SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 32
Qual é o espelho que me olha?
 Diversidade étnico-racial
O que é diversidade étnico-racial?
• Respeito às diferenças étnico-raciais.
• Não é tolerância as diferenças, mas sim
  a sua afirmação e positivação.
• É um valor que beneficia qualquer
  sociedade e qualquer empresa (que tem
  responsabilidade social) no combate ao
  preconceito, discriminação e racismo.
Qual é a diversidade étnico-racial
        presente no Brasil?
• Pessoas brancas (descendência
  européia: pele branca, nariz afinalado,
  lábios finos, olhos geralmente claros e
  cabelos lisos - caucasóide).
• Pessoas negras (descendência africana
  – Diáspora: pele preta ou parda, nariz
  largo, lábios carnudos,olhos, geralmente,
  escuros e cabelos crespos - negróide).
• Pessoas de origem asiáticas e
  indígenas (pele, relativamente escura,
  lábios finos, nariz relativamente largo,
  olhos escuros e cabelos lisos e grossos).



BRANCO + NEGRO + ASIÁTICO +
          INDÍGENA = ???
E no Brasil, com a mistura étnico-racial,
   como ficam estas características?
     Entrelaçadas (porém, visíveis).
Como é possível identificar a diferença?

R:Também pelos traços fenotípicos
(aparência).

Existe algum problema em ser diferente? (sim
quando há hierarquias sociais e raciais).

Hierarquização     Modelo Padrão X “O Diferente”

Qual é o padrão estético valorizado pela
sociedade brasileira?
O teu cabelo não nega
(Lamartine Babo e Irmãos Valença)

    O teu cabelo não nega
            Mulata
    Porque és mulata na cor
    Mas como a cor não pega
            Mulata
    Mulata quero o teu amor
Como se constrói um padrão
             estético?
            Estética negra X Estética branca
Estética branca:
• O branco é o símbolo da divindade ou Deus.
• O negro é o símbolo do espírito do mal e do
  Demônio.
• O branco é símbolo da luz....
• O negro é símbolo das trevas, e as trevas exprimem
  simbolicamente o mal.
• O branco é o emblema da harmonia.
• O negro, o emblema do caos.
• O branco significa beleza suprema.
• O negro a feiúra.
• O branco significa perfeição.
• O negro significa o vício.
• O branco é o símbolo da inocência.
• O negro, da culpabilidade, do pecado ou da
  degradação moral.
• O branco, cor sublime, indica a felicidade.
• O negro, cor nefasta, indica tristeza.
• O combate do bem contra o mal é indicado
  simbolicamente pela oposição do negro
  colocado perto do branco.
Como se construiu este padrão?
• Cor da pele e textura do cabelo, no
  Brasil, serviu como marca de
  diferenciação na escravidão negra.

• Traços físicos: desumanização =
  animalização (ex: negro = macaco).

• Pele negra = escura, suja, feia, fedida,
  carvão...
E o cabelo Afro?
• Origem na África.
• O penteado tem relação com status, etnia
  (cultura) do grupo.

• No Brasil o cabelo afro é também conhecido
  como: cabelo étnico; cabelo crespo; cabelo
  encaracolado; cabelo de negro; e,
  pejorativamente, de cabelo ruim.

• Em geral, nos salões, o cabelo afro está
  relacionado com a idéia de ser um cabelo difícil
  e trabalhoso de lidar.
SARARA MIOLO (Gilberto Gil)
  Sara, sara, sara, sarará
  Sara, sara, sara, sarará
       Sarará miolo

   Sara, sara, sara cura
  Dessa doença de branco
   Sara, sara, sara cura
  Dessa doença de branco


    De querer cabelo liso
    Já tendo cabelo louro

   Cabelo duro é preciso
 Que é para ser você, crioulo
respeitem meus cabelos, brancos
           (chico césar)

respeitem meus cabelos, brancos
       chegou a hora de falar
         vamos ser francos
    pois quando um preto fala
   o branco cala ou deixa a sala
    com veludo nos tamancos
       cabelo veio da áfrica
      junto com meus santos
benguelas, zulus, gêges
     rebolos, bundos, bantos
  batuques, toques, mandingas
     danças, tranças, cantos
respeitem meus cabelos, brancos
    se eu quero pixaim, deixa
    se eu quero enrolar, deixa
    se eu quero colorir, deixa
   se eu quero assanhar, deixa
 deixa, deixa a madeixa balançar
Identificações de cabelo Afro.
• Cabelo afro         Cabelo enrolado
• Cabelo étnico       Cabelo ruim
• Cabelo crespo       Cabelo Rebelde
• Cabelo pixaim       Cabelo ruim de
• Cabelo duro         pentear
• Cabelo seco         Sarará
• Cabelo de Bombril   Cabelo feio
• Pára Raio
                      Cabelo esquisito
• Cabelo de
  Vassoura            Piaçaba
• Cabelo de Bruxa     Juba
• Cabelo arrepiado    Moita
                      Carapinha
Sendo assim, quem gostaria de ter
        um cabelo afro?

Qual profissional gostaria de lidar
      com o cabelo afro?

  Como eu poderia lidar com o
cabelo afro acreditando que ele é
             ruim?
Como lidar com a estética do outro, negando
a minha?


