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História de Ana,  sua vida,   sofrimentos e alegrias .
"...eu sou uma mulher atribulada de espírito" (1Sm 1:15). "... e o seu semblante já não era triste" (1Sm 1:18). Em três versículos, muda a história desta mulher. Quem mudou este história? Quem é esta mulher?
Ana viveu na época dos juízes em Israel, por volta de 1170 anos a.C. Ana, seu nome significa “graciosa”. E ela era uma mulher amável, mansa e generosa. Apesar destas características, ela vivia triste.  Ela aparece no versículo 8 como uma mulher aflita, de coração triste.
A Bíblia nos diz que Ana e Penina eram esposas de Elcana, mas enquanto Penina tinha filhos, Ana não os tinha. Em (ISm 1: 7-10), vemos que a vida de Ana era  difícil  e penosa  no relacionamento conjugal,  coisas  desagradáveis  a  faziam sofrer. Elcana,  seu marido,  não  era  só dela, havia a outra esposa, Penina.
Durante  o  período  de  hegemonia  do  império babilônico sobre a Mesopotâmia (1800- 1500 a.C.) O rei Hamurabi  foi  responsável  por  uma  das  mais importantes contribuições culturais daquele povo:  A compilação de um código de leis escrito quando ainda prevalecia a tradição oral, ou seja, em época em que as leis eram transmitidas oralmente de geração em geração. Do código de Hamurabi foram traduzidos 281 artigos a respeito de relações de trabalho, família, propriedade e escravidão.
Pelo código de Hamurabi se a primeira esposa fosse esteril, o homem podia casar-se com uma segunda mulher.  A permissão era dada em caso de esterilidade. Elcana subia da sua cidade todo ano para adorar e sacrificar ao Senhor dos Exércitos em Siló.
O Velho Testamento apresenta 32 referências a cidade de Siló, respeitantes ao lugar onde esteve o tabernáculo até à construção do Templo. Siló foi a sede do governo de Josué até Davi. Jesus o Messias, chegou a Siló, o lugar da paz.  Jerusalém é composta por duas palavras que significam ‘cidade de paz’.
O Senhor havia cerrado a madre de Ana e ela não podia ter filhos, ser estéril era algo muito sério, era sinônimo de desprezo ou maldição dentro do contexto da sua cultura e sua época, na cultura judaica não ter filhos significava amargura e desprezo. Penina, sua rival, a provocava  excessivamente para a irritar, porque ela tinha filhos e Ana não, e assim fazia anualmente, todas as vezes que Ana subia à Casa do Senhor, a outra a irritava, pelo que Ana chorava e não comia.
Apesar da tristeza que carregava consigo, ela  tinha um marido que a amava, ele a via chorando, mas numa ocasião, quando ele e toda sua família foram para Siló adorar e fazer sacrifícios ao Senhor, ele a viu chorando e perguntou-lhe:  “ Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal  o teu coração?  Não te sou melhor do que dez filhos?” ( I Sm1 1:8 )
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Elcana , não conhecia o anseio de toda mulher por ter filhos.  Ana amava seu marido, mas desejava ser mãe.  É uma grande alegria para uma mulher ser mãe, poder dar um filho a seu marido.   Ana tentou por anos e não conseguiu ter filhos, sentia-se humilhada e desprezada por ver outra mulher dar filhos a seu marido. Neste contexto, todas as vezes que subia a Casa do Senhor, tinha outra a irritando, pelo que chorava e não comia, levantando-se extremamente triste e com amargura da alma, orando ao Senhor e chorando abundantemente .
Elcana era um homem bom, demonstrava seu amor por Ana ao oferecer-lhe a “porção dobrada”, porém isso não bastava, faltava-lhe um filho, faltava a voz de uma criança em seu lar, seu desejo era um filho varão, um filho homem. Provocada pela malícia de outra mulher, Ana se recusou a responder da mesma forma, em vez disso derramou sua mágoa e tristeza perante Deus.
