1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA
E TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE
ESPAÇOS E POSSIBILIDADES PARA A EDUCAÇÃO CONTINUADA
SUSTENTABILIDADE DA SALA DE AULA:
INSERINDO AS CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
DANIELA VIEIRA COSTA MENEZES
PELOTAS
Janeiro de 2014
2. SUMÁRIO
I INTRODUÇÃO …................................................................................................ 2
II PROBLEMATIZAÇÃO …................................................................................... 4
III JUSTIFICATIVA …............................................................................................ 5
IV OBJETIVOS …................................................................................................. 7
V HIPÓTESES ….................................................................................................. 8
VI PRESSUPOSTOS TEÓRICOS ....................................................................... 10
VII METODOLOGIA …......................................................................................... 12
VIII REFERÊNCIAS …......................................................................................... 14
3. 2
I INTRODUÇÃO
Um professor nunca estará completamente pronto para a docência. Se torna
cada vez mais necessária a presença dos estágios e observações durante a
formação inicial para o ensino. Mais importante, porém, é a formação continuada de
um professor, na busca da superação de questões conceituais e metodológicas
envolvendo sua prática pedagógica. Acima de tudo, deve-se ter em mente que se
aprende a ser professor unindo o estudo à experiência pedagógica, ou seja, se
aprende a ser professor, sendo professor enquanto realiza uma reflexão sistemática
sobre suas vivências pedagógicas.
A formação para a docência nas 5 séries iniciais do ensino fundamental,
responsáveis pela alfabetização e letramento dos alunos, se dá preferencialmente
em nível superior, no curso de Pedagogia. E, as exigências presentes no currículo
desta etapa do conhecimento envolvem a integração das diferentes áreas do
conhecimento, introduzindo para estes alunos conceitos-chave que os mesmos
devem desenvolver até o final da educação básica (ensino fundamental e ensino
médio).
Como pedagoga, atuando em sala de aula desde 2010 na posição de
professora concursada da Rede Municipal de Ensino de Novo Hamburgo/RS,
percebi que a minha formação inicial não foi suficiente para oferecer aos meus
alunos as oportunidades de ensino-aprendizagem previstas na legislação vigente.
Para tanto, tenho buscado cursos, palestras, eventos, leituras e trocas de
experiências, na tentativa de superar as inconsistências da minha formação inicial,
ocorrida entre 2003 e 2008 pela Faculdade de Educação da UFRGS.
Quando iniciei minhas atividades profissionais em Novo Hamburgo/RS, tive
uma aproximação com a Educação Ambiental, me envolvendo no projeto de
sustentabilidade da EMEF Maria Quitéria (Roselândia), escola na qual atuo desde
então. Encontrei na Rede Municipal de Ensino de Novo Hamburgo/RS, condições de
desenvolver minha formação nesta área, através da participação do Coletivo
Educador de Novo Hamburgo. Este grupo é formado basicamente pelos Agentes
Ambientais das escolas e se reúne mensalmente em um processo de formação
continuada que envolve saídas de campo, palestras e oficinas, participação em
eventos, divulgação de projetos e muitas trocas de experiências de sucesso.
A partir do projeto de formação de Agentes Ambientais para as escolas da
4. 3
Rede Municipal de Novo Hamburgo/RS, pude utilizar a sistemática da pesquisa,
desenvolvida em minha formação inicial, oferecendo subsídios teóricos e
metodológicos para a construção de um projeto de Educação Ambiental Escolar que
virou referência para o Coletivo Educador de Novo Hamburgo.
Tal experiência, à luz das reflexões desenvolvidas sobre a minha prática
pedagógica no curso de especialização “CPEAD – Espaços e Possibilidades da
Formação Continuada”, oferecido pelo IFSul Pelotas, me levaram a construir este
projeto de pesquisa. Aqui, pretendo investigar as relações existentes entre uma
formação continuada na área da Educação Ambiental e o desenvolvimento do
ensino das ciências nas séries iniciais do ensino fundamental.
Partindo de princípios presentes na minha caminhada acadêmica e
profissional, iniciarei um diagnóstico sobre as limitações e potencialidades que
enfrentei como professora da Rede Municipal de Ensino de Novo Hamburgo/RS a
partir do projeto de formação continuada para a Educação Ambiental e o ensino das
ciências da rede. Para tanto, colocarei minha prática pedagógica como objeto de
pesquisa, observando regularidades na minha formação em relação aos resultados
encontrados no projeto “Escola Sustentável: ecolúdica e amiga da natureza”,
realizado no ano letivo de 2013 na EMEF Maria Quitéria, sob minha coordenação.
