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PROPOSTA DE ATIVIDADE


        Tema: FURNAS, O MAR DE MINAS E A CIDADE DE BOA ESPERANÇA

        Faixa etária/ano:

        Número de aulas previstas: 6 aulas



        Justificativa:

   O tema foi escolhido como forma de valorização do patrimônio, resgate da história do município e do lago
   e preservação ambiental e da história.

        Objetivos:

             Reconhecer a história da cidade em relação ao lago.

             Conhecer como as pessoas se reorganizaram na ocupação do espaço depois da construção
              do lago artificial.

             Analisar os principais problemas que afetaram a vida da população esperancense com a
              chegada das águas de furnas.

             Analisar impactos ambientais gerados pela construção da represa.

             Analisar potencial turístico como forma de geração de renda para a população local.



        Conteúdos e materiais de apoio às discussões dos temas (textos, vídeos, fotos, mapas);



        Interdisciplinaridade: História, Geografia e Ciências



        Metodologia: Sequência didática (1- Introdução do tema, 2- Sistematização, 3- Consolidação e 4-
         Avaliação.

   1- Sondagem, para saber o conhecimento prévio do aluno

   2- Ler e interpretar textos sobre o tema, visitar o lago, construir painel, analisar mapas, ver vídeos e
   documentários para sistematização das idéias.

   3- Mesa redonda* para que os alunos exponham e compartilhem o conhecimento, o que servirá para
   consolidação do conhecimento

   4- Avaliação: Será avaliado a participação dos alunos em toda a sequência didática. Se necessário será
   feito uma avaliação com questões objetivas e subjetivas sobre o tema.

Mesa-redonda*
O QUE É?

A mesa-redonda é um gênero oral e dela participam pessoas preparadas para discutir um assunto de interesse no momento.
Uma pessoa, o moderador ( no caso o professor), abre o evento, apresentando o tema a ser desenvolvido e as pessoas
convidadas para expor(os alunos). Depois, cada um lê um texto previamente preparado ou fala sobre o tema. Em seguida,
os expositores geralmente confrontam suas ideias e, na sequência, o professor participa, dirigindo perguntas a eles.
 Proposta para avaliação. Avaliação continuada. Avaliar a participação dos em toda a sequência
          didática.




                                        SEQUENCIA DITADICA.


         Aula 1 – Sondagem.

O que vocês sabem sobre o histórico de BE?

Que conhecimento vocês tem sobre a história do lago de Furnas em BE?

Vocês sabem para que a represa de Furnas foi construída?

Vocês imaginam que impactos positivos e negativos a construção do lado trouxe para nossa cidade?

(...)

         Aula 2, 3 , 4 e 5 – Sistematização.

- Visita ao Lago dos encantos e aos pontos turísticos da cidade, fotografar e documentar os pontos mais
interessantes do passeio.

- Confecção de um painel com as fotos tiradas legendando-as.

- Ver vídeos e documentários sobre a construção do lago, causas, conseqüências.

- Ler e interpretar textos e sobre o tema, reconhecer mapas do local. (segue em anexo)



         Aula 6 – Consolidação

Mesa redonda

- Apresentação do tema pelo professor.

- cada aluno fala o que aprendeu sobre o tema

- Os alunos confrontam suas idéias sobre os pros e os contras da construção do lago. Sobre a geração de
emprego antes e depois do lago, entre outros.

- O professor faz perguntas

        Que Relações se desenvolveram entre a cidade, o lago, o meio ambiente e as pessoas nos
diferentes momentos da cidade?

           Como a se reorganizaram na ocupação do espaço depois da construção do lago artificial.

             Quais os principais problemas que afetaram a vida da população esperancense com a
chegada das águas de furnas.

                  Quais os impactos ambientais gerados pela construção da represa.
Qual o potencial turístico da cidade e como pode servir de geração de renda para a
                  população local.