Após ouvir de seu marido, Elcana, se ele não era melhor que dez filhos, ela levantou-se e foi para o templo orar e derramar a sua alma no trono do Senhor.  Sim, Ana foi adorar a Deus e orar pelos problemas que a atribulavam, que a deixavam triste. Ana orava e chorava com “ amargura de alma” .  Mas, ela não estava só porque procurava refúgio no Senhor.  Deus estava com ela. Ele ouviu quando ela pediu um filho.  Ela teve uma atitude que agradou a Deus.  Levou sua angustia diretamente a Deus.
No V. 10 – Orou ao Senhor, e chorou abundantemente. No V. 12 – Orou perante o Senhor. Ana derramou sua alma perante o Senhor e Ele respondeu grandiosamente às suas orações.   Ela falou com Deus de todo coração, chorando e orando. Existem momentos que precisamos chorar perante o Senhor, muitas vezes estamos orando e essa oração se transforma em choro perante o Senhor. Ana derramou a sua alma perante Deus em oração. Ela fez do Senhor, seu amigo e confidente, colocou seu problema em oração, diante de Deus.
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No versículo 12 – A Bíblia diz que “ demorando-se ela no orar perante o Senhor”  Ana orou sem pressa, sem tempo marcado, mas com total entrega ao Senhor. Ela orava e chorava com “ amargura de alma” , já não sentia-se sozinha, porque o Senhor é seu refúgio, Deus estava com ela, ouviu quando lhe pediu um filho, e este pedido no entanto veio acompanhado de um voto, ela disse:  “  Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para aflição da tua serva, e de mim lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas a tua serva deres um filho homem, ao Senhor o darei todos os dias de sua vida, e sobre a sua cabeça não passará a navalha.” ( I Sm 1:11)
Este foi o voto que Ana fez ao Senhor, não foi fácil, mas ela certamente o fez porque o Senhor estava trabalhando em seu coração e incutindo nele o desejo de ter algo mais precioso do que apenas ter um filho para dá-lo ao Senhor. Ela fez um voto ao Senhor e pediu-lhe um filho varão. Ana sabia que tinha que cumprir seu voto, entregar o pequeno Samuel no Templo do Senhor.  É de grande responsabilidade o ato de fazer um voto com Deus, ela engravidou e entregou Samuel a Deus, ela cumpriu a parte dela na aliança.
Nesta época a voz profética estava calada, não havia sinais e maravilhas, tudo estava parado, mas Ana fez a diferença, ela cumpriu seu voto com Deus e seu filho Samuel foi um dos maiores profetas e o ultimo juiz da nação de Israel, suas mãos ungiram Saul e Davi como os primeiros reis da nação.
Ela falava com Deus de todo o coração, chorando e orando, vemos nas Escrituras que  Paulo chorou  – ( Filipenses 3:18)  “ Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” Pedro, chorou  –  (Lucas 11:35) “E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente ”. Jesus chorou-   (João 11:35) “Jesus chorou”  Somente chora quem está quebrantado, quem está em humilhação diante de Deus e, é isto, que toca o coração do Pai, esse quebrantamento chama a atenção de Deus.  (Salmos 51:17)   “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”.
Enquanto Ana chorava orava silenciosamente, apenas seus lábios se moviam, o sacerdote do templo, Eli, a viu e pensou que ela estivesse embriagada.   Ele a repreendeu, mas ela amorosamente respondeu:  ( I Sm 1:15) Porém Ana respondeu: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor”.
Vejamos como Ana reagiu.  Ela falou com voz mansa,  com respeito e dizendo  exatamente o que estava sentindo.  Vemos na palavra de Deus  que o sacerdote, diante do modo respeitoso e sincero de Ana, impetrou a benção sacerdotal dizendo: (I Sm 1:17)  Então respondeu Eli:  Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.”
