2. O que a história do Mosteiro nos ensina sobre captação de recursos?
3. Captação de Recursos é...
A pessoa certa solicitando
ao potencial doador correto
a quantia exata
para o programa adequado
no momento chave
da forma correta
4. Sustentabilidade Financeira
• Recursos financeiros suficientes para realização de
sua MISSÃO
• Pulverização de recursos
mas também....
• MISSÃO CLARA
• PLANOS ESTRATÉGICOS CLAROS
• PROGRAMAS DE QUALIDADE
• IMPACTOS SOCIAIS RELEVANTES
• BONS RELACIONAMENTOS
• PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS E COMPETENTES
• LIDERENÇA FORTE
5. Sustentabilidade Financeira
..... Está diretamente relacionada ao Planejamento
Estratégico
.... É responsabilidade de todos na organização
.... É um processo contínuo
6. Princípios da mobilização de recursos
• Pessoas doam para pessoas
• Pessoas doam porque elas querem doar
• Pessoas não doam se não forem solicitadas
• Pessoas doam para oportunidades, não para necessidades
• Pessoas doam para o sucesso, não para o fracasso ou o desastre
• Pessoas doam porque elas querem fazer a diferença no mundo
• Pessoas doam porque querem ser envolvidas em algo maior do
que elas
7. Os 3 C’s que nos sustentam
controle
= fidelização
captação comunicação
8. A pirâmide de doações e o processo de
cultivo ao doador
20+
Fundo Patrimonial, Heranças e legados
relacionamento
anos de
Patrocínio de instalações, Ampliação de Programas,
Criação de Fundos Especiais
Sócios Mantenedores, Patrocinadores de Programas,
Eventos especiais,
Doações online pontuais, cofrinhos, eventos
0 “Social try-sumers”: eventos, concursos,
experiências, voluntariado, assinantes de
petições, cyberativistas
9. O modelo 80/20 de uma tabela de doações para
uma Campanha de Captação de Recursos
Categoria de Doações Potenciais a serem
(em USD mil) No de Doações contactados Total da Categoria Total Acumulado
300 2 10 600 600
200 5 25 1000 1600
150 8 40 1200 2800
75 10 40 750 3550
50 15 60 750 4300
10 30 90 300 4600
5 60 180 300 4900
1 100 300 100 5000
230 745 5000
11. Um caso deve responder às
seguintes perguntas
– Quem é nossa organização e o que faz?
– Por que existimos? Qual o problema queremos resolver?
– O que fazemos que só nós podemos fazer?
– O que queremos alcançar?
– Como essa campanha vai permitir que esse objetivo seja
alcançado?
– Como o doador pode se envolver?
– Por que um doador deve se envolver?
12. Componentes do caso
• Missão, Visão e História
Quem somos • Equipe
• Governança – conselho, direção, capacidade
• O problema que propomos a resolver
Por que existimos • As necessidades apresentadas de forma a interessar o interlocutor
O que fazemos que • Programas e Projetos
mais ninguém faz? • O que nos torna únicos?
• Metas da Campanha
O que pretendemos fazer
no futuro? • Objetivo ousado e factível
• Urgência, não desespero.
Como um doador pode • De quanto precisamos?
Participar? • O que vamos fazer com o recurso?
• Quais são as formas de participar e que diferença eu farei?
13. Um bom caso....
1 ESTABELECE A NECESSIDADE DE
FORMA CLARA
Problema social adequado
Ao contexto dos doadores
2 MOSTRA QUE NÓS SOMOS A
ORGANIZAÇÃO ADEQUADA PARA
ATENDER A ESSA NECESSIDADE
Proposta Única de Valor
3 EXPLICA COMO A ORGANIZAÇÃO
VAI ATENDER A ESSA NECESSIDADE Metas da Campanha
14. Elaboração de projetos
Este material pode ser um roteiro para a elaboração de um projeto e e/ou um documento de suporte
à captação de recursos de sua organização. Apesar de cada financiador ter um formato particular
de apresentação de projetos, todos os modelos são muito parecidos. A seguir você verá uma
seqüência lógica de desenvolvimento de projetos.
15. 1. Sumário Executivo
• Uma síntese de tudo que contém no documento preparando o leitor do
projeto e atraindo-o para uma leitura mais atenta e interessada
• Apesar de vir na frente do projeto, é normalmente a última parte do texto a
ser escrita.
