O documento discute os problemas da política brasileira e a culpa dos eleitores pelos maus políticos eleitos. Em três frases:
O autor argumenta que os eleitores são os responsáveis pela existência de maus políticos, já que só é possível alguém ocupar cargos políticos por meio de eleição popular. A falta de educação e necessidades financeiras levam os eleitores a votarem em candidatos ruins em busca de benefícios, reelegendo assim os piores políticos. Só teremos melhores representantes quando o eleitorado
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1ª Quinzena
Nº 223
de Abril
Ano 11
de 2019
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Página 03
De Quem
Políticos:
é a Culpa?
Maus
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DG
S
erá realizada audiência pú-
blica dia 15 de abril (segun-
da-feira), às 18h para deba-
ter a regulamentação do Decreto
12.977/2018, que cuida dos ser-
viços de transporte individual de
passageiros através de aplicativos,
como o Uber e o 99. A iniciativa
é do vereador Bruno Lessa, que
já protocolou na Câmara dos Ve-
readores um projeto para suspen-
der o decreto da prefeitura, que
proíbe transportar passageiros
carros com mais de cinco anos
de fabricação, e não tiverem sido
emplacados na cidade. Só pode-
rão desembarcar os usuários e o
embarque é restrito a carros com
placas de Niterói.
Bruno Lessa considerou que esse
decreto faz com que a oferta de
carros seja menor e, consequen-
temente, a tarifa seja maior. “Além
de ruim para a cidade, o decreto
da prefeitura é ilegal!” - afirmou. Disse ainda que: “a Prefeitura de Niterói deve desburo-
cratizar o táxi fazendo com que a tarifa seja mais barata e mais autonomias sejam dadas;
táxis e aplicativos de transportes podem, e devem coexistir, e com menos regulamentação
e burocracia; e que a prefeitura não pode colocar nos motoristas de aplicativos a culpa do
trânsito caótico da cidade, culpando-os pelos engarrafamentos constantes.”
Debate Sobre Aplicativos
de Transportes
ASemana Santa está aí e a rotina da
Taberna do Monteiro seguirá nor-
malmente até a quarta feira. Retor-
na às atividades no domingo de Páscoa,
dia 21, quando realiza a Tradicional Super
Feijoada do Mês. Há coincidência de data
entre a realização da Feijoada da Taberna
e a data religiosa e Dia de Tiradentes. Mas,
é dia de celebração e juntar a família e ir a
Taberna do Monteiro é um grande progra-
ma familiar.
Para quem desejar fazer reserva de grupos,
deve ligar: 21-96461-4627, falar com
Paulo Tavares.
Tradicional Feijoada na
Taberna do Monteiro
Lembramos que a Taberna do Monteiro tem
(em todas) às quintas feiras, a partir das
18:30h, música ao vivo intimista, com vio-
lão e voz, sem cobrança de couvert artístico.
Entretanto, nessa quinta feira que antecede
a sexta da paixão, será suspensa a progra-
mação, retornando normalmente a Quinta
Musical, no dia 25 de abril.
Para quem ainda não foi à Taberna do Mon-
teiro, informamos que o endereço é Rua Eu-
zébio de Queiroz, 14 – Centro de Niterói.
(Rua paralela à Rua Dr. Celestino, próxima da
Rua Marques de Paraná).
Vereador Bruno Lessa
Ulisses Franceschi
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Documento
Maus Políticos: De Quem é a Culpa?