O que pode ter me levado a pensar assim do
cabelo afro?


       Meu cabelo tem história...
• Minha infância: (o toque, o cuidado, o
  zelo de mamãe com meu cabelo).
• A dor, o trauma, o pente fino, as
  chacotas...
• As tranças, os coques e os óleos, os
  cremes fedidos...
• Na adolescência: deixar as tranças,
  esconder o cabelo (meninas prendem,
  meninos raspam), ou seja, perceber a
  diferença (exclusão e preconceito a
  partir do cabelo).
Adulto: Muitas pessoas passam a
acreditar mesmo que o seu cabelo afro é
feio e ruim. E procuram enquadrar o seu
cabelo afro ao padrão aceito.
O que significa ser ruim? E qual é o
padrão aceito como belo e o desejável?
Como é possível valorizar a diversidade
dos cabelos se existe um padrão
imposto?
As relações sociais e o cabelo
O penteado das pessoas podem nos dar dicas sobre a sua
realidade econômica, social e cultural. O cabelo afro está
relacionado, muitas vezes, com a idéia de pobreza (classe
social) e baixo nível educacional. Dependendo do
penteado reforçam a idéia de “pouco cuidado”ou “pouca
higiene” ( preconceito)
Exemplos: O mercado de trabalho tende a valorizar o
padrão estético dominante (branco), a dita “boa
aparência”. Penteados mais afirmativos em contraposição
ao padrão branco são menos aceitáveis e mais
discriminados (dread look, tranças, o cabelo curto – para
as mulheres – etc.). O que se busca é um padrão
“comportado” para o cabelo afro.
Elza Soares - A Carne

A carne mais barata do mercado é a carne negra
                      5x

       Que vai de graça pro presídio
         E para debaixo de plástico
      Que vai de graça pro subemprego
        E pros hospitais psiquiátricos

A carne mais barata do mercado é a carne negra
                      5x

            Que fez e faz história
        Segurando esse país no braço
     O cabra aqui não se sente revoltado
     Porque o revólver já está engatilhado
E o vingador é lento
         Mas muito bem intencionado
                  E esse país
        Vai deixando todo mundo preto
              E o cabelo esticado
              Mas mesmo assim
             Ainda guardo o direito
        De algum antepassado da cor
         Brigar sutilmente por respeito
        Brigar bravamente por respeito
        Brigar por justiça e por respeito
        De algum antepassado da cor
              Brigar, brigar, brigar
A carne mais barata do mercado é a carne negra
                      5x
Qual tem sido o padrão mais aceito ainda,
para os cabelos afros?

Para os homens: cabelo bem curto ou raspado?
Para as mulheres: alisados ou relaxados e de
preferência longos? (cabelo que chacoalha).


Mas qual é a missão do nosso salão? Como é
possível valorizar a diversidade, então?
OBSERVAR NO SALÃO
Qual é o significado da diversidade
 para o Salão?
De que forma o salão contrapõe o
 padrão de estética existente
 conseguindo sobreviver no mercado?
Como os profissionais são formados?
Quais são os principais desafios do
 Salão na promoção da diversidade
 étnico-racial brasileira.
A mulher brasileira valoriza
    sobremaneira a beleza física
  enquanto elemento de afirmação
  pessoal. No contexto de acesso
limitado ao conforto e bem estar, a
   mulheres atribuem à beleza as
possibilidades de ascensão social,
       por meio de melhores
     oportunidades de trabalho.
Não por menos há tanta procura da
   parte de mulheres em geral por
 produtos cosméticos, academia de
  ginástica, cirurgia plástica, enfim
  recursos para fazer parecer mais
 bonita. Além de posse material, as
  pessoas querem ter prestígio. E a
 mulher quer ser cortejada, desejada
pelos homens e invejada pelas outras
              mulheres.
Olhos Coloridos (Sandra De Sá)


 Os meus olhos coloridos
     Me fazem refletir
Eu estou sempre na minha
  E não posso mais fugir

   Meu cabelo enrolado
   Todos querem imitar
  Eles estão baratinados
 Também querem enrolar
Você ri da minha roupa
  VOCÊ RI DO MEU CABELO
     Você ri da minha pele
    Você ri do meu sorriso

     A verdade é que você,
    TEM SANGUE CRIOULO
     TEM CABELO DURO
      SARARÁ CRIOULO

Sarará crioulo, sarará crioulo (2x)
Qual é o maior desafio para o nosso
                  salão?
Criar condições de ter profissionais qualificados
(tecnicamente), mas, também formados para lidar com a
DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL presente na sociedade
brasileira.


É preciso lembrar que a DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL
é um VALOR e, portanto, o SALÃO tem que OUSAR, ao
mesmo tempo, que DEVE TER O COMPROMISSO de
contrapor as estratégias de padronização da ESTÉTICA
brasileira. (SIGNOS)
POESIA
          Cabelos enroladinhos
     Cabelos de caracóis pequeninos
 Cabelos que a natureza se deu ao luxo
De trabalhá-los e não simplesmente deixá-
           los esticados ao acaso
              Cabelo Pixaim
             Cabelo de negro
         (Henrique Cunha Junior)
       Cadernos Negros N.1, 1978
CONTO COM
 VOCÊ!!!!




