Este documento fornece informações sobre linhas de crédito disponíveis para provedores de internet e como captá-las, incluindo: (1) crédito bancário, recursos próprios e investimentos anjos; (2) financiamento coletivo, aceleradoras e fundos de investimento; e (3) agências de fomento como a FINEP. Também discute como preparar pitchs, planos de negócios e projetos para obter recursos financeiros.
BIZCOOL - CICLO DE FUNDING: ONDE CONSEGUIR DINHEIRO
Captação de Recursos Financeiros
1. CAPTAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS
// PROVEDOR / INVESTIDOR
Este E-book visa apresentar algumas das
linhas de créditos disponíveis no mercado
e ensina as premissas de como capta-las.
3. Quando decidimos que é hora de
buscar recursos financeiros, é
comum que esta ideia tenha origem
em alguma necessidade, essas ne-
cessidades podem ser: novos investi-
mentos, licenciamentos, contratação
de terceiros, aquisição tecnológica,
valorização da marca e etc. Neste
e-book vamos lhe apresentar algu-
mas das linhas de crédito disponíveis
para você se beneficiar e como fazer
para capta-las.
INTRODUÇÃO
PREPARE-SE e
aproveite o conteúdo!
4. Crédito Bancário
O empréstimo bancário pode parecer a opção
mais óbvia para obter crédito para empresas.
Mas vale a pena considerar outras possibilida-
des antes, porque, tomando dinheiro empres-
tado, você pagará um considerável valor
apenas em juros.
1
Recursos Próprios
É muito simples: você guarda dinheiro e,
depois de juntar o suficiente, investe no seu
projeto. O risco máximo é perder o que foi
economizado por muito tempo – mas, por
outro lado, você não estará devendo nada ao
banco e não terá investidores no seu encalço.
2
Investimentos
A partir do aporte, o anjo obtém uma partici-
pação geralmente minoritária. Ele não fará
uma posição executiva na empresa, mas
poderá atuar como mentor, defendendo o seu
interesse e ajudando você com a experiência
que adquiriu em anos de prática no universo
do empreendedorismo.
3
Financiamento Coletivo
Você cadastra em um site informações sobre
o seu projeto, traçando uma meta de arreca-
dação e diferentes taxas de contribuição. Os
usuários se deparam com sua ideia e resol-
vem se contribuem ou não para sua realiza-
ção. Se resolverem contribuir e a meta for
alcançada até o final do prazo determinado,
receberão uma contrapartida, de acordo com
o valor que doaram.
4
Aceleradoras e Fundos de Investimento
As aceleradoras são instituições privadas que
investem em empresas jovens promissoras.
Geralmente, as “startups” beneficiadas são
escolhidas em eventos que funcionam como
uma competição, na qual as melhores ideias
são selecionadas. Já os fundos de investimento
selecionam empresas maiores, geralmente já
“aceleradas”.
5
Agências de Fomento
Agência de Fomento é a instituição com o
objetivo principal de financiar capital fixo e
de giro para empreendimentos previstos
em programas de Pesquisa, desenvolvimen-
to e Inovação (PD&I). Funcionam através de
chamadas públicas temporárias e/ou de
fluxo contínuo.
6
Onde posso buscar meu
Recurso Financeiro
5. Crédito Bancário
O que os bancos querem:
Um banco comercial não se apaixonará pela sua ideia, pois
o foco dele é receber o que emprestou e os devidos juros,
de onde tira seu lucro. E também não vai investir em
sonhos ou por amizade, é necessário que sua ideia trans-
mita segurança e que você tenha potencial para restituir o
banco de alguma forma válida e segura, configurada como
uma forma de garantia.
6. Suas Economias
Apostando alto em
Outra maneira de investir é usar recursos próprios. Não dei-
xará nenhuma dívida pendente e lhe dará o máximo de re-
torno do investimento. Entretanto, requer que o recurso
esteja disponível para investimento inicial e também para
possíveis reveses, e o risco é todo seu. É tanto uma maneira
inteligente de aumentar o capital quanto uma ótima pro-
teção contra a desvalorização do que você guardou por
tanto tempo, pois nesse caso, o investidor é você mesmo.
