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PEFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR
             Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer
             Coordenadoria Regional da Educação – Cajazeiras
             ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR MILTON SANTOS
             Rua Principal, 99 – Valéria – Salvador
             Contato: 71 3611 7905 / esc-pmiltonsantos@salvador.ba.gov.br




                       Cartilha

     PALESTRAS LÚDICAS

Este documento é parte integrante das Oficinas Preparatórias do Projeto de Ciclo
                      de Palestras Pensar Milton Santos


                                Salvador - 2012
Sumário
Prefácio......................................................................................................... 3
Como fazer um discurso marcante..........................................................4
O que quero dizer com isso?.....................................................................4
Regras básicas para uma boa Apresentação..........................................5
     Como o participante de uma aula se comporta, para começar?.5
     1- Coloque-se no lugar da sua plateia.............................................5
           Como escapar dessa armadilha?............................................6
                  Resumo da regra: .............................................................7
     2 - Simplicidade com a Regra 10-20-30...........................................7
     3- Coloque seu conhecimento..........................................................8
           Como, então, diferenciar-se nesse momento?.....................9
Comece a Apresentação pelo Final!......................................................10
Não agradeça quando começar uma apresentação!..........................12
Numa Apresentação, não diga “nós” ou “vocês”.................................14
Roteiro Simplificado para uma Apresentação.....................................16
   1- Estratégia.........................................................................................16
   2 - Roteiro............................................................................................. 16
   3 - Coleta de material.........................................................................18
   4 - Preparação da aula/apresentação..............................................18
   5 - Postura e composição na apresentação....................................19
   6 - Por fim, Humor!..............................................................................19
Prefácio

         Iniciar um ciclo de palestras não é uma função fácil, tão pouco
pensar      didática   e   metodologicamente       como        elas     serão
apresentadas e executadas ao público-alvo é outro trabalho árduo a
se realizar, que esta relacionada diretamente a avaliação positiva do
ciclo.
         Esta cartilha tenta responder a seguinte questão: “Como
deixar ao máximo uma palestra lúdica?” tendo em vista que o
perfil do público-alvo é composto em seu grande âmbito por
crianças e pré-adolescentes?
         Esse material não responde todas as dúvidas referentes a
questão, mas por meios dá um aporte teórico para na prática,
ocorrer um amplo e valioso trabalho, que seja significativo para
nossos estudantes e participantes da palestras e oficinas.




                                                        Atenciosamente,
                                                         Denilton Santos
                                                Organizador do Ciclo de Palestras
                                                            Pensar Milton Santos
Como fazer um discurso marcante
        Se você está encarregado de realizar uma apresentação e o tempo é curto,
como fazer para criar algum impacto?
        Digamos que o tempo seja de 15 a 20 minutos. Pouco, não é?
        Num tempo tão curto, a ideia é mostrar a mágica, e não discorrer sobre o
truque!
         O que quero dizer com isso?
         Assim como um mágico, que realiza uma proeza e sai de cena (deixando
todos maravilhados), podemos falar sobre algo com o intuito de inspirar e motivar
as pessoas.
         Fale diretamente aos sentimentos da pessoa.
         Busque em seu tema os pontos pelos quais as pessoas poderão pensar
"Uau, se eu fizer isso também será genial" ou "Que bacana, isso que ele falou é
muito importante na minha vida!".
         Quebre a cabeça em busca do momento Uau! da sua palestra. Afinal, se
você não sabe o que excita e estimula no seu assunto, quem irá saber?
         Uma vez demonstrado isso, aponte a direção para a qual as pessoas devem
ir a fim de conseguir o objetivo. "Leia tais livros, que são sensacionais", ou "O tal
curso é um excelente início". Isso já deixa as pessoas extremamente satisfeitas.
Não precisa dar todas as coordenadas, pois não vai dar tempo.
         É elegante você se oferecer seu contato (e-mail) a quem quiser se
aprofundar mais a respeito.
         Já assisti excelentes palestras e cursos em que se falava muito sobre como
a coisa acontece, mas com pouca ênfase nas razões pelas quais haveríamos de fazer
aquilo. Ou melhor, as razões fornecidas geralmente são racionais (faça isso porque
é o jeito certo) e não emocionais/pessoais (faça isso e você terá muito mais retorno
positivo, terá menos tentativas frustradas, baterá menos a cabeça).
         Por fim, fica aqui a pergunta: seu tema é interessante. Mas qual o ponto
que você considera mais vantajoso para sua plateia? Pense nisso e comece por aí!
E boa sorte!




Fonte: http://www.outrojeito.com.br/apresentacoes/como-fazer-uma-palestra-curta-e-marcante/
Regras básicas para uma boa Apresentação
         Três regras simples para uma melhorar sua apresentação
         Dominar bem o assunto sempre será o aspecto mais importante de uma
apresentação.
         No entanto, existem uma série de regras e dicas que podem ser usadas
numa aula ou numa conferência. Na verdade, damos atenção quase exclusiva ao
conteúdo, na expectativa que isso baste para o bom entendimento por parte da
plateia. Será que isso basta?
                           O modelo mais empregado nas apresentações atualmente
                           veio na esteira do uso intenso do Power Point desde os
                           anos 90, adicionado ao modelo tradicional de relato
                           científico que utilizamos academicamente.
         Deste modo, fazemos uma narração no estilo “meu nome-introdução-o quê-
quando-quem-como-conclusão-obrigado”,          considerando   que, deste   modo,
fornecemos a informação necessária aos colegas. Por outro lado, dispomos essa
sequência no tradicional formato que o Powerpoint nos conduz automaticamente,
com títulos, (identações) espaço para colocarmos o que quisermos na aula. Ou seja,
uma rotina repetitiva no modelo de aulas.

Como o participante de uma aula se comporta, para começar?
        Algumas pesquisas indicam que a atenção de uma pessoa durante uma aula
dura cerca de vinte minutos. O pico dessa atenção é máximo nos minutos iniciais
(que perdemos agradecendo aos organizadores), decai progressivamente para
subir um pouco mais quando você anuncia que está terminando (a plateia supõe
que     você    deixou    uma    mensagem       importante    para    o    final).
Se sua aula for longa, convém então realizar breves dinâmicas com seu público a
intervalos regulares de vinte minutos, para que o ritmo não caia em monotonia.
Uma pergunta instigante ou uma pesquisa do tipo “levante a mão quem…” podem
ajudar.
        Vamos então a 3 dicas bem simples que poderão auxiliar muito a sua
próxima palestra:
1- Coloque-se no lugar da sua plateia.
        Um livro recente e muito interessante, Made to Stick, de autoria de dois
professores da Stanford University Graduate School of Business, debruça-se sobre
o porquê de algumas ideias e conceitos se firmarem imediata e espontaneamente
na mente das pessoas, e outras não. Numa parte do livro os autores também
também comentam da falta de sintonia existente entre o comunicador e sua
audiência.
Eles dizem que, ao nos aprofundarmos em um assunto, imediatamente
começamos a ver o mundo de outra forma. Eles chamam de “Curse of Knowledge”.
Infelizmente, não é “course” de curso. É “curse” de “maldição”, ou seja, a Maldição
do Conhecimento.
        Trata-se de um fenômeno que ocorre quando você se aprofunda demais
num determinado assunto antes desconhecido. Nesse caso, você passa a ver a
situação de outra forma – com os olhos de um expert – e muda, internamente, uma
série de conceitos e valores.
        No entanto, quando vai falar sobre o assunto, entra direto nele
considerando que todos também enxergam o tema de igual modo, e espera ganhar
atenção imediata. Afinal, a importância deve ser óbvia, você pensa.
Isso pode ser um engano, e torna temas excitantes em aulas enfadonhas.
Outras vezes, você dedica a aula a explicar o tudo sobre o tema, na esperança de
que, ao final, a plateia conclua: “Isso é muito interessante mesmo para mim por
esse ou aquele motivo”.
        Infelizmente, isso pode não acontecer para a maioria, apesar de você achar
que a conclusão pode ser óbvia. Todos deveriam achar o tema interessante! Ou não?
        As pessoas ouviram você, mas não conseguem chegar até ao final do
caminho que você imaginou. Afinal, o único que tem a visão global e aprofundada é
você mesmo. Não conseguem ter noção da importância do tema com suas palavras.