Deus atendeu a oração de Ana por um filho, como também seu pedido para consolá-la em sua tristeza. Pense na fé desta mulher para prometer seu filho a Deus, mesmo antes dele nascer. Deus honra este tipo de fé perante Ele, então abençoou Ana e ela concebeu e teve seu filho varão, o qual chamou de Samuel, que significa “ ouvido pelo Senhor” , pois ela sabia que esse filho era resposta a sua oração.
Ana não foi a Siló no tempo de costume, mas disse que iria esperar até desmamar seu filho.   Então, levaria o menino consigo e o entregaria a Deus, como havia prometido em sua oração, depois que Samuel foi desmamado, aproximadamente entre os dois ou três anos, levou-o a casa de Deus, em Siló e lá o deixou para servir ao Senhor.
Isso pode parecer estranho, uma mãe entregar seu filho, mas agradou ao Senhor, porque Deus tinha grandes planos para a vida de Samuel, transformou-o num grande profeta, que ungiu os dois primeiros reis da história de Israel. E Ana? Deus a abençoou muito por sua devoção e obediência, teve ainda três filhos e duas filhas.  Quando colocamos Deus em primeiro lugar, Ele resolve nossos problemas.
Após orar e chorar na  presença do Senhor,   a vida dela mudou,  mesmo tendo que:  ->  Dividir seu marido com Penina; ->  Ouvir as ofensas da outra; ->  Encarar o fato que ainda era estéril; -> Lembrar que Eli a interpretou mal, pensando que ela estava bêbada.
Quando saiu do Templo Ana estava feliz por que a paz de Deus que ultrapassa a todo entendimento havia-a preenchido, e ela tinha a certeza no coração de que a sua vida iria mudar. Lemos no versículo  (I Sm 1:18): E disse ela: Ache a tua serva graça aos teus olhos. Assim a mulher foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste.
O contexto nos mostra a fé de Ana, pois ela creu e seu semblante já não era o mesmo. Pela fé, ela acalmou a sua alma e descansou no Senhor, esperando o dia em que iria ter um filho em seus braços, o filho que tanto desejava e que iria ofertar ao Senhor. Deus mudou a história de Ana, transformou seu pranto em alegria, porque para o Senhor nada é impossível.  Ana glorificou a Deus orando e cantando – Leitura de  ( I Sam. 2.1-10)
Estudando a vida de Ana,  percebemos que ela visitava seu filho Samuel, e como mãe dedicada que demonstrava ser, lemos em ( I Sm 2:19):  E sua mãe lhe fazia uma túnica pequena, e de ano em ano lhe trazia, quando com seu marido subia para oferecer o sacrifício anual. O ato de preparar a túnica demonstra o amor dela pelo filho, mas a prioridade de Ana era amar e obedecer a Deus, por isso entregou seu filho ao Senhor.
Analisando os dois primeiros capítulos de I Samuel, conhecemos algumas características da vida desta mulher que fez um voto com Deus e foi ouvida por Ele. Recapitulando sua história, concluímos que: ->  Ana amava o Senhor e foi obediente a Ele entregando seu filho recém desmamado ao Senhor; ->  Ela era uma mulher mansa, embora a outra a afligia, vemos que não era rixosa, briguenta, mas  que nos momentos de angustia buscou ao Senhor e chorou para Deus;
->  Ana foi uma mulher de oração, diante das circunstancias, manteve sua fé em Deus; ->  Creu que sua oração foi atendida e fez um voto com Deus; ->  Era agradecida, e fiel,  voltou ao templo para agradecer a Deus o filho que Ele lhe deu; ->  Ela ofereceu seu melhor ao Senhor, seu filho; ->  Glorificou a Deus orando e cantando.
Este é um exemplo a ser seguido por nós.  Quando oramos ao  Senhor  e,  com fé, depositamos  todos  os nossos  problemas  a Seus pés, então devemos  mudar o nosso semblante e deixar o mundo ver em nós um brilho que vem de um coração transformado por confiar em Deus.  Isto é fé.   O Senhor, na Sua Palavra, nos diz  em ( Filipenses 4:4) : "Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos."