7. Os Investidores
Pensando como um Investidor -
De fato, a economia não é mais apenas para economistas, hoje
está cada vez mais comum o processo de aquisição e fusão entre
provedores de internet e empresas da área de tecnologia, quando
se trata de investimentos em inovação, com um modelo que já
deu certo, automaticamente o investidor assume que com ele
não será diferente, portanto mostre confiança, credibilidade e
solidez em seus estudos.
8. Esteja preparado para
Encontrar um Anjo
Para atrair o interesse de um investidor-anjo é necessá-
rio aproveitar as oportunidades de aproximação: um
café, uma conversa de elevador. Tenha sempre um pitch
pronto... 15 a 30 segundos de conversa que despertem a
curiosidade. Estude antes seu alvo. Saiba quais proble-
mas atraem ele, e apresente sua solução.1
2
Saber quanto dinheiro você precisa é importante. Estude
suas receitas e despesas e tenha em mente quanto necessi-
ta de investimento para se equilibrar em pouco mais de um
ano. A partir daí ele poderá saber quanto você precisa e
quanto ele pode receber de volta.
3
O interesse de um investidor não é só fazer dinheiro: eles
gostam de deixar sua marca no mundo. Querem soluções ino-
vadoras que resolvem problemas de nichos específicos, e que
possuam potencial de escalabilidade. Depois de atrair o inte-
resse de um investidor-anjo, esteja pronto para perguntas
diretas sobre sua ideia.
9. Em primeiro lugar apresente-se e mostre que conhece a trajetória
do investidor. E lembre: MENOS É MAIS – 30 segundos bastam.
Inicie com uma pergunta marcante: chame a atenção
para o problema e mostre a solução!
Mostre que conhece o mercado: defina sua concorrência e
como vai monetizar. MOSTRE SEU PRODUTO!
Fale da sua empresa: as competências do time e onde
quer chegar. É importante mostrar o futuro!
Faça sua proposta: seja seguro quanto ao valor que
precisa, e em quanto tempo começará a retornar
SINCERIDADE É TUDO.
Prepare um Pitch
1
2
3
4
5
10. Erros mais comunsFuja dos
Em primeiro lugar sem dúvida o erro mais comum é: Não
calcular corretamente a necessidade do investimento.
Não pense apenas no agora, outro erro comum é: Planejar
pensando apenas a curto prazo.
Deixe a emoção de lado: Investidores pensam racionalmente,
apresente dados e relatórios concretos.
Não desperdice a oportunidade, um erro bastante
comum é: Ir atrás de um recurso financeiro sem ter
todas as informações de sua rede bem detalhada.
Na hora de dimensionar o projeto um erro bastante
comum é: Não identificar os riscos e pontos de falha da
projeção financeira do seu provedor.
1
2
3
4
5
11. Para decolar é necessário
Aceleração
As aceleradoras têm esse nome pois investem em empre-
sas inovadoras jovens, logo após a validação do produto e
ainda captando seus primeiros clientes, um valor conside-
rável para que elas cresçam, em troca de um percentual de
participação que é retornado na venda. Atendem empresas
em estágios iniciais com capital e suporte em gestão.
Quando elas estão aceleradas e em franco crescimento, a
parte dada em troca é disponibilizada.
12. Outra opção: os Fundos de
Investimento
Empresas pequenas ou grandes, buscando recursos para “ir para o
degrau seguinte” podem buscar recursos em fundos de investimen-
to formados por grupos de investidores, que selecionam e tomam
decisões de forma conjunta. São muito rigorosos quanto à gestão
das empresas investidas, mas trazem, na maioria dos casos, ótimos
resultados. Esses fundos podem ser nacionais ou internacionais, e o
acesso é feito através de seleção de pequenos grupos, não maiores
que 20 empresas.
São diversos os tipos, que aportam capital em empresas que já en-
traram no mercado, em diferentes estágios de evolução. Os mais
comuns, em ordem de porte são os de capital “semente”, mezanino,
private e venture capital.
13. Todos ajudando por um
Crowdfunding
O financiamento coletivo é uma maneira atrativa, em primei-
ra instância de se obter recursos. Entretanto, tem vantagens e
desvantagens. A Comissão de Valores Mobiliários publicou
em 13/07/2017 a Instrução CVM 588, que delimita as condições
de arrecadação, liberando de registro, mas restringindo o teto
da chamada. Mas em primeiro lugar, é necessário vender
bem a ideia
14. Diminuindo o risco com
Subvenção
É o compartilhamento dos custos e riscos em P,D&I entre em-
presa e Estado, com o objetivo de promover, por intermédio
das agências de fomento de ciência e tecnologia, o aumento
da inovação e da competitividade das empresas e da econo-
mia do país. Nesta modalidade, o governo pode dar o dinheiro
necessário ou emprestar a juros menores que os oferecidos
pelos bancos comerciais.
