SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 61
CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
SOLUÇÕES EFICIENTES HOJE, A NOSSA RIQUEZA DE AMANHÃ
SEMINÁRIO
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR
E MEDIDAS DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL




Livia Tirone
Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL                     www.construcaosustentavel.p
Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
Parceiros Institucionais:




   ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA



   Apoio:©                             Colaboração:
AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO




50% da população mundial vive em cidades
(hoje 3.000 Milhões de pessoas)

80% da população Europeia vive em cidades
(hoje 400 Milhões de pessoas)

As cidades são o local onde se geram as
maiores pressões ambientais

A concentração populacional torna as cidades
simultaneamente robustas e frágeis
AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO



As pessoas passam 90% do seu tempo em
espaços interiores

Cada 1 em 10 Portugueses sofre de doenças do
fórum respiratório

Para além das pessoas, entre as principais
fontes de contaminação do ar interior estão:
- Os materiais que revestem as superfícies em
contacto com o ar interior;
- Os sistemas de tratamento do ar;
- O gás;
AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO




O ambiente construído é um estável recurso
ambiental;

40% da energia primária produzida nos países
da OCDE é utilizada para operar edifícios;

Os edifícios são um dos principais sectores
responsáveis pela produção de resíduos;

A indústria da construção explora os recursos
naturais para além de níveis sustentáveis;
AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO


85% do impacte ambiental dos edifícios
acontece durante a fase em que são habitados
(operação);

Apenas 15% do seu impacte acontece durante
a sua construção, reabilitação e demolição;

Custo inicial de construção de um edifício na
Europa equivale em média ao custo dos
primeiros 7 a 20 anos de operação;
Isto significa que em média na Europa cada 13
anos os edifícios duplicam o custo de
construção, apenas para serem habitáveis.
TEMPERATURAS NA EUROPA




As temperaturas médias na
região mediterrânica
coincidem com as
temperaturas que as pessoas
consideram confortáveis em
espaços interiores;
RADIAÇÃO SOLAR NA EUROPA




A radiação solar na região
mediterrânica é
extremamente favorável
para a produção
descentralizada de energia;
VENTO NA EUROPA




O Vento na Europa é muito
favorável para a produção
descentralizada de energia;
CHUVA NA EUROPA




A chuva na Europa na região
mediterrânica é extremamente
favorável para a produção
descentralizada de energia bem
como para a reciclagem para
usos não potáveis.
O SECTOR DA CONSTRUÇÃO
                                               Instituições Europeias
                                               Estados Membros
                                               Autarquias Locais
                                               Concessionárias
Todos os actores do sector da construção
                                               Bancos
têm de ser abordados individual e
colectivamente;                                Instituições de Crédito
                                               Seguradoras
Deve ser feito um esforço adicional na         Promotores
reabilitação de edifícios;                     Mediadoras Imobiliárias
                                               Equipa de Projecto
O acto de projectar tem de ser praticado de    Empreiteiros
forma integrada, envolvendo todos os           Fabricantes
actores relevantes desde o primeiro
                                               Utilizador Final
momento;
PRINCIPAIS BARREIRAS PARA O ALARGAMENTO DE BOAS PRÁTICAS
A relação entre a economia e o ambiente não é explícita nas nossas acções no dia-
a-dia e a falta de informação e de know-how relevantes para inverter as tendências
dificultam aos principais actores económicos implementar boas pr áticas;
A falta de diálogo entre todos os actores do sector da construção causa custos
desnecessários e resultados pouco eficientes;
A ausência de uma mensagem política coerente confunde o mercado;
A gestão nacional, regional e local, com os seus processos burocráticos, que se
dedica à verificação de conformidades e não à gestão de oportunidades.
PRINCIPAIS BARREIRAS PARA O ALARGAMENTO DE BOAS PRÁTICAS
DIMENSÃO AMBIENTAL

                     “O sistema terrestre é finito,
                     materialmente fechado e não
                     cresce…”
                     Herman Daly

                     “Devemos apenas explorar
                     recursos naturais provenientes
                     de ecossistemas bem geridos,
                     utilizando-os da forma mais
                     eficiente e produtiva, exercendo
                     cautela em todas as modificações
                     que fazemos à Natureza.”
                     Karl-Henrik Robert
DIMENSÃO AMBIENTAL




                              “Devemos acrescentar qualidade em
                              todos os processos que intervimos...