• Não deve ter mais do que 2 páginas. O ideal é que caiba em apenas uma
página.
• O sumário deve responder de forma sucinta às perguntas chave (que
serão depois desenvolvidas ao longo do projeto)
• O que? qual o propósito de sua organização e desse projeto? O que você está
apresentando?
• Por que? uma análise do problema que você se propõe a resolver com esse projeto.
• Como? Qual sua proposta de enfrentamento do problema apresentado?
• Quanto? Quais são as necessidades do projeto? De que recursos você necessita e se já
possui parte deles?
• Quando? Em que prazo você espera realizar o projeto em questão?
16. 2. Quem nós somos?
• Histórico
• Missão, Visão, Valores
• Dados que atestem a credibilidade da organização: Títulos de
Utilidade Pública, Equipe, Conselho, Premiações
• Momento atual da organização
• Programas e projetos
• O que existe de diferente em nossa organização?
• Qual a importância do que estamos propondo?
• Que mudanças significativas no quadro atual conseguimos através desses
projeto?
• Quais foram as nossas conquista até o momento
17. 3. Problema a ser enfrentado/ Justificativa
• Trazer informações que ajudem a compor um
entendimento sobre o problema que se pretende
combater
• Estatísticas do problema
• Dados relevantes
• Depoimentos de especialistas
18. 3. Corpo do Projeto
3.1 Objetivo Geral e objetivos específicos
• Onde pretendemos chegar com esse projeto? Exemplo: Aumentar a
empregabilidade de jovens do Bairro X;
3.2 Metas/Indicadores/Avaliação
• Quais são as métricas para checarmos se estamos atingindo os
objetivos a que nos propomos? Como será feita a avaliação?
Exemplo: Diminuir em 50% a evasão escolar entre os jovens do
Bairro X.
3.3 Plano de Ação/Cronograma de Ação
• Quais serão as ações a serem realizadas? Como elas se
encadeiam no tempo?
19. 4. Finanças
• Qual o custo total do projeto?
• Orçamento detalhado por mês e por tipo de despesa
• O que está sendo solicitado a este doador e o que virá de outros
parceiros?
• Qual a contrapartida da organização?
• Qual a diferença real na entidade caso o potencial doador colabore
com nossa causa?
• Quais as contrapartidas ao doador?
20. Exercício para reflexão:
• Quais são as fontes de recursos de sua organização
(empresas, indivíduos, geração de receitas, governo)
• Qual a maior dependência de uma só fonte de recursos?
Essa distribuição de recursos tem mudado em relação ao
tempo?
• Que aspectos gostaria de modificar para 2012?
• Como gostaria que sua torta de financiamento fosse em
2015?
Empresas
Fundações
Governo
Indivíduos
21. Critérios de seleção estratégica
Indicador Critério Descrição
Avaliar a estratégia em função da experiência
que a instituição possui (se foi positiva ou
1. Experiência prévia negativa).
Se a organização conta com pessoas com
Capacidade capacidade para impulsionar a estratégia
interna considerada, tomar decisões e resolver os
2. Capacidade gerencial problemas que se apresentarem.
Qualidade e quantidade de contatos com
potencial de aporte ou colaboração relativos à
3. Contatos existentes estratégia.
Existe potencial comprovado no mercado,
verificado a partir das experiências de
organizações semelhantes, de dados confiáveis
Oportunidade
4. Potencial de mercado de mercado ou da percepção da equipe?
de Mercado
Possibilidade de obter resultado negativo em
5. Risco Econômico relação ao que se pretendia (prejuízo ou
Financeiro resultado muito inexpressivo).
Necessidade de investimento inicial adequado à
Alinhamento 6. Investimento Inicial capacidade da organização.
estratégico Está alinhado aos objetivos estratégicos.
7. Objetivos estratégico Conexão a missão e visão
23. O Que é Investimento Social Privado?
É a alocação voluntária e estratégica de recursos privados
– financeiros
– bens
– humanos
– técnicos
– gerenciais
Para o benefício público.
23
24. Evolução da Sociedade Civil no Brasil:
Desenvolvimento recente do ISP
Ditadura
Movimentos populares
Forte influência das comunidades
eclesiais de base
Novo marco legal
do 3º setor
Criação das OSCIPs
Termo de Parceria
Fonte: GIFE, apresentação para Foundation School, 2010
26. • Poluição
• Globalização
• Crescimento • Demanda crescente por
populacional recursos naturais
• Inovações tecnológicas • Mudanças climática
• Urbanização • Aumento da pobreza e
• Novos padrões de desigualdades sociais
consumo • Desmatamento
• Luta pelos direitos
26
27. Crescimento continuo do engajamento das
empresas em ações sociais
• O Investimento Social Corporativo tem sido impulsionado
pela agenda de RSE dos últimos 20 anos.