É claro que quando tudo dá errado, a primeira atitude de todos é apontar os
culpados. Não existem erros sem culpas e “responsáveis”. No caso dos po-
líticos brasileiros, que com raras exceções, são muito ruins, dividimo-los em
categorias diversas de inferioridades e delitos, que vão desde os inoperantes
aos mais corruptos, que montam suas quadrilhas entre membros de diversos
partidos, não importando a coloração ideológica. É claro que pessoalmente
estes “membros de partidos”, não possuem qualquer ideologia, ou mesmo
A
grande e intrigante pergunta é: quem
os pôs ali? Acaso deram um golpe de
Estado e se implantaram no cargo, ou
através de alianças espúrias se impõem como
governantes? É claro que não! No nosso siste-
ma político e social, e até mesmo constitucio-
nal, somente é possível ocupar estes cargos
através de uma eleição popular. (Exceto quan-
do tivemos um Estado de Exceção (1964 a
1985), onde existiram governantes nomeados
e legisladores indicados, que chamavam po-
pularmente de “biônicos”, sugerindo poderes
especiais, baseado na série de TV “O Homem
de Seis Milhões de Dólares”, que possuía po-
deres cibernéticos e físicos.)
É comum se dizer que temos os piores po-
líticos do mundo, que são corruptos, deso-
nestos e convenientes aos seus interesses, e
que só se lembram dos eleitores em períodos
de eleição. Mas, se são tão ruins, porque vo-
tamos neles? Como se elegem, apesar da má
fama, dos repetidos escândalos e pelo des-
prezo freqüente que dedicam àqueles que lhe
deram poder e voz?
Na prática, o eleitor é o responsável pela exis-
tência desses maus e indesejáveis políticos,
tornando-se participe dessa representação
negativa. É difícil compreender esta repetida
prática de votar em maus elementos, mas, a
explicação é simples. Existem duas questões
centrais: educação (cultura geral, que resulta
em informação.) e necessidades econômicas
e financeiras, que na esperança de conseguir
um emprego, uma colocação para um filho,
e até mesmo, ter um “amigo” poderoso,
cede aos apelos em época de eleição. Inva-
riavelmente estes mesmos eleitores tornam-se
desafetos velados do político por não verem
seus pleitos atendidos. Passam a falar mal
pelas esquinas e se dizem decepcionados.
Jamais percebem que estes “desejos não
atendidos”, são apenas fruto das suas ima-
ginações ou acreditam que num momento
eleitoral algum candidato vai dizer não? Se
um eleitor pede ou se insinua, quando mui-
to diz que vai ver... Afinal está na conquista
do voto e este é o momento mais impróprio
para o eleitor pleitear qualquer benefício.
O que falta a estes eleitores são informações
e maturidade política e social. Este eleitor
passivo e supostamente leal, normalmente
nada sabe de política, mas com o evento
das redes sociais resolvem “opinar”. E aí...
Passam a acreditar que são grandes analistas
políticos.
É o momento em que mostram a clara de-
sinformação. Emitem conceitos equivocados
e cheios de erros de concordância verbal e
inúmeros e grosseiros erros de grafia. E a
verdade é que são pessoas de diversos níveis
intelectuais e formação escolar. É comum ver
pessoas com formação universitária escreven-
do com tantos erros de português que cons-
trange a quem o conhece. No Brasil a nossa
formação escolar é tão precária que pesso-
as carregam vícios desde o primeiro grau; e
conseguem (sabe-se lá como) promoção ao
ano seguinte do curso, até chegar à faculda-
de. Muitos se formam, mas ficam restritos ao
curso e não agregam conhecimentos gerais.
O fato de ter um curso superior não é garantia
de ter uma variada e necessária cultura geral.
Daí, estas pessoas, chamadas por muitos de
“doutor”, passam a ser ”referência” para es-
tes “eleitores-massa-de-manobra”, ainda me-
nos informados, acreditando que o “doutor”
sabe mais e que é uma orientação confiável. É
a velha submissão (cultural e social) inadequa-
da e que só conduz a erros.
Por tantos enganos eleitorais, dão margem à
criação outros tantos erros. Os últimos anos
da nefasta gestão petista servem como o me-
lhor exemplo. A “Onda Lula” elegeu verdadei-
ros equívocos, como o deputado José Guima-
rães, corrupto que foi pego com dólares na
cueca, uma instável Maria do Rosário e uma
recusável Gleisi Helena Hoffmann, por exem-
plo. Daí... Depois do desempenho corrupto,
destrutivo, e os assaltos às instituições do
país, culminou com o maior absurdo de todos
que foi a eleição de Dilma Rousseff; e ainda
carregando consigo Michel Temer. Ficaram
tantos anos no poder, apesar de todas as de-
núncias e escândalos, que nesse sistema per-
verso de cooptação, muita gente (geralmente
interesseiros e agraciados), ainda defende a
inadmissível a corrupta máquina petista.