                                               Furnas - O mar de Minas
                                                                         A Represa de Furnas é uma obra imponente, um gigante
                                                                         no meio das montanhas de Minas Gerais.
                                                                         Este lago é um exemplo da capacidade humana de mudar
                                                                         o curso das forças da natureza.
                                                                         A água represada no sul de Minas contribui para a
                                                                         geração de energia em todas as usinas que estão
                                                                         instaladas abaixo do Rio Grande e nos rios Paranaíba e
                                                                         Paraná. Quando chega o período de seca, Furnas libera
                                                                         água, que mantém centenas de cidades iluminadas e
                                                                         milhares de empresas funcionando.
 O presidente Juscelino Kubitscheck, em 1957, assinou o decreto que autorizava a construção da Usina Hidrelétrica de Furnas.
 Fazer uma grande hidrelétrica era essencial para cumprir um plano de metas do ex-presidente JK. Entrou funcionamento em 1963.
 A construção dessa usina, uma das maiores da América Latina na época, permitiu que se evitasse o colapso energético do País.
                                                                         Como toda hidrelétrica, o Lago de Furnas causou vários
                                                                         impactos ambientais... Belezas naturais desapareceram
                                                                         como as corredeiras e canyons do magnífico Rio Grande.
                                                                         E, com isso, várias espécies de peixes, mamíferos,
                                                                         pássaros, primatas, insetos, vegetais e etc, perderam
                                                                         suas casas naturais de milhares de anos...
                                                                         Mas, em meio a uma trágica mudança ambiental, ao
                                                                         menos uma compensação surgiu, em meio às
                                                                         montanhas: O MAR DE MINAS...

                                                                   E várias belezas naturais também resistiram à engenharia
                                                                   humana, como as cachoeiras em diversas cidades atingidas pela
                                                                   barragem.