• A participação e o nível de contribuição tem crescido de
1995 to 2007
Dados do IPEA, 2008
– 59% das 782 mil empresas pesquisadas (462 mil) realizam
algum tipo de investimento social.
– 39% das 462 mil empresas têm intenção de ampliar.
Source: IPEA, June 2008; McKinsey Study, 2008
28. Uma amostra : maiorias dos
associados do GIFE tem como
foco educação e operam os
próprios projetos
29. Doação de Empresas crescem mais que as
Doação de Pessoas Físicas – Estimativa R$6 bi
Fonte: McKinsey & Company, A eficácia dos
investimentos sociais no Brasil, 2008
30. 25% da população diz ter doação
dinheiro para OSCs no mês
anterior e 15% voluntariado
Doou Volunta- Ajudou
Rank
$ (%) riado(%) estranho (%)
Austrália 1 70% 38% 64%
Nova Zelândia 1 68% 41% 63%
Canadá 3 64% 35% 68%
Irlanda 3 72% 35% 60%
EUA 5 60% 39% 65%
Suiça 5 71% 34% 60%
CAF World Giving Index
Holanda 7 77% 39% 46%
Brasil 76ª posição
Reino Unido 8 73% 29% 58%
Sri Lanka 8 58% 52% 50%
Brasil 76 25% 15% 49%
31. A Contribuição do Investimento Privado e Familiar no Desenvolvimento do País
Mobilidade Social
Em % da população e milhões de indivíduos
Em 2010, os gastos da classe D (R$ 381,2 bi) superam o da classe A
(R$ 261,1 bi) e B (R$ 329,5 bi)
Já a classe C irá gastar R$ 500 bilhões.
Fonte: IBGE, FGV e LCA
Elaboração: Ministério da Fazenda
32. A Contribuição do Investimento Privado e Familiar no Desenvolvimento do País
Cresce o número de milionários com mais de
US$ 1 milhão em ativos financeiros no Brasil
são 147 mil, crescimento de 12%
Report, 2010
Fontes: Capgemini e Merrill Lynch
A Ásia-Pacifico liderou a recuperação econômica emergente e a zona do
BRIC continuou a liderar o crescimento regional ao longo do ano de 2009.
33. A Contribuição do Investimento Privado e Familiar no Desenvolvimento do País
Nova Riqueza:
diversificação de geografias e perfis
• 1.011 bilionários (Forbes, 2010), de 55 países com US$3,6
trilhão em ativos consolidados.
• Recuperação após a crise principalmente dos países
emergentes.
– Entre os 10 mais ricos, há 4 de países emergentes: Slim
(México), Batista (Brasil) e Ambani e Mittal (Índia).
– China é o 2º país com mais bilionários (1º é EUA), com 89.
– Rússia é o 3º, com 62.
• Mais de 50% = riqueza de primeira geração
34. Mudança dos comportamento: tendência
global chegando ao Brasil lentamente...
• Auto-expressão: fazer em vida
• Empreendedorismo
• Participação
• Competências
• Resultados
35. Síntese: situação do Investimento Social no Brasil
• Não existem estatísticas regulares sobre o Investimento Social
Privado
• As empresas lideram o movimento do ISP, porém fazem isso de
maneira isolada
• Tem crescido em quantidade, mas ainda não de tem a “cultura de
ISP” no país.
Esforços são isolados
Representa 0,3% do Distribuição é casuística
PIB do Brasil. Média Atitude paternalista dos doadores
dos outros países Relação com receptor termina na doação
0,8% Falta prioridade
Falta controle e avaliação
Fonte: IDIS – Vários
Estudos, IBGE, JHU Faltam profissionais
Falta eficiência e eficácia
36. Desafio: mudança de paradigma
DO ASSITENCIALISMO... ...AO INVESTIMENTO SOCIAL PRIVADO
Doador Investidor
Projeto Programas
Caso único Multiplicador
Executor Financiador
Consequências dos problemas Causas
Reativo Pró-ativo
Paternalista Empower
Mantém status quo Transformador
DESAFIOS
Governança: passar de uma posição reativa para pró-ativa • Avaliação: uso
de indicadores • Pesquisa & Desenvolvimento para Políticas Públicas •
Profissionalização
36
37. FONTE VOLUME POTENCIAL DE OBSERVAÇÕES
INVESTIDO POR CRESCIMENTO
ANO
EMPRESAS E R$ 7 -10 bilhões Médio Forte crescimento do interesse
das empresas nos anos 90/2000.
