SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 33
Descargar para leer sin conexión
PROJETO
CRIANÇA EM REDE
“Quando uma
sociedade deixa
matar as crianças
é porque
começou seu
suicídio como
sociedade.
Quando não as
ama é porque
deixou de se
reconhecer como
humanidade.”
(Herbert de Souza -
Betinho)
“ Por que é
que todos não
   se reúnem,
 para sofrer e
vencer juntos,
de uma vez?”
(Jagunço Riobaldo,
  Guimarães Rosa)
www.criancaemrede.org
VISÃO GERAL




    Negócio         Missão             Visão   Valores



    Soluções inovadoras que integram
    os interesses do menor.
VISÃO GERAL




    Negócio          Missão           Visão         Valores



   Promover as condições e os ambientes dos
   direitos dos cidadãos do futuro fornecendo
   soluções tecnológicas inovadoras, acessíveis e
   confiáveis para integrar os beneficiários e
   agentes de seus direitos.
VISÃO GERAL




    Negócio         Missão          Visão           Valores



    Ser uma organização de referência no seu ramo
    de atuação.
VISÃO GERAL




    Negócio            Missão       Visão   Valores



     • Inovação          • Inclusão
     • Transparência     • Colaboração
     • Ética             • Competência
CENÁRIO DAS CRIANÇAS NO BRASIL
Existem cerca de 61 milhões de crianças e adolescentes, o que corresponde a 35,9% da
população total do pais.

47,3% da população de 0 a 17 anos vivem em famílias com renda per capita inferior a meio
salário mínimo, o que denota diversos tipos de privação, como falta de alimentação
adequada, acesso a saneamento básico, água potável e educação de qualidade.
Provavelmente como conseqüência, o IBGE também aponta que cerca de 2,7 milhões de
crianças entre 5 e 15 anos são submetidas ao trabalho infantil, principalmente em áreas
rurais (Abrinq, et al, 2005). Existem ainda 932 cidades nas quais há exploração sexual
comercial de menores, principalmente no Nordeste e Sudeste.

No tocante à escolaridade das famílias, 33,2% (18,9 milhões) têm mães com pouca
escolaridade (nenhuma escolaridade ou sem ter completado os quatro anos do ciclo
básico).

A mortalidade infantil, apesar da sensível melhoria nas últimas décadas, ainda registra 27,8
mortes para cada 1000 nascidos vivos e chega a 41,1 nos municípios do Nordeste.
QUEM SÃO OS RESPONSÁVEIS?
O Estado e toda a sociedade são responsáveis pelo acompanhamento e proteção durante
seu crescimento e formação, por meio da criação e manutenção de políticas específicas
que garantam seus direitos fundamentais. (Fundação Abrinq et al, 2005).

O princípio da proteção integral às criança é conferido a elas face a sua impossibilidade
de garanti-los por conta própria. São “filhotes” e como tal devem ser tratados.

Tanto a Constituição Federal quanto o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
estabelecem a criança e o adolescente como indivíduos sujeitos de direitos e em condições
peculiares de desenvolvimento, e portanto, prioridade absoluta das políticas públicas.

 Isso significa que este público deve estar em primeiro lugar quando são desenhados os
programas de atendimento à sociedade. Significa ter garantidos mecanismos eficientes para
proteção contra abusos, violências e explorações, e recursos destinados no orçamento
público.
DESAFIOS
           •   As administrações públicas não conseguem enxergar
               as demandas e problemas das crianças de uma
               maneira global. Apenas oferecem soluções
               localizadas, sem uma política que assuma um caráter
               integrador das ações (Vaz & Paulics, 1997) dos
               diversos órgãos setoriais ou mesmo sem reconhecer
               que estamos diante de mais um tema transversal em
               políticas públicas.

           •   O ritmo dos gastos governamentais em diversas
               ações não tem sido suficiente para o atingimento dos
               direitos assegurados na Convenção Universal dos
               direitos da criança e nem do Estado da Criança e do
               adolescente.
OPORTUNIDADES
                •   A “Política de Atendimento dos direitos da
                    criança e do adolescente” é concebida como
                    “um conjunto articulado de ações
                    governamentais e não-governamentais, da
                    União, dos estados, do Distrito Federal e dos
                    municípios”
                                 (ECA, art. 86); Abrinq et al, 2005
                •   Fica evidenciado o caráter de
                    transversalidade ao tema “criança e
                    adolescente” e a necessidade de ações
                    intersetoriais da administração pública para
                    a devida priorização das políticas públicas a
                    eles voltadas, sendo necessário também
                    (Abrinq et al, 2005) a articulação e estímulo
                    às iniciativas de estados, município,
                    sociedade civil, empresas e comunidade
                    internacional.
DESAFIO: CRIAÇÃO DE REDES
Apenas através da atuação coordenada, articulada e integrada destes diversos órgãos,
autoridades e entidades governamentais e não governamentais, é que se poderá tirar o
máximo proveito das potencialidades de cada um, fazendo com que os problemas
detectados - tanto no plano individual quanto coletivo - recebam o devido atendimento
interinstitucional e interdisciplinar, sem que isto importe quer numa superposição de
ações desconexas e ineficazes, quer numa pura e simples transferência de
responsabilidade (o popular “jogo-de-empurra”), como não raro se vê acontecer.
É preciso, enfim, fazer com que os diversos órgãos, autoridades e entidades que integram o
“Sistema de Garantias dos Direitos Infanto-Juvenis” aprendam a trabalhar em “rede”,
ouvindo e compartilhando idéias e experiências entre si, definindo “protocolos” de atuação
interinstitucional e buscando, juntos, o melhor caminho a trilhar, tendo a consciência de
que a efetiva e integral solução dos problemas que afligem a população infanto-juvenil
local é de responsabilidade de TODOS.
E para que isto se torne uma prática corrente em todos os municípios brasileiros, é
fundamental que o papel de cada órgão, entidade e autoridade seja claramente definido,
assimilado por todos e efetivamente cumprido, pois a falha de um único componente do
“Sistema de Garantias” e/ou sua atuação desconexa em relação aos demais, fatalmente a
todos prejudicará, impedindo que o objetivo comum seja alcançado.

                                                    Murillo José Digiácomo – Promotor de Justiça RS
DESAFIO: MOBILIZAR E INTEGRAR
                 O uso das ferramentas do CRIANÇA EM REDE traz os benefícios
                 da transparência e da abertura

                 Os benefícios de uma comunidade aberta, segura e
                 participativa promovem o empoderamento da criança e do
                 adolescente e de todos os integrantes da sociedade para:

                      •   Entender melhor as necessidades e prioridades das
                          crianças e adolescentes e de todos os intervenientes;
                      •   Atuar nessas necessidades com maior efetividade;
                      •   Alcançar melhorias na eficiência e efetividade em todos
                          os níveis de atuação dos pais, sociedade e Governo;
                      •   Informar as decisões e resultados, aumentando assim a
                          confiança e segurança da criança.
                      •   A meta final é combinar a força dos agentes de
                          vigilância e defesa dos direitos, na localidade
                          (município) com o poder das novas tecnologias da
                          informação e comunicação por meio da mídia social na
                          Internet.
OBJETIVO GERAL



Criar, implementar e monitorar a plataforma de
rede social CRIANÇA EM REDE na Internet como
espaço de promoção, integração, discussão, difusão
e defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente
usando as tecnologias da informação e da
comunicação (Web 2.0)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

        • Capacitação dos agentes de difusão e defesa dos
        direitos da criança: professores, conselheiros
        tutelares etc..
        • Inclusão social e digital das crianças desprovidas
        • Vigilância e assistência legal dos direitos

        • Rede de proteção legal dos direitos da criança e
        do adolescentes


        • Acesso à informação e reclamação
        • Instrumento de integração e colaboração
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
INCLUSÃO DIGITAL
                   “NENHUMA CRIANÇA DEVE SER TRATADA DESIGUAL” (art.2 da
                   Convenção Universal dos Direitos da Criança – ONU.
                   “Ninguém ficou de fora.”
                                 (Daniele Patrícia Silva, 10 anos, na lanhouse)

                   COMO:
                          Podemos obter melhorias significativas através da
                   reestruturação dos processos educacionais e com o uso das novas
                   tecnologias da informação e da comunicação.

