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BANCO DE QUESTÕES
Disciplina: Filosofia
Segmento: Ensino médio
Observação para o professor: para localizar um tema ou uma
palavra-chave, digite as teclas Ctrl + L, simultaneamente.
QUESTÕES OBJETIVAS
QUESTÃO - Descritor: reconhecer os marcos cronológicos que norteiam a periodização da História
ocidental.)
Nível de dificuldade: médio
Assunto: O milagre grego
A Grécia era constituída por um conjunto de várias cidades-estados, cada uma com o seu próprio governo e
sua organização social e econômica.
A expressão Grécia Clássica REFERE-SE aos territórios onde se localizam atualmente
A) a Grécia, parte da Síria, Creta e regiões do norte da Itália.
B) a Grécia, parte da Turquia, Chipre e regiões do sul da Itália.
C) a Grécia e todo o território da Itália.
D) a Grécia, o norte da Itália e a Turquia.
E) a Grécia, a Alemanha e o sul da Itália
RESPOSTA: B
2
QUESTÃO - Descritor: Conhecer e analisar os diversos períodos da História da Filosofia.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: O milagre grego
Entre os séculos VIII e IV a.C., desenvolveu-se na Grécia, uma nova mentalidade e cultura, baseada na
reflexão e idealização de uma sociedade justa e racional, princípios que resultam na construção da
democracia e da filosofia.
Partindo dessas informações podemos afirmar que a expressão Grécia Antiga se REFERE aos seguintes
períodos históricos:
A) homérico, clássico e helenismo.
B) clássico, helenismo e greco-romano.
C) homérico e clássico.
D) homérico, pré-socrático e socrático.
E) socrático, platônico e aristotélico.
RESPOSTA: A
QUESTÃO - Descritor: Demonstrar que o conhecimento não se restringe ao conhecimento acadêmico, que
todas as relações do homem com o mundo e com os outros homens, o espaço e o tempo são produções do
conhecimento.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Mito e Razão
O mito representa uma explicação sobre as origens do homem e do mundo em que vive, traduzindo
símbolos ricos de significado que nos mostram o modo como um povo ou civilização entende e interpreta a
existência.
Podemos DEFINIR o mito como
A) crenças individuais acumuladas pelas culturas e transmitidas pela oralidade.
B) ilusão ou mentiras inventadas pelas pessoas em forma de histórias e personagens sobrenaturais.
C) tradições coletivas, constituindo as referências fundamentais que confere a identidade de um povo.
D) forma de conhecimento que fala ao intelecto e dirige-se à razão, nos transportando para o interior do
homem.
E) uma forma de conhecimento que fala à razão, dirigindo-se ao mundo objetivo e exterior ao homem.
RESPOSTA: C
3
QUESTÃO - Descritor: Trazer para a análise do problema enfrentado os conhecimentos da tradição
filosófica, fazendo relações, interpretações, apropriações e avaliações.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: Mito e Razão
Leia o trecho da Música Mulher Nova, Bonita e Carinhosa, de Zé Ramalho e Otacílio Batista.
Numa luta de gregos e troianos
Por Helena, a mulher de Menelau
Conta a história de um cavalo de pau
Terminava uma guerra de dez anos
Menelau, o maior dos espartanos
Venceu Páris, o grande sedutor
Humilhando a família de Heitor
Em defesa da honra caprichosa
O trecho da música retrata um episódio mítico, descrito na obra do poeta Homero, CONHECIDO como
A) O Trabalho e os Dias.
B) Helena, de Troia.
C) Ilíada e Odisseia.
D) As aventuras de Odisseu.
E) O Cavalo de Troia.
RESPOSTA: C
QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações
no nível teórico.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: O milagre grego
A filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, pelo contrário, ela está sempre em busca do
significado mais profundo dos fenômenos. Não basta saber como funcionam, mas o que significam na
ordem geral do mundo humano.
Podemos citar como características do pensamento filosófico, EXCETO
A) uma visão mítica e religiosa do mundo.
B) uma interpretação racional e humana.
C) uma atividade reflexiva e teórica.
D) uma superação da mentalidade mítico-religiosa.
E) uma visão do mundo como resultado das ações humanas.
RESPOSTA: A
4
QUESTÃO - Descritor: Relacionar informações e conhecimentos fragmentados, relacionando-os dentro de
uma visão sistêmica para construir uma visão de mundo e uma argumentação consistente.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Pré-socráticos
Inaugura-se com os pensadores pré-socráticos, uma nova forma de pensar a realidade que, embora não
possamos ainda chamar de científica, não é mais mítica. As respostas às indagações existenciais do
homem passam a ter como referência o mundo exterior, em busca do princípio originário de todas as coisas.
O problema que está no centro das reflexões desses pensadores, conhecidos como filósofos da natureza, É
A) a questão da racionalidade humana.
B) o problema da mudança e da multiplicidade.
C) as explicações mítico-religiosas.
D) um método de comprovação da verdade.
E) a busca de uma verdade universal e absoluta.
RESPOSTA: B
QUESTÃO - Descritor: Possibilitar sólida assimilação dos temas abordados no livro.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Os filósofos da natureza
O grego se percebe parte integrante da physis, entendida aqui como uma espécie de energia totalizante,
uma força vital que origina o real: a terra, a água, a luz, o homem, os deuses, a história e o universo. O
homem é apenas uma partícula do cosmo e por isso não pode decidir a respeito da própria natureza
humana, separada da totalidade que o constitui.
Segundo o texto, podemos CONCLUIR o significado do termo physis como
A) verdade.
B) opinião.
C) natureza.
D) virtude.
E) certeza.
RESPOSTA: C
5
QUESTÃO - Descritor: Analisar o conjunto das ações/ relações humanas em diferentes épocas e espaços.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: O Teatro Grego e a Filosofia.
No teatro grego, a peça trágica girava em torno do destino infeliz do herói, apresentado inicialmente como
um vencedor, no ápice da vida, da coragem e da força, que de repente torna-se vítima de um acontecimento
fatal que desestrutura o seu destino de glórias colocando-lhe um conflito interior, que exige posicionamento
e escolha.
A expressão trágico, atribuída ao herói grego, SIGNIFICA
A) o destino infeliz do herói, vítima de um acontecimento fatal.
B) uma tensão entre duas situações fundamentais e inconciliáveis.
C) o seu destino de lutas e glórias diante dos acontecimentos da vida.
D) as ações de desmedida do herói que culminam na sua morte.
E) a desestruturação do seu destino de glórias.
RESPOSTA: B
QUESTÃO - Descritor: Analisar o conjunto das ações/ relações humanas em diferentes épocas e espaços.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: O Teatro Grego e a Filosofia.
O filósofo grego Aristóteles fez uma interpretação do efeito que a tragédia provocava no indivíduo. Para ele,
a função da tragédia era produzir o que ele denomina “catarse”, DEFINIDA como
A) um sentimento irresistível que conduzia ao estado de identificação primária com a Natureza.
B) um esquecimento, nos distanciando do cotidiano e nos aproximando da nossa origem.
C) uma imitação de outros seres por meio de sons, sabores, ritmos, emoções, cores e formas.
D) a purgação das emoções dos espectadores, diante das paixões humanas ali representadas.
E) os estados de embriaguês nas celebrações das festas e cultos ao deus Dionísio.
RESPOSTA: D
6
QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações
no nível teórico.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Mito e Razão
Os mitos são arquivos históricos de grande importância, pois traduzem a nossa primeira compreensão de
mundo, nos ajudando a compreender e ordenar o cosmos, dando-lhe um sentido. Em relação ao aspecto
cultural dos mitos podemos afirmar, EXCETO que
A) são crenças coletivas acumuladas pelas culturas e transmitidas pela oralidade.
B) estão ligados às tradições dos povos, constituindo as referências que lhes conferem uma identidade.
C) são histórias muito antigas, criadas e estruturadas pela memória coletiva.
D) é uma forma de conhecimento que explica racionalmente a origem das coisas e a realidade.
E) suas histórias traduzem o imaginário humano denunciando sentimentos e violências enraizados na
consciência humana.
RESPOSTA: D
QUESTÃO - Descritor:. Reconhecer que as imagens são fontes históricas e não ilustrações que
correspondem a uma cópia da realidade ou tornam os textos históricos mais atrativos.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Mito e Razão
Observe as imagens.
As figuras representadas se REFEREM, respectivamente, aos personagens da mitologia grega
A) Narciso, Édipo e Odisseu.
B) Aquiles, Édipo e Narciso.
C) Ulisses, Aquiles e Narciso.
D) Narciso, Édipo e Ulisses.
E) Ulisses, Édipo e Narciso.
RESPOSTA: E
7
QUESTÃO - Descritor: Inferir informações, temas, assuntos e contextos de diferentes fontes históricas.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: o milagre grego
Podemos dizer que a primeira característica da filosofia grega foi a superação da mentalidade mítico-
religiosa. Também podemos considerar as seguintes condições históricas que favoreceram o
desenvolvimento da filosofia na Grécia, EXCETO
A) a mentalidade mítico-religiosa.
B) a superação da mentalidade mítico-religiosa.
C) as condições históricas favoráveis.
D) o talento inegável dos gregos.
E) a razão no centro do conhecimento.
RESPOSTA: A
QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações
no nível teórico.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: mito e filosofia
Várias formas de perceber e conhecer o mundo foram criadas até chegarmos ao que chamamos de
conhecimento científico ou filosófico. No início, não possuíamos métodos racionais de comprovação, sendo
as explicações sobre a realidade apoiadas em forças sobrenaturais, que extrapolavam a vontade e a ação
humana.
A forma de conhecimento que MARCA a ruptura entre o pensamento mítico e o pensamento filosófico é a
A) fé.
B) ciência.
C) razão.
D) sofística.
E) religião.
RESPOSTA: C
8
QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações
no nível teórico.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: mito e filosofia
O mito expressa a realidade através de cosmogonias e teogonias. A filosofia é uma cosmologia.
Isso SIGNIFICA que a filosofia é um pensamento
A) baseado e estruturado pelo uso da razão.
B) baseado e estruturado pelo uso da fé.
C) sobre a origem do cosmo a partir de explicações divinas.
D) acessível pela intuição e que não necessita de provas para ser aceito.
E) estruturado pelo uso da razão conciliada à fé.
RESPOSTA: A
QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações
no nível teórico.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: Sócrates
Sócrates nada ensinava, apenas ajudava as pessoas a tirarem de si mesmas opiniões próprias e limpas de
falsos valores, pois acreditava que o verdadeiro conhecimento tem de vir de dentro, de acordo com a
consciência, o que não se pode obter “espremendo-se” os outros. O processo de aprender é um processo
interno, e tanto mais eficaz quanto maior for o interesse de aprender.
Quando Sócrates afirma "Só sei que nada sei", ele ALERTA que
A) devemos reconhecer nossa ignorância, pois só assim desejaremos aprender.
B) devemos conhecer os outros, suas opiniões e interesses, pois nada sabemos.
C) na realidade, nunca sabemos de nada completamente.
D) tudo é relativo, portanto a verdade é apenas uma ilusão.
E) somente os humildes alcançam o conhecimento.
RESPOSTA: A
9
QUESTÃO - Descritor: - Possibilitar aos estudantes uma formação básica filosófica fundamentada no
estudo dos clássicos.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: Sócrates
Segundo o filósofo romano Cícero, ”com Sócrates a filosofia sai do céu para a terra, transformando cidades
e casas em sua morada e levando as pessoas a refletir sobre a vida e os costumes, sobre o bem e o mal.”
A partir da afirmativa podemos CONCLUIR que as teorias socráticas
A) são materialistas e realistas, desprezando questões que extrapolem o presente.
B) provocam uma ruptura com a physis, fragmentando a visão de natureza.
C) negam as questões religiosas, descartando o aspecto místico da existência.
D) inauguram o pensamento racional, afirmando a razão como caminho do conhecimento.
E) são moralistas e religiosas, valorizando as questões metafísicas e místicas.
RESPOSTA: D
QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado.
Nível de dificuldade: fácil.
Assunto: Período Clássico
Ser cidadão da polis, pertencer aos poucos que tinham liberdade e igualdade entre si, pressupunha um
espírito de luta: cada cidadão procurava demonstrar perante os outros que era o melhor exibindo, através
da palavra e da persuasão, os seus feitos singulares, isto é, a polis era o espaço de afirmação e
reconhecimento de uma individualidade discursiva.
Esse espírito de luta, virtude e condição para aceder à vida política, ERA
A) a fé
B) a coragem
C) a força
D) o trabalho
E) o esforço pessoal
RESPOSTA: B
10
QUESTÃO - Descritor: Compreender um modo especificamente filosófico de formular e propor soluções a
problemas.
Nível de dificuldade: fácil.
Assunto: Período Clássico
Um dos momentos marcantes no desenvolvimento da civilização ocidental foi o surgimento da polis grega,
no século VIII a.C. A praça pública, a "ágora", funda-se como o espaço mais importante da cidade, onde se
realizam as trocas e as discussões sobre a vida comum, dando origem a novas relações sociais. Era um
espaço livre no centro dos edifícios públicos, onde os cidadãos gregos realizavam negócios e discutiam
política e filosofia.
Nas novas relações sociais, o espaço da “ágora” REPRESENTA a
A) democracia
B) religião
C) educação
D) cultura
e) cidadania
RESPOSTA: A
QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado.
Nível de dificuldade: médio.
Assunto: Período Clássico
Para a filósofa Hannah Arendt “o ser político, o viver na polis significava que tudo era decidido mediante
palavras e persuasão, e não através do uso da força e da violência. Todos são iguais (não há desigualdade
de comandar e de ser comandado) e todos são livres em expressar as suas opiniões”.
A partir das informações, podemos CONCLUIR como habilidades fundamentais para se projetar na polis
A) os conhecimentos da tradição.
B) a conduta dos indivíduos.
C) a arte da retórica e da política.
D) a arte da política e da coerção.
E) a capacidade de comando.
RESPOSTA: C
11
QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações
no nível teórico.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Período Clássico
Para os gregos, o termo "público" remete para dois fenômenos distintos: a ideia de acessibilidade e a ideia
de comum. Isso SIGNIFICA que
I. Tudo o que vem a público pode ser visto e ouvido por todos.
II. A realidade do mundo tem um interesse comum, na medida em que é partilhado por indivíduos
que
se relacionam entre si.
III. Os bens materiais produzidos são acessíveis a todos que compõem aquela sociedade.
IV. Os interesses do Estado são priorizados em detrimento dos interesses individuais.
V. Os interesses individuais são priorizados em detrimento dos interesses do Estado.
Estão CORRETAS as afirmativas
A) I e II
B) I, II e III
C) II e III
D) III e IV
E) I, II, III e IV.
RESPOSTA: A
QUESTÃO - Descritor: capacitar para a compreensão crítico-reflexiva dos valores, visando o exercício do
agir ético;
Nível de dificuldade: fácil.
Assunto: Período Clássico
A consciência moral e a consciência política formam-se pelas relações entre as vivências do eu e os valores
e as instituições de sua cultura. São as maneiras pelas quais nos relacionamos com os outros por meio de
comportamentos e de práticas determinados pelos códigos morais e políticos estabelecidos na cultura.
Consciência moral e consciência política SIGNIFICAM, respectivamente,
A) o cidadão e a pessoa
B) a pessoa e o cidadão
C) a pessoa e o governo
D) o cidadão e o governo
E) o governo e o cidadão
RESPOSTA: B
12
QUESTÃO - Descritor: Capacitar para análise, interpretação e comentário de textos teóricos.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Sócrates
O que ele propõe é formular perguntas adequadas, isto é, um método de investigação que encaminhe o
pensamento em direção à essência das coisas. Sócrates nunca vai diretamente à questão “o que é...?
Antes, ele ouve e apresenta objeções aos argumentos dos outros. É como se o pensamento tivesse de
experimentar outras possibilidades antes de entrar na rota certa. O seu método cumpre essa função de
“experimentação“ o pensamento precisa de um interlocutor, com quem possa sempre discutir.
Tomando o texto como referência, podemos AFIRMAR que, para Sócrates, o verdadeiro conhecimento
nasce
A) da experiência
B) do diálogo
C) do convívio
D) da argumentação
E) da investigação
RESPOSTA: B
13
QUESTÃO - Descritor: Analisar, interpretar e comentar textos teóricos, segundo os procedimentos e
técnicas filosóficas.
Nível de dificuldade: fácil.
Assunto: Sócrates
Leia os textos.
Texto 1 :
A minha arte obstétrica tem atribuições iguais às das parteiras, com a diferença de eu não partejar mulher,
porém homens, e de acompanhar as almas, não os corpos, em seu trabalho de parto. Porém a grande
superioridade da minha arte consiste na faculdade de conhecer de pronto se o que a alma dos jovens está
na iminência de conceber é alguma quimera e falsidade ou fruto legítimo e verdadeiro.
Texto 2:
São as dores de parto, meu caro Teeteto. Não estás vazio; algo em tua alma deseja vir à luz.
PLATÃO. Teeteto. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Ed. UFPA. 1988.
Nos textos, o trabalho de parto a que Sócrates se refere, tem como finalidade CONCEBER nos jovens
A) a fé
B) a ciência
C) a razão
D) a verdade
E) a emoção
RESPOSTA: C
14
QUESTÃO - Descritor: Analisar o conjunto das ações/ relações humanas em diferentes épocas e espaços.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Platão
Identifique o SIGNIFICADO dos símbolos descritos na Alegoria da Caverna de Platão.
I. As correntes que prendem os homens
A) a razão
B) a fé
C) os sentidos
D) as ideias
E) os limites
II. A caverna onde estão os prisioneiros
A) a morada dos deuses
B) o mundo em que vivemos.
C) o mundo das ideias
D) o mundo sensível
E) os nossos limites
RESPOSTA: C e B
QUESTÃO - Descritor. Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações
no nível teórico.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: Platão
Conhecimento inteligível SIGNIFICA
A) o que podemos perceber pelos sentidos.
B) as ideias, só alcançadas pelo pensamento.
C) a cópia da realidade.
D) o que é impossível de comprovar.
E) o mistério, só alcançado pela fé.
RESPOSTA: B
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QUESTÃO - Descritor: Julgar as informações ordenando-as e identificando os pressupostos a fim de
construir uma posição perante tais informações;
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Razão e fé no pensamento medieval
No pensamento cristão, a fé não pode ser vista como um obstáculo à razão, ao contrário, ela surge como
uma ampliação da dimensão do conhecimento humano, motivando o homem na sua busca incansável da
verdade.
Dessa relação entre razão e fé que se complementam na busca da verdade, surge uma nova ciência cristã
DENOMINADA
A) metafísica
B) religião
C) teologia
D) teogonia
E) cosmologia
RESPOSTA: C
QUESTÃO - Descritor. Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações
no nível teórico.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: Helenismo
Estes pensadores se diziam seguidores de Sócrates, e pregavam um desligamento das convenções sociais
e o desprendimento dos bens e do conforto material, vistos como desnecessários à verdadeira felicidade
que dependia de estados da alma e não da matéria ou do corpo.
Essa concepção de realidade se refere à corrente filosófica do helenismo DENOMINADA
A) epicurismo
B) cinismo
C) estoicismo
D) ceticismo
E) hedonismo
RESPOSTA: B
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QUESTÃO - Descritor: Reconhecer que as imagens são fontes históricas e não ilustrações que
correspondem a uma cópia da realidade ou tornam os textos históricos mais atrativos.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: Platão
Analise a imagem e leia o texto.
A morte de Sócrates. Jacques Louis David, 1787.
A imagem faz referência a esse diálogo de Platão citado no texto e que foi DENOMINADO
A) Teeteto
B) Críton
C) Fedon
D) Alegoria da Caverna
E) O Banquete
RESPOSTA: C
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Nos diálogos, escritos por Platão,
nota-se a presença de Sócrates
andando descalço pela praça ou
no mercado, rodeado pelos jovens
atenienses, debatendo idéias.
Num desses diálogos, Platão
reflete a questão da morte,
tomando como referência a
execução de Sócrates que, vendo
seus amigos abatidos com sua
condenação, tenta mostrar-lhes
que a morte não é o final.
QUESTÃO - Descritor: - Possibilitar aos estudantes uma formação básica filosófica fundamentada no
estudo dos clássicos.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Platão
Os temas principais dos diálogos Teeteto, e O Banquete, escritos por Platão SÃO, respectivamente:
A) O Bem e a Beleza
B) O Bem e o Amor
C) O Amor e a Beleza
D) O Conhecimento e o Amor
E) O Conhecimento e a Beleza
RESPOSTA: D
QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações
no nível teórico.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: Helenismo
As coisas não acontecem como o homem deseja, elas possuem um ritmo próprio determinado pela
natureza. Nada acontece por acaso, o que tem de ser será. Felicidade ou infelicidade são fatos naturais da
vida e vão ocorrer, independente da vontade humana. Por isso, não devem ser motivo de preocupações. O
homem deve aceitar a vida como ela é. Ser feliz, é se libertar dessas inquietações existenciais, através da
virtude, alcançando uma autonomia interior.
Essa concepção de realidade se refere à corrente filosófica do helenismo DENOMINADA
A) ceticismo
B) hedonismo
C) epicurismo
D) cinismo
E) estoicismo
RESPOSTA: E
18
QUESTÃO - Descritor: Reconhecer que as imagens são fontes históricas e não ilustrações que
correspondem a uma cópia da realidade ou tornam os textos históricos mais atrativos.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: A Revolução Científica do século XVII
Observe a imagem.
Rembrandt. A Lição de Anatomia do Dr. Tulp, 1632
A pintura “Lições de Anatomia do Dr. Tulp”, do artista Rembrandt, ilustra o nascimento de uma nova
concepção de mundo a partir do pensamento moderno.
De acordo com a tela, PODEMOS perceber nessa nova concepção
A) o espírito religioso como elemento propulsor da nova era.
B) a supremacia do mundo espiritual sobre o mundo material.
C) a conciliação entre matéria e espírito na produção do conhecimento.
D) a desvalorização da matéria por ser considerada como objeto da ciência.
E) a visão do corpo como objeto de investigação e dominação científica.
RESPOSTA: E
19
QUESTÃO - Descritor: Identificar as principais teses de um texto discursivo e conceitual, de natureza
filosófica ou científica.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: A Revolução Científica do século XVII
Leia o texto.