Como escapar dessa armadilha?

        Uma dica simples é, após estudar bem o assunto, dedicar um tempo para
descobrir aonde está um ponto que leve ao colega que está sentado na plateia a se
interessar em suas palavras.
        Essa motivação pessoal, apesar de individual, geralmente é comum à
maioria.
        Via de regra, as pessoas se interessam muito num assunto se perceberem
um desses dois pontos:

–terão algum ganho pessoal com esse conhecimento
–evitarão algum infortúnio pessoal com esse conhecimento

 Não interprete ganho como um valor monetário. Ganho, nesse caso, pode ser um
resultado muito melhor nos tratamentos, menor esforço para realizar um
procedimento, ou mesmo mais tempo livre depois do trabalho. Qualquer forma de
ganho deve ser identificada e apresentada.
Infortúnio, por sua vez, é qualquer situação desagradável. Tratamento
ineficaz (e paciente insatisfeito), dificuldade numa manobra cirúrgica, ou
negociação negativa com um convênio médico são algumas condições que, caso sua
apresentação     ensine    como     evitar,   despertará    atenção    imediata.
 Se você esclarecer logo de início onde está o ponto de interesse, seus ouvintes
ficarão em máxima atenção, pois você deixou bem claro qual o ganho que terão.

                                Resumo da regra:

- pergunte-se como você veria esse tema se estivesse na plateia. É excitante ou
chato?
- identifique os pontos que a pessoa da plateia considere como vantagem ou
diferencial.
- apresente esses pontos claramente logo no início da sua apresentação

Resumo da Dica 1:
pense como um ignorante no assunto e encontrará a solução!

2 - Simplicidade com a Regra 10-20-30
         Assisti a uma aula num congresso que duraria quinze minutos. O
palestrante avisou que teria mais de quarenta slides, e pediu que o interrompessem
quando o tempo acabasse.
         O que você pensaria ouvindo isso?
         Eu pensei: começou mal. Já demostra, de início, uma grande falta de
domínio. Se nem ele sabe para onde ruma a aula, já me desinteresso logo de início.
         O palestrante tinha grande conhecimento, mas não conseguiu demonstrar
isso, pois era impossível.
         Uma corrente de experts sobre Apresentações apregoa uma maior busca
pela simplicidade.
         Quanto maior a sobrecarga de informação, menor a eficácia da sua
comunicação.
         Um dos mais respeitados nesse assunto é Guy Kawasaki. É o autor de
diversos livros sobre apresentações, e já trabalhou como engenheiro na Apple. Ele
criou uma regra simples, chamada 10-20-30.

a) 10
          Dez é o número máximo de slides que sua apresentação pode ter.
É difícil um ser humano normal reter mais que isso com eficácia. Seus ouvintes, seu
chefe, sua equipe, seus alunos, todo mundo é normal - presumivelmente. E eles não
conseguem mesmo reter um amontoado de informações.
b) 20
        Como falamos, no início do artigo, vinte minutos é o tempo ideal para sua
apresentação.
        Mais do que isso e a atenção das pessoas começa a dispersar. Ou então o
sono bate.
        Se durar mais do que vinte minutos sugiro fazer uma atividade que divida
um bloco de apresentação do próximo. Perguntas para a plateia responder, uma
tarefa em grupo de três minutos. Algo que quebre a monotonia.

c)30
        Trinta é o tamanho das letras (fontes) usadas na apresentação.
Via de regra, usamos tamanho 10 de fonte.

 Resultado: além da segunda fileira ninguém enxerga nada. Ou espreme os olhos
para entender o que tem ali. Ele não enxerga e logo perde o interesse!
 O mesmo vale para gráficos: cuidado com imagens e tabelas muito significativas
para você, mas incompreensíveis para a maioria.
        Simplifique-os e deixe bem claros. A plateia não deve levar mais do que
cinco segundos para interpretar um gráfico.
        É claro que a fonte 30 é uma sugestão "genérica". A mensagem aqui é: use
material visual que fique otimizado para todos os que vão assistir a apresentação, e
não somente para a tela do seu computador!
        Outra vantagem das fontes maiores é que isso impede que você escreva
muito no slide. Na verdade, essa é a intenção!! Você deverá então exercitar a arte
de ser mais conciso e objetivo!

Resumo da Dica 2: em Powerpoint, menos é mais!

3- Coloque seu conhecimento
        Muitas pessoas dizem que congressos presenciais irão acabar, mas isso não
irá acontecer, por mais que eu ache que telemedicina é o futuro.
        Diferente dos livros, revistas e eventos online, as situações presenciais têm
um forte diferencial: o conhecimento.
        Livros e publicações podem conter uma série de informações, mas
conhecimento é diferente, pois necessita da contextualização individual, que é
muito dinâmica.
        Uma opinião sobre uma técnica hoje pode mudar no mês que vem. O
material que usamos numa cirurgia varia de acordo com cada médico.
        Esta é a característica da era em que vivemos, onde a única certeza é de
que não há certezas. É a Era das Mudanças.
Tenha em mente que, hoje em dia, qualquer pessoa pode copiar-e-colar um
tema e realizar uma apresentação. As apresentações Made by Internet estão por aí.
Mas ao final o que teremos é uma apresentação que nos diz pouco, pois a sensação
é de que qualquer outra fonte poderia suprir aquela informação.
        O palestrante, nesse caso, torna-se um “leitor” dos slides durante a aula.

Como, então, diferenciar-se nesse momento?
         É importante que, numa apresentação, você se dê conta que a sua
experiência pessoal no assunto é importante. As pessoas querem ouvir um
especialista, e viajam milhares de quilômetros para isso.
         Adicione seu conhecimento a alguns pontos do tema, dando uma opinião
pessoal, embasada e justificada.
         Comente sobre a eficácia daquele exame complementar que todos pedem.
Fale a respeito de como adequou sua profilaxia cirúrgica baseando-se na literatura.
         Fale da sua experiência pessoal em determinados tópicos.
         Pelo bem ou pelo mal, as pessoas valorizam muito esses comentários, e é
isso que faz sua apresentação ser diferenciada.
         Esse é o motivo, afinal, pelo qual você foi convidado a falar, e não outro
colega. Seu conhecimento, único no assunto, é o que diferencia você dos outros.
         Tenha em mente que o seu conhecimento é o que diferencia sua aula de
todas as outras, mesmo que o tema seja igual.