                          Mais de 35% das 56 milhões de pessoas que se conectaram à
                   internet em 2008 utilizaram uma lan house. Pesquisa da PNAD (IBGE) e
                   57,1% tem acesso à rede nos domicílios.

                         Minas, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia, conta
                   com 571 unidades interligadas em banda larga. A Rede tem 4.5 mil
                   microcomputadores conectados, colocando Minas Gerais como o
                   estado a possuir o maior programa de inclusão digital e social do País.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
ACESSO À INFORMAÇÃO
                        “Toda criança tem o direito de ter informação
                        importante para o seu bem estar dos diversos meios
                        de comunicação. Os adultos devem cuidar para que
                        a informação que ela recebe seja saudável e ajudá-
                        la a achar e entender a informação que
                        precisa.”Art.17 da Convenção dos Direitos
                        Universais da Criança da ONU.

                        COMO:
                        •   Conectando as crianças, compartilhando
                        informação e conhecimento, ouvindo sua voz,
                        promovendo um senso de comunidade de valores
                        nas crianças e nos educadores e demais agentes de
                        promoção e defesa de seus direitos.
                        •   RECLAMAÇÃO: caixa digital de
                            reclamações/denúncias e distribuição rápida e
                            segura para os agentes de intervenção.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
INTEGRAÇÃO E COLABORAÇÃO
                           A rede CRIANÇA EM REDE permite que as crianças
                           e adolescentes, em parceria entidades do governo
                           e da sociedade civil, construam redes de cidadãos
                           capazes de promover a interação par-a-par e a
                           comunicação e colaboração instrumental para:

                                •   identificar os problemas e as
                                    possibilidades de solução

                                •   subsidiar e apoiar as decisões dos agentes
                                    de difusão e defesa de seus direitos, e

                                •   gerar ganhos de eficiência na prestação de
                                    serviços através do alinhamento dos
                                    serviços governamentais com as
                                    expectativas dos beneficiários dos direitos
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CAPACITAÇÃO DOS AGENTES
Assegurar que todos os agentes (Conselheiros tutelares, professores, promotores, graduando e
profissionais do direito e da assistência social) tenham acesso à conectividade em banda larga e
habilidades computacionais dá a eles condições de serem mais eficazes na implementação de suas
funções.
Computadores interligados permitem novas abordagens para a capacitação de professores e demais
agentes, que vão além dos métodos padronizados, centralizados e hierárquicos ou dispersos.

A rede visa criar centros de excelência, comunidades interligadas de aprendizagem e práticas,
gerando, coletivamente, conteúdos e mecanismos para a divulgação e defesa dos direitos da
criança.

Um dos mais significativos impactos do Projeto será a assistência trazida pela conectividade aos
agentes de vigilância e defesa dos direitos da criança. Aplicações tradicionais de capacitação e
assistência acarretam diversas dificuldades:
       • limitam-se ao tempo e acesso dos agentes seu desenvolvimento permanente
       • dispersão e descentralização de iniciativas e centros atendimento ao menor
       • falta de convergência entre os defensores do direito nos níveis: Federal, Estadual e Municipal
                                                                                                  20
INSTRUMENTO


USO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC)

Uma plataforma de mídia social, administrada e moderada, é
capaz de permitir que todos os agentes na cadeia de valor de
vigilância e defesa dos direitos da criança e do adolescente
(beneficiários, promotores e defensores dos direitos)
estabeleçam um ambiente de aprendizagem, integração e
colaboração, on-line na Internet, potencializando os resultados
esperados.
RESULTADOS ESPERADOS


          Gerar conhecimento e mecanismos coletivos a partir de
          conexões multidirecionais construídas pela própria
          criança e pelos seus agentes na defesa de seus direitos.
          Eles é que devem estar no centro das ações. Eles é que
          assumem o papel de protagonistas, constroem seus
          próprios conteúdos, se definem e se conectam a grupos e
          outros pares e fazem a informação e o conhecimento
          andar em múltiplas direções e gerar os resultados
          esperados.
PROTAGONISMO JUVENIL
Uma nova geração de crianças jovens cresceu on-line, e está
estabelecendo uma nova ética de abertura, participação e Interação em seus ambientes sociais.

Esta nova geração é o motor demográfico da colaboração e ganhará cada vez mais força à
medida que for amadurecendo. Essa geração é maior da história e ela sua própria força
                      demográfica será a força motriz do século XXI.

           O modus operandis da geração digital é a formação de redes de colaboração
                          (peering). É nesse ambiente que desempenham seu protagonismo.

                           Entretanto, as Redes sociais envolvem interações de diversos níveis:
                                            conversas, imagens, vídeos, links, textos etc. O
                                                  público que acessa esses dados é ilimitado e
                                                    sem controle.



                                                                                             23
PROTAGONISMO JUVENIL
    COM SEGURANÇA
    As grandes redes mundiais , usadas com intensidade         •   Esse cenário tem vulnerabilizado
    pelo público infanto-juvenil no Brasil, desconsideram          dramaticamente o público infanto-juventil a
    que privacidade é um direito fundamental:
                                                                   infindáveis exposições, como pedofilia,
•   O Contrato do usuário com a rede protege integralmente os
                                                                   exploração e abuso sexual, raptos, bullying
    interesses deles: eles assumem a condição contratual de
    proprietários dos dados dos membros e se garantem do
    direito de terminar a sua conta quando quiserem.           •   Ao contrário, a Rede Criança em Rede é
•    Usam os dados dos usuários para ter acesso às senhas e        construída em plataforma tecnologicamente
    conteúdo de dos emails e monetizar as informações para         segura e privada e o nível de privacidade é
    propósitos publicitários.
                                                                   controlado pelo Administrador/dono da Rede. A
•   Todos os dados do usuário são tratados como públicos em
    seu ecosistema.
                                                                   Rede retém 100% da propriedade de todo seu
                                                                   conteúdo e tudo que é publicado pelos seus
•   A conta e os dados dos usuários são dificilmente removidos
    quando solicitados e não garantem a exclusão de suas           usuários. As informações pessoais de seus
    aplicações e bancos de dados.                                  membros nunca são usadas para propósitos
•   Seus gráficos abertos de API são de natureza                   publicitários ou de qualquer natureza. Todo
    fundamentalmente fechada.                                      conteúdo e códigos API são disponibilizados
•   O ponto alto e apelo dessas grandes plataformas são os         para as Autoridades de defesa dos direitos da
    espaços e comunidades de namoro e não de aprendizagem e        criança e do adolescente.
    colaboração relevante.
INOVANDO NA MÍDIA
   O momento é propício para que sejam
   formuladas estratégias inovadoras.

