SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 14
Descargar para leer sin conexión
Rio+20
Comitê Nacional de Organização
      Conferência das Nações Unidas
    sobre Desenvolvimento Sustentável

   Rio de Janeiro, 13-22 de junho de 2012
Rio+20: como chegamos até aqui

                                      Estocolmo 1972

•    Realizada há quarenta anos, a Conferência de Estocolmo representou o primeiro grande
     passo em busca da superação dos problemas ambientais. Até então, era comum pensar que
     os recursos naturais eram inesgotáveis e que a Terra suportaria toda ação humana. Foi
     somente a partir da reunião de Estocolmo, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
     Ambiente Humano, que a temática ambiental passou a integrar a agenda política
     internacional.



•    A poluição crescente da água e do ar, a ameaça de extinção de espécies da fauna e da flora e
     os cada vez mais comuns acidentes ambientais, como o que ocorreu na usina nuclear russa
     de Tcheliabinski em 1957 (contaminando cerca de 250 mil pessoas), ajudaram a sociedade
     civil e os governantes a desenvolver a consciência ambiental que impulsionou a realização da
     Conferência. Foi na capital sueca que se estabeleceu o dia 5 de junho como o Dia Mundial
     do Meio Ambiente.         Naquela ocasião, foram também estabelecidos os princípios que
     norteiam, até hoje, a política ambiental da maioria dos países.
Rio+20: como chegamos até aqui

                                          Rio - 92

•  Em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ou
Rio-92, foi o maior evento realizado no âmbito das Nações Unidas até então. Delegados de 172
países e 108 chefes de Estado, além de 10 mil jornalistas e representantes de 1.400 ONGs,
estiveram presentes no Riocentro, enquanto membros de 7 mil ONGs e boa parte da população
do Rio de Janeiro, de várias cidades do Brasil e de outras partes do mundo reuniram-se no Fórum
Global, no Aterro do Flamengo.

•  A Conferência do Rio consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável, proposto pelo
Relatório “Nosso Futuro Comum”, de 1987, que buscava superar o conflito aparente entre
desenvolvimento e proteção ambiental.

• No contexto das decisões da Rio 92, estabeleceu-se a Convenção-Quadro das Nações Unidas
sobre Mudança do Clima, a Convenção sobre Diversidade Biológica, a Declaração de
Princípios sobre Florestas, a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e
a Agenda 21. Dois anos depois, foi assinada a Convenção das Nações Unidas sobre Combate
à Desertificação. A Rio-92 representou, desse modo, ponto de inflexão na discussão internacional
do desenvolvimento sustentável.
Rio+20: como chegamos até aqui

                                  Rio +10

•    As Nações Unidas decidiram realizar, em 2002, na África do Sul, uma
     Conferência para marcar os dez anos da Rio-92, analisar os resultados
     alcançados e indicar o caminho a ser seguido para implementação dos
     compromissos. A Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável
     reuniu, em Johanesburgo, mais de 100 Chefes de Estado e reafirmou
     metas relativas à erradicação da pobreza, à promoção da saúde, à
     expansão dos serviços de água e saneamento, à defesa da biodiversidade
     e à destinação de resíduos tóxicos e não-tóxicos.

•      A agenda de debates incluiu energias renováveis e responsabilidade
     ambiental das empresas, bem como a necessidade de que todos os atores
     sociais somem esforços na promoção do desenvolvimento sustentável.
Desdobramentos da Rio-92
     Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima
                                   Conferência das Partes (COP)
                                        Protocolo de Quioto
                                      Reunião das Partes (CMP)

      A Conferência das Partes (COP) na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC)
      e a Reunião das Partes no Protocolo de Quioto (CMP) reúnem-se anualmente para debater o aprofundamento
      das regras e da implementação da Convenção e seu Protocolo:

•     COP I – Berlim (1995)
•     COP II – Genebra (1996)
•     COP III – Quioto (1997): adota o Protocolo de Quioto
•     COP IV – Buenos Aires (1998)
•     COP V – Bonn (1999)
•     COP VI – Haia e Bonn (2000)
•     COP VII – Marrakech (2001)
•     COP VIII – Nova Délhi (2002)
•     COP IX – Milão (2003)
•     COP X – Buenos Aires (2004)
•     COP XI/CMP I – Montreal (2005): entra em vigor o Protocolo de Quioto
•     COP XII/CMP II – Nairóbi (2006)
•     COP XIII/ CMP III – Bali (2007): adota o Mapa do Caminho de Bali
•     COP XIV/ CMP IV – Poznan (2008)
•     COP XV/ CMP V – Copenhague (2009)
•     COP XVI/ CMP VI – Cancun (2010): adota os Acordos de Cancun
•     COP XVII/ CMP VII – Durban (2011): decide que o segundo período de cumprimento do Protocolo de Quioto terá
      início em 1º de janeiro de 2013 e lança a Plataforma de Durban para Ação Aprofundada.
Desdobramentos da Rio-92
                          Convenção sobre Diversidade Biológica