Resumo da regra 3: saia do muro!
Comece a Apresentação pelo Final!
         Já vi este conselho inúmeras vezes, e se tantos consultores assim
preconizam, deve ser verdade! Mas você já tentou fazer isso?
         Começar pelo fim é contra a nossa lógica tradicional, e realmente não faz
muito sentido.
         Vou comentar aqui que a história não é bem essa…
         Qual é a vantagem de se começar pelo final?
         Onde está o pulo do gato neste conselho?
         Só quem já tentou aplicar esta regra pôde ver que ela não funciona direito.
         Se a sua apresentação de projeto, sua aula ou palestra começar pelo final,
então a coisa fica sem pé nem cabeça. É isso ou estamos enganados?
         Mais ou menos.
         Quando se fala em começar pelo final, a questão fundamental é: comece
falando sobre o benefício que o ouvinte obterá, ao final da sua apresentação. É
ISSO.
         Essa é a lógica.
         Geralmente assistimos uma explicação de um assunto e ao final pensamos:
         "Humm…interessante! Isso é importante por XXX e YYY, e posso ter uma
vantagem/lucro/benefício de tal jeito"
         Ok, para você chegar essa conclusão você TEVE QUE ASSISTIR À
APRESENTAÇÃO INTEIRA!
         E isso porque você ainda chegou a essa conclusão por si só!
         Mas e se o palestrante lhe falasse no início:
         "Hoje vou lhes apresentar algo que poderá melhorar, e muito, o modo como
você está fazendo tal coisa. Esse método tem a vantagem de ser mais rápido e mais
fácil do que esse sistema ABC que eu vi você usar. A economia de tempo é de pelo
menos 60%, isso eu garanto".
         Essa afirmação poderia ser feita pelo palestrante ao final da apresentação,
para destacar o benefício esperado. Mas o que aconteceu foi o contrário: o benefício
foi colocado NO INÍCIO!!
         O fato de colocar o ponto de vista do benefício logo no início tem dois
aspectos positivos:
✔ Você foca melhor no ouvinte, e não no seu assunto. Por mais que você ache seu
assunto importante, se você não conseguir focar sob o ponto de vista dele, sua
apresentação corre o risco de não ter sucesso. Ou seja, você se obriga a lapidar mais
sua apresentação, até ela ficar interessante para seu ouvinte.
✔ Você ganha a atenção total para a sua apresentação logo no início. E isso não é
fácil de se conseguir! Com essa dica, aumentam as suas chances de sua plateia ficar
mais atenta!
E você , sabe qual o benefício que o ouvinte terá com seu assunto?
       Pode ser um tema até "árido". Mas a obrigação de saber onde está o
"glamour", o "sexy" e atraente do seu tema cabe a você, e mais ninguém.
       Portanto, quando for preparar um tema, escreva numa frase qual a
vantagem esperada. Diga isso claramente no INÍCIO da sua apresentação. Ressalte-a
no meio e no final. E seja feliz!
Não agradeça quando começar uma apresentação!
        A atenção dos seus ouvintes é muito valiosa. Mas também muito fugaz e
caprichosa.
        Sabemos que a atenção das pessoas durante uma apresentação está no
máximo durante os primeiros minutos, e vai decaindo progressivamente.
Desgraçadamente, essa atenção dura cerca de vinte minutos.
        Então por que será que perdemos tempo no início da apresentação
(justamente onde a atenção do ouvinte é máxima) para falar baboseiras sem
objetivo como "gostaria de agradecer blá blá blá e parabéns aos organizadores e
blablá etc …".
        O que você deseja com isso? Mostrar educação e fineza? Esse não é o
melhor momento para isso: você tem poucos minutos para passar sua melhor
mensagem.
        Esse início é precioso, e você irá aprender como aproveitá-lo a seu favor.
        O que fazer com esse momento inicial então?
        Prepare-se para, assim que tomar a palavra, iniciar seu tópico
imediatamente.
        Também não é o caso de falar "a minha apresentação de hoje vai falar
sobre…". Meio sem graça, né?
        Mas então como entrar no assunto de um modo mais interessante?
        Essa primeira impressão é transmitida nos primeiros segundos em que a
pessoa olha você.
        Uma excelente técnica é:
        Faça uma pergunta instigante para a plateia, logo de cara.
        A pergunta deve ser bem pensada, para despertar interesse, mistério ou
dúvida entre as pessoas.
        Ela será o gancho para a fase inicial da sua apresentação.
        A técnica da pergunta é uma boa dica pois
               – inicia seu tema de imediato
              – desperta interesse das pessoas
              – faz as pessoas pensarem
              – permita que você induza-as às conclusões que você desejar
        Para chegar à pergunta ideal, imagine-se um jornalista que está
escrevendo sobre o tema em questão, e procure levantar a "manchete", o título
mais atraente possível.
        Da próxima vez que preparar sua apresentação, verifique qual é a grande
pergunta que pode levantar seu tema.
        Pense nisso quando dirigir, quando estiver olhando para as nuvens, ou
então no banheiro.
Em algum momento o relâmpago vai acontecer. Pronto!! A salvação da
lavoura! Ou melhor, da sua apresentação!
         Treine para ficar bom em formular A Pergunta. Isso lhe trará bons frutos!
         Na apresentação, tasque a pergunta logo no início, e dê uma breve pausa.
         Sorria de leve e espere um pouco. Use a pausa a seu favor.
         Deixe as pessoas pensarem um pouco. É divertido, é interessante e
certamente trará mais segurança a você, pois você verá que terá controle do seu
público.
Numa Apresentação, não diga “nós” ou “vocês”
         Uma das primeiras coisas que eu aprendi quando se fala à frente de um
público é dizer "nós" e "vocês".
         Eu não sei se o mesmo acontece com você mas, sempre foi um tal de nós e
vocês, e nunca me pus a refletir sobre isso.
         Ou seja, a coisa era mais ou menos assim:
– Nós estamos aqui para mostrar…
– Nós vamos precisar deste projeto…
– Sempre que (nós) procuramos uma saída para isso…
– Nós nos sentimos responsáveis…
         E também o tal de "vocês":
– Vocês podem ver que…
– Como todos vocês sabem, nós podemos também…. (epa, essa tem os dois!)
– Assim como vocês irão participar de uma decisão…
         E assim fui falando, achando que estava tudo certo. Mas o que eu descobri e
que você também vai aprender? Você sabe dizer onde está o erro?
         O fato é que, quando falamos, sempre falamos a alguém. Quanto mais
pessoal     for    a     nossa    conversa,   mais    eficaz   é    a   mensagem.
         Não importa quantas pessoas estejam ouvindo você, mas se a sua
linguagem for pessoal, com certeza ela afetará as pessoas de modo mais pessoal
também.
         Quando você fala "nós" ou "vocês", você está falando com todos, mas ao
mesmo tempo com ninguém individualmente.
         Por outro lado, ao falar "você", o registro mental inconsciente de quem o
ouve capta uma mensagem individual, única e muito mais poderosa.
         O contrário também é verdadeiro: quando se refere à sua própria pessoa, o
palestrante muitas vezes fala "nós". Por exemplo, "Nós fomos convidados para dar
esta palestra…". O quê? Todo mundo foi convidado? Não!!! só você, o palestrante,
foi convidado! Diga, então, "Eu fui convidado…"!
         Usar "nós" para se referir a si mesmo é uma falsa modéstia que interrompe
o link pessoal de conexão que você deseja estabelecer.
         (Eu ainda me pego usando esse "nós" e "vocês" algumas vezes. Fico muito
p* da vida, mas um dia acerto a coisa.)
         Quando você entende que sua apresentação é uma conexão entre Eu e
Você, muita magia começa a acontecer. É perceptível a mudança de comportamento
das pessoas. A mensagem, muito mais pessoal, ganha atenção, interesse e mais
vida.
Você percebe o interesse do seu público, da sua equipe ou dos seus
clientes.
         Numa apresentação do tipo Eu e Você, não é só os seus ouvintes que
entram neste estado pessoal de conexão. Você também entra no mesmo estado!
Ou seja, você não vai mais falar para um grupo (o que é temido por muitas pessoas),
mas você se condiciona a falar apenas para uma pessoa! Sua mente se adéqua a este
modelo, "entende" que pode falar "individualmente" com um grupo (paradoxal,
não?), e sente-se mais confortável… afinal, conversar um-a-um é o que você está
habituado a fazer, não é?
         Qual o benefício adicional para você, então?
         Menos nervosismo. Uma conversa pessoal gera uma tensão menor.
         Só nisso a dica já tem um grande valor.
         Fantástico, você concorda?
         Pra finalizar, eu vou deixar aqui dois exemplos dessa aplicação para você ter
uma ideia.
         O primeiro é este próprio artigo: se você o reler, vai perceber que usei
muito o Eu e Você, apesar de a publicação estar disponível para milhares de pessoas
(internet). Não importa: neste exato momento, nossa conexão é pessoal. Eu e você.
Legal!!
         O segundo exemplo é um famoso cartaz mostrado abaixo, de convocação
para alistamento militar nos EUA. Com certeza você já viu, mas observe a
linguagem, e o dedo do sujeito apontando.
         Veja o texto: Eu quero Você!!
         Sabe para quem ele aponta?
         Isso mesmo: para Você!
         Quer mais pessoal que isso?
         Pense nisso, e boa semana!! Pra você!
Roteiro Simplificado para uma Apresentação
         O roteiro que você irá ler serve para muitos tipos de apresentação. As dicas
servem para uma apresentação de projeto, uma reunião corporativa, uma palestra
ou aula.
         Você poderá se preparar muito melhor dando atenção a alguns itens
básicos. Para preparar e apresentar uma aula, você pode seguir algumas regras
fundamentais.
Os elementos que compõem uma boa aula são:
             1- Estratégia
             2- Roteiro
             3- Coleta de material
             4- Preparação da aula/apresentação
             5- Postura e composição na apresentação
             6- Humor!