Somos culpados de muitos erros e muitas
falhas,mas nosso pior crime é abandonar as
crianças,desprezando a fonte da vida.
Muitas das coisas que precisamos podem esperar.
A criança não pode.
É exatamente agora que seus ossos estão se         A mídia é, na atualidade, um elemento central
                                                   para a socialização de crianças e adolescentes
formando,seu sangue é produzido, e seus sentidos   (seja por seus impactos positivos ou
estão se desenvolvendo.                            negativos).
Para ela não podemos responder "Amanhã”            Assim como outros direitos humanos
                                                   fundamentais, o “direito à comunicação”
                                                   tem se consolidado como um princípio de
Seu nome é "Hoje“                                  extrema importância para as democracias
                                                   contemporâneas e também deve ser o foco das
Poema de Gabriela Mistral.                         políticas públicas que se relacionam com as
                                                   crianças e adolescentes.
                                                                                   Rede ANDI Brasil
ESTRATÉGIA DA REDE: AGREGAR E DISTRIBUIR

                        Divulgação
                       dos direitos
                             e
                       capacitação        Usando as tecnologias
                                           da informação e da
                                              comunicação



                        Garantia
                           dos
                       direitos da
                         criança

        Vigilância e
        defesa dos                    Informação
          direitos
ESTRATÉGIA DA REDE: ENGAJAR, OUVIR, AGIR


Primeiro, ENGAJAR,
envolvendo e
comprometendo os                      Em seguida, OUVIR:
beneficiários, os                     as demandas ,
executores e os                       propostas e violações
defensores dos direitos               que ocorrem durante
                                      essas interações e
                                      determinar os
Finalmente, AGIR,                     dispositivos
usando soluções                       necessários para que
condizentes capazes de                os agentes se
agir de forma eficaz,                 integrem, ouçam e se
rápida e mensurável no                engajem na
cumprimento e                         implementação dos
atendimento das                       direitos.
demandas dos
beneficiários
FUNDAMENTO LEGAL
 CONVENÇÃO UNIVERSAL – art. 2º

 Os Estados Partes comprometem-se a respeitar e a             LEI FEDERAL 11.525/2007
 garantir os direitos previstos na presente Convenção a
 todas as crianças que se encontrem sujeitas à sua            Exige a inclusão no currículo do ensino
 jurisdição, sem discriminação alguma,                        fundamental de conteúdo que trate dos
 independentemente de qualquer consideração de raça,          direitos das crianças e dos
 cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra da    adolescentes,incluindo a produção e
 criança, de seus pais ou representantes legais, ou da sua    distribuição de material didático.
 origem nacional, étnica ou social, fortuna, incapacidade,
 nascimento ou de qualquer outra situação.

 LEI Nº 8.069 (13 de julho de 1990)
                                                              LEI ESTADUAL – MG Nº 15.476/2005
Art. 3º - A criança e o adolescente gozam de todos os
direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem          " As escolas de ensino fundamental e médio
prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei,          integrantes do Sistema Estadual de Educação
assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as    incluirão em seu plano curricular conteúdos e
oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar           atividades relativos à cidadania".
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social,   ... integrando o tema "direitos da criança e do
em condições de liberdade e de dignidade.                     adolescente
PROPOSTA: USO DAS TIC’s
Uma estrutura em rede (...)
corresponde também ao que
seu próprio nome indica: seus
integrantes se ligam
horizontalmente a todos os
demais, diretamente ou através
dos que os cercam. O conjunto
resultante é como uma malha
de múltiplos fios, que pode se
espalhar indefinidamente para
todos os lados, sem que
nenhum dos seus nós possa ser
considerado principal ou
central, nem representante dos
demais. Não há um “chefe”, o       Essas redes de pessoas vêm, a cada dia, se tornando mais
que há é uma vontade coletiva      poderosas, independente e articuladora de novas formas
de realizar determinado            de organização do conhecimento, trabalho, economia,
objetivo.                          comunicação, política, consumo. Esta rede está
                (Withaker, 1998)   construindo uma nova sociedade.
OPERACIONALIZAÇÃO
INICIANDO NA REDE


Com apenas com uma conta de email, criada de forma simples e gratuita
em qualquer provedor (como Gmail, Yahoo, Hotmail), o aluno e professor
registra-se na rede, e começa imediatamente a aprender, comunicar e
publicar conteúdo




                                                                         30
OPERACIONALIZAÇÃO
INTERAÇÃO INTERNA

                    As crianças e seus interlocutores elegem ou criam
                    comunidades temáticas, indicam os mediadores destas
                    comunidades e exercem um papel fundamental na
                    expansão do processo convidando outros da cadeia de
                    valor para participar da rede. Caso tenham dificuldades,
                    eles podem transitar na rede para identificar alguém que
                    tenha conhecimento na área e pedir a sua ajuda

                    Ao se cadastrarem na rede, os atores definem seus perfis
                    declarando seus interesses, participam de fóruns de
                    discussão e compartilham conteúdos. (vídeos, fotos,
                    eventos, notícias etc.

                    Neste processo, vão definindo seus interesses e o
                    Administrador geral gerencia a rede como um todo na
                    consecução de seus objetivos, com segurança digital.
OPERACIONALIZAÇÃO
INTERAÇÃO EXTERNA


                    A estrutura da rede, seu conteúdo, registro de membros,
                    formação de grupos e fóruns forma o primeiro nível de
                    articulação da rede.

                    A interação das crianças e seus agentes através de seus
                    perfis pessoais, fóruns e comunidades, fomentados pela
                    ação de dos agentes (mediadores, pais,
                    professores,conselheiros tutelares etc.) é o que forma o
                    segundo nível de articulação da rede.

                    A interação com outras fontes de conhecimento e
                    informação (redes, sites, portais, blogs etc.) forma o
                    terceiro nível de articulação da rede.
ELO FALTANTE

“...a falha de um único componente           Você é o elo
do “Sistema de Garantias” e/ou sua           faltante
atuação desconexa em relação aos
demais, fatalmente a todos
prejudicará, impedindo que o
objetivo comum seja alcançado.”


Estamos principiando e queremos perder o poder da continuação:
queremos que todos remexam e temperem.
“A vida inventa! A gente principia as coisas, no não saber por que, e
desde aí perde o poder de continuação - porque a vida é mutirão de
todos, por todos remexida e temperada." Jagunço Riobaldo,G.Rosa

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Investimentos Na Inclusão Digital no Brasil
Investimentos Na Inclusão Digital no BrasilInvestimentos Na Inclusão Digital no Brasil
Investimentos Na Inclusão Digital no Brasilcleston82
 
Juventude Conectada 2014
Juventude Conectada 2014Juventude Conectada 2014
Juventude Conectada 2014Diego Remus
 
As TIC’s e o Governo Federal: uma análise do surgimento, da implementação e d...
As TIC’s e o Governo Federal: uma análise do surgimento, da implementação e d...As TIC’s e o Governo Federal: uma análise do surgimento, da implementação e d...
As TIC’s e o Governo Federal: uma análise do surgimento, da implementação e d...Karina Baco
 
Sociedade da informação
Sociedade da informaçãoSociedade da informação
Sociedade da informaçãoTom Lima
 
Inclusão Digital no Brasil
Inclusão Digital no BrasilInclusão Digital no Brasil
Inclusão Digital no BrasilIasp
 