Nesta análise, darei atenção especial ao grupo “Repórteres Ambientais Mirins”, que,
sob a minha supervisão, teve participação fundamental para o desenvolvimento do
referido projeto.
5. 4
II PROBLEMATIZAÇÃO
Partindo do princípio de que a pesquisa é uma atividade humana voltada
para a solução de problemas relacionado à realidade, com objetivo de produção de
conhecimentos que visem a superação dos questionamentos motivadores deste ato,
a presença de uma formação voltada para a pesquisa é fundamental para o
professor comprometido com a aprendizagem de seus alunos.
Atualmente, as formações pedagógicas já envolvem os profissionais da
escola em situações de pesquisa. Porém, a metodologia vigente nos meios
acadêmicos aponta um rigor científico que distancia o fazer pedagógico investigativo
do ato de pesquisar. Ao professor de sala de aula, é direcionada cada vez mais a
exigência de pesquisa bibliográfica, análise da realidade escolar e projetos de
aprendizagem que visem a superação das limitações percebidas. Portanto, um
planejamento consistente, preocupado com a aprendizagem crítica e criativa dos
educandos, deve ser pautado em princípios da pesquisa científica.
Dentro da realidade educacional, é comum encontrarmos um distanciamento
entre o professor e o pesquisador. Entretanto, através de uma formação inicial
qualificada e, principalmente, da formação continuada, o professor pode encontrar
meios que o aproximem cada vez mais de situações onde é necessário identificar
situações, levantar hipóteses, analisar dados, elaborar questionamentos, realizar
leituras e observações, para a produção de conhecimento. Porém aqui, importa mais
a pesquisa direcionada à transformação da prática pedagógica do professor, que
não exige necessariamente o rigor acadêmico, mas que precisa de organização,
análise sistemática e avaliação constante. Nesse sentido, o presente projeto
pretende refletir sobre a relação entre uma formação docente pautada na pesquisa
para a sustentabilidade e o ensino das ciências nas séries iniciais do ensino
fundamental, usando a experiência vivida na EMEF Maria Quitéria, no município de
Novo Hamburgo, para referência.
Pois, a aprendizagem dos alunos das séries iniciais, sobretudo no campo
das ciências naturais e sociais para a Educação Ambiental, depende de um
planejamento consistente formulado por um professor preparado para apresentar os
conteúdos previstos no currículo. Tal qualidade no ensino-aprendizagem, é
consequência de uma formação docente pautada no ato de pesquisar que incentiva
uma postura investigativa em seus alunos, pois somente um professor-pesquisador
pode formar um aluno-pesquisador.
6. 5
III JUSTIFICATIVA
Existe um distanciamento entre a ciência e a disciplina escolar chamada de
“ciências”. A primeira está inserida em um contexto histórico onde a humanidade
está em busca de respostas inéditas diante do desconhecido e a segunda se refere
ao planejamento que leva os alunos a compreenderem o que é produto da ciência.
Quanto mais os professores valorizarem as verdades científicas sem problematizá-
las, mais os alunos estarão propensos a repeti-la sem as compreenderem ou
saberem como aplicá-las em seus cotidianos.
A motivação dos alunos deve ser a síntese entre o retorno esperado pelos
pais, professores e a sociedade em relação à sua aprendizagem e o interesse em
responder a questões próprias. Esse ponto de encontro da motivação extrínseca
com a intrínseca, permite uma aprendizagem mais significativa. Portanto o professor
deve oferecer aos estudantes a oportunidade de formular suas próprias perguntas,
inserindo-os em um processo de pesquisa, que envolve entrar em contato com o
que já foi produzido pela humanidade.
As séries iniciais do ensino fundamental atendem alunos entre 6 e 10 anos.
Neste período da vida humana, a criança tem sua curiosidade preservada de
preconceitos, pois suas concepções sobre os fenômenos relacionam informações
com as quais tiverem contato com base em experiências sensoriais.
Segundo Freire (2002, p. 32), para uma pedagogia da autonomia, “ensinar
exige pesquisa”, pois ambas as práticas – ensino e pesquisa – são indissociáveis.
Para o autor, o ensino deve ser fruto da indagação do professor e de seus alunos e
a pesquisa é o caminho para se conhecer o que não se conhecia, voltando ao
ensino para passar a novidade adiante.
