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Doação de Órgãos 
• O que é? 
A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual doamos uma ou mais partes do 
nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas. 
A doação pode ser de órgãos: rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão 
ou de tecidos: córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e 
sangue de cordão umbilical. 
• A doação de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser 
feita em vida. 
• Como podemos definir um doador de órgãos? 
Quando um transplante é bem sucedido, uma vida é salva e com ele resgata-se 
também a saúde física e psicológica de toda uma família envolvida com o paciente 
transplantado, portanto, ser doador de órgãos é praticar um ato de amor e 
solidariedade.
Como ser Doador de Órgãos após a morte? 
Para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, mas é 
fundamental comunicar à sua família o desejo de ser um doador, pois, é 
sempre ela, a família, que se aplica na realização deste último desejo, 
que só se concretiza após a autorização da mesma, portanto, mesmo que 
você deixe documentado a vontade, a família ainda poderá barrar 
judicialmente e acabar com as esperanças de muita gente.
Procedimentos com o potencial Doador 
Cadáver: 
Considera-se como potencial Doador todo paciente em morte encefálica. No 
Brasil, esse diagnóstico é definido pela Resolução do CFM nº 1480/97, devendo 
o mesmo ser registrado em prontuário, Termo de Declaração de Morte 
Encefálica, descrevendo os elementos do exame neurológico que demonstram 
ausência dos reflexos do tronco cerebral, bem como o relatório de um exame 
complementar para constatação do diagnóstico de Morte Encefálica.
A avaliação do potencial doador deve considerar a 
inexistência 
de contra-indicações clínicas e laborais à doação. Dessa 
forma, 
não devem ser considerados • Portadores de enfermidades infecto-contagiosas ctroamnsmo idssoívaedis oproer sm:eio de transplante; 
Ex: Soros + para HIV, doença de Chagas, Hepatite B e C, etc. 
• Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos 
órgãos e tecidos que possam ser doados; 
Ex: Insuficiência Renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular. 
• Portadores de Neoplasias malignas, excetuando-se tumor restrito 
ao SNC, Carcinoma basocelular e Carcinoma de Cérvix uterino in situ; 
• Pacientes em sepse ou em insuficiência de Múltiplos órgãos e 
Sistemas (IMOS); e 
• Doenças degenerativas crônicas e com caráter de transmissibilidade
Também é necessário a certificação de: 
1 - O paciente tenha identificação e registro hospitalar; 
2 - A causa do coma seja conhecida e estabelecida; 
3 - O paciente não esteja hipotérmico (temperatura <35ºC); 
4 - O paciente não esteja usando drogas depressoras do Sistema Nervoso Central; 
5 - O paciente não esteja em hipotensão arterial.
Após essas certificações, o paciente deve ser submetido a dois exames 
neurológicos que avaliem a integridade do Tronco Cerebral. 
Estes exames são realizados por dois médicos não participantes das equipes 
de captação e transplantes. 
O intervalo de tempo entre um exame e outro é definido em relação a 
idade do paciente (Resolução CFM 1480/97)
Após o segundo exame clínico, 
é realizado um exame complementar 
que demonstre: 
Ausência de perfusão sanguínea cerebral; 
ou 
Ausência de atividade elétrica cerebral; 
ou 
Ausência de atividade metabólica cerebral.
Procedimento após o diagnóstico 
de Morte Encefálica: 
Após esse diagnóstico deve-se, de imediato, notificar a Central de Notificação, 
Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDOs) dentro do Estado, informando o 
nome, idade, causa da morte e o Hospital onde o paciente se encontra. Essa 
notificação é compulsória e independe do desejo familiar de doação ou da 
condição clínica do Potencial doador em converter-se em doador efetivo. 
IMPORTANTE: 
• O óbito deve ser constatado no momento do diagnóstico de morte encefálica, com 
registro da data e horário do mesmo; 
• Pacientes vítimas de morte violenta são obrigatoriamente autopsiados. Após a retirada 
dos órgãos, o atestado de óbito é fornecido por médicos legistas; 
• Pacientes com morte natural (AVC ou TC) recebem o atestado no hospital.
Principais causas de morte Encefálica: 
• Traumatismo Crânio Encefálico; 
• Acidente Vascular Encefálico (hemorrágico ou isquêmico); 
• Encefalopatia Anóxica e Tumor Cerebral Primário.
Consentimento Familiar 
Após o diagnóstico de morte encefálica, a família deve ser consultada e orientada 
sobre o processo de doação de órgãos. 
Essa entrevista deve ser clara e objetiva, informando «que a pessoa está morta e 
que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante». 
Esta conversa normalmente é feita pela equipe de captação de órgãos.
Nº de Transplantes de Órgãos Sólidos e Tecidos
Número Absoluto de transplantes (anual)
Notificações de potenciais doadores efetivos e 
doadores cujos órgãos foram transplantados por 
Estado, entre janeiro a setembro de 2014.
