadas.
• A Primeira Lei de Newton (“todo o corpo persiste em seu
estado de repouso ou de movimento uniforme, a menos que seja
compelido a mudar seu estado por uma força aplicada a ele” ) é
bem representada por esta parte da ciência geológica, pois a
grande presença de falhas e dobras na crosta sugere que as
rochas foram submetidas a forças que modificaram seu estado
original.
TIPOS DE ANÁLISES
• O estudo dos movimentos que geram as diversas geometrias rochosas é chamado de
cinemática e o estudo das forças que causam o movimento é chamado de dinâmica. A
matemática que envolve a Geologia Estrutural é equacionada para estudar a
cinemática e a dinâmica.
• ANÁLISE GEOMÉTRICA: é a parte descritiva ou qualitativa da geologia estrutural e
implica no estudo do tamanho, da forma e orientação das estruturas. A maior
parte dos exercícios laboratoriais objetivam a análise geométrica e uma das
ferramentas mais úteis para isto é o Estereograma Estrutural (stereonet) que é uma
ferramenta qualitativa útil para a inserção de pontos e vetores dentro de um sistema
de coordenadas tridimensionais. Envolve observações diretas no campo, análises da
deformação em laboratório, estudos petrográficos e interpretação de perfis geofísicos.
Sempre leva em conta a escala de trabalho.
• ANÁLISE CINEMÁTICA: requer uma base matemática para um tratamento
rigoroso, pois é a descrição quantitativa do “caminho” que as porções
rochosas percorrem durante sua deformação. É também a descrição da posição
relativa de dois pontos durante a deformação da rocha que podem alterar sua posição
pela translação conjunta, rotação um ao redor do outro ou pela alteração da distância
entre si. Costuma-se chamar esta descrição matemática de “mapeamento da
deformação”.
• ANÁLISE DINÂMICA: interpreta as tensões (forças e pressões) responsáveis
pela formação das estruturas. Esta análise é mais interpretativa da análise
estrutural e é necessário o entendimento da geometria e da cinemática das
estruturas. A análise revela a magnitude relativa e a orientação absoluta das tensões
responsáveis pelas deformações. No caso da geologia estrutural a dinâmica inclui o
estudo da reação da rocha ao stress a que está submetida, pois para cada quantidade
de stress (tensão) aplicado há um strain (deformação) gerado.
OBSERVAÇÕES:
• O reconhecimento de uma estrutura é feita através de referências
geométricas primárias. A forma inicial, anterior à deformação, deve ser
reconhecível ou passível de interpretação. Referênciais: (a)
estratificação das rochas sedimentares, (b) fósseis e (c) estruturas
ígneas primárias.
• Dados a respeito da idade do corpo rochoso deformado são importantes
para estabelecer a seqüência ou a idade relativa das deformações
impostas. A idade pode ser conhecida pela paleontologia, pela
geocronologia e/ou pela estratigrafia.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Textura refere-se aos grãos componentes da rocha quanto à forma,
tamanho, arranjo entre os grãos e suas relações de contato.
Estrutura designa tanto os arranjos espaciais micro e macroscópico dos
cristais nas rochas quanto os arranjos espaciais das unidades rochosas.
• Tais “unidades” rochosas podem ser heterogêneas, já que a forma, o
volume, a atitude e as relações espaciais podem variar.
• Como os corpos geológicos podem ser vistos em diferentes escalas as
estruturas também o podem (desde um grão mineral, uma camada, um
conjunto de rochas, até um continente).
• As estruturas podem ser geradas durante a formação da rocha e depois
se modificarem por ação de esforços, contínuos ou não.
estrutura
textura
Classificações Gerais das Estruturas
Quanto à origem
• Primárias: concomitantes à gênese da rocha (sedimentar –ex.
estratificação cruzada- ou magmática – ex. estrutura fluidal)
• Secundárias: posteriores à gênese da rocha.
Podem ser: atectônicas ou adiastróficas (a maioria das estruturas
exógenas) ou tectônicas ou diastróficas (estruturas endógenas).
As tectônicas, por sua vez, são: (a) coesivas ou contínuas, quando há
mudança de forma, volume, atitude e posição, sem perda de
continuidade (dobras, xistosidades)
(b) disjuntivas ou disruptivas, quando
há perda da continuidade (falhas, juntas).
Quanto à geometria:
• Planares: xistosidade, gnaissificação, falhas e acamamentos
• Lineares: eixos de dobras, interseções de estruturas planares
• Cilíndricas ou cônicas: formas especiais
Quanto à localização no corpo rochoso:
• Internas: circunscritas ao corpo.
• Externas: situadas fora do corpo, em sua superfície.
primárias x secundárias
A
Seqüência de Bouma
E
D
C
B
OUTROS CONCEITOS
Penetratividade
Distribuição regular de uma estrutura qualquer por todo o maciço rochoso,
numa certa escala de observação.
Se a distribuição não é regular, a estrutura é pouco penetrativa ou não-
penetrativa (linhas vermelhas) ou bastante penetrativas (linhas amarelas).
Atitude, Direção, Mergulho
Atitude: orientação de um plano ou de uma linha no espaço. É composto
pela direção e mergulho.
(a)Direção: ângulo horizontal entre uma linha e uma coordenada
geográfica (Norte).
(b)Mergulho: inclinação de uma linha em relação ao plano horizontal.
Profundidade, Espessura
Profundidade: distância na vertical entre a superfície e um ponto qualquer.
Espessura: distância tomada entre limites de camadas, de forma
perpendicular a estes limites.
espessura
profundidade
ESTRUTURAS PRIMÁRIAS
Estruturas formadas ao mesmo tempo em que as rochas
Estruturas primárias mais comuns de rochas sedimentares
(a) Acamamento plano-paralelo: estratificações planares paralelas entre si
(b) Acamamento plano-cruzado: retrabalhamento de sedimentos em ambientes de
rios meandrantes
(c) Estratificações rítmicas: alternância de finas camadas, repetidas sucessivamente
(d) Estrutura gradacional: variação granulométrica gradual mais grossa na base até
mais fina no topo
(e) Marcas de onda: simétricas (marca o topo da camada), assimétricas (não
permite a observação do topo da camada)
(f) Fendas de ressecamento: geralmente preenchidas com material arenoso
(g) Estruturas convolutas: a camada de cima desliza sobre a camada inferior que
funciona como uma camada lubrificante
(h) Camadas basais: camadas arenosas penetram nas camadas argilosas devido às
pressões de suas camadas superiores
(i) Discordâncias: camadas inferiores apresentam tectonismo, enquanto as mais