Porém, a realidade no Brasil ainda está muito aquém do ideal. Neste
sentido, LÜDKE et al (2001, p. 99) diz que:
Há uma […] posição hegemônica […] em favor da presença da pesquisa
nos planos curriculares, nos projetos de escola, nos programas de
desenvolvimento profissionais e de formação inicial e continuada de
docentes. Entretanto, ao se visualizar o que de fato fazem os professores
sobre essa denominação, fica patente a insuficiência do conceito corrente
para dar conta de modo satisfatório de uma tal variedade de manifestações
[…].
Portanto, a presença de projetos de aprendizagem que estimulem a conexão
entre saberes, a observação da realidade circundante, a identificação de
7. 6
problemáticas relevantes à vida cotidiana da comunidade escolar e a superação
coletiva das limitações encontradas, é fundamental para qualificação do ensino-
aprendizagem nas escolas.
Como não existe uma metodologia de ensino capaz de abranger a
problemática do ensino das ciências nas séries iniciais do ensino fundamental, se
torna importante uma investigação sobre o potencial do uso da Educação Ambiental
como enfoque dos projetos de aprendizagem nesta etapa escolar, visando a
alfabetização científica.
8. 7
III OBJETIVOS
Geral:
Analisar minhas estratégias de formação continuada, relacionando-as com
as práticas de Educação Ambiental na sala de aula.
Específicos:
Identificar as contribuições da Educação Ambiental para o ensino dos
componentes curriculares das Ciências Naturais e Sociais das Séries Iniciais do
Ensino Fundamental;
Refletir sobre a formação de professores das Séries Iniciais do Ensino
Fundamental nas áreas das ciências naturais e sociais;
Relacionar a formação do Professor-Pesquisador das Séries Iniciais do
Ensino Fundamental e qualidade de ensino-aprendizagem.
9. 8
IV HIPÓTESES
Para um professor das séries iniciais do ensino fundamental, construir uma
metodologia que direcione o aluno a uma postura crítica e criativa diante das
questões abordadas pela Educação Ambiental, difundindo o pensamento científico,
este deve buscar uma formação que o constitua como um professor pesquisador.
Para tanto é preciso, seguindo indicações de BIZZO (2009):
• Transformar a sua prática pedagógica em objeto de pesquisa;
• Buscar atualização constante nas diferentes áreas do conhecimento;
• Ter um posicionamento de aprendiz;
• Oportunizar situações que resultem em experimentos, debates e trocas entre
os alunos;
• Usar fatos científicos em diferentes contextos;
• Visar uma progressão conceitual própria e dos alunos;
• Usar terminologia e referências científicas; e
• Modificar as formas de avaliação na escola.
A qualidade no ensino das ciências, sobretudo nas séries iniciais do ensino
fundamental, depende diretamente da formação dos professores que lá atuam.
Neste ponto, a existência de um projeto de formação continuada por parte do poder
público e a postura investigativa por parte do próprio educador, são pontos
fundamentais para a construção de uma prática pedagógica voltada à alfabetização
científica dos alunos desta etapa escolar.
No campo das ciências, integrado ao desenvolvimento da linguagem e do
raciocínio lógico, podemos inserir a questão da sustentabilidade planetária através
de uma metodologia que envolva o aprender a aprender, com uma proposta que
estimule a pesquisa. Tal metodologia envolve a proposição de um problema; o
levantamento de hipóteses; a realização de testes; a identificação de desafios e
questionamentos; e a conceituação através das conclusões.
Para alunos das séries iniciais do ensino fundamental, a pesquisa é o
resultado do contato deles com os fenômenos presentes no ambiente onde estão
inseridos. Na dinâmica da natureza, o conhecimento é difuso e integrado, exigindo
observação sistemática e reflexão crítica. Desta forma, ainda segundo BIZZO (2009,
p. 43), “o aprendiz forma uma complexa teia de relações entre os conhecimentos
pré-existentes e os adquiridos nas atividades escolares”.
10. 9
Portanto, o planejamento do professor deve se preocupar em criar
possibilidades de exploração do meio ambiente circundante, integrando o currículo
de cada ano das séries iniciais em projetos de aprendizagem onde (idem, p. 36) “o
esforço dos estudantes não deve ser canalizado unicamente em apresentar o
resultado esperado pelo professor, mas desvendar os significados presentes
naquele conhecimento”.
11. 10
V PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A lei 9795/99 (cap. 1, art. 1º) entende a Educação Ambiental como a
“construção dos valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a sustentabilidade” e deve estar presente (cap. 1, art.
