O documento discute a ignorância e como ela afeta nossa responsabilidade. Aprendemos gradualmente e passamos por estágios de desenvolvimento, portanto não seremos julgados por nossa ignorância inicial, mas sim à medida que nossa consciência cresce, maiores serão nossas responsabilidades.
2. ESE,ESE, Capítulo18, itens 10 e 11.Capítulo18, itens 10 e 11.
• “... Muito se pedirá àquele a quem se tiver muito dado, e se fará
prestar maiores contas àqueles a quem se tiver confiado mais
coisas.
• “... Somos nós, pois, também cegos? Jesus lhes respondeu: Se
fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas agora dizeis que vedes e é
por isso que vosso pecado permanece em vós.”
3. IgnorânciaIgnorância
• “Somos todos protegidos pela
nossa “ignorância”, pois
somente seremos avaliados
pela Divina Providência, de
conformidade com as
possibilidades do “saber” e
“sentir”, isto é, segundo a
nossa maneira de ver a nós
próprios e o mundo que nos
rodeia.” (Renovando Atitudes)
• Quanto mais ignorante mais
feliz??? Será??
4. IndividualidadeIndividualidade
• “...encontramos também na reencarnação a guarida desses métodos de ensino, pois
ela se baseia na multiplicidade de experiências ocorridas nos diversos avatares por
onde a alma percorre seus caminhos vivenciais, como um ser individual. As
diversidades do nosso tempo de criação, nossas heranças reencarnatórias,
experiências emocionais e mentais, ambientes sociais onde ocorrem essas mesmas
experiências, estruturas sexuais, masculinas ou femininas, e motivações várias
desenvolvidas na atualidade particularizam os seres humanos com vocações,
tendências, interesses, grau de raciocínio e discernimento “sui generis”.
5. Fomos criados simples e ignorantesFomos criados simples e ignorantes
• O Amor de Deus programou-nos simples inicialmente para permitir que nos
desenvolvêssemos, de forma gradativa, até atingir maiores plenitudes e
totalidades. (...) Esse processo evolucional nos mostra que podemos estar
um pouco atrás, ou adiante, das criaturas, embora cada uma delas tenha
suas características próprias e certas de acordo com sua idade astral.
Nesse decurso evolutivo, todos nós passamos por fases de egoísmo e
orgulho até atingirmos mais tarde as grandes virtudes da alma.
Consideremos, portanto, que não seremos censurados por estar nessas
fases “primitivas”, porque o que chamamos de “defeito” ou “inferioridade”
seja, talvez, a passagem por esses ciclos iniciantes onde estagiamos.
Lembremos que essas “fases” ou “ciclos” não foram criados por nós, mas
pelos desígnios de Deus, que regem a Natureza como um todo.
6. Castigo ou consequência?Castigo ou consequência?
• “Não somos responsáveis por aquilo que não sabemos, não sofreremos um
castigo por atos ou atitudes que ignoramos. Talvez essas idéias de
punição, alienatórias, sejam os frutos da incapacidade de nossa reflexão
sobre a Bondade Divina, O que chamamos de “sofrimento” é simplesmente
“resultado” de nossa falta de habilidade para desenvolver as coisas
corretamente, pois na vida não existem “prêmios” nem “castigos”, somente
as consequências dos nossos atos.”
7. • “Vale, porém, considerar que, à medida que nossa consciência se expande
e maior lucidez se faz em nossa mente, maiores serão nossos
compromissos perante a existência. “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado;
mas agora dizeis que vedes e é por isso que vosso pecado permanece em
vós”. Podemos pretextar ignorância, mas se tivermos consciência de
nossos feitos isso sempre será levado em conta. Avaliemos atentamente:
os tesouros da alma que já integramos nos obrigarão a prestar maiores ou
menores contas perante a Vida Maior.”