1- Estratégia
         Talvez a etapa mais importante do planejamento de uma aula. É neste
ponto que sua se decide se onde sua jornada levará você e seus alunos – se todos
ficarão contentes com a viagem e o destino final.
         Para começar a traçar uma estratégia para sua aula, inicie respondendo a
estas questões:
– qual o tipo e perfil do seu público
– qual o estado de conhecimento do seu público no momento inicial (T=0) e para
onde deseja levá-lo ao final da apresentação?
– de toda a apresentação, qual a pergunta ou elemento motivador que deseja que
perdure e que o público leve para casa?
         Procure melhorar continuamente sua estratégia, antes e depois da
apresentação.
         Reflita sempre sobre essas questões acima, e analise, sob o ponto de vista
dos alunos, qual o elemento que “incendeia” a imaginação, motivação e curiosidade
sobre o tema. Assista na TV e veja na internet o que pode ser polêmico ou atual
sobre o tema, e reflita como esses ingredientes podem ativar sua aula.

2 - Roteiro
         Se a primeira parte foi o planejamento estratégico, o roteiro tem a ver com
as táticas. Será o mapa com o caminho para chegar até o objetivo final da aula, e os
elementos necessários durante sua apresentação.
Uma sugestão é começar sua aula com um assunto que não tenha a ver com
a aula em si, mas com alguma atualidade intimamente relacionada com cada aluno
individualmente.
         De modo geral, em minhas apresentações, gosto de começar falando sobre
alguma relação com mercado competitivo, conhecimento como diferencial, campo
de trabalho, tudo isso associado à importância do tema da aula e como isso deve
ser valorizado pelo aluno.
         Essa é uma tática interessante, pois parto do princípio de que, como
domino o assunto, eu sei da importância do meu tema mas o aluno nem sempre
sabe (e vai dormir na aula). Por isso, por mais distante que ele esteja do tema da
aula, coloco logo de início sob a perspectiva do mercado, e aí sim trago o aluno para
dentro da aula.
         Por exemplo, em minhas aulas de tecnologia para profissionais da medicina,
eu inicio minha apresentação com uma matéria muito interessante da Folha de São
Paulo. Mostro o texto, com uma pesquisa da UFRJ que relata o aumento de
produtividade de diversos setores no Brasil na década de 90 (agronegócios,
indústria, manufatura, saúde, etc). Bela notícia, não?
         Em seguida mostro a manchete-título da matéria: “Tecnologia cortou 10,8
milhões de vagas”(!).
         Isso dá o tempero inicial e a discussão sobre a importância da tecnologia,
aumentando nossa produtividade mas ao mesmo tempo mostrando um mercado
muito mais competitivo. Por essa brecha a aula ganha importância e o assunto de
informática começa a se desenrolar como ferramenta importante do profissional
(decifra-me ou devoro- te!).
         E falando nessa aula, veja que interessante: no meu planejamento
estratégico qual seria o objetivo para esses alunos?
         Qual seria o tema de reflexão que eles levariam para casa?
         Como médicos e administradores em saúde, planejei que minha missão
seria inspirá-los a se aprofundar mais em tecnologia após a aula. Se eu fosse ensiná-
los sobre como funcionam os softwares, qual computador é bom ou outras
questões pontuais, não estaria realmente ajudando eles. Estaria “entregando o
peixe na mão” apenas. Também não “ensino a pescar”.
         O mais importante, pensei, era mostrar a importância da tecnologia e que
devem entrar num processo de aprendizado contínuo nesta área para terem
vantagem competitiva sobre a concorrência. Para minha satisfação, recebo muito
retorno dos alunos falando sobre como perceberam a necessidade de estarem
mergulhando neste mundo de tecnologia e se aprofundarem mais, inclusive muitos
se matriculando em escolas de informática de diversos níveis subsequentemente.
Voltando à sua preparação do roteiro: coloque os sub-temas que comporão
sua aulas em termos de começo, meio e fim, baseado na sua estratégia.

A - Começo:
– Quais sub-temas comporão?
– Qual a polêmica ou discussão inicial?
– Procure uma questão atual e muito próxima de sua plateia para iniciar a conversa.

B – Meio:
– Sua aula em si

C – Fim:
– Ressalte os benefícios do conhecimento passado em aula, e como poderão
atualizar-se e aprofundar-se no tema.
– Pergunte aos alunos como imaginavam o tema antes da aula em como a
percepção foi mudada. Também como aplicarão os novos conhecimentos. Faça-os
discutirem entre si sobre isso.

3 - Coleta de material
         Comece a coletar todo o material da aula conforme seu roteiro e
estratégia. Matéria de revistas, jornais, publicações científicas e artigos. Enriqueça
sua aula com imagens e vídeos.
- quais os elementos multimídia que comporão sua aula (imagens, vídeos, sites, etc);
guarde sempre a referência de onde obteve o material.

 4 - Preparação da aula/apresentação
         Como a grande maioria das aulas é ministrada em Power Point, é importante
destacarmos algumas dicas essenciais.
✔ Mantenha o texto curto em cada slide: coloque alguns tópicos sobre o assunto,
mas não um texto completo que precise ser lido. O importante da apresentação é o
que você tem a falar, e não o que está escrito na tela. O Power Point é um apoio da
sua aula.
✔ Nunca use animações! Se muito, use muito pouco se for estritamente necessário
para entendimento do contexto!
✔ Não é má idéia esta regra: máximo de 6 palavras por linha, máximo de 6 linhas por
slide.
✔ Fundo escuro com letras claras. A melhor combinação é fundo azul marinho e
letras brancas. A segunda melhor é fundo preto com letras amarelas. Nunca use
letras vermelhas, que são difíceis de visualizar.
✔ De preferência use Fontes Helvetica ou Arial (Times New Roman pode ser
interessante no seu monitor, mas numa projeção fica borrado para quem está a mais
de 6 metros de distância). Use tamanho de fonte entre 28 a 32.
✔ Não use somente maiúsculas.
✔ Em determinadas apresentações, coloque seu e-mail no rodapé de cada slide. Isso
é útil em congressos, quando os alunos poderão contactá-lo posteriormente.
✔ O Power Point pode apresentar a numeração do slide no canto inferior direito.
Uma dica é, no Slide-mestre, colocar um “/xx” neste campo, onde “xx” é o número
final de slides que compõem sua apresentação. Desse modo, na aula, o aluno verá
no canto da tela “1/76” e em seguida “2/76” e sucessivamente. Terá idéia então de
quantos slides tem sua aula e a quantas anda a progressão. É importante para você
também, que vai se situar melhor no seu andamento.
✔ Lembre-se: no Power Point, menos é mais!

5 - Postura e composição na apresentação
✔ - chegue cedo e verifique se sua apresentação está ok no local
✔ - Sempre fale voltado para o público
✔ - Se algum aluno se manifestar espontaneamente na aula, tanto melhor. Isso logo
destaca alguém interessado e disposto a participar. Explore-o durante a
apresentação. Pergunte o nome dele, sua opinião ao longo dos temas em alguns
casos. Brinque com ele e estará divertindo com a sala inteira!
✔ - ande na sala sempre em alguma ocasiões da apresentação, se possível.
✔ - evite maneirismos. Tipo começar sempre uma frase com “Bom,…”, “Hãããã…”. É
difícil, mas policie-se e seja persistente.

