SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
ES/3 D. Afonso Henriques 2009/2010 Literaturas de Língua Portuguesa Alda Lara
Angola http://www.youtube.com/watch?v=iRD73FDNToI&feature=PlayList&p=723D75C4BC7AE99B&playnext=1&playnext_from=PL&index=14
Literaturas da Língua Portuguesa Este trabalho é realizado no âmbito da disciplina de Literaturas da Língua Portuguesa, onde iremos explorar, neste caso, a Literatura Angolana.  A poetisa que iremos abordar será Alda Lara, com o seu poema “Prelúdio”.
Literatura Angolana
Literatura Angolana A literatura em Angola nasceu em 1975. Construiu-se a partir da negação contra o complexo sistema de contradições da sociedade colonizada.  Traz muitas vezes, também realismo nas suas imagens do preconceito, da dor causada pelos castigos corporais, do sofrimento pela morte dos entes queridos e da exclusão social. Porém, essas imagens, são revestidas pela beleza que frequentemente nos passam as grandes obras artísticas.
 A palavra literária desempenhou em Angola um importante papel na superação do estatuto de colónia.  Presente nas campanhas libertadoras foi responsável por ecoar o grito de liberdade de uma nação por muito tempo silenciado, mas nunca esquecido.  Literatura Angolana
Literatura Angolana O angolano vive, por algum tempo, entre duas realidades, a sociedade colonial europeia e a sociedade africana; os seus escritos são, por isso, os resultados dessa tensão existente entre os dois mundos.     
Literatura Angolana Assim, com essa conturbada duplicidade, o escritor africano, à medida que se vai consciencializando, vai recorrendo aos seus ancestrais, à infância, em busca do eu, da sua geração, de maneira harmoniosa, na pátria mãe, Angola - África.
Alda Lara
[object Object]
Nascimento: Benguela, 9 de Junho de 1930
Falecimento:Cambambe, 30 de Janeiro de 1962
Era casada com o escritor Orlando Albuquerque
Muito nova veio para Lisboa onde concluiu o 7º ano do Liceu.
Frequentou as Faculdades de Medicina de Lisboa e Coimbra, licenciando-se por esta última.Alda Lara
Em Lisboa esteve ligada a algumas das actividades da Casa dos Estudantes do Império. Declamadora, chamou a atenção para os poetas africanos. Depois da sua morte, a Câmara Municipal de Sá da Bandeira instituiu o Prémio Alda Lara para poesia. Orlando Albuquerque propôs-se editar-lhe postumamente toda a obra e nesse caminho reuniu e publicou um volume de poesias e um caderno de contos. Colaborou ainda em alguns jornais ou revistas, incluindo a Mensagem (CEI). Alda Lara
Prelúdio
Prelúdio - definição O prelúdio é o início. Anuncia o que está por vir. Tudo tem um princípio, precisa de uma introdução. Nenhuma obra nasce sem ser anunciada. Uma música, um filme, uma pintura, uma poesia, ou até mesmo um universo, nada disso foi criado sem um prelúdio...
Pela estrada desce a noite  Mãe-Negra, desce com ela.  Nem buganvílias vermelhas,  nem vestidinhos de folhos,  nem brincadeiras de guizos  nas suas mãos apertadas... Prelúdio Só duas lágrimas grossas,  em duas faces cansadas.  Mãe-Negra tem voz de vento,  voz de silêncio batendo  nas folhas do cajueiro...  Tem voz de noite, descendo de mansinho, pela estrada.
Prelúdio ... Que é feito desses meninos  que gostava de embalar? Que é feito desses meninos  que ela ajudou a criar?  Quem ouve agora as histórias  que costumava contar?...  Mãe-Negra não sabe nada.  Mas ai de quem sabe tudo,  como eu sei tudo,  Mãe-Negra...
Prelúdio É que os meninos cresceram,  e esqueceram  as histórias  que costumavas contar...  Muitos partiram pra longe,  quem sabe se hão-de voltar!...  Só tu ficaste esperando,  mãos cruzadas no regaços,  bem quieta bem calada…  É a tua a voz deste vento,  desta saudade descendo  de mansinho pela estrada...
Tema Os temas deste texto poético é o amor à pátria e a Terra-África. ,[object Object]
“que é feito desses meninos/que ela ajudou a criar?”,[object Object]
... Que é feito desses meninos  que gostava de embalar? Que é feito desses meninos  que ela ajudou a criar?  Quem ouve agora as histórias  que costumava contar?...  Mãe-Negra não sabe nada.  Mas ai de quem sabe tudo,  como eu sei tudo  Mãe-Negra...  Questiona-se sobre  o porquê de a estarem a abandonar Assunto
É que os meninos cresceram,  e esqueceram  as histórias  que costumavas contar...  Muitos partiram pra longe,  quem sabe se hão-de voltar!...  Só tu ficaste esperando,  mãos cruzadas no regaços,  bem quieta bem calada…  É a tua a voz deste vento,  desta saudade descendo  de mansinho pela estrada...  Resposta às questões anteriormente feitas. O que é feito daqueles que partiram e a esperança que Mãe-Negra tem do seu regresso. Assunto
Mãe-Negra (“tu”) ,[object Object]
“tem voz de vento”, “voz de silêncio”, “voz de noite”;
Tem esperança e saudade de voltar a ver quem criou (”Só tu ficaste esperando,/mãos cruzadas nos regaços,/bem quieta, bem calada.”),[object Object],[object Object],[object Object]
Reflexão A disciplina de Línguas da Literatura Portuguesa, para além da bagagem literária que nos oferece, também nos dá a conhecer melhor outros países, outras culturas e a descobrir grandes obras literárias dos países de língua lusófona. O primeiro país que nos deu a conhecer foi Angola com  toda a sua cultura e uma das suas poetisas Alda Lara.  Os temas bem presentes neste poema dela que analisamos foram o amor à pátria e Terra-África, ou seja, Alda Lara faz uma exaltação do seu país, descrevendo-o na perfeição. Esperemos que esta disciplinas nos continue a presentear com benéficas experiências e com a leitura e análise de grandes obras literárias.
Questionário
Qual o significado de prelúdio? Conclusão Epílogo Introdução
Quais os temas deste poema? tempo ansioso e inconformismo Terra-África e amor à pátria fraternidade e solidariedade

