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REFORMA RELIGIOSA
1. Conceito:
o Movimento de caráter religioso,
 em oposição aos desvios e abusos
 cometidos pela Igreja Católica.
o Houve implicações econômicas,
 sociais e políticas.
o Origem das Igrejas Evangélicas
 ou protestantes.
2. Origens
Séc. XVI – XVII
o Alemanha, Suíça e Inglaterra.
Personagens
o Martinho Lutero.
o João Calvino.
o Henrique VIII.
5. Contexto geral:
o Idade Média     Idade Moderna.
o Renascimento Comercial.
o Renascimento Urbano.
o Ascensão da burguesia.
o Renascimento Cultural.
o Estados Nacionais.
Na passagem da Idade Média para a
    Idade Moderna, o comércio, a burguesia, a
formação das Monarquias Nacionais e a Expansão
        Marítima geraram novos interesses.
      O Renascimento Cultural ( humanismo e
     racionalismo) fortaleceu o individualismo
            e estimulou o senso crítico.
Tudo isso criou condições para que os dogmas e
 práticas da Igreja Católica fossem questionados e
   colocados em dúvida. A Reforma Religiosa ou
      Protestante foi produto desse contexto.
6. Fatores motivadores:
A – Religiosos
Simonia:
o Comércio de cargos e relíquias
 sagradas.
Nicolaísmo:
o Desvios sexuais do clero.
Nepotismo:
o Proteção a parentes e amigos.
Indulgências:
o Comércio de perdão e remissão
 dos pecados.
      A Igreja Católica afastou – se da pobreza e
    simplicidade de Jesus Cristo. Tornou – se uma
   poderosa instituição que usava a fé em benefício
   próprio. Acumulou um patrimônio material que
       contradizia com a sua missão espiritual.
B – Econômicos:
o A Igreja condenava a acumulação,
 a usura, os lucros e riquezas.
o Por outro lado cobrava dízimos e
 ofertas e vendia salvação.
o A burguesia sentia – se coagida e
 explorada.
o Situação de forte oposição.
C – Políticos:
o A Igreja e o Papa passaram a
 rivalizar – se com os Estados e os
 reis, intervindo em assuntos políticos.
D – Culturais:
o Racionalismo e humanismo.
o Razão/senso crítico opunham-se ao
 misticismo e o humanismo valorizava
 o homem, não mais mero pecador.
Imprensa (Gutemberg – 1450):
o A Bíblia e o conhecimento ao
 alcance do povo.
Tomismo e Patrística:
o O debate sobre fé e razão, livre
 arbítrio estimularam o debate no
 seio da Igreja.
o Os dogmas eram questionados.
7. Precursores:
John Wicliffe (1324 – 1384)
o Criticou o luxo, os bens materiais
 e a ostentação da Igreja.
o Defendia a Bíblia para o povo.
Jan Huss (1369 – 1415)
o Condenou dogmas e propôs a
 reforma da Igreja na Boêmia.
John Wycliffe   Jan Huss
8. Declínio da Igreja:
Reformas de Cluny (1073/1122)
o Eleição do Papa, Celibato do clero
 e proibição de investidura leiga.
Cisma do Ocidente (1379/1417)
o A crise com Filipe, o Belo, dois
 Papas, duas sedes e o Cativeiro de
 Avignon.
8. Luteranismo:
o Martinho Lutero, agostiniano,
 advogado e teólogo, foi pioneiro
 da reforma.
o Opôs – se às indulgências, ao
 Papa Leão X e ao Bispo Tetzel.
o Lutero questionou também a
 autoridade do Papa Leão X.
95 Teses (31/10/1517)
o Críticas aos abusos cometidos
 pela Igreja Católica.
o Questões sobre fé, penitência,
 indulgência, salvação, pecado
 foram colocadas em debate.
o Marca o início da Reforma e dos
 problemas vividos por Lutero.
Teses:
4ª O arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira
 penitência, perdura enquanto o homem se
 desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada
 deste para a vida eterna.
6ª O papa não pode perdoar dívida senão declarar e
 confirmar aquilo que já foi perdoado por Deus.
19ª Ainda parece não ter sido provado que todas as
 almas do purgatório tenham certeza de salvação e
 não receiem por ela.
A – Doutrina Luterana:
o As escrituras são o único dogma.
o Livre interpretação da Bíblia.
o A Bíblia deve ser traduzida no
 idioma nacional.
o Salvação pela fé.
o Não cultuar / adorar imagens.
o Batismo e Eucaristia.