FUNDAÇÕES Hoje: RSP + ISP =
EMPRESARIAIS Sustentabilidade
INDIVÍDUOS R$ 5,2 – 6 bilhões Alto Boas perspectivas, considerando
o crescimento da classe média e
desenvolvimento econômico
COOPERAÇÃO R$ 0,5 bilhão (?) Baixo “Diminuição de recursos”,
Mudança de temática e região
INTERNACIONAL
GOVERNO FEDERAL R$ 12 bilhões (?) Baixo/? Crise Governo Dilma expõe o
limite dos riscos da dependência
de recursos governamentais;
Recursos Próprios R$ 35 bilhões (?) Baixo/? ?
38. 0,33% do PIB – AUMENTAR!
FONTE VOLUME POTENCIAL DE OBSERVAÇÕES
INVESTIDO POR CRESCIMENTO
ANO
EMPRESAS E R$ 7 -10 bilhões Médio Forte crescimento do interesse
das empresas nos anos 90/2000.
FUNDAÇÕES Hoje: RSP + ISP =
EMPRESARIAIS Sustentabilidade
INDIVÍDUOS R$ 5,2 – 6 bilhões Alto Boas perspectivas, considerando
o crescimento da classe média e
desenvolvimento econômico
COOPERAÇÃO R$ 0,5 bilhão (?) Baixo “Diminuição de recursos”,
Mudança de temática e região
INTERNACIONAL
GOVERNO FEDERAL R$ 12 bilhões (?) Baixo/? Crise Governo Dilma expõe o
limite dos riscos da dependência
de recursos governamentais;
Recursos Próprios R$ 35 bilhões (?) Baixo/? ?
QUALIFICAR! SE CONFORMAR!
39. Empresas
resultados do estudo recente IDIS
• 1º. Lugar – Credibilidade da Organização;
• 2º. Lugar – Qualidade Técnica do Projeto;
• 3º. Lugar – Sinergia com a linha de investimento social das empresas
Interesse do Negócio Credibilidade
Política de Rsocial
EMPRESA OSC Qualidade Técnica
Interesse geográfico
+ Incentivos Fiscais
RELACIONAMENTO
PARCERIAS PERSONALIZADAS
CONSTRUÍDAS AO LONGO DO TEMPO
40. Atuação alinhada com as competências e
recursos dos negócios
Google Earth tecnologia para
monitorar a devastação da
floresta amazônica.
Programa de
Voluntariado da C&A Movimento Todos Pela
Educação
Walmart que disponibiliza
Dupont e a inclusão de
o espaço das lojas para
empresas de minorias na
projetos sociais.
cadeia de fornecedores
Linklaters serviços de
advocacia AVON Mobilização e venda de
pro-bono produtos que revertem
recursos para projetos de
Contra Câncer de Mama
Fonte: IFC Community Invesment HandBook
41. Fontes de Financiamento: Empresas
Como fazer parcerias
• 1o. Identificar o que sua organização tem a oferecer:
• Credibilidade e imagem positiva;
• Visibilidade;
• Incentivos fiscais;
• Possibilidade de envolvimento dos funcionários;
• Seus conhecimentos e conselhos em questões específicas;
• 2o. Conseguir aproximação com empresas ou com líderes
empresariais
• Através de seu Conselho;
• Através de eventos;
• Amigos e parceiros que possam “abrir portas”;
• Campanha institucional voltada para empresários;
• 3o. Determinar o projeto a apresentar
• De acordo com as necessidades da empresa
42. Fontes de Financiamento: Empresas
Tipos de parcerias
• Participação em eventos e campanhas;
• Doações para um projeto específico;
• Doações freqüentes para a organização (Clube de Parceiros);
• Doações em espécie (produtos, serviços, espaço)
• Doações de tempo de funcionários;
• Marketing vinculado a causas:
• % da venda
do produto
vai para uma
ONG
• Promoção
conjunta (ex:
programas de
43. Fontes de Financiamento: Empresas
Fatores de sucesso
• Conheça o seu mercado alvo e principalmente as empresas que você visitará;
• Trate a empresa numa relação horizontal;
• Fale numa linguagem familiar à empresa: mercado, resultados, números etc;
• Muito cuidado na seleção de seus parceiros;
• Se for procurado por alguma empresa, não se sinta obrigado a aceitar um recurso e
cuidado para não se desviar de sua MISSÃO;
• Com o tempo, ao ganhar a confiança da empresa, envolva outros departamentos da
empresa;
• Conheça todos os benefícios para ambos os lados antes de começar;
• Esteja aberto ao novo;
• Faça um contrato;