15. Fique atento ao tipo de
Subvenção
Recurso não-reembolsável é aquele em que uma agência do Governo dá
o dinheiro para o projeto, ou seja, paga o risco tecnológico. Geralmente
esse tipo de investimento requer contrapartida de 10 a 20%, entretanto
não requer garantias. Para se conquistar esse benefício é necessário
aguardar uma chamada pública e o processo, o que leva de 6 meses a 1
ano para concluir.
Recurso reembolsável é um financiamento com juros bem
abaixo do mercado, onde uma agência do Governo empresta o
dinheiro para o projeto, com um período de carência coincidente
com a entrega final e um longo prazo de pagamento. Nesta mo-
dalidade raramente há contrapartida, entretanto requer garan-
tias. Geralmente existem chamadas abertas e o dinheiro sai em
torno de 4 meses.
16. A base de tudo é o
Plano de Negócios
Esse é o dossiê mais completo e técnico que você deve ter em mãos
quando buscar um investimento! Ele apresenta de forma descritiva
o que sua empresa fará, por que e como o fará dessa maneira,
quando fará e quem serão os atores do processo, e quanto vai ser ne-
cessário investir.
Esse dossiê é um ótimo referencial para qualquer projeto de inova-
ção e plano de marketing que você pretenda fazer. Por deixar claro
seus objetivos, é um ótimo referencial para investidores pois permite
prever e reduzir os riscos e incertezas e dimensionar seu negócio
conforme as variações do mercado.
17. Escrevendo seus
Projetos
Em um projeto bem elaborado, histórico, objetivos, metas,
cronograma e orçamento devem estar em plena sincronia
O histórico da em-
presa deve ser entu-
siasmado e dar
atenção à cultura
de inovação, desta-
cando patentes,
P,D&I e investimen-
tos externos. Se há
algum vínculo com
universidade ou ins-
tituto tecnológico,
esse é o momento
de alardear.
As externalidades são
muito importantes, pois
empresas inovadoras
devem mostrar preocu-
pação com os impactos
sociais, econômicos e
ambientais, não só com
o financeiro.
A saúde financeira deve
ser comprovada, então
mantenha a documenta-
ção em dia. O cronogra-
ma e o orçamento devem
ser embasados em pro-
cessos e produtos reais –
fique longe das estimati-
vas!
18. Escrevendo seus
Projetos
Em um projeto bem
elaborado, histórico,
objetivos, metas, cro-
nograma e orçamento
devem estar em plena
sincronia.
Uma Proposta de
valor sempre mostra
a sua preocupação
com a entrega de
uma solução que re-
solva as “dores” do
público, além de ser
uma boa oportunida-
de de mostrar o seu
diferencial.
O conhecimento do
mercado é essencial.
Domine as informa-
ções sobre a concor-
rência, qual o fluxo de
entrada e saída de
mercados e novos
produtos. Saiba das
tendências tecnológi-
cas e de marketing.
A escalabilidade do
seu produto é impor-
tante: este conceito
não envolve apenas a
capacidade de cres-
cer! Saiba se seus par-
ceiros e fornecedores
podem acompanhar
seu crescimento.
Um projeto de inova-
ção é reflexo de uma
empresa formada por
pessoas inovadoras.
Domine as compe-
tências de sua
equipe!
19. OPORTUNIDADE
na FINEP
Apoio à aquisição inovadora em empresas de
telecomunicações.
O Programa tem R$ 630 milhões para o financiamento de, no
mínimo, R$ 500 mil em equipamentos de telecomunicações com
liberação em parcela única, juros anuais de 7% +TR (0,6% em 2017),
com 12 meses de carência e 36 meses para pagar! Essa linha é direta
com a Finep, não há bancos intermediários! Obs.: é necessário entrar
com 20% de contrapartida pois o financiamento é de 80% do proje-
to.