ExclusãO Digital
ExclusãO DigitalExclusãO Digital
ExclusãO Digitalizampo
 
259290435 livro-medida-legal
259290435 livro-medida-legal259290435 livro-medida-legal
259290435 livro-medida-legalantonio ferreira
 
Navegar com Segurança na Internet
Navegar com Segurança na InternetNavegar com Segurança na Internet
Navegar com Segurança na Internetc.susaninha
 

La actualidad más candente (18)

Investimentos Na Inclusão Digital no Brasil
Investimentos Na Inclusão Digital no BrasilInvestimentos Na Inclusão Digital no Brasil
Investimentos Na Inclusão Digital no Brasil
 
Cidadania digital
Cidadania digitalCidadania digital
Cidadania digital
 
Juventude Conectada 2014
Juventude Conectada 2014Juventude Conectada 2014
Juventude Conectada 2014
 
Cidadania digital
Cidadania digitalCidadania digital
Cidadania digital
 
As TIC’s e o Governo Federal: uma análise do surgimento, da implementação e d...
As TIC’s e o Governo Federal: uma análise do surgimento, da implementação e d...As TIC’s e o Governo Federal: uma análise do surgimento, da implementação e d...
As TIC’s e o Governo Federal: uma análise do surgimento, da implementação e d...
 
Sociedade da informação
Sociedade da informaçãoSociedade da informação
Sociedade da informação
 
Inclusão Digital no Brasil
Inclusão Digital no BrasilInclusão Digital no Brasil
Inclusão Digital no Brasil
 
ExclusãO Digital
ExclusãO DigitalExclusãO Digital
ExclusãO Digital
 
Slide De InclusãO Digital..
Slide De InclusãO Digital..Slide De InclusãO Digital..
Slide De InclusãO Digital..
 
Apresentacao para Unicef julho 6 2011
Apresentacao para Unicef julho 6 2011 Apresentacao para Unicef julho 6 2011
Apresentacao para Unicef julho 6 2011
 
Sociedade da informação
Sociedade da informaçãoSociedade da informação
Sociedade da informação
 
Inclusão Digital
Inclusão DigitalInclusão Digital
Inclusão Digital
 
259290435 livro-medida-legal
259290435 livro-medida-legal259290435 livro-medida-legal
259290435 livro-medida-legal
 
Apres pibid
Apres pibidApres pibid
Apres pibid
 
Juventude Conectada
Juventude ConectadaJuventude Conectada
Juventude Conectada
 
Inclusão digital
Inclusão digitalInclusão digital
Inclusão digital
 
Lançamento Projeto DI - Seminário Garantias de Direitos da Crianças e do Adol...
Lançamento Projeto DI - Seminário Garantias de Direitos da Crianças e do Adol...Lançamento Projeto DI - Seminário Garantias de Direitos da Crianças e do Adol...
Lançamento Projeto DI - Seminário Garantias de Direitos da Crianças e do Adol...
 
Navegar com Segurança na Internet
Navegar com Segurança na InternetNavegar com Segurança na Internet
Navegar com Segurança na Internet
 

Destacado

ESCOLA E ATO INFRACIONAL
ESCOLA E ATO INFRACIONALESCOLA E ATO INFRACIONAL
ESCOLA E ATO INFRACIONALGleidson Pessoa
 
7. Redes de Protecao
7. Redes de Protecao7. Redes de Protecao
7. Redes de ProtecaoSandra Luccas
 
Legislação educacional profª regina crespo (1)
Legislação educacional   profª regina crespo (1)Legislação educacional   profª regina crespo (1)
Legislação educacional profª regina crespo (1)Mariangela Santos
 
Conhecimentos básicos da legislação educacional
Conhecimentos básicos da legislação educacionalConhecimentos básicos da legislação educacional
Conhecimentos básicos da legislação educacionalFélix Caballero
 
Aula 11 adolescentes em conflito com a lei.
Aula 11   adolescentes em conflito com a lei.Aula 11   adolescentes em conflito com a lei.
Aula 11 adolescentes em conflito com a lei.ariadnemonitoria
 
Apresentacao thelma alves_de_oliveira (3)
Apresentacao thelma alves_de_oliveira (3)Apresentacao thelma alves_de_oliveira (3)
Apresentacao thelma alves_de_oliveira (3)Elisangela Cardoso
 
Programa Saúde na Escola
Programa Saúde na EscolaPrograma Saúde na Escola
Programa Saúde na EscolaDorlin
 
Os direitos da criança
Os direitos da criançaOs direitos da criança
Os direitos da criançaZaara Miranda
 
Palestra sobre ato infracional
Palestra sobre ato infracionalPalestra sobre ato infracional
Palestra sobre ato infracionalAlinebrauna Brauna
 
Direitos Da CriançA ApresentaçãO Power Point
Direitos Da CriançA ApresentaçãO Power PointDireitos Da CriançA ApresentaçãO Power Point
Direitos Da CriançA ApresentaçãO Power Pointguest208083b
 
Violência Escolar
Violência EscolarViolência Escolar
Violência Escolarannokax
 
Cartilha sobre os Direitos e Deveres da Criança...
Cartilha sobre os Direitos e Deveres da Criança...Cartilha sobre os Direitos e Deveres da Criança...
Cartilha sobre os Direitos e Deveres da Criança...luciamaral
 
Modelo relatório individual
Modelo relatório individualModelo relatório individual
Modelo relatório individualstraraposa
 
Visão geral sobre o ECA
Visão geral sobre o ECAVisão geral sobre o ECA
Visão geral sobre o ECAclaudiadmaia
 

Destacado (19)

Enpess sinase1
Enpess sinase1Enpess sinase1
Enpess sinase1
 
Guia escolar pdf
Guia escolar pdfGuia escolar pdf
Guia escolar pdf
 
ESCOLA E ATO INFRACIONAL
ESCOLA E ATO INFRACIONALESCOLA E ATO INFRACIONAL
ESCOLA E ATO INFRACIONAL
 
Apresentaçao janete machado
Apresentaçao janete machadoApresentaçao janete machado
Apresentaçao janete machado
 
7. Redes de Protecao
7. Redes de Protecao7. Redes de Protecao
7. Redes de Protecao
 
Manual do Promotor de Justiça da Infância e da Juventude - Vol. III
Manual do Promotor de Justiça da Infância e da Juventude - Vol. IIIManual do Promotor de Justiça da Infância e da Juventude - Vol. III
Manual do Promotor de Justiça da Infância e da Juventude - Vol. III
 
Legislação educacional profª regina crespo (1)
Legislação educacional   profª regina crespo (1)Legislação educacional   profª regina crespo (1)
Legislação educacional profª regina crespo (1)
 
Conhecimentos básicos da legislação educacional
Conhecimentos básicos da legislação educacionalConhecimentos básicos da legislação educacional
Conhecimentos básicos da legislação educacional
 
Aula 11 adolescentes em conflito com a lei.
Aula 11   adolescentes em conflito com a lei.Aula 11   adolescentes em conflito com a lei.
Aula 11 adolescentes em conflito com a lei.
 