B – Problemas:
o Excomungado pelo Papa Leão X.
o Intimado a explicar – se na Dieta
 de Worms manteve suas idéias.
o Foi expulso da Alemanha mas foi
 protegido no Castelo de Wartburg
 onde traduziu a Bíblia no alemão.
o O Luteranismo espalhou – se.
C – Thomas Muntzer (1525)
o Camponeses anabatistas não
 aceitavam a exclusão social e
 protestaram violentamente.
o A reação dos príncipes foi violenta
 matando milhares de pessoas.
o Lutero omitiu – se diante do
 vergonhoso massacre.
D – Dieta de Spira (1529):
Confissão de Augsburg
o Melanchton e a Liga de Smalkade
 pressionaram o Imperador Carlos V
 a aceitar a nova religião.
o Os luteranos foram chamados de
 protestantes e o luteranismo foi
 aceito na maior parte da Alemanha.
Lutero e sua esposa Catarina
      Fim do celibato
Paz de Augsburg (1555):
(Cujus regis, ejus religio)
o Documento que consolidou a
 liberdade religiosa na Alemanha.
o Cada Estado seria livre para optar
 pela religião que bem escolhesse.
o A Alemanha tornou – se maioria
 protestante Luterana.
9. Calvinismo:
o João Calvino, teólogo francês que
 propagou o protestantismo: Suíça,
 Inglaterra, Escócia, América Norte.
o Zwinglio, fiel a Lutero, iniciou na
 Suíça a pregação da nova religião.
o Rejeitava o Papa, a missa, santos
 e o celibato.
Consistório
o Uma espécie de Tribunal do Santo
 Ofício (Inquisição) para controlar a
 vida dos fiéis.
o Havia várias proibições: bailes,
 corte de cabelos, jogos, jantares.
Penas
o Multa, prisão, excomunhão, morte.
A – Bases doutrinárias:
o O mundo depende da vontade
 absoluta de Deus.
Predestinação absoluta:
o Salvação ou condenação era
 definida no nascimento.
o Riqueza e prosperidade eram os
 sinais de eleição à salvação.
ÉTICA CAPITALISTA CRISTÃ:
o Deus criou o lucro e o mercado.
o A riqueza vem de Deus.
o O trabalho é símbolo da glória de
 Deus.
o O preguiçoso não deve comer.
o A poupança e a vida equilibrada são
 agradáveis a Deus.
Outros elementos doutrinários:
o Batismo e Eucaristia.
o Cultos simples.
o Não cultuar imagens.
o A Bíblia como dogma.
Expansão: Escócia (presbiterianos),
 Inglaterra (puritanos) e na França
 (huguenotes).
10. Anglicanismo:
o Inglaterra – Henrique VIII queria
 um filho e sua esposa Catarina era
 estéril.
o Para casar – se com Ana Bolena,
 solicitou ao Papa Clemente VII
 anulasse seu casamento.
o O Papa negou a solicitação.
Nasce o Anglicanismo
o Aliado de Carlos V (SIRG), tio de
 Catarina, o Papa recusou o pedido
 de Henrique VIII.
o Henrique VIII rompeu com a
 Igreja Católica, criou a Igreja
 Anglicana e casou – se com Ana.
Ato de Supremacia (1534)
o Parlamento nomeou Henrique VIII
 chefe da Igreja Anglicana.
Doutrina Anglicana
o Base – Bíblia sagrada.
o Batismo, Eucaristia.
o Crisma (confirmação).
o Unção e bênção da saúde.
o Penitência após a confissão.
o Ordenação: homens e mulheres.
o Não existe o celibato.
Consequencias
o Henrique VIII foi excomungado.
o Os bens da Igreja Católica foram
 confiscados.
o O Estado não pagava ofertas e
 dízimos para Roma.
o O Ato de Supremacia fortaleceu o
 poder do rei (absolutismo).
11. Contrarreforma:
o Reforma católica para conter o
 avanço do Protestantismo.
Concílio de Trento (1545/1563):
o Adotou medidas para conter o
 avanço dos protestantes.
o Confirmou e alterou dogmas.
Medidas:
o Confirmou alguns dogmas.
o Proibiu a venda de indulgências.
o Criou seminários e a Cia de Jesus.
o Criou o Index Librorum Proibitorum.
o Criou o Catecismo e a Crisma.
o Restaurou a Inquisição.