6 - Por fim, Humor!
         Apesar do nervosismo e insegurança em algumas apresentações, o humor
pode quebrar o gelo e descontrair a plateia e, por consequência, o palestrante
também.
         Se for esse o seu caso, inclua no seu roteiro um slide no começo (não logo
nos primeiros slides) uma imagem bem humorada (na internet tem muita coisa,
você sabe…) que possa ser, mesmo que indiretamente, relacionada com sua aula.
Colocar um pouco de humor no meio da apresentação é um modo de tornar a aula
mais agradável e relaxar em alguns momentos.
         A vantagem é que você não precisa ser humorista – uma imagem vale mais
que mil palavras, então um cartum ou uma foto bem humorada levanta a moral da
sessão.
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Cartilha de palestra lúdica

  • 1. PEFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer Coordenadoria Regional da Educação – Cajazeiras ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR MILTON SANTOS Rua Principal, 99 – Valéria – Salvador Contato: 71 3611 7905 / esc-pmiltonsantos@salvador.ba.gov.br Cartilha PALESTRAS LÚDICAS Este documento é parte integrante das Oficinas Preparatórias do Projeto de Ciclo de Palestras Pensar Milton Santos Salvador - 2012
  • 2. Sumário Prefácio......................................................................................................... 3 Como fazer um discurso marcante..........................................................4 O que quero dizer com isso?.....................................................................4 Regras básicas para uma boa Apresentação..........................................5 Como o participante de uma aula se comporta, para começar?.5 1- Coloque-se no lugar da sua plateia.............................................5 Como escapar dessa armadilha?............................................6 Resumo da regra: .............................................................7 2 - Simplicidade com a Regra 10-20-30...........................................7 3- Coloque seu conhecimento..........................................................8 Como, então, diferenciar-se nesse momento?.....................9 Comece a Apresentação pelo Final!......................................................10 Não agradeça quando começar uma apresentação!..........................12 Numa Apresentação, não diga “nós” ou “vocês”.................................14 Roteiro Simplificado para uma Apresentação.....................................16 1- Estratégia.........................................................................................16 2 - Roteiro............................................................................................. 16 3 - Coleta de material.........................................................................18 4 - Preparação da aula/apresentação..............................................18 5 - Postura e composição na apresentação....................................19 6 - Por fim, Humor!..............................................................................19
  • 3. Prefácio Iniciar um ciclo de palestras não é uma função fácil, tão pouco pensar didática e metodologicamente como elas serão apresentadas e executadas ao público-alvo é outro trabalho árduo a se realizar, que esta relacionada diretamente a avaliação positiva do ciclo. Esta cartilha tenta responder a seguinte questão: “Como deixar ao máximo uma palestra lúdica?” tendo em vista que o perfil do público-alvo é composto em seu grande âmbito por crianças e pré-adolescentes? Esse material não responde todas as dúvidas referentes a questão, mas por meios dá um aporte teórico para na prática, ocorrer um amplo e valioso trabalho, que seja significativo para nossos estudantes e participantes da palestras e oficinas. Atenciosamente, Denilton Santos Organizador do Ciclo de Palestras Pensar Milton Santos
  • 4. Como fazer um discurso marcante Se você está encarregado de realizar uma apresentação e o tempo é curto, como fazer para criar algum impacto? Digamos que o tempo seja de 15 a 20 minutos. Pouco, não é? Num tempo tão curto, a ideia é mostrar a mágica, e não discorrer sobre o truque! O que quero dizer com isso? Assim como um mágico, que realiza uma proeza e sai de cena (deixando todos maravilhados), podemos falar sobre algo com o intuito de inspirar e motivar as pessoas. Fale diretamente aos sentimentos da pessoa. Busque em seu tema os pontos pelos quais as pessoas poderão pensar "Uau, se eu fizer isso também será genial" ou "Que bacana, isso que ele falou é muito importante na minha vida!". Quebre a cabeça em busca do momento Uau! da sua palestra. Afinal, se você não sabe o que excita e estimula no seu assunto, quem irá saber? Uma vez demonstrado isso, aponte a direção para a qual as pessoas devem ir a fim de conseguir o objetivo. "Leia tais livros, que são sensacionais", ou "O tal curso é um excelente início". Isso já deixa as pessoas extremamente satisfeitas. Não precisa dar todas as coordenadas, pois não vai dar tempo. É elegante você se oferecer seu contato (e-mail) a quem quiser se aprofundar mais a respeito. Já assisti excelentes palestras e cursos em que se falava muito sobre como a coisa acontece, mas com pouca ênfase nas razões pelas quais haveríamos de fazer aquilo. Ou melhor, as razões fornecidas geralmente são racionais (faça isso porque é o jeito certo) e não emocionais/pessoais (faça isso e você terá muito mais retorno positivo, terá menos tentativas frustradas, baterá menos a cabeça). Por fim, fica aqui a pergunta: seu tema é interessante. Mas qual o ponto que você considera mais vantajoso para sua plateia? Pense nisso e comece por aí! E boa sorte! Fonte: http://www.outrojeito.com.br/apresentacoes/como-fazer-uma-palestra-curta-e-marcante/
  • 5. Regras básicas para uma boa Apresentação Três regras simples para uma melhorar sua apresentação Dominar bem o assunto sempre será o aspecto mais importante de uma apresentação. No entanto, existem uma série de regras e dicas que podem ser usadas numa aula ou numa conferência. Na verdade, damos atenção quase exclusiva ao conteúdo, na expectativa que isso baste para o bom entendimento por parte da plateia. Será que isso basta? O modelo mais empregado nas apresentações atualmente veio na esteira do uso intenso do Power Point desde os anos 90, adicionado ao modelo tradicional de relato científico que utilizamos academicamente. Deste modo, fazemos uma narração no estilo “meu nome-introdução-o quê- quando-quem-como-conclusão-obrigado”, considerando que, deste modo, fornecemos a informação necessária aos colegas. Por outro lado, dispomos essa sequência no tradicional formato que o Powerpoint nos conduz automaticamente, com títulos, (identações) espaço para colocarmos o que quisermos na aula. Ou seja, uma rotina repetitiva no modelo de aulas. Como o participante de uma aula se comporta, para começar? Algumas pesquisas indicam que a atenção de uma pessoa durante uma aula dura cerca de vinte minutos. O pico dessa atenção é máximo nos minutos iniciais (que perdemos agradecendo aos organizadores), decai progressivamente para subir um pouco mais quando você anuncia que está terminando (a plateia supõe que você deixou uma mensagem importante para o final). Se sua aula for longa, convém então realizar breves dinâmicas com seu público a intervalos regulares de vinte minutos, para que o ritmo não caia em monotonia. Uma pergunta instigante ou uma pesquisa do tipo “levante a mão quem…” podem ajudar. Vamos então a 3 dicas bem simples que poderão auxiliar muito a sua próxima palestra: 1- Coloque-se no lugar da sua plateia. Um livro recente e muito interessante, Made to Stick, de autoria de dois professores da Stanford University Graduate School of Business, debruça-se sobre o porquê de algumas ideias e conceitos se firmarem imediata e espontaneamente na mente das pessoas, e outras não. Numa parte do livro os autores também também comentam da falta de sintonia existente entre o comunicador e sua audiência.
