O documento descreve os 7 tipos de desperdícios identificados por Taiichi Ohno na produção: 1) superprodução, 2) espera, 3) transporte, 4) movimentação, 5) estoques, 6) processos desnecessários e 7) defeitos. Ele explica cada um desses desperdícios e fornece exemplos para ilustrar como eles ocorrem nas empresas. Além disso, discute formas de identificar e eliminar desperdícios para melhorar a eficiência dos processos produtivos.
3. Esses cinco conceitos ajudam a melhorar processos, chamando a atenção dos gestores para os problemas presentes nas empresas que são associáveis a algum destes princípios básicos.
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5. Fluxo de Valor: Conjunto das atividades que agregam ou não valor
6. Fluir: Alinhar as etapas que realmente agregam valor e que ocorram em uma seqüência rápida
7. Puxar: Fazer apenas o necessário, quando necessário e na quantidade necessária com qualidade
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11. Podemos citar vários exemplos desse desperdício: linha de produção parada, esperando as peças serem trazidas pelos abastecedores (empilhadeiras); máquinas paradas esperando a troca da matéria-prima ou operadores de braços cruzados esperando a chegada de um material ou o reparo de um equipamento.
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13. 3) Transporte Em relação a meios de transporte ineficientes, faça uma comparação mental entre uma empilhadeira e um táxi. Ambos transportam poucos “passageiros” por vez e não têm uma rota definida, vão aonde são solicitados. Dessa forma, gastam muito tempo andando de um lado para o outro sem transportar nada, apenas gastando combustível e desgastando o equipamento. Agora faça outra comparação entre um rebocador ou trenzinho com um ônibus. Ambos transportam vários “passageiros” por vez, têm uma rota definida a percorrer, com pontos de parada e horários preestabelecidos. Dessa forma a utilização do equipamento é otimizada, sendo que a maior parte do tempo ele está transportando itens que serão utilizados em todos os pontos da fábrica. Veja agora as imagens 1 e 2 que ilustram os exemplos que acabamos de verificar:
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15. 4) Movimentação É causado por erros no projeto dos produtos, que não consideram como o produto será fabricado. Dessa forma, pode haver operações de conexão de fios e cabos, chicotes elétricos, e o acesso para fazer a conexão fica obstruído por outros componentes fazendo dessa operação uma verdadeira ginástica.
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20. Antes de investir em tecnologia a empresa deveria gastar um pouco de tempo na busca para reconhecer seus desperdícios e tentar eliminá-los. Esta prática é um dos pontos primordiais da filosofia do Just In Time (JIT), um modo de ver a função de produção a partir da eliminação de tudo aquilo que não agregue valor ou que traga custos indiretos ao processo de fabricação.
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22. Máquinas defeituosas – nenhuma máquina consegue trabalhar sem parar, até a mesmo a mais perfeita, que é o corpo humano, necessita de paradas para manutenção (banhos, dormir, comer, distração, etc.) para que possa operar em um ritmo normal. É comum nas empresas se negligenciar a manutenção preventiva sob a desculpa da necessidade de produção. Porém quando a máquina apresenta defeito por falta de prevenção, o custo e o tempo de parada são maiores do que as economias que foram feitas por não deixá-la parar para manutenção..
26. “Como vemos, o desperdício está mais presente em nosso dia-a-dia do que gostaríamos. A nossa função é conhecê-los e combatê-los, principalmente por meio da conscientização e da busca da eficiência em todas as atividades, além de eliminar aquelas que não agregam valor aos produtos...” PERGUNTAS ? Julho/10