Estes anos de assaltos sistemáticos aos cofres
públicos gerou outro fenômeno, meramente
reativo, que foi a “Onda Bolsonaro”. Neste
bojo foram eleitos novatos e políticos inex-
pressivos, alguns com votações inexplicáveis.
Certamente, nunca mais obterão o mesmo
número de votos.
Ainda é cedo para fazer duras críticas, mas,
pelas últimas atitudes desarvoradas e despro-
porcionais, já mostraram para que vieram. Te-
remos deputados que ainda irão dar o que fa-
lar, e negativamente. Neste cenário, teremos
a confirmação do “voto na pessoa errada”, e
muito teremos a lamentar.
Na expectativa de renovar o Congresso com
tantas raposas viciadas, nessa última eleição
foram eleitos deputados e senadores que
nada acrescentarão, além de muita confusão e
um acréscimo de descrédito a um Congresso
já tão desacreditado.
Infelizmente, cada povo tem o governo que
pode e merece. Enquanto não resolvermos a
questão educacional, informando e formando
jovens com uma cultura eclética e aumentan-
do a interação social de todos, permanecere-
mos na mesma obscuridade que nos encon-
tramos.
Lamentavelmente iniciamos esta nova gestão
da República com sérios problemas no Minis-
tério da Educação, com um obscuro e equi-
vocado ministro, com idéias estapafúrdias. O
presidente da República acabou trocando este
entrave educacional. Esperemos que o minis-
tro que acaba de assumir o Ministério tenha a
capacidade de geri-lo, e que possa olhar o en-
sino de base com a acuidade que o segmento
necessita. Talvez, em alguns anos teremos
pessoas mais preparadas e mais conscientes,
com uma consistência intelectual digna de um
país da grandeza do Brasil.
uma simples preferência. Estão apenas preocupados com o “auto-bem-estar”;
eleitoralmente, e acima de tudo, o quanto podem se locupletar de bens diver-
sos, não importando a origem dos valores recebidos.
Estão tão solenemente focados nas práticas de auto enriquecimento, que mui-
tas vezes deixam rastros, como gato escondido com o rabo de fora. Mas,
afinal? Quem os autoriza e os mantém favorecidos nessas posições?
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
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Internet e Hi-Tech
Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Meet and Greet ao Estilo Coreano
O
grupo de k-pop BTS, acaba de
anunciar uma “modalidade” dife-
rente de “meet and greet”, expres-
são em inglês para o encontro, normalmen-
te pago, entre artista e fã.
No BTS Studio, a pessoa entra em uma
cabine com uma televisão e escolhe o seu
cantor “favorito”. Em poucos instantes um
holograma do artista aparece e é possível
interagir com ele, além de tirar duas fotos.
No final, a pessoa escolhe uma e já sai com
ela impressa. A operação inteira deve durar
menos de 2 minutos, de acordo com os ví-
deos que foram postados nas redes sociais.
Além disso, o BTS Studio costuma acom-
panhar os shows do grupo, por isso espe-
cula-se que haverá aqui no Brasil. Os fãs
compartilham um cronograma da operação
do estúdio e as datas de maio em São Paulo
estão sinalizadas, aumentando o rumor.
A Live Nation, produtora dos shows em
São Paulo, não confirma se essa ferramenta
estará disponível no Brasil. Os shows vão
acontecer dias 25 e 26 de maio e os ingres-
sos já estão esgotados.
Além dos shows, outra possibilidade de
contato com a banda no Brasil é acompa-
nhar a passagem de som. Os ingressos para
o “Soundcheck Package”, que inclui acesso
exclusivo ao momento antes do show, en-
trada antecipada no evento e cordão exclu-
sivo, também estão esgotados.