O homem perdeu seu lugar no mundo, ou, mais exatamente, perdeu o próprio mundo que formava o quadro
de sua existência e o objeto do seu saber, e precisou transformar e substituir não somente suas concepções
fundamentais, mas as próprias estruturas do seu pensamento.
KOYRÈ, Alexandre – Do Mundo Fechado ao Universo Infinito . Rio de Janeiro:
Forense-Universitária, 1986
O fato histórico citado no texto, eixo central das novas concepções de homem e de mundo a partir do
pensamento moderno, se REFERE
A) à Revolução Científica.
B) à Revolução Industrial.
C) ao Expansionismo Europeu.
D) ao Renascimento.
E) à Reforma Protestante.
RESPOSTA: A
QUESTÃO - Descritor: Inferir informações, temas, assuntos e contextos em diferentes fontes históricas.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: Concepção de mundo e de homem
O Renascimento foi uma nova forma de conceber o mundo e o homem, que se instituiu lentamente,
provocando reflexões e mudanças substanciais na cultura e na filosofia. São características desse
movimento cultural, EXCETO
A) a tradução de uma nova forma de pensar o mundo, o homem e a vida inspirada na Antiguidade Clássica
dos gregos e dos romanos.
B) as grandes transformações culturais nos séculos XIV a XVI, que ocorrem paralelas à expansão comercial
e à política absolutista.
C) o centro das indagações do conhecimento que se voltam para a compreensão da totalidade do real, da
vida coletiva e da conservação das tradições.
D) um movimento de glorificação do homem e da vida, colocando-os no centro das preocupações do
conhecimento.
E) o teocentrismo e os valores medievais, que cedem espaço para o antropocentrismo, e a criação de uma
cultura laica, racional.
RESPOSTA: C
20
QUESTÃO - Descritor: Inferir informações, temas, assuntos e contextos a partir de uma informação.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Concepção de mundo e de homem
O pensamento moderno foi construído lentamente, em consequência da busca de respostas que
satisfizessem às novas inquietações e indagações do homem.
Podemos destacar como característica desse momento filosófico, EXCETO
A) a convicção de que os fenômenos podem ser explicados pela razão humana e pela ciência.
B) a construção de valores que reforçam a valorização do homem, como o individualismo.
C) a substituição do antropocentrismo pelo geocentrismo, valorizando a obra humana na Terra.
D) o fim da concepção de natureza hierarquizada, segundo uma ordem divina.
E) o teocentrismo foi substituído pelo antropocentrismo e o racionalismo contrapôs-se à fé.
RESPOSTA: C
QUESTÃO - Descritor: Confrontar visões e opiniões diferentes acerca de um mesmo fato histórico.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: A Revolução Científica do século XVII
A ciência moderna sofreu mudanças em relação à ciência na antiguidade. ASSINALE a alternativa que
apresenta uma dessas mudanças.
A) submissão do saber ao conhecimento teórico, tornando irrelevante a sua aplicação prática.
B) subordinação da razão à fé religiosa, valorizando a concepção de verdade como revelação.
C) valorização do saber experimental, visando o controle e a transformação da natureza.
D) valorização da ideia de cosmo fechado grego e da transcendência medieval.
E) a ideia de o homem ser uma partícula do cosmo, isento de responsabilidade pelas suas escolhas.
RESPOSTA: C
21
QUESTÃO - Descritor: Relacionar idéias filosóficas entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas
relações no nível teórico.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Concepção de mundo e de homem
Entre os momentos históricos que marcaram definitivamente o nascimento da nova visão de mundo e de
conhecimento produzida pela ciência moderna, podemos DESTACAR
I. o humanismo renascentista que coloca o homem no centro do conhecimento.
II. a valorização do individualismo e do espírito crítico pela Reforma Protestante.
III. a revolução científica e sua nova proposta de conhecimento baseada na observação, na experimentação
e na verificação de hipóteses, suplantando o argumento metafísico.
IV. a valorização e o poder do Estado proporcionados pela política econômica mercantilista.
Estão CORRETAS as afirmativas
A) I, II, III e IV.
B I, II e III.
C) II, III e IV.
D) I e II.
E) I e III.
RESPOSTA: B
22
QUESTÃO - Descritor: Identificar as principais teses de um texto discursivo e conceitual, de natureza
filosófica ou científica.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Racionalismo
Leia o texto.
“(...) Eu me persuadi de que nada existe no mundo, de que não há nenhum céu, nenhuma terra, espíritos
alguns, nem corpos alguns: não me persuadi, portanto, de que eu não existia? É certo que não, eu existia
sem dúvida, se é que me persuadi ou somente pensei alguma coisa. Mas há um não sei quem, enganador
muito poderoso e astucioso, que emprega toda a sua indústria em enganar-me sempre. Por conseguinte,
não há a menor dúvida de que sou, se ele me engana; e, por mais que ele queira enganar-me, nunca
poderá fazer com que eu nada seja, enquanto eu pensar ser alguma coisa. "Eu sou, eu existo", é
necessariamente verdadeira, todas as vezes que a enuncio ou em que a concebo em meu espírito”.
Descartes, René. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Coleção Os Pensadores.
O texto se REFERE à concepção filosófica
A) Empirismo.
B) Racionalismo.
C) Idealismo.
D) Materialismo.
E) Realismo.
RESPOSTA: B
QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Empirismo
Podemos DEFINIR o empirismo como a concepção filosófica que
A) desvaloriza o conhecimento sensível, especialmente os sentidos externos, e atribui às ideias todo o valor
do conhecimento.
B) afirma que todo conhecimento começa com a experiência, mas que a experiência sozinha não nos dá o
conhecimento.
C) vê o conhecimento proveniente dos sentidos, o que significa que ele tem origem na experiência e nas
sensações.
D) baseia-se nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a
priori, ou seja, a razão.
E) afirma que o conhecimento inclui a existência de ideias inatas, ou seja, que existiriam no homem antes
de qualquer experiência.
RESPOSTA: C
23
QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: Racionalismo
Sobre a concepção filosófica racionalista, podemos afirmar, EXCETO que
A) desvaloriza o conhecimento sensível, especialmente os sentidos externos, e atribui às ideias todo o valor
do conhecimento.
B) o conhecimento é visto principalmente como resultado da experiência sensível.
C) se baseia nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a
priori, ou seja, a razão.
D) afirma que o conhecimento inclui a existência de ideias inatas, ou seja, que existiriam no homem antes
de qualquer experiência.
E) afirma que o verdadeiro conhecimento é aquele que for logicamente necessário e universalmente válido.
RESPOSTA: A
QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações
no nível teórico.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Racionalismo
Para Descartes, o método consiste em recusar tudo aquilo em que pudermos colocar a menor dúvida. Tal
método o conduzirá a uma certeza, a de que se está duvidando, existe um sujeito que duvida. Portanto, ao
chegar à famosa conclusão de que se o indivíduo duvida, ele existe, ou, “penso, logo existo”, Descartes
CONCLUI
A) a subjetividade, ou seja, o conhecimento não se faz sem o sujeito que conhece.
B) a objetividade, ou seja, o conhecimento se faz a partir da experiência e análise do objeto.
C) que o conhecimento se dá pela experiência, independente do sujeito que conhece.
D) que o conhecimento se dá pela relação entre um sujeito que conhece e um objeto conhecido.
E) que o início do conhecimento se dá pela subjetividade, mas é a objetividade que confirma a veracidade
dos fatos.
RESPOSTA: A
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QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: A política moderna
Para Maquiavel, a conquista e a manutenção do poder vão depender da habilidade do governante em
aplicá-las a cada circunstância que se apresenta. Para isso, torna-se fundamental compreender a diferença
entre os conceitos de ethos político e ethos moral.
Sobre esses conceitos, assinale a alternativa CORRETA.
A) significam, respectivamente, vida pública e vida privada.
B) significam, respectivamente, vida privada e vida pública.
C) significam, respectivamente, conquista e manutenção do poder.
D) ambos expressam o mesmo significado.
E) ambos são concepções éticas de construção do poder.
RESPOSTA: B
QUESTÃO - Descritor: Destacar o papel dos indivíduos como criadores de realidades e agentes das
transformações a partir das relações sociais que constroem entre si.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: A política moderna
Maquiavel inaugura a ideia de valores políticos medidos pela eficácia prática e pela utilidade social. Em
relação ao ethos do príncipe, Maquiavel ADVERTE que a lógica do poder e da política
A) possui uma forte dependência com a moral e a ética.
B) depende da ética, pois um príncipe não pode ser odiado.
C) é diferente das virtudes éticas dos indivíduos na vida privada.
D) é regida pela ordem natural do poder e da força.
E) exclui a ética, pois os fins é que justificam os meios.
RESPOSTA: C
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QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: A política moderna
A concepção racional da política moderna, separada da ética e da ordem natural, incomodou o poder
estabelecido pela tradição. As palavras maquiavélico e maquiavelismo criadas no século XVI, e utilizadas
até hoje, EXPRIMEM
A) uma rejeição popular à frieza e indiferença na forma de Maquiavel tratar a política.
B) o medo que se tem da política quando esta é simplesmente política.
C) uma rejeição à racionalidade política e aos perigos que ela pode acarretar.
D) o nível de popularidade de Maquiavel perante a política da época.
E) os perigos da política quando ela justifica e valoriza a ausência da ética.
RESPOSTA: B
QUESTÃO - Descritor: Destacar o papel dos indivíduos como criadores de realidades e agentes das
transformações a partir das relações sociais que constroem entre si.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Política Moderna
Maquiavel contradiz a visão de política dos pensadores mais antigos, afirmando como finalidade da política
A) a tomada e a manutenção do poder.
B) a justiça e a busca do bem comum.
C) a justiça como forma de manutenção do poder.
D) a lógica racional da justiça.
E) a lógica racional da ética.
RESPOSTA: A
26
QUESTÃO - Descritor: Analisar o conjunto das ações/relações humanas em diferentes épocas e espaços.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: A Revolução Científica do século XVII
Chamamos de Renascimento as grandes transformações culturais dos séculos XIV a XVI, que ocorrem
paralelas à expansão comercial, à reforma religiosa e à política absolutista. Essas transformações são
acompanhadas por uma nova forma de pensar o mundo, o homem e a vida inspirada na Antiguidade
Clássica. O homem torna-se o centro das preocupações do conhecimento.
A principal mudança no projeto filosófico e na produção do conhecimento, a partir desse período, FOI
A) o advento da lógica.
B) o método científico.
C) o teocentrismo.
D) a noção de physis.
E) a revolução comercial.
RESPOSTA: B
27
QUESTÃO - Descritor: Perante um texto discursivo e conceitual, de natureza filosófica ou científica,
identificar as principais teses do texto.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: Crítica do pensamento metafísico.
Leia o trecho.
O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, antropomorfismos, enfim, uma
soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que,
após longo uso, parecem a um povo sólidas, canônicas e obrigatórias: as verdades são ilusões, das quais
se esqueceu que o são, metáforas que se tornaram gastas e sem força sensível, moedas que perderam
sua efígie e agora, só entram em consideração como metal, não mais como moedas.
NIETZSCHE, Frederico: "Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-Moral".
Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978, pp.43-52.
A partir das informações do texto, podemos AFIRMAR que para Nietzsche
I. o conhecimento é uma ilusão útil à preservação da vida.
II. o conhecimento, a moral e a metafísica são algo transcendente,
III. o conhecimento, a moral e a metafísica são criados pelo próprio homem
IV. a verdade e a mentira são relativas, válidas para o ponto de vista humano.
V. o homem interpreta e dá sentido às coisas,a partir das suas experiências objetivas.
Estão CORRETAS as afirmativas
A) I, II e III
B) I, III e IV
C) I, III, IV e V
D) III, IV e V
E) II, III, IV e V
RESPOSTA: E
28
QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado;
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Crítica do pensamento metafísico.
O realismo foi um movimento artístico que se manifestou na segunda metade do século XIX, em meio ao
fracasso da Revolução Francesa e de seus ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
O realismo como teoria filosófica AFIRMA que
A) a dimensão da verdade é, ao mesmo tempo, subjetiva e objetiva.
B) os aspectos culturais são relevantes na constituição da verdade.
C) o contexto social onde a verdade se constitui deve ser observado.
D) as coisas possuem autonomia, existindo por elas mesmas.
E) a realidade é imprevisível, impossível de ser conhecida.
RESPOSTA: D
QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado;
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: Crítica do pensamento metafísico.
O relativismo sempre esteve presente na história da filosofia. O que motivou o seu movimento pós-
modernista foi o questionamento sobre a possibilidade ou impossibilidade de uma verdade objetiva e
independente de pontos de vista.
O relativismo como teoria filosófica AFIRMA que
A) existe uma realidade única, essência de todas as coisas existentes.
B) o sentido da realidade independe das relações históricas e das culturas.
C) as coisas se constituem, existem, através da linguagem, das palavras.
D) a linguagem e as palavras representam as coisas.
E) a realidade é previsível, podendo ser conhecida.
RESPOSTA: C
29
QUESTÃO - Descritor: Perante um texto discursivo e conceitual, de natureza filosófica ou científica,
identificar as principais teses do texto.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: Crítica do pensamento metafísico.
Leia o texto.
Não mais a submissão a uma proibição absoluta ou transcendente, mas a consideração dos interesses da
humanidade, antes de mais nada do outro homem ou da outra mulher. Não mais um apêndice da religião,
mas o essencial, cá estamos nós outra vez, do humanismo prático. Por que “prático”? Porque ele diz
respeito mais à ação (praxis) que ao pensamento ou à contemplação (theoría). O que está em jogo não é o
que sabemos ou cremos da humanidade, mas o que queremos para ela. Se o.homem é sagrado para o
homem, como já dizia Sêneca, não é porque seria Deus, nem porque um Deus assim ordena. É porque ele
é homem, e isso basta.
Comte-Sponville, André. Apresentação da filosofia. São Paulo. Martins Fontes,2002. Fragmento.
Em relação ao conhecimento o texto de Sponville ALERTA que
A) a realidade é previsível, podendo ser conhecida e explicada.
B) os juízos de valor são insuficientes como critérios de validação da verdade
C) os novos desafios que se apresentam ao conhecimento questionam o filosófico.
D) a história da filosofia é ineficiente na compreensão dos problemas filosóficos .
E) crer e conhecer são relevantes no processo do conhecimento.
RESPOSTA: C
QUESTÃO - Descritor: Relacionar idéias filosóficas entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas
relações no nível teórico
Nível de dificuldade: médio
Assunto: O pensamento Iluminista.
Leia o texto.
Sapere aude! "Tenha coragem de usar seu próprio entendimento!" - esse é o lema da Ilustração. Preguiça e
covardia são as razões pelas quais uma tão grande parcela da humanidade permanece na menoridade
mesmo depois que a natureza a liberou da condução externa, e essas são também as razões pelas quais é
tão fácil para outros manterem-se como seus guardiões.
A menoridade a que Kant se refere no texto SIGNIFICA
A) que o homem deve buscar o conhecimento para construir sua autonomia.
B) que a passagem à maioridade é difícil e perigosa e deve ser tutelada por guardiães.
C) a incapacidade de fazer uso do seu conhecimento sem a condução de um outro.
D) que o medo é nosso limite, sendo necessário para evitar os excessos do homem.
E) que a dependência faz parte da própria natureza humana, sendo portanto necessidade.
RESPOSTA: C
30
QUESTÃO - Descritor: Relacionar ideias filosóficas entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas
relações no nível teórico.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: O pensamento Iluminista.
As transformações culturais que se iniciam a partir do Renascimento encontram seu apogeu no século
XVIII, com o movimento iluminista. Entre os valores propagados pelos renascentistas que contribuíram para
essa mudança podemos citar, EXCETO
A) o antropocentrismo
B) o individualismo
C) o espírito de investigação científica
D) a rejeição à submissão,
e) a negação da fé
RESPOSTA: E
QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: O pensamento Iluminista.
No Iluminismo os valores da burguesia são destacados, provocando rupturas nas formas de pensar
consagradas pela tradição, favorecendo sua ascensão social e a afirmação de suas ideologias, colocadas
como guias da sabedoria para orientação dos problemas existenciais e a compreensão dos fenômenos
naturais e sociais.A principal marca desse período foi um certo otimismo quanto ao poder e ao uso da
razão na reorganização da sociedade e no conhecimento da natureza.
Caracterizam o pensamento iluminista, EXCETO
A) o ideal da liberdade individual, da convivência e da felicidade
B) o culto da razão e da ciência são colocados como guias da sabedoria
C) os ideais burgueses são destacados, provocando rupturas na tradição,
D) o espírito crítico e a autonomia como caminho para a emancipação do homem.
E) a preocupação com as questões ambientais e de interesse coletivo.
RESPOSTA: E
31
QUESTÃO - Descritor: Perante um texto discursivo e conceitual, de natureza filosófica ou científica,
identificar as principais teses do texto.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: Jusnaturalismo e Contrato Social
Leia o texto.
“Eu imagino os homens chegados ao ponto em que os obstáculos, prejudiciais à sua conservação no estado
natural, os arrastam, por sua resistência, sobre as forças que podem ser empregadas por cada indivíduo a
fim de se manter em tal estado. Então esse estado primitivo não mais tem condições de subsistir, e o
gênero humano pereceria se não mudasse sua maneira de ser (...)
(...) Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja de toda a força com uma pessoa e os bens
de cada associado, e pela qual, cada um, unindo-se a todos, não obedeça portanto senão a si mesmo, e
permaneça tão livre como anteriormente.”
Rousseau, Jean-Jacques. O Contrato social. Livro I. São Paulo: Editora Cultrix.
Essa associação proposta por Rousseau se refere, EXCETO
A) às bases da democracia moderna e das teorias dos direitos políticos iluministas.
B) à transição do estado de natureza para a gestação da sociedade civil.
C) à destituição do poder fundado no uso da força para a instituição de poderes legítimos.
D) à afirmação da vontade geral como vontade suprema da maioria.
E) à afirmação da vontade geral como igualdade moral e legítima.
RESPOSTA: D
32
QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado;
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Jusnaturalismo e Contrato Social
“É somente à lei que os homens devem a justiça e a liberdade; é esse órgão salutar da vontade de todos
que restabelece no direito a igualdade natural entre os homens; é essa voz celeste que dita a cada cidadão
os preceitos da razão pública e o ensina a agir de acordo com as máximas de seu próprio julgamento a não
ficar em contradição consigo mesmo.”
Rousseau. Da Economia Política. Vol. 1. Editora Globo- RJ - P. Alegre - S.P, 1962.
De acordo com o texto, a lei REPRESENTA
A) os preceitos da razão na conduta humana.
B) a igualdade natural entre os homens.
C) a vontade geral, expressa pela razão pública
D) à constituição federal que deve ser seguida por todos.
E) a liberdade individual para regular e dispor de suas posses.
RESPOSTA: C
QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações
no nível teórico.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: O pensamento Iluminista.
A consciência humana não é, portanto, uma “placa” que só registra passivamente as impressões sensoriais
vindas de fora. Ela também é criativa; é uma instância formadora. A própria consciência coloca sua marca
no modo como percebemos o mundo. Talvez possamos comparar isto com o que acontece quando
colocamos água num jarro de vidro. A água toma a forma do jarro. Do mesmo modo, as impressões dos
sentidos se adaptam às nossas “formas da sensibilidade”.
GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia.
A partir do texto, podemos concluir que Kant realizou uma síntese entre o empirismo e o racionalismo.
Assinale a afirmativa que DESCREVE essa síntese.
A) A base do conhecimento é determinada pelas impressões trazidas à razão pelos nossos sentidos.
B) Sem a sensibilidade nenhum objeto nos seria dado, e sem entendimento nenhum seria pensado.
C) Sem entendimento nenhum objeto nos seria dado, e sem sensibilidade nenhum seria pensado.
D) Sem o conteúdo da experiência, dados na intuição, os pensamentos são vazios de mundo
E) Sem os conceitos, os objetos não possuem nenhum sentido para nós.
RESPOSTA: B
33
QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado;
Nível de dificuldade: médio
Assunto: O pensamento Iluminista.
O apriorismo é uma teoria explicativa da origem do conhecimento, inserida nas concepções clássicas
(fundadas num modelo elaborada por immanuel Kant.
Na concepção do pensamento Kantiano, estrutura de conhecimento a priori, SIGNIFICA
A) as impressões trazidas à razão pelos sentidos.
B) que existe em nossa razão antes de qualquer experiência.
C) o modo receptivo pelo qual somos afetados pelos objetos.
D) os objetos do mundo, que só podemos conhecer como fenômenos.
E) os conceitos que produzimos a partir das experiências que vivenciamos.
RESPOSTA: B
QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: Jusnaturalismo e Contrato Social
A passagem do estado de natureza à sociedade civil se dá por meio de um contrato social, pelo qual os
indivíduos renunciam à liberdade natural e à posse natural de bens, riquezas e armas e concordam em
transferir a um terceiro – o soberano – o poder para criar e aplicar as leis, tornando-se autoridade política. O
contrato social funda a soberania.
Para Locke a principal função do Estado no Contrato Social SERIA
A) induzir os homens pelo medo e repressão, a honrar seus pactos, mantendo a paz.
B) instituir o poder fundado pelo uso da força.
C) destituir poderes legítimos sob a direção da vontade geral.
D) garantir a propriedade privada, fruto do trabalho humano, como direito natural.
E) instituir a política como arte modeladora dos interesses comuns.
RESPOSTA: D
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QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: Liberalismo
O liberalismo é uma doutrina político-econômica que nasce paralela à dissolução da ordem feudal e às
novas necessidades sociais que surgem dessa transformação. Sobre essa doutrina podemos AFIRMAR
A) fundamentava-se nas teorias racionalistas e empiristas do Iluminismo
B) representava a ideologia da sociedade capitalista burguesa em ascensão,
C) refletia a necessidade de expansão da política absolutista.
D) servia como princípio político e econômico da economia e da política medieval.
E) afirmava a liberdade humana dentro das limitações impostas pelos estados absolutistas.
RESPOSTA: B
QUESTÃO - Descritor: Destacar o papel dos indivíduos como criadores de realidades e agentes das
transformações a partir das relações sociais que constroem entre si.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: Liberalismo
A partir do século XIX as contradições do liberalismo vão se configurando, exigindo novos posicionamentos
e fragmentando a sua influência no mundo ocidental. Entre os fatores que contribuíram para essa crise,
podemos citar EXCETO
A) a concentração da riqueza e prosperidade para uma parcela da sociedade.
