SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 21
O Barroco
A Arte do dramatismo, da encenação
Barroco




          Corrente artística que se manifestou na
          Europa, entre os séculos XVII e XVIII, e que
          está directamente relacionada com o
          movimento da Contra-Reforma.
          Caracterizou-se por um exagero das formas,
          intenso dramatismo e sensação de
          movimento.



                          “Barrueco” –
                            Espanhol:
                            Pérola de
                         forma irregular
Contexto Histórico-Cultural
                                     Guerras, lutas e perseguições
                                  └ Igreja Católica e Protestante:
 Conflitos Religiosos   → Inquisição, Índex e Tribunal do Santo Ofício
                        - limitação da produção artística


                            Países da Europa governavam segundo
                        uma política de controlo interno e agressão
   Absolutismo          externa, incluindo um sistema fortemente
                        hierarquizado e centralizado.

                         -Centralização da riqueza
                         -Apoio ao comercio externo
   Mercantilismo         -Promoção das manufacturas
                         -Limitação das importações


                                     Clero
Sociedade de ordens     Hierarquia   Nobreza
                                     Tereiro Estado (Povo e Burguesia)
Grande século de Luís
        XIV




                        “Luís XIV criou no seu reinado ordem, grande
                        disciplina, etiqueta na corte e luxo, tudo isso
                        baseado na sua crença de divindade. O luxo
                        de suas festas e recepções era extravagante
                        além da dispendiosa construção do Palácio
                        de Versailles.”
Causas do
    aparecimento do
        Barroco:
   Necessidade de combater o
Protestantismo, atraindo fiéis
para igrejas luxuosas e
ricamente decoradas;
  Desejo dos reis absolutos
mostrarem o seu poder e
riqueza, organizando grandes
festas e construindo magníficos
edifícios;
  Clima de insegurança e
medo, provocado pelas guerras
religiosas e pela Inquisição,
acentuando o espírito de
misticismo e de paixão.
Presença de elementos da arte clássica:
frontões, colunas, cúpulas
Contraste entre o claro e o escuro




Solar de Mateus, em Vila Real (Nasoni, princípios do século XVIII).
PALÁCIO CARIGNANO           Horizontalidade dada
                                pelos frisos e
                                reentrâncias

 Verticalidade dada pelas
          colunas
Aponta as características do Barroco                       Horizontalidade dada
                                                                    pelos frisos e
                                                                    reentrâncias
              Fachada em U
                                                           Contraste do claro e
                                                                 escuro



                              Irregularidade das formas;




Palácio de Versalhes (Louis le Vau e Jules
Hardouin-Mansart, 1668-1690).
Fachadas de linhas curvas e
                             contracurvas, para mostrar movimento




Irregularidade das formas;
Organização do
palácio em três
andares, influenciado
pelos palácios
Barrocos
FRONTÃO TRIANGULAR E
                                            PILASTRAS




• os janelões com a presença de elementos das ordens
clássicas – pilastras e frontões.
os torreões cobertos por cúpulas bolbosas, que
mostram traços da influência barroca alemã e
austríaca;
O Barroco chegou a Portugal no século XVII, mas o seu
período áureo coincidiu com o reinado de D. João V, no
século XVIII, num momento em que as remessas de ouro
que chegavam do Brasil tornaram possível a concretização
de obras que reafirmavam a imagem do rei absoluto.




 Na arquitectura destacaram-se Nicolau Nasoni, autor da
 Igreja e da Torre dos Clérigos e do Palácio do Freixo, no
 Porto, e do Solar de Mateus, em Vila Real, e Frederico
 Ludovice, autor do Palácio-Convento de Mafra.




Na escultura distinguiram-se Machado de Castro, José de
Almeida e Frei Cipriano da Cruz Sousa.


 Nas artes decorativas tiveram grande desenvolvimento a
 talha dourada, o azulejo e a ourivesaria.




