3. A ECONOMIA, em sentido global, reflecte as relações financeiras que se estabelecem. É regulada pela Lei da Oferta e da Procura e baseia- -se no princípio da concorrência. A forma como a sociedade determina a posse, meios e alocação de recursos dessa mesma sociedade na sua procura pelo desenvolvimento, é chamada de Sistema Económico.
4. LEI DA OFERTA E DA PROCURA Lugar onde os agentes económicos levam a cabo a troca de bens por moeda ou por outros bens. Quantidade de bens ou serviços que os consumidores estão dispostos a adquirir, por um determinado preço. Quantidade de bens ou serviços que os vendedores estão dispostos a colocar no mercado. Valor atribuído a determinado produto e que corresponde à quantia de moeda que é necessário obter.
5. LEI DA OFERTA E DA PROCURA Muito produto + poucos compradores (oferta) (procura) BAIXO PREÇO Pouco produto + muitos compradores (oferta) (procura) PREÇO ELEVADO
7. SISTEMAS ECONÓMICOS Estabelecem a forma de produção e distribuição de bens e serviços. Habitualmente, subdividem-se em Capitalistas , Comunistas e Mistos. Estes últimos combinam dois ou mais modelos económicos distintos. Muitas vezes, correspondem a fases em que outros dois sistemas coexistem (ex. a Idade Moderna).
8. Referem-se às teorias de organização económica que defendem a propriedade pública ou colectiva e à administração dos meios de produção e distribuição de bens e de uma sociedade caracterizada pela igualdade de oportunidades/meios para todos. SISTEMAS COMUNISTAS
9. SISTEMAS CAPITALISTAS Os meios de produção e distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos; as decisões sobre a oferta, procura, preço, distribuição e investimentos não são feitos pelo governo. Os lucros são distribuídos pelos investidores e os salários são pagos aos trabalhadores pelas empresas. É dominante no mundo ocidental desde o final do feudalismo .
13. CAPITALISMO COMERCIAL Inspirados na teoria mercantilista, os países colonizadores, através do comércio com as suas colónias, geraram acumulação de capital, o que permitiu o desenvolvimento do que muitos consideram o inicio do verdadeiro capitalismo. Capitalismo comercial é assim designado por ter a sua origem no comércio.
14. CAPITALISMO INDUSTRIAL Esta fase estendeu-se do século XVIII ao XX e foi marcada pela Primeira e pela Segunda Revolução Industrial e pela partilha da África e da Ásia entre as potências colonialistas europeias – o imperialismo. A produção industrial tornou-se a maior fonte de lucro, e o trabalho assalariado passou a ser a relação típica do capitalismo: quem recebia um salário acabava por ser o consumidor dos produtos que ajudava a fabricar. O trabalho tornou–se uma mercadoria. Aquele que não possuía meios de produção, nem capital, vendia a sua mercadoria, ou seja, a sua força de trabalho – proletariado.
15. CAPITALISMO FINANCEIRO Desenvolveu-se após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). O capital acumulado nas etapas anteriores precisava de outras atividades, além da atividade industrial, para ser multiplicado. Foi quando se desenvolveram os bancos, as bolsas de valores e os grandes grupos empresariais e se iniciou o processo de concentração de capital. A união do capital industrial com o capital de financiamento (bancário) deu origem ao capital financeiro , que é a própria essência do capitalismo.
16. CAPITALISMO RURAL Sistema económico em que o capital de investimento resulta dos lucros obtidos com a exploração rural. O objetivo era a obtenção de lucro que seria reinvestido na agricultura ou em outras atividades económicas. Surge primeiro na Inglaterra do séc. XVIII, em resultado das alterações na propriedade e dos avanços técnicos que permitiram a eclosão da Revolução Agrícola.
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18. O monopólio ocorre quando uma empresa domina a oferta de determinado produto ou serviço. O oligopólio ocorre quando um grupo de empresas domina o mercado de determinado produto ou serviço. O principal teórico e defensor da intervenção estatal na economia oligopolizada foi o inglês John Maynard Keynes (1883-1946). A sua teoria, que ficou conhecida como keynesianismo , propunha a intervenções do Estado na vida económica com o objetivo de garantir o pleno emprego. O MONOPOLISMO
19. NO LIMIAR DO SÉC. XX: LIVRE-CAMBISMO Sistema em que os estados não interferem nas transacções comerciais. A Inglaterra é a grande impulsionadora, a única que manterá sempre este sistema. Defende a especialização de actividades de acordo com as capacidades de cada nação. Vão sendo progressivamente abolidas as barreiras alfandegárias. Os bens alimentares diminuem de preço, a importação torna-se mais fácil e a venda dos produtos ingleses por todo o mundo é uma realidade. Esta política abre caminho para o aparecimento das concentrações empresariais.
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21. A expansão da industrialização possibilitou o desenvolvimento de novos inventos e novas descobertas, num processo cumulativo que conduziria a uma verdadeira revolução na ciência, na técnica e nos costumes. Descobrem-se novas fontes de energia (petróleo e eletricidade), aparecem novas indústrias (química), consolidam-se as concentrações empresariais e o trabalho é racionalizado (pág. 21).
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25. E nós? Vivemos do nosso trabalho, do qual retiramos o salário com que nos mantemos e do qual pagamos os nossos impostos…