B) as ideias propagadas pelas teorias socialistas e anarquistas.
C) a democracia edificada numa sociedade pautada pelos interesses comuns
D) as reivindicações e movimentos dos trabalhadores por uma ordem social mais justa.
E) o utilitarismo, concebido como um critério geral de moralidade.
RESPOSTA: C
35
QUESTÃO - Descritor: Analisar o conjunto das ações/ relações humanas em diferentes épocas e espaços
a partir do viés da arte.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Liberalismo
O romantismo foi um movimento cultural, artístico e literário ocorrido na Europa do século XVIII e XIX. Seu
objetivo era a criação de uma nova concepção de arte que refletisse os problemas políticos e existenciais do
seu tempo e os padrões de vida da classe burguesa.
Podemos AFIRMAR o Romantismo, como veículo de propagação dos ideais da burguesia, através da
seguinte característica expressa neste movimento,
A) valorizava o individualismo, destacando os ideais da Revolução Francesa.
B) opunha-se ao racionalismo, propondo a elevação do pensamento sobre o sentimento.
C) defendia o empirismo valorizando os gestos.acima dos sentimentos .
D) resistiu e lutou a favor da mentalidade conservadora e normativa da aristocracia.
E) valorizava a vida coletiva, destacando os ideais da Revolução Industrial
RESPOSTA: A
QUESTÃO - Descritor: Compreender a importância das questões acerca do sentido e da significação da
própria existência e das produções culturais.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: História e Progresso
O “Manifesto” Surrealista de 1924, escrito pelo poeta e psiquiatra francês André Breton, citado na abertura
deste capítulo, marca o início de um movimento artístico na Europa entre-guerras, mais especificamente, na
França, conhecido como Surrealismo.
Leia as afirmativas sobre o Surrealismo e sua influência no pensamento filosófico.
I. São manifestações artísticas que nasceram influenciadas pela descoberta do inconsciente de Sigmund
Freud.
II. É um convite à construção de uma filosofia de pensamento e ação em que a liberdade era extremamente
valorizada.
III. Sua proposta e atuação torna-se uma reflexão, uma espécie de provocação à racionalidade iluminista.
IV. São formas de expressão de denúncia aos horrores provocados pelas guerras mundiais.
Estão CORRETAS as afirmativas
A) I, II e III.
B) II, III e IV.
C) I e IV.
D) III e IV.
E) I, II, III e IV.
RESPOSTA: A
36
QUESTÃO - Descritor: Dominar a terminologia, os métodos de análise dos problemas filosóficos, as
técnicas de leitura e interpretação de textos filosóficos.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Razão Científica e Razão instrumental
No pensamento contemporâneo, percebe-se que, aos poucos, a visão humanista vai sendo superada pela
ciência moderna. Gradativamente, o poder humano se amplia sobre as forças da natureza. A máquina
torna-se a grande novidade, uma espécie de símbolo, de modelo e esperança de uma vida melhor, dando
espaço ao surgimento de uma nova forma de pensar, conhecida como Mecanicismo, expresso em vários
autores como a “metáfora do relógio”.
As afirmativas, a seguir, são referentes à “metáfora do relógio”. Leia-as e responda ao que se pede.
I. O todo pode ser conhecido através da análise das partes que o compõem, teoria que ainda hoje exerce
grande influência na ciência e no conhecimento.
II. O conhecimento científico é aquele que pode ser medido, quantificado e decomposto em partes mais
simples, como se fossem pequenas peças de um relógio.
III. O universo se comporta como uma grande máquina cujas causas podem ser conhecidas,
compreendidas, sendo inteiramente previsíveis.
IV. A natureza obedecia a regras fixas como um relógio, e estas regras podiam ser percebidas pelo uso da
razão.
Estão CORRETAS as afirmativas
A) I e II.
B) I, II e III.
C) I, II e IV.
D) II e III.
E) I, II, III e IV.
RESPOSTA: E
37
QUESTÃO - Descritor: Identificar teorias filosóficas e científicas como interpretações do mundo.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: Razão Científica e Razão instrumental
O questionamento da razão mecanicista nas ciências e sua influência na concepção mecanicista do mundo
e da vida culminam numa crise do racionalismo que até então dominava o pensamento europeu.
CONTRIBUÍRAM para a crítica ao mecanicismo o
A) positivismo.
B) romantismo.
C) materialismo.
D) idealismo.
E) cartesianismo.
RESPOSTA: B
QUESTÃO - Descritor: Dominar a terminologia, os métodos de análise dos problemas filosóficos, as
técnicas de leitura e interpretação de textos filosóficos.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Razão Científica e Razão instrumental
Leia o pensamento.
“O coração tem razões que a própria razão desconhece”.
(Blaise Pascal)
Pascal nos alerta que as “razões” do coração e a razão filosófica e científica são diferentes. Muitas vezes,
ações humanas inexplicáveis para a razão científica podem ser explicadas ou justificadas pelas “razões” do
coração. Isso SIGNIFICA que
A) a razão filosófica e a razão científica possuem pleno domínio das emoções.
B) as emoções podem dominar a razão filosófica e a razão científica.
C) a razão científica trabalha paralela à razão do coração.
D) a razão do coração é louca e deve ser reprimida.
E) a razão científica é superior às emoções humanas..
RESPOSTA: B
38
QUESTÃO - Descritor: Dominar a terminologia, os métodos de análise dos problemas filosóficos, as
técnicas de leitura e interpretação de textos filosóficos.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: História e progresso
O saber é concebido como produto da história, sendo modificado a cada geração. As ideias humanas são
construídas pelas gerações anteriores e determinam a maneira de pensar e as condições de vida do seu
próprio tempo, não podendo, portanto, serem analisadas ou julgadas como certas ou erradas, separadas do
seu contexto social e histórico.
Esta frase se REFERE ao pensamento de
A) Sigmund Freud.
B) Friedrich Hegel.
C) Karl Marx.
D) Friedrich Engels.
E) Immanuel Kant.
RESPOSTA: B
QUESTÃO - Descritor: Identificar teorias filosóficas e científicas como interpretações do mundo.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: História e progresso
A filosofia fica reduzida à metodologia e à sistematização das ciências. História, documentos, mentes
neutras e a própria estrutura objetiva da realidade formam os alicerces dessa forma de pensar e de
conhecer a realidade.
Essa afirmativa se REFERE ao
A) Idealismo.
B) Positivismo.
C) Marxismo.
D) Materialismo.
E) Kantismo.
RESPOSTA: B
39
QUESTÃO - Descritor: Identificar o rigor conceitual e as principais teses do texto perante um texto
discursivo e conceitual, de natureza filosófica ou científica.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Razão Científica e Razão instrumental
Leia o texto.
O cientista virou um mito. E todo mito é perigoso, porque ele induz o comportamento e inibe o pensamento.
Esse é um dos resultados engraçados (e trágicos) da ciência. Se existe uma classe especializada em
pensar de maneira correta (os cientistas), os outros indivíduos são liberados da obrigação de pensar e
podem simplesmente fazer o que os cientistas mandam.
ALVES, Rubem, Filosofia da Ciência
O texto de Rubem Alves nos APONTA
A) a imparcialidade da ciência frente ao crescimento dos fanatismos.
B) que a maneira correta de pensar dos cientistas os torna imunes aos fanatismos.
C) uma visão mítica da ciência que tende a fanatismos como qualquer atividade humana.
D) que a explicação científica deve basear-se apenas em argumentos dos especialistas.
E) que a função da ciência é liberar o homem da obrigação de pensar.
RESPOSTA: C
QUESTÃO - Descritor: Dominar a terminologia, os métodos de análise dos problemas filosóficos, as
técnicas de leitura e interpretação de textos filosóficos.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: História e progresso
O fim do século XIX marca um período de grandes descobertas nas ciências que culminam numa crise do
conhecimento mecanicista materialista e subjetivista. Até então, a física newtoniana e seus princípios era
considerada pela maioria dos filósofos como a mais absoluta verdade sobre as explicações da realidade.
Podemos afirmar que contribuíram para essa crítica à ciência, EXCETO
A) a teoria da falseabilidade de Karl Popper.
B) a teoria dos paradigmas de Thomas Kuhn.
C) as experiências totalitárias e colonialistas.
D) as investigações históricas mostrando o caráter subjetivo das ideias e teorias.
E) a teoria da relatividade e a teoria quântica na física.
RESPOSTA: C
40
QUESTÃO - Descritor: Desenvolver uma consciência crítica sobre conhecimento, razão e realidade sócio-
histórico-política.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: A questão da cultura
A ideia da cultura como formação humana, ou Paideia, foi desenvolvida pelos gregos antigos. No contexto
da Paideia, o SIGNIFICADO de cultura para os gregos era
A) um processo de formação da pessoa e do cidadão.
B) uma valorização das teorias que orientavam o bem viver.
C) a aquisição de informações e saberes adquiridos pelo hábito.
D) a priorização das questões da cidadania.
E) uma orientação sobre o universo espiritual da condição humana.
RESPOSTA: A
QUESTÃO - Descritor: Desenvolver uma consciência crítica sobre conhecimento, razão e realidade sócio-
histórico-política.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: A questão da cultura
Toda civilização é filha da inteligência que conhece o mundo da matéria e procura utilizá-lo; que conhece o
mundo de outras inteligências e esforça-se por entrar com ele em relações de sociabilidade. Nas suas
diferentes formas é sempre uma afirmação do espírito sobre a natureza, da razão sobre o instinto, do
humano sobre o animal. Civilizar é humanizar.
FRANCA, Leonel. A Crise do Mundo Moderno. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Livraria José Olympio Editora, 1942.
O texto de Leonel Franca contribui para AFIRMAR a ideia de
A) identidade cultural.
B) pluralidade cultural.
C) socialização da cultura.
D) produção dos bens culturais.
E) massificação da cultura.
RESPOSTA: B
41
QUESTÃO - Descritor: Compreender a importância das questões acerca do sentido e da significação da
própria existência e das produções culturais.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: A questão da cultura
Entre os gregos, o destino do espetáculo era a catarse e o entretenimento das massas. Levava à reflexão,
após liberar emoções e sentimentos através da imaginação. O evento era revelador da realidade humana,
levando o homem à compreensão de si e da rede de relações nas quais se insere. O espectador era
estimulado, participava. Atualmente, nas diversas formas de espetáculo, toda imagem, mesmo a imagem
jornalística, mesmo a informação mais essencial para a sociedade, tem o caráter de mercadoria, e todo
acontecimento se reduz à dimensão do aparecimento.
Assinale a afirmativa que vai ao encontro do exposto acima.
A) A realidade apresentada nos espetáculos é a mesma, o que mudou foi a técnica, cada vez mais
sofisticada oferecendo produções onde o homem vivencia emoções e sentimentos que no plano real ele
seria incapaz de atingir.
B) A realidade apresentada é a do mercado, é aceitação, submissão, irreflexão. A realidade humana é
ocultada, o espectador não participa, não pensa, só contempla, aceita viver por procuração.
C) Nos espetáculos atuais, a realidade humana é sempre apresentada nos diversos eventos oferecidos pela
indústria do entretenimento visando a integração das pessoas nas grandes cidades e a consolidação dos
laços sociais.
D) O espetáculo se transformou em mercadoria se desligando do seu sentido original, retirando do homem
possibilidades de lazer e de liberação das emoções necessárias ao extravasamento das tensões cotidianas.
E) A realidade apresentada nos espetáculos e as relações que o homem experimenta são as mesmas da
época dos gregos, e continua sendo fonte de vivência das emoções e sentimentos humanos através da
catarse.
RESPOSTA: B
42
QUESTÃO - Descritor: Capacitar para a compreensão crítico-reflexiva dos valores, visando o exercício do
agir ético.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: A questão da cultura
Leia o texto.
Sei bem que deveria concluir respondendo à pergunta: Mas se o preconceito traz tantos danos à
humanidade, teremos como eliminá-lo? Reconheço que não sei dar qualquer resposta a uma pergunta
deste gênero. Infelizmente. Quem quer que conheça um pouco de história, sabe que sempre existiram
preconceitos nefastos e que mesmo quando alguns deles chegam a ser superados, outros tantos surgem
quase que imediatamente.
Apenas posso dizer que os preconceitos nascem na cabeça dos homens. Por isso, é preciso combatê-los
na cabeça dos homens, isto é, com o desenvolvimento das consciências e, portanto, com a educação,
mediante a luta incessante contra toda forma de sectarismo.
BOBBIO, Norberto. Elogio da Serenidade e outros escritos morais. Ed. UNESP, 2000.
Podemos AFIRMAR que, para Bobbio, o preconceito pode ser combatido porque ele É
A) uma forte intuição.
B) uma crença.
C) uma experiência.
D) um sentimento.
E) uma ilusão.
RESPOSTA: B
QUESTÃO - Descritor: Promover o diálogo da Filosofia com outras áreas do saber, levando em conta
âmbitos diversos de conhecimento, visando uma melhor compreensão da realidade.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: A questão da cultura
No século XX, as experiências totalitárias do nazismo, do fascismo e do stalinismo, consequentes da crise
do liberalismo, reacenderam a discussão sobre as possibilidades dos desvios da racionalidade humana, na
tentativa de compreender estes acontecimentos. Para isso, é necessário compreender que os totalitarismos
não podem ser confundidos com os regimes autoritários ou ditatoriais.
Apesar das semelhanças entre eles, o que DISTINGUE o totalitarismo dos regimes autoritários é
A) o uso da força e instrumentos de coerção.
B) o cerceamento das liberdades individuais.
C) a doutrina e a mobilização que ela provoca.
D) o poder concentrado nas mãos do Estado.
E) a repressão dos órgãos de comunicação.
RESPOSTA: C
43
QUESTÃO - Descritor: Capacitar para a compreensão crítico-reflexiva dos valores, visando o exercício do
agir ético.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: A questão da cultura
O maior problema do preconceito discriminatório não é a ação que ele desencadeia, mas a ideia que o
justifica. Toda ação discriminatória, da mais simples até o genocídio, só acontece porque as pessoas a
legitimaram como valor.
Essa ideia que justifica e promove a discriminação pode ser DEFINIDA como
A) crença.
B) racismo.
C) genocídio.
D) doutrina.
E) etnocídio.
RESPOSTA: D
QUESTÃO - Descritor: Identificar teorias filosóficas e científicas como interpretações do mundo.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: História e progresso
O niilismo é uma corrente filosófica que exerceu grande influência na arte, na moral, na literatura e em
outras esferas da vida humana e da sociedade contemporânea, em especial, no século XX.
Seu pensamento REFLETE
I. o desencanto e um questionamento diante dos valores tradicionais e das verdades estabelecidas frente à
crise da modernidade provocada pela refutabilidade da ciência, o ceticismo, as guerras mundiais, etc.
II. a perda das referências, dos modelos, das formas de transmissão do saber que tornaram insustentáveis
as respostas que os homens pronunciavam sobre a vida e o futuro.
III. a produção de uma nova concepção de valores, que passam a ser vistos como inatos, ou seja,
nasceram com o homem, impossibilitando as modificações.
IV. sentimentos de medo e insegurança, gerando no ser humano um pessimismo em relação ao existir e ao
esvaziamento de sentido.
Estão CORRETAS as afirmativas
A) I e II.
B) I, II e III.
C) I, II e IV.
D) II e III.
E) I, II, III e IV.
RESPOSTA: C
44
QUESTÃO - Descritor: Saber identificar teorias filosóficas como interpretações do mundo e avaliá-las
quanto ao grau de argumentação por meio do qual são expostas.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: Reinventando a democracia
Leia o trecho seguinte.
“Na democracia, o governo deve ser de muitos para resistir à imposição de poucos, e o poder deve ser
limitado pelas normas para evitar o arbítrio discricionário de quem o exerce.
O reconhecimento destas regras tem como objetivo conseguir na vida coletiva o salto qualitativo da
passagem do reino da violência para o reino da não-violência, através da domesticação do poder pelo
direito.”
Celso Lafer (Trecho do discurso proferido na abertura da 47.ª Assembléia Geral da ONU)
A partir das informações contidas no texto, podemos CONCLUIR que na democracia
A) o governo deve ser imposto pela maioria.
B) a vontade da maioria deve prevalecer.
C) o direito deve valer mais que o poder.
D) o poder deve valer mais que o direito.
E) o poder e o direito têm a mesma importância.
RESPOSTA: C
45
QUESTÃO - Descritor: Saber identificar teorias filosóficas como interpretações do mundo e avaliá-las
quanto ao grau de argumentação por meio do qual são expostas.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: A crítica da consciência
Leia o texto.
A moral medieval valorizava a coragem e a ociosidade da nobreza ocupada com a guerra, bem como a
fidelidade, que é a base do sistema de suserania e vassalagem. Do ponto de vista do direito, num mundo
cuja riqueza é a posse de terras, considera-se ilegal (e imoral) o empréstimo a juros.
Já na Idade Moderna, com o advento da ordem burguesia, o trabalho é valorizado sendo a ociosidade
criticada; também ocorre a legalização do sistema bancário, o que exige a revisão das restrições morais aos
empréstimos. Inclusive, a religião protestante «abençoará» os novos valores com a doutrina da
predestinação, considerando o enriquecimento um sinal de escolha divina.
Citado no livro: Filosofando, de Maria Lúcia de Arruda Aranha e
M. Helena Pires Martins, Ed. Moderna, 1993, São Paulo)
Tomando o texto como referência, podemos afirmar que na teoria marxista, a infra-estrutura determina a
superestrutura. Isso SIGNIFICA que
A) o modo de pensar dos indivíduos é que determina suas condições materiais de vida.
B) o conjunto de ideias é que determinam e são constitutivas do nosso jeito de ser e de viver.
C) as condições materiais de vida é que determinam o modo de pensar dos indivíduos.
D) os desejos são fundamentais na construção das nossas condições materiais.
E) a consciência dos homens determina os valores que constituem o seu ser.
RESPOSTA: C
46
QUESTÃO - Descritor: Saber identificar teorias filosóficas como interpretações do mundo e avaliá-las
quanto ao grau de argumentação por meio do qual são expostas.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: A questão da existência
Leia o texto.
Estamos sós, sem desculpas. É o que eu posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser
livre. Condenado, porque não criou a si mesmo, e como no entanto é livre, uma vez que foi lançado no
mundo, é responsável por tudo que faz. O existencialismo não acredita no poder da paixão. Ele jamais
admitirá que uma bela paixão seja uma corrente que conduz o homem fatalmente a determinados atos, e
que, consequentemente é uma desculpa. Ele considera que o homem é responsável por sua paixão.
Jean Paul Sartre - O Existencialismo é um Humanismo
O pensamento de Sartre pode ser EVIDENCIADO na frase
A) A existência precede a essência.
B) A essência precede a existência.
C) O destino do homem é visto de maneira dramática.
D) É a liberdade que determina a escolha do homem.
E) O homem é o seu projeto.
RESPOSTA: E
QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado;
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: A crítica da consciência
As idéias e representações sociais predominantes numa sociedade capitalista são produtos da dominação
de uma classe social (a burguesia) sobre a classe social dominada (o proletariado).
A existência da propriedade privada e as diferenças entre proprietários e não-proprietários aparecem, por
exemplo, nas representações sociais dos indivíduos como algo que sempre existiu e que faz parte da
"ordem natural" das coisas. Essas representações sociais, criam uma “falsa consciência": uma crença
mistificante, que é socialmente determinada, e que se presta a estabilizar a ordem social vigente em
benefício das classes dominantes.
Citado por Renato Cancian* Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação,
http://educacao.uol.com.br/sociologia/ult4264u26.jhtm
As representações sociais citadas no texto se REFEREM ao seguinte conceito da teoria marxista:
A) ideologia
B) materialismo histórico
C) materialismo dialético
D) alienação
E) práxis
RESPOSTA: A
47
QUESTÃO - Descritor: Compreender a importância das questões acerca do sentido e da significação da
própria existência e das produções culturais;
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: A crítica da consciência
Segundo Marx, ao lutar contra o poder da burguesia, o proletariado deve destruir o poder estatal, o que não
será feito por meios pacíficos, mas pela revolução do proletariado.
O texto se REFERE ao movimento denominado
A) anarquismo
B) nazismo
C) socialismo
D) neoliberalismo
E) fascismo
RESPOSTA: C
QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado;
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: O ócio criativo como desafio humanizador
Leia o texto.
O ócio criativo é uma arte que se aprende e se aperfeiçoa com o tempo e com o exercício. Existe uma
alienação por excesso de trabalho pós-industrial e de ócio criativo, assim como existia uma alienação por
excesso de exploração pelo trabalho industrial.
Domênico De Masi. Entrevista coordenada por Luiz Carlos Pires, jornalista e antropólogo
A partir das informações do trecho da entrevista, o ócio criativo PODE ser entendido como
A) algo que se assemelhe à dimensão tradicional do trabalho.
B) o trabalho que se confunde com o tempo livre, o estudo e o lazer.
C) diversão, preenchimento do tempo livre, de preferência através do consumo.
D) uma ocupação descompromissada e sem objetivo, sem utilidade.
E) uma forma de utilizar mais o trabalho manual que o trabalho intelectual.
RESPOSTA: B
48
QUESTÃO - Descritor: Perante um texto discursivo e conceitual, de natureza filosófica, identificar as
principais teses do texto.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Quando a vida imita a arte
Leia os textos.
Texto 1
“a voz do povo
é a voz de Deus...
que povo?
que Deus?
o que beijou Stalin?
o que delirou com Hitler?
ou o que soltou Barrabás?!
( será que Deus já não teria se enforcado
em suas próprias cordas vocais?)” ( Trilussa )
Texto 2
O povo. Quem é mesmo o povo? Canta em seus versos o Affonso Romano de Sant´Anna, "uma coisa é um
país,/ outra, um ajuntamento;/ Uma coisa é um país,/ Outra, um regimento". O Brasil tem 170 milhões de
habitantes e mais de 100 milhões de leitores. Pesquisam a opinião de duas mil pessoas! É verdade que
para saber se uma sopa está boa de sal, a cozinheira não toma a panela toda, mas será que as pesquisas
não estão exagerando para menos na amostragem da voz do povo? A voz do povo é a voz das urnas. Será
ela a voz de Deus? Só se no sentido do que dizia um célebre alemão: com efeito, a História vai para a
frente, e só se repete como farsa.”