  • 6. Eles dizem que, ao nos aprofundarmos em um assunto, imediatamente começamos a ver o mundo de outra forma. Eles chamam de “Curse of Knowledge”. Infelizmente, não é “course” de curso. É “curse” de “maldição”, ou seja, a Maldição do Conhecimento. Trata-se de um fenômeno que ocorre quando você se aprofunda demais num determinado assunto antes desconhecido. Nesse caso, você passa a ver a situação de outra forma – com os olhos de um expert – e muda, internamente, uma série de conceitos e valores. No entanto, quando vai falar sobre o assunto, entra direto nele considerando que todos também enxergam o tema de igual modo, e espera ganhar atenção imediata. Afinal, a importância deve ser óbvia, você pensa. Isso pode ser um engano, e torna temas excitantes em aulas enfadonhas. Outras vezes, você dedica a aula a explicar o tudo sobre o tema, na esperança de que, ao final, a plateia conclua: “Isso é muito interessante mesmo para mim por esse ou aquele motivo”. Infelizmente, isso pode não acontecer para a maioria, apesar de você achar que a conclusão pode ser óbvia. Todos deveriam achar o tema interessante! Ou não? As pessoas ouviram você, mas não conseguem chegar até ao final do caminho que você imaginou. Afinal, o único que tem a visão global e aprofundada é você mesmo. Não conseguem ter noção da importância do tema com suas palavras. Como escapar dessa armadilha? Uma dica simples é, após estudar bem o assunto, dedicar um tempo para descobrir aonde está um ponto que leve ao colega que está sentado na plateia a se interessar em suas palavras. Essa motivação pessoal, apesar de individual, geralmente é comum à maioria. Via de regra, as pessoas se interessam muito num assunto se perceberem um desses dois pontos: –terão algum ganho pessoal com esse conhecimento –evitarão algum infortúnio pessoal com esse conhecimento Não interprete ganho como um valor monetário. Ganho, nesse caso, pode ser um resultado muito melhor nos tratamentos, menor esforço para realizar um procedimento, ou mesmo mais tempo livre depois do trabalho. Qualquer forma de ganho deve ser identificada e apresentada.
  • 7. Infortúnio, por sua vez, é qualquer situação desagradável. Tratamento ineficaz (e paciente insatisfeito), dificuldade numa manobra cirúrgica, ou negociação negativa com um convênio médico são algumas condições que, caso sua apresentação ensine como evitar, despertará atenção imediata. Se você esclarecer logo de início onde está o ponto de interesse, seus ouvintes ficarão em máxima atenção, pois você deixou bem claro qual o ganho que terão. Resumo da regra: - pergunte-se como você veria esse tema se estivesse na plateia. É excitante ou chato? - identifique os pontos que a pessoa da plateia considere como vantagem ou diferencial. - apresente esses pontos claramente logo no início da sua apresentação Resumo da Dica 1: pense como um ignorante no assunto e encontrará a solução! 2 - Simplicidade com a Regra 10-20-30 Assisti a uma aula num congresso que duraria quinze minutos. O palestrante avisou que teria mais de quarenta slides, e pediu que o interrompessem quando o tempo acabasse. O que você pensaria ouvindo isso? Eu pensei: começou mal. Já demostra, de início, uma grande falta de domínio. Se nem ele sabe para onde ruma a aula, já me desinteresso logo de início. O palestrante tinha grande conhecimento, mas não conseguiu demonstrar isso, pois era impossível. Uma corrente de experts sobre Apresentações apregoa uma maior busca pela simplicidade. Quanto maior a sobrecarga de informação, menor a eficácia da sua comunicação. Um dos mais respeitados nesse assunto é Guy Kawasaki. É o autor de diversos livros sobre apresentações, e já trabalhou como engenheiro na Apple. Ele criou uma regra simples, chamada 10-20-30. a) 10 Dez é o número máximo de slides que sua apresentação pode ter. É difícil um ser humano normal reter mais que isso com eficácia. Seus ouvintes, seu chefe, sua equipe, seus alunos, todo mundo é normal - presumivelmente. E eles não conseguem mesmo reter um amontoado de informações.
  • 8. b) 20 Como falamos, no início do artigo, vinte minutos é o tempo ideal para sua apresentação. Mais do que isso e a atenção das pessoas começa a dispersar. Ou então o sono bate. Se durar mais do que vinte minutos sugiro fazer uma atividade que divida um bloco de apresentação do próximo. Perguntas para a plateia responder, uma tarefa em grupo de três minutos. Algo que quebre a monotonia. c)30 Trinta é o tamanho das letras (fontes) usadas na apresentação. Via de regra, usamos tamanho 10 de fonte. Resultado: além da segunda fileira ninguém enxerga nada. Ou espreme os olhos para entender o que tem ali. Ele não enxerga e logo perde o interesse! O mesmo vale para gráficos: cuidado com imagens e tabelas muito significativas para você, mas incompreensíveis para a maioria. Simplifique-os e deixe bem claros. A plateia não deve levar mais do que cinco segundos para interpretar um gráfico. É claro que a fonte 30 é uma sugestão "genérica". A mensagem aqui é: use material visual que fique otimizado para todos os que vão assistir a apresentação, e não somente para a tela do seu computador! Outra vantagem das fontes maiores é que isso impede que você escreva muito no slide. Na verdade, essa é a intenção!! Você deverá então exercitar a arte de ser mais conciso e objetivo! Resumo da Dica 2: em Powerpoint, menos é mais! 3- Coloque seu conhecimento Muitas pessoas dizem que congressos presenciais irão acabar, mas isso não irá acontecer, por mais que eu ache que telemedicina é o futuro. Diferente dos livros, revistas e eventos online, as situações presenciais têm um forte diferencial: o conhecimento. Livros e publicações podem conter uma série de informações, mas conhecimento é diferente, pois necessita da contextualização individual, que é muito dinâmica. Uma opinião sobre uma técnica hoje pode mudar no mês que vem. O material que usamos numa cirurgia varia de acordo com cada médico. Esta é a característica da era em que vivemos, onde a única certeza é de que não há certezas. É a Era das Mudanças.
  • 9. Tenha em mente que, hoje em dia, qualquer pessoa pode copiar-e-colar um tema e realizar uma apresentação. As apresentações Made by Internet estão por aí. Mas ao final o que teremos é uma apresentação que nos diz pouco, pois a sensação é de que qualquer outra fonte poderia suprir aquela informação. O palestrante, nesse caso, torna-se um “leitor” dos slides durante a aula. Como, então, diferenciar-se nesse momento? É importante que, numa apresentação, você se dê conta que a sua experiência pessoal no assunto é importante. As pessoas querem ouvir um especialista, e viajam milhares de quilômetros para isso. Adicione seu conhecimento a alguns pontos do tema, dando uma opinião pessoal, embasada e justificada. Comente sobre a eficácia daquele exame complementar que todos pedem. Fale a respeito de como adequou sua profilaxia cirúrgica baseando-se na literatura. Fale da sua experiência pessoal em determinados tópicos. Pelo bem ou pelo mal, as pessoas valorizam muito esses comentários, e é isso que faz sua apresentação ser diferenciada. Esse é o motivo, afinal, pelo qual você foi convidado a falar, e não outro colega. Seu conhecimento, único no assunto, é o que diferencia você dos outros. Tenha em mente que o seu conhecimento é o que diferencia sua aula de todas as outras, mesmo que o tema seja igual. Resumo da regra 3: saia do muro!