OBRIGADA!

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Aula patrimônio cultural
Aula patrimônio culturalAula patrimônio cultural
Aula patrimônio culturalCurso Letrados
 
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileiraHistória da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileiraRaphael Lanzillotte
 
DISCURSO DE CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO - Prof. Noe Assunção
DISCURSO DE CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO - Prof. Noe AssunçãoDISCURSO DE CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO - Prof. Noe Assunção
DISCURSO DE CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
Influência da-cultura-africana-no-brasil
Influência da-cultura-africana-no-brasilInfluência da-cultura-africana-no-brasil
Influência da-cultura-africana-no-brasilNancihorta
 
Aula 1 A nossa identidade brasileira- Sociologia - 1º ano EM - Prof. Noe Ass...
Aula 1  A nossa identidade brasileira- Sociologia - 1º ano EM - Prof. Noe Ass...Aula 1  A nossa identidade brasileira- Sociologia - 1º ano EM - Prof. Noe Ass...
Aula 1 A nossa identidade brasileira- Sociologia - 1º ano EM - Prof. Noe Ass...Prof. Noe Assunção
 
História e cultura afro brasileira e indígena
História e cultura afro brasileira e indígenaHistória e cultura afro brasileira e indígena
História e cultura afro brasileira e indígenaValeria Santos
 
Arte Indígena Brasileira
Arte Indígena BrasileiraArte Indígena Brasileira
Arte Indígena BrasileiraAndrea Dressler
 
Cultura negra / Afro-Brasileira
Cultura negra / Afro-BrasileiraCultura negra / Afro-Brasileira
Cultura negra / Afro-BrasileiraNiela Tuani
 
Projeto de Vida. Atividade 2 identidade.
Projeto de Vida. Atividade 2  identidade.Projeto de Vida. Atividade 2  identidade.
Projeto de Vida. Atividade 2 identidade.Prof. Noe Assunção
 
Taylorismo, Fordismo e Toyotismo
Taylorismo, Fordismo e Toyotismo Taylorismo, Fordismo e Toyotismo
Taylorismo, Fordismo e Toyotismo Rodrigo Pavesi
 

La actualidad más candente (20)

Musica brasileira
Musica brasileiraMusica brasileira
Musica brasileira
 
Aula patrimônio cultural
Aula patrimônio culturalAula patrimônio cultural
Aula patrimônio cultural
 
Índios brasileiros
Índios brasileirosÍndios brasileiros
Índios brasileiros
 
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileiraHistória da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
 
DISCURSO DE CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO - Prof. Noe Assunção
DISCURSO DE CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO - Prof. Noe AssunçãoDISCURSO DE CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO - Prof. Noe Assunção
DISCURSO DE CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO - Prof. Noe Assunção
 
Influência da-cultura-africana-no-brasil
Influência da-cultura-africana-no-brasilInfluência da-cultura-africana-no-brasil
Influência da-cultura-africana-no-brasil
 
Aula 1 A nossa identidade brasileira- Sociologia - 1º ano EM - Prof. Noe Ass...
Aula 1  A nossa identidade brasileira- Sociologia - 1º ano EM - Prof. Noe Ass...Aula 1  A nossa identidade brasileira- Sociologia - 1º ano EM - Prof. Noe Ass...
Aula 1 A nossa identidade brasileira- Sociologia - 1º ano EM - Prof. Noe Ass...
 
Cultura negra
Cultura negraCultura negra
Cultura negra
 
A cultura do nordeste
A cultura do nordesteA cultura do nordeste
A cultura do nordeste
 
História e cultura afro brasileira e indígena
História e cultura afro brasileira e indígenaHistória e cultura afro brasileira e indígena
História e cultura afro brasileira e indígena
 
O Racismo
O RacismoO Racismo
O Racismo
 
Zumbi dos Palmares
Zumbi dos PalmaresZumbi dos Palmares
Zumbi dos Palmares
 
Movimento Negro
Movimento NegroMovimento Negro
Movimento Negro
 
Arte Indígena Brasileira
Arte Indígena BrasileiraArte Indígena Brasileira
Arte Indígena Brasileira
 
Cultura negra / Afro-Brasileira
Cultura negra / Afro-BrasileiraCultura negra / Afro-Brasileira
Cultura negra / Afro-Brasileira
 
Samba
SambaSamba
Samba
 
Danças afro
Danças afroDanças afro
Danças afro
 
Projeto de Vida. Atividade 2 identidade.
Projeto de Vida. Atividade 2  identidade.Projeto de Vida. Atividade 2  identidade.
Projeto de Vida. Atividade 2 identidade.
 