Qual é o SENTIDO da expressão “povo” na forma citada nos textos?
A) as autoridades
B) os autoritários
C) os conscientes
D) os alienados
E) os desinformados
RESPOSTA: D
49
QUESTÃO - Descritor: Perante um texto discursivo e conceitual, de natureza filosófica, identificar as
principais teses do texto.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: Quando a vida imita a arte
Leia o trecho do poema.
Eu, Etiqueta
(Carlos Drumond de Andrade)
Em minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório,
um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
que não fumo, até hoje não fumei(...)
Estou, estou na moda
É doce estar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade, trocá-la por mil,
açambarcando todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia de minha anulação.”
tão diverso de outros, tão mim mesmo
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
Em língua nacional ou em qualquer língua
( qualquer, principalmente )
E nisto, me comprazo, tiro glória...
Segundo Drummond, a sociedade de consumo tornou o homem anuncio itinerante, movido pelos apelos
emocionais da propaganda, que modela os comportamentos das pessoas, tirando-lhes a identidade.
Essa perda de identidade OCORRE através da exclusão
A) do conhecimento.
B) dos bens materiais.
C) dos bens culturais.
D) da tecnologia.
E) a digital.
RESPOSTA: A
50
QUESTÃO - Descritor: - Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um
raciocínio e um conhecimento mais elaborado;
Nível de dificuldade: médio
Assunto: A crítica da consciência
"[...] Há uma moral dos senhores e uma moral de escravos [...]" Para Nietzsche, o homem só consegue
pensar em relação ao pensamento de outros. O bom é aquilo que o homem achou útil para si, vindo do
outro. A utilidade mesquinha, a referência a outros para pensar e agir tornam-se, uma origem marcada de
uma inércia duvidosa e de um hábito sem graça. Isso somente distancia o homem daquilo que é realmente
autêntico.
A partir do texto, podemos CONCLUIR a crítica de Nietzsche à consciência humana e a consequente
produção dos valores e costumes que norteiam a sua conduta na sociedade através da expressão
A) apolíneo
B) dionisíaco
C) pensamento trágico
D) moral de rebanho
E) a banalidade do mal.
RESPOSTA: D
QUESTÃO - Descritor: - Submeter as informações e os conhecimentos a uma análise argumentativa,
vislumbrando a estrutura dos argumentos que poderiam corroborar para uma ordenação sistemática de tais
informações.
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: A crítica da consciência
Para Nietzsche, nossa cultura seria fraca e decadente devido ao predomínio das 'forças reativas' que a
construíram. A verdade e a moral são os instrumentos que os fracos inventaram para submeter e controlar
os fortes, os guerreiros. A tradição ocidental é o resultado desse processo.
As “forças reativas” a que Nietzsche se refere em sua crítica à consciência SÃO
A) O apolíneo e o dionisíaco.
B) O pensamento socrático e o cristianismo.
C) O pensamento socrático e platônico.
D ) A racionalidade e a irracionalidade humana.
E) O cristianismo e o neoplatonismo.
RESPOSTA: B
51
QUESTÃO - Descritor: Compreender a importância das questões acerca do sentido e da significação da
própria existência e das produções culturais;
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Reinventando a democracia
O totalitarismo não é uma doutrina. Mas uma forma de interpretar e viver a doutrina. É a atitude daquele que
confere caráter absoluto ao seu ponto de vista. Sendo assim, imediatamente surge um problema de graves
consequências: quem se sente portador de uma verdade absoluta não pode aceitar outra verdade e seu
destino SERÁ
A ) a fé
B) a apatia
C) a pluralidade
D) a racionalidade
E) a intolerância
RESPOSTA: E
QUESTÃO - Descritor: Submeter as informações e os conhecimentos a uma análise argumentativa,
vislumbrando a estrutura dos argumentos que poderiam corroborar para uma ordenação sistemática de tais
informações.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: A crítica da consciência
Leia os textos I, II e II.
I. 'Minha pesquisa me levou à conclusão de que as relações legais e as formas políticas não poderiam ser
explicadas, seja por si mesmas, seja como provenientes do assim chamado desenvolvimento geral da
mente humana, mas que, ao contrário, elas se originam das condições materiais da vida.'
II. O importante é revelar, e criticar, esse processo e restaurar os valores primitivos perdidos. Zombar do
racionalismo crítico moderno, de sua pretensão de fundamentar nosso conhecimento e nossas práticas.
III. O homem não se define pela racionalidade, e sua mente não se caracteriza apenas pela consciência,
mas, ao contrário, nosso comportamento é fortemente determinado por desejos e impulsos de que não
temos consciência e que, reprimidos, não-realizados, permanecem na mente e manifestam-se em nossos
sonhos, e em nosso modo de agir.
Podemos afirmar que os trechos I, II e III refletem argumentos que criticam a consciência, a partir do
pensamento dos RESPECTIVOS filósofos:
A) Marx, Nietzsche e Freud.
B) Nietzsche, Freud e Marx.
C) Freud, Marx e Nietzsche.
D) Marx, Freud e Nietzsche.
E) Nietzsche, Marx e Freud.
RESPOSTA: A
52
QUESTÃO - Descritor: Promover o diálogo da Filosofia com outras áreas do saber, levando em conta
âmbitos diversos de conhecimento, visando uma melhor compreensão da realidade;
Nível de dificuldade: fácil
Assunto: Quando a vida imita a arte
“Todo artista tem de ir aonde o povo está .“
Esta frase da música de Milton Nascimento denuncia que a arte
A) deve ser massificada.
B) é patrimônio do artista.
C) é patrimônio público.
D) pertence aos patrocinadores.
E) deve ser acessível aos pobres.
RESPOSTA: C
53
QUESTÃO - Descritor: capacitar para a compreensão crítico-reflexiva dos valores, visando o exercício do
agir ético.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Quando a vida imita a arte
O fetichismo é o processo pelo qual a mercadoria, ser inanimado, é considerada como se tivesse vida,
fazendo com que os valores de troca se tornem superiores aos valores de uso e determinem as relações
entre os homens e não vice-versa. Ou seja, as relações entre os produtores, não aparece como uma
relação entre eles próprios ( relação humana ) mas entre os produtos do seu trabalho. Por exemplo, as
relações não são entre alfaiate e carpinteiro, mas entre casaco e mesa.
A mercadoria adquire valor superior ao homem, pois como uma relação entre eles próprios (relação
humana), mas entre os produtos do seu trabalho. Por exemplo, as relações não são entre alfaiate e
carpinteiro, mas entre casaco e mesa.
A mercadoria adquire valor superior ao homem, pois privilegiam-se as relações entre coisas, que vão definir
relações materiais entre pessoas. Com isso, a mercadoria assume formas abstratas (dinheiro, capital) que,
em vez de serem intermediárias entre indivíduos, convertem-se em realidades soberânicas e tirânicas.
Assinale a afirmativa que EVIDENCIA o alerta do texto em relação à industrialização da cultura.
A) A fetichização é um fenômeno natural, que ocorreu conseqüente à evolução do mercado na
modernidade.
B) A “humanização” da mercadoria leva a uma desumanização do homem, à sua coisificação, sendo o
próprio homem transformado em mercadoria.
C) O consumo não é sempre alienado, pois o homem é sujeito pensante e livre, independente de influência
exterior.
D) As pessoas contaminadas com o consumo alienado tornam-se soberanas e tirânicas, pois se apoiam em
valores essencialmente materialistas.
E) As pessoas consumistas são desumanas, pois tornam-se egocêntricas, desejando sempre mais para si
mesmas.
RESPOSTA: B
54
QUESTÃO - Descritor: Submeter as informações e os conhecimentos a uma análise argumentativa,
vislumbrando a estrutura dos argumentos que poderiam corroborar para uma ordenação sistemática de tais
informações.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: Quando a vida imita a arte
Leia os textos.
Texto 1
“Falar com simplicidade para que o povo compreenda.’ Na minha opinião isso é uma falta de respeito pelo
público por mais subdesenvolvido que ele seja: ‘criar coisas simples para um povo simples.’ Ora, o povo
não é simples. Mesmo se ele está doente, com fome, analfabeto, o povo é complexo".
Glauber Rocha (sobre a televisão)
Texto 2
“Criar uma nova cultura não significa apenas fazer individualmente descobertas "originais"; significa
também, e sobretudo, difundir criticamente verdades já descobertas, "socializá-las" por assim dizer;
transformá-las, portanto, em base de ações vitais, em elemento de coordenação e de ordem intelectual e
moral.” ( Gramsci)
Percebe-se nos textos, a preocupação dos autores com o processo de formação e transmissão da cultura e
sua importância para o desenvolvimento global - social e econômico - de um país. Pelas informações lidas,
podemos CONCLUIR que está implícito, em ambos os textos, um ALERTA para a questão da necessidade
A) da identidade cultural.
B) do respeito à cultura.
C) da eruditização da cultura.
D) da massificação cultural.
E) da socialização da cultura.
55
QUESTÕES DISCURSIVAS
QUESTÃO - Descritor: Reconhecer nas ações e relações humanas: uniformidades e rupturas, diferenças e
semelhanças, conflitos, contradições e solidariedades, igualdades e desigualdades.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: Sócrates
Leia o texto.
A polis não é vista como obra dos deuses, ela é criada pelos
homens, pelos cidadãos. Essa constatação marca um novo
momento cultural e cria novas necessidades que demandam
novos comportamentos e valores, estabelecendo, aos poucos,
uma nova mentalidade, onde o homem assume um papel
participativo e de responsabilidade na construção da cidade e
de si mesmo.
Tomando como referência as informações do texto, RESPONDA:
Que fato marca a passagem do período trágico para o período clássico e que circunstância social esse fato
promove, exigindo um novo posicionamento do homem frente a si mesmo e aos outros homens, no que diz
respeito à vida pública?
RESPOSTA:
A polis não é vista como obra dos deuses, ela é criada pelos homens, pelos cidadãos.
QUESTÃO - Descritor: Reconhecer nas ações e relações humanas: uniformidades e rupturas, diferenças e
semelhanças, conflitos, contradições e solidariedades, igualdades e desigualdades.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Sócrates
Leia o fragmento a seguir.
Os filósofos da natureza são frequentemente chamados de pré-socráticos, pois viveram antes de Sócrates.
Os filósofos naturais eram sobretudo pesquisadores naturais. Eles ocupam, portanto, um lugar muito
importante na história da ciência. Depois deles, o centro de interesse em Atenas se deslocou para o homem
e para sua posição na sociedade.
Sócrates representa um divisor de águas. A partir da época de Sócrates, Atenas passou a constituir o
centro da cultura grega. Mais importante ainda do que isto é observar que, quando passamos dos filósofos
da natureza para Sócrates, verificamos também uma mudança essencial em todo o projeto filosófico.
GAARDER Jostein, O mundo de Sofia. Cia. das Letras, São Paulo, 1998.
REDIJA um comentário explicando as bases do conhecimento no período pré-socrático e em que consiste
a mudança essencial no projeto filosófico a partir de Sócrates.
OS/TB XXXX
RESPOSTA:
Os primeiros filósofos estavam preocupados em descobrir a origem das coisas, mas, ao invés de uma
explicação religiosa, se dispuseram a interrogar racionalmente sobre tal origem. As respostas às
indagações existenciais do homem passam a ter como referência o mundo exterior, ou seja, a observação
do mundo natural e seus processos, em busca do princípio originário de todas as coisas. Com Sócrates a
filosofia ganhará um novo objeto: o que funda a realidade é o movimento e o processo autônomo que
independe da natureza, isto é, a alma, esta espécie de automotor que habita em cada homem. Como se vê,
a filosofia passará do objeto “natureza” para o objeto “homem”, provocando uma mudança radical na
filosofia grega.
QUESTÃO - Descritor: Perante um texto discursivo e conceitual, de natureza filosófica ou científica,
identificar o rigor conceitual e as principais teses do texto.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Sócrates e os sofistas
Na peça As Nuvens, Aristófanes narra a história de um pai que se endividou comprando cavalos de corrida para o
seu filho. A determinada altura o pai diz para o filho:de um pai que se endividou comprando cavalos de corrida
para o seu filho. A o pai diz p
"Acorda, meu filho. Estás a ver aquela casa ali no fim da rua? Aquela casa é um pensatório de sofistas. Lá
moram homens que falam do céu, querendo convencer-nos que o céu é uma tampa de um forno e que nós
somos os carvões. Se lhe der-mos algum dinheiro, são capazes de nos ensinar a vencer nos discursos, nas
causas justas e injustas. São pensadores meditabundos, gente de bem! Ó se são! Por favor, meu filho,
esquece um pouco as corridas de cavalos e junta-te a eles. Torna-te um deles. Dizem que os raciocínios
são dois, o forte, seja ele qual for, e o fraco. Afirmam que o segundo raciocínio, isto é, o fraco, através do
discurso, pode vencer nas causas mais injustas. Ora, querido filho, se aprenderes este raciocínio injusto,
não pagarei um óbolo a ninguém do dinheiro que estou a dever por tua culpa!"
As Nuvens, Aristófanes
A partir das informações descritas, REDIJA um pequeno texto explicando quem eram os sofistas e em que
consiste a crítica de Sócrates aos mesmos.
RESPOSTA:
Os sofistas eram mestres na arte de falar bem. Com os sofistas, a natureza, que era o principal objeto de
reflexão, foi substituída pela arte da persuasão. Ensinavam às pessoas a construção de técnicas da
argumentação, mostrando-lhes a importância e a força destes argumentos na defesa do próprio
pensamento sobre as opiniões contrárias, na afirmação e conquista de status no espaço público. O que
incomodou a filosofia foi a forma sofística de comercializar o conhecimento e a utilização do argumento
como instrumento de persuasão. Enquanto para o filósofo, a linguagem é a fonte primordial de tradução da
verdade, o sofista promove a relativização dessa verdade. O certo pode ser errado, o errado pode ser certo;
tudo depende do argumento. Sócrates e Platão tentam romper o relativismo sofístico, denunciando as
contradições dos seus argumentos a partir da valorização dos conceitos universais estruturados pela razão.
OS/TB XXXX
QUESTÃO - Descritor: Julgar as informações ordenando-as e identificando os pressupostos a fim de
construir uma posição perante tais informações.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: Sócrates
A polis era o espaço de afirmação e do reconhecimento de uma individualidade discursiva, onde se realizam
as trocas e as discussões sobre a vida comum, dando origem a novas relações sociais. Para os gregos
antigos, o termo "público" nos remete a dois fenômenos distintos: a ideia de “acessibilidade” e a ideia de
“comum”.
EXPLIQUE em que consistem esses fenômenos.
RESPOSTA:
Em primeiro lugar, “público" centra-se na ideia de acessibilidade: tudo o que vem a público está acessível
a todos: pode ser visto e ouvido por todos. Em segundo lugar, o termo "público" centra-se na ideia de
comum. A realidade do mundo tem um bem comum ou interesse comum do artefato e dos negócios
humanos, na medida em que é partilhado por indivíduos que se relacionam entre si.
QUESTÃO - Descritor: Submeter as informações e os conhecimentos a uma análise argumentativa,
vislumbrando a estrutura dos argumentos que poderiam corroborar para uma ordenação sistemática de tais
informações.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: Platão
Leia o texto.
A luta trava-se em nome da verdade contra a aparência. A Poesia estraga o espírito dos que a ouvem, se
eles não possuírem o remédio do conhecimento da verdade. Isto quer dizer que se deve fazer descer a
Poesia para degrau mais baixo. Continuará a ser sempre matéria de gozo artístico, mas não lhe será
acessível a dignidade suprema: a de se converter em educadora do Homem.
Werner Jaeger (Paidéia: a formação do Homem Grego. Livraria Martins Fontes. Editora Ltda. – São
Paulo, 1979.)
EXPLIQUE em que consiste a crítica de Platão aos poetas.
RESPOSTA:
A polis é uma construção humana, portanto o homem precisa ser educado e preparado para a sabedoria.
Platão preocupa-se em livrar o homem de tudo que possa ofuscar o desenvolvimento das suas habilidades
racionais, necessárias á formação da cidade ideal. O ataque de Platão é dirigido principalmente contra a
Poesia imitativa. Mas o que é a imitação? As coisas que os sentidos nos transmitem são reflexos das idéias
do mundo inteligível, onde ficam as essências de todas as coisas sensíveis. O homem moralmente superior
domina os seus sentimentos e, quando se vê submetido a fortes emoções, esforça-se por refreá-las. A lei e
a razão mandam pôr um freio às suas paixões, mas a paixão impele-o a ceder à dor. O poeta tem sobre a
alma do Homem uma influência ruim, pois desperta, alimenta e robustece nela as forças piores, matando,
em contrapartida, o espírito pensante. A Poesia corrompe os nossos juízos de valor.
58
QUESTÃO - Descritor: Julgar as informações ordenando-as e identificando os pressupostos a fim de
construir uma posição perante tais informações.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: Aristóteles
Aristóteles aponta a importância da política como uma medida ou justo-meio, para orientar as escolhas e
ações humanas a partir do conhecimento da realidade em toda a sua totalidade., sem se deixar levar por
interesses particulares, evitando assim, os privilégios e as desigualdades extremas que podem minar a
sociedade.
EXPLIQUE a expressão de Aristóteles: “O homem é um animal político”.
RESPOSTA:
Para Aristóteles "o homem é por natureza um animal político", isto é, todo homem é essencialmente
destinado à vida em comum na polis e somente aí se realiza como ser racional. Todo homem é animal,
vegetal e racional, isso não constitui nenhum mérito, são características naturais, inatas. A razão liberta o
homem do estado natural, superando o reino da necessidade pela experiência da liberdade. É um animal
político por ser exatamente um animal de linguagem, sendo a vida ética e a vida política artes de viver
segundo a razão. Dizendo de outra forma, o que chamamos de humanidade é o resultado de um domínio da
parte racional sobre a parte natural do homem, o que pode qualificar como ética as relações que ele tem
com os outros indivíduos que habitam o convívio social.
QUESTÃO - Descritor: desenvolver a habilidade reflexivo-argumentativa.
Nível de dificuldade: médio
Assunto: Aristóteles
A justiça é considerada por Aristóteles como a virtude ética mais importante. Segundo ele, “o impulso que
leva todos os homens a viver em comunidade tem sua origem na natureza. Pois se o homem, ao atingir sua
máxima realização, é o melhor dos animais, também é, quando afastado da lei e da justiça, o pior de todos
eles. A injustiça que tem armas nas mãos é a mais perigosa e o homem está provido, por natureza, de
armas que devem servir à prudência e à virtude mas que ele pode empregar para fins exatamente opostos.
Por que a justiça?
EXPLIQUE de que maneira, no pensamento de Aristóteles, a justiça atuaria como essa medida, que ele
denomina o “justo-meio”, capaz de orientar as escolhas e as ações humanas rumo ao bem e à felicidade.
RESPOSTA
Aristóteles aponta a importância da justiça que, agregada à razão, funciona como uma espécie de medida ou
justo-meio, para orientar as escolhas e ações humanas a partir do conhecimento da realidade em toda a sua
totalidade. A justiça é um conhecimento, uma sabedoria; só o homem racional e justo é capaz de contemplar
essa totalidade, sem se deixar levar por interesses particulares, evitando assim, os privilégios e as
desigualdades extremas que podem minar a sociedade. Assim, a razão equilibra a alma animal e vegetal, ou
seja, a liberdade vence a necessidade. Mas, é a justiça que equilibra os excessos ou a falta de liberdade que
a razão proporciona, tornando o homem “um animal político”.
59
QUESTÃO - Descritor: desenvolver a habilidade reflexivo-argumentativa.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: Razão e fé no pensamento medieval.
No pensamento medieval, filosofia e religião não são contraditórias. Razão e fé, embora participem da
mesma verdade, são formas de conhecimento distintas e possuem autonomia em seus objetivos e áreas do
saber. Dessa relação entre razão e fé que se complementam na busca da verdade, surge uma nova ciência
cristã, a teologia.
EXPLIQUE de que forma ocorre essa fusão entre razão e fé no pensamento cristão, relacionando o tema ao
conceito de verdade como revelação.
RESPOSTA:
Os dois tipos de conhecimento, razão e fé se originam da mesma fonte, que é Deus. Isso significa que, para
os cristãos, a verdade não é uma construção humana, mas uma revelação divina àqueles que crêem. A fé
torna-se a condição para o conhecimento da verdade que está em Deus, e o conhecimento racional deve se
subordinar ao conhecimento alcançado através da revelação. Ocorre assim, uma tentativa de conciliação
entre conhecimento natural que surge da razão humana, a filosofia, com suas leis e métodos próprios; e o
conhecimento sobrenatural, que não se origina da razão humana, mas da revelação divina.
QUESTÃO - Descritor: Julgar as informações ordenando-as e identificando os pressupostos a fim de
construir uma posição perante tais informações.
Nível de dificuldade: difícil
Assunto: Razão e fé no pensamento medieval.
Na Idade Média, o advento do Cristianismo originou novas concepções de vida, do homem e de Deus, que
desafiaram o pensamento filosófico. Essas novas concepções podem ser traduzidas através da expressão
“Crer para compreender”.
A partir dessa expressão, EXPLIQUE a relação entre fé e razão no pensamento medieval.
RESPOSTA:
Para os cristãos o homem e o universo foram criados por Deus.A razão é vista como uma qualidade inata,
criada por Deus e a fé é um dom adquirido na relação do homem com Deus. O cristianismo busca na razão,
uma compreensão mais ampla e elaborada dos mistérios da fé. Não basta apenas crer. Através da razão, as
verdades professadas pela fé precisam ser demonstradas através de uma lógica, de uma coerência baseada
nos princípios da razão. Enquanto esta desvenda os conhecimentos sobre a verdade das questões que se
referem ao desenvolvimento da natureza e da humanidade, a fé é para os que crêem, fazendo-os aceitar e
conviver com as questões dos mistérios da existência, que o homem e a razão não são capazes de
solucionar. Através da razão e da fé, o homem alimenta seu intelecto e seu espírito, condições para o
desenvolvimento de todas as potencialidades que o humanizam.
60
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Banco de questões de Filosofia

  • 1. BANCO DE QUESTÕES Disciplina: Filosofia Segmento: Ensino médio Observação para o professor: para localizar um tema ou uma palavra-chave, digite as teclas Ctrl + L, simultaneamente.