•    A Convenção associa a conservação ao uso sustentável dos recursos biológicos, por meio de três pilares:
     1) conservação da biodiversidade
     2) uso sustentável dos seus componentes
     3) distribuição equitativa dos benefícios derivados dos recursos genéticos

•    A Convenção entrou em vigor em 29 de dezembro de 1993, decorridos 90 dias da 30ª ratificação.


                                Conferências das Partes (COPs)
•    COP I - Nassau (1994)
•    COP II – Jacarta (1995)
•    COP III – Buenos Aires (1996)
•    COP IV – Bratislava (1998)
•    COP V – Nairóbi (2000)
•    COP VI – Haia (2002)
•    COP VII – Kuala Lumpur (2004)
•    COP VIII – Curitiba (2006)
•    COP IX – Bonn (2008)
•    COP X – Nagóia (2010): aprova o Protocolo de Nagóia sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e
     Equitativa dos Benefícios e o Protocolo Suplementar ao Protocolo de Cartagena (Biossegurança) sobre
     Responsabilidade e Compensação.
Desdobramentos da Rio-92
                                  Declaração do Rio
•    Estabeleceu importantes princípios para promover a cooperação entre países e entre segmentos
     da sociedade e para induzir o melhor entendimento sobre o desenvolvimento sustentável e suas
     interfaces com temas como a participação de minorias e a promoção da paz.

•    “Princípio 1: Os seres humanos estão no centro das preocupações para o desenvolvimento
     sustentável. Eles têm direito a uma vida saudável e produtiva, em harmonia com a Natureza.”


                                        Agenda 21
•    Instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes
     bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência
     econômica.

•    Para acompanhar a implementação da Agenda, a ONU criou a Comissão de Desenvolvimento
     Sustentável, responsável também pelo acompanhamento dos projetos associados à Declaração
     do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que estabeleceu 27 princípios legais não-
     vinculantes sobre proteção ambiental e desenvolvimento sustentável.
Desdobramentos da Rio-92

                     Declaração de Princípios sobre Florestas
•    Garante aos Estados o direito soberano de aproveitar suas florestas de modo sustentável, de acordo com suas
     necessidades de desenvolvimento.

•    Em 1995, foi criado o Painel Intergovernamental sobre Florestas, e, em 1997, o Fórum Intergovernamental
     sobre Florestas, que culminaram com a criação, pelo ECOSOC, do Fórum sobre Florestas das Nações
     Unidas (UNFF), em 2000. O objetivo é promover o gerenciamento, a conservação e o desenvolvimento
     sustentável de todos os tipos de florestas e fortalecer compromissos políticos de longo prazo para esse fim.

•    Instrumento não-vincuIante sobre todos os tipos de florestas: adotado pela Assembléia-Geral da ONU em
     2007, após a UNFF7, busca fortalecer compromissos pela implementação do gerenciamento sustentável de
     todos os tipos de floresta; aumentar a contribuição das florestas para o cumprimento das Metas do Milênio; e
     prover marco de cooperação nacional e internacional.


                                            Carta da Terra
•    Como desdobramento da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, foi lançada, em 1994,
     iniciativa da sociedade civil internacional para edição da Carta da Terra, com valores fundamentais e
     princípios úteis para a construção de uma sociedade justa, sustentável e pacífica no século XXI.
Rio+20: temas e debates


•  O termo “desenvolvimento sustentável” foi apresentado no
   Relatório “Nosso Futuro Comum”, de 1987, tendo como diretriz a
   ideia de um desenvolvimento “que atenda às necessidades das
   gerações presentes sem comprometer a habilidade das
   gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades”.

•  O desenvolvimento sustentável é concebido na interação entre três
   pilares: o pilar social, o pilar econômico e o pilar ambiental.

