Este documento resume o desempenho financeiro e operacional da Duratex no período de janeiro a setembro de 2005. As principais informações são:
1) A receita líquida aumentou 7% em relação ao ano anterior, para R$940 milhões, com melhora nas margens bruta e EBITDA.
2) O lucro líquido cresceu 14% para R$105,8 milhões, com aumento do ROE para 14%.
3) As ações de redução de custos e melhoria operacional na Divisão Deca resultaram em
2. Índice
Introdução
Destaques do período
Vantagens competitivas e concorrência
Posicionamento
Melhora operacional
2
3. Duratex S.A. (Set/2005)
Total de Ações: 59 milhões
Ordinárias 37%
Preferenciais 63%
Market Capitalization: R$ 1.531,7 M
Composição Acionária - PN
Inv. Estrangeiros
29%
Fundos de Pensão
19%
Outros
Itaúsa 28%
24%
3
4. Mercado de Capitais e Governança Corporativa
Preço máximo em 52 semanas: R$26,00 em 10/03/2005
Preço mínimo em 52 semanas: R$18,00 em 07/11/2005
Volume médio diário: R$1,1 milhões
. Divulgação
. Eliminação das 25,35
Partes
. Criação da . Prêmio trimestral de
Beneficiárias;
Área de RI; Platina . Tag-Along resultados por
. Dividendo
. Emissão de ABAMEC. de 80% para teleconferência.
mínimo de 30%;
R$ 191M em PN.
. Pagamento de
ações;
um dividendo
. Lançamento
extraordinário;
website
. 2o. Lugar 5o.
corporativo.
Prêmio ABRASCA
melhor Relatório . Adesão ao
Anual. Nível I de
Governança
Corporativa;
. Agrupamento
de ações.
11,40
3/1/2000
23/2/2000
17/4/2000
8/6/2000
31/7/2000
20/9/2000
28/11/2000
22/1/2001
16/3/2001
9/5/2001
29/6/2001
21/8/2001
11/10/2001
5/12/2001
31/1/2002
26/3/2002
17/5/2002
10/7/2002
29/8/2002
18/10/2002
10/12/2002
4/2/2003
28/3/2003
22/5/2003
15/7/2003
3/9/2003
23/10/2003
12/12/2003
6/2/2004
31/3/2004
24/5/2004
15/7/2004
3/9/2004
27/10/2004
20/12/2004
15/2/2005
7/4/2005
31/5/2005
20/7/2005
9/9/2005
1/11/2005
2000 2001 2002 2003 2004 2005
4 Preço da ação
Preço Volume Volume negociado
5. Áreas de Atuação
Madeira
Chapa de Fibra
Aglomerado
MDF/HDF/SDF
Piso Laminado
Revestimento para teto e parede
Metais Sanitários
Louças Sanitárias
Acessórios
5
6. Mix de Venda
Quebra da Receita Líquida Segmentos Atendidos
MDF / HDF / SDF Piso
22% Laminado Indústria Moveleira
6% 32%
Aglomerado
16%
Metais
22%
Construção Civil
48%
Chapa de
Fibra Louças Outros
24% 10% • Deca;
• Capa de porta; 20%
• Piso laminado;
• Revestimentos de teto e parede • Embalagens;
• Divisórias. • Automobilística;
• Varejo.
6
7. Índice
Introdução
Destaques do período
Vantagens competitivas e concorrência
Posicionamento
Melhora operacional
7
8. Ambiente e Desempenho no Período
Manutenção da política Redução da receita em Reais das exportações;
monetária restritiva com Redução das expedições:
altas taxas de juros e Madeira: - 4%;
Deca: - 10%;
valorização do Real em
Parada de fábrica.
16% entre jan e set / 2005
Aprofundamento nas Aumento da receita;
ações visando melhora Redução de custos na Deca;
Ações em implantação na Deca e Madeira;
de desempenho
Melhoria das margens bruta e de EBITDA;
Melhoria do ROE e ROIC;
Novos produtos;
Melhoria na geração de caixa e administração
do capital de giro.