E realmente estranho até onde vai essa re-
lação entre “ídolo” e fã. De fato a BTS é
um fenômeno pop que atinge milhões de
adolescentes por todo mundo, cada ge-
ração possui a boyband que “merece”.
Considerações à parte é muito complexo
mensurar a emoção de um encontro com
seu artista favorito, entretanto, pensando
racionalmente não é um encontro real; será
válido gastar dinheiro para tirar foto com
um holograma?
- A Sala de Cultura Leila Diniz (Rua Pro-
fessor Heitor Carrilho, nº 81 - Centro)
apresenta a exposição "Lâmpada Mágica",
da artista plástica Luciane Valença, com vi-
sitação gratuita de 2ª a 6ª, das 10 às 17
horas, até 29 de maio de 2019.
- A Galeria de Arte Lasalle (Rua Gastão
Gonçalves, nº 79 - Santa Rosa) apresenta
a exposição "Bauhaus 100 anos: a obra de
Mies Van der Rohe". Visitação até 30 de
abril, de 2ª a 6ª, das 9 às 20 horas.
- A Academia Niteroiense de Letras/ANL
(Rua Visconde do Uruguai, nº 456 - Cen-
tro) promove dia 17 de abril, 4ª feira, às 17
horas, palestra com o acadêmico Luiz An-
tônio Barros, cujo tema será "O indianismo
na literatura brasileira". Vale conferir!
- O Museu Janete Costa de Arte Popular
(Rua Presidente Domiciano, nº 178 - Ingá)
apresenta "Piauí, entre anjos e palmeiras",
curadoria de Jorge Mendes, com visitação
até 04 de agosto, de 3ª a domingo, das 10
às 18 horas. Entrada franca.
- O Centro Cultural Abrigo de Bondes ex-
põe as obras da psicóloga, poeta, musicista
e artista plástica Tereza Mello. Visitação até
30 de maio, de 2ª a 6ª, das 8 às 18 h; sá-
bados, das 8 às 12 h.
- A Aliança Francesa de Niterói (Rua Lopes
Trovão, nº 52 - 2º andar - Icaraí) apresenta
a exposição "Filografia", de Amanda Mo-
rais, até 10 de maio, com visitação de 2ª
a 6ª, das 8:30 às 20 horas; sábados, das 9
às 12 h. Entrada franca.
5. Niterói
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
N
esta sexta-feira, dia 12, o presiden-
te da Câmara Municipal de Niterói,
vereador Paulo Bagueira (SDD),
assumiu o cargo de secretário Executivo
da Prefeitura de Niterói. Bagueira está na
vida pública desde 1992, quando assumiu
a suplência de vereador pelo PDT, preside
a Câmara Municipal de Niterói desde 2009
de forma assertiva, e como líder conquistou
o respeito dos demais vereadores, mesmo
daqueles que fazem distinta oposição. Na
última eleição disputou uma cadeira na
ALERJ e ficou na 2ª suplência, obtendo
24.426 votos, sendo 14.876 deles de elei-
tores niteroienses.
Poderá, se assim desejar assumir o mandato
de deputado Estadual, visto que os eleitos
com mais votos que ele estão presos, acu-
sados de corrupção. Entretanto, ainda não
foi chamado e corre o risco de haver uma
reviravolta na Justiça e os deputados pre-
sidiários possam assumir suas vagas; assim
Bagueira perderia o cargo de deputado e o
de vereador, já que para assumir a cadeira
da ALERJ, terá que renunciar ao mandato
de vereador. Já foi tentada uma manobra,
para tentar alterar o Regimento da Câmara
de Niterói, permitindo reassumir o cargo,
mas, a ideia foi descartada por questões ju-
rídicas incontornáveis.
Entretanto, para ser “secretário Executivo
Municipal de Niterói”, não corre este risco,
visto que já se licenciou, não só do man-
dato, mas, da condição de presidência da
Câmara. Posição confortável para retornar,
caso desista do cargo na prefeitura ou de-
sistam dele.