•  Na Rio+20, assim como ocorreu na Rio-92, espera-se pensar o
   futuro. Além de refletir sobre as ações adotadas desde 1992,
   deseja-se estabelecer as principais diretrizes para orientar o
   desenvolvimento sustentável pelos próximos vinte anos
Rio+20: temas e debates
•    A Rio+20 tem o potencial de ser o mais importante evento de política
     internacional dos próximos anos. Será uma Conferência sobre desenvolvimento
     sustentável, abarcando suas dimensões econômica, social e ambiental.

•    A Resolução 64/236, de 2009, da Assembléia-Geral das Nações Unidas, estabelece
     como objetivo da Conferência a renovação do compromisso político
     internacional com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação da
     das ações implementadas e da discussão de desafios novos e emergentes.

•    As Nações Unidas definiram como temas para a Conferência:

      –  Economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da
         erradicação da pobreza

      –  Estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável
Rio+20: temas e debates

•  Sob o tema “economia verde no contexto do desenvolvimento
   sustentável e da erradicação da pobreza”, o desafio proposto à
   comunidade internacional é o de pensar um novo modelo de
   desenvolvimento que seja ambientalmente responsável,
   socialmente justo e economicamente viável. Assim, a “economia
   verde” deve ser uma ferramenta para o desenvolvimento
   sustentável. O Brasil propõe-se a facilitar as discussões, uma vez
   que o debate sobre o tema encontra-se em estágio inicial.

•  Sob o tema da estrutura institucional para o desenvolvimento
   sustentável, insere-se a discussão sobre a necessidade de
   fortalecimento do multilateralismo como instrumento legítimo para
   solução dos problemas globais. Busca-se aumentar a coerência na
   atuação das instituições internacionais relacionadas aos pilares
   social, ambiental e econômico do desenvolvimento.
Rio+20: O caminho até a Conferência (2010-2012)
•  Maio 2010:   1ª. Sessão do Comitê Preparatório

•  Jan 2011:   1ª. Reunião Intersessional
   do Comitê Preparatório

•  Mar 2011:    2ª. Sessão do Comitê Preparatório

•  1 de novembro de 2011: prazo final para submissão às
   Nações Unidas das contribuições dos Estados, das
   organizações internacionais e da sociedade civil

•  Set-Dez 2011: Reuniões Preparatórias Regionais
       •  América Latina e Caribe – SETEMBRO
       •  África – OUTUBRO
       •  Países Árabes - OUTUBRO
       •  Ásia e Pacífico - OUTUBRO
       •  Europa– DEZEMBRO
Rio+20: O caminho até a Conferência (2010-2012)


•  Dezembro 2011 :
   2ª. Reunião Intersessional do Comitê Preparatório: Orientações
   para a “minuta zero” do Documento Final

•  Jan-Fev 2012: Consultas informais sobre a minuta de Documento
   Final


•  Março 2012: 3ª. Reunião Intersessional do Comitê Preparatório


•  Mar-Abril 2012: Consultas informais sobre a minuta de Documento
   Final


•  Maio 2012: Consultas informais sobre a minuta de Documento Final
Rio+20: O caminho até a Conferência (2010-2012)
                  Conferência Rio+20

                          Programação

•  3ª. Sessão do Comitê Preparatório
   –  13 a 15 de junho: reunião de representantes governamentais
      para negociação do Documento Final a ser adotado pela
      Conferência
•  Eventos com a Sociedade Civil
   –  16 a 19 de junho: Diálogos sobre sustentabilidade com a
      sociedade civil
•  Segmento de Alto Nível
   –  20 a 22 de junho: presença de Chefes de Estado e de Governo
      dos países-membros das Nações Unidas;
   –  adoção do Documento Final da Conferência

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Principais Tratados Ambientais
Principais Tratados AmbientaisPrincipais Tratados Ambientais
Principais Tratados Ambientaisciacinco
 
PPT DE FONTES DE INFORMAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ..ECO92
PPT DE FONTES DE INFORMAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ..ECO92PPT DE FONTES DE INFORMAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ..ECO92
PPT DE FONTES DE INFORMAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ..ECO92Van Acosta
 
Apres.conferencias.ambientais
Apres.conferencias.ambientaisApres.conferencias.ambientais
Apres.conferencias.ambientaisAlbano Novaes
 
Linha do Tempo da Sustentabilidade
Linha do Tempo da SustentabilidadeLinha do Tempo da Sustentabilidade
Linha do Tempo da SustentabilidadeCarla Stoicov
 
Aula 8 - Conferências do meio ambiente, capitalismo, população
Aula 8 - Conferências do meio ambiente, capitalismo, populaçãoAula 8 - Conferências do meio ambiente, capitalismo, população
Aula 8 - Conferências do meio ambiente, capitalismo, populaçãoGerson Coppes
 