                                                             Igreja e Torre dos Clérigos (Nasoni, 1748-1763).
IGREJA DE S.FRANCISCO NO PORTO- O
ESPLENDOR E A RIQUEZA DA TALHA DOURADA
Mosteiro de Arouca, Altar-mor   Igreja de Santo António (Lagos): estátua
                                de Santo António no altar-mor
S. João de Latrão, 1646-50, Roma




Decoração exuberante com pinturas
nos tectos e paredes, baixos-relevos,
azulejos, mármores, e talha dourada.
Biblioteca Joanina, Universidade de
Coimbra
Aponta as características do Barroco, presentes no salão dos espelhos.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Módulo 6 contextualização
Módulo 6   contextualizaçãoMódulo 6   contextualização
Módulo 6 contextualizaçãoCarla Freitas
 
Arquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaArquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaAna Barreiros
 
Módulo 4 - Pintura Gótica
Módulo 4 - Pintura GóticaMódulo 4 - Pintura Gótica
Módulo 4 - Pintura GóticaCarla Freitas
 
David de Bernini
David de BerniniDavid de Bernini
David de Berninihcaslides
 
Cultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCarlos Vieira
 
Módulo 6 caso prático 2 real edifício de mafra
Módulo 6   caso prático 2 real edifício de mafraMódulo 6   caso prático 2 real edifício de mafra
Módulo 6 caso prático 2 real edifício de mafraCarla Freitas
 
Aula 04 arquitetura românica parte 2
Aula 04 arquitetura românica parte 2Aula 04 arquitetura românica parte 2
Aula 04 arquitetura românica parte 2Lila Donato
 
Cultura do Senado - Pintura romana
Cultura do Senado - Pintura romanaCultura do Senado - Pintura romana
Cultura do Senado - Pintura romanaCarlos Vieira
 
Arquitectura do renascimento
Arquitectura do renascimentoArquitectura do renascimento
Arquitectura do renascimentoluisaprof
 
Módulo 7 escultura e pintura neoclássica
Módulo 7   escultura e pintura neoclássicaMódulo 7   escultura e pintura neoclássica
Módulo 7 escultura e pintura neoclássicaCarla Freitas
 
02 arquitetura barroca
02 arquitetura barroca02 arquitetura barroca
02 arquitetura barrocaVítor Santos
 
Módulo 6 arquitetura barroca
Módulo 6   arquitetura barrocaMódulo 6   arquitetura barroca
Módulo 6 arquitetura barrocaCarla Freitas
 
Cultura do mosteiro_2_arquitetura
Cultura do mosteiro_2_arquiteturaCultura do mosteiro_2_arquitetura
Cultura do mosteiro_2_arquiteturaVítor Santos
 
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em PortugalEstilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em PortugalRui Nobre
 
Módulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura RenascentistaMódulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura RenascentistaCarla Freitas
 

La actualidad más candente (20)

Módulo 6 contextualização
Módulo 6   contextualizaçãoMódulo 6   contextualização
Módulo 6 contextualização
 
Arte barroca
Arte barroca Arte barroca
Arte barroca
 
Arquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaArquitetura renascentista
Arquitetura renascentista
 
Módulo 4 - Pintura Gótica
Módulo 4 - Pintura GóticaMódulo 4 - Pintura Gótica
Módulo 4 - Pintura Gótica
 
David de Bernini
David de BerniniDavid de Bernini
David de Bernini
 
Escultura barroca
Escultura barrocaEscultura barroca
Escultura barroca
 
Cultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura Barroca
 
Módulo 6 caso prático 2 real edifício de mafra
Módulo 6   caso prático 2 real edifício de mafraMódulo 6   caso prático 2 real edifício de mafra
Módulo 6 caso prático 2 real edifício de mafra
 
Aula 04 arquitetura românica parte 2
Aula 04 arquitetura românica parte 2Aula 04 arquitetura românica parte 2
Aula 04 arquitetura românica parte 2
 
Cultura do Senado - Pintura romana
Cultura do Senado - Pintura romanaCultura do Senado - Pintura romana
Cultura do Senado - Pintura romana
 
Arquitectura do renascimento
Arquitectura do renascimentoArquitectura do renascimento
Arquitectura do renascimento
 
Módulo 7 escultura e pintura neoclássica
Módulo 7   escultura e pintura neoclássicaMódulo 7   escultura e pintura neoclássica
Módulo 7 escultura e pintura neoclássica
 
02 arquitetura barroca
02 arquitetura barroca02 arquitetura barroca
02 arquitetura barroca
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
 
Módulo 6 arquitetura barroca
Módulo 6   arquitetura barrocaMódulo 6   arquitetura barroca
Módulo 6 arquitetura barroca
 
Cultura do mosteiro_2_arquitetura
Cultura do mosteiro_2_arquiteturaCultura do mosteiro_2_arquitetura
Cultura do mosteiro_2_arquitetura
 
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em PortugalEstilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
 
Catedral de Notre Dame
Catedral de Notre Dame Catedral de Notre Dame
Catedral de Notre Dame
 
Arte Gótica
Arte GóticaArte Gótica
Arte Gótica
 
Módulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura RenascentistaMódulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura Renascentista
 

Destacado

A cultura do palco ficha 2
A cultura do palco  ficha 2A cultura do palco  ficha 2
A cultura do palco ficha 2Carla Teixeira
 
A arquitectura civil românica
A arquitectura civil românicaA arquitectura civil românica
A arquitectura civil românicaCarla Teixeira
 
Ficha 1 cultura da catedral- sociedade e cruzadas
Ficha 1  cultura da catedral- sociedade e cruzadasFicha 1  cultura da catedral- sociedade e cruzadas
Ficha 1 cultura da catedral- sociedade e cruzadasCarla Teixeira
 
Ficha 1 cultura do mosteiro
Ficha 1  cultura do mosteiroFicha 1  cultura do mosteiro
Ficha 1 cultura do mosteiroCarla Teixeira
 
A sociedade do antigo regime
A sociedade do antigo regimeA sociedade do antigo regime
A sociedade do antigo regimeCarla Teixeira
 
O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2Carla Teixeira
 
A cultura do palco ficha 1
A cultura do palco  ficha 1A cultura do palco  ficha 1
A cultura do palco ficha 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Carla Teixeira
 
A sociedade medieval parte 2
A sociedade medieval parte 2A sociedade medieval parte 2
A sociedade medieval parte 2Carla Teixeira
 
A crise do século xiv parte 1
A crise do século xiv parte 1A crise do século xiv parte 1
A crise do século xiv parte 1Carla Teixeira
 
A cultura monástica, cortesã e popular parte 1
A cultura monástica, cortesã e popular parte 1A cultura monástica, cortesã e popular parte 1
A cultura monástica, cortesã e popular parte 1Carla Teixeira
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Carla Teixeira
 
Ficha 4 arquitectura civil
Ficha 4  arquitectura civilFicha 4  arquitectura civil
Ficha 4 arquitectura civilCarla Teixeira
 

Destacado (20)

A cultura do palco ficha 2
A cultura do palco  ficha 2A cultura do palco  ficha 2
A cultura do palco ficha 2
 
A arquitectura civil românica
A arquitectura civil românicaA arquitectura civil românica
A arquitectura civil românica
 
Ficha 3 módulo 4
Ficha 3  módulo 4Ficha 3  módulo 4
Ficha 3 módulo 4
 
Ficha 2 módulo 4
Ficha 2  módulo 4Ficha 2  módulo 4
Ficha 2 módulo 4
 
Ficha 1 cultura da catedral- sociedade e cruzadas
Ficha 1  cultura da catedral- sociedade e cruzadasFicha 1  cultura da catedral- sociedade e cruzadas
Ficha 1 cultura da catedral- sociedade e cruzadas
 
Ficha 3 islamismo
Ficha 3  islamismoFicha 3  islamismo
Ficha 3 islamismo
 
Ficha 1 cultura do mosteiro
Ficha 1  cultura do mosteiroFicha 1  cultura do mosteiro
Ficha 1 cultura do mosteiro
 