   A Represa de Furnas está localizada no curso médio do Rio Grande, no trecho denominado "Corredeiras das Furnas", entre os
  municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória, em Minas Gerais. Quando a hidrelétrica foi inaugurada, Juscelino
  Kubitscheck não era mais presidente. Isso foi em 1965, durante a ditadura militar. JK estava com seus direitos políticos cassados e
  foi proibido de participar do evento. Quem inaugurou a obra foi o General Castelo Branco.
 34 municípios foram atingidos pelo Lago de Furnas. Estes municípios, a fim de explorar turisticamente as transformações advindas da
criação da represa, buscando a sustentabilidade econômica e a preservação ambiental, formaram a Associação dos Municípios do
Lago de Furnas (ALAGO), da qual fazem parte: Aguanil, Alfenas, Alpinópolis, Alterosa, Areado, Boa Esperança, Cabo Verde,
Camacho, Campo Belo, Campo do Meio, Campos Gerais, Cana Verde, Candeias, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Coqueiral, Cristais,
Divisa Nova, Elói Mendes, Fama, Formiga, Guapé, Ilicinea, Itapecirica, Lavras, Nepomuceno, Paraguaçu, Perdões, Pimenta, Ribeirão
Vermelho, São João Batista do Glória, São José da Barra, Três Pontas e Varginha.
  O Mar de Minas é de água doce e sua área é equivale a seis Baías de Guanabara.
A maioria dos municípios possuía vocação agropecuária, mas com o alagamento das áreas produtivas surgiram novas atividades
relacionadas ao turismo. Ainda pouco explorado, o turismo apresenta-se como opção atraente para geração de renda. De acordo com
a Alago, são cerca de 260 empreendimentos turísticos, entre hotéis, pousadas e clubes náuticos movimentam a economia local,
ajudando a gerar empregos e impostos para os municípios.
Os Benefícios diretos aos municípios, criados pela presença da Usina de Furnas, advêm da política de meio ambiente e
responsabilidade social da Empresa. A estação de Hidrobiologia e Piscicultura, implantada na década dos 70, além de produzir
espécies nativas como dourado, trairão, piracanjuba, curimbatá etc, para repovoar o reservatório, faz distribuição de tilápias. São
fornecidos cerca de 150 mil alevinos por período reprodutivo a produtores selecionados pela Emater. A estação também realiza o
levantamento das comunidades de peixes de cada reservatório das usinas em operação no Rio Grande, Paranaíba e Paraíba do Sul e
emite relatórios para órgãos ambientais, como Instituto Florestal e IBAMA. Além disso, avalia a qualidade da água em termos
ambientais, medindo o grau de poluição. Outra atividade que beneficia é realizada pelo Horto, que produz cerca de 80 mil mudas/ano
de espécies nativas cultivadas para o reflorestamento de parte da mata ciliar e destinadas à arborização das cidades banhadas pelo
Lago de Furnas.
Segundo a Associação dos Municípios do Lago de Furnas
                                                              (ALAGO): " Infelizmente, a região guarda pouca da memória das
                                                              tribos indígenas que ali habitaram, das trilhas bandeirantes em
                                                              busca de ouro, das fazendas seculares e dos quilombos rebeldes.
                                                              Muito dessa história submergiu em fevereiro de 1963, quando as
                                                              águas do lago subiram seu nível por sobre casas, plantações e até
                                                              mesmo cidades, transformando definitivamente o lugar. Seus
                                                              habitantes levaram algum tempo para reconhecer a nova paisagem
                                                              e as novas possibilidades oferecidas pelo grande lago que se
                                                              formara. Aos poucos, porém, em seus remansos, agradáveis
                                                              pousadas, férteis pesqueiros e elegantes embarcações foram
                                                              surgindo e delineando o futuro turístico do Lago de Furnas".
                                      Lago de Furnas e Boa Esperança
A construção de uma represa, para instalação da Usina Hidrelétrica de Furnas, idealizada pelo ex-presidente Juscelino
Kubitschek provocou a inundação boa parte do município, além da própria cidade.
Com o fechamento das comportas as águas subiram rapidamente tomando parte da zona urbana e zona rural. Os proprietários
não foram indenizados de forma satisfatória, houve uma subvalorização das propriedades, isto sem falar no impacto cultural.
Em março de 1965, o lago de 1.440 km², cinco vezes maior que a Baía de Guanabara, estava completo.
O Lago de Furnas é um dos maiores lagos artificiais do mundo, por isto é chamado Mar de Minas. Alimentado por nascentes e
rios de águas cristalinas. Com grande extensão modificou a paisagem dos 34 municípios atingidos pela sua inundação, com a
criação de praias e desfiladeiros.
A represa atingiu 34 municípios de MG, é
formado por dois "braços", um a leste e outro a            Barragem
sul da barragem. Do lado leste o principal rio que
deságua no lago é o Rio Grande. Do lado sul a
represa é formada da junção dos rios Verde,
Sapucaí, Machado, além de muitos ribeirões e
córregos.
O Lago de Furnas é a maior extensão de água do
estado e por isso é chamado de Mar de Minas.
Possui muitas praias artificiais e cânions que
transformam o lago numa grande atração                Lago de Furnas visto da Estação Espacial
turística.
Ao longo de sua extensão, o lago exibe diversas paisagens com
contornos sinuosos, por causa do "mar de morros" sobre o qual
a represa foi formada. Em Boa Esperança foi criado um dique
que forma uma lagoa (Lago dos Encantos) para que a cidade
não ficasse tão sujeita às variações do nível do lago e também
para fins de paisagismo, visto que em torno desse lago foram
construídas várias avenidas arborizadas.