Conferencias ambientais [modo de compatibilidade]
Conferencias ambientais [modo de compatibilidade]Conferencias ambientais [modo de compatibilidade]
Conferencias ambientais [modo de compatibilidade]rsaloes
 
Conferências internacionais
Conferências internacionaisConferências internacionais
Conferências internacionaisiracemap
 
Protocolos do Meio Ambiente
Protocolos do Meio AmbienteProtocolos do Meio Ambiente
Protocolos do Meio AmbienteKelmmany Wesley
 

La actualidad más candente (15)

conferências
conferênciasconferências
conferências
 
Principais Tratados Ambientais
Principais Tratados AmbientaisPrincipais Tratados Ambientais
Principais Tratados Ambientais
 
Eco Rio 92
Eco Rio 92Eco Rio 92
Eco Rio 92
 
As preocupações com o meio ambiente
As preocupações com o meio ambienteAs preocupações com o meio ambiente
As preocupações com o meio ambiente
 
Eco92 e rio+20
Eco92 e rio+20Eco92 e rio+20
Eco92 e rio+20
 
Conferências internacionais e devastação
Conferências internacionais e devastaçãoConferências internacionais e devastação
Conferências internacionais e devastação
 
PPT DE FONTES DE INFORMAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ..ECO92
PPT DE FONTES DE INFORMAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ..ECO92PPT DE FONTES DE INFORMAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ..ECO92
PPT DE FONTES DE INFORMAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ..ECO92
 
Apres.conferencias.ambientais
Apres.conferencias.ambientaisApres.conferencias.ambientais
Apres.conferencias.ambientais
 
Linha do Tempo da Sustentabilidade
Linha do Tempo da SustentabilidadeLinha do Tempo da Sustentabilidade
Linha do Tempo da Sustentabilidade
 
Eco rio 92
Eco rio 92Eco rio 92
Eco rio 92
 
Aula 8 - Conferências do meio ambiente, capitalismo, população
Aula 8 - Conferências do meio ambiente, capitalismo, populaçãoAula 8 - Conferências do meio ambiente, capitalismo, população
Aula 8 - Conferências do meio ambiente, capitalismo, população
 
Ucb ambiental rio+20
Ucb ambiental rio+20Ucb ambiental rio+20
Ucb ambiental rio+20
 
Conferencias ambientais [modo de compatibilidade]
Conferencias ambientais [modo de compatibilidade]Conferencias ambientais [modo de compatibilidade]
Conferencias ambientais [modo de compatibilidade]
 
Conferências internacionais
Conferências internacionaisConferências internacionais
Conferências internacionais
 
Protocolos do Meio Ambiente
Protocolos do Meio AmbienteProtocolos do Meio Ambiente
Protocolos do Meio Ambiente
 

Destacado

Boletim informativo n_8_b
Boletim informativo n_8_bBoletim informativo n_8_b
Boletim informativo n_8_blcainformatica
 
Memoria anteproyecto factor_sostenibilidad_pensiones
Memoria anteproyecto factor_sostenibilidad_pensionesMemoria anteproyecto factor_sostenibilidad_pensiones
Memoria anteproyecto factor_sostenibilidad_pensionesRAFAEL ALGUACIL ROLDAN
 
Jaimir Conte - A oposição de Berkeley ao ceticismo
Jaimir Conte - A oposição de Berkeley ao ceticismoJaimir Conte - A oposição de Berkeley ao ceticismo
Jaimir Conte - A oposição de Berkeley ao ceticismoJaimir Conte
 
3 primera parte quimica
3 primera parte quimica3 primera parte quimica
3 primera parte quimicaGabriel Lopez
 
Infográfico #EmCimaDoTrio
Infográfico #EmCimaDoTrioInfográfico #EmCimaDoTrio
Infográfico #EmCimaDoTrioInovemktdigital
 
Atividade biblioteca 2013 julho
Atividade biblioteca 2013   julhoAtividade biblioteca 2013   julho
Atividade biblioteca 2013 julhoNataly Freitas
 
Entrevista Radio Tiradentes dia 21.08
Entrevista Radio Tiradentes dia 21.08Entrevista Radio Tiradentes dia 21.08
Entrevista Radio Tiradentes dia 21.08Amazonas_na_JMJ
 
Graphic narrative resource sheet
Graphic narrative resource sheetGraphic narrative resource sheet
Graphic narrative resource sheetOliviaBolt
 