                              Os materiais, após serem por nós
                              utilizados devem ser reintegrados na
                              biosfera ou na tecnosfera...”

STEELCASE - 32 second chair   Michael Braungart - Cradle to Cradle
DIMENSÃO SOCIAL




                  Os espaços públicos da cidade
                  exprimem o seu primeiro nível de
                  identidade;
                  A plenitude com a qual os
                  utilizadores se identificam com os
                  espaços que habitam e utilizam
                  determina a atitude que tomam
                  perante esses espaços e perante
                  as outras pessoas;
DIMENSÃO SOCIAL




                  Contextos urbanos atractivos promovem a
                  criação de comunidades coesas;

                  As pessoas, quando se sentem bem nos
                  espaços que utilizam contribuem de forma
                  voluntária para a sua qualificação e
                  manutenção;
DIMENSÃO ECONÓMICA




                     “No novo modelo económico, o
                     progresso não pode ser visto com
                     a expansão quantitativa, mas terá
                     que ser visto como a melhoria
                     qualitativa que assenta no facto do
                     sistema terrestre ser finito, não
                     crescente e materialmente
                     fechado.”
                     Herman Daly, Beyond Growth
DIMENSÃO ESPACIAL

ACRESCENTAR INTELIGÊNCIA AOS ESPAÇOS QUE UTILIZAMOS


                                                      O nosso estilo de
                                                      vida mudou e os
                                                      espaços que
                                                      utilizamos
                                                      precisam ser
                                                      adaptados às
                                                      necessidades
                                                      contemporâneas;
CONFORTO AMBIENTAL




                     A ausência de conforto produz
                     sofrimento e é por isso um grande
                     motivador de actuação - tanto no
                     sentido de abrir ou fechar uma
                     janela, operar um estore, como no
                     sentido de nos induzir a consumir
                     energia para atingir o grau de
                     conforto desejado;
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

                                       A Certificação Energética dos
                                       Edifícios é uma medida obrigatória
                                       promovida pela Comissão Europeia
                                       com o objectivo de optimizar o
                                       desempenho energético-ambiental do
                                       meio edificado, através da colocação
                                       da informação relevante ao dispor do
                                       utilizador final e aumentando o seu
                                       poder de escolha com base em dados
                                       quantificados;
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS
www.casacertificada.pt
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL EM PORTUGAL




                                     A Certificação Ambiental dos
                                     Edifícios é uma medida voluntária
                                     que tem o objectivo de optimizar o
                                     desempenho energético-ambiental
                                     do meio edificado, através da
                                     colocação da informação relevante
                                     ao dispor do utilizador final e
                                     aumentando o seu poder de
                                     escolha com base em dados
                                     quantificados;
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL EM PORTUGAL
MEDIDAS DE MELHORIA DE DESEMPENHO ENERGÉTICO-AMBIENTAL
MEDIDAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA




                                   A primeira acção, rumo à
                                   optimização do desempenho
                                   energético-ambiental dos edifícios,
                                   deve ser a redução das
                                   respectivas necessidades
                                   energéticas, promovendo
                                   simultaneamente uma maior
                                   qualidade de vida para as
                                   pessoas;
ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS
ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS
DIMENSÕES ADEQUADAS DOS VÃOS
CONSOANTE A ORIENTAÇÃO SOLAR
6. CAIXILHARIAS DE QUALIDADE
8. SOMREAMENTOS EXTERIORES
1. ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERIOR
3. INÉRCIA TÉRMICA
4. COBERTURAS AJARDINADAS
9. SISTEMAS ENERGÉTICOS CENTRALIZADOS
10. SISTEMAS EFICIENTES DE AQUECIMENTO CENTRAL
11. SISTEMAS DE GESTÃO DOS FLUXOS DE RECURSOS



                           Para criar as condições adequadas de
                           habitabilidade, o fluxo de energia e de água em
                           edifícios pode ser minimizado mas não eliminado;