  • 10. Comece a Apresentação pelo Final! Já vi este conselho inúmeras vezes, e se tantos consultores assim preconizam, deve ser verdade! Mas você já tentou fazer isso? Começar pelo fim é contra a nossa lógica tradicional, e realmente não faz muito sentido. Vou comentar aqui que a história não é bem essa… Qual é a vantagem de se começar pelo final? Onde está o pulo do gato neste conselho? Só quem já tentou aplicar esta regra pôde ver que ela não funciona direito. Se a sua apresentação de projeto, sua aula ou palestra começar pelo final, então a coisa fica sem pé nem cabeça. É isso ou estamos enganados? Mais ou menos. Quando se fala em começar pelo final, a questão fundamental é: comece falando sobre o benefício que o ouvinte obterá, ao final da sua apresentação. É ISSO. Essa é a lógica. Geralmente assistimos uma explicação de um assunto e ao final pensamos: "Humm…interessante! Isso é importante por XXX e YYY, e posso ter uma vantagem/lucro/benefício de tal jeito" Ok, para você chegar essa conclusão você TEVE QUE ASSISTIR À APRESENTAÇÃO INTEIRA! E isso porque você ainda chegou a essa conclusão por si só! Mas e se o palestrante lhe falasse no início: "Hoje vou lhes apresentar algo que poderá melhorar, e muito, o modo como você está fazendo tal coisa. Esse método tem a vantagem de ser mais rápido e mais fácil do que esse sistema ABC que eu vi você usar. A economia de tempo é de pelo menos 60%, isso eu garanto". Essa afirmação poderia ser feita pelo palestrante ao final da apresentação, para destacar o benefício esperado. Mas o que aconteceu foi o contrário: o benefício foi colocado NO INÍCIO!! O fato de colocar o ponto de vista do benefício logo no início tem dois aspectos positivos: ✔ Você foca melhor no ouvinte, e não no seu assunto. Por mais que você ache seu assunto importante, se você não conseguir focar sob o ponto de vista dele, sua apresentação corre o risco de não ter sucesso. Ou seja, você se obriga a lapidar mais sua apresentação, até ela ficar interessante para seu ouvinte. ✔ Você ganha a atenção total para a sua apresentação logo no início. E isso não é fácil de se conseguir! Com essa dica, aumentam as suas chances de sua plateia ficar mais atenta!
  • 11. E você , sabe qual o benefício que o ouvinte terá com seu assunto? Pode ser um tema até "árido". Mas a obrigação de saber onde está o "glamour", o "sexy" e atraente do seu tema cabe a você, e mais ninguém. Portanto, quando for preparar um tema, escreva numa frase qual a vantagem esperada. Diga isso claramente no INÍCIO da sua apresentação. Ressalte-a no meio e no final. E seja feliz!
  • 12. Não agradeça quando começar uma apresentação! A atenção dos seus ouvintes é muito valiosa. Mas também muito fugaz e caprichosa. Sabemos que a atenção das pessoas durante uma apresentação está no máximo durante os primeiros minutos, e vai decaindo progressivamente. Desgraçadamente, essa atenção dura cerca de vinte minutos. Então por que será que perdemos tempo no início da apresentação (justamente onde a atenção do ouvinte é máxima) para falar baboseiras sem objetivo como "gostaria de agradecer blá blá blá e parabéns aos organizadores e blablá etc …". O que você deseja com isso? Mostrar educação e fineza? Esse não é o melhor momento para isso: você tem poucos minutos para passar sua melhor mensagem. Esse início é precioso, e você irá aprender como aproveitá-lo a seu favor. O que fazer com esse momento inicial então? Prepare-se para, assim que tomar a palavra, iniciar seu tópico imediatamente. Também não é o caso de falar "a minha apresentação de hoje vai falar sobre…". Meio sem graça, né? Mas então como entrar no assunto de um modo mais interessante? Essa primeira impressão é transmitida nos primeiros segundos em que a pessoa olha você. Uma excelente técnica é: Faça uma pergunta instigante para a plateia, logo de cara. A pergunta deve ser bem pensada, para despertar interesse, mistério ou dúvida entre as pessoas. Ela será o gancho para a fase inicial da sua apresentação. A técnica da pergunta é uma boa dica pois – inicia seu tema de imediato – desperta interesse das pessoas – faz as pessoas pensarem – permita que você induza-as às conclusões que você desejar Para chegar à pergunta ideal, imagine-se um jornalista que está escrevendo sobre o tema em questão, e procure levantar a "manchete", o título mais atraente possível. Da próxima vez que preparar sua apresentação, verifique qual é a grande pergunta que pode levantar seu tema. Pense nisso quando dirigir, quando estiver olhando para as nuvens, ou então no banheiro.
  • 13. Em algum momento o relâmpago vai acontecer. Pronto!! A salvação da lavoura! Ou melhor, da sua apresentação! Treine para ficar bom em formular A Pergunta. Isso lhe trará bons frutos! Na apresentação, tasque a pergunta logo no início, e dê uma breve pausa. Sorria de leve e espere um pouco. Use a pausa a seu favor. Deixe as pessoas pensarem um pouco. É divertido, é interessante e certamente trará mais segurança a você, pois você verá que terá controle do seu público.
  • 14. Numa Apresentação, não diga “nós” ou “vocês” Uma das primeiras coisas que eu aprendi quando se fala à frente de um público é dizer "nós" e "vocês". Eu não sei se o mesmo acontece com você mas, sempre foi um tal de nós e vocês, e nunca me pus a refletir sobre isso. Ou seja, a coisa era mais ou menos assim: – Nós estamos aqui para mostrar… – Nós vamos precisar deste projeto… – Sempre que (nós) procuramos uma saída para isso… – Nós nos sentimos responsáveis… E também o tal de "vocês": – Vocês podem ver que… – Como todos vocês sabem, nós podemos também…. (epa, essa tem os dois!) – Assim como vocês irão participar de uma decisão… E assim fui falando, achando que estava tudo certo. Mas o que eu descobri e que você também vai aprender? Você sabe dizer onde está o erro? O fato é que, quando falamos, sempre falamos a alguém. Quanto mais pessoal for a nossa conversa, mais eficaz é a mensagem. Não importa quantas pessoas estejam ouvindo você, mas se a sua linguagem for pessoal, com certeza ela afetará as pessoas de modo mais pessoal também. Quando você fala "nós" ou "vocês", você está falando com todos, mas ao mesmo tempo com ninguém individualmente. Por outro lado, ao falar "você", o registro mental inconsciente de quem o ouve capta uma mensagem individual, única e muito mais poderosa. O contrário também é verdadeiro: quando se refere à sua própria pessoa, o palestrante muitas vezes fala "nós". Por exemplo, "Nós fomos convidados para dar esta palestra…". O quê? Todo mundo foi convidado? Não!!! só você, o palestrante, foi convidado! Diga, então, "Eu fui convidado…"! Usar "nós" para se referir a si mesmo é uma falsa modéstia que interrompe o link pessoal de conexão que você deseja estabelecer. (Eu ainda me pego usando esse "nós" e "vocês" algumas vezes. Fico muito p* da vida, mas um dia acerto a coisa.) Quando você entende que sua apresentação é uma conexão entre Eu e Você, muita magia começa a acontecer. É perceptível a mudança de comportamento das pessoas. A mensagem, muito mais pessoal, ganha atenção, interesse e mais vida.
  • 15. Você percebe o interesse do seu público, da sua equipe ou dos seus clientes. Numa apresentação do tipo Eu e Você, não é só os seus ouvintes que entram neste estado pessoal de conexão. Você também entra no mesmo estado! Ou seja, você não vai mais falar para um grupo (o que é temido por muitas pessoas), mas você se condiciona a falar apenas para uma pessoa! Sua mente se adéqua a este modelo, "entende" que pode falar "individualmente" com um grupo (paradoxal, não?), e sente-se mais confortável… afinal, conversar um-a-um é o que você está habituado a fazer, não é? Qual o benefício adicional para você, então? Menos nervosismo. Uma conversa pessoal gera uma tensão menor. Só nisso a dica já tem um grande valor. Fantástico, você concorda? Pra finalizar, eu vou deixar aqui dois exemplos dessa aplicação para você ter uma ideia. O primeiro é este próprio artigo: se você o reler, vai perceber que usei muito o Eu e Você, apesar de a publicação estar disponível para milhares de pessoas (internet). Não importa: neste exato momento, nossa conexão é pessoal. Eu e você. Legal!! O segundo exemplo é um famoso cartaz mostrado abaixo, de convocação para alistamento militar nos EUA. Com certeza você já viu, mas observe a linguagem, e o dedo do sujeito apontando. Veja o texto: Eu quero Você!! Sabe para quem ele aponta? Isso mesmo: para Você! Quer mais pessoal que isso? Pense nisso, e boa semana!! Pra você!