Apresentação nova luz brasil
Apresentação nova luz brasilApresentação nova luz brasil
Apresentação nova luz brasilMarcelo Leite
 
Fondos inversion primer semestre2013 rentabilidades_rafaelalguacilroldan_inverco
Fondos inversion primer semestre2013 rentabilidades_rafaelalguacilroldan_invercoFondos inversion primer semestre2013 rentabilidades_rafaelalguacilroldan_inverco
Fondos inversion primer semestre2013 rentabilidades_rafaelalguacilroldan_invercoRAFAEL ALGUACIL ROLDAN
 
Quienes somos
Quienes somosQuienes somos
Quienes somosGEORLENY
 
Cartaaosusuarios01
Cartaaosusuarios01Cartaaosusuarios01
Cartaaosusuarios01debora_moura
 

Destacado (20)

# 8
# 8# 8
# 8
 
Boletim informativo n_8_b
Boletim informativo n_8_bBoletim informativo n_8_b
Boletim informativo n_8_b
 
Matematica
MatematicaMatematica
Matematica
 
Memoria anteproyecto factor_sostenibilidad_pensiones
Memoria anteproyecto factor_sostenibilidad_pensionesMemoria anteproyecto factor_sostenibilidad_pensiones
Memoria anteproyecto factor_sostenibilidad_pensiones
 
Jaimir Conte - A oposição de Berkeley ao ceticismo
Jaimir Conte - A oposição de Berkeley ao ceticismoJaimir Conte - A oposição de Berkeley ao ceticismo
Jaimir Conte - A oposição de Berkeley ao ceticismo
 
3 primera parte quimica
3 primera parte quimica3 primera parte quimica
3 primera parte quimica
 
Infográfico #EmCimaDoTrio
Infográfico #EmCimaDoTrioInfográfico #EmCimaDoTrio
Infográfico #EmCimaDoTrio
 
Ufbaingles2013
Ufbaingles2013Ufbaingles2013
Ufbaingles2013
 
Atividade biblioteca 2013 julho
Atividade biblioteca 2013   julhoAtividade biblioteca 2013   julho
Atividade biblioteca 2013 julho
 
Excel 11 1
Excel 11 1Excel 11 1
Excel 11 1
 
Entrevista Radio Tiradentes dia 21.08
Entrevista Radio Tiradentes dia 21.08Entrevista Radio Tiradentes dia 21.08
Entrevista Radio Tiradentes dia 21.08
 
actual resume
actual resumeactual resume
actual resume
 
Guia 6
Guia 6Guia 6
Guia 6
 
Graphic narrative resource sheet
Graphic narrative resource sheetGraphic narrative resource sheet
Graphic narrative resource sheet
 
Administrativo 2011
Administrativo 2011Administrativo 2011
Administrativo 2011
 
Terminos de referencia_banco_oferentes_resto_del_pais
Terminos de referencia_banco_oferentes_resto_del_paisTerminos de referencia_banco_oferentes_resto_del_pais
Terminos de referencia_banco_oferentes_resto_del_pais
 
Apresentação nova luz brasil
Apresentação nova luz brasilApresentação nova luz brasil
Apresentação nova luz brasil
 
Fondos inversion primer semestre2013 rentabilidades_rafaelalguacilroldan_inverco
Fondos inversion primer semestre2013 rentabilidades_rafaelalguacilroldan_invercoFondos inversion primer semestre2013 rentabilidades_rafaelalguacilroldan_inverco
Fondos inversion primer semestre2013 rentabilidades_rafaelalguacilroldan_inverco
 
Quienes somos
Quienes somosQuienes somos
Quienes somos
 
Cartaaosusuarios01
Cartaaosusuarios01Cartaaosusuarios01
Cartaaosusuarios01
 

Similar a Rio+20: 20 anos de desenvolvimento sustentável

Similar a Rio+20: 20 anos de desenvolvimento sustentável (20)

Desenvolvimento sustentavel slides
Desenvolvimento sustentavel slidesDesenvolvimento sustentavel slides
Desenvolvimento sustentavel slides
 
Meio ambiente
Meio ambienteMeio ambiente
Meio ambiente
 
Geoatualidades rio +20
Geoatualidades rio +20Geoatualidades rio +20
Geoatualidades rio +20
 
Conferências Internacionais sobre Mudanças Climáticas
Conferências Internacionais sobre Mudanças ClimáticasConferências Internacionais sobre Mudanças Climáticas
Conferências Internacionais sobre Mudanças Climáticas
 
Conferencias ambientais-e-cops.
Conferencias ambientais-e-cops.Conferencias ambientais-e-cops.
Conferencias ambientais-e-cops.
 