                           A boa gestão destes fluxos de energia e de água
                           no âmbito da operação dos edifícios carece de
                           conhecimentos e de um acompanhamento
                           sistemático - sendo o facility manager quem
                           assume essa função;
13. MICRO-COGERAÇÃO A GÁS NATURAL
15. ILUMINAÇÃO MUITO EFICIENTE
16. ELECTRODOMÉSTICOS EFICIENTES
DESCENTRALIZAÇÃO DA OFERTA DE ENERGIA
                                        Com a directiva da Comissão
                                        Europeia sobre Eficiência
                                        Energética e Serviços de Energia
                                        são criadas as condições de base
                                        para a descentralização da
                                        produção de energia e é promovido
                                        o acesso à riqueza de recursos
                                        renováveis que a natureza oferece;

                                        Vão ser sempre mais frequentes
                                        edifícios que transformam recursos
                                        renováveis em recursos úteis
                                        (recorrendo a energias renováveis
                                        e à água pluvial).
18. SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS
18. SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS
18. SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS
19. PAREDES TROMBE
19. PAREDES TROMBE
20. SISTEMAS SOLARES DE CLIMATIZAÇÃO


                            Em edifícios habitacionais no Clima Mediterrânico,
                            bem concebidos e construídos, não é necessário o
                            arrefecimento artificial em qualquer altura do ano
                            mas é necessário algum aquecimento no Inverno;

                            Existem sistemas que utilizam as temperaturas
                            exteriores e a radiação solar para contribuírem
                            para o aumento do conforto térmico no interior;
21. SISTEMAS FOTOVOLTAICOS DE FACHADA
                                    Nas nossas cidades todos os edifícios
                                    podem hoje ser, para além de
                                    consumidores, também produtores de
                                    energia. A microgeração de energia
                                    térmica ou eléctrica, proveniente de
                                    energias renováveis à escala dos
                                    edifícios, permite satisfazer as
                                    necessidades de consumo do próprio
                                    edifício, bem como fornecer energia às
                                    redes locais de energia eléctrica ou
                                    térmica.
23. SISTEMAS A BIOMASSA
28. VENTILAÇÃO NATURAL
30. PERMEABILIDADE DAS SUPERFÍCIES
31. TRATAMENTO DAS SUPERFÍCIES EM CONTACTO COM O AR INTERIOR
33. OPTIMIZAÇÃO DA PROCURA DE ÁGUA
                                     A água própria para consumo
                                     humano existe em quantidade
                                     ínfima no nosso planeta;

                                     Os edifícios podem ser
                                     concebidos e construídos de
                                     forma a optimizar
                                     consideravelmente a procura de
                                     água potável, canalizando-a
                                     apenas para aqueles usos que
                                     precisam de todas as suas
                                     qualidades;
33. OPTIMIZAÇÃO DA PROCURA DE ÁGUA




Novo Sistema Voluntário de Certificação de Eficiência Hídrica, desenvolvido pela
ANQIP em Aveiro, no âmbito do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água, irá
certificar equipamentos e dispositivos hídricos, favorecendo aqueles com melhor
desempenho;
34. APROVEITAMENTO DE ÁGUAS DA CHUVA



                                       Toda a água da chuva que
                                       cai nas coberturas dos
                                       edifícios, deve ser
                                       recolhida e, com o devido
                                       tratamento, reutilizada
                                       para as funções que não
                                       carecem de água potável;
35. RECICLÁGEM DE ÁGUAS CINZENTAS




                                    A água potável que utilizamos pode
                                    ser reciclada e reutilizada.