jovens ocorrem intactas. A discordância pode ser angular ou paralela
exemplos
Estratificação Plano-Paralela
Truncamento
Estratificações Rítmicas Estrutura Gradacional
Marcas de Ondas Simétricas
Marcas de Ondas Assimétricas
Fendas de Ressecamento
Estruturas Convolutas
Marcas Basais
Discordância Angular Discordância Paralela
Estruturas primárias mais comuns das rochas ígneas formadas
quando o magma está se consolidando
(a) Forma dos corpos: tabulares (diques e sills), cilíndricos (chaminés
vulcânicas), circulares (intrusões graníticas e outros), irregulares
(batólitos e stocks)
(b) Relações de contatos
Contato abrupto (corpos próximos à crosta ou extravasantes); Contato
gradacional (rocha ígnea que passa gradativamente às características da
rocha encaixante); Contato concordante (sills); Contato discordante
(diques).
(c) Estruturas Internas
• Fluidais: o fluxo laminar da massa ígnea determina orientação planar
dos minerais.
• Estruturas vesiculares: localizadas no topo de um derrame.
• Sistemas de fraturas atectônicas: sucessão de esforços internos ou
externos. Por ex., fraturas paralelas à estrutura fluidal ou motivadas
pelo resfriamento.
• Sistemas de fraturas marginais: ocorrem à margem do contato.
Estruturas primárias atectônicas
Ocorrem normalmente próximas à superfície do terreno.
(a) Compactação: arqueamento e compactação das camadas inferiores
devido ao peso isostático.
(b) Deslizamentos de terras: parecem falhas mas na realidade são erosão
das encostas por movimentos rotacionais.
(c) Creep: movimentos lentos do solo que tendem a arquear a encosta.
(d) Expansão de argilas: as argilas em estado plano tendem a dobrar-se
para aumentar sua superfície de contato e volume pela saturação de
água.
(e) Arrasto pelo gelo: os movimentos de geleiras podem arrastar e dobrar
uma camada em estado horizontal, fazendo com que esta camada fique
irregularmente dobrada. Também pode haver cisalhamento em estado
frio.
(f) Deslizamentos sub-aquáticos: “dobras” atectônicas e fraturas
atectônicas.
MOVIMENTOS GLOBAIS
• Eustasia termo que designa as variações do nível do mar. Movimentos
eustáticos podem ser positivos (quando há transgressão marinha) ou
negativos (regressão marinha).
Movimentos Locais
• Isostasia termo que explica que a superfície do Planeta sempre tende
ao equilíbrio isostático, isto é, à compensação das pressões: havendo carga
na região haverá subsidência, havendo erosão haverá ascensão.
DEFORMAÇÃO DA CROSTA
CONTINENTAL
Fig.21.17
Praias geradas devido a
movimento eustático
MOVIMENTOS
REGIONAIS
Epirogenia
movimentos de subida ou
descida de grandes áreas
da crosta terrestre, de
modo lento. É um
reajustamento isostático
abrangente (extensas
regiões) sem afetar de
forma significativa
estruturas antigas.
Orogênese conjunto de
fenômenos que levam à formação de
cadeias de montanhas, produzidas pelo
diastrofismo (falhas e ou dobras) em
zonas de subducção.
Taxas atuais de subsidência
e ascenção nos EUA
Fig.21.19
Levantamento causado pelo remoção de capa de gelo
Fig.21.16a
Seção esquemática em áreas com domos e bacias
Fig.21.14
DEFORMAÇÃO DA CROSTA
CONTINENTAL
Ascenção da Crosta
Causada por levantamento da pluma mantélica e subsidência
causada por extensão e resfriamento.
Fig.21.16c
Fig.21.10a
Origem Vulcânica (ex. Cascadians)
Sistemas de falhas em bordas das placas
Tipos fundamentais de falhas:
normais, inversas e transcorrentes
Expressão geomórfica
das falhas
Falhas inversas
(ex: Montanhas Rochosas centrais)
Fig.21.10b
Falhas normais: blocos inclinados
(ex: Província “Basin and Range”)
Fig.21.10c
Sistemas de dobras: vales e cristas
(ex: Apalaches)
Fig.21.10d
Fig.21.7
ANEXO
PARÂMETROS EM GEOLOGIA ESTRUTURAL
CONSTANTES E FATORES DE CONVERSÃO
• Tal como nas ciências físicas em Geologia Estrutural se usam dados
fundamentais e símbolos para a representação das propriedades físicas.
• Os dados numéricos dependem de circunstâncias, tais como localização
geológica e, assim, não são constantes físicas estritas.
• As tabelas consistem de listas de propriedades físicas que são representadas
por símbolos, que incluem letras do alfabeto grego. Os dados numéricos e as
propriedades do material formam uma importante linguagem da Geologia
Estrutural.
TABELA DE SÍMBOLOS
Símbolo Nome Unidades
r densidade ML-3
s stress ML-1T-2
t stress cisalhante ML-1T-2
sn stress normal ML-1T-2
e strain adimensional [LL-1]
E Módulo de Young ML-1T-2
n Raio de Poisson adimensional
g Strain cisalhante (engenharia)adimensional
Pp poro-pressão ML-1T-2
f porosidade adimensional
T temperatura C°
q Fluxo de calor JL-2T-1
k Condutividade térmica JL-1T-1C°-1
z Profundidade L
TABELA DE DADOS NUMÉRICOS
Símbolo Nome Magnitude
g gravidade ao nível do mar 9.8 m/sec2
dm densidade média do manto 4.5 x 103 kg/m2 (4.5 g/cm2)
dquartzo densidade do quartzo 2.65 x 103 kg/m2 (2.65 g/cm2)
TABELA DE CONVENÇÕES
Nome Convenção
Stress principal s1 > s2 > s3
(Stress na crosta)
Stress horizontal máximo SH
Stress horizontal mínimo Sh
Stress vertical Sv
Stress normal compressional positive
Stress normal distensional negative
TABELA DE FATORES DE CONVERSÃO
Stress e pressão
1 atm = 14.5 psi = 1 bar = 106 dynes/cm2 = 105 N/m2 = 105 Pascals (Pa)
1 MPa = 10 bars = 106 N/m2
(obs: a pressão é aplicada em um fluido e o stress em corpos sólidos)
TABELA DE DEFINIÇÕES
Nome Definição
Uma componente do stress principal sii ou si
Alguma componente do stress sij
Stress diferencial sd = s1 - s3
Stress de cisalhamento máximo
Stress litostático SH = Sh = Sv
Pressão hidrostática Pp = Pp = Pp
Stress significativo
Stress deviatório (3 componentes) sm - s1, sm - s2,
sm - s3
Stress efetivo si - Pp
TABELA DE EQUAÇÕES
Pp = rH2Ogz Sv = rrockgz ; if rrock = 2.5 x 103 kg/m3, g = 9.8 m/sec2,
z = 103 m;
então Sv = 2.5 x 105 kg/m-sec2 = 25 MPa/km
• O gradiente geotérmico (dT/dz T=Temperatura e z=profundidade) na crosta
é cerca de 20°C/km. O gradiente pode variar de 10°C/km a 40°C/km em um
terreno glaucofana-xisto. O baixo gradiente geotérmico pode ocorrer nas
vizinhanças de rocha cristalina com cavalgamentos onde a crosta fria é
rebaixada. Altos gradientes ocorrem em regiões de intrusão magmática.
Fluxos de calor (q) na superfície é uma indicação de gradiente geotérmico
contanto que condutividade térmica (K) da crosta seja baixa q = K(dT/dz).