A agenda 21
A agenda 21A agenda 21
A agenda 21
 
A agenda 21
A agenda 21A agenda 21
A agenda 21
 
Cenario internacional do_meio_ambiente_resumido_
Cenario internacional do_meio_ambiente_resumido_Cenario internacional do_meio_ambiente_resumido_
Cenario internacional do_meio_ambiente_resumido_
 
Eco rio 92
Eco rio 92Eco rio 92
Eco rio 92
 
Ppoint.Educ.Amb.Rio92
Ppoint.Educ.Amb.Rio92Ppoint.Educ.Amb.Rio92
Ppoint.Educ.Amb.Rio92
 
Conferências internacionais
Conferências internacionaisConferências internacionais
Conferências internacionais
 
Desenvolvimento sustentavel rgtsd
Desenvolvimento sustentavel  rgtsdDesenvolvimento sustentavel  rgtsd
Desenvolvimento sustentavel rgtsd
 
Guia rio+20
Guia rio+20Guia rio+20
Guia rio+20
 
Guia rio+20
Guia rio+20Guia rio+20
Guia rio+20
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
Tratados internacionais sobre ambiente.
Tratados internacionais sobre ambiente.Tratados internacionais sobre ambiente.
Tratados internacionais sobre ambiente.
 
Conservação e Desenvolvimento Sustentável
Conservação e Desenvolvimento SustentávelConservação e Desenvolvimento Sustentável
Conservação e Desenvolvimento Sustentável
 
Eco Rio 92
Eco Rio 92Eco Rio 92
Eco Rio 92
 
Prova3ano correta 1
Prova3ano  correta 1Prova3ano  correta 1
Prova3ano correta 1
 
Políticas estratégicas a.d.r. - 12ºc
Políticas estratégicas   a.d.r. - 12ºcPolíticas estratégicas   a.d.r. - 12ºc
Políticas estratégicas a.d.r. - 12ºc
 

Último

PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfdottoor
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 

Último (20)

PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 

Rio+20: 20 anos de desenvolvimento sustentável

  • 1. Rio+20 Comitê Nacional de Organização Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio de Janeiro, 13-22 de junho de 2012
  • 2. Rio+20: como chegamos até aqui Estocolmo 1972 •  Realizada há quarenta anos, a Conferência de Estocolmo representou o primeiro grande passo em busca da superação dos problemas ambientais. Até então, era comum pensar que os recursos naturais eram inesgotáveis e que a Terra suportaria toda ação humana. Foi somente a partir da reunião de Estocolmo, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, que a temática ambiental passou a integrar a agenda política internacional. •  A poluição crescente da água e do ar, a ameaça de extinção de espécies da fauna e da flora e os cada vez mais comuns acidentes ambientais, como o que ocorreu na usina nuclear russa de Tcheliabinski em 1957 (contaminando cerca de 250 mil pessoas), ajudaram a sociedade civil e os governantes a desenvolver a consciência ambiental que impulsionou a realização da Conferência. Foi na capital sueca que se estabeleceu o dia 5 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente. Naquela ocasião, foram também estabelecidos os princípios que norteiam, até hoje, a política ambiental da maioria dos países.
  • 3. Rio+20: como chegamos até aqui Rio - 92 •  Em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ou Rio-92, foi o maior evento realizado no âmbito das Nações Unidas até então. Delegados de 172 países e 108 chefes de Estado, além de 10 mil jornalistas e representantes de 1.400 ONGs, estiveram presentes no Riocentro, enquanto membros de 7 mil ONGs e boa parte da população do Rio de Janeiro, de várias cidades do Brasil e de outras partes do mundo reuniram-se no Fórum Global, no Aterro do Flamengo. •  A Conferência do Rio consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável, proposto pelo Relatório “Nosso Futuro Comum”, de 1987, que buscava superar o conflito aparente entre desenvolvimento e proteção ambiental. • No contexto das decisões da Rio 92, estabeleceu-se a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a Convenção sobre Diversidade Biológica, a Declaração de Princípios sobre Florestas, a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e a Agenda 21. Dois anos depois, foi assinada a Convenção das Nações Unidas sobre Combate à Desertificação. A Rio-92 representou, desse modo, ponto de inflexão na discussão internacional do desenvolvimento sustentável.
  • 4. Rio+20: como chegamos até aqui Rio +10 •  As Nações Unidas decidiram realizar, em 2002, na África do Sul, uma Conferência para marcar os dez anos da Rio-92, analisar os resultados alcançados e indicar o caminho a ser seguido para implementação dos compromissos. A Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável reuniu, em Johanesburgo, mais de 100 Chefes de Estado e reafirmou metas relativas à erradicação da pobreza, à promoção da saúde, à expansão dos serviços de água e saneamento, à defesa da biodiversidade e à destinação de resíduos tóxicos e não-tóxicos. •  A agenda de debates incluiu energias renováveis e responsabilidade ambiental das empresas, bem como a necessidade de que todos os atores sociais somem esforços na promoção do desenvolvimento sustentável.
  • 5. Desdobramentos da Rio-92 Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima Conferência das Partes (COP) Protocolo de Quioto Reunião das Partes (CMP) A Conferência das Partes (COP) na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e a Reunião das Partes no Protocolo de Quioto (CMP) reúnem-se anualmente para debater o aprofundamento das regras e da implementação da Convenção e seu Protocolo: •  COP I – Berlim (1995) •  COP II – Genebra (1996) •  COP III – Quioto (1997): adota o Protocolo de Quioto •  COP IV – Buenos Aires (1998) •  COP V – Bonn (1999) •  COP VI – Haia e Bonn (2000) •  COP VII – Marrakech (2001) •  COP VIII – Nova Délhi (2002) •  COP IX – Milão (2003) •  COP X – Buenos Aires (2004) •  COP XI/CMP I – Montreal (2005): entra em vigor o Protocolo de Quioto •  COP XII/CMP II – Nairóbi (2006) •  COP XIII/ CMP III – Bali (2007): adota o Mapa do Caminho de Bali •  COP XIV/ CMP IV – Poznan (2008) •  COP XV/ CMP V – Copenhague (2009) •  COP XVI/ CMP VI – Cancun (2010): adota os Acordos de Cancun •  COP XVII/ CMP VII – Durban (2011): decide que o segundo período de cumprimento do Protocolo de Quioto terá início em 1º de janeiro de 2013 e lança a Plataforma de Durban para Ação Aprofundada.
  • 6. Desdobramentos da Rio-92 Convenção sobre Diversidade Biológica •  A Convenção associa a conservação ao uso sustentável dos recursos biológicos, por meio de três pilares: 1) conservação da biodiversidade 2) uso sustentável dos seus componentes 3) distribuição equitativa dos benefícios derivados dos recursos genéticos •  A Convenção entrou em vigor em 29 de dezembro de 1993, decorridos 90 dias da 30ª ratificação. Conferências das Partes (COPs) •  COP I - Nassau (1994) •  COP II – Jacarta (1995) •  COP III – Buenos Aires (1996) •  COP IV – Bratislava (1998) •  COP V – Nairóbi (2000) •  COP VI – Haia (2002) •  COP VII – Kuala Lumpur (2004) •  COP VIII – Curitiba (2006) •  COP IX – Bonn (2008) •  COP X – Nagóia (2010): aprova o Protocolo de Nagóia sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios e o Protocolo Suplementar ao Protocolo de Cartagena (Biossegurança) sobre Responsabilidade e Compensação.
