O documento discute a importância da evangelização espírita de crianças e jovens para a formação de uma nova humanidade com melhores disposições morais. Ele destaca que as crianças precisam ser ensinadas sobre a origem da alma, seu destino e responsabilidades para que possam progredir espiritualmente. Além disso, a evangelização na infância ajuda a corrigir maus instintos e prepara as novas gerações para enfrentarem os desafios do mundo de forma equilibrada e pacífica.
2. Minha pergunta é:
O que nessa vida tem valor para você?
A felicidade não está na tua riqueza material, mas sim no
amor e na paz que habita no teu coração. Sem aqueles que
mais gostas perto de ti, por mais riqueza material que exista
na tua vida, a felicidade nunca existirá no teu coração.
Não deixe a correria da vida fazê-lo se esquecer das
pessoas que você ama.
3. “Não conheceis o que a inocência das crianças oculta.
Não sabeis o que elas são, nem o que foram, nem o que serão.
“As crianças são os seres que Deus manda a novas existências.
Para que não lhe possam imputar excessiva severidade,
dá-lhes Ele todos os aspectos da inocência.
Ainda quando se trata de uma criança de maus pendores,
cobrem-se-lhe as más ações com a capa da inconsciência.
. “Não foi, todavia, por elas somente
que Deus lhes deu esse aspecto de inocência;
foi também e sobretudo por seus pais,
de cujo amor necessita a fraqueza que as caracteriza.
(LE Q. 385)
4. “A infância ainda tem outra utilidade.”
Os Espíritos só entram na vida corporal para se
aperfeiçoarem, para se melhorarem.
A delicadeza da idade infantil os torna brandos, acessíveis
aos conselhos da experiência e dos que devam fazê-los
progredir. Nessa fase é que se lhes pode reformar os
caracteres e reprimir os maus pendores. Tal o dever que
Deus impôs aos pais, missão sagrada de que terão de dar
contas.
“Assim, portanto, a infância é não só útil, necessária,
indispensável, mas também consequência natural das leis
que Deus estabeleceu e que regem o Universo.” (LE Q. 385)
5.
6. A Nova Geração será o que fizermos dela!
Allan Kardec em : A Gênese, cap. 18 - Sinais dos Tempos
“ A regeneração da Humanidade, não exige
absolutamente a renovação integral dos Espíritos: basta
uma modificação em suas disposições morais. Essa
modificação se opera em todos quantos lhe estão
predispostos, desde que sejam subtraídos à influência
perniciosa do mundo. Assim, nem sempre os que
voltam são outros Espíritos; são com freqüência os
mesmos Espíritos, mas pensando e sentindo de outra
maneira.”
7. “Não se deve entender que por meio dessa emigração
de Espíritos sejam expulsos da Terra e relegados para
mundos inferiores todos os Espíritos retardatários.
Muitos, ao contrário, aí voltarão, porquanto cederam ao
arrastamento das circunstâncias e do exemplo. Uma
vez subtraídos à influência da matéria e dos prejuízos
do mundo corporal, eles, em sua maioria, verão as
coisas de maneira inteiramente diversa daquela por que
as viam quando em vida. Para isso, têm a auxiliá-los
Espíritos benévolos que por eles se interessam e se
dão pressa em esclarecê-los e em lhes mostrar quão
falso era o caminho que seguiam. Sejam os que
componham a nova geração de Espíritos melhores, ou
Espíritos antigos que se melhoraram, o resultado é o
mesmo. Desde que trazem disposições melhores, há
sempre uma renovação.”
8. “Aos domingos, naquela
Sociedade, além das
atividades com as crianças e
jovens, também realizavam-
se sessões de
esclarecimento para o
público, (...)
Por que levar as crianças
a Evangelização na Casa Espírita?
Visão Espiritual de uma aula de
Evangelização
9. Desse modo, muito bem
assessorados, visitamos as
salas, onde grupos de gárrulas
crianças ouviam com incomum
interesse as aulas bem
elaboradas sobre as origens do
ser, seu destino, suas
responsabilidades e deveres, o
amor e a fraternidade que
dimanam da fonte inexaurível
da Codificação Espírita.
10. Igualmente acompanhamos
com emoção os monitores
encarregados das oficinas com
os jovens, ministrando-lhes
informações e esclarecimentos
sobre a vida e sua finalidade,
questões outras fundamentais
do dia-a-dia, e a postura
espírita diante da
promiscuidade moral reinante
em quase toda parte.
12. Ao mesmo tempo, os Guias
espirituais dos alunos
cooperavam na formação do
seu caráter e da sua
personalidade, aplicando-
lhes vigorosas forças
fluídicas para a estruturação
da existência, que deveriam
pautar em linhas de
equilíbrio e de paz. (...)
13. (...) algumas crianças perturbadas por
adversários insanos, atendidas em classe
especial, recebiam, além das bases
formadoras da educação espírita, o socorro
específico para libertá-las da injunção
penosa em que se encontravam.