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Deformação das rochas
Deformação das rochasDeformação das rochas
Deformação das rochasIsabel Lopes
 
Geologia estrutural Falhas
Geologia estrutural   FalhasGeologia estrutural   Falhas
Geologia estrutural Falhasmarciotecsoma
 
Geologia estrutural zonas de cisalhamento dúctil
Geologia estrutural   zonas de cisalhamento dúctilGeologia estrutural   zonas de cisalhamento dúctil
Geologia estrutural zonas de cisalhamento dúctilmarciotecsoma
 
Geologia estrutural exercício avaliativo 2
Geologia estrutural   exercício avaliativo 2Geologia estrutural   exercício avaliativo 2
Geologia estrutural exercício avaliativo 2marciotecsoma
 
Geologia estrutural foliações em rochas
Geologia estrutural   foliações em rochasGeologia estrutural   foliações em rochas
Geologia estrutural foliações em rochasmarciotecsoma
 
Geologia estrutural dobras
Geologia estrutural   dobrasGeologia estrutural   dobras
Geologia estrutural dobrasJose1602Baiona
 
Intemperismo e erosão
Intemperismo e erosãoIntemperismo e erosão
Intemperismo e erosãokarolpoa
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentaress1lv1alouro
 
Geoquímica - Dispersão Geoquímica
Geoquímica - Dispersão GeoquímicaGeoquímica - Dispersão Geoquímica
Geoquímica - Dispersão Geoquímicamarciotecsoma
 
Geologia Estrutural Aula 18 fev
Geologia Estrutural   Aula 18 fevGeologia Estrutural   Aula 18 fev
Geologia Estrutural Aula 18 fevmarciotecsoma
 
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO AORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO AAstrid Siachoque
 
Ambientes de Sedimentação e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação  e Tempo GeológicoAmbientes de Sedimentação  e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação e Tempo GeológicoYago Matos
 
Tipos de Rochas - Magmática, Sedimentares e Metamórficas
Tipos de Rochas  -  Magmática, Sedimentares e MetamórficasTipos de Rochas  -  Magmática, Sedimentares e Metamórficas
Tipos de Rochas - Magmática, Sedimentares e MetamórficasLinguagem Geográfica
 
Os depósitos minerais
Os depósitos mineraisOs depósitos minerais
Os depósitos mineraisMarcio Santos
 
introdução a Geologia
introdução a Geologiaintrodução a Geologia
introdução a Geologianayara moraes
 
Classificação de rochas carbonáticas aplicável às bacias sedimentares brasile...
Classificação de rochas carbonáticas aplicável às bacias sedimentares brasile...Classificação de rochas carbonáticas aplicável às bacias sedimentares brasile...
Classificação de rochas carbonáticas aplicável às bacias sedimentares brasile...Alesson Guirra
 

La actualidad más candente (20)

Deformação das rochas
Deformação das rochasDeformação das rochas
Deformação das rochas
 
Geologia estrutural Falhas
Geologia estrutural   FalhasGeologia estrutural   Falhas
Geologia estrutural Falhas
 
Falhas e dobras
Falhas e dobrasFalhas e dobras
Falhas e dobras
 
Geologia estrutural zonas de cisalhamento dúctil
Geologia estrutural   zonas de cisalhamento dúctilGeologia estrutural   zonas de cisalhamento dúctil
Geologia estrutural zonas de cisalhamento dúctil
 
Minerais e rochas
Minerais e rochas Minerais e rochas
Minerais e rochas
 
Geologia estrutural exercício avaliativo 2
Geologia estrutural   exercício avaliativo 2Geologia estrutural   exercício avaliativo 2
Geologia estrutural exercício avaliativo 2
 