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pois nossas madres van a san simón
Pois nossas madres van a san simónPois nossas madres van a san simón
Pois nossas madres van a san simónHelena Coutinho
 
Modificadores
ModificadoresModificadores
Modificadoresgracacruz
 
Sílabas Métricas
Sílabas MétricasSílabas Métricas
Sílabas Métricas713773
 
Literatura trovadoresca
Literatura trovadoresca Literatura trovadoresca
Literatura trovadoresca Lurdes Augusto
 
As funções sintáticas - complemento indireto
As funções sintáticas - complemento indiretoAs funções sintáticas - complemento indireto
As funções sintáticas - complemento indiretoAntónio Fernandes
 
Operadores verofuncionais intro
Operadores verofuncionais   introOperadores verofuncionais   intro
Operadores verofuncionais introDiogo Santos
 
Analise de poemas
Analise de poemasAnalise de poemas
Analise de poemasPaula CAA
 
Análise ela canta pobre ceifeira alunos
Análise ela canta pobre ceifeira   alunosAnálise ela canta pobre ceifeira   alunos
Análise ela canta pobre ceifeira alunosPaulo Portelada
 
Cantigas de amor duas análises
Cantigas de amor duas análisesCantigas de amor duas análises
Cantigas de amor duas análisesHelena Coutinho
 
O consílio dos deuses
O consílio dos deusesO consílio dos deuses
O consílio dos deusesannapaulasilva
 
Ficha de trabalho hereditariedade
Ficha de trabalho hereditariedadeFicha de trabalho hereditariedade
Ficha de trabalho hereditariedadejoseeira
 
Exercício de Orações Subordinadas Adverbiais
Exercício de  Orações Subordinadas AdverbiaisExercício de  Orações Subordinadas Adverbiais
Exercício de Orações Subordinadas AdverbiaisKeilla Ramos
 
Despedidas em belém
Despedidas em belémDespedidas em belém
Despedidas em belémLurdes
 

Mais procurados (20)

Analise os lusiadas 1
Analise os lusiadas 1Analise os lusiadas 1
Analise os lusiadas 1
 
Cantigas trovadorescas
Cantigas trovadorescasCantigas trovadorescas
Cantigas trovadorescas
 