Taylorismo, Fordismo e Toyotismo
Taylorismo, Fordismo e Toyotismo Taylorismo, Fordismo e Toyotismo
Taylorismo, Fordismo e Toyotismo
 
O FREVO
O FREVOO FREVO
O FREVO
 

Destacado

Apresentação para salão de beleza
Apresentação para salão de belezaApresentação para salão de beleza
Apresentação para salão de belezaTomaz Sobrinho
 
Apresentação para salão de beleza
Apresentação para salão de belezaApresentação para salão de beleza
Apresentação para salão de belezaTomaz Sobrinho
 
Beleza fundamental - Apresentação de Slides
Beleza fundamental - Apresentação de SlidesBeleza fundamental - Apresentação de Slides
Beleza fundamental - Apresentação de SlidesJulia_Olivia
 
Raça, etnia e multiculturalismo aula 2º ano sociologia
Raça, etnia e multiculturalismo   aula 2º ano sociologiaRaça, etnia e multiculturalismo   aula 2º ano sociologia
Raça, etnia e multiculturalismo aula 2º ano sociologiaÍris Ferreira
 
27 ideias incríveis de como divulgar um salão de beleza e estética
27 ideias incríveis de como divulgar um salão de beleza e estética27 ideias incríveis de como divulgar um salão de beleza e estética
27 ideias incríveis de como divulgar um salão de beleza e estéticaUniversidade da Beleza & Estética
 
Visual Design with Data
Visual Design with DataVisual Design with Data
Visual Design with DataSeth Familian
 

Destacado (8)

Apresentação para salão de beleza
Apresentação para salão de belezaApresentação para salão de beleza
Apresentação para salão de beleza
 
Apresentação para salão de beleza
Apresentação para salão de belezaApresentação para salão de beleza
Apresentação para salão de beleza
 
Beleza fundamental - Apresentação de Slides
Beleza fundamental - Apresentação de SlidesBeleza fundamental - Apresentação de Slides
Beleza fundamental - Apresentação de Slides
 
Etnia, cultura e cidadania
Etnia, cultura e cidadaniaEtnia, cultura e cidadania
Etnia, cultura e cidadania
 
Raça, etnia e multiculturalismo aula 2º ano sociologia
Raça, etnia e multiculturalismo   aula 2º ano sociologiaRaça, etnia e multiculturalismo   aula 2º ano sociologia
Raça, etnia e multiculturalismo aula 2º ano sociologia
 
27 ideias incríveis de como divulgar um salão de beleza e estética
27 ideias incríveis de como divulgar um salão de beleza e estética27 ideias incríveis de como divulgar um salão de beleza e estética
27 ideias incríveis de como divulgar um salão de beleza e estética
 
SEGMENTO SALÃO DE BELEZA
SEGMENTO SALÃO DE BELEZASEGMENTO SALÃO DE BELEZA
SEGMENTO SALÃO DE BELEZA
 
Visual Design with Data
Visual Design with DataVisual Design with Data
Visual Design with Data
 

Similar a A Beleza dos Cabelos Afro

Estudo dirigido valorização da identidade afro-brasileira
Estudo dirigido   valorização da identidade afro-brasileiraEstudo dirigido   valorização da identidade afro-brasileira
Estudo dirigido valorização da identidade afro-brasileiraSara Sarita
 
AfroPoemas 2016, CEU 3 Pontes
AfroPoemas 2016, CEU 3 PontesAfroPoemas 2016, CEU 3 Pontes
AfroPoemas 2016, CEU 3 Pontesoficinativa
 
A áfrica está em nós!
A áfrica está em nós!A áfrica está em nós!
A áfrica está em nós!borys santos
 
AfroPoemas, CEU 3 Pontes, nov 2015
AfroPoemas, CEU 3 Pontes, nov 2015AfroPoemas, CEU 3 Pontes, nov 2015
AfroPoemas, CEU 3 Pontes, nov 2015oficinativa
 
Proet@sias, livrozine de Odé Amorim
Proet@sias, livrozine de Odé AmorimProet@sias, livrozine de Odé Amorim
Proet@sias, livrozine de Odé Amorimoficinativa
 
AfroPoemas, Biblioteca Temática Cidade Tiradentes, nov 2014
AfroPoemas, Biblioteca Temática Cidade Tiradentes, nov 2014AfroPoemas, Biblioteca Temática Cidade Tiradentes, nov 2014
AfroPoemas, Biblioteca Temática Cidade Tiradentes, nov 2014oficinativa
 
Espaço Diversidade - Prof. Nilza
Espaço Diversidade - Prof. NilzaEspaço Diversidade - Prof. Nilza
Espaço Diversidade - Prof. NilzaAlexandre da Rosa
 
AfroPoemas, Biblioteca do CEU 3 Pontes, nov 2013
AfroPoemas, Biblioteca do CEU 3 Pontes, nov 2013AfroPoemas, Biblioteca do CEU 3 Pontes, nov 2013
AfroPoemas, Biblioteca do CEU 3 Pontes, nov 2013oficinativa
 
Africa a diversidade num continente vinícius
Africa a diversidade num continente viníciusAfrica a diversidade num continente vinícius
Africa a diversidade num continente viníciuselienabetete
 
AfroPoemas 10 anos, nov 2021
AfroPoemas 10 anos, nov 2021AfroPoemas 10 anos, nov 2021
AfroPoemas 10 anos, nov 2021oficinativa
 
Memória e Ancestralidade
Memória e AncestralidadeMemória e Ancestralidade
Memória e AncestralidadeAva Augustina
 
AfroPoemas, Biblioteca CEU 3 Pontes, nov 2011
AfroPoemas, Biblioteca CEU 3 Pontes, nov 2011AfroPoemas, Biblioteca CEU 3 Pontes, nov 2011
AfroPoemas, Biblioteca CEU 3 Pontes, nov 2011oficinativa
 