  • 2. QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÃO - Descritor: reconhecer os marcos cronológicos que norteiam a periodização da História ocidental.) Nível de dificuldade: médio Assunto: O milagre grego A Grécia era constituída por um conjunto de várias cidades-estados, cada uma com o seu próprio governo e sua organização social e econômica. A expressão Grécia Clássica REFERE-SE aos territórios onde se localizam atualmente A) a Grécia, parte da Síria, Creta e regiões do norte da Itália. B) a Grécia, parte da Turquia, Chipre e regiões do sul da Itália. C) a Grécia e todo o território da Itália. D) a Grécia, o norte da Itália e a Turquia. E) a Grécia, a Alemanha e o sul da Itália RESPOSTA: B 2
  • 3. QUESTÃO - Descritor: Conhecer e analisar os diversos períodos da História da Filosofia. Nível de dificuldade: fácil Assunto: O milagre grego Entre os séculos VIII e IV a.C., desenvolveu-se na Grécia, uma nova mentalidade e cultura, baseada na reflexão e idealização de uma sociedade justa e racional, princípios que resultam na construção da democracia e da filosofia. Partindo dessas informações podemos afirmar que a expressão Grécia Antiga se REFERE aos seguintes períodos históricos: A) homérico, clássico e helenismo. B) clássico, helenismo e greco-romano. C) homérico e clássico. D) homérico, pré-socrático e socrático. E) socrático, platônico e aristotélico. RESPOSTA: A QUESTÃO - Descritor: Demonstrar que o conhecimento não se restringe ao conhecimento acadêmico, que todas as relações do homem com o mundo e com os outros homens, o espaço e o tempo são produções do conhecimento. Nível de dificuldade: médio Assunto: Mito e Razão O mito representa uma explicação sobre as origens do homem e do mundo em que vive, traduzindo símbolos ricos de significado que nos mostram o modo como um povo ou civilização entende e interpreta a existência. Podemos DEFINIR o mito como A) crenças individuais acumuladas pelas culturas e transmitidas pela oralidade. B) ilusão ou mentiras inventadas pelas pessoas em forma de histórias e personagens sobrenaturais. C) tradições coletivas, constituindo as referências fundamentais que confere a identidade de um povo. D) forma de conhecimento que fala ao intelecto e dirige-se à razão, nos transportando para o interior do homem. E) uma forma de conhecimento que fala à razão, dirigindo-se ao mundo objetivo e exterior ao homem. RESPOSTA: C 3
  • 4. QUESTÃO - Descritor: Trazer para a análise do problema enfrentado os conhecimentos da tradição filosófica, fazendo relações, interpretações, apropriações e avaliações. Nível de dificuldade: fácil Assunto: Mito e Razão Leia o trecho da Música Mulher Nova, Bonita e Carinhosa, de Zé Ramalho e Otacílio Batista. Numa luta de gregos e troianos Por Helena, a mulher de Menelau Conta a história de um cavalo de pau Terminava uma guerra de dez anos Menelau, o maior dos espartanos Venceu Páris, o grande sedutor Humilhando a família de Heitor Em defesa da honra caprichosa O trecho da música retrata um episódio mítico, descrito na obra do poeta Homero, CONHECIDO como A) O Trabalho e os Dias. B) Helena, de Troia. C) Ilíada e Odisseia. D) As aventuras de Odisseu. E) O Cavalo de Troia. RESPOSTA: C QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações no nível teórico. Nível de dificuldade: médio Assunto: O milagre grego A filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, pelo contrário, ela está sempre em busca do significado mais profundo dos fenômenos. Não basta saber como funcionam, mas o que significam na ordem geral do mundo humano. Podemos citar como características do pensamento filosófico, EXCETO A) uma visão mítica e religiosa do mundo. B) uma interpretação racional e humana. C) uma atividade reflexiva e teórica. D) uma superação da mentalidade mítico-religiosa. E) uma visão do mundo como resultado das ações humanas. RESPOSTA: A 4
  • 5. QUESTÃO - Descritor: Relacionar informações e conhecimentos fragmentados, relacionando-os dentro de uma visão sistêmica para construir uma visão de mundo e uma argumentação consistente. Nível de dificuldade: médio Assunto: Pré-socráticos Inaugura-se com os pensadores pré-socráticos, uma nova forma de pensar a realidade que, embora não possamos ainda chamar de científica, não é mais mítica. As respostas às indagações existenciais do homem passam a ter como referência o mundo exterior, em busca do princípio originário de todas as coisas. O problema que está no centro das reflexões desses pensadores, conhecidos como filósofos da natureza, É A) a questão da racionalidade humana. B) o problema da mudança e da multiplicidade. C) as explicações mítico-religiosas. D) um método de comprovação da verdade. E) a busca de uma verdade universal e absoluta. RESPOSTA: B QUESTÃO - Descritor: Possibilitar sólida assimilação dos temas abordados no livro. Nível de dificuldade: médio Assunto: Os filósofos da natureza O grego se percebe parte integrante da physis, entendida aqui como uma espécie de energia totalizante, uma força vital que origina o real: a terra, a água, a luz, o homem, os deuses, a história e o universo. O homem é apenas uma partícula do cosmo e por isso não pode decidir a respeito da própria natureza humana, separada da totalidade que o constitui. Segundo o texto, podemos CONCLUIR o significado do termo physis como A) verdade. B) opinião. C) natureza. D) virtude. E) certeza. RESPOSTA: C 5
  • 6. QUESTÃO - Descritor: Analisar o conjunto das ações/ relações humanas em diferentes épocas e espaços. Nível de dificuldade: difícil Assunto: O Teatro Grego e a Filosofia. No teatro grego, a peça trágica girava em torno do destino infeliz do herói, apresentado inicialmente como um vencedor, no ápice da vida, da coragem e da força, que de repente torna-se vítima de um acontecimento fatal que desestrutura o seu destino de glórias colocando-lhe um conflito interior, que exige posicionamento e escolha. A expressão trágico, atribuída ao herói grego, SIGNIFICA A) o destino infeliz do herói, vítima de um acontecimento fatal. B) uma tensão entre duas situações fundamentais e inconciliáveis. C) o seu destino de lutas e glórias diante dos acontecimentos da vida. D) as ações de desmedida do herói que culminam na sua morte. E) a desestruturação do seu destino de glórias. RESPOSTA: B QUESTÃO - Descritor: Analisar o conjunto das ações/ relações humanas em diferentes épocas e espaços. Nível de dificuldade: médio Assunto: O Teatro Grego e a Filosofia. O filósofo grego Aristóteles fez uma interpretação do efeito que a tragédia provocava no indivíduo. Para ele, a função da tragédia era produzir o que ele denomina “catarse”, DEFINIDA como A) um sentimento irresistível que conduzia ao estado de identificação primária com a Natureza. B) um esquecimento, nos distanciando do cotidiano e nos aproximando da nossa origem. C) uma imitação de outros seres por meio de sons, sabores, ritmos, emoções, cores e formas. D) a purgação das emoções dos espectadores, diante das paixões humanas ali representadas. E) os estados de embriaguês nas celebrações das festas e cultos ao deus Dionísio. RESPOSTA: D 6
  • 7. QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações no nível teórico. Nível de dificuldade: médio Assunto: Mito e Razão Os mitos são arquivos históricos de grande importância, pois traduzem a nossa primeira compreensão de mundo, nos ajudando a compreender e ordenar o cosmos, dando-lhe um sentido. Em relação ao aspecto cultural dos mitos podemos afirmar, EXCETO que A) são crenças coletivas acumuladas pelas culturas e transmitidas pela oralidade. B) estão ligados às tradições dos povos, constituindo as referências que lhes conferem uma identidade. C) são histórias muito antigas, criadas e estruturadas pela memória coletiva. D) é uma forma de conhecimento que explica racionalmente a origem das coisas e a realidade. E) suas histórias traduzem o imaginário humano denunciando sentimentos e violências enraizados na consciência humana. RESPOSTA: D QUESTÃO - Descritor:. Reconhecer que as imagens são fontes históricas e não ilustrações que correspondem a uma cópia da realidade ou tornam os textos históricos mais atrativos. Nível de dificuldade: médio Assunto: Mito e Razão Observe as imagens. As figuras representadas se REFEREM, respectivamente, aos personagens da mitologia grega A) Narciso, Édipo e Odisseu. B) Aquiles, Édipo e Narciso. C) Ulisses, Aquiles e Narciso. D) Narciso, Édipo e Ulisses. E) Ulisses, Édipo e Narciso. RESPOSTA: E 7
  • 8. QUESTÃO - Descritor: Inferir informações, temas, assuntos e contextos de diferentes fontes históricas. Nível de dificuldade: médio Assunto: o milagre grego Podemos dizer que a primeira característica da filosofia grega foi a superação da mentalidade mítico- religiosa. Também podemos considerar as seguintes condições históricas que favoreceram o desenvolvimento da filosofia na Grécia, EXCETO A) a mentalidade mítico-religiosa. B) a superação da mentalidade mítico-religiosa. C) as condições históricas favoráveis. D) o talento inegável dos gregos. E) a razão no centro do conhecimento. RESPOSTA: A QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações no nível teórico. Nível de dificuldade: fácil Assunto: mito e filosofia Várias formas de perceber e conhecer o mundo foram criadas até chegarmos ao que chamamos de conhecimento científico ou filosófico. No início, não possuíamos métodos racionais de comprovação, sendo as explicações sobre a realidade apoiadas em forças sobrenaturais, que extrapolavam a vontade e a ação humana. A forma de conhecimento que MARCA a ruptura entre o pensamento mítico e o pensamento filosófico é a A) fé. B) ciência. C) razão. D) sofística. E) religião. RESPOSTA: C 8
  • 9. QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações no nível teórico. Nível de dificuldade: médio Assunto: mito e filosofia O mito expressa a realidade através de cosmogonias e teogonias. A filosofia é uma cosmologia. Isso SIGNIFICA que a filosofia é um pensamento A) baseado e estruturado pelo uso da razão. B) baseado e estruturado pelo uso da fé. C) sobre a origem do cosmo a partir de explicações divinas. D) acessível pela intuição e que não necessita de provas para ser aceito. E) estruturado pelo uso da razão conciliada à fé. RESPOSTA: A QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações no nível teórico. Nível de dificuldade: difícil Assunto: Sócrates Sócrates nada ensinava, apenas ajudava as pessoas a tirarem de si mesmas opiniões próprias e limpas de falsos valores, pois acreditava que o verdadeiro conhecimento tem de vir de dentro, de acordo com a consciência, o que não se pode obter “espremendo-se” os outros. O processo de aprender é um processo interno, e tanto mais eficaz quanto maior for o interesse de aprender. Quando Sócrates afirma "Só sei que nada sei", ele ALERTA que A) devemos reconhecer nossa ignorância, pois só assim desejaremos aprender. B) devemos conhecer os outros, suas opiniões e interesses, pois nada sabemos. C) na realidade, nunca sabemos de nada completamente. D) tudo é relativo, portanto a verdade é apenas uma ilusão. E) somente os humildes alcançam o conhecimento. RESPOSTA: A 9
  • 10. QUESTÃO - Descritor: - Possibilitar aos estudantes uma formação básica filosófica fundamentada no estudo dos clássicos. Nível de dificuldade: fácil Assunto: Sócrates Segundo o filósofo romano Cícero, ”com Sócrates a filosofia sai do céu para a terra, transformando cidades e casas em sua morada e levando as pessoas a refletir sobre a vida e os costumes, sobre o bem e o mal.” A partir da afirmativa podemos CONCLUIR que as teorias socráticas A) são materialistas e realistas, desprezando questões que extrapolem o presente. B) provocam uma ruptura com a physis, fragmentando a visão de natureza. C) negam as questões religiosas, descartando o aspecto místico da existência. D) inauguram o pensamento racional, afirmando a razão como caminho do conhecimento. E) são moralistas e religiosas, valorizando as questões metafísicas e místicas. RESPOSTA: D QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado. Nível de dificuldade: fácil. Assunto: Período Clássico Ser cidadão da polis, pertencer aos poucos que tinham liberdade e igualdade entre si, pressupunha um espírito de luta: cada cidadão procurava demonstrar perante os outros que era o melhor exibindo, através da palavra e da persuasão, os seus feitos singulares, isto é, a polis era o espaço de afirmação e reconhecimento de uma individualidade discursiva. Esse espírito de luta, virtude e condição para aceder à vida política, ERA A) a fé B) a coragem C) a força D) o trabalho E) o esforço pessoal RESPOSTA: B 10
  • 11. QUESTÃO - Descritor: Compreender um modo especificamente filosófico de formular e propor soluções a problemas. Nível de dificuldade: fácil. Assunto: Período Clássico Um dos momentos marcantes no desenvolvimento da civilização ocidental foi o surgimento da polis grega, no século VIII a.C. A praça pública, a "ágora", funda-se como o espaço mais importante da cidade, onde se realizam as trocas e as discussões sobre a vida comum, dando origem a novas relações sociais. Era um espaço livre no centro dos edifícios públicos, onde os cidadãos gregos realizavam negócios e discutiam política e filosofia. Nas novas relações sociais, o espaço da “ágora” REPRESENTA a A) democracia B) religião C) educação D) cultura e) cidadania RESPOSTA: A QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado. Nível de dificuldade: médio. Assunto: Período Clássico Para a filósofa Hannah Arendt “o ser político, o viver na polis significava que tudo era decidido mediante palavras e persuasão, e não através do uso da força e da violência. Todos são iguais (não há desigualdade de comandar e de ser comandado) e todos são livres em expressar as suas opiniões”. A partir das informações, podemos CONCLUIR como habilidades fundamentais para se projetar na polis A) os conhecimentos da tradição. B) a conduta dos indivíduos. C) a arte da retórica e da política. D) a arte da política e da coerção. E) a capacidade de comando. RESPOSTA: C 11
  • 12. QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações no nível teórico. Nível de dificuldade: médio Assunto: Período Clássico Para os gregos, o termo "público" remete para dois fenômenos distintos: a ideia de acessibilidade e a ideia de comum. Isso SIGNIFICA que I. Tudo o que vem a público pode ser visto e ouvido por todos. II. A realidade do mundo tem um interesse comum, na medida em que é partilhado por indivíduos que se relacionam entre si. III. Os bens materiais produzidos são acessíveis a todos que compõem aquela sociedade. IV. Os interesses do Estado são priorizados em detrimento dos interesses individuais. V. Os interesses individuais são priorizados em detrimento dos interesses do Estado. Estão CORRETAS as afirmativas A) I e II B) I, II e III C) II e III D) III e IV E) I, II, III e IV. RESPOSTA: A QUESTÃO - Descritor: capacitar para a compreensão crítico-reflexiva dos valores, visando o exercício do agir ético; Nível de dificuldade: fácil. Assunto: Período Clássico A consciência moral e a consciência política formam-se pelas relações entre as vivências do eu e os valores e as instituições de sua cultura. São as maneiras pelas quais nos relacionamos com os outros por meio de comportamentos e de práticas determinados pelos códigos morais e políticos estabelecidos na cultura. Consciência moral e consciência política SIGNIFICAM, respectivamente, A) o cidadão e a pessoa B) a pessoa e o cidadão C) a pessoa e o governo D) o cidadão e o governo E) o governo e o cidadão RESPOSTA: B 12
  • 13. QUESTÃO - Descritor: Capacitar para análise, interpretação e comentário de textos teóricos. Nível de dificuldade: médio Assunto: Sócrates O que ele propõe é formular perguntas adequadas, isto é, um método de investigação que encaminhe o pensamento em direção à essência das coisas. Sócrates nunca vai diretamente à questão “o que é...? Antes, ele ouve e apresenta objeções aos argumentos dos outros. É como se o pensamento tivesse de experimentar outras possibilidades antes de entrar na rota certa. O seu método cumpre essa função de “experimentação“ o pensamento precisa de um interlocutor, com quem possa sempre discutir. Tomando o texto como referência, podemos AFIRMAR que, para Sócrates, o verdadeiro conhecimento nasce A) da experiência B) do diálogo C) do convívio D) da argumentação E) da investigação RESPOSTA: B 13
  • 14. QUESTÃO - Descritor: Analisar, interpretar e comentar textos teóricos, segundo os procedimentos e técnicas filosóficas. Nível de dificuldade: fácil. Assunto: Sócrates Leia os textos. Texto 1 : A minha arte obstétrica tem atribuições iguais às das parteiras, com a diferença de eu não partejar mulher, porém homens, e de acompanhar as almas, não os corpos, em seu trabalho de parto. Porém a grande superioridade da minha arte consiste na faculdade de conhecer de pronto se o que a alma dos jovens está na iminência de conceber é alguma quimera e falsidade ou fruto legítimo e verdadeiro. Texto 2: São as dores de parto, meu caro Teeteto. Não estás vazio; algo em tua alma deseja vir à luz. PLATÃO. Teeteto. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Ed. UFPA. 1988. Nos textos, o trabalho de parto a que Sócrates se refere, tem como finalidade CONCEBER nos jovens A) a fé B) a ciência C) a razão D) a verdade E) a emoção RESPOSTA: C 14
  • 15. QUESTÃO - Descritor: Analisar o conjunto das ações/ relações humanas em diferentes épocas e espaços. Nível de dificuldade: médio Assunto: Platão Identifique o SIGNIFICADO dos símbolos descritos na Alegoria da Caverna de Platão. I. As correntes que prendem os homens A) a razão B) a fé C) os sentidos D) as ideias E) os limites II. A caverna onde estão os prisioneiros A) a morada dos deuses B) o mundo em que vivemos. C) o mundo das ideias D) o mundo sensível E) os nossos limites RESPOSTA: C e B QUESTÃO - Descritor. Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações no nível teórico. Nível de dificuldade: fácil Assunto: Platão Conhecimento inteligível SIGNIFICA A) o que podemos perceber pelos sentidos. B) as ideias, só alcançadas pelo pensamento. C) a cópia da realidade. D) o que é impossível de comprovar. E) o mistério, só alcançado pela fé. RESPOSTA: B 15
  • 16. QUESTÃO - Descritor: Julgar as informações ordenando-as e identificando os pressupostos a fim de construir uma posição perante tais informações; Nível de dificuldade: médio Assunto: Razão e fé no pensamento medieval No pensamento cristão, a fé não pode ser vista como um obstáculo à razão, ao contrário, ela surge como uma ampliação da dimensão do conhecimento humano, motivando o homem na sua busca incansável da verdade. Dessa relação entre razão e fé que se complementam na busca da verdade, surge uma nova ciência cristã DENOMINADA A) metafísica B) religião C) teologia D) teogonia E) cosmologia RESPOSTA: C QUESTÃO - Descritor. Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações no nível teórico. Nível de dificuldade: fácil Assunto: Helenismo Estes pensadores se diziam seguidores de Sócrates, e pregavam um desligamento das convenções sociais e o desprendimento dos bens e do conforto material, vistos como desnecessários à verdadeira felicidade que dependia de estados da alma e não da matéria ou do corpo. Essa concepção de realidade se refere à corrente filosófica do helenismo DENOMINADA A) epicurismo B) cinismo C) estoicismo D) ceticismo E) hedonismo RESPOSTA: B 16
  • 17. QUESTÃO - Descritor: Reconhecer que as imagens são fontes históricas e não ilustrações que correspondem a uma cópia da realidade ou tornam os textos históricos mais atrativos. Nível de dificuldade: fácil Assunto: Platão Analise a imagem e leia o texto. A morte de Sócrates. Jacques Louis David, 1787. A imagem faz referência a esse diálogo de Platão citado no texto e que foi DENOMINADO A) Teeteto B) Críton C) Fedon D) Alegoria da Caverna E) O Banquete RESPOSTA: C 17 Nos diálogos, escritos por Platão, nota-se a presença de Sócrates andando descalço pela praça ou no mercado, rodeado pelos jovens atenienses, debatendo idéias. Num desses diálogos, Platão reflete a questão da morte, tomando como referência a execução de Sócrates que, vendo seus amigos abatidos com sua condenação, tenta mostrar-lhes que a morte não é o final.