Pois nossas madres van a san simón
Pois nossas madres van a san simónPois nossas madres van a san simón
Pois nossas madres van a san simón
 
o paralelismo
 o paralelismo o paralelismo
o paralelismo
 
Modificadores
ModificadoresModificadores
Modificadores
 
A métrica e a rima
A métrica e a rimaA métrica e a rima
A métrica e a rima
 
Sílabas Métricas
Sílabas MétricasSílabas Métricas
Sílabas Métricas
 
Texto poético
Texto poéticoTexto poético
Texto poético
 
Modalidade apreciativa
Modalidade apreciativaModalidade apreciativa
Modalidade apreciativa
 
Literatura trovadoresca
Literatura trovadoresca Literatura trovadoresca
Literatura trovadoresca
 
As funções sintáticas - complemento indireto
As funções sintáticas - complemento indiretoAs funções sintáticas - complemento indireto
As funções sintáticas - complemento indireto
 
Quadro sobre modalidade
Quadro sobre modalidadeQuadro sobre modalidade
Quadro sobre modalidade
 
Operadores verofuncionais intro
Operadores verofuncionais   introOperadores verofuncionais   intro
Operadores verofuncionais intro
 
Analise de poemas
Analise de poemasAnalise de poemas
Analise de poemas
 
Análise ela canta pobre ceifeira alunos
Análise ela canta pobre ceifeira   alunosAnálise ela canta pobre ceifeira   alunos
Análise ela canta pobre ceifeira alunos
 
Cantigas de amor duas análises
Cantigas de amor duas análisesCantigas de amor duas análises
Cantigas de amor duas análises
 
O consílio dos deuses
O consílio dos deusesO consílio dos deuses
O consílio dos deuses
 
Ficha de trabalho hereditariedade
Ficha de trabalho hereditariedadeFicha de trabalho hereditariedade
Ficha de trabalho hereditariedade
 
Exercício de Orações Subordinadas Adverbiais
Exercício de  Orações Subordinadas AdverbiaisExercício de  Orações Subordinadas Adverbiais
Exercício de Orações Subordinadas Adverbiais
 
Despedidas em belém
Despedidas em belémDespedidas em belém
Despedidas em belém
 

Destaque (20)

Regresso, Alda Lara
Regresso, Alda LaraRegresso, Alda Lara
Regresso, Alda Lara
 
Angola
AngolaAngola
Angola
 
Literaturas africanas de expressão portuguesa
Literaturas africanas de expressão portuguesaLiteraturas africanas de expressão portuguesa
Literaturas africanas de expressão portuguesa
 
Tudo Sobre Angola
Tudo Sobre AngolaTudo Sobre Angola
Tudo Sobre Angola
 
Mitos griegos
Mitos griegosMitos griegos
Mitos griegos
 
Mitos griegos
Mitos griegosMitos griegos
Mitos griegos
 
Dirce
DirceDirce
Dirce
 
Giselda laporta
Giselda laportaGiselda laporta
Giselda laporta
 
Antonieta
AntonietaAntonieta
Antonieta
 
Vive notre amitié
Vive notre amitiéVive notre amitié
Vive notre amitié
 
Mitos griegos
Mitos griegosMitos griegos
Mitos griegos
 
Aleksandra
AleksandraAleksandra
Aleksandra
 
Presentation, ICEM-SIIE, Aveiro 2011
Presentation, ICEM-SIIE, Aveiro 2011Presentation, ICEM-SIIE, Aveiro 2011
Presentation, ICEM-SIIE, Aveiro 2011
 
Double sided equations
Double sided equationsDouble sided equations
Double sided equations
 
Sistema operativo
Sistema operativoSistema operativo
Sistema operativo
 
Jandir
JandirJandir
Jandir
 
Nigeria com 2012 brochure
Nigeria com 2012 brochureNigeria com 2012 brochure
Nigeria com 2012 brochure
 
Tasmanian Tiger
Tasmanian TigerTasmanian Tiger
Tasmanian Tiger
 
Mitos griegos
Mitos griegosMitos griegos
Mitos griegos
 
Nombre de la rosa
Nombre de la rosaNombre de la rosa
Nombre de la rosa
 

Semelhante a Terra-África no poema Prelúdio de Alda Lara

A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de AndradeA Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andradevestibular
 
Carlos drumond de andrade
Carlos drumond de andradeCarlos drumond de andrade
Carlos drumond de andradeRita Santana
 
Poesias afro-brasileiras
Poesias afro-brasileiras Poesias afro-brasileiras
Poesias afro-brasileiras Mary Alvarenga
 