Geologia estrutural foliações em rochas
Geologia estrutural   foliações em rochasGeologia estrutural   foliações em rochas
Geologia estrutural foliações em rochas
 
Geologia estrutural dobras
Geologia estrutural   dobrasGeologia estrutural   dobras
Geologia estrutural dobras
 
Intemperismo e erosão
Intemperismo e erosãoIntemperismo e erosão
Intemperismo e erosão
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
Geoquímica - Dispersão Geoquímica
Geoquímica - Dispersão GeoquímicaGeoquímica - Dispersão Geoquímica
Geoquímica - Dispersão Geoquímica
 
Geologia Estrutural Aula 18 fev
Geologia Estrutural   Aula 18 fevGeologia Estrutural   Aula 18 fev
Geologia Estrutural Aula 18 fev
 
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO AORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
 
Ambientes de Sedimentação e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação  e Tempo GeológicoAmbientes de Sedimentação  e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação e Tempo Geológico
 
Tipos de Rochas - Magmática, Sedimentares e Metamórficas
Tipos de Rochas  -  Magmática, Sedimentares e MetamórficasTipos de Rochas  -  Magmática, Sedimentares e Metamórficas
Tipos de Rochas - Magmática, Sedimentares e Metamórficas
 
Os depósitos minerais
Os depósitos mineraisOs depósitos minerais
Os depósitos minerais
 
Rochas metamorficas
Rochas metamorficasRochas metamorficas
Rochas metamorficas
 
Rochas metamorficas
Rochas metamorficasRochas metamorficas
Rochas metamorficas
 
introdução a Geologia
introdução a Geologiaintrodução a Geologia
introdução a Geologia
 
Classificação de rochas carbonáticas aplicável às bacias sedimentares brasile...
Classificação de rochas carbonáticas aplicável às bacias sedimentares brasile...Classificação de rochas carbonáticas aplicável às bacias sedimentares brasile...
Classificação de rochas carbonáticas aplicável às bacias sedimentares brasile...
 

Destacado

Geologia
GeologiaGeologia
Geologiaaroudus
 
2013229232851300quimica inorganica
2013229232851300quimica inorganica2013229232851300quimica inorganica
2013229232851300quimica inorganicasergioviroli
 
Trabalho de Mineralogia - Limonita
Trabalho de Mineralogia - LimonitaTrabalho de Mineralogia - Limonita
Trabalho de Mineralogia - LimonitaThiago Meira
 
Trabalho introdução a geologia michael
Trabalho introdução a geologia   michaelTrabalho introdução a geologia   michael
Trabalho introdução a geologia michaelJaber Faaker
 
Resumo tectónica e deformações das rochas
Resumo tectónica e deformações das rochasResumo tectónica e deformações das rochas
Resumo tectónica e deformações das rochasPatrícia Silva
 
Dobras e falhas
Dobras e falhasDobras e falhas
Dobras e falhassaritacvg
 
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2karolpoa
 
Introducão à mineralogia e a petrografia
Introducão à mineralogia e a petrografiaIntroducão à mineralogia e a petrografia
Introducão à mineralogia e a petrografiaWendell Fabrício
 
Geologia na engenharia
Geologia na engenhariaGeologia na engenharia
Geologia na engenhariaPublicaTUDO
 
DeformaçõEs Das Rochas
DeformaçõEs Das RochasDeformaçõEs Das Rochas
DeformaçõEs Das RochasArminda Malho
 
Exercícios estrutural correção (1) [compatibility mode]
Exercícios estrutural correção (1) [compatibility mode]Exercícios estrutural correção (1) [compatibility mode]
Exercícios estrutural correção (1) [compatibility mode]Victoria Dias
 

Destacado (20)

Introdução a geologia
Introdução a geologiaIntrodução a geologia
Introdução a geologia
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
 
Apresentação mineralogia
Apresentação mineralogiaApresentação mineralogia
Apresentação mineralogia
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
 
Mineralogia
MineralogiaMineralogia
Mineralogia
 
2013229232851300quimica inorganica
2013229232851300quimica inorganica2013229232851300quimica inorganica
2013229232851300quimica inorganica
 
Trabalho de Mineralogia - Limonita
Trabalho de Mineralogia - LimonitaTrabalho de Mineralogia - Limonita
Trabalho de Mineralogia - Limonita
 
Trabalho introdução a geologia michael
Trabalho introdução a geologia   michaelTrabalho introdução a geologia   michael
Trabalho introdução a geologia michael
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
 
Resumo tectónica e deformações das rochas
Resumo tectónica e deformações das rochasResumo tectónica e deformações das rochas
Resumo tectónica e deformações das rochas
 
Dobras e falhas
Dobras e falhasDobras e falhas
Dobras e falhas
 
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
 
Geologia2010
Geologia2010Geologia2010
Geologia2010
 
Introducão à mineralogia e a petrografia
Introducão à mineralogia e a petrografiaIntroducão à mineralogia e a petrografia
Introducão à mineralogia e a petrografia
 
Trabalho de geologia
Trabalho de geologiaTrabalho de geologia
Trabalho de geologia
 
Geologia na engenharia
Geologia na engenhariaGeologia na engenharia
Geologia na engenharia
 
Mineralogia Química
Mineralogia QuímicaMineralogia Química
Mineralogia Química
 
DeformaçõEs Das Rochas
DeformaçõEs Das RochasDeformaçõEs Das Rochas
DeformaçõEs Das Rochas
 
As rochas ígneas
As rochas ígneasAs rochas ígneas
As rochas ígneas
 
Exercícios estrutural correção (1) [compatibility mode]
Exercícios estrutural correção (1) [compatibility mode]Exercícios estrutural correção (1) [compatibility mode]
Exercícios estrutural correção (1) [compatibility mode]
 

Similar a GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1

Análise morfoestrutural
Análise morfoestruturalAnálise morfoestrutural
Análise morfoestruturalPessoal
 