  • 18. QUESTÃO - Descritor: - Possibilitar aos estudantes uma formação básica filosófica fundamentada no estudo dos clássicos. Nível de dificuldade: médio Assunto: Platão Os temas principais dos diálogos Teeteto, e O Banquete, escritos por Platão SÃO, respectivamente: A) O Bem e a Beleza B) O Bem e o Amor C) O Amor e a Beleza D) O Conhecimento e o Amor E) O Conhecimento e a Beleza RESPOSTA: D QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações no nível teórico. Nível de dificuldade: fácil Assunto: Helenismo As coisas não acontecem como o homem deseja, elas possuem um ritmo próprio determinado pela natureza. Nada acontece por acaso, o que tem de ser será. Felicidade ou infelicidade são fatos naturais da vida e vão ocorrer, independente da vontade humana. Por isso, não devem ser motivo de preocupações. O homem deve aceitar a vida como ela é. Ser feliz, é se libertar dessas inquietações existenciais, através da virtude, alcançando uma autonomia interior. Essa concepção de realidade se refere à corrente filosófica do helenismo DENOMINADA A) ceticismo B) hedonismo C) epicurismo D) cinismo E) estoicismo RESPOSTA: E 18
  • 19. QUESTÃO - Descritor: Reconhecer que as imagens são fontes históricas e não ilustrações que correspondem a uma cópia da realidade ou tornam os textos históricos mais atrativos. Nível de dificuldade: difícil Assunto: A Revolução Científica do século XVII Observe a imagem. Rembrandt. A Lição de Anatomia do Dr. Tulp, 1632 A pintura “Lições de Anatomia do Dr. Tulp”, do artista Rembrandt, ilustra o nascimento de uma nova concepção de mundo a partir do pensamento moderno. De acordo com a tela, PODEMOS perceber nessa nova concepção A) o espírito religioso como elemento propulsor da nova era. B) a supremacia do mundo espiritual sobre o mundo material. C) a conciliação entre matéria e espírito na produção do conhecimento. D) a desvalorização da matéria por ser considerada como objeto da ciência. E) a visão do corpo como objeto de investigação e dominação científica. RESPOSTA: E 19
  • 20. QUESTÃO - Descritor: Identificar as principais teses de um texto discursivo e conceitual, de natureza filosófica ou científica. Nível de dificuldade: médio Assunto: A Revolução Científica do século XVII Leia o texto. O homem perdeu seu lugar no mundo, ou, mais exatamente, perdeu o próprio mundo que formava o quadro de sua existência e o objeto do seu saber, e precisou transformar e substituir não somente suas concepções fundamentais, mas as próprias estruturas do seu pensamento. KOYRÈ, Alexandre – Do Mundo Fechado ao Universo Infinito . Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1986 O fato histórico citado no texto, eixo central das novas concepções de homem e de mundo a partir do pensamento moderno, se REFERE A) à Revolução Científica. B) à Revolução Industrial. C) ao Expansionismo Europeu. D) ao Renascimento. E) à Reforma Protestante. RESPOSTA: A QUESTÃO - Descritor: Inferir informações, temas, assuntos e contextos em diferentes fontes históricas. Nível de dificuldade: difícil Assunto: Concepção de mundo e de homem O Renascimento foi uma nova forma de conceber o mundo e o homem, que se instituiu lentamente, provocando reflexões e mudanças substanciais na cultura e na filosofia. São características desse movimento cultural, EXCETO A) a tradução de uma nova forma de pensar o mundo, o homem e a vida inspirada na Antiguidade Clássica dos gregos e dos romanos. B) as grandes transformações culturais nos séculos XIV a XVI, que ocorrem paralelas à expansão comercial e à política absolutista. C) o centro das indagações do conhecimento que se voltam para a compreensão da totalidade do real, da vida coletiva e da conservação das tradições. D) um movimento de glorificação do homem e da vida, colocando-os no centro das preocupações do conhecimento. E) o teocentrismo e os valores medievais, que cedem espaço para o antropocentrismo, e a criação de uma cultura laica, racional. RESPOSTA: C 20
  • 21. QUESTÃO - Descritor: Inferir informações, temas, assuntos e contextos a partir de uma informação. Nível de dificuldade: médio Assunto: Concepção de mundo e de homem O pensamento moderno foi construído lentamente, em consequência da busca de respostas que satisfizessem às novas inquietações e indagações do homem. Podemos destacar como característica desse momento filosófico, EXCETO A) a convicção de que os fenômenos podem ser explicados pela razão humana e pela ciência. B) a construção de valores que reforçam a valorização do homem, como o individualismo. C) a substituição do antropocentrismo pelo geocentrismo, valorizando a obra humana na Terra. D) o fim da concepção de natureza hierarquizada, segundo uma ordem divina. E) o teocentrismo foi substituído pelo antropocentrismo e o racionalismo contrapôs-se à fé. RESPOSTA: C QUESTÃO - Descritor: Confrontar visões e opiniões diferentes acerca de um mesmo fato histórico. Nível de dificuldade: difícil Assunto: A Revolução Científica do século XVII A ciência moderna sofreu mudanças em relação à ciência na antiguidade. ASSINALE a alternativa que apresenta uma dessas mudanças. A) submissão do saber ao conhecimento teórico, tornando irrelevante a sua aplicação prática. B) subordinação da razão à fé religiosa, valorizando a concepção de verdade como revelação. C) valorização do saber experimental, visando o controle e a transformação da natureza. D) valorização da ideia de cosmo fechado grego e da transcendência medieval. E) a ideia de o homem ser uma partícula do cosmo, isento de responsabilidade pelas suas escolhas. RESPOSTA: C 21
  • 22. QUESTÃO - Descritor: Relacionar idéias filosóficas entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações no nível teórico. Nível de dificuldade: médio Assunto: Concepção de mundo e de homem Entre os momentos históricos que marcaram definitivamente o nascimento da nova visão de mundo e de conhecimento produzida pela ciência moderna, podemos DESTACAR I. o humanismo renascentista que coloca o homem no centro do conhecimento. II. a valorização do individualismo e do espírito crítico pela Reforma Protestante. III. a revolução científica e sua nova proposta de conhecimento baseada na observação, na experimentação e na verificação de hipóteses, suplantando o argumento metafísico. IV. a valorização e o poder do Estado proporcionados pela política econômica mercantilista. Estão CORRETAS as afirmativas A) I, II, III e IV. B I, II e III. C) II, III e IV. D) I e II. E) I e III. RESPOSTA: B 22
  • 23. QUESTÃO - Descritor: Identificar as principais teses de um texto discursivo e conceitual, de natureza filosófica ou científica. Nível de dificuldade: médio Assunto: Racionalismo Leia o texto. “(...) Eu me persuadi de que nada existe no mundo, de que não há nenhum céu, nenhuma terra, espíritos alguns, nem corpos alguns: não me persuadi, portanto, de que eu não existia? É certo que não, eu existia sem dúvida, se é que me persuadi ou somente pensei alguma coisa. Mas há um não sei quem, enganador muito poderoso e astucioso, que emprega toda a sua indústria em enganar-me sempre. Por conseguinte, não há a menor dúvida de que sou, se ele me engana; e, por mais que ele queira enganar-me, nunca poderá fazer com que eu nada seja, enquanto eu pensar ser alguma coisa. "Eu sou, eu existo", é necessariamente verdadeira, todas as vezes que a enuncio ou em que a concebo em meu espírito”. Descartes, René. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Coleção Os Pensadores. O texto se REFERE à concepção filosófica A) Empirismo. B) Racionalismo. C) Idealismo. D) Materialismo. E) Realismo. RESPOSTA: B QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado. Nível de dificuldade: médio Assunto: Empirismo Podemos DEFINIR o empirismo como a concepção filosófica que A) desvaloriza o conhecimento sensível, especialmente os sentidos externos, e atribui às ideias todo o valor do conhecimento. B) afirma que todo conhecimento começa com a experiência, mas que a experiência sozinha não nos dá o conhecimento. C) vê o conhecimento proveniente dos sentidos, o que significa que ele tem origem na experiência e nas sensações. D) baseia-se nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, a razão. E) afirma que o conhecimento inclui a existência de ideias inatas, ou seja, que existiriam no homem antes de qualquer experiência. RESPOSTA: C 23
  • 24. QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado. Nível de dificuldade: difícil Assunto: Racionalismo Sobre a concepção filosófica racionalista, podemos afirmar, EXCETO que A) desvaloriza o conhecimento sensível, especialmente os sentidos externos, e atribui às ideias todo o valor do conhecimento. B) o conhecimento é visto principalmente como resultado da experiência sensível. C) se baseia nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, a razão. D) afirma que o conhecimento inclui a existência de ideias inatas, ou seja, que existiriam no homem antes de qualquer experiência. E) afirma que o verdadeiro conhecimento é aquele que for logicamente necessário e universalmente válido. RESPOSTA: A QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações no nível teórico. Nível de dificuldade: médio Assunto: Racionalismo Para Descartes, o método consiste em recusar tudo aquilo em que pudermos colocar a menor dúvida. Tal método o conduzirá a uma certeza, a de que se está duvidando, existe um sujeito que duvida. Portanto, ao chegar à famosa conclusão de que se o indivíduo duvida, ele existe, ou, “penso, logo existo”, Descartes CONCLUI A) a subjetividade, ou seja, o conhecimento não se faz sem o sujeito que conhece. B) a objetividade, ou seja, o conhecimento se faz a partir da experiência e análise do objeto. C) que o conhecimento se dá pela experiência, independente do sujeito que conhece. D) que o conhecimento se dá pela relação entre um sujeito que conhece e um objeto conhecido. E) que o início do conhecimento se dá pela subjetividade, mas é a objetividade que confirma a veracidade dos fatos. RESPOSTA: A 24
  • 25. QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado. Nível de dificuldade: médio Assunto: A política moderna Para Maquiavel, a conquista e a manutenção do poder vão depender da habilidade do governante em aplicá-las a cada circunstância que se apresenta. Para isso, torna-se fundamental compreender a diferença entre os conceitos de ethos político e ethos moral. Sobre esses conceitos, assinale a alternativa CORRETA. A) significam, respectivamente, vida pública e vida privada. B) significam, respectivamente, vida privada e vida pública. C) significam, respectivamente, conquista e manutenção do poder. D) ambos expressam o mesmo significado. E) ambos são concepções éticas de construção do poder. RESPOSTA: B QUESTÃO - Descritor: Destacar o papel dos indivíduos como criadores de realidades e agentes das transformações a partir das relações sociais que constroem entre si. Nível de dificuldade: médio Assunto: A política moderna Maquiavel inaugura a ideia de valores políticos medidos pela eficácia prática e pela utilidade social. Em relação ao ethos do príncipe, Maquiavel ADVERTE que a lógica do poder e da política A) possui uma forte dependência com a moral e a ética. B) depende da ética, pois um príncipe não pode ser odiado. C) é diferente das virtudes éticas dos indivíduos na vida privada. D) é regida pela ordem natural do poder e da força. E) exclui a ética, pois os fins é que justificam os meios. RESPOSTA: C 25
  • 26. QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado. Nível de dificuldade: fácil Assunto: A política moderna A concepção racional da política moderna, separada da ética e da ordem natural, incomodou o poder estabelecido pela tradição. As palavras maquiavélico e maquiavelismo criadas no século XVI, e utilizadas até hoje, EXPRIMEM A) uma rejeição popular à frieza e indiferença na forma de Maquiavel tratar a política. B) o medo que se tem da política quando esta é simplesmente política. C) uma rejeição à racionalidade política e aos perigos que ela pode acarretar. D) o nível de popularidade de Maquiavel perante a política da época. E) os perigos da política quando ela justifica e valoriza a ausência da ética. RESPOSTA: B QUESTÃO - Descritor: Destacar o papel dos indivíduos como criadores de realidades e agentes das transformações a partir das relações sociais que constroem entre si. Nível de dificuldade: médio Assunto: Política Moderna Maquiavel contradiz a visão de política dos pensadores mais antigos, afirmando como finalidade da política A) a tomada e a manutenção do poder. B) a justiça e a busca do bem comum. C) a justiça como forma de manutenção do poder. D) a lógica racional da justiça. E) a lógica racional da ética. RESPOSTA: A 26
  • 27. QUESTÃO - Descritor: Analisar o conjunto das ações/relações humanas em diferentes épocas e espaços. Nível de dificuldade: médio Assunto: A Revolução Científica do século XVII Chamamos de Renascimento as grandes transformações culturais dos séculos XIV a XVI, que ocorrem paralelas à expansão comercial, à reforma religiosa e à política absolutista. Essas transformações são acompanhadas por uma nova forma de pensar o mundo, o homem e a vida inspirada na Antiguidade Clássica. O homem torna-se o centro das preocupações do conhecimento. A principal mudança no projeto filosófico e na produção do conhecimento, a partir desse período, FOI A) o advento da lógica. B) o método científico. C) o teocentrismo. D) a noção de physis. E) a revolução comercial. RESPOSTA: B 27
  • 28. QUESTÃO - Descritor: Perante um texto discursivo e conceitual, de natureza filosófica ou científica, identificar as principais teses do texto. Nível de dificuldade: difícil Assunto: Crítica do pensamento metafísico. Leia o trecho. O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após longo uso, parecem a um povo sólidas, canônicas e obrigatórias: as verdades são ilusões, das quais se esqueceu que o são, metáforas que se tornaram gastas e sem força sensível, moedas que perderam sua efígie e agora, só entram em consideração como metal, não mais como moedas. NIETZSCHE, Frederico: "Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-Moral". Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978, pp.43-52. A partir das informações do texto, podemos AFIRMAR que para Nietzsche I. o conhecimento é uma ilusão útil à preservação da vida. II. o conhecimento, a moral e a metafísica são algo transcendente, III. o conhecimento, a moral e a metafísica são criados pelo próprio homem IV. a verdade e a mentira são relativas, válidas para o ponto de vista humano. V. o homem interpreta e dá sentido às coisas,a partir das suas experiências objetivas. Estão CORRETAS as afirmativas A) I, II e III B) I, III e IV C) I, III, IV e V D) III, IV e V E) II, III, IV e V RESPOSTA: E 28
  • 29. QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado; Nível de dificuldade: médio Assunto: Crítica do pensamento metafísico. O realismo foi um movimento artístico que se manifestou na segunda metade do século XIX, em meio ao fracasso da Revolução Francesa e de seus ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. O realismo como teoria filosófica AFIRMA que A) a dimensão da verdade é, ao mesmo tempo, subjetiva e objetiva. B) os aspectos culturais são relevantes na constituição da verdade. C) o contexto social onde a verdade se constitui deve ser observado. D) as coisas possuem autonomia, existindo por elas mesmas. E) a realidade é imprevisível, impossível de ser conhecida. RESPOSTA: D QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado; Nível de dificuldade: fácil Assunto: Crítica do pensamento metafísico. O relativismo sempre esteve presente na história da filosofia. O que motivou o seu movimento pós- modernista foi o questionamento sobre a possibilidade ou impossibilidade de uma verdade objetiva e independente de pontos de vista. O relativismo como teoria filosófica AFIRMA que A) existe uma realidade única, essência de todas as coisas existentes. B) o sentido da realidade independe das relações históricas e das culturas. C) as coisas se constituem, existem, através da linguagem, das palavras. D) a linguagem e as palavras representam as coisas. E) a realidade é previsível, podendo ser conhecida. RESPOSTA: C 29
  • 30. QUESTÃO - Descritor: Perante um texto discursivo e conceitual, de natureza filosófica ou científica, identificar as principais teses do texto. Nível de dificuldade: difícil Assunto: Crítica do pensamento metafísico. Leia o texto. Não mais a submissão a uma proibição absoluta ou transcendente, mas a consideração dos interesses da humanidade, antes de mais nada do outro homem ou da outra mulher. Não mais um apêndice da religião, mas o essencial, cá estamos nós outra vez, do humanismo prático. Por que “prático”? Porque ele diz respeito mais à ação (praxis) que ao pensamento ou à contemplação (theoría). O que está em jogo não é o que sabemos ou cremos da humanidade, mas o que queremos para ela. Se o.homem é sagrado para o homem, como já dizia Sêneca, não é porque seria Deus, nem porque um Deus assim ordena. É porque ele é homem, e isso basta. Comte-Sponville, André. Apresentação da filosofia. São Paulo. Martins Fontes,2002. Fragmento. Em relação ao conhecimento o texto de Sponville ALERTA que A) a realidade é previsível, podendo ser conhecida e explicada. B) os juízos de valor são insuficientes como critérios de validação da verdade C) os novos desafios que se apresentam ao conhecimento questionam o filosófico. D) a história da filosofia é ineficiente na compreensão dos problemas filosóficos . E) crer e conhecer são relevantes no processo do conhecimento. RESPOSTA: C QUESTÃO - Descritor: Relacionar idéias filosóficas entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações no nível teórico Nível de dificuldade: médio Assunto: O pensamento Iluminista. Leia o texto. Sapere aude! "Tenha coragem de usar seu próprio entendimento!" - esse é o lema da Ilustração. Preguiça e covardia são as razões pelas quais uma tão grande parcela da humanidade permanece na menoridade mesmo depois que a natureza a liberou da condução externa, e essas são também as razões pelas quais é tão fácil para outros manterem-se como seus guardiões. A menoridade a que Kant se refere no texto SIGNIFICA A) que o homem deve buscar o conhecimento para construir sua autonomia. B) que a passagem à maioridade é difícil e perigosa e deve ser tutelada por guardiães. C) a incapacidade de fazer uso do seu conhecimento sem a condução de um outro. D) que o medo é nosso limite, sendo necessário para evitar os excessos do homem. E) que a dependência faz parte da própria natureza humana, sendo portanto necessidade. RESPOSTA: C 30
  • 31. QUESTÃO - Descritor: Relacionar ideias filosóficas entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações no nível teórico. Nível de dificuldade: fácil Assunto: O pensamento Iluminista. As transformações culturais que se iniciam a partir do Renascimento encontram seu apogeu no século XVIII, com o movimento iluminista. Entre os valores propagados pelos renascentistas que contribuíram para essa mudança podemos citar, EXCETO A) o antropocentrismo B) o individualismo C) o espírito de investigação científica D) a rejeição à submissão, e) a negação da fé RESPOSTA: E QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado. Nível de dificuldade: fácil Assunto: O pensamento Iluminista. No Iluminismo os valores da burguesia são destacados, provocando rupturas nas formas de pensar consagradas pela tradição, favorecendo sua ascensão social e a afirmação de suas ideologias, colocadas como guias da sabedoria para orientação dos problemas existenciais e a compreensão dos fenômenos naturais e sociais.A principal marca desse período foi um certo otimismo quanto ao poder e ao uso da razão na reorganização da sociedade e no conhecimento da natureza. Caracterizam o pensamento iluminista, EXCETO A) o ideal da liberdade individual, da convivência e da felicidade B) o culto da razão e da ciência são colocados como guias da sabedoria C) os ideais burgueses são destacados, provocando rupturas na tradição, D) o espírito crítico e a autonomia como caminho para a emancipação do homem. E) a preocupação com as questões ambientais e de interesse coletivo. RESPOSTA: E 31
  • 32. QUESTÃO - Descritor: Perante um texto discursivo e conceitual, de natureza filosófica ou científica, identificar as principais teses do texto. Nível de dificuldade: difícil Assunto: Jusnaturalismo e Contrato Social Leia o texto. “Eu imagino os homens chegados ao ponto em que os obstáculos, prejudiciais à sua conservação no estado natural, os arrastam, por sua resistência, sobre as forças que podem ser empregadas por cada indivíduo a fim de se manter em tal estado. Então esse estado primitivo não mais tem condições de subsistir, e o gênero humano pereceria se não mudasse sua maneira de ser (...) (...) Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja de toda a força com uma pessoa e os bens de cada associado, e pela qual, cada um, unindo-se a todos, não obedeça portanto senão a si mesmo, e permaneça tão livre como anteriormente.” Rousseau, Jean-Jacques. O Contrato social. Livro I. São Paulo: Editora Cultrix. Essa associação proposta por Rousseau se refere, EXCETO A) às bases da democracia moderna e das teorias dos direitos políticos iluministas. B) à transição do estado de natureza para a gestação da sociedade civil. C) à destituição do poder fundado no uso da força para a instituição de poderes legítimos. D) à afirmação da vontade geral como vontade suprema da maioria. E) à afirmação da vontade geral como igualdade moral e legítima. RESPOSTA: D 32
  • 33. QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado; Nível de dificuldade: médio Assunto: Jusnaturalismo e Contrato Social “É somente à lei que os homens devem a justiça e a liberdade; é esse órgão salutar da vontade de todos que restabelece no direito a igualdade natural entre os homens; é essa voz celeste que dita a cada cidadão os preceitos da razão pública e o ensina a agir de acordo com as máximas de seu próprio julgamento a não ficar em contradição consigo mesmo.” Rousseau. Da Economia Política. Vol. 1. Editora Globo- RJ - P. Alegre - S.P, 1962. De acordo com o texto, a lei REPRESENTA A) os preceitos da razão na conduta humana. B) a igualdade natural entre os homens. C) a vontade geral, expressa pela razão pública D) à constituição federal que deve ser seguida por todos. E) a liberdade individual para regular e dispor de suas posses. RESPOSTA: C QUESTÃO - Descritor: Relacionar conceitos entre si, a fim de compreender os fenômenos e suas relações no nível teórico. Nível de dificuldade: médio Assunto: O pensamento Iluminista. A consciência humana não é, portanto, uma “placa” que só registra passivamente as impressões sensoriais vindas de fora. Ela também é criativa; é uma instância formadora. A própria consciência coloca sua marca no modo como percebemos o mundo. Talvez possamos comparar isto com o que acontece quando colocamos água num jarro de vidro. A água toma a forma do jarro. Do mesmo modo, as impressões dos sentidos se adaptam às nossas “formas da sensibilidade”. GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. A partir do texto, podemos concluir que Kant realizou uma síntese entre o empirismo e o racionalismo. Assinale a afirmativa que DESCREVE essa síntese. A) A base do conhecimento é determinada pelas impressões trazidas à razão pelos nossos sentidos. B) Sem a sensibilidade nenhum objeto nos seria dado, e sem entendimento nenhum seria pensado. C) Sem entendimento nenhum objeto nos seria dado, e sem sensibilidade nenhum seria pensado. D) Sem o conteúdo da experiência, dados na intuição, os pensamentos são vazios de mundo E) Sem os conceitos, os objetos não possuem nenhum sentido para nós. RESPOSTA: B 33