Dividindo para Reinar
Este fato, embora feito com a anuência da
maioria dos vereadores, causou muita con-
trovérsia e surpresa, pois ainda que se diga
que o cargo favorece melhorias da situação
eleitoral mais do que a permanência na pre-
sidência da Câmara, é do ponto de vista de
estatura de poder um cargo mais abaixo do
que o do comando do legislativo municipal.
É como se tivesse andado para trás. A Câ-
mara tem um orçamento muito maior que a
grande maioria dos municípios fluminenses.
Ser chefe do executivo do Legislativo de Ni-
terói é mais importante do que ser prefeito
da grande maioria das cidades do Estado
do Rio de Janeiro.
As atribuições do novo cargo são: a orga-
nização da agenda do prefeito, a coordena-
ção das atividades de imprensa e publicida-
de do Governo, a coordenação do serviço
do cerimonial e a supervisão dos serviços
especiais solicitados pelo executivo. Mas,
desde que Axel Grael ocupou este cargo foi
dado a ele atribuições de planejamento de
projetos mais importantes, ampliou o diálo-
go com as organizações civis e os partidos
políticos locais, e passou a administrar os
investimentos públicos na cidade. Se for
assim, aumentará o poder de conquista de
votos, e Bagueira é sabidamente pré-candi-
dato ao cargo de prefeito de Niterói.
Na minha visão Rodrigo Neves está fazen-
do uma ampliação da sua base de sustenta-
ção, trazendo para si o controle da situação
atual, que ainda pode ter imprevistos, e ao
mesmo tempo se cerca de nomes impor-
tantes para planejar a sua sucessão, além
de dividir as forças internas para “reinar”,
fortalecendo seu domínio.
P
ode-se creditar o
feito à falta de sen-
sibilidade, aliada
a uma imensa ausência
de informação, que mi-
nimamente respeitaria a
história e uma obra de
arte. O atual presidente
do Clube Central, na sua
faina de obras e reformas
cometeu um irremediável
dano a historia da arte em
Niterói. No salão de jogos
do clube havia um painel
pintado pelo já falecido
Aluisio Gavazonni, feito há décadas passa-
das. Este painel presenteado pelo artista ao
clube já havia sido restaurado pelo próprio
artista. A obra de arte foi impiedosamente
pintada de branco, como se houvesse a in-
tenção de “dar um branco” na história do
clube e da arte de Niterói. Foi uma lastimá-
vel perda.
O senhor Elder Muniz da Silva, que preside
esta polêmica diretoria, que já se indispôs
com outros presidentes anteriores, é acusa-
do de também dar fim em outras placas co-
memorativas de gestões anteriores, como se
o passado não tivesse a menor importância.
É acusado de atos de autoritarismo, incluin-
do a iniciativa de destituir o presidente do
Conselho Deliberativo do Clube Central, o
advogado Fernando Tinoco, por se opor a
algumas ações e comportamentos do pre-
sidente. Arbitrariamente o “destituiu”, mas
foi impedido por uma liminar da Justiça.
Irremediável Prejuízo
Cristalizando o Sucesso
Q
uando Paulo Tavares Monteiro resolveu fun-
dar a Taberna do Monteiro, tinha uma ideia
fixa de criar de um dia dedicado a feijoada,
e cristalizar uma tradição mensal, nos moldes da Fei-
joada do Ricardo Amaral, ou do Botequim Informal,
(de Ipanema ou do Leblon), parecia algo distante da
realidade, especialmente pela diferença de preços. A
tradicional Feijoada do Amaral sempre teve um cus-
to quatro a cinco vezes mais cara que a da Taberna
do Monteiro. Mas, guardando as devidas proporções,
considerando que o sabor e a qualidade em nada fi-
cam a dever a nenhuma feijoada de classe, a Taberna
do Monteiro está firmando a sua posição de sucesso.
Quem comeu gostou e tem voltado.