  • 7. Desdobramentos da Rio-92 Declaração do Rio •  Estabeleceu importantes princípios para promover a cooperação entre países e entre segmentos da sociedade e para induzir o melhor entendimento sobre o desenvolvimento sustentável e suas interfaces com temas como a participação de minorias e a promoção da paz. •  “Princípio 1: Os seres humanos estão no centro das preocupações para o desenvolvimento sustentável. Eles têm direito a uma vida saudável e produtiva, em harmonia com a Natureza.” Agenda 21 •  Instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. •  Para acompanhar a implementação da Agenda, a ONU criou a Comissão de Desenvolvimento Sustentável, responsável também pelo acompanhamento dos projetos associados à Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que estabeleceu 27 princípios legais não- vinculantes sobre proteção ambiental e desenvolvimento sustentável.
  • 8. Desdobramentos da Rio-92 Declaração de Princípios sobre Florestas •  Garante aos Estados o direito soberano de aproveitar suas florestas de modo sustentável, de acordo com suas necessidades de desenvolvimento. •  Em 1995, foi criado o Painel Intergovernamental sobre Florestas, e, em 1997, o Fórum Intergovernamental sobre Florestas, que culminaram com a criação, pelo ECOSOC, do Fórum sobre Florestas das Nações Unidas (UNFF), em 2000. O objetivo é promover o gerenciamento, a conservação e o desenvolvimento sustentável de todos os tipos de florestas e fortalecer compromissos políticos de longo prazo para esse fim. •  Instrumento não-vincuIante sobre todos os tipos de florestas: adotado pela Assembléia-Geral da ONU em 2007, após a UNFF7, busca fortalecer compromissos pela implementação do gerenciamento sustentável de todos os tipos de floresta; aumentar a contribuição das florestas para o cumprimento das Metas do Milênio; e prover marco de cooperação nacional e internacional. Carta da Terra •  Como desdobramento da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, foi lançada, em 1994, iniciativa da sociedade civil internacional para edição da Carta da Terra, com valores fundamentais e princípios úteis para a construção de uma sociedade justa, sustentável e pacífica no século XXI.
  • 9. Rio+20: temas e debates •  O termo “desenvolvimento sustentável” foi apresentado no Relatório “Nosso Futuro Comum”, de 1987, tendo como diretriz a ideia de um desenvolvimento “que atenda às necessidades das gerações presentes sem comprometer a habilidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades”. •  O desenvolvimento sustentável é concebido na interação entre três pilares: o pilar social, o pilar econômico e o pilar ambiental. •  Na Rio+20, assim como ocorreu na Rio-92, espera-se pensar o futuro. Além de refletir sobre as ações adotadas desde 1992, deseja-se estabelecer as principais diretrizes para orientar o desenvolvimento sustentável pelos próximos vinte anos
  • 10. Rio+20: temas e debates •  A Rio+20 tem o potencial de ser o mais importante evento de política internacional dos próximos anos. Será uma Conferência sobre desenvolvimento sustentável, abarcando suas dimensões econômica, social e ambiental. •  A Resolução 64/236, de 2009, da Assembléia-Geral das Nações Unidas, estabelece como objetivo da Conferência a renovação do compromisso político internacional com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação da das ações implementadas e da discussão de desafios novos e emergentes. •  As Nações Unidas definiram como temas para a Conferência: –  Economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza –  Estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável
  • 11. Rio+20: temas e debates •  Sob o tema “economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”, o desafio proposto à comunidade internacional é o de pensar um novo modelo de desenvolvimento que seja ambientalmente responsável, socialmente justo e economicamente viável. Assim, a “economia verde” deve ser uma ferramenta para o desenvolvimento sustentável. O Brasil propõe-se a facilitar as discussões, uma vez que o debate sobre o tema encontra-se em estágio inicial. •  Sob o tema da estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável, insere-se a discussão sobre a necessidade de fortalecimento do multilateralismo como instrumento legítimo para solução dos problemas globais. Busca-se aumentar a coerência na atuação das instituições internacionais relacionadas aos pilares social, ambiental e econômico do desenvolvimento.
  • 12. Rio+20: O caminho até a Conferência (2010-2012) •  Maio 2010: 1ª. Sessão do Comitê Preparatório •  Jan 2011: 1ª. Reunião Intersessional do Comitê Preparatório •  Mar 2011: 2ª. Sessão do Comitê Preparatório •  1 de novembro de 2011: prazo final para submissão às Nações Unidas das contribuições dos Estados, das organizações internacionais e da sociedade civil •  Set-Dez 2011: Reuniões Preparatórias Regionais •  América Latina e Caribe – SETEMBRO •  África – OUTUBRO •  Países Árabes - OUTUBRO •  Ásia e Pacífico - OUTUBRO •  Europa– DEZEMBRO
  • 13. Rio+20: O caminho até a Conferência (2010-2012) •  Dezembro 2011 : 2ª. Reunião Intersessional do Comitê Preparatório: Orientações para a “minuta zero” do Documento Final •  Jan-Fev 2012: Consultas informais sobre a minuta de Documento Final •  Março 2012: 3ª. Reunião Intersessional do Comitê Preparatório •  Mar-Abril 2012: Consultas informais sobre a minuta de Documento Final •  Maio 2012: Consultas informais sobre a minuta de Documento Final
  • 14. Rio+20: O caminho até a Conferência (2010-2012) Conferência Rio+20 Programação •  3ª. Sessão do Comitê Preparatório –  13 a 15 de junho: reunião de representantes governamentais para negociação do Documento Final a ser adotado pela Conferência •  Eventos com a Sociedade Civil –  16 a 19 de junho: Diálogos sobre sustentabilidade com a sociedade civil •  Segmento de Alto Nível –  20 a 22 de junho: presença de Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas; –  adoção do Documento Final da Conferência