Tipos de poesias
Tipos de poesiasTipos de poesias
Tipos de poesiasklauddia
 
Palavras do mundo 11 tds prof.ª cristina tomé
Palavras do mundo   11 tds prof.ª cristina toméPalavras do mundo   11 tds prof.ª cristina tomé
Palavras do mundo 11 tds prof.ª cristina toméMaria Paredes
 
Apresentação poesia1
Apresentação poesia1Apresentação poesia1
Apresentação poesia1Soleducador1
 
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo PaesPoetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo PaesPaula Back
 
Modernismo brasileiro – 1ª fase
Modernismo brasileiro – 1ª faseModernismo brasileiro – 1ª fase
Modernismo brasileiro – 1ª faseAires Jones
 
Modernismo
ModernismoModernismo
ModernismoSeduc/AM
 
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha spPdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha spRenata Bomfim
 
Fanzine AMEOPOEMA Edição 063
Fanzine AMEOPOEMA Edição 063Fanzine AMEOPOEMA Edição 063
Fanzine AMEOPOEMA Edição 063AMEOPOEMA Editora
 
Tipos De Poesias
Tipos De PoesiasTipos De Poesias
Tipos De Poesiasklauddia
 
Marly de Oliveira: A Suave Pantera
Marly de Oliveira: A Suave PanteraMarly de Oliveira: A Suave Pantera
Marly de Oliveira: A Suave PanteraRenata Bomfim
 

Semelhante a Terra-África no poema Prelúdio de Alda Lara (20)

A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de AndradeA Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade
 
Carlos drumond de andrade
Carlos drumond de andradeCarlos drumond de andrade
Carlos drumond de andrade
 
Poesias afro-brasileiras
Poesias afro-brasileiras Poesias afro-brasileiras
Poesias afro-brasileiras
 
Tipos de poesias
Tipos de poesiasTipos de poesias
Tipos de poesias
 
Palavras do mundo 11 tds prof.ª cristina tomé
Palavras do mundo   11 tds prof.ª cristina toméPalavras do mundo   11 tds prof.ª cristina tomé
Palavras do mundo 11 tds prof.ª cristina tomé
 
Apresentação poesia1
Apresentação poesia1Apresentação poesia1
Apresentação poesia1
 
Palavras do mundo
Palavras do mundoPalavras do mundo
Palavras do mundo
 
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo PaesPoetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
 
Pagina 3-7
Pagina   3-7Pagina   3-7
Pagina 3-7
 
Modernismo brasileiro – 1ª fase
Modernismo brasileiro – 1ª faseModernismo brasileiro – 1ª fase
Modernismo brasileiro – 1ª fase
 
Prova 6º c artes
Prova 6º c artesProva 6º c artes
Prova 6º c artes
 
Modernismo
ModernismoModernismo
Modernismo
 
O que é literatura de cordel
O que é literatura de cordelO que é literatura de cordel
O que é literatura de cordel
 
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha spPdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
 
Fanzine AMEOPOEMA Edição 063
Fanzine AMEOPOEMA Edição 063Fanzine AMEOPOEMA Edição 063
Fanzine AMEOPOEMA Edição 063
 
Tipos De Poesias
Tipos De PoesiasTipos De Poesias
Tipos De Poesias
 
Moçambique
MoçambiqueMoçambique
Moçambique
 
Álvaro de Campos
Álvaro de CamposÁlvaro de Campos
Álvaro de Campos
 
Marly de Oliveira: A Suave Pantera
Marly de Oliveira: A Suave PanteraMarly de Oliveira: A Suave Pantera
Marly de Oliveira: A Suave Pantera
 
Literatura aula 1- 17/02/18
Literatura aula 1- 17/02/18Literatura aula 1- 17/02/18
Literatura aula 1- 17/02/18
 

Mais de catiasgs

Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade
Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De AndradeAmor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade
Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andradecatiasgs
 
Consolo Na Praia, Carlos Drummond De Andrade
Consolo Na Praia, Carlos Drummond De AndradeConsolo Na Praia, Carlos Drummond De Andrade
Consolo Na Praia, Carlos Drummond De Andradecatiasgs
 
O Padre E A MoçA, Carlos Drummond De Andrade
O Padre E A MoçA, Carlos Drummond De AndradeO Padre E A MoçA, Carlos Drummond De Andrade
O Padre E A MoçA, Carlos Drummond De Andradecatiasgs
 
