O documento descreve as principais características arquitetônicas da arte românica, incluindo sua planta comum com nave central, transepto e ábside, assim como os sistemas de cobertura abobadados e elementos como tribuna, trifório e clerestório. Também menciona detalhes construtivos como contrafortes e a iluminação por janelas estreitas.
9. Arte Românica
• Sistemas de cobertura e suporte
– Totalmente abobadadas.
• Nave principal -> abóbadas de berço, resultantes da sucessão de arcos
de volta inteira;
• Naves laterais, mais baixas, utilizavam-se abóbadas de aresta;
• Nas catedrais sob a influência oriental as abóbadas foram, por vezes,
substituídas por sucessões de cúpulas. (área quadrada)
Contraforte
10. Arte Românica
• Sistemas de cobertura e suporte
– O tramo
• é definido transversalmente por dois arcos torais;
• longitudinalmente, por dois arcos formeiros que separam a nave principal
das laterais
• por arcos cruzeiros que formam as arestas ou nervuras da abóbada.
Arco Formeiro
Arco Toral Arco Cruzeiro
13. Arte Românica
• Alçado interno da nave
principal
– Arcada principal
• Divide a nave central das
laterais e que é formada
usualmente por pilares ou
colunas;
14. Arte Românica
• Alçado interno da nave principal
– Tribuna
• espécie de galeria
semiabobadada;
• aberta para a nave central que
serve para fazer a descarga
das forças para a parede
exterior.
• destinava-se às mulheres que
iam sozinhas à igreja
15. Arte Românica
• Alçado interno da nave principal
– Trifório
• conjunto de dois, três ou mais
arcos por tramo
• substitui por vezes, a tribuna e
interliga o pequeno corredor
situado acima da nave lateral à
nave principal.
• Na inexistência de corredor, o
trifório não passa de uma arcada
cega, apenas com valor decorativo;
16. Arte Românica
• Alçado interno da nave
principal
• Clerestório,
– zona de iluminação
imediatamente abaixo dos
arcos formeiros da abóbada
principal;
– constituído por janelas ou
frestas;
– na maior parte dos casos era
o único elemento de
iluminação da nave principal
17. Arte Românica
• Iluminação
– Paredes são compactas e com poucas
aberturas.
– Devido ao equilíbrio de forças necessário à
sustentação das abóbadas,
– Sistema de iluminação
• Clerestório,
• Outras janelas e frestas, estreitas e
chanfradas, pelas quais se obtém uma luz
rasante e difusa, propícia à concentração e
elevação espiritual, tão próprias do
misticismo piedoso da época.
18. Arte Românica
• Iluminação
– A torre lanterna possui,
também, uma série de
aberturas que difundem a
luz para a nave principal, a
partir do cruzamento com o
transepto.
19. Arte Românica
• Iluminação
– Fachada
• janelões na arquitectura francesa
e normanda;
• rosácea nas igrejas italianas.
20. Arte Românica
• Configuração e decoração no exterior
– combinação de volumes
• circulares dados pela cabeceira;
• rectangulares do corpo da igreja e do
transepto;
• poliédricos e piramidais dados pelas
torres sineiras e lanterna.
– O efeito geral é de grande solidez,
reforçado e robustecido pelos
contrafortes salientes e chanfrados que
intensificam a implantação do edifício
no terreno
21. Arte Românica
• Fachada
– o corpo central de forma rectangular terminado em
triângulo, correspondente ao telhado de duas águas;
– elementos de iluminação e de decoração, como rosáceas,
janelões, contrafortes, arcadas cegas ou abertas e portais;
– dois corpos laterais, unidos ao central, que podem ser mais
baixos e inclinados, correspondentes às naves laterais, ou
mais elevados quando correspondem a duas torres sineiras;
– Estas também possuem aberturas cegas com função
decorativa e outras para iluminação.