  • 34. QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado; Nível de dificuldade: médio Assunto: O pensamento Iluminista. O apriorismo é uma teoria explicativa da origem do conhecimento, inserida nas concepções clássicas (fundadas num modelo elaborada por immanuel Kant. Na concepção do pensamento Kantiano, estrutura de conhecimento a priori, SIGNIFICA A) as impressões trazidas à razão pelos sentidos. B) que existe em nossa razão antes de qualquer experiência. C) o modo receptivo pelo qual somos afetados pelos objetos. D) os objetos do mundo, que só podemos conhecer como fenômenos. E) os conceitos que produzimos a partir das experiências que vivenciamos. RESPOSTA: B QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado. Nível de dificuldade: fácil Assunto: Jusnaturalismo e Contrato Social A passagem do estado de natureza à sociedade civil se dá por meio de um contrato social, pelo qual os indivíduos renunciam à liberdade natural e à posse natural de bens, riquezas e armas e concordam em transferir a um terceiro – o soberano – o poder para criar e aplicar as leis, tornando-se autoridade política. O contrato social funda a soberania. Para Locke a principal função do Estado no Contrato Social SERIA A) induzir os homens pelo medo e repressão, a honrar seus pactos, mantendo a paz. B) instituir o poder fundado pelo uso da força. C) destituir poderes legítimos sob a direção da vontade geral. D) garantir a propriedade privada, fruto do trabalho humano, como direito natural. E) instituir a política como arte modeladora dos interesses comuns. RESPOSTA: D 34
  • 35. QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado. Nível de dificuldade: fácil Assunto: Liberalismo O liberalismo é uma doutrina político-econômica que nasce paralela à dissolução da ordem feudal e às novas necessidades sociais que surgem dessa transformação. Sobre essa doutrina podemos AFIRMAR A) fundamentava-se nas teorias racionalistas e empiristas do Iluminismo B) representava a ideologia da sociedade capitalista burguesa em ascensão, C) refletia a necessidade de expansão da política absolutista. D) servia como princípio político e econômico da economia e da política medieval. E) afirmava a liberdade humana dentro das limitações impostas pelos estados absolutistas. RESPOSTA: B QUESTÃO - Descritor: Destacar o papel dos indivíduos como criadores de realidades e agentes das transformações a partir das relações sociais que constroem entre si. Nível de dificuldade: fácil Assunto: Liberalismo A partir do século XIX as contradições do liberalismo vão se configurando, exigindo novos posicionamentos e fragmentando a sua influência no mundo ocidental. Entre os fatores que contribuíram para essa crise, podemos citar EXCETO A) a concentração da riqueza e prosperidade para uma parcela da sociedade. B) as ideias propagadas pelas teorias socialistas e anarquistas. C) a democracia edificada numa sociedade pautada pelos interesses comuns D) as reivindicações e movimentos dos trabalhadores por uma ordem social mais justa. E) o utilitarismo, concebido como um critério geral de moralidade. RESPOSTA: C 35
  • 36. QUESTÃO - Descritor: Analisar o conjunto das ações/ relações humanas em diferentes épocas e espaços a partir do viés da arte. Nível de dificuldade: médio Assunto: Liberalismo O romantismo foi um movimento cultural, artístico e literário ocorrido na Europa do século XVIII e XIX. Seu objetivo era a criação de uma nova concepção de arte que refletisse os problemas políticos e existenciais do seu tempo e os padrões de vida da classe burguesa. Podemos AFIRMAR o Romantismo, como veículo de propagação dos ideais da burguesia, através da seguinte característica expressa neste movimento, A) valorizava o individualismo, destacando os ideais da Revolução Francesa. B) opunha-se ao racionalismo, propondo a elevação do pensamento sobre o sentimento. C) defendia o empirismo valorizando os gestos.acima dos sentimentos . D) resistiu e lutou a favor da mentalidade conservadora e normativa da aristocracia. E) valorizava a vida coletiva, destacando os ideais da Revolução Industrial RESPOSTA: A QUESTÃO - Descritor: Compreender a importância das questões acerca do sentido e da significação da própria existência e das produções culturais. Nível de dificuldade: médio Assunto: História e Progresso O “Manifesto” Surrealista de 1924, escrito pelo poeta e psiquiatra francês André Breton, citado na abertura deste capítulo, marca o início de um movimento artístico na Europa entre-guerras, mais especificamente, na França, conhecido como Surrealismo. Leia as afirmativas sobre o Surrealismo e sua influência no pensamento filosófico. I. São manifestações artísticas que nasceram influenciadas pela descoberta do inconsciente de Sigmund Freud. II. É um convite à construção de uma filosofia de pensamento e ação em que a liberdade era extremamente valorizada. III. Sua proposta e atuação torna-se uma reflexão, uma espécie de provocação à racionalidade iluminista. IV. São formas de expressão de denúncia aos horrores provocados pelas guerras mundiais. Estão CORRETAS as afirmativas A) I, II e III. B) II, III e IV. C) I e IV. D) III e IV. E) I, II, III e IV. RESPOSTA: A 36
  • 37. QUESTÃO - Descritor: Dominar a terminologia, os métodos de análise dos problemas filosóficos, as técnicas de leitura e interpretação de textos filosóficos. Nível de dificuldade: médio Assunto: Razão Científica e Razão instrumental No pensamento contemporâneo, percebe-se que, aos poucos, a visão humanista vai sendo superada pela ciência moderna. Gradativamente, o poder humano se amplia sobre as forças da natureza. A máquina torna-se a grande novidade, uma espécie de símbolo, de modelo e esperança de uma vida melhor, dando espaço ao surgimento de uma nova forma de pensar, conhecida como Mecanicismo, expresso em vários autores como a “metáfora do relógio”. As afirmativas, a seguir, são referentes à “metáfora do relógio”. Leia-as e responda ao que se pede. I. O todo pode ser conhecido através da análise das partes que o compõem, teoria que ainda hoje exerce grande influência na ciência e no conhecimento. II. O conhecimento científico é aquele que pode ser medido, quantificado e decomposto em partes mais simples, como se fossem pequenas peças de um relógio. III. O universo se comporta como uma grande máquina cujas causas podem ser conhecidas, compreendidas, sendo inteiramente previsíveis. IV. A natureza obedecia a regras fixas como um relógio, e estas regras podiam ser percebidas pelo uso da razão. Estão CORRETAS as afirmativas A) I e II. B) I, II e III. C) I, II e IV. D) II e III. E) I, II, III e IV. RESPOSTA: E 37
  • 38. QUESTÃO - Descritor: Identificar teorias filosóficas e científicas como interpretações do mundo. Nível de dificuldade: fácil Assunto: Razão Científica e Razão instrumental O questionamento da razão mecanicista nas ciências e sua influência na concepção mecanicista do mundo e da vida culminam numa crise do racionalismo que até então dominava o pensamento europeu. CONTRIBUÍRAM para a crítica ao mecanicismo o A) positivismo. B) romantismo. C) materialismo. D) idealismo. E) cartesianismo. RESPOSTA: B QUESTÃO - Descritor: Dominar a terminologia, os métodos de análise dos problemas filosóficos, as técnicas de leitura e interpretação de textos filosóficos. Nível de dificuldade: médio Assunto: Razão Científica e Razão instrumental Leia o pensamento. “O coração tem razões que a própria razão desconhece”. (Blaise Pascal) Pascal nos alerta que as “razões” do coração e a razão filosófica e científica são diferentes. Muitas vezes, ações humanas inexplicáveis para a razão científica podem ser explicadas ou justificadas pelas “razões” do coração. Isso SIGNIFICA que A) a razão filosófica e a razão científica possuem pleno domínio das emoções. B) as emoções podem dominar a razão filosófica e a razão científica. C) a razão científica trabalha paralela à razão do coração. D) a razão do coração é louca e deve ser reprimida. E) a razão científica é superior às emoções humanas.. RESPOSTA: B 38
  • 39. QUESTÃO - Descritor: Dominar a terminologia, os métodos de análise dos problemas filosóficos, as técnicas de leitura e interpretação de textos filosóficos. Nível de dificuldade: fácil Assunto: História e progresso O saber é concebido como produto da história, sendo modificado a cada geração. As ideias humanas são construídas pelas gerações anteriores e determinam a maneira de pensar e as condições de vida do seu próprio tempo, não podendo, portanto, serem analisadas ou julgadas como certas ou erradas, separadas do seu contexto social e histórico. Esta frase se REFERE ao pensamento de A) Sigmund Freud. B) Friedrich Hegel. C) Karl Marx. D) Friedrich Engels. E) Immanuel Kant. RESPOSTA: B QUESTÃO - Descritor: Identificar teorias filosóficas e científicas como interpretações do mundo. Nível de dificuldade: fácil Assunto: História e progresso A filosofia fica reduzida à metodologia e à sistematização das ciências. História, documentos, mentes neutras e a própria estrutura objetiva da realidade formam os alicerces dessa forma de pensar e de conhecer a realidade. Essa afirmativa se REFERE ao A) Idealismo. B) Positivismo. C) Marxismo. D) Materialismo. E) Kantismo. RESPOSTA: B 39
  • 40. QUESTÃO - Descritor: Identificar o rigor conceitual e as principais teses do texto perante um texto discursivo e conceitual, de natureza filosófica ou científica. Nível de dificuldade: médio Assunto: Razão Científica e Razão instrumental Leia o texto. O cientista virou um mito. E todo mito é perigoso, porque ele induz o comportamento e inibe o pensamento. Esse é um dos resultados engraçados (e trágicos) da ciência. Se existe uma classe especializada em pensar de maneira correta (os cientistas), os outros indivíduos são liberados da obrigação de pensar e podem simplesmente fazer o que os cientistas mandam. ALVES, Rubem, Filosofia da Ciência O texto de Rubem Alves nos APONTA A) a imparcialidade da ciência frente ao crescimento dos fanatismos. B) que a maneira correta de pensar dos cientistas os torna imunes aos fanatismos. C) uma visão mítica da ciência que tende a fanatismos como qualquer atividade humana. D) que a explicação científica deve basear-se apenas em argumentos dos especialistas. E) que a função da ciência é liberar o homem da obrigação de pensar. RESPOSTA: C QUESTÃO - Descritor: Dominar a terminologia, os métodos de análise dos problemas filosóficos, as técnicas de leitura e interpretação de textos filosóficos. Nível de dificuldade: médio Assunto: História e progresso O fim do século XIX marca um período de grandes descobertas nas ciências que culminam numa crise do conhecimento mecanicista materialista e subjetivista. Até então, a física newtoniana e seus princípios era considerada pela maioria dos filósofos como a mais absoluta verdade sobre as explicações da realidade. Podemos afirmar que contribuíram para essa crítica à ciência, EXCETO A) a teoria da falseabilidade de Karl Popper. B) a teoria dos paradigmas de Thomas Kuhn. C) as experiências totalitárias e colonialistas. D) as investigações históricas mostrando o caráter subjetivo das ideias e teorias. E) a teoria da relatividade e a teoria quântica na física. RESPOSTA: C 40
  • 41. QUESTÃO - Descritor: Desenvolver uma consciência crítica sobre conhecimento, razão e realidade sócio- histórico-política. Nível de dificuldade: médio Assunto: A questão da cultura A ideia da cultura como formação humana, ou Paideia, foi desenvolvida pelos gregos antigos. No contexto da Paideia, o SIGNIFICADO de cultura para os gregos era A) um processo de formação da pessoa e do cidadão. B) uma valorização das teorias que orientavam o bem viver. C) a aquisição de informações e saberes adquiridos pelo hábito. D) a priorização das questões da cidadania. E) uma orientação sobre o universo espiritual da condição humana. RESPOSTA: A QUESTÃO - Descritor: Desenvolver uma consciência crítica sobre conhecimento, razão e realidade sócio- histórico-política. Nível de dificuldade: fácil Assunto: A questão da cultura Toda civilização é filha da inteligência que conhece o mundo da matéria e procura utilizá-lo; que conhece o mundo de outras inteligências e esforça-se por entrar com ele em relações de sociabilidade. Nas suas diferentes formas é sempre uma afirmação do espírito sobre a natureza, da razão sobre o instinto, do humano sobre o animal. Civilizar é humanizar. FRANCA, Leonel. A Crise do Mundo Moderno. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1942. O texto de Leonel Franca contribui para AFIRMAR a ideia de A) identidade cultural. B) pluralidade cultural. C) socialização da cultura. D) produção dos bens culturais. E) massificação da cultura. RESPOSTA: B 41
  • 42. QUESTÃO - Descritor: Compreender a importância das questões acerca do sentido e da significação da própria existência e das produções culturais. Nível de dificuldade: difícil Assunto: A questão da cultura Entre os gregos, o destino do espetáculo era a catarse e o entretenimento das massas. Levava à reflexão, após liberar emoções e sentimentos através da imaginação. O evento era revelador da realidade humana, levando o homem à compreensão de si e da rede de relações nas quais se insere. O espectador era estimulado, participava. Atualmente, nas diversas formas de espetáculo, toda imagem, mesmo a imagem jornalística, mesmo a informação mais essencial para a sociedade, tem o caráter de mercadoria, e todo acontecimento se reduz à dimensão do aparecimento. Assinale a afirmativa que vai ao encontro do exposto acima. A) A realidade apresentada nos espetáculos é a mesma, o que mudou foi a técnica, cada vez mais sofisticada oferecendo produções onde o homem vivencia emoções e sentimentos que no plano real ele seria incapaz de atingir. B) A realidade apresentada é a do mercado, é aceitação, submissão, irreflexão. A realidade humana é ocultada, o espectador não participa, não pensa, só contempla, aceita viver por procuração. C) Nos espetáculos atuais, a realidade humana é sempre apresentada nos diversos eventos oferecidos pela indústria do entretenimento visando a integração das pessoas nas grandes cidades e a consolidação dos laços sociais. D) O espetáculo se transformou em mercadoria se desligando do seu sentido original, retirando do homem possibilidades de lazer e de liberação das emoções necessárias ao extravasamento das tensões cotidianas. E) A realidade apresentada nos espetáculos e as relações que o homem experimenta são as mesmas da época dos gregos, e continua sendo fonte de vivência das emoções e sentimentos humanos através da catarse. RESPOSTA: B 42
  • 43. QUESTÃO - Descritor: Capacitar para a compreensão crítico-reflexiva dos valores, visando o exercício do agir ético. Nível de dificuldade: difícil Assunto: A questão da cultura Leia o texto. Sei bem que deveria concluir respondendo à pergunta: Mas se o preconceito traz tantos danos à humanidade, teremos como eliminá-lo? Reconheço que não sei dar qualquer resposta a uma pergunta deste gênero. Infelizmente. Quem quer que conheça um pouco de história, sabe que sempre existiram preconceitos nefastos e que mesmo quando alguns deles chegam a ser superados, outros tantos surgem quase que imediatamente. Apenas posso dizer que os preconceitos nascem na cabeça dos homens. Por isso, é preciso combatê-los na cabeça dos homens, isto é, com o desenvolvimento das consciências e, portanto, com a educação, mediante a luta incessante contra toda forma de sectarismo. BOBBIO, Norberto. Elogio da Serenidade e outros escritos morais. Ed. UNESP, 2000. Podemos AFIRMAR que, para Bobbio, o preconceito pode ser combatido porque ele É A) uma forte intuição. B) uma crença. C) uma experiência. D) um sentimento. E) uma ilusão. RESPOSTA: B QUESTÃO - Descritor: Promover o diálogo da Filosofia com outras áreas do saber, levando em conta âmbitos diversos de conhecimento, visando uma melhor compreensão da realidade. Nível de dificuldade: médio Assunto: A questão da cultura No século XX, as experiências totalitárias do nazismo, do fascismo e do stalinismo, consequentes da crise do liberalismo, reacenderam a discussão sobre as possibilidades dos desvios da racionalidade humana, na tentativa de compreender estes acontecimentos. Para isso, é necessário compreender que os totalitarismos não podem ser confundidos com os regimes autoritários ou ditatoriais. Apesar das semelhanças entre eles, o que DISTINGUE o totalitarismo dos regimes autoritários é A) o uso da força e instrumentos de coerção. B) o cerceamento das liberdades individuais. C) a doutrina e a mobilização que ela provoca. D) o poder concentrado nas mãos do Estado. E) a repressão dos órgãos de comunicação. RESPOSTA: C 43
  • 44. QUESTÃO - Descritor: Capacitar para a compreensão crítico-reflexiva dos valores, visando o exercício do agir ético. Nível de dificuldade: fácil Assunto: A questão da cultura O maior problema do preconceito discriminatório não é a ação que ele desencadeia, mas a ideia que o justifica. Toda ação discriminatória, da mais simples até o genocídio, só acontece porque as pessoas a legitimaram como valor. Essa ideia que justifica e promove a discriminação pode ser DEFINIDA como A) crença. B) racismo. C) genocídio. D) doutrina. E) etnocídio. RESPOSTA: D QUESTÃO - Descritor: Identificar teorias filosóficas e científicas como interpretações do mundo. Nível de dificuldade: difícil Assunto: História e progresso O niilismo é uma corrente filosófica que exerceu grande influência na arte, na moral, na literatura e em outras esferas da vida humana e da sociedade contemporânea, em especial, no século XX. Seu pensamento REFLETE I. o desencanto e um questionamento diante dos valores tradicionais e das verdades estabelecidas frente à crise da modernidade provocada pela refutabilidade da ciência, o ceticismo, as guerras mundiais, etc. II. a perda das referências, dos modelos, das formas de transmissão do saber que tornaram insustentáveis as respostas que os homens pronunciavam sobre a vida e o futuro. III. a produção de uma nova concepção de valores, que passam a ser vistos como inatos, ou seja, nasceram com o homem, impossibilitando as modificações. IV. sentimentos de medo e insegurança, gerando no ser humano um pessimismo em relação ao existir e ao esvaziamento de sentido. Estão CORRETAS as afirmativas A) I e II. B) I, II e III. C) I, II e IV. D) II e III. E) I, II, III e IV. RESPOSTA: C 44
  • 45. QUESTÃO - Descritor: Saber identificar teorias filosóficas como interpretações do mundo e avaliá-las quanto ao grau de argumentação por meio do qual são expostas. Nível de dificuldade: fácil Assunto: Reinventando a democracia Leia o trecho seguinte. “Na democracia, o governo deve ser de muitos para resistir à imposição de poucos, e o poder deve ser limitado pelas normas para evitar o arbítrio discricionário de quem o exerce. O reconhecimento destas regras tem como objetivo conseguir na vida coletiva o salto qualitativo da passagem do reino da violência para o reino da não-violência, através da domesticação do poder pelo direito.” Celso Lafer (Trecho do discurso proferido na abertura da 47.ª Assembléia Geral da ONU) A partir das informações contidas no texto, podemos CONCLUIR que na democracia A) o governo deve ser imposto pela maioria. B) a vontade da maioria deve prevalecer. C) o direito deve valer mais que o poder. D) o poder deve valer mais que o direito. E) o poder e o direito têm a mesma importância. RESPOSTA: C 45
  • 46. QUESTÃO - Descritor: Saber identificar teorias filosóficas como interpretações do mundo e avaliá-las quanto ao grau de argumentação por meio do qual são expostas. Nível de dificuldade: médio Assunto: A crítica da consciência Leia o texto. A moral medieval valorizava a coragem e a ociosidade da nobreza ocupada com a guerra, bem como a fidelidade, que é a base do sistema de suserania e vassalagem. Do ponto de vista do direito, num mundo cuja riqueza é a posse de terras, considera-se ilegal (e imoral) o empréstimo a juros. Já na Idade Moderna, com o advento da ordem burguesia, o trabalho é valorizado sendo a ociosidade criticada; também ocorre a legalização do sistema bancário, o que exige a revisão das restrições morais aos empréstimos. Inclusive, a religião protestante «abençoará» os novos valores com a doutrina da predestinação, considerando o enriquecimento um sinal de escolha divina. Citado no livro: Filosofando, de Maria Lúcia de Arruda Aranha e M. Helena Pires Martins, Ed. Moderna, 1993, São Paulo) Tomando o texto como referência, podemos afirmar que na teoria marxista, a infra-estrutura determina a superestrutura. Isso SIGNIFICA que A) o modo de pensar dos indivíduos é que determina suas condições materiais de vida. B) o conjunto de ideias é que determinam e são constitutivas do nosso jeito de ser e de viver. C) as condições materiais de vida é que determinam o modo de pensar dos indivíduos. D) os desejos são fundamentais na construção das nossas condições materiais. E) a consciência dos homens determina os valores que constituem o seu ser. RESPOSTA: C 46
  • 47. QUESTÃO - Descritor: Saber identificar teorias filosóficas como interpretações do mundo e avaliá-las quanto ao grau de argumentação por meio do qual são expostas. Nível de dificuldade: médio Assunto: A questão da existência Leia o texto. Estamos sós, sem desculpas. É o que eu posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não criou a si mesmo, e como no entanto é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo que faz. O existencialismo não acredita no poder da paixão. Ele jamais admitirá que uma bela paixão seja uma corrente que conduz o homem fatalmente a determinados atos, e que, consequentemente é uma desculpa. Ele considera que o homem é responsável por sua paixão. Jean Paul Sartre - O Existencialismo é um Humanismo O pensamento de Sartre pode ser EVIDENCIADO na frase A) A existência precede a essência. B) A essência precede a existência. C) O destino do homem é visto de maneira dramática. D) É a liberdade que determina a escolha do homem. E) O homem é o seu projeto. RESPOSTA: E QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado; Nível de dificuldade: fácil Assunto: A crítica da consciência As idéias e representações sociais predominantes numa sociedade capitalista são produtos da dominação de uma classe social (a burguesia) sobre a classe social dominada (o proletariado). A existência da propriedade privada e as diferenças entre proprietários e não-proprietários aparecem, por exemplo, nas representações sociais dos indivíduos como algo que sempre existiu e que faz parte da "ordem natural" das coisas. Essas representações sociais, criam uma “falsa consciência": uma crença mistificante, que é socialmente determinada, e que se presta a estabilizar a ordem social vigente em benefício das classes dominantes. Citado por Renato Cancian* Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação, http://educacao.uol.com.br/sociologia/ult4264u26.jhtm As representações sociais citadas no texto se REFEREM ao seguinte conceito da teoria marxista: A) ideologia B) materialismo histórico C) materialismo dialético D) alienação E) práxis RESPOSTA: A 47
  • 48. QUESTÃO - Descritor: Compreender a importância das questões acerca do sentido e da significação da própria existência e das produções culturais; Nível de dificuldade: fácil Assunto: A crítica da consciência Segundo Marx, ao lutar contra o poder da burguesia, o proletariado deve destruir o poder estatal, o que não será feito por meios pacíficos, mas pela revolução do proletariado. O texto se REFERE ao movimento denominado A) anarquismo B) nazismo C) socialismo D) neoliberalismo E) fascismo RESPOSTA: C QUESTÃO - Descritor: Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado; Nível de dificuldade: fácil Assunto: O ócio criativo como desafio humanizador Leia o texto. O ócio criativo é uma arte que se aprende e se aperfeiçoa com o tempo e com o exercício. Existe uma alienação por excesso de trabalho pós-industrial e de ócio criativo, assim como existia uma alienação por excesso de exploração pelo trabalho industrial. Domênico De Masi. Entrevista coordenada por Luiz Carlos Pires, jornalista e antropólogo A partir das informações do trecho da entrevista, o ócio criativo PODE ser entendido como A) algo que se assemelhe à dimensão tradicional do trabalho. B) o trabalho que se confunde com o tempo livre, o estudo e o lazer. C) diversão, preenchimento do tempo livre, de preferência através do consumo. D) uma ocupação descompromissada e sem objetivo, sem utilidade. E) uma forma de utilizar mais o trabalho manual que o trabalho intelectual. RESPOSTA: B 48