Por que  então ficar triste?  Por que não confiar? Regozijemo-nos  e  confiemos  que o Senhor é quem controla a nossa vida e é Ele quem deseja o melhor para nós! A fé depositada por Ana no Senhor, finalmente foi concretizada. Ela teve um filho!  Samuel nasceu e ficou com ela apenas dois ou três anos.  Ela amamentou seu filhinho e o preparou para entregá-lo a Deus.   Ela foi fiel no que havia prometido ao Senhor.
Ela ensinou os primeiros passos a Samuel mostrando que havia um Deus que ela amava de todo o seu coração. Com ela ele: ->  Aprendeu os caminhos de Deus, certamente, vendo o exemplo dela e sua devoção a Aquele que o trouxe ao mundo (Deus); ->  Aprendeu os caminhos de Deus ao ouvi-la falar do Senhor, contando-lhe como ela conseguira engravidar; ->  Aprendeu os caminhos de Deus vendo-a corrigindo-o e instruindo-o na Palavra de Deus.
  Sigamos estes passos de Ana quando estamos educando os nossos filhos.  Não deixemos que eles decidam que caminhos irão seguir quando já estiverem adultos.  Ensinemos HOJE e AGORA os caminhos do Senhor usando a Bíblia como nossa bússola.  Entreguemos cada filho nas mãos do Senhor.
Oremos pedindo proteção espiritual para cada um deles e confiemos no amor de Deus que será derramado em suas vidas. Agora, confiantemente, coloquemos o Senhor no centro de nossa vida e, com fé, façamos como Ana que “ foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste”  (1Sa 1:18).
Formatação : Myrian Laste Novembro / 2008

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História de Ana e seu voto por um filho

  • 1. História de Ana, sua vida, sofrimentos e alegrias .
  • 2. "...eu sou uma mulher atribulada de espírito" (1Sm 1:15). "... e o seu semblante já não era triste" (1Sm 1:18). Em três versículos, muda a história desta mulher. Quem mudou este história? Quem é esta mulher?
  • 3. Ana viveu na época dos juízes em Israel, por volta de 1170 anos a.C. Ana, seu nome significa “graciosa”. E ela era uma mulher amável, mansa e generosa. Apesar destas características, ela vivia triste. Ela aparece no versículo 8 como uma mulher aflita, de coração triste.
  • 4. A Bíblia nos diz que Ana e Penina eram esposas de Elcana, mas enquanto Penina tinha filhos, Ana não os tinha. Em (ISm 1: 7-10), vemos que a vida de Ana era difícil e penosa no relacionamento conjugal, coisas desagradáveis a faziam sofrer. Elcana, seu marido, não era só dela, havia a outra esposa, Penina.
  • 5. Durante o período de hegemonia do império babilônico sobre a Mesopotâmia (1800- 1500 a.C.) O rei Hamurabi foi responsável por uma das mais importantes contribuições culturais daquele povo: A compilação de um código de leis escrito quando ainda prevalecia a tradição oral, ou seja, em época em que as leis eram transmitidas oralmente de geração em geração. Do código de Hamurabi foram traduzidos 281 artigos a respeito de relações de trabalho, família, propriedade e escravidão.
  • 6. Pelo código de Hamurabi se a primeira esposa fosse esteril, o homem podia casar-se com uma segunda mulher. A permissão era dada em caso de esterilidade. Elcana subia da sua cidade todo ano para adorar e sacrificar ao Senhor dos Exércitos em Siló.
  • 7. O Velho Testamento apresenta 32 referências a cidade de Siló, respeitantes ao lugar onde esteve o tabernáculo até à construção do Templo. Siló foi a sede do governo de Josué até Davi. Jesus o Messias, chegou a Siló, o lugar da paz. Jerusalém é composta por duas palavras que significam ‘cidade de paz’.