Quando Te Propus, HéLder ProençA
Quando Te Propus, HéLder ProençAQuando Te Propus, HéLder ProençA
Quando Te Propus, HéLder ProençAcatiasgs
 
Nas Noites De N’Djimpol, HéLder ProençA
Nas Noites De N’Djimpol, HéLder ProençANas Noites De N’Djimpol, HéLder ProençA
Nas Noites De N’Djimpol, HéLder ProençAcatiasgs
 
Canto A Sundiata, HéLder ProençA
Canto A Sundiata, HéLder ProençACanto A Sundiata, HéLder ProençA
Canto A Sundiata, HéLder ProençAcatiasgs
 
Mar Me Quer Resumo E Personagens
Mar Me Quer   Resumo E PersonagensMar Me Quer   Resumo E Personagens
Mar Me Quer Resumo E Personagenscatiasgs
 
Mar Me Quer, Mia Couto
Mar Me Quer, Mia CoutoMar Me Quer, Mia Couto
Mar Me Quer, Mia Coutocatiasgs
 
A Montanha Da áGua LiláS, Pepetela (2)
A Montanha Da áGua LiláS, Pepetela (2)A Montanha Da áGua LiláS, Pepetela (2)
A Montanha Da áGua LiláS, Pepetela (2)catiasgs
 
A Montanha Da áGua LiláS, Pepetela
A Montanha Da áGua LiláS, PepetelaA Montanha Da áGua LiláS, Pepetela
A Montanha Da áGua LiláS, Pepetelacatiasgs
 
Vavó Xixi, Luandino Vieira
Vavó Xixi, Luandino VieiraVavó Xixi, Luandino Vieira
Vavó Xixi, Luandino Vieiracatiasgs
 
EstóRia Do LadrãO E Do Papagaio, Luandino Vieira
EstóRia Do LadrãO E Do Papagaio, Luandino VieiraEstóRia Do LadrãO E Do Papagaio, Luandino Vieira
EstóRia Do LadrãO E Do Papagaio, Luandino Vieiracatiasgs
 
EstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino Vieira
EstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino VieiraEstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino Vieira
EstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino Vieiracatiasgs
 
Quero Ser Tambor, José Craveirinha
Quero Ser Tambor, José CraveirinhaQuero Ser Tambor, José Craveirinha
Quero Ser Tambor, José Craveirinhacatiasgs
 
As Saborosas Tanjarinas De Inhambane
As Saborosas Tanjarinas De InhambaneAs Saborosas Tanjarinas De Inhambane
As Saborosas Tanjarinas De Inhambanecatiasgs
 
Ocorre Me Agora, Eduardo White
Ocorre Me Agora, Eduardo WhiteOcorre Me Agora, Eduardo White
Ocorre Me Agora, Eduardo Whitecatiasgs
 
O Que Voces Nao Sabem Nem Imaginam, Eduardo White
O Que Voces Nao Sabem Nem Imaginam, Eduardo WhiteO Que Voces Nao Sabem Nem Imaginam, Eduardo White
O Que Voces Nao Sabem Nem Imaginam, Eduardo Whitecatiasgs
 
A Palavra Renova Se No Poema, Eduardo White
A Palavra Renova Se No Poema, Eduardo WhiteA Palavra Renova Se No Poema, Eduardo White
A Palavra Renova Se No Poema, Eduardo Whitecatiasgs
 

Mais de catiasgs (18)

Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade
Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De AndradeAmor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade
Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade
 
Consolo Na Praia, Carlos Drummond De Andrade
Consolo Na Praia, Carlos Drummond De AndradeConsolo Na Praia, Carlos Drummond De Andrade
Consolo Na Praia, Carlos Drummond De Andrade
 
O Padre E A MoçA, Carlos Drummond De Andrade
O Padre E A MoçA, Carlos Drummond De AndradeO Padre E A MoçA, Carlos Drummond De Andrade
O Padre E A MoçA, Carlos Drummond De Andrade
 
Quando Te Propus, HéLder ProençA
Quando Te Propus, HéLder ProençAQuando Te Propus, HéLder ProençA
Quando Te Propus, HéLder ProençA
 
Nas Noites De N’Djimpol, HéLder ProençA
Nas Noites De N’Djimpol, HéLder ProençANas Noites De N’Djimpol, HéLder ProençA
Nas Noites De N’Djimpol, HéLder ProençA
 
Canto A Sundiata, HéLder ProençA
Canto A Sundiata, HéLder ProençACanto A Sundiata, HéLder ProençA
Canto A Sundiata, HéLder ProençA
 