Daí, sucesso é construção e tempo, e certamente ain-
da iremos assistir um dia de disputas por um lugar e poder desfrutar da feijoada e do
convívio das pessoas que hoje freqüentam a Taberna.
O clima no clube é tenso e alguns sócios
mais antigos e que compõem o grupo de-
nominado “Resgate do Clube Central” pla-
nejam solicitar ao Corpo Consultivo e ao
Conselho Deliberativo do Clube uma mani-
festação de desagravo a Aluisio Gavazonni,
que é figura histórica em Niterói. Ele além
de premiado artista plástico, foi advogado,
professor da Faculdade de Direito de Pe-
trópolis e da UFF, defensor público e autor
de vários livros, inclusive sobre Direito do
Trabalho e sobre Direito Penal; ainda sobre
aspectos Filosóficos da Arte e uma Escola
Brasileira de Pintura, da História da Arte
no Brasil, e é verbete de vários Dicionários
das Artes Plásticas e Enciclopédia Latino-
-americana.
Só podemos lamentar a destruição de parte
da nossa história, desastrosa ação de pes-
soa que a história certamente esquecerá
por dever de ofício.
Paulo Tavares Monteiro
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
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e-mail: fmelloadv@gmail.com
Chuvas X Políticos
N
a ocasião do “acidente” de
Brumadinho, escrevi aqui que
muitos brasileiros são mestres
em resgate de corpos, mas um perverso
amador no que se refere a prevenção de
acidentes, manutenção de equipamen-
tos essenciais, etc.
Muitos são irresponsáveis, não cuidam
da vida com esmero e, ainda por cima,
votam mal, muito mal.
Esses terríveis acontecimentos com
a última chuvarada no Estado do Rio
mostram que estamos preparados
para... Retirar corpos de escombros.
Não há dúvida que deixamos construir
nos morros e que as chuvas arrastam
tudo. Isso vai de pedras até vidas. No
Rio, a prefeitura tinha apenas 20 ho-
mens da defesa civil para uma popula-
ção de 6 milhões. Em Niterói, parece
que a prefeitura se contentou em ligar
as sirenes nas comunidades, dando
um efeito pirotécnico, parecendo que
estava ali, presente, quando na verda-
de, nada havia sido feito de concreto
na ajuda aos favelados desde a última
tragédia no Morro da Boa Esperança,
em Piratininga. A queda dos barracos
no Morro do Cavalão foi grave e foi sor-
te não ter havido vítimas fatais, como
aconteceu no Rio de Janeiro.
O surgimento e crescimento desen-
freado das favelas, que a moda chama
de comunidades, são estimulados por
vários fatores. Na Região Oceânica de
Niterói a favela da Ciclovia, em Pirati-
ninga, “explodiu”; idem a comunidade
do Jacaré e mais outras espalhadas por
todos os bairros.
Ano que vem tem eleição para prefeito
e vereadores e, logicamente,
haverá romaria de candida-
tos em busca do voto dos
favelados e favelizados, em
alguns casos em troca de
favores como o registro da
posse de terra. Mesmo que
seja terra podre, que vai
despencar no primeiro tem-
poral, não importa! A ganân-
cia eleitoral é incontrolável,
e maior do que tudo.
Muitos candidatos vão subir
os morros do Preventório,
Estado, Cavalão, Palácio,
alguns dispostos a fazer
qualquer negócio em troca
de votos, não importa com
quem. Para muitos desses
postulantes aos cargos eleti-
vos a ética é uma ilusão de
ótica que surge de tempos
em tempos quando citá-la
em discursos pode gerar vo-
tos.
Diante desse quadro, é o
caso de perguntar o que faz
a Secretaria Municipal de
Assistência Social e Direitos
Humanos, que é comanda-
da por uma vereadora cer-
tamente amiga do prefeito,
com uma atuação “muito
discreta”. Não se entende
bem o que a secretaria faz
pelas pessoas que ficaram sem ter onde
morar, além de perguntar se querem ou
não ir para os abrigos municipais. O que
faz a Secretaria do Idoso? E a Coorde-
nadoria de Aluguel Social, Coordenado-
ria de Eventos? Secretaria Municipal de
Habitação e Regularização Fundiária? O
que é Secretaria Municipal de Participa-
ção Social?