                                    Com o devido tratamento as águas
                                    cinzentas, devem ser reutilizadas
                                    para as funções que não carecem
                                    de água potável;
36. MATERIAIS LOCAIS
                       Cada acto de compra é a nossa
                       expressão de poder individual
                       mais directa, e é interpretada
                       como o nosso desejo em relação à
                       forma como o mercado se deve
                       transformar;

                       É importante que nos informemos
                       sobre a origem do produto, os
                       seus impactos energético-
                       ambientais e sociais durante todo
                       o seu ciclo de vida;
37. MATERIAIS RECICLADOS

                           Os edifícios devem contribuir
                           para promover a reutilização e
                           reciclagem de produtos em fim de
                           vida;

                           O Meio edificado deve dispor de
                           espaços a várias escalas que
                           facilitem aos utilizadores dar o
                           seu melhor contributo para os
                           processos de valorização de
                           resíduos;
Cada gesto conta…   www.construcaosustentavel.pt   TIRONE NUNES

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Apa Workshop Nov 08 Livia Tirone
Apa Workshop Nov 08 Livia TironeApa Workshop Nov 08 Livia Tirone
Apa Workshop Nov 08 Livia Tironeken.nunes
 
Construcao Sustentavel OE Seminario ApresentaçãO Livia Tirone 19 Maio 2009
Construcao Sustentavel   OE Seminario   ApresentaçãO Livia Tirone 19 Maio 2009Construcao Sustentavel   OE Seminario   ApresentaçãO Livia Tirone 19 Maio 2009
Construcao Sustentavel OE Seminario ApresentaçãO Livia Tirone 19 Maio 2009ken.nunes
 
Livia Tirone ApresentaçãO Ics Seminário ConstruçãO SustentáVel 5 Maio P...
Livia Tirone   ApresentaçãO Ics   Seminário ConstruçãO SustentáVel   5 Maio P...Livia Tirone   ApresentaçãO Ics   Seminário ConstruçãO SustentáVel   5 Maio P...
Livia Tirone ApresentaçãO Ics Seminário ConstruçãO SustentáVel 5 Maio P...ken.nunes
 
Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção SustentávelLivia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção SustentávelConstrução Sustentável
 
Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção SustentávelLivia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção SustentávelConstrução Sustentável
 
Newton Figueiredo_Cidades integradoras de energias renováveis e eficientes
Newton Figueiredo_Cidades integradoras de energias renováveis e eficientesNewton Figueiredo_Cidades integradoras de energias renováveis e eficientes
Newton Figueiredo_Cidades integradoras de energias renováveis e eficientesCICI2011
 
01 Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
01 Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável01 Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
01 Livia Tirone - Iniciativa Construção SustentávelConstrução Sustentável
 

La actualidad más candente (18)

02 Livia Tirone Ics 22 Jan 2010 Ics
02 Livia Tirone Ics 22 Jan 2010 Ics02 Livia Tirone Ics 22 Jan 2010 Ics
02 Livia Tirone Ics 22 Jan 2010 Ics
 
Livia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICSLivia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICS
 
Livia Tirone ICS
Livia Tirone ICSLivia Tirone ICS
Livia Tirone ICS
 
Livia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICSLivia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICS
 
Apa Workshop Nov 08 Livia Tirone
Apa Workshop Nov 08 Livia TironeApa Workshop Nov 08 Livia Tirone
Apa Workshop Nov 08 Livia Tirone
 
Construcao Sustentavel OE Seminario ApresentaçãO Livia Tirone 19 Maio 2009
Construcao Sustentavel   OE Seminario   ApresentaçãO Livia Tirone 19 Maio 2009Construcao Sustentavel   OE Seminario   ApresentaçãO Livia Tirone 19 Maio 2009
Construcao Sustentavel OE Seminario ApresentaçãO Livia Tirone 19 Maio 2009
 
Livia Tirone ApresentaçãO Ics Seminário ConstruçãO SustentáVel 5 Maio P...
Livia Tirone   ApresentaçãO Ics   Seminário ConstruçãO SustentáVel   5 Maio P...Livia Tirone   ApresentaçãO Ics   Seminário ConstruçãO SustentáVel   5 Maio P...
Livia Tirone ApresentaçãO Ics Seminário ConstruçãO SustentáVel 5 Maio P...
 