Apresentacao thelma alves_de_oliveira (3)
Apresentacao thelma alves_de_oliveira (3)Apresentacao thelma alves_de_oliveira (3)
Apresentacao thelma alves_de_oliveira (3)
 
Programa Saúde na Escola
Programa Saúde na EscolaPrograma Saúde na Escola
Programa Saúde na Escola
 
Os direitos da criança
Os direitos da criançaOs direitos da criança
Os direitos da criança
 
Violência nas escolas palestra para crianças
Violência nas escolas palestra para criançasViolência nas escolas palestra para crianças
Violência nas escolas palestra para crianças
 
Palestra sobre ato infracional
Palestra sobre ato infracionalPalestra sobre ato infracional
Palestra sobre ato infracional
 
Direitos Da CriançA ApresentaçãO Power Point
Direitos Da CriançA ApresentaçãO Power PointDireitos Da CriançA ApresentaçãO Power Point
Direitos Da CriançA ApresentaçãO Power Point
 
Violência Escolar
Violência EscolarViolência Escolar
Violência Escolar
 
Cartilha sobre os Direitos e Deveres da Criança...
Cartilha sobre os Direitos e Deveres da Criança...Cartilha sobre os Direitos e Deveres da Criança...
Cartilha sobre os Direitos e Deveres da Criança...
 
Modelo relatório individual
Modelo relatório individualModelo relatório individual
Modelo relatório individual
 
Visão geral sobre o ECA
Visão geral sobre o ECAVisão geral sobre o ECA
Visão geral sobre o ECA
 

Similar a Criança em Rede - Plataforma de Defesa dos Direitos da Criança

Projeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus Direitos Briefing
Projeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus Direitos BriefingProjeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus Direitos Briefing
Projeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus Direitos BriefingProjeto Criança em Rede
 
Um retrato atual dos direitos da criança e do adolescente 20 anosecaritaippol...
Um retrato atual dos direitos da criança e do adolescente 20 anosecaritaippol...Um retrato atual dos direitos da criança e do adolescente 20 anosecaritaippol...
Um retrato atual dos direitos da criança e do adolescente 20 anosecaritaippol...Onésimo Remígio
 
Projeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus Direitos
Projeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus DireitosProjeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus Direitos
Projeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus DireitosProjeto Criança em Rede
 
RNPI conclama sociedade pela defesa dos Direitos da Criança
RNPI conclama sociedade pela defesa dos Direitos da CriançaRNPI conclama sociedade pela defesa dos Direitos da Criança
RNPI conclama sociedade pela defesa dos Direitos da CriançaProf. Marcus Renato de Carvalho
 
Marcos Rolim - Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes
Marcos Rolim - Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e AdolescentesMarcos Rolim - Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes
Marcos Rolim - Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e AdolescentesCOMDICARG
 
Plano Nacional Primeira Infância - Resumido
Plano Nacional Primeira Infância - ResumidoPlano Nacional Primeira Infância - Resumido
Plano Nacional Primeira Infância - ResumidoEduardo Lopes
 
Planejando um futuro melhor crianças e adolescentes
Planejando um futuro melhor crianças e adolescentesPlanejando um futuro melhor crianças e adolescentes
Planejando um futuro melhor crianças e adolescentesImpactto Cursos
 
Projeto ong
Projeto ongProjeto ong
Projeto ongalphaju
 
20 anos eca rita ippolito 10anos ic
20 anos eca rita ippolito 10anos ic20 anos eca rita ippolito 10anos ic
20 anos eca rita ippolito 10anos icInstituto Crescer
 
Seminário Internacional Mais Infância: Janet leguas
Seminário Internacional Mais Infância: Janet leguasSeminário Internacional Mais Infância: Janet leguas
Seminário Internacional Mais Infância: Janet leguasGoverno do Estado do Ceará
 
Seminário Internacional Mais Infância Ceará - Jeanet Léguas
Seminário Internacional Mais Infância Ceará - Jeanet LéguasSeminário Internacional Mais Infância Ceará - Jeanet Léguas
Seminário Internacional Mais Infância Ceará - Jeanet LéguasGoverno do Estado do Ceará
 
Projeto SASE 2004
Projeto SASE 2004 Projeto SASE 2004
Projeto SASE 2004 NandaTome
 
Infoinclusão para todos
Infoinclusão para todosInfoinclusão para todos
Infoinclusão para todosGiselle Lemes
 
Simone Da Cunha Atendimento Bruna Karen Carol Carlos
Simone Da Cunha   Atendimento   Bruna   Karen   Carol   CarlosSimone Da Cunha   Atendimento   Bruna   Karen   Carol   Carlos
Simone Da Cunha Atendimento Bruna Karen Carol CarlosPortfoliopp
 

Similar a Criança em Rede - Plataforma de Defesa dos Direitos da Criança (20)

Criança em rede ppt resumo
Criança em rede ppt resumoCriança em rede ppt resumo
Criança em rede ppt resumo
 
Projeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus Direitos Briefing
Projeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus Direitos BriefingProjeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus Direitos Briefing
Projeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus Direitos Briefing
 
Um retrato atual dos direitos da criança e do adolescente 20 anosecaritaippol...
Um retrato atual dos direitos da criança e do adolescente 20 anosecaritaippol...Um retrato atual dos direitos da criança e do adolescente 20 anosecaritaippol...
Um retrato atual dos direitos da criança e do adolescente 20 anosecaritaippol...
 
Projeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus Direitos
Projeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus DireitosProjeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus Direitos
Projeto Toda Crianca Em Rede Ligada Em Seus Direitos
 
RNPI conclama sociedade pela defesa dos Direitos da Criança
RNPI conclama sociedade pela defesa dos Direitos da CriançaRNPI conclama sociedade pela defesa dos Direitos da Criança
RNPI conclama sociedade pela defesa dos Direitos da Criança
 
Marcos Rolim - Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes
Marcos Rolim - Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e AdolescentesMarcos Rolim - Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes
Marcos Rolim - Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes
 
Apresentação de uma política de desenvolvimento integral para a primeira infâ...
Apresentação de uma política de desenvolvimento integral para a primeira infâ...Apresentação de uma política de desenvolvimento integral para a primeira infâ...
Apresentação de uma política de desenvolvimento integral para a primeira infâ...
 
Plano Nacional Primeira Infância - Resumido
Plano Nacional Primeira Infância - ResumidoPlano Nacional Primeira Infância - Resumido
Plano Nacional Primeira Infância - Resumido
 
Passiflora
PassifloraPassiflora
Passiflora
 
Planejando um futuro melhor crianças e adolescentes
Planejando um futuro melhor crianças e adolescentesPlanejando um futuro melhor crianças e adolescentes
Planejando um futuro melhor crianças e adolescentes
 
Projeto ong
Projeto ongProjeto ong
Projeto ong
 
20 anos eca rita ippolito 10anos ic
20 anos eca rita ippolito 10anos ic20 anos eca rita ippolito 10anos ic
20 anos eca rita ippolito 10anos ic
 
42 185-1-pb
42 185-1-pb42 185-1-pb
42 185-1-pb
 
Seminário Internacional Mais Infância: Janet leguas
Seminário Internacional Mais Infância: Janet leguasSeminário Internacional Mais Infância: Janet leguas
Seminário Internacional Mais Infância: Janet leguas
 
Seminário Internacional Mais Infância Ceará - Jeanet Léguas
Seminário Internacional Mais Infância Ceará - Jeanet LéguasSeminário Internacional Mais Infância Ceará - Jeanet Léguas
Seminário Internacional Mais Infância Ceará - Jeanet Léguas
 
Eproinfo
EproinfoEproinfo
Eproinfo
 
Projeto SASE 2004
Projeto SASE 2004 Projeto SASE 2004
Projeto SASE 2004
 
Infoinclusão para todos
Infoinclusão para todosInfoinclusão para todos
Infoinclusão para todos
 