Dear Publicidade People
Dear Publicidade PeopleDear Publicidade People
Dear Publicidade PeopleVagner Soares
 
Cultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e Lúcia
Cultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e LúciaCultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e Lúcia
Cultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e LúciaAlexandre da Rosa
 
RACISMO, PRECONCEITO E DESCRIMINAÇÃO
RACISMO, PRECONCEITO E DESCRIMINAÇÃORACISMO, PRECONCEITO E DESCRIMINAÇÃO
RACISMO, PRECONCEITO E DESCRIMINAÇÃORoger Lima
 
Sinopse Africanamente compositores
Sinopse Africanamente   compositoresSinopse Africanamente   compositores
Sinopse Africanamente compositoresHumberto Macedo
 
Africanidade na escola
Africanidade na escolaAfricanidade na escola
Africanidade na escolaLigia Vitti
 

Similar a A Beleza dos Cabelos Afro (20)

AfroPoemas
AfroPoemasAfroPoemas
AfroPoemas
 
Estudo dirigido valorização da identidade afro-brasileira
Estudo dirigido   valorização da identidade afro-brasileiraEstudo dirigido   valorização da identidade afro-brasileira
Estudo dirigido valorização da identidade afro-brasileira
 
AfroPoemas 2016, CEU 3 Pontes
AfroPoemas 2016, CEU 3 PontesAfroPoemas 2016, CEU 3 Pontes
AfroPoemas 2016, CEU 3 Pontes
 
O II reinado
O II reinadoO II reinado
O II reinado
 
A áfrica está em nós!
A áfrica está em nós!A áfrica está em nós!
A áfrica está em nós!
 
AfroPoemas, CEU 3 Pontes, nov 2015
AfroPoemas, CEU 3 Pontes, nov 2015AfroPoemas, CEU 3 Pontes, nov 2015
AfroPoemas, CEU 3 Pontes, nov 2015
 
Proet@sias, livrozine de Odé Amorim
Proet@sias, livrozine de Odé AmorimProet@sias, livrozine de Odé Amorim
Proet@sias, livrozine de Odé Amorim
 
AfroPoemas, Biblioteca Temática Cidade Tiradentes, nov 2014
AfroPoemas, Biblioteca Temática Cidade Tiradentes, nov 2014AfroPoemas, Biblioteca Temática Cidade Tiradentes, nov 2014
AfroPoemas, Biblioteca Temática Cidade Tiradentes, nov 2014
 
Espaço Diversidade - Prof. Nilza
Espaço Diversidade - Prof. NilzaEspaço Diversidade - Prof. Nilza
Espaço Diversidade - Prof. Nilza
 
AfroPoemas, Biblioteca do CEU 3 Pontes, nov 2013
AfroPoemas, Biblioteca do CEU 3 Pontes, nov 2013AfroPoemas, Biblioteca do CEU 3 Pontes, nov 2013
AfroPoemas, Biblioteca do CEU 3 Pontes, nov 2013
 
Africa a diversidade num continente vinícius
Africa a diversidade num continente viníciusAfrica a diversidade num continente vinícius
Africa a diversidade num continente vinícius
 
AfroPoemas 10 anos, nov 2021
AfroPoemas 10 anos, nov 2021AfroPoemas 10 anos, nov 2021
AfroPoemas 10 anos, nov 2021
 
Memória e Ancestralidade
Memória e AncestralidadeMemória e Ancestralidade
Memória e Ancestralidade
 
AfroPoemas, Biblioteca CEU 3 Pontes, nov 2011
AfroPoemas, Biblioteca CEU 3 Pontes, nov 2011AfroPoemas, Biblioteca CEU 3 Pontes, nov 2011
AfroPoemas, Biblioteca CEU 3 Pontes, nov 2011
 
Dear Publicidade People
Dear Publicidade PeopleDear Publicidade People
Dear Publicidade People
 
Cultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e Lúcia
Cultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e LúciaCultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e Lúcia
Cultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e Lúcia
 
RACISMO, PRECONCEITO E DESCRIMINAÇÃO
RACISMO, PRECONCEITO E DESCRIMINAÇÃORACISMO, PRECONCEITO E DESCRIMINAÇÃO
RACISMO, PRECONCEITO E DESCRIMINAÇÃO
 
Sinopse Africanamente compositores
Sinopse Africanamente   compositoresSinopse Africanamente   compositores
Sinopse Africanamente compositores
 
Africanidade na escola
Africanidade na escolaAfricanidade na escola
Africanidade na escola
 
Flabones
FlabonesFlabones
Flabones
 

Más de culturaafro

Educação de Jovens e Adultos
Educação  de  Jovens e AdultosEducação  de  Jovens e Adultos
Educação de Jovens e Adultosculturaafro
 
Projeto de curso em ambiente virtual
Projeto de  curso em ambiente  virtualProjeto de  curso em ambiente  virtual
Projeto de curso em ambiente virtualculturaafro
 
Sistema de tutoria no Lante
Sistema de  tutoria  no LanteSistema de  tutoria  no Lante
Sistema de tutoria no Lanteculturaafro
 
ferramenta Moodle
ferramenta Moodleferramenta Moodle
ferramenta Moodleculturaafro
 
EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS NA MODALIDADE DE EAD
EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS NA MODALIDADE DE EADEXPERIÊNCIAS NEGATIVAS NA MODALIDADE DE EAD
EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS NA MODALIDADE DE EADculturaafro
 
Situações problema que fazem parte do cotidiano de um tutor.
Situações  problema que  fazem parte do cotidiano de um  tutor.Situações  problema que  fazem parte do cotidiano de um  tutor.
Situações problema que fazem parte do cotidiano de um tutor.culturaafro
 
Apresentacaopucpde
ApresentacaopucpdeApresentacaopucpde
Apresentacaopucpdeculturaafro
 
Sistemas de avaliação na educação presencial e a distância
Sistemas de avaliação na educação presencial e a distânciaSistemas de avaliação na educação presencial e a distância
Sistemas de avaliação na educação presencial e a distânciaculturaafro
 
Produção pedagógica sobre a internet e o ensino da história e cultura afr...
Produção  pedagógica sobre  a  internet e o ensino da  história e cultura afr...Produção  pedagógica sobre  a  internet e o ensino da  história e cultura afr...
Produção pedagógica sobre a internet e o ensino da história e cultura afr...culturaafro
 
A internet e o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana
A internet e o ensino da história e cultura  afro-brasileira e  africanaA internet e o ensino da história e cultura  afro-brasileira e  africana
A internet e o ensino da história e cultura afro-brasileira e africanaculturaafro
 
Formação do professor em relação a lei 10639
Formação  do  professor   em  relação  a  lei 10639Formação  do  professor   em  relação  a  lei 10639
Formação do professor em relação a lei 10639culturaafro
 
Orientações curriculares expectativas de aprendizagem educação étnico racial[1]
Orientações curriculares expectativas de aprendizagem educação étnico racial[1]Orientações curriculares expectativas de aprendizagem educação étnico racial[1]
Orientações curriculares expectativas de aprendizagem educação étnico racial[1]culturaafro
 
Eles tem a cara preta
Eles tem a cara preta Eles tem a cara preta
Eles tem a cara preta culturaafro
 
Modos de interagir
Modos de interagirModos de interagir
Modos de interagirculturaafro
 
história e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanahistória e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
 
história e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanahistória e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
 
história e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanahistória e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
 
história e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanahistória e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
 

Más de culturaafro (20)

Educação de Jovens e Adultos
Educação  de  Jovens e AdultosEducação  de  Jovens e Adultos
Educação de Jovens e Adultos
 
Projeto de curso em ambiente virtual
Projeto de  curso em ambiente  virtualProjeto de  curso em ambiente  virtual
Projeto de curso em ambiente virtual
 
Sistema de tutoria no Lante
Sistema de  tutoria  no LanteSistema de  tutoria  no Lante
Sistema de tutoria no Lante
 
ferramenta Moodle
ferramenta Moodleferramenta Moodle
ferramenta Moodle
 
EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS NA MODALIDADE DE EAD
EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS NA MODALIDADE DE EADEXPERIÊNCIAS NEGATIVAS NA MODALIDADE DE EAD
EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS NA MODALIDADE DE EAD
 
Situações problema que fazem parte do cotidiano de um tutor.
Situações  problema que  fazem parte do cotidiano de um  tutor.Situações  problema que  fazem parte do cotidiano de um  tutor.
Situações problema que fazem parte do cotidiano de um tutor.
 
Apresentacaopucpde
ApresentacaopucpdeApresentacaopucpde
Apresentacaopucpde
 
Sistemas de avaliação na educação presencial e a distância
Sistemas de avaliação na educação presencial e a distânciaSistemas de avaliação na educação presencial e a distância
Sistemas de avaliação na educação presencial e a distância
 
Produção pedagógica sobre a internet e o ensino da história e cultura afr...
Produção  pedagógica sobre  a  internet e o ensino da  história e cultura afr...Produção  pedagógica sobre  a  internet e o ensino da  história e cultura afr...
Produção pedagógica sobre a internet e o ensino da história e cultura afr...
 
A internet e o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana
A internet e o ensino da história e cultura  afro-brasileira e  africanaA internet e o ensino da história e cultura  afro-brasileira e  africana
A internet e o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana
 
Formação do professor em relação a lei 10639
Formação  do  professor   em  relação  a  lei 10639Formação  do  professor   em  relação  a  lei 10639
Formação do professor em relação a lei 10639
 
Orientações curriculares expectativas de aprendizagem educação étnico racial[1]
Orientações curriculares expectativas de aprendizagem educação étnico racial[1]Orientações curriculares expectativas de aprendizagem educação étnico racial[1]
Orientações curriculares expectativas de aprendizagem educação étnico racial[1]
 
Eles tem a cara preta
Eles tem a cara preta Eles tem a cara preta
Eles tem a cara preta
 
Modos de interagir
Modos de interagirModos de interagir
Modos de interagir
 
Modos de sentir
Modos de sentirModos de sentir
Modos de sentir
 
Modos de ver
Modos de verModos de ver
Modos de ver
 
história e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanahistória e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africana
 
história e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanahistória e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africana
 
história e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanahistória e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africana
 
história e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanahistória e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africana
 

