2. Grandeza padrão de natureza diversa às
demais grandezas padrões:
1. O padrão de temperatura não pode ser
multiplicado ou adicionado para gerar novos
padrões.
2. Algumas teorias relacionam a temperatura como
a energia cinética média das moléculas.
Lei zero da termodinâmica: Dois corpos
possuem a mesma temperatura quando
estão em equilíbrio termodinâmico.
3. Termodinâmica: Quando dois corpos estão
em equilíbrio com um terceiro corpo,
também estão em equilíbrio entre si.
O termômetro é calibrado, colocado em
equilíbrio termodinâmico, com um corpo de
temperatura conhecida. Ex: Um banho de
água em estado líquido e sólido.
4. Poder-se-ia definir uma escala de temperatura
como a variação do comprimento de uma barra
de cobre. Questão: A variação de comprimento
da barra mantém sempre uma relação constante
com a variação de temperatura?
Poder-se-ia definir uma escala de temperatura
baseada no quantidade de calor transferida por
uma barra de platina. Questão: A relação entre a
quantidade de calor transferida e a temperatura
se mantém constante?
5. O desenvolvimento de uma escala baseada
em propriedades de materiais traz
dificuldades diversas.
Lord Kelvin define em 1848 uma escala de
temperatura independente de propriedades
de materiais e baseada no ciclo de Carnot.
6. Reservatório 1
Temperatura
푇1
Reservatório 2
Temperatura
푇2
푄1 푄2
푄2
푄1
=
푇2
푇1
A escala definida por Lord Kelvin, mesmo
fisicamente correta, não é realizável devido a
basear-se no ciclo de Carnot ideal.
7. A escala utilizável baseia-se na lei dos gases
ideais.
Em um recipiente de gás fechado e de volume
constante a mudança de pressão é proporcional a
variação de temperatura.
A escala é baseada em pontos fixo de
temperatura como: Ponto triplo d´agua, ponto de
ebulição do oxigênio líquido −182.92표퐶, ponto de
ebulição d´agua 100표퐶.
8. Baseiam-se na
expansão ou
contração dos
materiais quando há
variação de
temperatura.
Varias construções
são empregadas para
amplificar o efeito
decorrente da
variação de dimensão
dos corpos.
9.
10.
11.
12. Nome genérico RTD – Resistence Temperature
Detectors.
Os materiais mais utilizados são: Platina e ligas
de cobre e níquel.
O coeficiente de variação da resistência é
representado pela letra 훼 e é definido como se
segue:
훼 =
푅100−푅0
100푅0
com 푅100 a resistência à 100표퐶 e 푅0 a resistência à
0표퐶
Platina 훼 = 0.003925 ohm/ohm/°C
13.
14. Em 1822, o físico Thomas Seebeck descobriu
(acidentalmente) que a junção de dois metais
gera uma tensão eléctrica em função da
temperatura. O funcionamento dos
termopares é baseado neste fenômeno, que é
conhecido como Efeito de Seebeck.
15. Tipo K (Cromel / Alumel
◦ O termopar tipo K é um termopar de uso genérico.
Tem um baixo custo e, devido à sua popularidade
estão disponíveis variadas sondas. Cobrem
temperaturas entre os -200 e os 1200 °C, tendo
uma sensibilidade de aproximadamente 41μV/°C.
◦ Termoelemento positivo (KP): Ni90%Cr10% (Cromel)
◦ Termoelemento negativo (KN): Ni95%Mn2%Si1%Al2%
(Alumel)
◦ Faixa de utilização: -270 °C a 1200 °C
◦ f.e.m. produzida: -6,458 mV a 48,838 mV
16. Tipo E (Cromel / Constantan)
◦ Este termopar tem uma elevada sensibilidade (68
μV/°C) que o torna adequado para baixas
temperaturas.
◦ Termoelemento positivo (EP): Ni90%Cr10% (Cromel)
◦ Termoelemento negativo (EN): Cu55%Ni45%
(Constantan)
◦ Faixa de utilização: -270 °C a 1000 °C
◦ f.e.m. produzida: -9,835 mV a 76,373 mV
17. Tipo J (Ferro / Constantan)
◦ A sua gama limitada (-40 a 750 °C) é a responsável
pela sua menor popularidade em relação ao tipo K.
Aplica-se sobretudo com equipamento já velho que
não é compatível com termopares mais ‘modernos’.
A utilização do tipo J acima dos 760 °C leva a uma
transformação magnética abrupta que lhe estraga a
calibração.
◦ Termoelemento positivo (JP): Fe99,5%
◦ Termoelemento negativo (JN): Cu55%Ni45%
(Constantan)
◦ Faixa de utilização: -210 °C a 760 °C
◦ f.e.m. produzida: -8,096 mV a 42,919 mV
18. Tipo N (Nicrosil / Nisil)
◦ A sua elevada estabilidade e resistência à oxidação a altas temperaturas tornam o
tipo N adequado para medições a temperaturas elevadas, sem recorrer aos
termopares que incorporam platina na sua constituição (tipos B, R e S). Foi desenhado
para ser uma “evolução” do tipo K.