  • 8. O Senhor havia cerrado a madre de Ana e ela não podia ter filhos, ser estéril era algo muito sério, era sinônimo de desprezo ou maldição dentro do contexto da sua cultura e sua época, na cultura judaica não ter filhos significava amargura e desprezo. Penina, sua rival, a provocava excessivamente para a irritar, porque ela tinha filhos e Ana não, e assim fazia anualmente, todas as vezes que Ana subia à Casa do Senhor, a outra a irritava, pelo que Ana chorava e não comia.
  • 9. Apesar da tristeza que carregava consigo, ela tinha um marido que a amava, ele a via chorando, mas numa ocasião, quando ele e toda sua família foram para Siló adorar e fazer sacrifícios ao Senhor, ele a viu chorando e perguntou-lhe: “ Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou melhor do que dez filhos?” ( I Sm1 1:8 )
  • 10.
  • 11. Elcana , não conhecia o anseio de toda mulher por ter filhos. Ana amava seu marido, mas desejava ser mãe. É uma grande alegria para uma mulher ser mãe, poder dar um filho a seu marido. Ana tentou por anos e não conseguiu ter filhos, sentia-se humilhada e desprezada por ver outra mulher dar filhos a seu marido. Neste contexto, todas as vezes que subia a Casa do Senhor, tinha outra a irritando, pelo que chorava e não comia, levantando-se extremamente triste e com amargura da alma, orando ao Senhor e chorando abundantemente .
  • 12. Elcana era um homem bom, demonstrava seu amor por Ana ao oferecer-lhe a “porção dobrada”, porém isso não bastava, faltava-lhe um filho, faltava a voz de uma criança em seu lar, seu desejo era um filho varão, um filho homem. Provocada pela malícia de outra mulher, Ana se recusou a responder da mesma forma, em vez disso derramou sua mágoa e tristeza perante Deus.
  • 13. Após ouvir de seu marido, Elcana, se ele não era melhor que dez filhos, ela levantou-se e foi para o templo orar e derramar a sua alma no trono do Senhor. Sim, Ana foi adorar a Deus e orar pelos problemas que a atribulavam, que a deixavam triste. Ana orava e chorava com “ amargura de alma” . Mas, ela não estava só porque procurava refúgio no Senhor. Deus estava com ela. Ele ouviu quando ela pediu um filho. Ela teve uma atitude que agradou a Deus. Levou sua angustia diretamente a Deus.
  • 14. No V. 10 – Orou ao Senhor, e chorou abundantemente. No V. 12 – Orou perante o Senhor. Ana derramou sua alma perante o Senhor e Ele respondeu grandiosamente às suas orações. Ela falou com Deus de todo coração, chorando e orando. Existem momentos que precisamos chorar perante o Senhor, muitas vezes estamos orando e essa oração se transforma em choro perante o Senhor. Ana derramou a sua alma perante Deus em oração. Ela fez do Senhor, seu amigo e confidente, colocou seu problema em oração, diante de Deus.
  • 15.
  • 16. No versículo 12 – A Bíblia diz que “ demorando-se ela no orar perante o Senhor” Ana orou sem pressa, sem tempo marcado, mas com total entrega ao Senhor. Ela orava e chorava com “ amargura de alma” , já não sentia-se sozinha, porque o Senhor é seu refúgio, Deus estava com ela, ouviu quando lhe pediu um filho, e este pedido no entanto veio acompanhado de um voto, ela disse: “ Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para aflição da tua serva, e de mim lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas a tua serva deres um filho homem, ao Senhor o darei todos os dias de sua vida, e sobre a sua cabeça não passará a navalha.” ( I Sm 1:11)
  • 17. Este foi o voto que Ana fez ao Senhor, não foi fácil, mas ela certamente o fez porque o Senhor estava trabalhando em seu coração e incutindo nele o desejo de ter algo mais precioso do que apenas ter um filho para dá-lo ao Senhor. Ela fez um voto ao Senhor e pediu-lhe um filho varão. Ana sabia que tinha que cumprir seu voto, entregar o pequeno Samuel no Templo do Senhor. É de grande responsabilidade o ato de fazer um voto com Deus, ela engravidou e entregou Samuel a Deus, ela cumpriu a parte dela na aliança.