                                                                 Mar de morros
BOA ESPERANÇA
As palavras não são suficientes para descrever o que os olhos veem,
ao chegarmos à cidade de Boa Esperança, no Sul de Minas Gerais,
localizada entre uma serra e um exuberante lago, formado com águas
da represa de Furnas. De beleza incomparável.
Além do lago e da Serra da Boa Esperança, a região apresenta a
quem a visita, cachoeiras, campos, matas, trilhas, construções
históricas e a tradicional cozinha mineira, com pratos regionais, de
raro sabor, como o "frango com coqueiro".
Com vocação para o agronegócio produz: café, feijão, milho, soja,
leite, carnes de porco, boi e frango, peixes, mel e própolis. Boa
Esperança tem população estimada em mais de 40 mil habitantes,
com área territorial de 628 km2, tendo sido emancipada em 15 de
outubro de 1869 e, ainda tem muita história pra contar. Assim é Boa
esperança: bonita, dinâmica, pronta para crescer.
História: Boa Esperança nasceu da busca de ouro pelos
Bandeirantes. Em 1869 a Vila foi elevada à categoria de Cidade:
Dores de Boa Esperança. Os limites da cidade estão firmados entre os
Córregos dos Pintos, do Caxambu, do Servo e o Rio Grande.
Eventos: Os eventos da cidade de Boa Esperança são ricos em
cultura e buscam integrar sociedade e turistas. Por exemplo a 2a Feira
de Orquídeas de Boa Esperança que acontece no Jardinzinho. A
música também é valorizada na cidade, com o Festival Nacional da
Canção. A cidade também recebe uma etapa da Exposição de Cavalo
Mangalarga Marchador.
A cidade oferece oportunidades para o ecoturismo, atividades
aquáticas como passeio de lanchas, campeonatos de pesca, de Jet
ski e outros; caminhadas na orla do lago, passeio ecológico pelas
cachoeiras e matas da região, trilhas, rapel, parapente, passeios de
charretes e tudo aquilo que a sua imaginação alcançar.
Com as belezas naturais que Boa Esperança possui, a proposta da
Administração Municipal é tornar a cidade um pólo turístico do Estado,
o que pode beneficiar ainda várias cidades da região. Banhada pelas
águas do Lago de Furnas e cercada pela Serra da Boa Esperança, a
"Cidade Beleza" oferece as mais variadas opções de lazer e turísticas
que se possa imaginar. Desde o turismo contemplativo ao turismo de
esportes e lazer, a cidade oferece as opções que os turistas procuram:
água em abundância, belezas naturais, hospedagem, excelente
‘roteiro gastronômico’, traçado pelos bares, lanchonetes, restaurantes
e pratos típicos da região, além da tranquilidade e hospitalidade da
gente esperancense.

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Atividades sobre o lago de furnas