Livia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICSLivia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICS
 
Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção SustentávelLivia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
 
Livia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICSLivia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICS
 
Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção SustentávelLivia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
 
Livia Tirone - Construção Ststentável
Livia Tirone - Construção StstentávelLivia Tirone - Construção Ststentável
Livia Tirone - Construção Ststentável
 
Newton Figueiredo_Cidades integradoras de energias renováveis e eficientes
Newton Figueiredo_Cidades integradoras de energias renováveis e eficientesNewton Figueiredo_Cidades integradoras de energias renováveis e eficientes
Newton Figueiredo_Cidades integradoras de energias renováveis e eficientes
 
01 Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
01 Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável01 Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
01 Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
 
01 Livia Tirone - ICS
01 Livia Tirone - ICS01 Livia Tirone - ICS
01 Livia Tirone - ICS
 
Livia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICSLivia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICS
 
Livia Tirone - ICS 16 Nov 2010 Vila Real
Livia Tirone - ICS 16 Nov 2010 Vila RealLivia Tirone - ICS 16 Nov 2010 Vila Real
Livia Tirone - ICS 16 Nov 2010 Vila Real
 
Livia Tirone ICS 18 Nov 2010 Braga
Livia Tirone ICS 18 Nov 2010 BragaLivia Tirone ICS 18 Nov 2010 Braga
Livia Tirone ICS 18 Nov 2010 Braga
 

Similar a Construção Sustentável

Apa Workshop Nov 08 Livia Tirone
Apa Workshop Nov 08 Livia TironeApa Workshop Nov 08 Livia Tirone
Apa Workshop Nov 08 Livia TironeLivia Tirone
 
05 Livia Tirone TN 27 Maio 2009
05 Livia Tirone   TN 27 Maio 200905 Livia Tirone   TN 27 Maio 2009
05 Livia Tirone TN 27 Maio 2009ken.nunes
 
Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção SustentávelLivia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção SustentávelConstrução Sustentável
 
Livia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção SustentávelLivia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção Sustentávelken.nunes
 
04 APA ICS Livia Tirone 17 02 09.ppt
04  APA ICS Livia Tirone 17 02 09.ppt04  APA ICS Livia Tirone 17 02 09.ppt
04 APA ICS Livia Tirone 17 02 09.pptken.nunes
 
05 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 09
05 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 0905 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 09
05 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 09ken.nunes
 
Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção SustentávelLivia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção SustentávelConstrução Sustentável
 

Similar a Construção Sustentável (12)

Apa Workshop Nov 08 Livia Tirone
Apa Workshop Nov 08 Livia TironeApa Workshop Nov 08 Livia Tirone
Apa Workshop Nov 08 Livia Tirone
 
Livia tirone - ICS 21 Out 2010 Guarda
Livia tirone - ICS 21 Out 2010 GuardaLivia tirone - ICS 21 Out 2010 Guarda
Livia tirone - ICS 21 Out 2010 Guarda
 
Livia Tirone ICS 10 Nov 2010 LEIRIA
Livia Tirone ICS 10 Nov 2010 LEIRIALivia Tirone ICS 10 Nov 2010 LEIRIA
Livia Tirone ICS 10 Nov 2010 LEIRIA
 
Livia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICSLivia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICS
 
05 Livia Tirone TN 27 Maio 2009
05 Livia Tirone   TN 27 Maio 200905 Livia Tirone   TN 27 Maio 2009
05 Livia Tirone TN 27 Maio 2009
 
Livia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICSLivia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICS
 
Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção SustentávelLivia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
 
Livia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção SustentávelLivia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção Sustentável
 
04 APA ICS Livia Tirone 17 02 09.ppt
04  APA ICS Livia Tirone 17 02 09.ppt04  APA ICS Livia Tirone 17 02 09.ppt
04 APA ICS Livia Tirone 17 02 09.ppt
 
05 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 09
05 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 0905 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 09
05 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 09
 
Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção SustentávelLivia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável
 
Livia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICSLivia Tirone - ICS
Livia Tirone - ICS
 

Más de Construção Sustentável

Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Construção Sustentável
 
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Construção Sustentável
 
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Construção Sustentável
 
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaLivia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaConstrução Sustentável
 
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterRui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterConstrução Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Construção Sustentável
 

Más de Construção Sustentável (20)

Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
 
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
 
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
 
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaLivia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
 
Tiago Teixeira - VULCANO
Tiago Teixeira - VULCANOTiago Teixeira - VULCANO
Tiago Teixeira - VULCANO
 