Último

9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
Material sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadoMaterial sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadofreivalentimpesente
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaDenisRocha28
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaSessuana Polanski
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .natzarimdonorte
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfnatzarimdonorte
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).natzarimdonorte
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusVini Master
 
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............Nelson Pereira
 
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptx
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptxDIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptx
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptxRoseLucia2
 

Último (12)

9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
Material sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadoMaterial sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significado
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
 
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.pptFluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
 
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
 
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptx
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptxDIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptx
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptx
 

A Beleza dos Cabelos Afro

  • 1. Qual é o espelho que me olha? Diversidade étnico-racial
  • 2. O que é diversidade étnico-racial? • Respeito às diferenças étnico-raciais. • Não é tolerância as diferenças, mas sim a sua afirmação e positivação. • É um valor que beneficia qualquer sociedade e qualquer empresa (que tem responsabilidade social) no combate ao preconceito, discriminação e racismo.
  • 3. Qual é a diversidade étnico-racial presente no Brasil? • Pessoas brancas (descendência européia: pele branca, nariz afinalado, lábios finos, olhos geralmente claros e cabelos lisos - caucasóide). • Pessoas negras (descendência africana – Diáspora: pele preta ou parda, nariz largo, lábios carnudos,olhos, geralmente, escuros e cabelos crespos - negróide).
  • 4. • Pessoas de origem asiáticas e indígenas (pele, relativamente escura, lábios finos, nariz relativamente largo, olhos escuros e cabelos lisos e grossos). BRANCO + NEGRO + ASIÁTICO + INDÍGENA = ???
  • 5. E no Brasil, com a mistura étnico-racial, como ficam estas características? Entrelaçadas (porém, visíveis).
  • 6. Como é possível identificar a diferença? R:Também pelos traços fenotípicos (aparência). Existe algum problema em ser diferente? (sim quando há hierarquias sociais e raciais). Hierarquização Modelo Padrão X “O Diferente” Qual é o padrão estético valorizado pela sociedade brasileira?
  • 7. O teu cabelo não nega (Lamartine Babo e Irmãos Valença) O teu cabelo não nega Mulata Porque és mulata na cor Mas como a cor não pega Mulata Mulata quero o teu amor
  • 8. Como se constrói um padrão estético? Estética negra X Estética branca Estética branca: • O branco é o símbolo da divindade ou Deus. • O negro é o símbolo do espírito do mal e do Demônio. • O branco é símbolo da luz.... • O negro é símbolo das trevas, e as trevas exprimem simbolicamente o mal. • O branco é o emblema da harmonia. • O negro, o emblema do caos. • O branco significa beleza suprema. • O negro a feiúra. • O branco significa perfeição.
  • 9. • O negro significa o vício. • O branco é o símbolo da inocência. • O negro, da culpabilidade, do pecado ou da degradação moral. • O branco, cor sublime, indica a felicidade. • O negro, cor nefasta, indica tristeza. • O combate do bem contra o mal é indicado simbolicamente pela oposição do negro colocado perto do branco.
  • 10. Como se construiu este padrão? • Cor da pele e textura do cabelo, no Brasil, serviu como marca de diferenciação na escravidão negra. • Traços físicos: desumanização = animalização (ex: negro = macaco). • Pele negra = escura, suja, feia, fedida, carvão...
  • 11. E o cabelo Afro? • Origem na África. • O penteado tem relação com status, etnia (cultura) do grupo. • No Brasil o cabelo afro é também conhecido como: cabelo étnico; cabelo crespo; cabelo encaracolado; cabelo de negro; e, pejorativamente, de cabelo ruim. • Em geral, nos salões, o cabelo afro está relacionado com a idéia de ser um cabelo difícil e trabalhoso de lidar.
  • 12. SARARA MIOLO (Gilberto Gil) Sara, sara, sara, sarará Sara, sara, sara, sarará Sarará miolo Sara, sara, sara cura Dessa doença de branco Sara, sara, sara cura Dessa doença de branco De querer cabelo liso Já tendo cabelo louro Cabelo duro é preciso Que é para ser você, crioulo
  • 13.
  • 14. respeitem meus cabelos, brancos (chico césar) respeitem meus cabelos, brancos chegou a hora de falar vamos ser francos pois quando um preto fala o branco cala ou deixa a sala com veludo nos tamancos cabelo veio da áfrica junto com meus santos