12. Consequências
o Abalou o poder da Igreja.
o Ampliou o poder dos reis.
o Fortaleceu a burguesia.
o Fortaleceu o Capitalismo.
o Atritos e guerras religiosas por
 divergências doutrinárias.
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Reforma religiosa contrarreforma

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  • 6. 1. Conceito: o Movimento de caráter religioso, em oposição aos desvios e abusos cometidos pela Igreja Católica. o Houve implicações econômicas, sociais e políticas. o Origem das Igrejas Evangélicas ou protestantes.
  • 7. 2. Origens Séc. XVI – XVII o Alemanha, Suíça e Inglaterra. Personagens o Martinho Lutero. o João Calvino. o Henrique VIII.
  • 8. 5. Contexto geral: o Idade Média Idade Moderna. o Renascimento Comercial. o Renascimento Urbano. o Ascensão da burguesia. o Renascimento Cultural. o Estados Nacionais.
  • 9. Na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, o comércio, a burguesia, a formação das Monarquias Nacionais e a Expansão Marítima geraram novos interesses. O Renascimento Cultural ( humanismo e racionalismo) fortaleceu o individualismo e estimulou o senso crítico. Tudo isso criou condições para que os dogmas e práticas da Igreja Católica fossem questionados e colocados em dúvida. A Reforma Religiosa ou Protestante foi produto desse contexto.
  • 10. 6. Fatores motivadores: A – Religiosos Simonia: o Comércio de cargos e relíquias sagradas. Nicolaísmo: o Desvios sexuais do clero.
  • 11. Nepotismo: o Proteção a parentes e amigos. Indulgências: o Comércio de perdão e remissão dos pecados. A Igreja Católica afastou – se da pobreza e simplicidade de Jesus Cristo. Tornou – se uma poderosa instituição que usava a fé em benefício próprio. Acumulou um patrimônio material que contradizia com a sua missão espiritual.
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  • 15. B – Econômicos: o A Igreja condenava a acumulação, a usura, os lucros e riquezas. o Por outro lado cobrava dízimos e ofertas e vendia salvação. o A burguesia sentia – se coagida e explorada. o Situação de forte oposição.
  • 16. C – Políticos: o A Igreja e o Papa passaram a rivalizar – se com os Estados e os reis, intervindo em assuntos políticos. D – Culturais: o Racionalismo e humanismo. o Razão/senso crítico opunham-se ao misticismo e o humanismo valorizava o homem, não mais mero pecador.
  • 17. Imprensa (Gutemberg – 1450): o A Bíblia e o conhecimento ao alcance do povo. Tomismo e Patrística: o O debate sobre fé e razão, livre arbítrio estimularam o debate no seio da Igreja. o Os dogmas eram questionados.
  • 18. 7. Precursores: John Wicliffe (1324 – 1384) o Criticou o luxo, os bens materiais e a ostentação da Igreja. o Defendia a Bíblia para o povo. Jan Huss (1369 – 1415) o Condenou dogmas e propôs a reforma da Igreja na Boêmia.
  • 19. John Wycliffe Jan Huss
  • 20. 8. Declínio da Igreja: Reformas de Cluny (1073/1122) o Eleição do Papa, Celibato do clero e proibição de investidura leiga. Cisma do Ocidente (1379/1417) o A crise com Filipe, o Belo, dois Papas, duas sedes e o Cativeiro de Avignon.
  • 21. 8. Luteranismo: o Martinho Lutero, agostiniano, advogado e teólogo, foi pioneiro da reforma. o Opôs – se às indulgências, ao Papa Leão X e ao Bispo Tetzel. o Lutero questionou também a autoridade do Papa Leão X.
  • 22. 95 Teses (31/10/1517) o Críticas aos abusos cometidos pela Igreja Católica. o Questões sobre fé, penitência, indulgência, salvação, pecado foram colocadas em debate. o Marca o início da Reforma e dos problemas vividos por Lutero.
  • 23. Teses: 4ª O arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada deste para a vida eterna. 6ª O papa não pode perdoar dívida senão declarar e confirmar aquilo que já foi perdoado por Deus. 19ª Ainda parece não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de salvação e não receiem por ela.
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  • 27. A – Doutrina Luterana: o As escrituras são o único dogma. o Livre interpretação da Bíblia. o A Bíblia deve ser traduzida no idioma nacional. o Salvação pela fé. o Não cultuar / adorar imagens. o Batismo e Eucaristia.