Causas da não concretização da doação de órgãos
Pacientes ativos em Lista de Espera 
Dados por centro transplantador - Setembro 2014
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sanguíneo dos doadores nos Estados Brasileiros
Pacientes ativos em Lista de Espera Set/2014
Tempos para retirada de órgãos
Informações sobre doação de órgãos e 
tecidos: 
Disque Saúde: 0800 61 1997 
Central Nacional de Transplantes: 0800 6646 445 
ABTO: (11) 3283-1753 / 3262-3353 
Sistema Nacional de Transplantes (SNT) 
Heder Murari Borba 
Fone: (61) 3315-9212 e-mail: snt@Saúde.gov.br 
Central Nacional de Transplantes (CNT) 
Evelyn Heinzen 
Fone(61) 3345-8465 / 3363-1314 
e-mail: cnncdo@Saúde.gov.br 
Central de Transplantes do Pará 
Dra. Ana Cristina Simões Beltrão 
Fone/Fax: (91) 4006-4284 
E-Mail: cncdo.transplantes@gmail.com
Outras Informações: 
O trabalho de implantes e todo o aparato que o envolve cresceu sobremaneira 
devido aos bons incentivos dados pela iniciativa privada, onde, boa parte da 
premiação, consistia de bolsas de estudos e viagens ao exterior, além de bom 
patrocínio financeiro às pesquisas. Hoje, essa prática caiu muito e, com isso, 
esfriou-se a corrida de boa parte de profissionais interessados no assunto. 
Os laboratórios e institutos que muito contribuíram para essas pesquisas: 
Genzyme - Janssen Cilag – Novartis (o principal) 
Declaração de Istambul 
sobre Tráfico de Órgãos e Turismo de Transplantação 
No intuito de colocar limites, coibir o tráfico de órgãos e a falta de ética 
profissional, e, ainda, um maior sacrifício da população carente e de poucos 
recursos que seriam penalizadas pelo turismo de transplantação e venda de órgãos, 
que Membros de diversas Entidades reuniram-se para discutir o tema e disto 
resultou o ‘Declaração de Istambul’, documento este -com forte base na 
‘Declaração Universal dos direitos do Homem’- que rege todos os países que 
trabalham com transplantação de órgãos e tecidos. Ocasionando com isso, um maior 
conforto tanto a doadores como a transplantados.
CURSO GERÊNCIA EM SAÚDE 
CEBETEC 2014/2 – TURMA ‘C’ 
Trabalho feito por: 
Clodomir Araújo
REFERÊNCIAS 
• Associação Brasileira de Transplante de Órgãos - 
www.abto.org.br 
• Jornal Brasileiro de Transplantes,Vol. 15, 
Nº 1, jan/mar 2012 - última até o momento 
publicada.

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  • 1.
  • 2. Doação de Órgãos • O que é? A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual doamos uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas. A doação pode ser de órgãos: rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão ou de tecidos: córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical. • A doação de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. • Como podemos definir um doador de órgãos? Quando um transplante é bem sucedido, uma vida é salva e com ele resgata-se também a saúde física e psicológica de toda uma família envolvida com o paciente transplantado, portanto, ser doador de órgãos é praticar um ato de amor e solidariedade.
  • 3. Como ser Doador de Órgãos após a morte? Para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, mas é fundamental comunicar à sua família o desejo de ser um doador, pois, é sempre ela, a família, que se aplica na realização deste último desejo, que só se concretiza após a autorização da mesma, portanto, mesmo que você deixe documentado a vontade, a família ainda poderá barrar judicialmente e acabar com as esperanças de muita gente.
  • 4. Procedimentos com o potencial Doador Cadáver: Considera-se como potencial Doador todo paciente em morte encefálica. No Brasil, esse diagnóstico é definido pela Resolução do CFM nº 1480/97, devendo o mesmo ser registrado em prontuário, Termo de Declaração de Morte Encefálica, descrevendo os elementos do exame neurológico que demonstram ausência dos reflexos do tronco cerebral, bem como o relatório de um exame complementar para constatação do diagnóstico de Morte Encefálica.
  • 5. A avaliação do potencial doador deve considerar a inexistência de contra-indicações clínicas e laborais à doação. Dessa forma, não devem ser considerados • Portadores de enfermidades infecto-contagiosas ctroamnsmo idssoívaedis oproer sm:eio de transplante; Ex: Soros + para HIV, doença de Chagas, Hepatite B e C, etc. • Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos que possam ser doados; Ex: Insuficiência Renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular. • Portadores de Neoplasias malignas, excetuando-se tumor restrito ao SNC, Carcinoma basocelular e Carcinoma de Cérvix uterino in situ; • Pacientes em sepse ou em insuficiência de Múltiplos órgãos e Sistemas (IMOS); e • Doenças degenerativas crônicas e com caráter de transmissibilidade
  • 6. Também é necessário a certificação de: 1 - O paciente tenha identificação e registro hospitalar; 2 - A causa do coma seja conhecida e estabelecida; 3 - O paciente não esteja hipotérmico (temperatura <35ºC); 4 - O paciente não esteja usando drogas depressoras do Sistema Nervoso Central; 5 - O paciente não esteja em hipotensão arterial.