• Avalie
45. Fontes de Financiamento: Fundações
• Tem o mesmo objetivo que as ONGs
• Normalmente tem um procedimento para receber propostas
• Busca resultados relacionados a políticas públicas
• Foco em auxiliar a auto-sustentação da OSC ou o seu ganho de
produtividade
• Apoio por um período limitado
• Poucas fundações brasileiras funcionam como financiadoras
46. Por que projetos não são aprovados?
• O redator não seguiu as normas definidas pelo financiador ou não
enviou os documentos solicitados
• O procedimento de avaliação proposto é inadequado
• Não existe evidência suficiente para demonstrar que o projeto seja
auto-suficiente depois do término do apoio
• Solicitação mal redigida
• Orçamento solicitado encontra-se fora da linha de fundos da
fundação
• A fundação não está segura de que o requisitante pode realizar aquilo
que se propõe
48. Por que as pessoas doam?
ALTRUÍSMO
Quer devolver ao mundo o que recebeu. Não busca
benefícios pessoais. Acredita que o mundo pode ser
melhor se cada um fizer o seu papel.
EGOÍSMO
Buscam ser reconhecidos pela sociedade. Querem
associar seu nome ou de sua família ao resultado da
doação.
49. Por que as pessoas doam?
COMPETIÇÃO
Na comparação com outros ou consigo mesmo,
aumentando seu valor doado ano a ano.
DEVOÇÃO
Religião ou crença exerce influência na sua decisão.
Dízimo. Espaço na eternidade.
50. Por que as pessoas doam?
CULPA
Doador se sente culpado por ter acumulado tanto recurso
ou por algum motivo particular.
TRADIÇÃO
Parte de uma família ou grupo que já tem o hábito de
doar.
PRESSÃO DE GRUPO
Por pertencer a grupo de amigos, vizinhos, clube que tem
o hábito de doar.
51. Doadores Individuais
Quanto menor a renda,maior a parte dedicada à doação
Variação nas doações mensais per capita (entre 2003 e
2010) (10%)
(valor médio doado) 17,13
A B C D E
(5%) (5%)
31,4 (9%) 8,31
(13,5%) 3 9,40
63,34
Fonte: Pesquisa realizada pelo Fundo Cristão e Rgarber, com dados do POF 2003 e 2009 e dados preliminares do Censo 2010
52. O conceito da cauda longa para
captação de recursos
• No mercado de consumo:
– Procura elevada para um pequeno número de produtos
– Procura muito reduzida para um pequeno número de produtos
– Na Economia Tradicional, custos fixos de manutenção de
estoques e catálogos inviabilizam produtos pouco procurados
– Na nova Economia, esse conceito é colocado em xeque, já que o
custo de manutenção de um produto muito procurado é quase o
mesmo de um produto pouco procurado
– Apostar na cauda longo torna-se interessante
53. O conceito da cauda longa para
captação de recursos
• Entre as OSC´s
– Diminuição do custo de acesso e manutenção
de um número grande de doadores;
– Os doadores querem estar mais próximos das
causas que apóiam. A experiência online pode
promover uma aproximação real com
doadores, sem a necessidade da aproximação
física.
– Possibilidade de criação de comunidades de
apoiadores, interessados e doadores com
baixo custo
54. Estratégias
Estratégias de massa Estratégias de Nicho
Visitas Pessoais
Eventos
DRTV Telemarketing Receptivo
Diálogo Direto Ações em parceria
Mala Direta
Cartas para listas quentes
Telemarketing Ativo
Anúncios em revistas
Anúncios online
Member get Member
55. Fontes de Financiamento: Indivíduos
VANTAGENS:
• Recursos não vinculados a projetos
• Alicerce das organizações: muitos doando pouco
• Base de confiabilidade para o trabalho da organização
• Cada sócio é um porta-voz da causa
• Podem também doar seu trabalho, além dos recursos financeiros
56. Fontes de Financiamento: Indivíduos
DESAFIOS:
• Requer planejamento prévio e investimento financeiro
• Exige um controle rigoroso
• O sucesso vem a médio e longo prazos
• É fundamental cultivar os doadores para que a relação seja
duradoura
• Como transformar um sócio mantenedor em um grande doador?