Fatores climáticos Inundação Deca;
diversos Vendaval na área florestal;
Furacão Katrina.
8
9. Desempenho Últimos Nove Meses (em R$M)
Janeiro a Setembro
2005 2004 2003
EXPEDIÇÃO
3
Madeira (em 1.000 m ) 765,1 793,0 652,6
Deca (em 1.000 peças) 9.435 10.444 9.829
2005 2004 2003
RECEITA LÍQUIDA 940,3 883,4 710,4
CPV 543,6 541,7 451,4
LUCRO BRUTO 396,7 341,7 259,0
% Margem Bruta 42% 39% 36%
RESULTADO OPERACIONAL 210,2 184,4 115,6
EBITDA 269,9 240,8 159,5
% Margem EBITDA 29% 27% 22%
LUCRO LÍQUIDO 105,8 92,7 41,6
ROE 14% 13% 6%
9
10. Desempenho por Divisão (em R$M)
Janeiro a Setembro / 2005
Divisão Madeira Divisão Deca Consolidado
R$ M AV% R$ M AV% R$ M AV%
Receita Líquida 636,2 100% 304,1 100% 940,3 100%
CPV (319,9) 50% (164,1) 54% (484,0) 51%
Depreciação (43,7) 7% (15,9) 5% (59,6) 6%
Lucro Bruto 272,6 43% 124,1 41% 396,7 42%
EBITDA 9m05 195,6 31% 74,3 24% 269,9 29%
EBITDA 9m04 193,6 32% 47,2 17% 240,8 27%
EBITDA 9m03 118,9 25% 40,6 17% 159,5 22%
10
12. Retorno sobre o Capital Investido (ROIC)
p.p.
+3,3 12,3%
10,2%
9,0%
2003 2004 2005 *
12 * Setembro de 2005 anualizado
13. Desempenho (Janeiro a Setembro)
(em R$M)
993,5 12,6% 1.035,4 13,8%
923,7
105,8
6,0%
92,7
41,6
2003 2004 2005
PL L u c r o L íqu ido RO E an u alizado
13
14. Geração Operacional de Caixa (em R$M)
GR:+7
,5% % 273,3
CA 40
1
+
184,1
159,3
143,8
113,7
2002 2003 2004 9m04 9m05
Geração Operacional de Caixa = Lucro Líquido + Despesas que não implicam na saída de caixa +/- Investimento em Capital de Giro
14
15. Dividendos na Competência (em R$ M)
7%
R: +53,
CA G 58,1
%
6 4,2
+
24,6 25,7 24,8
15,1
2002 2003 2004 9m04 9m05
15
16. EBITDA (R$M) & Margem (%)
Madeira
Ganho de escala com inauguração
de nova fábrica de MDF / HDF / SDF
em Botucatu (SP);
Implantação de novas linhas de
revestimento;
Redução de custos devido a
verticalização da operação; 32% 31%
26%
Recomposição de preços.
193,6 195,6
118,9
2003 2004 2005
16 Janeiro a Setembro
17. EBITDA (R$M) & Margem (%)
Redução de custos e despesas
operacionais;
Automação de importantes
processos produtivos;
Adequação do portfolio de
produtos;
Recomposição de preços.
24%
17% 17%
74,3
40,6 47,2
2003 2004 2005
17 Janeiro a Setembro
19. Índice
Introdução
Destaques do período
Vantagens competitivas e concorrência
Posicionamento
Melhora operacional
19
20. Vantagem Competitiva - Localização
Agudos (MDF e Piso Laminado)
Botucatu (MDF/HDF/SDF e Chapa de Fibra)
Itapetininga (Aglomerado)
Jundiaí (Chapa de Fibra, Metais e Louças)
São Paulo (Metais Sanitários)
São Leopoldo (Louças)
Fábricas da Divisão Madeira
90.000 ha de terras e florestas
Fábricas da Divisão Deca
20
21. Vantagens Competitivas
Madeira
Auto-suficiência florestal;
Escala de produção;
Liderança Market Share;
Ampla linha de produtos;
Linhas de revestimento próprias (pintura, FF e BP);
Capacidade de customização (acabamento e dimensão);
Preocupação ecológica e ambiental ISO 14.001 e “Selo Verde”.