  • 1. PROPOSTA DE ATIVIDADE  Tema: FURNAS, O MAR DE MINAS E A CIDADE DE BOA ESPERANÇA  Faixa etária/ano:  Número de aulas previstas: 6 aulas  Justificativa: O tema foi escolhido como forma de valorização do patrimônio, resgate da história do município e do lago e preservação ambiental e da história.  Objetivos:  Reconhecer a história da cidade em relação ao lago.  Conhecer como as pessoas se reorganizaram na ocupação do espaço depois da construção do lago artificial.  Analisar os principais problemas que afetaram a vida da população esperancense com a chegada das águas de furnas.  Analisar impactos ambientais gerados pela construção da represa.  Analisar potencial turístico como forma de geração de renda para a população local.  Conteúdos e materiais de apoio às discussões dos temas (textos, vídeos, fotos, mapas);  Interdisciplinaridade: História, Geografia e Ciências  Metodologia: Sequência didática (1- Introdução do tema, 2- Sistematização, 3- Consolidação e 4- Avaliação. 1- Sondagem, para saber o conhecimento prévio do aluno 2- Ler e interpretar textos sobre o tema, visitar o lago, construir painel, analisar mapas, ver vídeos e documentários para sistematização das idéias. 3- Mesa redonda* para que os alunos exponham e compartilhem o conhecimento, o que servirá para consolidação do conhecimento 4- Avaliação: Será avaliado a participação dos alunos em toda a sequência didática. Se necessário será feito uma avaliação com questões objetivas e subjetivas sobre o tema. Mesa-redonda* O QUE É? A mesa-redonda é um gênero oral e dela participam pessoas preparadas para discutir um assunto de interesse no momento. Uma pessoa, o moderador ( no caso o professor), abre o evento, apresentando o tema a ser desenvolvido e as pessoas convidadas para expor(os alunos). Depois, cada um lê um texto previamente preparado ou fala sobre o tema. Em seguida, os expositores geralmente confrontam suas ideias e, na sequência, o professor participa, dirigindo perguntas a eles.
  • 2.  Proposta para avaliação. Avaliação continuada. Avaliar a participação dos em toda a sequência didática. SEQUENCIA DITADICA.  Aula 1 – Sondagem. O que vocês sabem sobre o histórico de BE? Que conhecimento vocês tem sobre a história do lago de Furnas em BE? Vocês sabem para que a represa de Furnas foi construída? Vocês imaginam que impactos positivos e negativos a construção do lado trouxe para nossa cidade? (...)  Aula 2, 3 , 4 e 5 – Sistematização. - Visita ao Lago dos encantos e aos pontos turísticos da cidade, fotografar e documentar os pontos mais interessantes do passeio. - Confecção de um painel com as fotos tiradas legendando-as. - Ver vídeos e documentários sobre a construção do lago, causas, conseqüências. - Ler e interpretar textos e sobre o tema, reconhecer mapas do local. (segue em anexo)  Aula 6 – Consolidação Mesa redonda - Apresentação do tema pelo professor. - cada aluno fala o que aprendeu sobre o tema - Os alunos confrontam suas idéias sobre os pros e os contras da construção do lago. Sobre a geração de emprego antes e depois do lago, entre outros. - O professor faz perguntas Que Relações se desenvolveram entre a cidade, o lago, o meio ambiente e as pessoas nos diferentes momentos da cidade? Como a se reorganizaram na ocupação do espaço depois da construção do lago artificial. Quais os principais problemas que afetaram a vida da população esperancense com a chegada das águas de furnas. Quais os impactos ambientais gerados pela construção da represa.
  • 3. Qual o potencial turístico da cidade e como pode servir de geração de renda para a população local. Furnas - O mar de Minas A Represa de Furnas é uma obra imponente, um gigante no meio das montanhas de Minas Gerais. Este lago é um exemplo da capacidade humana de mudar o curso das forças da natureza. A água represada no sul de Minas contribui para a geração de energia em todas as usinas que estão instaladas abaixo do Rio Grande e nos rios Paranaíba e Paraná. Quando chega o período de seca, Furnas libera água, que mantém centenas de cidades iluminadas e milhares de empresas funcionando. O presidente Juscelino Kubitscheck, em 1957, assinou o decreto que autorizava a construção da Usina Hidrelétrica de Furnas. Fazer uma grande hidrelétrica era essencial para cumprir