Diante do drama de uma cidade que pa-
dece com chuvas, com a falta de solu-
ções ambientais, de habitação e qualida-
de de vida, além da segurança pública;
é complicado tentar entender a lista de
secretarias, coordenadorias, empresas
que sustentamos quando vamos ao site
da prefeitura (https://bit.ly/2Hs6Q0f )
e damos de cara com aquele espetácu-
lo empreguista e desconectado com a
necessária gestão eficiente. Tudo com
aquele “modo petista de governar”.
Graças aos royalties do petróleo, Nite-
rói é hoje uma cidade rica. Só este ano
vai embolsar R$ 1,3 bilhão que corres-
pondem a 41,8% do orçamento que é
de R$ 3,2 bilhões. É muito dinheiro.
Muito. Daria para a prefeitura fazer uma
cidade ideal, sem arroubos de novo
rico - como a milionária e mal parida
Transoceânica,- mas, projetos bem mais
simples, funcionais e baratos, a começar
por um projeto ambiental e habitacional
decente e não isso que aí está.
ARARI BOIA
BUMBA MEU BOI
PALÁCIO SEM DONO
CAVALÃO DE TRÓIA
ESTADO DE SÍTIO
INFERNINHO DO CAPETA
MARÍTIMOS SEM MAR
PIRES NA MÃO
BURACO DO BOI TATÁ
LINHA
171
7. Niterói
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competir em pontuação com amigos ou
com pessoas ao redor do mundo. Inicial-
mente haverá suporte somente à América
do Norte e Europa.
A campanha visa arrecadar US$ 65 mil
— aproximadamente R$ 252 mil — até o
dia 10 de maio de 2019, prometendo o
lançamento definitivo da plataforma para o
final de 2019. A partir da contribuição de
US$ 52 — aproximadamente R$ 198 —,
os apoiadores terão direito a um acesso an-
tecipado com início agendado para maio.
Em tempos de múltiplas criticas aos re-
boots de games clássicos e discussões
online sobre “o antigo era muito melhor”
a Antstrem surge no mercado com a op-
ção: “se gosta da versão antiga aproveite
jogando” e não perturbe as empresas que
investem em releituras para atrair um públi-
co mais engajado online e que em nada se
assemelha as gerações passadas.
7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Netflix dos Games Retrô
U
m novo serviço de assinatura stre-
am promete movimentar muito o
mercado dos games nas próximas
semanas. A Antstrem garantiu que dará
acesso imediato a games, em diferentes
dispositivos, sem a necessidade de down-
load e garantiu trazer muita nostalgia ao
disponibilizar jogos que marcaram gera-
ções.
O novo serviço, já nomeado pelo público
de “Netflix dos jogos retrô, ao que tudo
indica irá liberar mais de dois mil games
através de um serviço de
assinatura inédito que pro-
mete acesso instantâneo a
uma biblioteca com jogos
clássicos em diferentes
dispositivos — computa-
dores, celulares, tablets e
Xbox One.
Atualmente em campanha
de arrecadação de fundos
via Kickstarter, a plata-
forma segue a tendência
de serviços de streaming
como Netflix, PlayStation
Now e o recém-anunciado
Google Stadia.
Os idealizadores do proje-
to asseguram que todos os
jogos serão disponibilizados com a devida
licença e terão um desempenho excelente.
A ideia é que novos jogos sejam adiciona-
dos à listagem gradativamente com base
na preferência da comunidade.
Entre as empresas que concederam os
direitos para publicação, estão: SNK, Te-
chnos, Codemasters, Arc System Works
etc. Haverá ainda suporte a uma lista de
desafios exclusivos para que seja possível
Restabelecimento Imediato
No meu negócio tenho enfrentado muitos atrasos de
pagamento de clientes, muitas vezes, de dois ou três
meses, e nós vamos contornando a situação, até para não
perder a clientela, pois acreditamos que está difícil para todo
mundo. Entretanto, quando atrasamos 15 dias uma fatura da
Concessionária Vivo, temos o serviço de internet bloqueado,
o que nos prejudica muito nas nossas operações comerciais.