  • 49. QUESTÃO - Descritor: Perante um texto discursivo e conceitual, de natureza filosófica, identificar as principais teses do texto. Nível de dificuldade: médio Assunto: Quando a vida imita a arte Leia os textos. Texto 1 “a voz do povo é a voz de Deus... que povo? que Deus? o que beijou Stalin? o que delirou com Hitler? ou o que soltou Barrabás?! ( será que Deus já não teria se enforcado em suas próprias cordas vocais?)” ( Trilussa ) Texto 2 O povo. Quem é mesmo o povo? Canta em seus versos o Affonso Romano de Sant´Anna, "uma coisa é um país,/ outra, um ajuntamento;/ Uma coisa é um país,/ Outra, um regimento". O Brasil tem 170 milhões de habitantes e mais de 100 milhões de leitores. Pesquisam a opinião de duas mil pessoas! É verdade que para saber se uma sopa está boa de sal, a cozinheira não toma a panela toda, mas será que as pesquisas não estão exagerando para menos na amostragem da voz do povo? A voz do povo é a voz das urnas. Será ela a voz de Deus? Só se no sentido do que dizia um célebre alemão: com efeito, a História vai para a frente, e só se repete como farsa.” Qual é o SENTIDO da expressão “povo” na forma citada nos textos? A) as autoridades B) os autoritários C) os conscientes D) os alienados E) os desinformados RESPOSTA: D 49
  • 50. QUESTÃO - Descritor: Perante um texto discursivo e conceitual, de natureza filosófica, identificar as principais teses do texto. Nível de dificuldade: difícil Assunto: Quando a vida imita a arte Leia o trecho do poema. Eu, Etiqueta (Carlos Drumond de Andrade) Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei(...) Estou, estou na moda É doce estar na moda, ainda que a moda Seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia de minha anulação.” tão diverso de outros, tão mim mesmo ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio, Em língua nacional ou em qualquer língua ( qualquer, principalmente ) E nisto, me comprazo, tiro glória... Segundo Drummond, a sociedade de consumo tornou o homem anuncio itinerante, movido pelos apelos emocionais da propaganda, que modela os comportamentos das pessoas, tirando-lhes a identidade. Essa perda de identidade OCORRE através da exclusão A) do conhecimento. B) dos bens materiais. C) dos bens culturais. D) da tecnologia. E) a digital. RESPOSTA: A 50
  • 51. QUESTÃO - Descritor: - Saber construir e reconstruir o conhecimento mediante problemas que exigem um raciocínio e um conhecimento mais elaborado; Nível de dificuldade: médio Assunto: A crítica da consciência "[...] Há uma moral dos senhores e uma moral de escravos [...]" Para Nietzsche, o homem só consegue pensar em relação ao pensamento de outros. O bom é aquilo que o homem achou útil para si, vindo do outro. A utilidade mesquinha, a referência a outros para pensar e agir tornam-se, uma origem marcada de uma inércia duvidosa e de um hábito sem graça. Isso somente distancia o homem daquilo que é realmente autêntico. A partir do texto, podemos CONCLUIR a crítica de Nietzsche à consciência humana e a consequente produção dos valores e costumes que norteiam a sua conduta na sociedade através da expressão A) apolíneo B) dionisíaco C) pensamento trágico D) moral de rebanho E) a banalidade do mal. RESPOSTA: D QUESTÃO - Descritor: - Submeter as informações e os conhecimentos a uma análise argumentativa, vislumbrando a estrutura dos argumentos que poderiam corroborar para uma ordenação sistemática de tais informações. Nível de dificuldade: fácil Assunto: A crítica da consciência Para Nietzsche, nossa cultura seria fraca e decadente devido ao predomínio das 'forças reativas' que a construíram. A verdade e a moral são os instrumentos que os fracos inventaram para submeter e controlar os fortes, os guerreiros. A tradição ocidental é o resultado desse processo. As “forças reativas” a que Nietzsche se refere em sua crítica à consciência SÃO A) O apolíneo e o dionisíaco. B) O pensamento socrático e o cristianismo. C) O pensamento socrático e platônico. D ) A racionalidade e a irracionalidade humana. E) O cristianismo e o neoplatonismo. RESPOSTA: B 51
  • 52. QUESTÃO - Descritor: Compreender a importância das questões acerca do sentido e da significação da própria existência e das produções culturais; Nível de dificuldade: médio Assunto: Reinventando a democracia O totalitarismo não é uma doutrina. Mas uma forma de interpretar e viver a doutrina. É a atitude daquele que confere caráter absoluto ao seu ponto de vista. Sendo assim, imediatamente surge um problema de graves consequências: quem se sente portador de uma verdade absoluta não pode aceitar outra verdade e seu destino SERÁ A ) a fé B) a apatia C) a pluralidade D) a racionalidade E) a intolerância RESPOSTA: E QUESTÃO - Descritor: Submeter as informações e os conhecimentos a uma análise argumentativa, vislumbrando a estrutura dos argumentos que poderiam corroborar para uma ordenação sistemática de tais informações. Nível de dificuldade: médio Assunto: A crítica da consciência Leia os textos I, II e II. I. 'Minha pesquisa me levou à conclusão de que as relações legais e as formas políticas não poderiam ser explicadas, seja por si mesmas, seja como provenientes do assim chamado desenvolvimento geral da mente humana, mas que, ao contrário, elas se originam das condições materiais da vida.' II. O importante é revelar, e criticar, esse processo e restaurar os valores primitivos perdidos. Zombar do racionalismo crítico moderno, de sua pretensão de fundamentar nosso conhecimento e nossas práticas. III. O homem não se define pela racionalidade, e sua mente não se caracteriza apenas pela consciência, mas, ao contrário, nosso comportamento é fortemente determinado por desejos e impulsos de que não temos consciência e que, reprimidos, não-realizados, permanecem na mente e manifestam-se em nossos sonhos, e em nosso modo de agir. Podemos afirmar que os trechos I, II e III refletem argumentos que criticam a consciência, a partir do pensamento dos RESPECTIVOS filósofos: A) Marx, Nietzsche e Freud. B) Nietzsche, Freud e Marx. C) Freud, Marx e Nietzsche. D) Marx, Freud e Nietzsche. E) Nietzsche, Marx e Freud. RESPOSTA: A 52
  • 53. QUESTÃO - Descritor: Promover o diálogo da Filosofia com outras áreas do saber, levando em conta âmbitos diversos de conhecimento, visando uma melhor compreensão da realidade; Nível de dificuldade: fácil Assunto: Quando a vida imita a arte “Todo artista tem de ir aonde o povo está .“ Esta frase da música de Milton Nascimento denuncia que a arte A) deve ser massificada. B) é patrimônio do artista. C) é patrimônio público. D) pertence aos patrocinadores. E) deve ser acessível aos pobres. RESPOSTA: C 53
  • 54. QUESTÃO - Descritor: capacitar para a compreensão crítico-reflexiva dos valores, visando o exercício do agir ético. Nível de dificuldade: médio Assunto: Quando a vida imita a arte O fetichismo é o processo pelo qual a mercadoria, ser inanimado, é considerada como se tivesse vida, fazendo com que os valores de troca se tornem superiores aos valores de uso e determinem as relações entre os homens e não vice-versa. Ou seja, as relações entre os produtores, não aparece como uma relação entre eles próprios ( relação humana ) mas entre os produtos do seu trabalho. Por exemplo, as relações não são entre alfaiate e carpinteiro, mas entre casaco e mesa. A mercadoria adquire valor superior ao homem, pois como uma relação entre eles próprios (relação humana), mas entre os produtos do seu trabalho. Por exemplo, as relações não são entre alfaiate e carpinteiro, mas entre casaco e mesa. A mercadoria adquire valor superior ao homem, pois privilegiam-se as relações entre coisas, que vão definir relações materiais entre pessoas. Com isso, a mercadoria assume formas abstratas (dinheiro, capital) que, em vez de serem intermediárias entre indivíduos, convertem-se em realidades soberânicas e tirânicas. Assinale a afirmativa que EVIDENCIA o alerta do texto em relação à industrialização da cultura. A) A fetichização é um fenômeno natural, que ocorreu conseqüente à evolução do mercado na modernidade. B) A “humanização” da mercadoria leva a uma desumanização do homem, à sua coisificação, sendo o próprio homem transformado em mercadoria. C) O consumo não é sempre alienado, pois o homem é sujeito pensante e livre, independente de influência exterior. D) As pessoas contaminadas com o consumo alienado tornam-se soberanas e tirânicas, pois se apoiam em valores essencialmente materialistas. E) As pessoas consumistas são desumanas, pois tornam-se egocêntricas, desejando sempre mais para si mesmas. RESPOSTA: B 54
  • 55. QUESTÃO - Descritor: Submeter as informações e os conhecimentos a uma análise argumentativa, vislumbrando a estrutura dos argumentos que poderiam corroborar para uma ordenação sistemática de tais informações. Nível de dificuldade: difícil Assunto: Quando a vida imita a arte Leia os textos. Texto 1 “Falar com simplicidade para que o povo compreenda.’ Na minha opinião isso é uma falta de respeito pelo público por mais subdesenvolvido que ele seja: ‘criar coisas simples para um povo simples.’ Ora, o povo não é simples. Mesmo se ele está doente, com fome, analfabeto, o povo é complexo". Glauber Rocha (sobre a televisão) Texto 2 “Criar uma nova cultura não significa apenas fazer individualmente descobertas "originais"; significa também, e sobretudo, difundir criticamente verdades já descobertas, "socializá-las" por assim dizer; transformá-las, portanto, em base de ações vitais, em elemento de coordenação e de ordem intelectual e moral.” ( Gramsci) Percebe-se nos textos, a preocupação dos autores com o processo de formação e transmissão da cultura e sua importância para o desenvolvimento global - social e econômico - de um país. Pelas informações lidas, podemos CONCLUIR que está implícito, em ambos os textos, um ALERTA para a questão da necessidade A) da identidade cultural. B) do respeito à cultura. C) da eruditização da cultura. D) da massificação cultural. E) da socialização da cultura. 55
  • 56. QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO - Descritor: Reconhecer nas ações e relações humanas: uniformidades e rupturas, diferenças e semelhanças, conflitos, contradições e solidariedades, igualdades e desigualdades. Nível de dificuldade: difícil Assunto: Sócrates Leia o texto. A polis não é vista como obra dos deuses, ela é criada pelos homens, pelos cidadãos. Essa constatação marca um novo momento cultural e cria novas necessidades que demandam novos comportamentos e valores, estabelecendo, aos poucos, uma nova mentalidade, onde o homem assume um papel participativo e de responsabilidade na construção da cidade e de si mesmo. Tomando como referência as informações do texto, RESPONDA: Que fato marca a passagem do período trágico para o período clássico e que circunstância social esse fato promove, exigindo um novo posicionamento do homem frente a si mesmo e aos outros homens, no que diz respeito à vida pública? RESPOSTA: A polis não é vista como obra dos deuses, ela é criada pelos homens, pelos cidadãos. QUESTÃO - Descritor: Reconhecer nas ações e relações humanas: uniformidades e rupturas, diferenças e semelhanças, conflitos, contradições e solidariedades, igualdades e desigualdades. Nível de dificuldade: médio Assunto: Sócrates Leia o fragmento a seguir. Os filósofos da natureza são frequentemente chamados de pré-socráticos, pois viveram antes de Sócrates. Os filósofos naturais eram sobretudo pesquisadores naturais. Eles ocupam, portanto, um lugar muito importante na história da ciência. Depois deles, o centro de interesse em Atenas se deslocou para o homem e para sua posição na sociedade. Sócrates representa um divisor de águas. A partir da época de Sócrates, Atenas passou a constituir o centro da cultura grega. Mais importante ainda do que isto é observar que, quando passamos dos filósofos da natureza para Sócrates, verificamos também uma mudança essencial em todo o projeto filosófico. GAARDER Jostein, O mundo de Sofia. Cia. das Letras, São Paulo, 1998. REDIJA um comentário explicando as bases do conhecimento no período pré-socrático e em que consiste a mudança essencial no projeto filosófico a partir de Sócrates. OS/TB XXXX
  • 57. RESPOSTA: Os primeiros filósofos estavam preocupados em descobrir a origem das coisas, mas, ao invés de uma explicação religiosa, se dispuseram a interrogar racionalmente sobre tal origem. As respostas às indagações existenciais do homem passam a ter como referência o mundo exterior, ou seja, a observação do mundo natural e seus processos, em busca do princípio originário de todas as coisas. Com Sócrates a filosofia ganhará um novo objeto: o que funda a realidade é o movimento e o processo autônomo que independe da natureza, isto é, a alma, esta espécie de automotor que habita em cada homem. Como se vê, a filosofia passará do objeto “natureza” para o objeto “homem”, provocando uma mudança radical na filosofia grega. QUESTÃO - Descritor: Perante um texto discursivo e conceitual, de natureza filosófica ou científica, identificar o rigor conceitual e as principais teses do texto. Nível de dificuldade: médio Assunto: Sócrates e os sofistas Na peça As Nuvens, Aristófanes narra a história de um pai que se endividou comprando cavalos de corrida para o seu filho. A determinada altura o pai diz para o filho:de um pai que se endividou comprando cavalos de corrida para o seu filho. A o pai diz p "Acorda, meu filho. Estás a ver aquela casa ali no fim da rua? Aquela casa é um pensatório de sofistas. Lá moram homens que falam do céu, querendo convencer-nos que o céu é uma tampa de um forno e que nós somos os carvões. Se lhe der-mos algum dinheiro, são capazes de nos ensinar a vencer nos discursos, nas causas justas e injustas. São pensadores meditabundos, gente de bem! Ó se são! Por favor, meu filho, esquece um pouco as corridas de cavalos e junta-te a eles. Torna-te um deles. Dizem que os raciocínios são dois, o forte, seja ele qual for, e o fraco. Afirmam que o segundo raciocínio, isto é, o fraco, através do discurso, pode vencer nas causas mais injustas. Ora, querido filho, se aprenderes este raciocínio injusto, não pagarei um óbolo a ninguém do dinheiro que estou a dever por tua culpa!" As Nuvens, Aristófanes A partir das informações descritas, REDIJA um pequeno texto explicando quem eram os sofistas e em que consiste a crítica de Sócrates aos mesmos. RESPOSTA: Os sofistas eram mestres na arte de falar bem. Com os sofistas, a natureza, que era o principal objeto de reflexão, foi substituída pela arte da persuasão. Ensinavam às pessoas a construção de técnicas da argumentação, mostrando-lhes a importância e a força destes argumentos na defesa do próprio pensamento sobre as opiniões contrárias, na afirmação e conquista de status no espaço público. O que incomodou a filosofia foi a forma sofística de comercializar o conhecimento e a utilização do argumento como instrumento de persuasão. Enquanto para o filósofo, a linguagem é a fonte primordial de tradução da verdade, o sofista promove a relativização dessa verdade. O certo pode ser errado, o errado pode ser certo; tudo depende do argumento. Sócrates e Platão tentam romper o relativismo sofístico, denunciando as contradições dos seus argumentos a partir da valorização dos conceitos universais estruturados pela razão. OS/TB XXXX
  • 58. QUESTÃO - Descritor: Julgar as informações ordenando-as e identificando os pressupostos a fim de construir uma posição perante tais informações. Nível de dificuldade: difícil Assunto: Sócrates A polis era o espaço de afirmação e do reconhecimento de uma individualidade discursiva, onde se realizam as trocas e as discussões sobre a vida comum, dando origem a novas relações sociais. Para os gregos antigos, o termo "público" nos remete a dois fenômenos distintos: a ideia de “acessibilidade” e a ideia de “comum”. EXPLIQUE em que consistem esses fenômenos. RESPOSTA: Em primeiro lugar, “público" centra-se na ideia de acessibilidade: tudo o que vem a público está acessível a todos: pode ser visto e ouvido por todos. Em segundo lugar, o termo "público" centra-se na ideia de comum. A realidade do mundo tem um bem comum ou interesse comum do artefato e dos negócios humanos, na medida em que é partilhado por indivíduos que se relacionam entre si. QUESTÃO - Descritor: Submeter as informações e os conhecimentos a uma análise argumentativa, vislumbrando a estrutura dos argumentos que poderiam corroborar para uma ordenação sistemática de tais informações. Nível de dificuldade: difícil Assunto: Platão Leia o texto. A luta trava-se em nome da verdade contra a aparência. A Poesia estraga o espírito dos que a ouvem, se eles não possuírem o remédio do conhecimento da verdade. Isto quer dizer que se deve fazer descer a Poesia para degrau mais baixo. Continuará a ser sempre matéria de gozo artístico, mas não lhe será acessível a dignidade suprema: a de se converter em educadora do Homem. Werner Jaeger (Paidéia: a formação do Homem Grego. Livraria Martins Fontes. Editora Ltda. – São Paulo, 1979.) EXPLIQUE em que consiste a crítica de Platão aos poetas. RESPOSTA: A polis é uma construção humana, portanto o homem precisa ser educado e preparado para a sabedoria. Platão preocupa-se em livrar o homem de tudo que possa ofuscar o desenvolvimento das suas habilidades racionais, necessárias á formação da cidade ideal. O ataque de Platão é dirigido principalmente contra a Poesia imitativa. Mas o que é a imitação? As coisas que os sentidos nos transmitem são reflexos das idéias do mundo inteligível, onde ficam as essências de todas as coisas sensíveis. O homem moralmente superior domina os seus sentimentos e, quando se vê submetido a fortes emoções, esforça-se por refreá-las. A lei e a razão mandam pôr um freio às suas paixões, mas a paixão impele-o a ceder à dor. O poeta tem sobre a alma do Homem uma influência ruim, pois desperta, alimenta e robustece nela as forças piores, matando, em contrapartida, o espírito pensante. A Poesia corrompe os nossos juízos de valor. 58
  • 59. QUESTÃO - Descritor: Julgar as informações ordenando-as e identificando os pressupostos a fim de construir uma posição perante tais informações. Nível de dificuldade: difícil Assunto: Aristóteles Aristóteles aponta a importância da política como uma medida ou justo-meio, para orientar as escolhas e ações humanas a partir do conhecimento da realidade em toda a sua totalidade., sem se deixar levar por interesses particulares, evitando assim, os privilégios e as desigualdades extremas que podem minar a sociedade. EXPLIQUE a expressão de Aristóteles: “O homem é um animal político”. RESPOSTA: Para Aristóteles "o homem é por natureza um animal político", isto é, todo homem é essencialmente destinado à vida em comum na polis e somente aí se realiza como ser racional. Todo homem é animal, vegetal e racional, isso não constitui nenhum mérito, são características naturais, inatas. A razão liberta o homem do estado natural, superando o reino da necessidade pela experiência da liberdade. É um animal político por ser exatamente um animal de linguagem, sendo a vida ética e a vida política artes de viver segundo a razão. Dizendo de outra forma, o que chamamos de humanidade é o resultado de um domínio da parte racional sobre a parte natural do homem, o que pode qualificar como ética as relações que ele tem com os outros indivíduos que habitam o convívio social. QUESTÃO - Descritor: desenvolver a habilidade reflexivo-argumentativa. Nível de dificuldade: médio Assunto: Aristóteles A justiça é considerada por Aristóteles como a virtude ética mais importante. Segundo ele, “o impulso que leva todos os homens a viver em comunidade tem sua origem na natureza. Pois se o homem, ao atingir sua máxima realização, é o melhor dos animais, também é, quando afastado da lei e da justiça, o pior de todos eles. A injustiça que tem armas nas mãos é a mais perigosa e o homem está provido, por natureza, de armas que devem servir à prudência e à virtude mas que ele pode empregar para fins exatamente opostos. Por que a justiça? EXPLIQUE de que maneira, no pensamento de Aristóteles, a justiça atuaria como essa medida, que ele denomina o “justo-meio”, capaz de orientar as escolhas e as ações humanas rumo ao bem e à felicidade. RESPOSTA Aristóteles aponta a importância da justiça que, agregada à razão, funciona como uma espécie de medida ou justo-meio, para orientar as escolhas e ações humanas a partir do conhecimento da realidade em toda a sua totalidade. A justiça é um conhecimento, uma sabedoria; só o homem racional e justo é capaz de contemplar essa totalidade, sem se deixar levar por interesses particulares, evitando assim, os privilégios e as desigualdades extremas que podem minar a sociedade. Assim, a razão equilibra a alma animal e vegetal, ou seja, a liberdade vence a necessidade. Mas, é a justiça que equilibra os excessos ou a falta de liberdade que a razão proporciona, tornando o homem “um animal político”. 59
  • 60. QUESTÃO - Descritor: desenvolver a habilidade reflexivo-argumentativa. Nível de dificuldade: difícil Assunto: Razão e fé no pensamento medieval. No pensamento medieval, filosofia e religião não são contraditórias. Razão e fé, embora participem da mesma verdade, são formas de conhecimento distintas e possuem autonomia em seus objetivos e áreas do saber. Dessa relação entre razão e fé que se complementam na busca da verdade, surge uma nova ciência cristã, a teologia. EXPLIQUE de que forma ocorre essa fusão entre razão e fé no pensamento cristão, relacionando o tema ao conceito de verdade como revelação. RESPOSTA: Os dois tipos de conhecimento, razão e fé se originam da mesma fonte, que é Deus. Isso significa que, para os cristãos, a verdade não é uma construção humana, mas uma revelação divina àqueles que crêem. A fé torna-se a condição para o conhecimento da verdade que está em Deus, e o conhecimento racional deve se subordinar ao conhecimento alcançado através da revelação. Ocorre assim, uma tentativa de conciliação entre conhecimento natural que surge da razão humana, a filosofia, com suas leis e métodos próprios; e o conhecimento sobrenatural, que não se origina da razão humana, mas da revelação divina. QUESTÃO - Descritor: Julgar as informações ordenando-as e identificando os pressupostos a fim de construir uma posição perante tais informações. Nível de dificuldade: difícil Assunto: Razão e fé no pensamento medieval. Na Idade Média, o advento do Cristianismo originou novas concepções de vida, do homem e de Deus, que desafiaram o pensamento filosófico. Essas novas concepções podem ser traduzidas através da expressão “Crer para compreender”. A partir dessa expressão, EXPLIQUE a relação entre fé e razão no pensamento medieval. RESPOSTA: Para os cristãos o homem e o universo foram criados por Deus.A razão é vista como uma qualidade inata, criada por Deus e a fé é um dom adquirido na relação do homem com Deus. O cristianismo busca na razão, uma compreensão mais ampla e elaborada dos mistérios da fé. Não basta apenas crer. Através da razão, as verdades professadas pela fé precisam ser demonstradas através de uma lógica, de uma coerência baseada nos princípios da razão. Enquanto esta desvenda os conhecimentos sobre a verdade das questões que se referem ao desenvolvimento da natureza e da humanidade, a fé é para os que crêem, fazendo-os aceitar e conviver com as questões dos mistérios da existência, que o homem e a razão não são capazes de solucionar. Através da razão e da fé, o homem alimenta seu intelecto e seu espírito, condições para o desenvolvimento de todas as potencialidades que o humanizam. 60