  • 16. Roteiro Simplificado para uma Apresentação O roteiro que você irá ler serve para muitos tipos de apresentação. As dicas servem para uma apresentação de projeto, uma reunião corporativa, uma palestra ou aula. Você poderá se preparar muito melhor dando atenção a alguns itens básicos. Para preparar e apresentar uma aula, você pode seguir algumas regras fundamentais. Os elementos que compõem uma boa aula são: 1- Estratégia 2- Roteiro 3- Coleta de material 4- Preparação da aula/apresentação 5- Postura e composição na apresentação 6- Humor! 1- Estratégia Talvez a etapa mais importante do planejamento de uma aula. É neste ponto que sua se decide se onde sua jornada levará você e seus alunos – se todos ficarão contentes com a viagem e o destino final. Para começar a traçar uma estratégia para sua aula, inicie respondendo a estas questões: – qual o tipo e perfil do seu público – qual o estado de conhecimento do seu público no momento inicial (T=0) e para onde deseja levá-lo ao final da apresentação? – de toda a apresentação, qual a pergunta ou elemento motivador que deseja que perdure e que o público leve para casa? Procure melhorar continuamente sua estratégia, antes e depois da apresentação. Reflita sempre sobre essas questões acima, e analise, sob o ponto de vista dos alunos, qual o elemento que “incendeia” a imaginação, motivação e curiosidade sobre o tema. Assista na TV e veja na internet o que pode ser polêmico ou atual sobre o tema, e reflita como esses ingredientes podem ativar sua aula. 2 - Roteiro Se a primeira parte foi o planejamento estratégico, o roteiro tem a ver com as táticas. Será o mapa com o caminho para chegar até o objetivo final da aula, e os elementos necessários durante sua apresentação.
  • 17. Uma sugestão é começar sua aula com um assunto que não tenha a ver com a aula em si, mas com alguma atualidade intimamente relacionada com cada aluno individualmente. De modo geral, em minhas apresentações, gosto de começar falando sobre alguma relação com mercado competitivo, conhecimento como diferencial, campo de trabalho, tudo isso associado à importância do tema da aula e como isso deve ser valorizado pelo aluno. Essa é uma tática interessante, pois parto do princípio de que, como domino o assunto, eu sei da importância do meu tema mas o aluno nem sempre sabe (e vai dormir na aula). Por isso, por mais distante que ele esteja do tema da aula, coloco logo de início sob a perspectiva do mercado, e aí sim trago o aluno para dentro da aula. Por exemplo, em minhas aulas de tecnologia para profissionais da medicina, eu inicio minha apresentação com uma matéria muito interessante da Folha de São Paulo. Mostro o texto, com uma pesquisa da UFRJ que relata o aumento de produtividade de diversos setores no Brasil na década de 90 (agronegócios, indústria, manufatura, saúde, etc). Bela notícia, não? Em seguida mostro a manchete-título da matéria: “Tecnologia cortou 10,8 milhões de vagas”(!). Isso dá o tempero inicial e a discussão sobre a importância da tecnologia, aumentando nossa produtividade mas ao mesmo tempo mostrando um mercado muito mais competitivo. Por essa brecha a aula ganha importância e o assunto de informática começa a se desenrolar como ferramenta importante do profissional (decifra-me ou devoro- te!). E falando nessa aula, veja que interessante: no meu planejamento estratégico qual seria o objetivo para esses alunos? Qual seria o tema de reflexão que eles levariam para casa? Como médicos e administradores em saúde, planejei que minha missão seria inspirá-los a se aprofundar mais em tecnologia após a aula. Se eu fosse ensiná- los sobre como funcionam os softwares, qual computador é bom ou outras questões pontuais, não estaria realmente ajudando eles. Estaria “entregando o peixe na mão” apenas. Também não “ensino a pescar”. O mais importante, pensei, era mostrar a importância da tecnologia e que devem entrar num processo de aprendizado contínuo nesta área para terem vantagem competitiva sobre a concorrência. Para minha satisfação, recebo muito retorno dos alunos falando sobre como perceberam a necessidade de estarem mergulhando neste mundo de tecnologia e se aprofundarem mais, inclusive muitos se matriculando em escolas de informática de diversos níveis subsequentemente.
  • 18. Voltando à sua preparação do roteiro: coloque os sub-temas que comporão sua aulas em termos de começo, meio e fim, baseado na sua estratégia. A - Começo: – Quais sub-temas comporão? – Qual a polêmica ou discussão inicial? – Procure uma questão atual e muito próxima de sua plateia para iniciar a conversa. B – Meio: – Sua aula em si C – Fim: – Ressalte os benefícios do conhecimento passado em aula, e como poderão atualizar-se e aprofundar-se no tema. – Pergunte aos alunos como imaginavam o tema antes da aula em como a percepção foi mudada. Também como aplicarão os novos conhecimentos. Faça-os discutirem entre si sobre isso. 3 - Coleta de material Comece a coletar todo o material da aula conforme seu roteiro e estratégia. Matéria de revistas, jornais, publicações científicas e artigos. Enriqueça sua aula com imagens e vídeos. - quais os elementos multimídia que comporão sua aula (imagens, vídeos, sites, etc); guarde sempre a referência de onde obteve o material. 4 - Preparação da aula/apresentação Como a grande maioria das aulas é ministrada em Power Point, é importante destacarmos algumas dicas essenciais. ✔ Mantenha o texto curto em cada slide: coloque alguns tópicos sobre o assunto, mas não um texto completo que precise ser lido. O importante da apresentação é o que você tem a falar, e não o que está escrito na tela. O Power Point é um apoio da sua aula. ✔ Nunca use animações! Se muito, use muito pouco se for estritamente necessário para entendimento do contexto! ✔ Não é má idéia esta regra: máximo de 6 palavras por linha, máximo de 6 linhas por slide. ✔ Fundo escuro com letras claras. A melhor combinação é fundo azul marinho e letras brancas. A segunda melhor é fundo preto com letras amarelas. Nunca use letras vermelhas, que são difíceis de visualizar.
  • 19. ✔ De preferência use Fontes Helvetica ou Arial (Times New Roman pode ser interessante no seu monitor, mas numa projeção fica borrado para quem está a mais de 6 metros de distância). Use tamanho de fonte entre 28 a 32. ✔ Não use somente maiúsculas. ✔ Em determinadas apresentações, coloque seu e-mail no rodapé de cada slide. Isso é útil em congressos, quando os alunos poderão contactá-lo posteriormente. ✔ O Power Point pode apresentar a numeração do slide no canto inferior direito. Uma dica é, no Slide-mestre, colocar um “/xx” neste campo, onde “xx” é o número final de slides que compõem sua apresentação. Desse modo, na aula, o aluno verá no canto da tela “1/76” e em seguida “2/76” e sucessivamente. Terá idéia então de quantos slides tem sua aula e a quantas anda a progressão. É importante para você também, que vai se situar melhor no seu andamento. ✔ Lembre-se: no Power Point, menos é mais! 5 - Postura e composição na apresentação ✔ - chegue cedo e verifique se sua apresentação está ok no local ✔ - Sempre fale voltado para o público ✔ - Se algum aluno se manifestar espontaneamente na aula, tanto melhor. Isso logo destaca alguém interessado e disposto a participar. Explore-o durante a apresentação. Pergunte o nome dele, sua opinião ao longo dos temas em alguns casos. Brinque com ele e estará divertindo com a sala inteira! ✔ - ande na sala sempre em alguma ocasiões da apresentação, se possível. ✔ - evite maneirismos. Tipo começar sempre uma frase com “Bom,…”, “Hãããã…”. É difícil, mas policie-se e seja persistente. 6 - Por fim, Humor! Apesar do nervosismo e insegurança em algumas apresentações, o humor pode quebrar o gelo e descontrair a plateia e, por consequência, o palestrante também. Se for esse o seu caso, inclua no seu roteiro um slide no começo (não logo nos primeiros slides) uma imagem bem humorada (na internet tem muita coisa, você sabe…) que possa ser, mesmo que indiretamente, relacionada com sua aula. Colocar um pouco de humor no meio da apresentação é um modo de tornar a aula mais agradável e relaxar em alguns momentos. A vantagem é que você não precisa ser humorista – uma imagem vale mais que mil palavras, então um cartum ou uma foto bem humorada levanta a moral da sessão.