Simone Da Cunha Atendimento Bruna Karen Carol Carlos
Simone Da Cunha   Atendimento   Bruna   Karen   Carol   CarlosSimone Da Cunha   Atendimento   Bruna   Karen   Carol   Carlos
Simone Da Cunha Atendimento Bruna Karen Carol Carlos
 
Governo eletrônico
Governo eletrônicoGoverno eletrônico
Governo eletrônico
 

Más de Projeto Criança em Rede

Más de Projeto Criança em Rede (20)

Inovarte inovando a arte do encontro
Inovarte inovando a arte do encontroInovarte inovando a arte do encontro
Inovarte inovando a arte do encontro
 
Espaço vintage Belo Horizonte
Espaço vintage Belo HorizonteEspaço vintage Belo Horizonte
Espaço vintage Belo Horizonte
 
Como queremos ser tratados por nossos pais separados
Como queremos ser tratados por nossos pais separadosComo queremos ser tratados por nossos pais separados
Como queremos ser tratados por nossos pais separados
 
Projeto advogados em rede
Projeto advogados em redeProjeto advogados em rede
Projeto advogados em rede
 
Educadores fora da lei
Educadores fora da leiEducadores fora da lei
Educadores fora da lei
 
Declaracao dos direitos humanos
Declaracao dos direitos humanosDeclaracao dos direitos humanos
Declaracao dos direitos humanos
 
2 Apresentacao Internet Segura
2 Apresentacao Internet Segura2 Apresentacao Internet Segura
2 Apresentacao Internet Segura
 
Apresentacao Internet Segura
Apresentacao Internet SeguraApresentacao Internet Segura
Apresentacao Internet Segura
 
Apresent Open Office Alertas
Apresent Open Office AlertasApresent Open Office Alertas
Apresent Open Office Alertas
 
Cartilha Bullying
Cartilha BullyingCartilha Bullying
Cartilha Bullying
 
Cartilha Safernet
Cartilha SafernetCartilha Safernet
Cartilha Safernet
 
Cartilha Mpmg
Cartilha MpmgCartilha Mpmg
Cartilha Mpmg
 
Cartilha+Nav Segura
Cartilha+Nav SeguraCartilha+Nav Segura
Cartilha+Nav Segura
 
Cartilha Mpmg
Cartilha MpmgCartilha Mpmg
Cartilha Mpmg
 
Cartilha+Nav Segura+02
Cartilha+Nav Segura+02Cartilha+Nav Segura+02
Cartilha+Nav Segura+02
 
Cartilha Safernet
Cartilha SafernetCartilha Safernet
Cartilha Safernet
 
E Safety Kit Online
E Safety Kit OnlineE Safety Kit Online
E Safety Kit Online
 
Guia Para Midia
Guia Para MidiaGuia Para Midia
Guia Para Midia
 
Guia Seg Inf Consorcio
Guia Seg Inf ConsorcioGuia Seg Inf Consorcio
Guia Seg Inf Consorcio
 
Mc Afee Internet Safety Plan
Mc Afee Internet Safety PlanMc Afee Internet Safety Plan
Mc Afee Internet Safety Plan
 