Mar Me Quer Resumo E Personagens
Mar Me Quer   Resumo E PersonagensMar Me Quer   Resumo E Personagens
Mar Me Quer Resumo E Personagens
 
Mar Me Quer, Mia Couto
Mar Me Quer, Mia CoutoMar Me Quer, Mia Couto
Mar Me Quer, Mia Couto
 
A Montanha Da áGua LiláS, Pepetela (2)
A Montanha Da áGua LiláS, Pepetela (2)A Montanha Da áGua LiláS, Pepetela (2)
A Montanha Da áGua LiláS, Pepetela (2)
 
A Montanha Da áGua LiláS, Pepetela
A Montanha Da áGua LiláS, PepetelaA Montanha Da áGua LiláS, Pepetela
A Montanha Da áGua LiláS, Pepetela
 
Vavó Xixi, Luandino Vieira
Vavó Xixi, Luandino VieiraVavó Xixi, Luandino Vieira
Vavó Xixi, Luandino Vieira
 
EstóRia Do LadrãO E Do Papagaio, Luandino Vieira
EstóRia Do LadrãO E Do Papagaio, Luandino VieiraEstóRia Do LadrãO E Do Papagaio, Luandino Vieira
EstóRia Do LadrãO E Do Papagaio, Luandino Vieira
 
EstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino Vieira
EstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino VieiraEstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino Vieira
EstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino Vieira
 
Quero Ser Tambor, José Craveirinha
Quero Ser Tambor, José CraveirinhaQuero Ser Tambor, José Craveirinha
Quero Ser Tambor, José Craveirinha
 
As Saborosas Tanjarinas De Inhambane
As Saborosas Tanjarinas De InhambaneAs Saborosas Tanjarinas De Inhambane
As Saborosas Tanjarinas De Inhambane
 
Ocorre Me Agora, Eduardo White
Ocorre Me Agora, Eduardo WhiteOcorre Me Agora, Eduardo White
Ocorre Me Agora, Eduardo White
 
O Que Voces Nao Sabem Nem Imaginam, Eduardo White
O Que Voces Nao Sabem Nem Imaginam, Eduardo WhiteO Que Voces Nao Sabem Nem Imaginam, Eduardo White
O Que Voces Nao Sabem Nem Imaginam, Eduardo White
 
A Palavra Renova Se No Poema, Eduardo White
A Palavra Renova Se No Poema, Eduardo WhiteA Palavra Renova Se No Poema, Eduardo White
A Palavra Renova Se No Poema, Eduardo White
 