A sociedade do antigo regime
A sociedade do antigo regimeA sociedade do antigo regime
A sociedade do antigo regime
 
Cultura popular
Cultura popularCultura popular
Cultura popular
 
O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2
 
A cultura do palco ficha 1
A cultura do palco  ficha 1A cultura do palco  ficha 1
A cultura do palco ficha 1
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3
 
A sociedade medieval parte 2
A sociedade medieval parte 2A sociedade medieval parte 2
A sociedade medieval parte 2
 
Absolutismo 1
Absolutismo 1Absolutismo 1
Absolutismo 1
 
A crise do século xiv parte 1
A crise do século xiv parte 1A crise do século xiv parte 1
A crise do século xiv parte 1
 
Barroco 2
Barroco 2Barroco 2
Barroco 2
 
A cultura monástica, cortesã e popular parte 1
A cultura monástica, cortesã e popular parte 1A cultura monástica, cortesã e popular parte 1
A cultura monástica, cortesã e popular parte 1
 
O românico
O românicoO românico
O românico
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1
 
Ficha 4 arquitectura civil
Ficha 4  arquitectura civilFicha 4  arquitectura civil
Ficha 4 arquitectura civil
 

Similar a O barroco 1

Similar a O barroco 1 (20)

A cultura do palco
A cultura do palcoA cultura do palco
A cultura do palco
 
Sociedade De Ordens
Sociedade De OrdensSociedade De Ordens
Sociedade De Ordens
 
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdfA-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
 
Arte Barroca
Arte BarrocaArte Barroca
Arte Barroca
 
O barroco-
O barroco-O barroco-
O barroco-
 
O Barroco
O BarrocoO Barroco
O Barroco
 
2C26_Barroco_MuseuPrado_2011
2C26_Barroco_MuseuPrado_20112C26_Barroco_MuseuPrado_2011
2C26_Barroco_MuseuPrado_2011
 
11 pp barroco_8a
11 pp barroco_8a11 pp barroco_8a
11 pp barroco_8a
 
Barroco
Barroco Barroco
Barroco
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
Arte Barroca, Luís XIV, Palácio de Versalhes
Arte Barroca, Luís XIV, Palácio de VersalhesArte Barroca, Luís XIV, Palácio de Versalhes
Arte Barroca, Luís XIV, Palácio de Versalhes
 
Barrocoemportugal
BarrocoemportugalBarrocoemportugal
Barrocoemportugal
 
Barrocoemportugal
BarrocoemportugalBarrocoemportugal
Barrocoemportugal
 
15 a arte e a mentalidade barrocas
15   a arte e a mentalidade barrocas15   a arte e a mentalidade barrocas
15 a arte e a mentalidade barrocas
 
Arquitetura barroca
Arquitetura barrocaArquitetura barroca
Arquitetura barroca
 
ABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCO
ABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCOABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCO
ABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCO
 
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdfartenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 
ARTE BARROCA.docx
ARTE BARROCA.docxARTE BARROCA.docx
ARTE BARROCA.docx
 
ARTE BARROCA
ARTE BARROCAARTE BARROCA
ARTE BARROCA
 

Más de Carla Teixeira

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptCarla Teixeira
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.pptCarla Teixeira
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.pptCarla Teixeira
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1Carla Teixeira
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3Carla Teixeira
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2Carla Teixeira
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2Carla Teixeira
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2Carla Teixeira
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 
Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2Carla Teixeira
 
Da rev cient ao iluminismo
Da rev cient ao iluminismoDa rev cient ao iluminismo
Da rev cient ao iluminismoCarla Teixeira
 

Más de Carla Teixeira (20)

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.ppt
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppt
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1
 
Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2
 
Neoclássico parte3
Neoclássico parte3Neoclássico parte3
Neoclássico parte3
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2
 
Da rev cient ao iluminismo
Da rev cient ao iluminismoDa rev cient ao iluminismo
Da rev cient ao iluminismo
 