  • 18. Nesta época a voz profética estava calada, não havia sinais e maravilhas, tudo estava parado, mas Ana fez a diferença, ela cumpriu seu voto com Deus e seu filho Samuel foi um dos maiores profetas e o ultimo juiz da nação de Israel, suas mãos ungiram Saul e Davi como os primeiros reis da nação.
  • 19. Ela falava com Deus de todo o coração, chorando e orando, vemos nas Escrituras que Paulo chorou – ( Filipenses 3:18) “ Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” Pedro, chorou – (Lucas 11:35) “E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente ”. Jesus chorou- (João 11:35) “Jesus chorou” Somente chora quem está quebrantado, quem está em humilhação diante de Deus e, é isto, que toca o coração do Pai, esse quebrantamento chama a atenção de Deus. (Salmos 51:17) “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”.
  • 20. Enquanto Ana chorava orava silenciosamente, apenas seus lábios se moviam, o sacerdote do templo, Eli, a viu e pensou que ela estivesse embriagada. Ele a repreendeu, mas ela amorosamente respondeu: ( I Sm 1:15) Porém Ana respondeu: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor”.
  • 21. Vejamos como Ana reagiu. Ela falou com voz mansa, com respeito e dizendo exatamente o que estava sentindo. Vemos na palavra de Deus que o sacerdote, diante do modo respeitoso e sincero de Ana, impetrou a benção sacerdotal dizendo: (I Sm 1:17) Então respondeu Eli: Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.”
  • 22. Deus atendeu a oração de Ana por um filho, como também seu pedido para consolá-la em sua tristeza. Pense na fé desta mulher para prometer seu filho a Deus, mesmo antes dele nascer. Deus honra este tipo de fé perante Ele, então abençoou Ana e ela concebeu e teve seu filho varão, o qual chamou de Samuel, que significa “ ouvido pelo Senhor” , pois ela sabia que esse filho era resposta a sua oração.
  • 23. Ana não foi a Siló no tempo de costume, mas disse que iria esperar até desmamar seu filho. Então, levaria o menino consigo e o entregaria a Deus, como havia prometido em sua oração, depois que Samuel foi desmamado, aproximadamente entre os dois ou três anos, levou-o a casa de Deus, em Siló e lá o deixou para servir ao Senhor.
  • 24. Isso pode parecer estranho, uma mãe entregar seu filho, mas agradou ao Senhor, porque Deus tinha grandes planos para a vida de Samuel, transformou-o num grande profeta, que ungiu os dois primeiros reis da história de Israel. E Ana? Deus a abençoou muito por sua devoção e obediência, teve ainda três filhos e duas filhas. Quando colocamos Deus em primeiro lugar, Ele resolve nossos problemas.
  • 25. Após orar e chorar na presença do Senhor, a vida dela mudou, mesmo tendo que: -> Dividir seu marido com Penina; -> Ouvir as ofensas da outra; -> Encarar o fato que ainda era estéril; -> Lembrar que Eli a interpretou mal, pensando que ela estava bêbada.
  • 26. Quando saiu do Templo Ana estava feliz por que a paz de Deus que ultrapassa a todo entendimento havia-a preenchido, e ela tinha a certeza no coração de que a sua vida iria mudar. Lemos no versículo (I Sm 1:18): E disse ela: Ache a tua serva graça aos teus olhos. Assim a mulher foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste.
