2. Uma das máximas conhecidas por quem trabalhou com
homens é da necessidade da saúde ir ao encontro dos
homens. Nesse contexto, o papel das/os Agentes
Comunitários de Saúde é imprescindível para o sucesso
de qualquer ação que queira sensibilizar e envolver os
homens com a paternidade e cuidado.
3. É preciso abordar criticamente alguns mitos em torno da
masculinidade, por exemplo, a ideia de que os homens
não conseguem controlar a sua sexualidade, que é
comumente utilizada para justificar a proibição da
permanência dos pais em leitos compartilhados de
maternidades. Na verdade, experiências como as da
Maternidade Carmela Dutra, no Rio de Janeiro, que
promovem a circulação livre dos pais em todos os
horários, demonstram que as mulheres sentem-se mais
seguras e relaxadas com a presença deles e de outros
familiares.
4. Conversar sobre paternidade, gestação e cuidado de
filhos não faz parte do repertório de muitos homens, por
isso, a formação de grupos de pais é tão importante.
Onde eles não existirem, os homens devem ser
incentivados a participarem dos grupos preparatórios
para gestantes. Nesses grupos, os/as profissionais
devem valorizar a presença dos homens e tentar ao
máximo deixá-los à vontade.
5. Tudo que é novo tem o potencial de gerar ansiedade e
medo. É importante que os homens assistam a vídeos
retratando partos normais e cesarianas, para que assim,
saibam melhor o que possam contribuir nesse momento.
6. Tudo que é novo tem o potencial de gerar ansiedade e
medo. É importante que os homens assistam a vídeos
retratando partos normais e cesarianas, para que assim,
saibam melhor o que possam contribuir nesse momento.