2º) “em todos os níveis e modalidades da educação formal e não formal”. A mesma
lei, visa relacionar o meio ambiente com princípios ecológicos, psicológicos, legais,
políticos, sociais, econômicos, culturais e éticos, exigindo uma formação plural para
os profissionais da educação. Para tanto, é necessário desenvolver uma (cap. 1, art.
4º) “concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a
interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o
enfoque da sustentabilidade”.
Segundo ADAMS (2003), a Educação Ambiental envolve valores,
percepções e sentidos expressos na postura cotidiana das pessoas. Por isso, inserir
um conjunto de ações pedagógicas que objetivem a formação cidadã das novas
gerações, visando a sustentabilidade planetária, na rotina escolar e no planejamento
das turmas depende de como cada professor “vê” e “vive” o mundo ao seu redor.
Questões relacionadas ao que comemos, onde e como moramos, o que vestimos,
nossos consumos, as relações que estabelecemos e o reflexo das atitudes
individuais diante das necessidades coletivas, fazem parte da Educação Ambiental.
Na busca do equilíbrio entre as necessidades dos grupos sociais humanos e
as dinâmicas existentes na natureza, visando a manutenção da vida no planeta em
suas diferentes manifestações, o trabalho do professor das séries iniciais do ensino
fundamental como alfabetizador potencializa a construção de uma sociedade mais
consciente, crítica e criativa.
Desta forma, é fundamental buscar alternativas para a introdução da
Educação Ambiental nas escolas e uma consequente reformulação no ensino de
ciências. Seguindo BIZZO (2009, p. 15), a partir da premissa de que “não se admite
mais que o ensino de ciências deva limitar-se a transmitir aos alunos notícias sobre
os produtos da ciência”, se torna necessário construir com os alunos um novo
conceito de ciência, pois ela é “muito mais uma postura, uma forma de planejar e
coordenar pensamento e ação diante do desconhecido.”
Devemos colocar o conhecimento cotidiano em cheque para que os alunos
sejam levados a problematizá-lo, assim estamos usando o senso comum como
ponto de partida das investigações científicas. FREIRE (2002) aponta que o
12. 11
pensamento crítico é resultado do compromisso do educador com o a capacidade
criadora do educando, por isso o ensino deve transitar entre a “curiosidade ingênua”
do senso comum e a “curiosidade epistemológica”.
O ponto central do ensino das ciências nas séries iniciais envolve o início do
processo de alfabetização científica, entendida aqui conforme LORENZETTI e
DELIZOICOV (2001, apud SASSERON & CARVALHO, 2011, p. 43), onde
é [...] o processo pelo qual a linguagem das Ciências Naturais adquire
significados, constituindo-se um meio para o indivíduo ampliar seu universo
de conhecimento, a sua cultura, como cidadão inserido na sociedade.
Nesse sentido, SASSERON & CARVALHO (2011, p. 75-76) apresentam
como Eixos Estruturantes da Alfabetização Científica na educação básica: “a
compreensão básica de termos, conhecimentos e conceitos científicos
fundamentais”; “a compreensão da natureza das ciências e dos fatores éticos e
políticos que circundam sua prática”; e “o entendimento das relações existentes
entre ciência, tecnologia, sociedade e meio-ambiente”. Para tanto, a metodologia
utilizada no ensino das ciências deve atender às expectativas da comunidade
escolar, mas não pode esquecer da legislação e das necessidades individuais e
coletivas que a alfabetização científica pode oferecer à sociedade.
A inserção da Educação Ambiental na realidade de uma sala de aula amplia
o espaço de aprendizagem dos alunos, pois é necessário seguir um ciclo de
exploração do ambiente, expressão das observações, compreensão coletiva e
reflexão, tendo a permacultura como um princípio regulador. De acordo com LEGAN
(2009) a permacultura é a ética de cuidado com o planeta, onde tudo está conectado
em múltiplas funções, os espaços devem ser organizados com sua própria lógica,
seguindo os recursos naturais disponíveis e observando os desenhos da própria
natureza, para a valorização da diversidade da vida.
A sustentabilidade da sala de aula segue princípios da permacultura, onde
(idem, p.26) “os problemas [...] são visto como oportunidades para aprender”, então,
mais do que levar conceitos, informações e exemplos, a sustentabilidade deve
transformar a rotina da sala de aula – e da escola – envolvendo todos os envolvidos
em um projeto que supere a cultura de desperdício e consumo, valorizando e
recuperando as características naturais do ambiente escolar.
13. 12
VI METODOLOGIA
Visando encontrar subsídios para seguir os caminhos que trilhei no ano de
2013, como professora das séries iniciais do ensino fundamental, atuando na Rede
Municipal de Ensino de Novo Hamburgo/RS, no que se refere ao ensino das
ciências para a sustentabilidade, será preciso realizar uma análise qualitativa da
relação entre a minha formação e atuação em sala de aula. Para tanto, é necessário
conhecer um pouco mais sobre as opções de formação próximas ao município
estudado, assim como as políticas da Rede Municipal de Ensino de Novo Hamburgo
para o desenvolvimento da Educação Ambiental e do ensino das ciências.
Para conhecer as políticas públicas às quais os professores de Novo
Hamburgo, como eu, estão submetidos, será necessário realizar uma entrevista
semi-estruturada (anexo 1) com os responsáveis pelos seguintes setores da
Secretaria de Educação de Novo Hamburgo: Gerência de Educação Ambiental e
Assessoria pedagógica em ciências.
Em seguida, pretendo apontar as principais experiências de formação
continuada das quais participei como membro do Coletivo Educador de Novo
Hamburgo, refletindo sobre os passos deste grupo, sobretudo entre 2010 e 2013.
Paralelamente, os passos seguidos na especialização “CPEaD: espaços e
possibilidades da formação continuada”, a partir de 2011, também serão
considerados como parte da minha formação continuada.
Como resultado, analisarei o projeto “Escola Sustentável: ecolúdica e amiga
da natureza”, escrito e vivido sob a luz das formações que vivenciei, observando as
percepções dos alunos Repórteres Ambientais Mirins, sobre o mesmo (anexo 2).
Desta forma, o presente projeto de pesquisa pretende juntar as informações
necessárias para uma análise diagnóstica da minha realidade, vivenciada na Rede
Municipal de Novo Hamburgo, atendendo aos objetivos propostos neste projeto de
pesquisa.
14. 13
CRONOGRAMA
Pesquisa bibliográfica inicial;
Levantamento da legislação vigente.
Outubro /
Novembro
Levantamento de dados através de questionário com alunos. Dezembro
Levantamento de dados através de entrevista com gestores. Fevereiro
Tratamento dos dados;
Análise qualitativa das informações coletadas; e
Pesquisa bibliográfica complementar.
Janeiro /
Fevereiro
Preparação do relatório de pesquisa Março
15. 14
VII REFERÊNCIAS
ADAMS, Berenice. Educação Ambiental Escolar. Novo Hamburgo: Apoema Cultural
Ambiental, 2003.
BIZZO, Nélio. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Biruta, 2009.
BRASIL, Presidência da República. Lei Complementar 9795 de 27 de abril de 1999.
Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação
Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União, 28 de abril de 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.
24ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
LEGAN, Lúcia. A Escola Sustentável: ecoalfabetizando pelo ambiente. 2ª edição.
São Paulo: Imprensa Oficial do estado de São Paulo, Pireópolis: Ecocentro IPEC,
2007.
LÜDKE, Menga (coord.) O professor e a pesquisa. Campinas: Papirus, 2001.
SASSERON, Lúcia Helena & CARVALHO, Ana Maria de. Alfabetização Científica:
uma revisão bibliográfica. Investigações em Ensino de Ciências – V16(1), pp. 59-77,
2011.
16. 15
ANEXOS
I – Entrevista Semi-Estrutura com gestores:
1- Qual é a proposta de formação continuada para a Educação Ambiental oferecida
pela Secretaria de Educação do Município de Novo Hamburgo/RS? (Diretrizes,
objetivos, ações, resultados...)
2- Qual é a relação entre Educação Ambiental e Ensino de Ciências disseminado
pela proposta de formação mencionada anteriormente? É possível relacionar uma
formação para a Educação Ambiental com qualidade de ensino de Ciências nas
Séries Iniciais? Como?
3- Que resultados podem ser observados nas experiências narradas pelo Coletivo
Educador de Novo Hamburgo no que se refere à transposição desta proposta de
formação para as salas de aula de Rede Municipal de Ensino de Novo
Hamburgo/RS? (potencialidades e limites da proposta)
II – Questionário: Auto-Avaliação do sub-projeto “Repórteres Ambientais Mirins”
1) O que é ser Repórter Ambiental Mirim para você?
2) Você gostaria de continuar no projeto em 2014? Por quê?
3) O projeto te ajudou a ser um aluno melhor na sala de aula? Como?
4) O que poderia mudar no projeto?
5) Deixe uma mensagem sobre suas principais aprendizagens neste projeto.