• Tipo B (Platina / Ródio-Platina)
◦ Os termopares tipo B, R e S apresentam características semelhantes. São dos
termopares mais estáveis, contudo, devido à sua reduzida sensibilidade (da ordem
dos 10 μV/°C), utilizam-se apenas para medir temperaturas acima dos 300 °C. Note-se
que devido à reduzida sensibilidade destes termopares, a sua resolução de medida
é também reduzida.
◦ Adequado para medição de temperaturas até aos 1800 °C.
◦ Contra aquilo que é habitual nos outros termopares, este origina a mesma tensão na
saída a 0 e a 42 °C, o que impede a sua utilização abaixo dos 50 °C. Em
compensação, utiliza cabos de extensão de cobre comum desde que a sua conexão
com o termopar esteja neste intervalo (0 °C a 50 °C). Os demais termopares
necessitam de cabos de ligação com o mesmo material do termopar, sob o risco de
formarem com o cobre um "outro termopar", se a conexão estiver a temperatura
diferente do instrumento de processamento do sinal (p.ex. transmissor)
◦ Termoelemento positivo (BP): Pt70,4%Rh29,6% (Ródio-Platina)
◦ Termoelemento negativo (BN): Pt93,9%Rh6,1% (Ródio-Platina)
◦ Faixa de utilização: 0 °C a 1820 °C
◦ f.e.m. produzida: 0,000 mV a 13,820 mV
19. Tipo R (Platina / Ródio-Platina)
◦ Adequado para medição de temperaturas até aos 1600 °C. Reduzida sensibilidade (10
μV/°C) e custo elevado.
◦ Termoelemento positivo (RP): Pt87%Rh13% (Ródio-Platina)
◦ Termoelemento negativo (RN): Pt100%
◦ Faixa de utilização: -50 °C a 1768 °C
◦ f.e.m. produzida: -0,226 mV a 21,101 mV
• Tipo S (Platina / Ródio-Platina)
◦ Adequado para medição de temperaturas até aos 1600 °C. Reduzida sensibilidade (10
μV/°C), elevada estabilidade e custo elevado.
◦ Termoelemento positivo (SP): Pt90%Rh10% (Ródio-Platina)
◦ Termoelemento negativo (SN): Pt100%
◦ Faixa de utilização: -50 °C a 1768 °C
◦ f.e.m. produzida: -0,236 mV a 18,693 mV
◦ Tipo T (Cobre / Constantan)[editar | editar código-fonte]
◦ É dos termopares mais indicados para medições na gama dos -270 °C a 400 °C.
◦ Termoelemento positivo (TP): Cu100%
◦ Termoelemento negativo (TN): Cu55%Ni45% (Constantan)
◦ Faixa de utilização: -270 °C a 370 °C
◦ f.e.m. produzida: -6,258 mV a 20,872 mV
24. São baseados na emissão de onda
infravermelha pelos corpos.
Utilizam o princípio da transmissão de calor
por radiação.
25.
26. Método direto: Quando o medidor está
imerso no fluxo e a medida se dá pelas leis
da dinâmica de fluidos a partir da observação
das alterações introduzidas no escoamento.
Método indireto: Quando não há alterações
do escoamento, em geral são sensores
posicionados fora do escoamento.
27. 1. Pesagem
Baseia-se no fato de que a vazão pode ser determinada a partir
do fluxo de massa que atravessa uma seção durante o intervalo
de tempo.
2. Efeito da força de arrasto
Baseia-se no fato da força de arrasto ser proporcional ao
quadrado da velocidade média do escoamento na seção. Um
dispositivo que emprega este método é denominado
“Rotâmetro”.
3. Equação de energia
Consiste em se alterar a seção de escoamento para que sejam
verificadas variações nos termos da equação da energia aplicada
entre estas seções de cada tipo de medidor.
28.
29. 푄 =
1
휌1
훼 휀
휋
4
푑2 2Δ푝 휌1
훼 =
퐶
1−훽4 , 훽 =
푑
퐷
O coeficiente 퐶 é denominado
coeficiente de vazão e é
dependente da geometria do
bocal.
O termo 휀 é definido como
coeficiente de compressão e
também é dependente da
geometria do bocal.
30.
31. Placa de orifício
com captores em
anel
휀 = 1 − 0,41 + 0,35훽4 Δp
kp1
com 푘 =
푐푝
푐푣
.
푐푝 푒 푐푣 são os calores
específicos do fluido
em condições de
pressão e volume
constante.
32. Placa de orifício com
captores em anel
퐶
= 0,5959 + 0,03212훽2,1
− 0,184훽8
+ 0,0029훽2,5 106
푅푒퐷
0,75
+ 퐶0퐿1훽4 1 − 훽4 −1
− 0,0337퐿2훽4
퐿1 < 0,4333 → 퐶0 = 0,09
퐿1 ≥ 0,4333 → 퐶0퐿1 = 0,039
푅푒퐷 = 푁ú푚푒푟표 푑푒 푅푒푦푛표푙푑푠
퐿1푒퐿2 são as distâncias entre
os pontos de medida da
pressão e a placa de
orifícios a montante e a
jusante.
42. 퐼2푅푊 = ℎ퐴(푇푊 − 푇푓)
ℎ = 퐶0 + 퐶1 푉
퐼 é a corrente que
passa pelo fio
푇푊 Temperatura do
fio
푇푓 Temperatura do
fluído
퐴 área de
transferência de calor
do fio
퐶0 푒 퐶1 são constantes
푉 é a velocidade