Criança em Rede - Plataforma de Defesa dos Direitos da Criança

  • 2. “Quando uma sociedade deixa matar as crianças é porque começou seu suicídio como sociedade. Quando não as ama é porque deixou de se reconhecer como humanidade.” (Herbert de Souza - Betinho)
  • 3. “ Por que é que todos não se reúnem, para sofrer e vencer juntos, de uma vez?” (Jagunço Riobaldo, Guimarães Rosa)
  • 5. VISÃO GERAL Negócio Missão Visão Valores Soluções inovadoras que integram os interesses do menor.
  • 6. VISÃO GERAL Negócio Missão Visão Valores Promover as condições e os ambientes dos direitos dos cidadãos do futuro fornecendo soluções tecnológicas inovadoras, acessíveis e confiáveis para integrar os beneficiários e agentes de seus direitos.
  • 7. VISÃO GERAL Negócio Missão Visão Valores Ser uma organização de referência no seu ramo de atuação.
  • 8. VISÃO GERAL Negócio Missão Visão Valores • Inovação • Inclusão • Transparência • Colaboração • Ética • Competência
  • 9. CENÁRIO DAS CRIANÇAS NO BRASIL Existem cerca de 61 milhões de crianças e adolescentes, o que corresponde a 35,9% da população total do pais. 47,3% da população de 0 a 17 anos vivem em famílias com renda per capita inferior a meio salário mínimo, o que denota diversos tipos de privação, como falta de alimentação adequada, acesso a saneamento básico, água potável e educação de qualidade. Provavelmente como conseqüência, o IBGE também aponta que cerca de 2,7 milhões de crianças entre 5 e 15 anos são submetidas ao trabalho infantil, principalmente em áreas rurais (Abrinq, et al, 2005). Existem ainda 932 cidades nas quais há exploração sexual comercial de menores, principalmente no Nordeste e Sudeste. No tocante à escolaridade das famílias, 33,2% (18,9 milhões) têm mães com pouca escolaridade (nenhuma escolaridade ou sem ter completado os quatro anos do ciclo básico). A mortalidade infantil, apesar da sensível melhoria nas últimas décadas, ainda registra 27,8 mortes para cada 1000 nascidos vivos e chega a 41,1 nos municípios do Nordeste.
  • 10. QUEM SÃO OS RESPONSÁVEIS? O Estado e toda a sociedade são responsáveis pelo acompanhamento e proteção durante seu crescimento e formação, por meio da criação e manutenção de políticas específicas que garantam seus direitos fundamentais. (Fundação Abrinq et al, 2005). O princípio da proteção integral às criança é conferido a elas face a sua impossibilidade de garanti-los por conta própria. São “filhotes” e como tal devem ser tratados. Tanto a Constituição Federal quanto o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelecem a criança e o adolescente como indivíduos sujeitos de direitos e em condições peculiares de desenvolvimento, e portanto, prioridade absoluta das políticas públicas. Isso significa que este público deve estar em primeiro lugar quando são desenhados os programas de atendimento à sociedade. Significa ter garantidos mecanismos eficientes para proteção contra abusos, violências e explorações, e recursos destinados no orçamento público.
  • 11. DESAFIOS • As administrações públicas não conseguem enxergar as demandas e problemas das crianças de uma maneira global. Apenas oferecem soluções localizadas, sem uma política que assuma um caráter integrador das ações (Vaz & Paulics, 1997) dos diversos órgãos setoriais ou mesmo sem reconhecer que estamos diante de mais um tema transversal em políticas públicas. • O ritmo dos gastos governamentais em diversas ações não tem sido suficiente para o atingimento dos direitos assegurados na Convenção Universal dos direitos da criança e nem do Estado da Criança e do adolescente.
  • 12. OPORTUNIDADES • A “Política de Atendimento dos direitos da criança e do adolescente” é concebida como “um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios” (ECA, art. 86); Abrinq et al, 2005 • Fica evidenciado o caráter de transversalidade ao tema “criança e adolescente” e a necessidade de ações intersetoriais da administração pública para a devida priorização das políticas públicas a eles voltadas, sendo necessário também (Abrinq et al, 2005) a articulação e estímulo às iniciativas de estados, município, sociedade civil, empresas e comunidade internacional.
  • 13. DESAFIO: CRIAÇÃO DE REDES Apenas através da atuação coordenada, articulada e integrada destes diversos órgãos, autoridades e entidades governamentais e não governamentais, é que se poderá tirar o máximo proveito das potencialidades de cada um, fazendo com que os problemas detectados - tanto no plano individual quanto coletivo - recebam o devido atendimento interinstitucional e interdisciplinar, sem que isto importe quer numa superposição de ações desconexas e ineficazes, quer numa pura e simples transferência de responsabilidade (o popular “jogo-de-empurra”), como não raro se vê acontecer. É preciso, enfim, fazer com que os diversos órgãos, autoridades e entidades que integram o “Sistema de Garantias dos Direitos Infanto-Juvenis” aprendam a trabalhar em “rede”, ouvindo e compartilhando idéias e experiências entre si, definindo “protocolos” de atuação interinstitucional e buscando, juntos, o melhor caminho a trilhar, tendo a consciência de que a efetiva e integral solução dos problemas que afligem a população infanto-juvenil local é de responsabilidade de TODOS. E para que isto se torne uma prática corrente em todos os municípios brasileiros, é fundamental que o papel de cada órgão, entidade e autoridade seja claramente definido, assimilado por todos e efetivamente cumprido, pois a falha de um único componente do “Sistema de Garantias” e/ou sua atuação desconexa em relação aos demais, fatalmente a todos prejudicará, impedindo que o objetivo comum seja alcançado. Murillo José Digiácomo – Promotor de Justiça RS
  • 14. DESAFIO: MOBILIZAR E INTEGRAR O uso das ferramentas do CRIANÇA EM REDE traz os benefícios da transparência e da abertura Os benefícios de uma comunidade aberta, segura e participativa promovem o empoderamento da criança e do adolescente e de todos os integrantes da sociedade para: • Entender melhor as necessidades e prioridades das crianças e adolescentes e de todos os intervenientes; • Atuar nessas necessidades com maior efetividade; • Alcançar melhorias na eficiência e efetividade em todos os níveis de atuação dos pais, sociedade e Governo; • Informar as decisões e resultados, aumentando assim a confiança e segurança da criança. • A meta final é combinar a força dos agentes de vigilância e defesa dos direitos, na localidade (município) com o poder das novas tecnologias da informação e comunicação por meio da mídia social na Internet.
  • 15. OBJETIVO GERAL Criar, implementar e monitorar a plataforma de rede social CRIANÇA EM REDE na Internet como espaço de promoção, integração, discussão, difusão e defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente usando as tecnologias da informação e da comunicação (Web 2.0)
  • 16. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Capacitação dos agentes de difusão e defesa dos direitos da criança: professores, conselheiros tutelares etc.. • Inclusão social e digital das crianças desprovidas • Vigilância e assistência legal dos direitos • Rede de proteção legal dos direitos da criança e do adolescentes • Acesso à informação e reclamação • Instrumento de integração e colaboração
  • 17. OBJETIVOS ESPECÍFICOS INCLUSÃO DIGITAL “NENHUMA CRIANÇA DEVE SER TRATADA DESIGUAL” (art.2 da Convenção Universal dos Direitos da Criança – ONU. “Ninguém ficou de fora.” (Daniele Patrícia Silva, 10 anos, na lanhouse) COMO: Podemos obter melhorias significativas através da reestruturação dos processos educacionais e com o uso das novas tecnologias da informação e da comunicação. Mais de 35% das 56 milhões de pessoas que se conectaram à internet em 2008 utilizaram uma lan house. Pesquisa da PNAD (IBGE) e 57,1% tem acesso à rede nos domicílios. Minas, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia, conta com 571 unidades interligadas em banda larga. A Rede tem 4.5 mil microcomputadores conectados, colocando Minas Gerais como o estado a possuir o maior programa de inclusão digital e social do País.
  • 18. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ACESSO À INFORMAÇÃO “Toda criança tem o direito de ter informação importante para o seu bem estar dos diversos meios de comunicação. Os adultos devem cuidar para que a informação que ela recebe seja saudável e ajudá- la a achar e entender a informação que precisa.”Art.17 da Convenção dos Direitos Universais da Criança da ONU. COMO: • Conectando as crianças, compartilhando informação e conhecimento, ouvindo sua voz, promovendo um senso de comunidade de valores nas crianças e nos educadores e demais agentes de promoção e defesa de seus direitos. • RECLAMAÇÃO: caixa digital de reclamações/denúncias e distribuição rápida e segura para os agentes de intervenção.
  • 19. OBJETIVOS ESPECÍFICOS INTEGRAÇÃO E COLABORAÇÃO A rede CRIANÇA EM REDE permite que as crianças e adolescentes, em parceria entidades do governo e da sociedade civil, construam redes de cidadãos capazes de promover a interação par-a-par e a comunicação e colaboração instrumental para: • identificar os problemas e as possibilidades de solução • subsidiar e apoiar as decisões dos agentes de difusão e defesa de seus direitos, e • gerar ganhos de eficiência na prestação de serviços através do alinhamento dos serviços governamentais com as expectativas dos beneficiários dos direitos