Mat geo 1ºem_geologia_03-06-2013
Mat geo 1ºem_geologia_03-06-2013Mat geo 1ºem_geologia_03-06-2013
Mat geo 1ºem_geologia_03-06-2013daniboy7lag
 
Técnicas estratigráficas
Técnicas estratigráficasTécnicas estratigráficas
Técnicas estratigráficasgrupfcuan
 
ConsequêNcias Da TectóNica De Placas
ConsequêNcias Da TectóNica De PlacasConsequêNcias Da TectóNica De Placas
ConsequêNcias Da TectóNica De PlacasTânia Reis
 
Trabalho de geografia
Trabalho de geografiaTrabalho de geografia
Trabalho de geografiaRonaldo Assis
 
Deformação das Rochas.pptx
Deformação das Rochas.pptxDeformação das Rochas.pptx
Deformação das Rochas.pptxPedroDinis28
 
Resumorochasmetamrficas
ResumorochasmetamrficasResumorochasmetamrficas
ResumorochasmetamrficasGiovani Lucca
 
Processos e materiais geológicos deformações
Processos e materiais geológicos   deformaçõesProcessos e materiais geológicos   deformações
Processos e materiais geológicos deformaçõesAnne Armas
 
Princípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosPrincípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosGabriela Bruno
 
Estrutura, forma e classificação do relevo
Estrutura, forma e classificação do relevoEstrutura, forma e classificação do relevo
Estrutura, forma e classificação do relevoIone Rocha
 
A medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraA medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraClaudia Martins
 

Similar a GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1 (20)

Texturase estruturas
Texturase estruturasTexturase estruturas
Texturase estruturas
 
Análise morfoestrutural
Análise morfoestruturalAnálise morfoestrutural
Análise morfoestrutural
 
Falhas atitude-dobras
Falhas atitude-dobrasFalhas atitude-dobras
Falhas atitude-dobras
 
Falhas atitude-dobras
Falhas atitude-dobrasFalhas atitude-dobras
Falhas atitude-dobras
 
Mat geo 1ºem_geologia_03-06-2013
Mat geo 1ºem_geologia_03-06-2013Mat geo 1ºem_geologia_03-06-2013
Mat geo 1ºem_geologia_03-06-2013
 
Técnicas estratigráficas
Técnicas estratigráficasTécnicas estratigráficas
Técnicas estratigráficas
 
ConsequêNcias Da TectóNica De Placas
ConsequêNcias Da TectóNica De PlacasConsequêNcias Da TectóNica De Placas
ConsequêNcias Da TectóNica De Placas
 
Trabalho de geografia
Trabalho de geografiaTrabalho de geografia
Trabalho de geografia
 
Deformação das Rochas.pptx
Deformação das Rochas.pptxDeformação das Rochas.pptx
Deformação das Rochas.pptx
 
Dobras e falhas
Dobras e falhasDobras e falhas
Dobras e falhas
 
Resumorochasmetamrficas
ResumorochasmetamrficasResumorochasmetamrficas
Resumorochasmetamrficas
 
582866 macro estruturas-revisao1a
582866 macro estruturas-revisao1a582866 macro estruturas-revisao1a
582866 macro estruturas-revisao1a
 
Solos 6a
Solos 6aSolos 6a
Solos 6a
 
Formas de relevo
Formas de relevoFormas de relevo
Formas de relevo
 
Processos e materiais geológicos deformações
Processos e materiais geológicos   deformaçõesProcessos e materiais geológicos   deformações
Processos e materiais geológicos deformações
 
Princípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosPrincípios Estratigráficos
Princípios Estratigráficos
 
dobras e falhas
dobras e falhasdobras e falhas
dobras e falhas
 
Estrutura, forma e classificação do relevo
Estrutura, forma e classificação do relevoEstrutura, forma e classificação do relevo
Estrutura, forma e classificação do relevo
 
Estudo das Falhas 1
Estudo das Falhas 1Estudo das Falhas 1
Estudo das Falhas 1
 
A medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraA medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terra
 

Más de Camila Brito

Metodologias Ativas
Metodologias AtivasMetodologias Ativas
Metodologias AtivasCamila Brito
 
Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.
Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.
Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.Camila Brito
 
Kahoot presentation (1)
Kahoot presentation (1)Kahoot presentation (1)
Kahoot presentation (1)Camila Brito
 
Exemplo de Curriculo para professor.
Exemplo de Curriculo para professor.Exemplo de Curriculo para professor.
Exemplo de Curriculo para professor.Camila Brito
 
Flipped classroom online
Flipped classroom onlineFlipped classroom online
Flipped classroom onlineCamila Brito
 
Innovation for Learning - Griffith College
Innovation for Learning - Griffith CollegeInnovation for Learning - Griffith College
Innovation for Learning - Griffith CollegeCamila Brito
 
Aula Filosofia Contemporânea.
Aula Filosofia Contemporânea.Aula Filosofia Contemporânea.
Aula Filosofia Contemporânea.Camila Brito
 
Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.
Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.
Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.Camila Brito
 
Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.
Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.
Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.Camila Brito
 
Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...
Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...
Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...Camila Brito
 
Guia de estudos 9ano
Guia de estudos 9ano Guia de estudos 9ano
Guia de estudos 9ano Camila Brito
 
Guia de estudos 8 ano
Guia de estudos 8 ano Guia de estudos 8 ano
Guia de estudos 8 ano Camila Brito
 
Geologia geral e do Brasil
Geologia geral e do BrasilGeologia geral e do Brasil
Geologia geral e do BrasilCamila Brito
 
A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...
A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...
A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...Camila Brito
 
Conhecimento platônico
Conhecimento platônico Conhecimento platônico
Conhecimento platônico Camila Brito
 
Geopolítica da América Latina .
Geopolítica da América Latina .Geopolítica da América Latina .
Geopolítica da América Latina .Camila Brito
 
Guia de estudo para prova oficial 7ano
Guia de estudo para prova oficial 7anoGuia de estudo para prova oficial 7ano
Guia de estudo para prova oficial 7anoCamila Brito
 
Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.
Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.
Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.Camila Brito
 

Más de Camila Brito (20)

Metodologias Ativas
Metodologias AtivasMetodologias Ativas
Metodologias Ativas
 
Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.
Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.
Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.
 