  • 7. Após essas certificações, o paciente deve ser submetido a dois exames neurológicos que avaliem a integridade do Tronco Cerebral. Estes exames são realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e transplantes. O intervalo de tempo entre um exame e outro é definido em relação a idade do paciente (Resolução CFM 1480/97)
  • 8. Após o segundo exame clínico, é realizado um exame complementar que demonstre: Ausência de perfusão sanguínea cerebral; ou Ausência de atividade elétrica cerebral; ou Ausência de atividade metabólica cerebral.
  • 9. Procedimento após o diagnóstico de Morte Encefálica: Após esse diagnóstico deve-se, de imediato, notificar a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDOs) dentro do Estado, informando o nome, idade, causa da morte e o Hospital onde o paciente se encontra. Essa notificação é compulsória e independe do desejo familiar de doação ou da condição clínica do Potencial doador em converter-se em doador efetivo. IMPORTANTE: • O óbito deve ser constatado no momento do diagnóstico de morte encefálica, com registro da data e horário do mesmo; • Pacientes vítimas de morte violenta são obrigatoriamente autopsiados. Após a retirada dos órgãos, o atestado de óbito é fornecido por médicos legistas; • Pacientes com morte natural (AVC ou TC) recebem o atestado no hospital.
  • 10. Principais causas de morte Encefálica: • Traumatismo Crânio Encefálico; • Acidente Vascular Encefálico (hemorrágico ou isquêmico); • Encefalopatia Anóxica e Tumor Cerebral Primário.
  • 11. Consentimento Familiar Após o diagnóstico de morte encefálica, a família deve ser consultada e orientada sobre o processo de doação de órgãos. Essa entrevista deve ser clara e objetiva, informando «que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante». Esta conversa normalmente é feita pela equipe de captação de órgãos.
  • 12. Nº de Transplantes de Órgãos Sólidos e Tecidos
  • 13. Número Absoluto de transplantes (anual)
  • 14. Notificações de potenciais doadores efetivos e doadores cujos órgãos foram transplantados por Estado, entre janeiro a setembro de 2014.
  • 15.
  • 16. Causas da não concretização da doação de órgãos
  • 17. Pacientes ativos em Lista de Espera Dados por centro transplantador - Setembro 2014
  • 18. Perfil etário, gênero, causa do óbito e grupo sanguíneo dos doadores nos Estados Brasileiros
  • 19. Pacientes ativos em Lista de Espera Set/2014
  • 20. Tempos para retirada de órgãos
  • 21. Informações sobre doação de órgãos e tecidos: Disque Saúde: 0800 61 1997 Central Nacional de Transplantes: 0800 6646 445 ABTO: (11) 3283-1753 / 3262-3353 Sistema Nacional de Transplantes (SNT) Heder Murari Borba Fone: (61) 3315-9212 e-mail: snt@Saúde.gov.br Central Nacional de Transplantes (CNT) Evelyn Heinzen Fone(61) 3345-8465 / 3363-1314 e-mail: cnncdo@Saúde.gov.br Central de Transplantes do Pará Dra. Ana Cristina Simões Beltrão Fone/Fax: (91) 4006-4284 E-Mail: cncdo.transplantes@gmail.com
  • 22. Outras Informações: O trabalho de implantes e todo o aparato que o envolve cresceu sobremaneira devido aos bons incentivos dados pela iniciativa privada, onde, boa parte da premiação, consistia de bolsas de estudos e viagens ao exterior, além de bom patrocínio financeiro às pesquisas. Hoje, essa prática caiu muito e, com isso, esfriou-se a corrida de boa parte de profissionais interessados no assunto. Os laboratórios e institutos que muito contribuíram para essas pesquisas: Genzyme - Janssen Cilag – Novartis (o principal) Declaração de Istambul sobre Tráfico de Órgãos e Turismo de Transplantação No intuito de colocar limites, coibir o tráfico de órgãos e a falta de ética profissional, e, ainda, um maior sacrifício da população carente e de poucos recursos que seriam penalizadas pelo turismo de transplantação e venda de órgãos, que Membros de diversas Entidades reuniram-se para discutir o tema e disto resultou o ‘Declaração de Istambul’, documento este -com forte base na ‘Declaração Universal dos direitos do Homem’- que rege todos os países que trabalham com transplantação de órgãos e tecidos. Ocasionando com isso, um maior conforto tanto a doadores como a transplantados.
  • 23. CURSO GERÊNCIA EM SAÚDE CEBETEC 2014/2 – TURMA ‘C’ Trabalho feito por: Clodomir Araújo
  • 24. REFERÊNCIAS • Associação Brasileira de Transplante de Órgãos - www.abto.org.br • Jornal Brasileiro de Transplantes,Vol. 15, Nº 1, jan/mar 2012 - última até o momento publicada.