Paula Duarte - LNEG
Paula Duarte - LNEGPaula Duarte - LNEG
Paula Duarte - LNEG
 
Alexandre Fernandes - Fabriwatt
Alexandre Fernandes - FabriwattAlexandre Fernandes - Fabriwatt
Alexandre Fernandes - Fabriwatt
 
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterRui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
 
Livia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção SustentávelLivia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
 
Teresa Correia - CM FARO
Teresa Correia - CM FAROTeresa Correia - CM FARO
Teresa Correia - CM FARO
 
António Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJOAntónio Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJO
 
Vitor Simões - ECOAGUA
Vitor Simões - ECOAGUAVitor Simões - ECOAGUA
Vitor Simões - ECOAGUA
 
Luis Neves - LN AGUAS
Luis Neves -  LN AGUASLuis Neves -  LN AGUAS
Luis Neves - LN AGUAS
 
Livia Tirone
Livia TironeLivia Tirone
Livia Tirone
 
Jaime Melo Baptista - ERSAR
Jaime Melo Baptista - ERSARJaime Melo Baptista - ERSAR
Jaime Melo Baptista - ERSAR
 

Construção Sustentável

  • 1. CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL SOLUÇÕES EFICIENTES HOJE, A NOSSA RIQUEZA DE AMANHÃ SEMINÁRIO CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR E MEDIDAS DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL Livia Tirone Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL www.construcaosustentavel.p
  • 2. Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL Parceiros Institucionais: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA Apoio:© Colaboração:
  • 3. AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO 50% da população mundial vive em cidades (hoje 3.000 Milhões de pessoas) 80% da população Europeia vive em cidades (hoje 400 Milhões de pessoas) As cidades são o local onde se geram as maiores pressões ambientais A concentração populacional torna as cidades simultaneamente robustas e frágeis
  • 4. AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO As pessoas passam 90% do seu tempo em espaços interiores Cada 1 em 10 Portugueses sofre de doenças do fórum respiratório Para além das pessoas, entre as principais fontes de contaminação do ar interior estão: - Os materiais que revestem as superfícies em contacto com o ar interior; - Os sistemas de tratamento do ar; - O gás;
  • 5. AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO O ambiente construído é um estável recurso ambiental; 40% da energia primária produzida nos países da OCDE é utilizada para operar edifícios; Os edifícios são um dos principais sectores responsáveis pela produção de resíduos; A indústria da construção explora os recursos naturais para além de níveis sustentáveis;
  • 6. AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO 85% do impacte ambiental dos edifícios acontece durante a fase em que são habitados (operação); Apenas 15% do seu impacte acontece durante a sua construção, reabilitação e demolição; Custo inicial de construção de um edifício na Europa equivale em média ao custo dos primeiros 7 a 20 anos de operação; Isto significa que em média na Europa cada 13 anos os edifícios duplicam o custo de construção, apenas para serem habitáveis.
  • 7. TEMPERATURAS NA EUROPA As temperaturas médias na região mediterrânica coincidem com as temperaturas que as pessoas consideram confortáveis em espaços interiores;
  • 8. RADIAÇÃO SOLAR NA EUROPA A radiação solar na região mediterrânica é extremamente favorável para a produção descentralizada de energia;
  • 9. VENTO NA EUROPA O Vento na Europa é muito favorável para a produção descentralizada de energia;
  • 10. CHUVA NA EUROPA A chuva na Europa na região mediterrânica é extremamente favorável para a produção descentralizada de energia bem como para a reciclagem para usos não potáveis.