Ao invés de VIVO, deveria se chamar “espertalhões”, pois querem levar vantagem em
tudo.
O pior de tudo é que estes “Concessionários” resolvem aplicar uma espécie de punição
no “cliente inadimplente”. Mesmo apresentando o recibo de pagamento, eles se negam a
restituir o serviço ao alegando que o pagamento não apareceu na conta. Ficamos, mesmo
com a conta paga, até 72 horas sem solução do problema. Acreditamos que esta seja uma
espécie de chantagem punitiva, para desestimular que paguemos com atraso. Como se
fosse uma escolha nossa atrasar nossos pagamentos...
Algo precisa ser feito! A Defesa do Consumidor precisa atuar contra esta “punição”. Os
deputados estaduais devem criar leis proibindo estes abusos. Afinal, eles (Concessioná-
rios) é que foram agraciados com a concessão do serviço público, são grandes empresas
e capitalizados.
Não seremos nós, como gado que cai no abismo, a arcar com as tantas conseqüências que
as crises econômicas nos trazem.
Conta paga, e contra recibo, restabelecimento imediato do serviço!
No Cabresto para Rentabilidade
Mais uma vez, em benefício das tais Concessionárias
de Serviços Públicos, ficamos reféns de novas e des-
necessárias cobranças. Quem mora em condomínios de
apartamentos será obrigado a colocar o gás encanado em
suas residências. Uma lógica perversa, principalmente para
nós idosos e aposentados. Consumimos pouco gás, sem-
pre usando botijões. Como passamos muito tempo fora de
casa, um botijão leva em média 7 meses. Ou seja, só pagávamos pelo que consumíamos.
Agora, com esta obrigatoriedade de ter gás da CEG, vamos pagar taxa mensal, mesmo
não utilizando o gás. Serve de cabides de empregos para políticos. É um absurdo! Vamos
pagar pelo que não pedimos e nem consumimos. Trabalhamos para manter as empresas
que nos exploram e nos escravizam.
Que me lembre, a última vez que paguei pelo gás de cozinha (botijão de 13 Kg) custou
$70,00, e isso dura até hoje, sete meses depois. Ainda tem gás no recipiente. Ou seja: um
custo médio de 10,00 por mês. Agora teremos que pagar uma taxa mínima de 36 reais.
Mais que três vezes e meia a mais, e tem que pagar... Ou não tem gás em casa! Isso sem
falar que fizeram uma adaptação no nosso fogão que só funciona corretamente com o gás
da CEG. Isso é uma chantagem!
Chova o faça sol, estamos sempre devendo a uma concessionária. Tudo é montado para
nos prejudicar e cortar a nossa liberdade de escolha.
Deveríamos ter uma Lei que nos garantisse a honestidade do negócio. Usei, paguei. Não
usei, nada tenho a pagar! Mas, empresas de Gás, de Energia e de Água e Esgoto, sempre
foram massas de manobras para políticos, e o “poder público” só nos achaca, ao invés de
nos proteger. Ficamos no cabresto oficial para aumentar a rentabilidade dessas “Conces-
sionárias Infernais”.
8. Niterói
12/04 a 26/04/19
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Renda Fina
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Aniversariantes da Edição
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Lançamento do Livro “Nem te Conto”
de Tetê SuzukiNo dia 11 passado, no saguão da Câmara dos Vereadores de Niterói, foi lançado o livro “Nem te Conto” da jornalista e escritora Tetê Suzuki. Sucesso total.
Lançamento do Livro de Tetê Suzuki
Foto Paulo Bittencourt
Tetê e Paulo Bagueira
Tetê Suzuki prestigiada por Edgard Fonseca no lançamento Tetê Suzuki com o vereador Renato Cariello
Fotos Sergio Gomes