Terra-África no poema Prelúdio de Alda Lara

  • 1. ES/3 D. Afonso Henriques 2009/2010 Literaturas de Língua Portuguesa Alda Lara
  • 3. Literaturas da Língua Portuguesa Este trabalho é realizado no âmbito da disciplina de Literaturas da Língua Portuguesa, onde iremos explorar, neste caso, a Literatura Angolana. A poetisa que iremos abordar será Alda Lara, com o seu poema “Prelúdio”.
  • 5.
  • 6. Literatura Angolana A literatura em Angola nasceu em 1975. Construiu-se a partir da negação contra o complexo sistema de contradições da sociedade colonizada. Traz muitas vezes, também realismo nas suas imagens do preconceito, da dor causada pelos castigos corporais, do sofrimento pela morte dos entes queridos e da exclusão social. Porém, essas imagens, são revestidas pela beleza que frequentemente nos passam as grandes obras artísticas.
  • 7.  A palavra literária desempenhou em Angola um importante papel na superação do estatuto de colónia. Presente nas campanhas libertadoras foi responsável por ecoar o grito de liberdade de uma nação por muito tempo silenciado, mas nunca esquecido. Literatura Angolana
  • 8. Literatura Angolana O angolano vive, por algum tempo, entre duas realidades, a sociedade colonial europeia e a sociedade africana; os seus escritos são, por isso, os resultados dessa tensão existente entre os dois mundos.     
  • 9. Literatura Angolana Assim, com essa conturbada duplicidade, o escritor africano, à medida que se vai consciencializando, vai recorrendo aos seus ancestrais, à infância, em busca do eu, da sua geração, de maneira harmoniosa, na pátria mãe, Angola - África.
  • 11.
  • 12. Nascimento: Benguela, 9 de Junho de 1930
  • 13. Falecimento:Cambambe, 30 de Janeiro de 1962
  • 14. Era casada com o escritor Orlando Albuquerque
  • 15. Muito nova veio para Lisboa onde concluiu o 7º ano do Liceu.
  • 16. Frequentou as Faculdades de Medicina de Lisboa e Coimbra, licenciando-se por esta última.Alda Lara
  • 17. Em Lisboa esteve ligada a algumas das actividades da Casa dos Estudantes do Império. Declamadora, chamou a atenção para os poetas africanos. Depois da sua morte, a Câmara Municipal de Sá da Bandeira instituiu o Prémio Alda Lara para poesia. Orlando Albuquerque propôs-se editar-lhe postumamente toda a obra e nesse caminho reuniu e publicou um volume de poesias e um caderno de contos. Colaborou ainda em alguns jornais ou revistas, incluindo a Mensagem (CEI). Alda Lara
  • 19. Prelúdio - definição O prelúdio é o início. Anuncia o que está por vir. Tudo tem um princípio, precisa de uma introdução. Nenhuma obra nasce sem ser anunciada. Uma música, um filme, uma pintura, uma poesia, ou até mesmo um universo, nada disso foi criado sem um prelúdio...
  • 20. Pela estrada desce a noite Mãe-Negra, desce com ela. Nem buganvílias vermelhas, nem vestidinhos de folhos, nem brincadeiras de guizos nas suas mãos apertadas... Prelúdio Só duas lágrimas grossas, em duas faces cansadas. Mãe-Negra tem voz de vento, voz de silêncio batendo nas folhas do cajueiro... Tem voz de noite, descendo de mansinho, pela estrada.
  • 21. Prelúdio ... Que é feito desses meninos que gostava de embalar? Que é feito desses meninos que ela ajudou a criar? Quem ouve agora as histórias que costumava contar?... Mãe-Negra não sabe nada. Mas ai de quem sabe tudo, como eu sei tudo, Mãe-Negra...
  • 22. Prelúdio É que os meninos cresceram, e esqueceram as histórias que costumavas contar... Muitos partiram pra longe, quem sabe se hão-de voltar!... Só tu ficaste esperando, mãos cruzadas no regaços, bem quieta bem calada… É a tua a voz deste vento, desta saudade descendo de mansinho pela estrada...
  • 23.
  • 24.
  • 25. ... Que é feito desses meninos que gostava de embalar? Que é feito desses meninos que ela ajudou a criar? Quem ouve agora as histórias que costumava contar?... Mãe-Negra não sabe nada. Mas ai de quem sabe tudo, como eu sei tudo Mãe-Negra... Questiona-se sobre o porquê de a estarem a abandonar Assunto
  • 26. É que os meninos cresceram, e esqueceram as histórias que costumavas contar... Muitos partiram pra longe, quem sabe se hão-de voltar!... Só tu ficaste esperando, mãos cruzadas no regaços, bem quieta bem calada… É a tua a voz deste vento, desta saudade descendo de mansinho pela estrada... Resposta às questões anteriormente feitas. O que é feito daqueles que partiram e a esperança que Mãe-Negra tem do seu regresso. Assunto
  • 27.
  • 28. “tem voz de vento”, “voz de silêncio”, “voz de noite”;
  • 29.
  • 30. Reflexão A disciplina de Línguas da Literatura Portuguesa, para além da bagagem literária que nos oferece, também nos dá a conhecer melhor outros países, outras culturas e a descobrir grandes obras literárias dos países de língua lusófona. O primeiro país que nos deu a conhecer foi Angola com toda a sua cultura e uma das suas poetisas Alda Lara. Os temas bem presentes neste poema dela que analisamos foram o amor à pátria e Terra-África, ou seja, Alda Lara faz uma exaltação do seu país, descrevendo-o na perfeição. Esperemos que esta disciplinas nos continue a presentear com benéficas experiências e com a leitura e análise de grandes obras literárias.
  • 32. Qual o significado de prelúdio? Conclusão Epílogo Introdução
  • 33. Quais os temas deste poema? tempo ansioso e inconformismo Terra-África e amor à pátria fraternidade e solidariedade
  • 34. Quem é a Mãe-Natureza? Terra-África, Angola Uma escrava Mãe do sujeito poético
  • 35. Qual o estado de espírito do “tu”? Tristeza e melancolia Esperança e alegria Nervosismo e inconformismo
  • 36.
  • 39.