  • 27. O contexto nos mostra a fé de Ana, pois ela creu e seu semblante já não era o mesmo. Pela fé, ela acalmou a sua alma e descansou no Senhor, esperando o dia em que iria ter um filho em seus braços, o filho que tanto desejava e que iria ofertar ao Senhor. Deus mudou a história de Ana, transformou seu pranto em alegria, porque para o Senhor nada é impossível. Ana glorificou a Deus orando e cantando – Leitura de ( I Sam. 2.1-10)
  • 28. Estudando a vida de Ana, percebemos que ela visitava seu filho Samuel, e como mãe dedicada que demonstrava ser, lemos em ( I Sm 2:19): E sua mãe lhe fazia uma túnica pequena, e de ano em ano lhe trazia, quando com seu marido subia para oferecer o sacrifício anual. O ato de preparar a túnica demonstra o amor dela pelo filho, mas a prioridade de Ana era amar e obedecer a Deus, por isso entregou seu filho ao Senhor.
  • 29. Analisando os dois primeiros capítulos de I Samuel, conhecemos algumas características da vida desta mulher que fez um voto com Deus e foi ouvida por Ele. Recapitulando sua história, concluímos que: -> Ana amava o Senhor e foi obediente a Ele entregando seu filho recém desmamado ao Senhor; -> Ela era uma mulher mansa, embora a outra a afligia, vemos que não era rixosa, briguenta, mas que nos momentos de angustia buscou ao Senhor e chorou para Deus;
  • 30. -> Ana foi uma mulher de oração, diante das circunstancias, manteve sua fé em Deus; -> Creu que sua oração foi atendida e fez um voto com Deus; -> Era agradecida, e fiel, voltou ao templo para agradecer a Deus o filho que Ele lhe deu; -> Ela ofereceu seu melhor ao Senhor, seu filho; -> Glorificou a Deus orando e cantando.
  • 31. Este é um exemplo a ser seguido por nós. Quando oramos ao Senhor e, com fé, depositamos todos os nossos problemas a Seus pés, então devemos mudar o nosso semblante e deixar o mundo ver em nós um brilho que vem de um coração transformado por confiar em Deus. Isto é fé. O Senhor, na Sua Palavra, nos diz em ( Filipenses 4:4) : "Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos."
  • 32. Por que então ficar triste? Por que não confiar? Regozijemo-nos e confiemos que o Senhor é quem controla a nossa vida e é Ele quem deseja o melhor para nós! A fé depositada por Ana no Senhor, finalmente foi concretizada. Ela teve um filho! Samuel nasceu e ficou com ela apenas dois ou três anos. Ela amamentou seu filhinho e o preparou para entregá-lo a Deus. Ela foi fiel no que havia prometido ao Senhor.
  • 33. Ela ensinou os primeiros passos a Samuel mostrando que havia um Deus que ela amava de todo o seu coração. Com ela ele: -> Aprendeu os caminhos de Deus, certamente, vendo o exemplo dela e sua devoção a Aquele que o trouxe ao mundo (Deus); -> Aprendeu os caminhos de Deus ao ouvi-la falar do Senhor, contando-lhe como ela conseguira engravidar; -> Aprendeu os caminhos de Deus vendo-a corrigindo-o e instruindo-o na Palavra de Deus.
  • 34. Sigamos estes passos de Ana quando estamos educando os nossos filhos. Não deixemos que eles decidam que caminhos irão seguir quando já estiverem adultos. Ensinemos HOJE e AGORA os caminhos do Senhor usando a Bíblia como nossa bússola. Entreguemos cada filho nas mãos do Senhor.
  • 35. Oremos pedindo proteção espiritual para cada um deles e confiemos no amor de Deus que será derramado em suas vidas. Agora, confiantemente, coloquemos o Senhor no centro de nossa vida e, com fé, façamos como Ana que “ foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste” (1Sa 1:18).
  • 36. Formatação : Myrian Laste Novembro / 2008