58. Do planejamento estratégico à meta de captação de recursos
Diagnóstico Institucional (Como estamos)
MISSÃO - VISÃO (Razão de ser)
Objetivos (O que?)
Metas (Como?)
Orçamento (Quanto custa?)
Meta de captação de recursos (Quanto eu preciso captar?)
59. Da meta de captação de recursos ao plano de captação de recursos
Princípios de captação de recursos
Meta de Conhecimento das estratégias
captação de recursos Conhecimento das fontes de recursos
Plano de
captação de recursos
60. Plano de
Mobilização de Recursos
1. Com base no planejamento, prever todas as despesas para o ano
Orçamento da minha organização - mês a mês
jan fev mar abr mai jun jul
Despesas Institucionais
Salários e encargos R$ 7.500 R$ 7.500 R$ 7.500 R$ 7.500 R$ 7.500 R$ 7.500 R$ 7.500
Aluguel R$ 800 R$ 800 R$ 800 R$ 800 R$ 800 R$ 800 R$ 800
Transporte R$ 220 R$ 220 R$ 220 R$ 220 R$ 220 R$ 220 R$ 220
Água, Luz e outras despesas R$ 550 R$ 550 R$ 550 R$ 550 R$ 550 R$ 550 R$ 550
Veterinário autônomo R$ 200 R$ 200 R$ 200 R$ 200 R$ 200 R$ 200 R$ 200
Ração e remédios R$ 2.000 R$ 2.000 R$ 2.000 R$ 2.000 R$ 2.000 R$ 2.000 R$ 2.000
Material Cirúrgico R$ 1.000 R$ 1.000 R$ 1.000
Total Despesas Institucionais R$ 12.270 R$ 11.270 R$ 12.270 R$ 11.270 R$ 12.270 R$ 11.270 R$ 11.270 R$ 81.890
Eventuais
Cirurgias de animais R$ 500 R$ 500 R$ 500 R$ 500 R$ 500 R$ 500 R$ 500
Manutenção do abrigo R$ 400 R$ 400 R$ 400 R$ 400
Participação em cursos e eventos R$ 1.000 R$ 1.000
Total Eventuais R$ 900 R$ 500 R$ 1.900 R$ 500 R$ 900 R$ 500 R$ 1.900 R$ 7.100
Projeto Educacional
Materiais didáticos R$ 500 R$ 500
Consultoria Pedagógica R$ 5.000
Transporte R$ 150 R$ 150 R$ 150 R$ 150 R$ 150 R$ 150 R$ 150
Honorários técnicos R$ 4.000 R$ 4.000 R$ 4.000 R$ 4.000 R$ 4.000 R$ 4.000 R$ 4.000
Total Projeto Educacional R$ 9.650 R$ 4.150 R$ 4.150 R$ 4.150 R$ 4.650 R$ 4.150 R$ 4.150 R$ 35.050
Eventos de adoção
Alimentação R$ 100 R$ 100 R$ 100 R$ 100 R$ 100 R$ 100 R$ 100
Transporte R$ 50 R$ 50 R$ 50 R$ 50 R$ 50 R$ 50 R$ 50
Honorários técnicos R$ 500 R$ 500 R$ 500 R$ 500 R$ 500 R$ 500 R$ 500
Total Eventos de Adoção R$ 650 R$ 650 R$ 650 R$ 650 R$ 650 R$ 650 R$ 650 R$ 4.550
61. Plano de
Mobilização de Recursos
2. Com as despesas para o ano orçadas, ver o que já está captado e o que não está
Orçamento da minha organização - mês a mês
TOTA DO ANO TOTAL CAPTADO META
Despesas Institucionais
Salários e encargos R$ 90.000 R$ 60.000 R$ 30.000
Aluguel R$ 9.600 R$ 9.600 R$ -
Transporte R$ 2.640 R$ 1.000 R$ 1.640
Água, Luz e outras despesas R$ 6.600 R$ 5.000 R$ 1.600
Veterinário autônomo R$ 2.400 R$ - R$ 2.400
Ração e remédios R$ 24.000 R$ 10.000 R$ 14.000
Material Cirúrgico R$ 3.000 R$ 1.000 R$ 2.000
Total Despesas Institucionais R$ 138.240 R$ 86.600 R$ 51.640
Eventuais
Cirurgias de animais R$ 6.000 R$ 3.000 R$ 3.000
Manutenção do abrigo R$ 1.200 R$ 500 R$ 700
Participação em cursos e eventos R$ 1.500 R$ - R$ 1.500
Total Eventuais R$ 8.700 R$ 3.500 R$ 5.200
Projeto Educacional
Materiais didáticos R$ 1.500 R$ - R$ 1.500
Consultoria Pedagógica R$ 5.000 R$ - R$ 5.000
Transporte R$ 500 R$ - R$ 500