O barroco 1

  • 1. O Barroco A Arte do dramatismo, da encenação
  • 2.
  • 3. Barroco Corrente artística que se manifestou na Europa, entre os séculos XVII e XVIII, e que está directamente relacionada com o movimento da Contra-Reforma. Caracterizou-se por um exagero das formas, intenso dramatismo e sensação de movimento. “Barrueco” – Espanhol: Pérola de forma irregular
  • 4. Contexto Histórico-Cultural Guerras, lutas e perseguições └ Igreja Católica e Protestante: Conflitos Religiosos → Inquisição, Índex e Tribunal do Santo Ofício - limitação da produção artística Países da Europa governavam segundo uma política de controlo interno e agressão Absolutismo externa, incluindo um sistema fortemente hierarquizado e centralizado. -Centralização da riqueza -Apoio ao comercio externo Mercantilismo -Promoção das manufacturas -Limitação das importações Clero Sociedade de ordens Hierarquia Nobreza Tereiro Estado (Povo e Burguesia)
  • 5. Grande século de Luís XIV “Luís XIV criou no seu reinado ordem, grande disciplina, etiqueta na corte e luxo, tudo isso baseado na sua crença de divindade. O luxo de suas festas e recepções era extravagante além da dispendiosa construção do Palácio de Versailles.”
  • 6. Causas do aparecimento do Barroco: Necessidade de combater o Protestantismo, atraindo fiéis para igrejas luxuosas e ricamente decoradas; Desejo dos reis absolutos mostrarem o seu poder e riqueza, organizando grandes festas e construindo magníficos edifícios; Clima de insegurança e medo, provocado pelas guerras religiosas e pela Inquisição, acentuando o espírito de misticismo e de paixão.
  • 7.
  • 8. Presença de elementos da arte clássica: frontões, colunas, cúpulas
  • 9. Contraste entre o claro e o escuro Solar de Mateus, em Vila Real (Nasoni, princípios do século XVIII).
  • 10. PALÁCIO CARIGNANO Horizontalidade dada pelos frisos e reentrâncias Verticalidade dada pelas colunas
  • 11. Aponta as características do Barroco Horizontalidade dada pelos frisos e reentrâncias Fachada em U Contraste do claro e escuro Irregularidade das formas; Palácio de Versalhes (Louis le Vau e Jules Hardouin-Mansart, 1668-1690).
  • 12. Fachadas de linhas curvas e contracurvas, para mostrar movimento Irregularidade das formas;
  • 13. Organização do palácio em três andares, influenciado pelos palácios Barrocos
  • 14. FRONTÃO TRIANGULAR E PILASTRAS • os janelões com a presença de elementos das ordens clássicas – pilastras e frontões.
  • 15. os torreões cobertos por cúpulas bolbosas, que mostram traços da influência barroca alemã e austríaca;
  • 16. O Barroco chegou a Portugal no século XVII, mas o seu período áureo coincidiu com o reinado de D. João V, no século XVIII, num momento em que as remessas de ouro que chegavam do Brasil tornaram possível a concretização de obras que reafirmavam a imagem do rei absoluto. Na arquitectura destacaram-se Nicolau Nasoni, autor da Igreja e da Torre dos Clérigos e do Palácio do Freixo, no Porto, e do Solar de Mateus, em Vila Real, e Frederico Ludovice, autor do Palácio-Convento de Mafra. Na escultura distinguiram-se Machado de Castro, José de Almeida e Frei Cipriano da Cruz Sousa. Nas artes decorativas tiveram grande desenvolvimento a talha dourada, o azulejo e a ourivesaria. Igreja e Torre dos Clérigos (Nasoni, 1748-1763).
  • 17. IGREJA DE S.FRANCISCO NO PORTO- O ESPLENDOR E A RIQUEZA DA TALHA DOURADA
  • 18. Mosteiro de Arouca, Altar-mor Igreja de Santo António (Lagos): estátua de Santo António no altar-mor
  • 19. S. João de Latrão, 1646-50, Roma Decoração exuberante com pinturas nos tectos e paredes, baixos-relevos, azulejos, mármores, e talha dourada.
  • 21. Aponta as características do Barroco, presentes no salão dos espelhos.