Kahoot presentation (1)
Kahoot presentation (1)Kahoot presentation (1)
Kahoot presentation (1)
 
Exemplo de Curriculo para professor.
Exemplo de Curriculo para professor.Exemplo de Curriculo para professor.
Exemplo de Curriculo para professor.
 
Flipped classroom online
Flipped classroom onlineFlipped classroom online
Flipped classroom online
 
Innovation for Learning - Griffith College
Innovation for Learning - Griffith CollegeInnovation for Learning - Griffith College
Innovation for Learning - Griffith College
 
Aula Filosofia Contemporânea.
Aula Filosofia Contemporânea.Aula Filosofia Contemporânea.
Aula Filosofia Contemporânea.
 
Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.
Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.
Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.
 
Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.
Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.
Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.
 
Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...
Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...
Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...
 
Guia de estudos 9ano
Guia de estudos 9ano Guia de estudos 9ano
Guia de estudos 9ano
 
Guia de estudos 8 ano
Guia de estudos 8 ano Guia de estudos 8 ano
Guia de estudos 8 ano
 
Geologia geral e do Brasil
Geologia geral e do BrasilGeologia geral e do Brasil
Geologia geral e do Brasil
 
A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...
A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...
A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...
 
Conhecimento platônico
Conhecimento platônico Conhecimento platônico
Conhecimento platônico
 
Filosofia resumo
Filosofia resumoFilosofia resumo
Filosofia resumo
 
Aula
Aula Aula
Aula
 
Geopolítica da América Latina .
Geopolítica da América Latina .Geopolítica da América Latina .
Geopolítica da América Latina .
 
Guia de estudo para prova oficial 7ano
Guia de estudo para prova oficial 7anoGuia de estudo para prova oficial 7ano
Guia de estudo para prova oficial 7ano
 
Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.
Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.
Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.
 

Último

geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfdottoor
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?MrciaRocha48
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 

Último (20)

geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 

GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1

  • 1. GEOLOGIA ESTRUTURAL Aula 2 02/03/2007 INTRODUÇÃO À GEOLOGIA ESTRUTURAL DEFORMAÇÃO NA CROSTA
  • 2. INTRODUÇÃO Da Geotectônica à Geologia Estrutural • Geotectônica é a ciência que estuda os movimentos da crosta terrestre através do estudo de suas causas e mecanismos, bem como as leis que os regem. • A crosta é dotada de dinamismo gerado por esforços resultantes de forças endógenas, as quais provocam deslocamentos de massas rochosas denominadas de movimentos tectônicos. As espessuras nas regiões continentais são de cerca de 30 Km (mas podem variar de 5 Km nas regiões oceânicas a 70 Km nas cadeias orogênicas). • Os movimentos tectônicos produzem modificações de posição, atitude, forma e volume dos corpos rochosos, traduzidas pelas deformações, cujos resultados são as estruturas. • O termo Geologia Estrutural foi cunhado por CHARLES LYELL (1873, no livro "Princípios de Geologia“), para referir-se ao estudo das estruturas maiores. Com a evolução da ciência geológica também se passou a estudar as estruturas menores, visíveis em afloramentos ou amostras de rochas e até em lâminas delgadas (microtectônica).
  • 3. OBJETIVOS E IMPORTÂNCIA Âmbito dos Estudos • A Geologia Estrutural estuda as deformações da crosta terrestre, (porção envoltória do manto, acima da Descontinuidade de Mohovicic- MOHO), ocupando-se basicamente com as estruturas, sua morfologia e mecanismo de sua formação. É também objeto de seus estudos os mecanismos e processos de deformação e de seus produtos. • Os estudos estruturais focam os corpos rochosos de forma global: no que concerne às suas estruturas (geometria e/ou morfologia), sua movimentação (cinemática) e a origem desta movimentação (dinâmica). Desta maneira diversas análises podem ser realizadas. • A Primeira Lei de Newton (“todo o corpo persiste em seu estado de repouso ou de movimento uniforme, a menos que seja compelido a mudar seu estado por uma força aplicada a ele” ) é bem representada por esta parte da ciência geológica, pois a grande presença de falhas e dobras na crosta sugere que as rochas foram submetidas a forças que modificaram seu estado original.
  • 4. TIPOS DE ANÁLISES • O estudo dos movimentos que geram as diversas geometrias rochosas é chamado de cinemática e o estudo das forças que causam o movimento é chamado de dinâmica. A matemática que envolve a Geologia Estrutural é equacionada para estudar a cinemática e a dinâmica. • ANÁLISE GEOMÉTRICA: é a parte descritiva ou qualitativa da geologia estrutural e implica no estudo do tamanho, da forma e orientação das estruturas. A maior parte dos exercícios laboratoriais objetivam a análise geométrica e uma das ferramentas mais úteis para isto é o Estereograma Estrutural (stereonet) que é uma ferramenta qualitativa útil para a inserção de pontos e vetores dentro de um sistema de coordenadas tridimensionais. Envolve observações diretas no campo, análises da deformação em laboratório, estudos petrográficos e interpretação de perfis geofísicos. Sempre leva em conta a escala de trabalho. • ANÁLISE CINEMÁTICA: requer uma base matemática para um tratamento rigoroso, pois é a descrição quantitativa do “caminho” que as porções rochosas percorrem durante sua deformação. É também a descrição da posição relativa de dois pontos durante a deformação da rocha que podem alterar sua posição pela translação conjunta, rotação um ao redor do outro ou pela alteração da distância entre si. Costuma-se chamar esta descrição matemática de “mapeamento da deformação”. • ANÁLISE DINÂMICA: interpreta as tensões (forças e pressões) responsáveis pela formação das estruturas. Esta análise é mais interpretativa da análise estrutural e é necessário o entendimento da geometria e da cinemática das estruturas. A análise revela a magnitude relativa e a orientação absoluta das tensões responsáveis pelas deformações. No caso da geologia estrutural a dinâmica inclui o estudo da reação da rocha ao stress a que está submetida, pois para cada quantidade de stress (tensão) aplicado há um strain (deformação) gerado.
  • 5.
  • 6. OBSERVAÇÕES: • O reconhecimento de uma estrutura é feita através de referências geométricas primárias. A forma inicial, anterior à deformação, deve ser reconhecível ou passível de interpretação. Referênciais: (a) estratificação das rochas sedimentares, (b) fósseis e (c) estruturas ígneas primárias. • Dados a respeito da idade do corpo rochoso deformado são importantes para estabelecer a seqüência ou a idade relativa das deformações impostas. A idade pode ser conhecida pela paleontologia, pela geocronologia e/ou pela estratigrafia.
  • 7. CONCEITOS E DEFINIÇÕES Textura refere-se aos grãos componentes da rocha quanto à forma, tamanho, arranjo entre os grãos e suas relações de contato. Estrutura designa tanto os arranjos espaciais micro e macroscópico dos cristais nas rochas quanto os arranjos espaciais das unidades rochosas. • Tais “unidades” rochosas podem ser heterogêneas, já que a forma, o volume, a atitude e as relações espaciais podem variar. • Como os corpos geológicos podem ser vistos em diferentes escalas as estruturas também o podem (desde um grão mineral, uma camada, um conjunto de rochas, até um continente). • As estruturas podem ser geradas durante a formação da rocha e depois se modificarem por ação de esforços, contínuos ou não.
  • 9. Classificações Gerais das Estruturas Quanto à origem • Primárias: concomitantes à gênese da rocha (sedimentar –ex. estratificação cruzada- ou magmática – ex. estrutura fluidal) • Secundárias: posteriores à gênese da rocha. Podem ser: atectônicas ou adiastróficas (a maioria das estruturas exógenas) ou tectônicas ou diastróficas (estruturas endógenas). As tectônicas, por sua vez, são: (a) coesivas ou contínuas, quando há mudança de forma, volume, atitude e posição, sem perda de continuidade (dobras, xistosidades) (b) disjuntivas ou disruptivas, quando há perda da continuidade (falhas, juntas).
  • 10. Quanto à geometria: • Planares: xistosidade, gnaissificação, falhas e acamamentos • Lineares: eixos de dobras, interseções de estruturas planares • Cilíndricas ou cônicas: formas especiais Quanto à localização no corpo rochoso: • Internas: circunscritas ao corpo. • Externas: situadas fora do corpo, em sua superfície.
  • 12. OUTROS CONCEITOS Penetratividade Distribuição regular de uma estrutura qualquer por todo o maciço rochoso, numa certa escala de observação. Se a distribuição não é regular, a estrutura é pouco penetrativa ou não- penetrativa (linhas vermelhas) ou bastante penetrativas (linhas amarelas).
  • 13. Atitude, Direção, Mergulho Atitude: orientação de um plano ou de uma linha no espaço. É composto pela direção e mergulho. (a)Direção: ângulo horizontal entre uma linha e uma coordenada geográfica (Norte). (b)Mergulho: inclinação de uma linha em relação ao plano horizontal.
  • 14. Profundidade, Espessura Profundidade: distância na vertical entre a superfície e um ponto qualquer. Espessura: distância tomada entre limites de camadas, de forma perpendicular a estes limites. espessura profundidade