14. - Alguns desses inimigos –
elucidou-nos o amigo Lins
(de Vasconcellos) – ficam
retidos em nossas
fronteiras, a fim de
receberem, no momento
adequado das reuniões
mediúnicas, o socorro de
que carecem, despertando
para nova ordem de valores
e de pensamento. (...)
15. O conhecimento do
Espiritismo na infância
como na juventude
constitui uma dádiva de
invulgar significado pelos
benefícios que propicia,
preservando as lembranças
das lições trazidas do
Mundo Espiritual, (...)
16. (...) bem como ampliando
as áreas do discernimento,
para que não tropecem com
facilidade nos obstáculos
que se antepõem ao
processo de crescimento
interior.”
MIRANDA, Manoel Philomeno de;
[psicografado por] Divaldo Pereira Franco.
Entre os dois mundos. Salvador: LEAL, 2005.
p. 205-206.
17. Mas as crianças de hoje não são como
as de antigamente!?
Memórias de um Suicida – Yvonne A. Pereira – 1954 – Cap 4 – temos
As respostas dos pacientes seriam antes gravadas em discos singulares,
espécie de álbuns animados de cenas e movimentos, graças ao concurso de
aparelhamentos magnéticos especiais. Tais álbuns reproduziriam até mesmo
o som de nossa voz, como nossa imagem e o prolongamento do noticiário
sobre nós mesmos, desde que posto em contacto com admirável maquinismo
apropriado ao feito, exatamente como discos e filmes na Terra reproduzem a
voz humana e todas as demais variedades de sons e imagens neles
existentes e que devam ser retidos e conservados. Nossa identidade,
portanto, era antes fotografada: as imagens emitidas por nossos
pensamentos, no ato das respostas às perguntas formuladas, seriam
captadas por processos que na ocasião escapavam à nossa compreensão.
18. Confúcio, 500 anos antes de Cristo:
Diga-me, eu esquecerei.
Mostre-me eu me lembrarei.
Mas envolva-me e eu entenderei.
A criança não aprende só ouvindo, nem só vendo.
Ela precisa estar envolvida, e isso vale pra tudo e
qualquer coisa a ser aprendida.
19. “Desde pequenina, a criança
manifesta os instintos bons
ou maus que traz da sua
existência anterior. (...)
Façam como o bom
jardineiro, que corta os
rebentos defeituosos à
medida que os vê apontar na
árvore.”
ESE Cap. 14 - Santo Agostinho
20. “(...) Não evangelizando hoje o ser
que surge, periclitará toda a
segurança do edifício social e
humano do futuro. (...)
A infância é o período em que
melhor se aprende, enquanto na
adolescência se apreende. Na idade
adulta mais facilmente se
compreende, evitando-se o período
em que o ancião apenas
repreende.” Amélia Rodrigues
Deixai vir a mim os pequeninos - Evangelho Cap.
VIII
21. Evangelizar os pequeninos é iluminar consciências.
A importância da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil
na formação do Homem de Bem
Trazer Jesus para a vida, os lares e os Corações
Considerando- se, naturalmente a criança como o porvir
acenando- nos agora, e o jovem como o adulto de amanhã, não
podemos, sem graves comprometimentos espirituais, sonegar-
lhes a educação, as luzes do evangelho de Nosso Senhor
Jesus- Cristo, fazendo brilhar em seus corações as excelências
das lições do excelso Mestre com vistas à transformação das
sociedades terrestres para uma nova Humanidade.
O momento que atravessamos no mundo é difícil e sombrio...
O sublime ministério da evangelização Espírita Infanto- Juvenil
nos pede prosseguir e avançar.
Nestes anos de transição de novo milênio terrestre, é
imprescindível abracemos, com empenho e afinco, a tarefa de
evangelização junto às almas infanto- juvenis, tão carentes de
amor e sabedoria, porém receptivas e propícias aos novos
ensinamentos.
Cooperemos com o Cristo na evangelização do Homem.
Bezerra de Menezes (Trechos da Separata do Reformador, 1985)
22.
23.
24. Bibliografia
• LE – Q. 383, 385, 582.
• ESE – Cap. 8; Cap. 14 – item 9; 8º parágrafo; Cap. 13, nº
19.
• A Gênese, capítulo 18- Sinais dos Tempos; A Geração Nova
• O consolador, perg. 175
• Entre os dois mundos; MIRANDA, Manoel Philomeno de;
Divaldo Pereira Franco.
• Crianças de uma Nova Era - Joanna de Ângelis - Divaldo
Franco - livro Liberta-te do Mal
• Memórias de um suicida – Yvonne A. Pereira cap. 4
• Separata do Reformador, 1985 - Bezerra de Menezes
• Historia a Mulher e a caverna mágica - livro: O Livro das
Virtudes II – O compasso moral – Editora Nova Fronteira
• Mt. 5:16
• Tirinhas - http://espitirinhas.blogspot.com.br/