um plano de metas do ex-presidente JK. Entrou funcionamento em 1963. A construção dessa usina, uma das maiores da América Latina na época, permitiu que se evitasse o colapso energético do País. Como toda hidrelétrica, o Lago de Furnas causou vários impactos ambientais... Belezas naturais desapareceram como as corredeiras e canyons do magnífico Rio Grande. E, com isso, várias espécies de peixes, mamíferos, pássaros, primatas, insetos, vegetais e etc, perderam suas casas naturais de milhares de anos... Mas, em meio a uma trágica mudança ambiental, ao menos uma compensação surgiu, em meio às montanhas: O MAR DE MINAS... E várias belezas naturais também resistiram à engenharia humana, como as cachoeiras em diversas cidades atingidas pela barragem. A Represa de Furnas está localizada no curso médio do Rio Grande, no trecho denominado "Corredeiras das Furnas", entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória, em Minas Gerais. Quando a hidrelétrica foi inaugurada, Juscelino Kubitscheck não era mais presidente. Isso foi em 1965, durante a ditadura militar. JK estava com seus direitos políticos cassados e foi proibido de participar do evento. Quem inaugurou a obra foi o General Castelo Branco. 34 municípios foram atingidos pelo Lago de Furnas. Estes municípios, a fim de explorar turisticamente as transformações advindas da criação da represa, buscando a sustentabilidade econômica e a preservação ambiental, formaram a Associação dos Municípios do Lago de Furnas (ALAGO), da qual fazem parte: Aguanil, Alfenas, Alpinópolis, Alterosa, Areado, Boa Esperança, Cabo Verde, Camacho, Campo Belo, Campo do Meio, Campos Gerais, Cana Verde, Candeias, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Coqueiral, Cristais, Divisa Nova, Elói Mendes, Fama, Formiga, Guapé, Ilicinea, Itapecirica, Lavras, Nepomuceno, Paraguaçu, Perdões, Pimenta, Ribeirão Vermelho, São João Batista do Glória, São José da Barra, Três Pontas e Varginha. O Mar de Minas é de água doce e sua área é equivale a seis Baías de Guanabara. A maioria dos municípios possuía vocação agropecuária, mas com o alagamento das áreas produtivas surgiram novas atividades relacionadas ao turismo. Ainda pouco explorado, o turismo apresenta-se como opção atraente para geração de renda. De acordo com a Alago, são cerca de 260 empreendimentos turísticos, entre hotéis, pousadas e clubes náuticos movimentam a economia local, ajudando a gerar empregos e impostos para os municípios. Os Benefícios diretos aos municípios, criados pela presença da Usina de Furnas, advêm da política de meio ambiente e responsabilidade social da Empresa. A estação de Hidrobiologia e Piscicultura, implantada na década dos 70, além de produzir espécies nativas como dourado, trairão, piracanjuba, curimbatá etc, para repovoar o reservatório, faz distribuição de tilápias. São fornecidos cerca de 150 mil alevinos por período reprodutivo a produtores selecionados pela Emater. A estação também realiza o levantamento das comunidades de peixes de cada reservatório das usinas em operação no Rio Grande, Paranaíba e Paraíba do Sul e emite relatórios para órgãos ambientais, como Instituto Florestal e IBAMA. Além disso, avalia a qualidade da água em termos ambientais, medindo o grau de poluição. Outra atividade que beneficia é realizada pelo Horto, que produz cerca de 80 mil mudas/ano de espécies nativas cultivadas para o reflorestamento de parte da mata ciliar e destinadas à arborização das cidades banhadas pelo Lago de Furnas.
  • 4. Segundo a Associação dos Municípios do Lago de Furnas (ALAGO): " Infelizmente, a região guarda pouca da memória das tribos indígenas que ali habitaram, das trilhas bandeirantes em busca de ouro, das fazendas seculares e dos quilombos rebeldes. Muito dessa história submergiu em fevereiro de 1963, quando as águas do lago subiram seu nível por sobre casas, plantações e até mesmo cidades, transformando definitivamente o lugar. Seus habitantes levaram algum tempo para reconhecer a nova paisagem e as novas possibilidades oferecidas pelo grande lago que se formara. Aos poucos, porém, em seus remansos, agradáveis pousadas, férteis pesqueiros e elegantes embarcações foram surgindo e delineando o futuro turístico do Lago de Furnas". Lago de Furnas e Boa Esperança