  • 11. O SECTOR DA CONSTRUÇÃO  Instituições Europeias  Estados Membros  Autarquias Locais  Concessionárias Todos os actores do sector da construção  Bancos têm de ser abordados individual e colectivamente;  Instituições de Crédito  Seguradoras Deve ser feito um esforço adicional na  Promotores reabilitação de edifícios;  Mediadoras Imobiliárias  Equipa de Projecto O acto de projectar tem de ser praticado de  Empreiteiros forma integrada, envolvendo todos os  Fabricantes actores relevantes desde o primeiro  Utilizador Final momento;
  • 12. PRINCIPAIS BARREIRAS PARA O ALARGAMENTO DE BOAS PRÁTICAS A relação entre a economia e o ambiente não é explícita nas nossas acções no dia- a-dia e a falta de informação e de know-how relevantes para inverter as tendências dificultam aos principais actores económicos implementar boas pr áticas; A falta de diálogo entre todos os actores do sector da construção causa custos desnecessários e resultados pouco eficientes; A ausência de uma mensagem política coerente confunde o mercado; A gestão nacional, regional e local, com os seus processos burocráticos, que se dedica à verificação de conformidades e não à gestão de oportunidades.
  • 13. PRINCIPAIS BARREIRAS PARA O ALARGAMENTO DE BOAS PRÁTICAS
  • 14. DIMENSÃO AMBIENTAL “O sistema terrestre é finito, materialmente fechado e não cresce…” Herman Daly “Devemos apenas explorar recursos naturais provenientes de ecossistemas bem geridos, utilizando-os da forma mais eficiente e produtiva, exercendo cautela em todas as modificações que fazemos à Natureza.” Karl-Henrik Robert
  • 15. DIMENSÃO AMBIENTAL “Devemos acrescentar qualidade em todos os processos que intervimos... Os materiais, após serem por nós utilizados devem ser reintegrados na biosfera ou na tecnosfera...” STEELCASE - 32 second chair Michael Braungart - Cradle to Cradle
  • 16. DIMENSÃO SOCIAL Os espaços públicos da cidade exprimem o seu primeiro nível de identidade; A plenitude com a qual os utilizadores se identificam com os espaços que habitam e utilizam determina a atitude que tomam perante esses espaços e perante as outras pessoas;
  • 17. DIMENSÃO SOCIAL Contextos urbanos atractivos promovem a criação de comunidades coesas; As pessoas, quando se sentem bem nos espaços que utilizam contribuem de forma voluntária para a sua qualificação e manutenção;
  • 18. DIMENSÃO ECONÓMICA “No novo modelo económico, o progresso não pode ser visto com a expansão quantitativa, mas terá que ser visto como a melhoria qualitativa que assenta no facto do sistema terrestre ser finito, não crescente e materialmente fechado.” Herman Daly, Beyond Growth
  • 19. DIMENSÃO ESPACIAL ACRESCENTAR INTELIGÊNCIA AOS ESPAÇOS QUE UTILIZAMOS O nosso estilo de vida mudou e os espaços que utilizamos precisam ser adaptados às necessidades contemporâneas;
  • 20. CONFORTO AMBIENTAL A ausência de conforto produz sofrimento e é por isso um grande motivador de actuação - tanto no sentido de abrir ou fechar uma janela, operar um estore, como no sentido de nos induzir a consumir energia para atingir o grau de conforto desejado;
  • 21. CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS A Certificação Energética dos Edifícios é uma medida obrigatória promovida pela Comissão Europeia com o objectivo de optimizar o desempenho energético-ambiental do meio edificado, através da colocação da informação relevante ao dispor do utilizador final e aumentando o seu poder de escolha com base em dados quantificados;
  • 25. CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL EM PORTUGAL A Certificação Ambiental dos Edifícios é uma medida voluntária que tem o objectivo de optimizar o desempenho energético-ambiental do meio edificado, através da colocação da informação relevante ao dispor do utilizador final e aumentando o seu poder de escolha com base em dados quantificados;
  • 27. MEDIDAS DE MELHORIA DE DESEMPENHO ENERGÉTICO-AMBIENTAL
  • 28. MEDIDAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA A primeira acção, rumo à optimização do desempenho energético-ambiental dos edifícios, deve ser a redução das respectivas necessidades energéticas, promovendo simultaneamente uma maior qualidade de vida para as pessoas;