  • 20. OBJETIVOS ESPECÍFICOS CAPACITAÇÃO DOS AGENTES Assegurar que todos os agentes (Conselheiros tutelares, professores, promotores, graduando e profissionais do direito e da assistência social) tenham acesso à conectividade em banda larga e habilidades computacionais dá a eles condições de serem mais eficazes na implementação de suas funções. Computadores interligados permitem novas abordagens para a capacitação de professores e demais agentes, que vão além dos métodos padronizados, centralizados e hierárquicos ou dispersos. A rede visa criar centros de excelência, comunidades interligadas de aprendizagem e práticas, gerando, coletivamente, conteúdos e mecanismos para a divulgação e defesa dos direitos da criança. Um dos mais significativos impactos do Projeto será a assistência trazida pela conectividade aos agentes de vigilância e defesa dos direitos da criança. Aplicações tradicionais de capacitação e assistência acarretam diversas dificuldades: • limitam-se ao tempo e acesso dos agentes seu desenvolvimento permanente • dispersão e descentralização de iniciativas e centros atendimento ao menor • falta de convergência entre os defensores do direito nos níveis: Federal, Estadual e Municipal 20
  • 21. INSTRUMENTO USO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) Uma plataforma de mídia social, administrada e moderada, é capaz de permitir que todos os agentes na cadeia de valor de vigilância e defesa dos direitos da criança e do adolescente (beneficiários, promotores e defensores dos direitos) estabeleçam um ambiente de aprendizagem, integração e colaboração, on-line na Internet, potencializando os resultados esperados.
  • 22. RESULTADOS ESPERADOS Gerar conhecimento e mecanismos coletivos a partir de conexões multidirecionais construídas pela própria criança e pelos seus agentes na defesa de seus direitos. Eles é que devem estar no centro das ações. Eles é que assumem o papel de protagonistas, constroem seus próprios conteúdos, se definem e se conectam a grupos e outros pares e fazem a informação e o conhecimento andar em múltiplas direções e gerar os resultados esperados.
  • 23. PROTAGONISMO JUVENIL Uma nova geração de crianças jovens cresceu on-line, e está estabelecendo uma nova ética de abertura, participação e Interação em seus ambientes sociais. Esta nova geração é o motor demográfico da colaboração e ganhará cada vez mais força à medida que for amadurecendo. Essa geração é maior da história e ela sua própria força demográfica será a força motriz do século XXI. O modus operandis da geração digital é a formação de redes de colaboração (peering). É nesse ambiente que desempenham seu protagonismo. Entretanto, as Redes sociais envolvem interações de diversos níveis: conversas, imagens, vídeos, links, textos etc. O público que acessa esses dados é ilimitado e sem controle. 23
  • 24. PROTAGONISMO JUVENIL COM SEGURANÇA As grandes redes mundiais , usadas com intensidade • Esse cenário tem vulnerabilizado pelo público infanto-juvenil no Brasil, desconsideram dramaticamente o público infanto-juventil a que privacidade é um direito fundamental: infindáveis exposições, como pedofilia, • O Contrato do usuário com a rede protege integralmente os exploração e abuso sexual, raptos, bullying interesses deles: eles assumem a condição contratual de proprietários dos dados dos membros e se garantem do direito de terminar a sua conta quando quiserem. • Ao contrário, a Rede Criança em Rede é • Usam os dados dos usuários para ter acesso às senhas e construída em plataforma tecnologicamente conteúdo de dos emails e monetizar as informações para segura e privada e o nível de privacidade é propósitos publicitários. controlado pelo Administrador/dono da Rede. A • Todos os dados do usuário são tratados como públicos em seu ecosistema. Rede retém 100% da propriedade de todo seu conteúdo e tudo que é publicado pelos seus • A conta e os dados dos usuários são dificilmente removidos quando solicitados e não garantem a exclusão de suas usuários. As informações pessoais de seus aplicações e bancos de dados. membros nunca são usadas para propósitos • Seus gráficos abertos de API são de natureza publicitários ou de qualquer natureza. Todo fundamentalmente fechada. conteúdo e códigos API são disponibilizados • O ponto alto e apelo dessas grandes plataformas são os para as Autoridades de defesa dos direitos da espaços e comunidades de namoro e não de aprendizagem e criança e do adolescente. colaboração relevante.
  • 25. INOVANDO NA MÍDIA O momento é propício para que sejam formuladas estratégias inovadoras. Somos culpados de muitos erros e muitas falhas,mas nosso pior crime é abandonar as crianças,desprezando a fonte da vida. Muitas das coisas que precisamos podem esperar. A criança não pode. É exatamente agora que seus ossos estão se A mídia é, na atualidade, um elemento central para a socialização de crianças e adolescentes formando,seu sangue é produzido, e seus sentidos (seja por seus impactos positivos ou estão se desenvolvendo. negativos). Para ela não podemos responder "Amanhã” Assim como outros direitos humanos fundamentais, o “direito à comunicação” tem se consolidado como um princípio de Seu nome é "Hoje“ extrema importância para as democracias contemporâneas e também deve ser o foco das Poema de Gabriela Mistral. políticas públicas que se relacionam com as crianças e adolescentes. Rede ANDI Brasil
  • 26. ESTRATÉGIA DA REDE: AGREGAR E DISTRIBUIR Divulgação dos direitos e capacitação Usando as tecnologias da informação e da comunicação Garantia dos direitos da criança Vigilância e defesa dos Informação direitos
  • 27. ESTRATÉGIA DA REDE: ENGAJAR, OUVIR, AGIR Primeiro, ENGAJAR, envolvendo e comprometendo os Em seguida, OUVIR: beneficiários, os as demandas , executores e os propostas e violações defensores dos direitos que ocorrem durante essas interações e determinar os Finalmente, AGIR, dispositivos usando soluções necessários para que condizentes capazes de os agentes se agir de forma eficaz, integrem, ouçam e se rápida e mensurável no engajem na cumprimento e implementação dos atendimento das direitos. demandas dos beneficiários
  • 28. FUNDAMENTO LEGAL CONVENÇÃO UNIVERSAL – art. 2º Os Estados Partes comprometem-se a respeitar e a LEI FEDERAL 11.525/2007 garantir os direitos previstos na presente Convenção a todas as crianças que se encontrem sujeitas à sua Exige a inclusão no currículo do ensino jurisdição, sem discriminação alguma, fundamental de conteúdo que trate dos independentemente de qualquer consideração de raça, direitos das crianças e dos cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra da adolescentes,incluindo a produção e criança, de seus pais ou representantes legais, ou da sua distribuição de material didático. origem nacional, étnica ou social, fortuna, incapacidade, nascimento ou de qualquer outra situação. LEI Nº 8.069 (13 de julho de 1990) LEI ESTADUAL – MG Nº 15.476/2005 Art. 3º - A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem " As escolas de ensino fundamental e médio prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, integrantes do Sistema Estadual de Educação assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as incluirão em seu plano curricular conteúdos e oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar atividades relativos à cidadania". desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, ... integrando o tema "direitos da criança e do em condições de liberdade e de dignidade. adolescente
  • 29. PROPOSTA: USO DAS TIC’s Uma estrutura em rede (...) corresponde também ao que seu próprio nome indica: seus integrantes se ligam horizontalmente a todos os demais, diretamente ou através dos que os cercam. O conjunto resultante é como uma malha de múltiplos fios, que pode se espalhar indefinidamente para todos os lados, sem que nenhum dos seus nós possa ser considerado principal ou central, nem representante dos demais. Não há um “chefe”, o Essas redes de pessoas vêm, a cada dia, se tornando mais que há é uma vontade coletiva poderosas, independente e articuladora de novas formas de realizar determinado de organização do conhecimento, trabalho, economia, objetivo. comunicação, política, consumo. Esta rede está (Withaker, 1998) construindo uma nova sociedade.
  • 30. OPERACIONALIZAÇÃO INICIANDO NA REDE Com apenas com uma conta de email, criada de forma simples e gratuita em qualquer provedor (como Gmail, Yahoo, Hotmail), o aluno e professor registra-se na rede, e começa imediatamente a aprender, comunicar e publicar conteúdo 30
  • 31. OPERACIONALIZAÇÃO INTERAÇÃO INTERNA As crianças e seus interlocutores elegem ou criam comunidades temáticas, indicam os mediadores destas comunidades e exercem um papel fundamental na expansão do processo convidando outros da cadeia de valor para participar da rede. Caso tenham dificuldades, eles podem transitar na rede para identificar alguém que tenha conhecimento na área e pedir a sua ajuda Ao se cadastrarem na rede, os atores definem seus perfis declarando seus interesses, participam de fóruns de discussão e compartilham conteúdos. (vídeos, fotos, eventos, notícias etc. Neste processo, vão definindo seus interesses e o Administrador geral gerencia a rede como um todo na consecução de seus objetivos, com segurança digital.
  • 32. OPERACIONALIZAÇÃO INTERAÇÃO EXTERNA A estrutura da rede, seu conteúdo, registro de membros, formação de grupos e fóruns forma o primeiro nível de articulação da rede. A interação das crianças e seus agentes através de seus perfis pessoais, fóruns e comunidades, fomentados pela ação de dos agentes (mediadores, pais, professores,conselheiros tutelares etc.) é o que forma o segundo nível de articulação da rede. A interação com outras fontes de conhecimento e informação (redes, sites, portais, blogs etc.) forma o terceiro nível de articulação da rede.
  • 33. ELO FALTANTE “...a falha de um único componente Você é o elo do “Sistema de Garantias” e/ou sua faltante atuação desconexa em relação aos demais, fatalmente a todos prejudicará, impedindo que o objetivo comum seja alcançado.” Estamos principiando e queremos perder o poder da continuação: queremos que todos remexam e temperem. “A vida inventa! A gente principia as coisas, no não saber por que, e desde aí perde o poder de continuação - porque a vida é mutirão de todos, por todos remexida e temperada." Jagunço Riobaldo,G.Rosa