  • 15. benguelas, zulus, gêges rebolos, bundos, bantos batuques, toques, mandingas danças, tranças, cantos respeitem meus cabelos, brancos se eu quero pixaim, deixa se eu quero enrolar, deixa se eu quero colorir, deixa se eu quero assanhar, deixa deixa, deixa a madeixa balançar
  • 16. Identificações de cabelo Afro. • Cabelo afro Cabelo enrolado • Cabelo étnico Cabelo ruim • Cabelo crespo Cabelo Rebelde • Cabelo pixaim Cabelo ruim de • Cabelo duro pentear • Cabelo seco Sarará • Cabelo de Bombril Cabelo feio • Pára Raio Cabelo esquisito • Cabelo de Vassoura Piaçaba • Cabelo de Bruxa Juba • Cabelo arrepiado Moita Carapinha
  • 17. Sendo assim, quem gostaria de ter um cabelo afro? Qual profissional gostaria de lidar com o cabelo afro? Como eu poderia lidar com o cabelo afro acreditando que ele é ruim?
  • 18. Como lidar com a estética do outro, negando a minha? O que pode ter me levado a pensar assim do cabelo afro? Meu cabelo tem história...
  • 19. • Minha infância: (o toque, o cuidado, o zelo de mamãe com meu cabelo). • A dor, o trauma, o pente fino, as chacotas... • As tranças, os coques e os óleos, os cremes fedidos... • Na adolescência: deixar as tranças, esconder o cabelo (meninas prendem, meninos raspam), ou seja, perceber a diferença (exclusão e preconceito a partir do cabelo).
  • 20. Adulto: Muitas pessoas passam a acreditar mesmo que o seu cabelo afro é feio e ruim. E procuram enquadrar o seu cabelo afro ao padrão aceito. O que significa ser ruim? E qual é o padrão aceito como belo e o desejável? Como é possível valorizar a diversidade dos cabelos se existe um padrão imposto?
  • 21. As relações sociais e o cabelo O penteado das pessoas podem nos dar dicas sobre a sua realidade econômica, social e cultural. O cabelo afro está relacionado, muitas vezes, com a idéia de pobreza (classe social) e baixo nível educacional. Dependendo do penteado reforçam a idéia de “pouco cuidado”ou “pouca higiene” ( preconceito) Exemplos: O mercado de trabalho tende a valorizar o padrão estético dominante (branco), a dita “boa aparência”. Penteados mais afirmativos em contraposição ao padrão branco são menos aceitáveis e mais discriminados (dread look, tranças, o cabelo curto – para as mulheres – etc.). O que se busca é um padrão “comportado” para o cabelo afro.
  • 22. Elza Soares - A Carne A carne mais barata do mercado é a carne negra 5x Que vai de graça pro presídio E para debaixo de plástico Que vai de graça pro subemprego E pros hospitais psiquiátricos A carne mais barata do mercado é a carne negra 5x Que fez e faz história Segurando esse país no braço O cabra aqui não se sente revoltado Porque o revólver já está engatilhado
  • 23. E o vingador é lento Mas muito bem intencionado E esse país Vai deixando todo mundo preto E o cabelo esticado Mas mesmo assim Ainda guardo o direito De algum antepassado da cor Brigar sutilmente por respeito Brigar bravamente por respeito Brigar por justiça e por respeito De algum antepassado da cor Brigar, brigar, brigar A carne mais barata do mercado é a carne negra 5x
  • 24. Qual tem sido o padrão mais aceito ainda, para os cabelos afros? Para os homens: cabelo bem curto ou raspado? Para as mulheres: alisados ou relaxados e de preferência longos? (cabelo que chacoalha). Mas qual é a missão do nosso salão? Como é possível valorizar a diversidade, então?
  • 25. OBSERVAR NO SALÃO Qual é o significado da diversidade para o Salão? De que forma o salão contrapõe o padrão de estética existente conseguindo sobreviver no mercado? Como os profissionais são formados? Quais são os principais desafios do Salão na promoção da diversidade étnico-racial brasileira.
  • 26. A mulher brasileira valoriza sobremaneira a beleza física enquanto elemento de afirmação pessoal. No contexto de acesso limitado ao conforto e bem estar, a mulheres atribuem à beleza as possibilidades de ascensão social, por meio de melhores oportunidades de trabalho.
  • 27. Não por menos há tanta procura da parte de mulheres em geral por produtos cosméticos, academia de ginástica, cirurgia plástica, enfim recursos para fazer parecer mais bonita. Além de posse material, as pessoas querem ter prestígio. E a mulher quer ser cortejada, desejada pelos homens e invejada pelas outras mulheres.
  • 28. Olhos Coloridos (Sandra De Sá) Os meus olhos coloridos Me fazem refletir Eu estou sempre na minha E não posso mais fugir Meu cabelo enrolado Todos querem imitar Eles estão baratinados Também querem enrolar
  • 29. Você ri da minha roupa VOCÊ RI DO MEU CABELO Você ri da minha pele Você ri do meu sorriso A verdade é que você, TEM SANGUE CRIOULO TEM CABELO DURO SARARÁ CRIOULO Sarará crioulo, sarará crioulo (2x)
  • 30. Qual é o maior desafio para o nosso salão? Criar condições de ter profissionais qualificados (tecnicamente), mas, também formados para lidar com a DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL presente na sociedade brasileira. É preciso lembrar que a DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL é um VALOR e, portanto, o SALÃO tem que OUSAR, ao mesmo tempo, que DEVE TER O COMPROMISSO de contrapor as estratégias de padronização da ESTÉTICA brasileira. (SIGNOS)
  • 31. POESIA Cabelos enroladinhos Cabelos de caracóis pequeninos Cabelos que a natureza se deu ao luxo De trabalhá-los e não simplesmente deixá- los esticados ao acaso Cabelo Pixaim Cabelo de negro (Henrique Cunha Junior) Cadernos Negros N.1, 1978