  • 28. B – Problemas: o Excomungado pelo Papa Leão X. o Intimado a explicar – se na Dieta de Worms manteve suas idéias. o Foi expulso da Alemanha mas foi protegido no Castelo de Wartburg onde traduziu a Bíblia no alemão. o O Luteranismo espalhou – se.
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  • 30. C – Thomas Muntzer (1525) o Camponeses anabatistas não aceitavam a exclusão social e protestaram violentamente. o A reação dos príncipes foi violenta matando milhares de pessoas. o Lutero omitiu – se diante do vergonhoso massacre.
  • 31. D – Dieta de Spira (1529): Confissão de Augsburg o Melanchton e a Liga de Smalkade pressionaram o Imperador Carlos V a aceitar a nova religião. o Os luteranos foram chamados de protestantes e o luteranismo foi aceito na maior parte da Alemanha.
  • 32. Lutero e sua esposa Catarina Fim do celibato
  • 33. Paz de Augsburg (1555): (Cujus regis, ejus religio) o Documento que consolidou a liberdade religiosa na Alemanha. o Cada Estado seria livre para optar pela religião que bem escolhesse. o A Alemanha tornou – se maioria protestante Luterana.
  • 34. 9. Calvinismo: o João Calvino, teólogo francês que propagou o protestantismo: Suíça, Inglaterra, Escócia, América Norte. o Zwinglio, fiel a Lutero, iniciou na Suíça a pregação da nova religião. o Rejeitava o Papa, a missa, santos e o celibato.
  • 35. Consistório o Uma espécie de Tribunal do Santo Ofício (Inquisição) para controlar a vida dos fiéis. o Havia várias proibições: bailes, corte de cabelos, jogos, jantares. Penas o Multa, prisão, excomunhão, morte.
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  • 37. A – Bases doutrinárias: o O mundo depende da vontade absoluta de Deus. Predestinação absoluta: o Salvação ou condenação era definida no nascimento. o Riqueza e prosperidade eram os sinais de eleição à salvação.
  • 38. ÉTICA CAPITALISTA CRISTÃ: o Deus criou o lucro e o mercado. o A riqueza vem de Deus. o O trabalho é símbolo da glória de Deus. o O preguiçoso não deve comer. o A poupança e a vida equilibrada são agradáveis a Deus.
  • 39. Outros elementos doutrinários: o Batismo e Eucaristia. o Cultos simples. o Não cultuar imagens. o A Bíblia como dogma. Expansão: Escócia (presbiterianos), Inglaterra (puritanos) e na França (huguenotes).
  • 40. 10. Anglicanismo: o Inglaterra – Henrique VIII queria um filho e sua esposa Catarina era estéril. o Para casar – se com Ana Bolena, solicitou ao Papa Clemente VII anulasse seu casamento. o O Papa negou a solicitação.
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  • 42. Nasce o Anglicanismo o Aliado de Carlos V (SIRG), tio de Catarina, o Papa recusou o pedido de Henrique VIII. o Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica, criou a Igreja Anglicana e casou – se com Ana. Ato de Supremacia (1534) o Parlamento nomeou Henrique VIII chefe da Igreja Anglicana.
  • 43. Doutrina Anglicana o Base – Bíblia sagrada. o Batismo, Eucaristia. o Crisma (confirmação). o Unção e bênção da saúde. o Penitência após a confissão. o Ordenação: homens e mulheres. o Não existe o celibato.
  • 44. Consequencias o Henrique VIII foi excomungado. o Os bens da Igreja Católica foram confiscados. o O Estado não pagava ofertas e dízimos para Roma. o O Ato de Supremacia fortaleceu o poder do rei (absolutismo).
  • 45. 11. Contrarreforma: o Reforma católica para conter o avanço do Protestantismo. Concílio de Trento (1545/1563): o Adotou medidas para conter o avanço dos protestantes. o Confirmou e alterou dogmas.
  • 46. Medidas: o Confirmou alguns dogmas. o Proibiu a venda de indulgências. o Criou seminários e a Cia de Jesus. o Criou o Index Librorum Proibitorum. o Criou o Catecismo e a Crisma. o Restaurou a Inquisição.
  • 47. 12. Consequências o Abalou o poder da Igreja. o Ampliou o poder dos reis. o Fortaleceu a burguesia. o Fortaleceu o Capitalismo. o Atritos e guerras religiosas por divergências doutrinárias.