Honorários técnicos R$ 12.000 R$ - R$ 12.000
Total Projeto Educacional R$ 19.000 R$ - R$ 19.000
Eventos de adoção
Alimentação R$ 300 R$ 100 R$ 200
Transporte R$ 600 R$ 100 R$ 500
Honorários técnicos R$ 6.000 R$ - R$ 6.000
Total Eventos de Adoção R$ 6.900 R$ 200 R$ 6.700
META DE CAPTAÇÃO TOTAL = R$ 82.540,00
62. Plano de
Mobilização de Recursos
3. Levantar os PONTOS FORTES e PONTOS FRACOS da sua organização para
mobilizar recursos. Depois considere as ameaças e oportunidades;
• PONTOS FORTES
• Boa relação com muitas pessoas;
• ONG é referência na cidade no tema proposto.
• PONTOS FRACOS
• Equipe não profissional, falta de alguém que cuide do assunto;
• Não há um planejamento consistente.
• AMEAÇAS
• As eleições para o novo prefeito podem ameaçar o convênio com
o poder público municipal;
• OPORTUNIDADES
• Cresce o interesse das pessoas pelo tema do bem estar animal;
63. Plano de
Mobilização de Recursos
4. Com base nos dois pontos anteriores, estabelecer as estratégias
de Mobilização de Recursos locais;
METAS DE + ANÁLISE FOFA
CAPTAÇÃO DE RECURSOS
ESTRATÉGIAS
• Iniciar a
montagem
de um
Conselho
de
captação
de
recursos;
• Buscar
64. Plano de
Mobilização de Recursos
5. Para cada estratégia, estabelecer um plano de ação, com cronograma
e responsáveis ; Plano de Ação
Estratégia Ações Responsável Prazo
Fazer lista de interessados na causa na
Conselho de Captação de Recursos cidade Fulano set/07
Procurar informações sobre Conselhos de
entidades Fulano 2 set/07
Preparar reunião Fulano out/07
Convidar para reunião Fulaninho out/07
Montar lista de empresas da região e
Patrocinado projeto educacional buscar informações sobre elas Fulano 3
Elaborar 1a. Versão do projeto etc
Buscar contatos que possam abrir portas
nas empresas selecionadas
Fazer visitas a empresas
Campanha para fortalecimento da
imagem institucional Realizar breafing da campanha
Buscar agências de propaganda que
possam apoiar
Preparar relatório sobre a parceria entre a
Relacionamento com prefeitura entidade e a prefeitura nos últimos anos
Articular-se com pessoas próximas ao
prefeito
Agendar reunião com prefeito
65. Plano de Mobilização de Recursos
1. Com base no planejamento, prever todas as despesas para o ano
2. Com as despesas para o ano orçadas, ver o que já está captado e o que não
está
3. Levantar os PONTOS FORTES e PONTOS FRACOS da sua organização para
mobilizar recursos. Depois considere as ameaças e oportunidades;
4. Com base nos dois pontos anteriores, estabelecer as estratégias de
Mobilização de Recursos locais;
5. Para cada estratégia, estabelecer um plano de ação, com cronograma e
responsáveis ;
Notas del editor
2) Pode ser obtido na homepage ou em solicitação através de carta/fax 6) Normalmente tem projetos próprios Falar da Internet como fonte de pesquisa: www.gife.org.br (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas) www.rits.org.br www.fdncenter.org Agências Internacionais – representam governos estrangeiros: CIDA (Canadá), USAID, GTZ (Alemanha) e órgãos internacionais como PNUD, BID, UNCEF, UNESCO, Banco Mundial.