A construção de uma represa, para instalação da Usina Hidrelétrica de Furnas, idealizada pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek provocou a inundação boa parte do município, além da própria cidade. Com o fechamento das comportas as águas subiram rapidamente tomando parte da zona urbana e zona rural. Os proprietários não foram indenizados de forma satisfatória, houve uma subvalorização das propriedades, isto sem falar no impacto cultural. Em março de 1965, o lago de 1.440 km², cinco vezes maior que a Baía de Guanabara, estava completo. O Lago de Furnas é um dos maiores lagos artificiais do mundo, por isto é chamado Mar de Minas. Alimentado por nascentes e rios de águas cristalinas. Com grande extensão modificou a paisagem dos 34 municípios atingidos pela sua inundação, com a criação de praias e desfiladeiros. A represa atingiu 34 municípios de MG, é formado por dois "braços", um a leste e outro a Barragem sul da barragem. Do lado leste o principal rio que deságua no lago é o Rio Grande. Do lado sul a represa é formada da junção dos rios Verde, Sapucaí, Machado, além de muitos ribeirões e córregos. O Lago de Furnas é a maior extensão de água do estado e por isso é chamado de Mar de Minas. Possui muitas praias artificiais e cânions que transformam o lago numa grande atração Lago de Furnas visto da Estação Espacial turística. Ao longo de sua extensão, o lago exibe diversas paisagens com contornos sinuosos, por causa do "mar de morros" sobre o qual a represa foi formada. Em Boa Esperança foi criado um dique que forma uma lagoa (Lago dos Encantos) para que a cidade não ficasse tão sujeita às variações do nível do lago e também para fins de paisagismo, visto que em torno desse lago foram construídas várias avenidas arborizadas. Mar de morros
  • 5. BOA ESPERANÇA As palavras não são suficientes para descrever o que os olhos veem, ao chegarmos à cidade de Boa Esperança, no Sul de Minas Gerais, localizada entre uma serra e um exuberante lago, formado com águas da represa de Furnas. De beleza incomparável. Além do lago e da Serra da Boa Esperança, a região apresenta a quem a visita, cachoeiras, campos, matas, trilhas, construções históricas e a tradicional cozinha mineira, com pratos regionais, de raro sabor, como o "frango com coqueiro". Com vocação para o agronegócio produz: café, feijão, milho, soja, leite, carnes de porco, boi e frango, peixes, mel e própolis. Boa Esperança tem população estimada em mais de 40 mil habitantes, com área territorial de 628 km2, tendo sido emancipada em 15 de outubro de 1869 e, ainda tem muita história pra contar. Assim é Boa esperança: bonita, dinâmica, pronta para crescer. História: Boa Esperança nasceu da busca de ouro pelos Bandeirantes. Em 1869 a Vila foi elevada à categoria de Cidade: Dores de Boa Esperança. Os limites da cidade estão firmados entre os Córregos dos Pintos, do Caxambu, do Servo e o Rio Grande. Eventos: Os eventos da cidade de Boa Esperança são ricos em cultura e buscam integrar sociedade e turistas. Por exemplo a 2a Feira de Orquídeas de Boa Esperança que acontece no Jardinzinho. A música também é valorizada na cidade, com o Festival Nacional da Canção. A cidade também recebe uma etapa da Exposição de Cavalo Mangalarga Marchador. A cidade oferece oportunidades para o ecoturismo, atividades aquáticas como passeio de lanchas, campeonatos de pesca, de Jet ski e outros; caminhadas na orla do lago, passeio ecológico pelas cachoeiras e matas da região, trilhas, rapel, parapente, passeios de charretes e tudo aquilo que a sua imaginação alcançar. Com as belezas naturais que Boa Esperança possui, a proposta da Administração Municipal é tornar a cidade um pólo turístico do Estado, o que pode beneficiar ainda várias cidades da região. Banhada pelas águas do Lago de Furnas e cercada pela Serra da Boa Esperança, a "Cidade Beleza" oferece as mais variadas opções de lazer e turísticas que se possa imaginar. Desde o turismo contemplativo ao turismo de esportes e lazer, a cidade oferece as opções que os turistas procuram: água em abundância, belezas naturais, hospedagem, excelente ‘roteiro gastronômico’, traçado pelos bares, lanchonetes, restaurantes e pratos típicos da região, além da tranquilidade e hospitalidade da gente esperancense.