  • 15. ESTRUTURAS PRIMÁRIAS Estruturas formadas ao mesmo tempo em que as rochas Estruturas primárias mais comuns de rochas sedimentares (a) Acamamento plano-paralelo: estratificações planares paralelas entre si (b) Acamamento plano-cruzado: retrabalhamento de sedimentos em ambientes de rios meandrantes (c) Estratificações rítmicas: alternância de finas camadas, repetidas sucessivamente (d) Estrutura gradacional: variação granulométrica gradual mais grossa na base até mais fina no topo (e) Marcas de onda: simétricas (marca o topo da camada), assimétricas (não permite a observação do topo da camada) (f) Fendas de ressecamento: geralmente preenchidas com material arenoso (g) Estruturas convolutas: a camada de cima desliza sobre a camada inferior que funciona como uma camada lubrificante (h) Camadas basais: camadas arenosas penetram nas camadas argilosas devido às pressões de suas camadas superiores (i) Discordâncias: camadas inferiores apresentam tectonismo, enquanto as mais jovens ocorrem intactas. A discordância pode ser angular ou paralela
  • 16. exemplos Estratificação Plano-Paralela Truncamento Estratificações Rítmicas Estrutura Gradacional Marcas de Ondas Simétricas Marcas de Ondas Assimétricas Fendas de Ressecamento Estruturas Convolutas Marcas Basais Discordância Angular Discordância Paralela
  • 17.
  • 18. Estruturas primárias mais comuns das rochas ígneas formadas quando o magma está se consolidando (a) Forma dos corpos: tabulares (diques e sills), cilíndricos (chaminés vulcânicas), circulares (intrusões graníticas e outros), irregulares (batólitos e stocks) (b) Relações de contatos Contato abrupto (corpos próximos à crosta ou extravasantes); Contato gradacional (rocha ígnea que passa gradativamente às características da rocha encaixante); Contato concordante (sills); Contato discordante (diques). (c) Estruturas Internas • Fluidais: o fluxo laminar da massa ígnea determina orientação planar dos minerais. • Estruturas vesiculares: localizadas no topo de um derrame. • Sistemas de fraturas atectônicas: sucessão de esforços internos ou externos. Por ex., fraturas paralelas à estrutura fluidal ou motivadas pelo resfriamento. • Sistemas de fraturas marginais: ocorrem à margem do contato.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Estruturas primárias atectônicas Ocorrem normalmente próximas à superfície do terreno. (a) Compactação: arqueamento e compactação das camadas inferiores devido ao peso isostático. (b) Deslizamentos de terras: parecem falhas mas na realidade são erosão das encostas por movimentos rotacionais. (c) Creep: movimentos lentos do solo que tendem a arquear a encosta. (d) Expansão de argilas: as argilas em estado plano tendem a dobrar-se para aumentar sua superfície de contato e volume pela saturação de água. (e) Arrasto pelo gelo: os movimentos de geleiras podem arrastar e dobrar uma camada em estado horizontal, fazendo com que esta camada fique irregularmente dobrada. Também pode haver cisalhamento em estado frio. (f) Deslizamentos sub-aquáticos: “dobras” atectônicas e fraturas atectônicas.
  • 23. MOVIMENTOS GLOBAIS • Eustasia termo que designa as variações do nível do mar. Movimentos eustáticos podem ser positivos (quando há transgressão marinha) ou negativos (regressão marinha). Movimentos Locais • Isostasia termo que explica que a superfície do Planeta sempre tende ao equilíbrio isostático, isto é, à compensação das pressões: havendo carga na região haverá subsidência, havendo erosão haverá ascensão. DEFORMAÇÃO DA CROSTA CONTINENTAL
  • 24. Fig.21.17 Praias geradas devido a movimento eustático
  • 25. MOVIMENTOS REGIONAIS Epirogenia movimentos de subida ou descida de grandes áreas da crosta terrestre, de modo lento. É um reajustamento isostático abrangente (extensas regiões) sem afetar de forma significativa estruturas antigas. Orogênese conjunto de fenômenos que levam à formação de cadeias de montanhas, produzidas pelo diastrofismo (falhas e ou dobras) em zonas de subducção. Taxas atuais de subsidência e ascenção nos EUA Fig.21.19
  • 26. Levantamento causado pelo remoção de capa de gelo Fig.21.16a Seção esquemática em áreas com domos e bacias Fig.21.14
  • 28. Ascenção da Crosta Causada por levantamento da pluma mantélica e subsidência causada por extensão e resfriamento. Fig.21.16c
  • 30. Sistemas de falhas em bordas das placas
  • 31. Tipos fundamentais de falhas: normais, inversas e transcorrentes Expressão geomórfica das falhas
  • 32. Falhas inversas (ex: Montanhas Rochosas centrais) Fig.21.10b
  • 33. Falhas normais: blocos inclinados (ex: Província “Basin and Range”) Fig.21.10c
  • 34. Sistemas de dobras: vales e cristas (ex: Apalaches) Fig.21.10d Fig.21.7
  • 35. ANEXO
  • 36. PARÂMETROS EM GEOLOGIA ESTRUTURAL CONSTANTES E FATORES DE CONVERSÃO • Tal como nas ciências físicas em Geologia Estrutural se usam dados fundamentais e símbolos para a representação das propriedades físicas. • Os dados numéricos dependem de circunstâncias, tais como localização geológica e, assim, não são constantes físicas estritas. • As tabelas consistem de listas de propriedades físicas que são representadas por símbolos, que incluem letras do alfabeto grego. Os dados numéricos e as propriedades do material formam uma importante linguagem da Geologia Estrutural. TABELA DE SÍMBOLOS Símbolo Nome Unidades r densidade ML-3 s stress ML-1T-2 t stress cisalhante ML-1T-2 sn stress normal ML-1T-2 e strain adimensional [LL-1] E Módulo de Young ML-1T-2 n Raio de Poisson adimensional g Strain cisalhante (engenharia)adimensional Pp poro-pressão ML-1T-2 f porosidade adimensional T temperatura C° q Fluxo de calor JL-2T-1 k Condutividade térmica JL-1T-1C°-1 z Profundidade L
  • 37. TABELA DE DADOS NUMÉRICOS Símbolo Nome Magnitude g gravidade ao nível do mar 9.8 m/sec2 dm densidade média do manto 4.5 x 103 kg/m2 (4.5 g/cm2) dquartzo densidade do quartzo 2.65 x 103 kg/m2 (2.65 g/cm2) TABELA DE CONVENÇÕES Nome Convenção Stress principal s1 > s2 > s3 (Stress na crosta) Stress horizontal máximo SH Stress horizontal mínimo Sh Stress vertical Sv Stress normal compressional positive Stress normal distensional negative TABELA DE FATORES DE CONVERSÃO Stress e pressão 1 atm = 14.5 psi = 1 bar = 106 dynes/cm2 = 105 N/m2 = 105 Pascals (Pa) 1 MPa = 10 bars = 106 N/m2 (obs: a pressão é aplicada em um fluido e o stress em corpos sólidos)
  • 38. TABELA DE DEFINIÇÕES Nome Definição Uma componente do stress principal sii ou si Alguma componente do stress sij Stress diferencial sd = s1 - s3 Stress de cisalhamento máximo Stress litostático SH = Sh = Sv Pressão hidrostática Pp = Pp = Pp Stress significativo Stress deviatório (3 componentes) sm - s1, sm - s2, sm - s3 Stress efetivo si - Pp TABELA DE EQUAÇÕES Pp = rH2Ogz Sv = rrockgz ; if rrock = 2.5 x 103 kg/m3, g = 9.8 m/sec2, z = 103 m; então Sv = 2.5 x 105 kg/m-sec2 = 25 MPa/km • O gradiente geotérmico (dT/dz T=Temperatura e z=profundidade) na crosta é cerca de 20°C/km. O gradiente pode variar de 10°C/km a 40°C/km em um terreno glaucofana-xisto. O baixo gradiente geotérmico pode ocorrer nas vizinhanças de rocha cristalina com cavalgamentos onde a crosta fria é rebaixada. Altos gradientes ocorrem em regiões de intrusão magmática. Fluxos de calor (q) na superfície é uma indicação de gradiente geotérmico contanto que condutividade térmica (K) da crosta seja baixa q = K(dT/dz).