21
22. Vantagem Competitiva – Área Florestal
90 mil hectares
Auto-suficiente
Alto grau de mecanização
Redução de custos
FSC – Forest
Stewardship Council
ISO 14.001
22
Sustentabilidade ambiental
23. Indústria de Painéis de Madeira
Chapa de Piso Wall
Aglomerado MDF/HDF SDF
Fibra Laminado Paneling
Cru Pintada Cru BP FF Cru BP FF
Duratex
Berneck
Eucatex
Isdra
Masisa
Arauco
Satipel
Tafisa
23
24. Vantagens Competitivas
Força das marcas Deca e Hydra;
Referência em design e qualidade;
Liderança de mercado, com predomínio nos segmentos Luxo e Alto
Luxo lifestyle;
Política ativa de desenvolvimento de produtos;
Alcance nacional;
Composto mercadológico;
Padrão em assistência técnica.
24
25. Vantagem Competitiva – Lançamento de Produtos
Chuveiro Quadrado
Chuveiro Cromoterapia Linha Stick
Lavatório
Ele com cuba oval
Cuba L107
25
26. Mercado de Metais e Louças Sanitárias
Metais Sanitários:
Market share estimado da Deca: 38%
Principais concorrentes:
Docol;
Fabrimar.
Louças Sanitárias:
Market share estimado da Deca: 18%
Principais concorrentes:
Roca;
Icasa;
Ideal Standard;
Hervy.
26
27. Índice
Introdução
Destaques do período
Vantagens competitivas e concorrência
Posicionamento
Melhora operacional
27
28. Exportações (em US$ M)
Aumento de 13%, em média, no
preço das chapas de fibra;
,7%
:+17 Aumento das exportações de louças
CAGR sanitárias em 39%, para 240 mil peças.
57,5
,9%
+ 12
46,5 47,2
41,5 41,8
2002 2003 2004 9m04 9m05
28
29. Exportações
Madeira Chapas
91% 71% MDF/HDF/
SDF
14%
Flooring 2%
Deca InterD+ 4%
9% Louças
Metais 7%
2%
Principais Mercados
Estados Unidos 52%
Europa 19%
Ásia / Oriente Médio 7%
América do Sul / Central 14%
Outros 8%
29
30. Endividamento & Cronograma de Amortização
(Valores em R$M)
606,5 Cronograma de Amortização
Moeda
61,8 50,8
Estrangeira
114,4
242,2
Moeda
Nacional
544,6
52,8
146,3
Dívida Total 2005 2006 2007 2008 2009 & Além
Caixa R$ 218,3 M Dívida Líquida / PL 37,5%
Dívida Líquida R$ 388,2 M Dívida Líquida / EBITDA* 1,08
* EBITDA Anualizado
30
31. Capacidade Industrial & Taxa de Ocupação
JAN – SET / 2005
360.000 m3/ano
Chapa de Fibra 94% 360.000 m3/ano
Aglomerado 72% 500.000 m3/ano
500.000 m3/ano
MDF/HDF/SDF 69% 640.000 m3/ano
640.000 m3/ano
14.400 mil
Metais Sanitários 68% 14.400 mil
peças/ano
peças/ano
* 4.200 mil **
Louças Sanitárias 70% 4.200 mil **
peças/ano
peças/ano
* calculado sobre capacidade operacional de 3.800 mil peças/ano
31 ** capacidade nominal dos fornos instalados
32. Posicionamento Estratégico
28% 28%
27% 27% 27%
26% 26%
26% 26%
24% 25% 25%
24% 24% 24% 24% 24% 349 357
311
340
306
23% 23% 23% 23% 23% 268
22%
220 220 225
200 210 217
190 199 194 188 186 185
200
181 185 223
. Nova linha de
165 painéis
(Botucatu, SP);
. Melhoria na
. Nova linha de . Unificação da . Nova linha de
linha de pintura
revestimento produção de revestimento
(Botucatu,SP);
. Nova linha de . