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   Compreender a importância da homeostasia na
    manutenção da vida;
   Relacionar os processos de regulação com os
    sistemas nervoso e hormonal;
   Compreender a transmissão das mensagens nervosas
    ao longo dos neurónios;
   Compreender que os sistemas nervoso e hormonal
    apresentam diferenças mas também se
    complementam.
• Um sistema aberto é aquele que estabelece constantes trocas com o
meio, enquanto que nos sistemas fechados essas trocas não se
verificam.
•A células de todos os seres vivos
estão constantemente sujeitas à
acção de variações físicas e químicas
do meio envolvente.

• Qualquer alteração capaz de
modificar o estado estacionário das
células constitui um estímulo.

•Os organismos reagem no sentido
de contrariar a acção agressiva do
meio, procurando restabelecer a
homeostasia.
•O estímulo é definido como uma
modificação de alguma parte do
ambiente que é perceptível por um
indivíduo através da excitação de um
dos     órgãos       receptores    do
organismo, isto é, dos sentidos.


•Os estímulos são considerados como
as causas directas do comportamento.


•As modificações ambientais, ou os
estímulos, libertam uma quantidade
de energia que leva a uma resposta
por parte do indivíduo.
•Propriedade de determinados seres
vivos, a despeito das variações do meio
ambiente, manterem em equilíbrio
todas as suas funções e a própria
constituição química dos tecidos.

•A homeostasia assegura a manutenção
das condições do meio interno dentro de
limites compatíveis com a vida.
•Uma modificação
  num certo sentido
  desencadeia uma
 resposta correctiva
 em sentido oposto,
permitindo o retorno
  à condição inicial.
•Nos animais mais complexos, são os
sistemas nervoso (comunicação nervosa:
       electroquímica) e hormonal
  (comunicação hormonal: química) que
       coordenam a homeostasia.


   • Os sistemas nervoso e hormonal
 apresentam uma semelhança básica:
ambos reagem a estímulos, através do
      envio de mensagens que irão
 desencadear uma reposta dos órgãos
efectores (integração neuro-hormonal).
    No sentido de responder,
    rapidamente, às alterações
    do ambiente e de manter o
       equilíbrio do seu meio
         interno, os animais
         desenvolveram um
    conjunto de células, tecidos
      e órgãos especializados,
     que constituem o sistema
              nervoso.
  Através do sistema
     nervoso, os organismos,
     não só comunicam com o
       meio exterior, como
    reagem a alterações desse
              meio.

   Constituintes do sistema
    nervoso; sistema nervoso
     central (SNC) e sistema
    nervoso periférico (SNP):
   A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa - o neurónio.
    Os neurónios podem apresentar diferentes formas, de acordo com a sua função e
    localização.
   Os axónios das lulas
    gigantes são muitas
      vezes usados para
           estudos
       neurobiológicos,
        dado terem um
     diâmetro de 0,5 a 1
     mm, o que permite
      colocar eléctrodos
     receptores dos dois
    lados da membrana.
Nervo - órgão em forma de cordão,      Um nervo é constituído por um conjunto
condutor e transmissor de impulsos     de feixes de fibras nervosas, cada um
nervosos, constituído por feixes de    envolvido por uma membrana. Entre
fibras   envolvidas    por    tecido   estas    estruturas   existem      vasos
conjuntivo.
                                       sanguíneos e um tecido de ligação.
   A informação que circula ao longo dos
    neurónios designa-se por influxo
    nervoso,    ou    impulso     nervoso
    considera-se que este tem uma
    natureza electroquímica. Isto significa
    que o impulso nervoso resulta de
    modificações         que          são,
    simultaneamente,      químicas        e
    eléctricas.

   Num neurónio não estimulado, a
    diferença de potencial é constante e
    cerca de -60 mV, sendo expresso
    negativamente para lembrar que o
    interior da membrana é negativo em
    relação ao exterior.
   Potencial de repouso - diferença de
    potencial eléctrico entre as duas faces
    da membrana de um neurónio em
    repouso. Este estado é consequência
    de uma permeabilidade muito desigual
    da membrana a determinados iões.

   Quando ocorre um estímulo há uma
    modificação local do potencial da
    membrana, designada por potencial de
    acção.

   O potencial de acção corresponde a
    uma inversão acentuada e localizada
    da polarização da membrana no
    compartimento       celular    tornado
    positivo em relação ao exterior.
   A onda (sucessão) de despolarização e
    repolarização constitui o impulso nervoso.

   Este   impulso      bioeléctrico prossegue,
    ocorrendo assim a propagação da mensagem
    nervosa até ao fim do axónio.

   A propagação faz-se num único sentido, das
    dendrites para o axónio.

   Nos    neurónios     dos    vertebrados,  a
    despolarização     só    se    verifica  em
    determinados pontos, não sendo necessário
    percorrer toda a extensão da membrana.

   A rápida propagação do impulso nervoso nos
    vertebrados deve-se à bainha de mielina que
    recobre os axónios.
   O isolamento dos axónios pela bainha de mielina
    apresenta interrupções - nódulos de Ranvier, nas
    quais a superfície do axónio fica exposta.

   A despolarização ocorre apenas nos nódulos de
    Ranvier e o impulso salta de um nódulo para o
    seguinte, o que faz com que a velocidade de
    propagação seja elevada.

   Impulso nervoso ou influxo nervoso - Sinal que
    passa a todo o comprimento da fibra nervosa como
    processo de transmitir a informação do sistema
    nervoso a todo o organismo. Este impulso nervoso
    é obtido por um fluxo de iões através da
    membrana do axónio, facilitado por alterações da
    permeabilidade da membrana e produzido por
    uma variação do potencial eléctrico que pode ser
    detectado.
   A passagem do impulso
    nervoso de um neurónio para
    outro faz-se através das
    sinapses.

   Numa sinapse existe um
    espaço sináptico que separa a
    célula pré-sináptica (III) (que
    transmite a informação) da
    pós-sináptica (I) (que a
    recebe).

   As    vesículas    sinápticas
    armazenam
    neurotransmissores (II) -
    substâncias produzidas pelos
    neurónios.

   As vesículas fundem-se com a
    membrana e descarregam o
    seu conteúdo na fenda
    sináptica.
   Os     neurotransmissores   ligam-se    a
    receptores da membrana da célula seguinte
    (pós-sináptica), desencadeando o impulso
    nervoso, que assim continua a sua
    propagação.

   Numa      sinapse      neuromuscular   o
    neurotransmissor é a acetilcolina, que é
    responsável pela contracção muscular.

   O percurso do impulso nervoso no neurónio
    é sempre no sentido dendrite --> corpo
    celular --> axónio. A região de passagem do
    impulso nervoso de um neurónio para a
    célula adjacente chama-se sinapse.

   Sinapse - Termo que designa, segundo a
    teoria neurónica, a região de contacto entre
    dois neurónios, região em que se efectua a
    transmissão     da     actividade   nervosa
    propagada; junção sináptica.
   O sistema nervoso trabalha
    em estreita cooperação com
    o sistema hormonal. O
    sistema      hormonal     é
    responsável pela produção
    de      substâncias     que
    constituem      verdadeiras
    mensagens químicas – as
    hormonas.

    As hormonas são moléculas
    orgânicas produzidas por
    glândulas       endócrinas,
    localizadas em diversas
    regiões do organismo.
   Hormonas - Substâncias produzidas pelos seres vivos que actuam sobre o crescimento, a
    diferenciação, o metabolismo, a função digestiva e o equilíbrio homeostático.

   Em geral, actuam à distância, longe do seu ponto de origem. Nos animais as hormonas são
    segregadas, pelas glândulas endócrinas, na corrente sanguínea, que as transporta para o local de
    actuação (apesar de circularem no sangue por todo o organismo, as hormonas apenas actuam nas
    células-alvo, com receptores específicos).
   Os sistemas nervoso e hormonal interagem
    (através do complexo hipotálamo-hipófise)
    na coordenação dos organismos. A
    interacção dos sistemas nervoso e hormonal
    assegura      respostas     adequadas   às
    solicitações internas e externas.

   O hipotálamo coordena e controla o
    funcionamento dos dois sistemas (nervoso e
    hormonal), respondendo a estímulos que
    têm origem em centros nervosos ou por
    mudanças hormonais a nível sanguíneo.

   Assim, os neurónios do hipotálamo
    segregam hormonas que vão actuar na zona
    anterior da hipófise. O hipotálamo também
    produz hormonas que actuam no lobo
    posterior da hipófise, como por exemplo a
    oxitocina.
   Hipotálamo      -    Região  do
    diencéfalo, fusiforme e de cor
    amarelada, situada por baixo do
    tálamo.

    Hipófise - Glândula de secreção interna
    situada na base do crânio, na cavidade
    da sela turca, que, entre outras
    funções, regula o crescimento.

    Integração neuro-hormonal - Os
    sistemas   nervoso   e     hormonal
    apresentam uma semelhança básica:
    ambos reagem a estímulos, através do
    envio de mensagens que irão
    desencadear uma reposta dos órgãos
    efectores.
   Os sistemas nervoso e hormonal apresentam uma semelhança básica: ambos reagem a
    estímulos, através do envio de mensagens que irão desencadear uma reposta dos órgãos
    efectores.
Homeostasia e sistemas nervoso e hormonal

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Homeostasia e sistemas nervoso e hormonal

  • 1.
  • 2. Compreender a importância da homeostasia na manutenção da vida;  Relacionar os processos de regulação com os sistemas nervoso e hormonal;  Compreender a transmissão das mensagens nervosas ao longo dos neurónios;  Compreender que os sistemas nervoso e hormonal apresentam diferenças mas também se complementam.
  • 3. • Um sistema aberto é aquele que estabelece constantes trocas com o meio, enquanto que nos sistemas fechados essas trocas não se verificam.
  • 4. •A células de todos os seres vivos estão constantemente sujeitas à acção de variações físicas e químicas do meio envolvente. • Qualquer alteração capaz de modificar o estado estacionário das células constitui um estímulo. •Os organismos reagem no sentido de contrariar a acção agressiva do meio, procurando restabelecer a homeostasia.
  • 5. •O estímulo é definido como uma modificação de alguma parte do ambiente que é perceptível por um indivíduo através da excitação de um dos órgãos receptores do organismo, isto é, dos sentidos. •Os estímulos são considerados como as causas directas do comportamento. •As modificações ambientais, ou os estímulos, libertam uma quantidade de energia que leva a uma resposta por parte do indivíduo.
  • 6. •Propriedade de determinados seres vivos, a despeito das variações do meio ambiente, manterem em equilíbrio todas as suas funções e a própria constituição química dos tecidos. •A homeostasia assegura a manutenção das condições do meio interno dentro de limites compatíveis com a vida.
  • 7. •Uma modificação num certo sentido desencadeia uma resposta correctiva em sentido oposto, permitindo o retorno à condição inicial.
  • 8. •Nos animais mais complexos, são os sistemas nervoso (comunicação nervosa: electroquímica) e hormonal (comunicação hormonal: química) que coordenam a homeostasia. • Os sistemas nervoso e hormonal apresentam uma semelhança básica: ambos reagem a estímulos, através do envio de mensagens que irão desencadear uma reposta dos órgãos efectores (integração neuro-hormonal).
  • 9. No sentido de responder, rapidamente, às alterações do ambiente e de manter o equilíbrio do seu meio interno, os animais desenvolveram um conjunto de células, tecidos e órgãos especializados, que constituem o sistema nervoso.
  • 10.  Através do sistema nervoso, os organismos, não só comunicam com o meio exterior, como reagem a alterações desse meio.  Constituintes do sistema nervoso; sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP):
  • 11.
  • 12.
  • 13. A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa - o neurónio.  Os neurónios podem apresentar diferentes formas, de acordo com a sua função e localização.
  • 14. Os axónios das lulas gigantes são muitas vezes usados para estudos neurobiológicos, dado terem um diâmetro de 0,5 a 1 mm, o que permite colocar eléctrodos receptores dos dois lados da membrana.
  • 15.
  • 16. Nervo - órgão em forma de cordão, Um nervo é constituído por um conjunto condutor e transmissor de impulsos de feixes de fibras nervosas, cada um nervosos, constituído por feixes de envolvido por uma membrana. Entre fibras envolvidas por tecido estas estruturas existem vasos conjuntivo. sanguíneos e um tecido de ligação.
  • 17. A informação que circula ao longo dos neurónios designa-se por influxo nervoso, ou impulso nervoso considera-se que este tem uma natureza electroquímica. Isto significa que o impulso nervoso resulta de modificações que são, simultaneamente, químicas e eléctricas.  Num neurónio não estimulado, a diferença de potencial é constante e cerca de -60 mV, sendo expresso negativamente para lembrar que o interior da membrana é negativo em relação ao exterior.
  • 18. Potencial de repouso - diferença de potencial eléctrico entre as duas faces da membrana de um neurónio em repouso. Este estado é consequência de uma permeabilidade muito desigual da membrana a determinados iões.  Quando ocorre um estímulo há uma modificação local do potencial da membrana, designada por potencial de acção.  O potencial de acção corresponde a uma inversão acentuada e localizada da polarização da membrana no compartimento celular tornado positivo em relação ao exterior.
  • 19. A onda (sucessão) de despolarização e repolarização constitui o impulso nervoso.  Este impulso bioeléctrico prossegue, ocorrendo assim a propagação da mensagem nervosa até ao fim do axónio.  A propagação faz-se num único sentido, das dendrites para o axónio.  Nos neurónios dos vertebrados, a despolarização só se verifica em determinados pontos, não sendo necessário percorrer toda a extensão da membrana.  A rápida propagação do impulso nervoso nos vertebrados deve-se à bainha de mielina que recobre os axónios.
  • 20. O isolamento dos axónios pela bainha de mielina apresenta interrupções - nódulos de Ranvier, nas quais a superfície do axónio fica exposta.  A despolarização ocorre apenas nos nódulos de Ranvier e o impulso salta de um nódulo para o seguinte, o que faz com que a velocidade de propagação seja elevada.  Impulso nervoso ou influxo nervoso - Sinal que passa a todo o comprimento da fibra nervosa como processo de transmitir a informação do sistema nervoso a todo o organismo. Este impulso nervoso é obtido por um fluxo de iões através da membrana do axónio, facilitado por alterações da permeabilidade da membrana e produzido por uma variação do potencial eléctrico que pode ser detectado.
  • 21. A passagem do impulso nervoso de um neurónio para outro faz-se através das sinapses.  Numa sinapse existe um espaço sináptico que separa a célula pré-sináptica (III) (que transmite a informação) da pós-sináptica (I) (que a recebe).  As vesículas sinápticas armazenam neurotransmissores (II) - substâncias produzidas pelos neurónios.  As vesículas fundem-se com a membrana e descarregam o seu conteúdo na fenda sináptica.
  • 22. Os neurotransmissores ligam-se a receptores da membrana da célula seguinte (pós-sináptica), desencadeando o impulso nervoso, que assim continua a sua propagação.  Numa sinapse neuromuscular o neurotransmissor é a acetilcolina, que é responsável pela contracção muscular.  O percurso do impulso nervoso no neurónio é sempre no sentido dendrite --> corpo celular --> axónio. A região de passagem do impulso nervoso de um neurónio para a célula adjacente chama-se sinapse.  Sinapse - Termo que designa, segundo a teoria neurónica, a região de contacto entre dois neurónios, região em que se efectua a transmissão da actividade nervosa propagada; junção sináptica.
  • 23. O sistema nervoso trabalha em estreita cooperação com o sistema hormonal. O sistema hormonal é responsável pela produção de substâncias que constituem verdadeiras mensagens químicas – as hormonas.  As hormonas são moléculas orgânicas produzidas por glândulas endócrinas, localizadas em diversas regiões do organismo.
  • 24. Hormonas - Substâncias produzidas pelos seres vivos que actuam sobre o crescimento, a diferenciação, o metabolismo, a função digestiva e o equilíbrio homeostático.  Em geral, actuam à distância, longe do seu ponto de origem. Nos animais as hormonas são segregadas, pelas glândulas endócrinas, na corrente sanguínea, que as transporta para o local de actuação (apesar de circularem no sangue por todo o organismo, as hormonas apenas actuam nas células-alvo, com receptores específicos).
  • 25. Os sistemas nervoso e hormonal interagem (através do complexo hipotálamo-hipófise) na coordenação dos organismos. A interacção dos sistemas nervoso e hormonal assegura respostas adequadas às solicitações internas e externas.  O hipotálamo coordena e controla o funcionamento dos dois sistemas (nervoso e hormonal), respondendo a estímulos que têm origem em centros nervosos ou por mudanças hormonais a nível sanguíneo.  Assim, os neurónios do hipotálamo segregam hormonas que vão actuar na zona anterior da hipófise. O hipotálamo também produz hormonas que actuam no lobo posterior da hipófise, como por exemplo a oxitocina.
  • 26. Hipotálamo - Região do diencéfalo, fusiforme e de cor amarelada, situada por baixo do tálamo. Hipófise - Glândula de secreção interna situada na base do crânio, na cavidade da sela turca, que, entre outras funções, regula o crescimento. Integração neuro-hormonal - Os sistemas nervoso e hormonal apresentam uma semelhança básica: ambos reagem a estímulos, através do envio de mensagens que irão desencadear uma reposta dos órgãos efectores.
  • 27. Os sistemas nervoso e hormonal apresentam uma semelhança básica: ambos reagem a estímulos, através do envio de mensagens que irão desencadear uma reposta dos órgãos efectores.