  • 31. DIMENSÕES ADEQUADAS DOS VÃOS CONSOANTE A ORIENTAÇÃO SOLAR
  • 32. 6. CAIXILHARIAS DE QUALIDADE
  • 37. 9. SISTEMAS ENERGÉTICOS CENTRALIZADOS
  • 38. 10. SISTEMAS EFICIENTES DE AQUECIMENTO CENTRAL
  • 39. 11. SISTEMAS DE GESTÃO DOS FLUXOS DE RECURSOS Para criar as condições adequadas de habitabilidade, o fluxo de energia e de água em edifícios pode ser minimizado mas não eliminado; A boa gestão destes fluxos de energia e de água no âmbito da operação dos edifícios carece de conhecimentos e de um acompanhamento sistemático - sendo o facility manager quem assume essa função;
  • 40. 13. MICRO-COGERAÇÃO A GÁS NATURAL
  • 43. DESCENTRALIZAÇÃO DA OFERTA DE ENERGIA Com a directiva da Comissão Europeia sobre Eficiência Energética e Serviços de Energia são criadas as condições de base para a descentralização da produção de energia e é promovido o acesso à riqueza de recursos renováveis que a natureza oferece; Vão ser sempre mais frequentes edifícios que transformam recursos renováveis em recursos úteis (recorrendo a energias renováveis e à água pluvial).
  • 44. 18. SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS
  • 45. 18. SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS
  • 46. 18. SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS
  • 49. 20. SISTEMAS SOLARES DE CLIMATIZAÇÃO Em edifícios habitacionais no Clima Mediterrânico, bem concebidos e construídos, não é necessário o arrefecimento artificial em qualquer altura do ano mas é necessário algum aquecimento no Inverno; Existem sistemas que utilizam as temperaturas exteriores e a radiação solar para contribuírem para o aumento do conforto térmico no interior;
  • 50. 21. SISTEMAS FOTOVOLTAICOS DE FACHADA Nas nossas cidades todos os edifícios podem hoje ser, para além de consumidores, também produtores de energia. A microgeração de energia térmica ou eléctrica, proveniente de energias renováveis à escala dos edifícios, permite satisfazer as necessidades de consumo do próprio edifício, bem como fornecer energia às redes locais de energia eléctrica ou térmica.
  • 51. 23. SISTEMAS A BIOMASSA
  • 53. 30. PERMEABILIDADE DAS SUPERFÍCIES
  • 54. 31. TRATAMENTO DAS SUPERFÍCIES EM CONTACTO COM O AR INTERIOR
  • 55. 33. OPTIMIZAÇÃO DA PROCURA DE ÁGUA A água própria para consumo humano existe em quantidade ínfima no nosso planeta; Os edifícios podem ser concebidos e construídos de forma a optimizar consideravelmente a procura de água potável, canalizando-a apenas para aqueles usos que precisam de todas as suas qualidades;
  • 56. 33. OPTIMIZAÇÃO DA PROCURA DE ÁGUA Novo Sistema Voluntário de Certificação de Eficiência Hídrica, desenvolvido pela ANQIP em Aveiro, no âmbito do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água, irá certificar equipamentos e dispositivos hídricos, favorecendo aqueles com melhor desempenho;
  • 57. 34. APROVEITAMENTO DE ÁGUAS DA CHUVA Toda a água da chuva que cai nas coberturas dos edifícios, deve ser recolhida e, com o devido tratamento, reutilizada para as funções que não carecem de água potável;
  • 58. 35. RECICLÁGEM DE ÁGUAS CINZENTAS A água potável que utilizamos pode ser reciclada e reutilizada. Com o devido tratamento as águas cinzentas, devem ser reutilizadas para as funções que não carecem de água potável;
  • 59. 36. MATERIAIS LOCAIS Cada acto de compra é a nossa expressão de poder individual mais directa, e é interpretada como o nosso desejo em relação à forma como o mercado se deve transformar; É importante que nos informemos sobre a origem do produto, os seus impactos energético- ambientais e sociais durante todo o seu ciclo de vida;
  • 60. 37. MATERIAIS RECICLADOS Os edifícios devem contribuir para promover a reutilização e reciclagem de produtos em fim de vida; O Meio edificado deve dispor de espaços a várias escalas que facilitem aos utilizadores dar o seu melhor contributo para os processos de valorização de resíduos;
  • 61. Cada gesto conta… www.construcaosustentavel.pt TIRONE NUNES