20. Efetuando seu
Cadastro
Acesse o sítio da FINEP em www.finep.gov.br e inicie em Novos projetos o Cadastro
em Acesse aqui Finep Inovação. Será útil ter na tela o Manual de Cadastro, onde há
mais detalhamento do que fazer. Esse cadastro é necessário para a Empresa toma-
dora de recursos (como sua empresa será chamada).1
Ali a Finep irá verificar a veracidade das informações do seu cadastro, sobre sua
Empresa, se há inovação, se já recebeu verbas para isso anteriormente, bem
como as informações financeiras, que devem ser garantidas por um contador
que deve emitir uma declaração. O objetivo é saber se sua empresa pode se
candidatar ao recurso e devolvê-lo.2
Essa etapa é a principal de responsabilidade da Empresa. Nesse momento
a Agência pode julgar a necessidade de entrar em contato com sua Em-
presa e requisitar esclarecimentos ou documentos. Tenha sempre em
mãos suas demonstrações financeiras, balanço e DRE.
3
21. Cadastre o seu
PROJETO DE INOVAÇÃO
Novamente, acesse o site da FINEP
em www.finep.gov.br e faça o login.
Quando estiver “logado” comece a
incluir seu novo projeto de Inovação
em processo, clicando no Sim para
acessar o Programa de Apoio à Aqui-
sição Inovadora em Empresas de Te-
lecomunicações e abrir o formulário
de submissão de propostas.
4
No formulário, está disponível a Planilha
de Orçamento de Aquisição de Equipa-
mentos de Telecomunicações, onde será
listado o que se pretende adquirir com o
recurso concedido. A lista de produtos
passíveis de financiamento se encontra
nesse link do MTIC. Não será possível
financiar serviços, nesta chamada.
5
A partir daí, dois tipos de análise serão feitos. A análise técnica
verifica se há coerência técnica e material. A análise financeira
avalia as informações sobre o mercado, o risco e a capacidade
de pagamento da Empresa. Após a aprovação da solicitação,
há o cadastro da documentação e nova avaliação.6
22. Da assinatura até a
Liberação do recurso
Todo o recurso é liberado em uma única
parcela, mediante a comprovação do
pedido ou da compra, no caso de solici-
tação de reembolso de compras feitas
desde a data de envio da proposta. A
empresa tem até 30 dias para pagar os
fornecedores, sendo que todos os pedi-
dos devem ser apresentados no mesmo
dia. Cabe lembrar que a Finep financia
80% do valor, cabendo o restante à Em-
presa.
7
A mesma Planilha de Orçamento de
Aquisição de Equipamentos de Teleco-
municações deve ser reenviada à Finep
com os números das Notas Fiscais que
comprovem o pagamento dos fornece-
dores. Caso algum valor não seja utiliza-
do, este mesmo retorna à Agência.
8
A verificação da legalidade de documentação fiscal será
feita pela Finep, portanto todas a referida documentação
deve ser mantida pele Empresa Financiada. Observação:
deve constar na Nota Fiscal que os equipamentos cumprem
às condições da Portaria MCT nº 950/2006.
9
24. Mantenha o foco na solução de proble-
mas: todos os ramos de atividade pre-
cisam de soluções inovadoras. Crie
OPORTUNIDADES!.
Conheça as tecnologias envolvidas: esco-
lha as que estarão por muito tempo aí.
Devem ser “A PROVA DE FUTURO”!
Não aja na informalidade: registre sua
empresa, mantenha as contas em dia e
recolha os impostos. É o primeiro CRITÉ-
RIO DE EXCLUSÃO!
FIQUE
ATENTO!
1
2
3
25. Consultoria em projetos de alta complexidade integradora de soluções es-
pecializada em Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC, com foco
na otimização de resultados e redução de custos, com rapidez, eficiência e
objetividade na gestão de suas operações.
Na busca de investimentos para a implantação ou expansão de seu negó-
cio é necessário um plano de negócios que contemple todas as variáveis e
a IPV7 está apta a ajudar, com o conhecimento técnico e mercadológico
necessário ao setor de atuação.
26. ESTE MATERIAL É UM
INFORMATIVO
Que mostra as opções que existem para a captação de
recursos para a implantação ou a modernização do seu
negócio de provimento de internet.
Não há um calendário fixo de abertura de chamadas,
então fique atento!
Ficou curioso? Com dúvidas?
ENTRE EM CONTATO
IPv7TIC CONTATO@IPV7.COM.BR
(51) 3300.7777 (51) 99225.3742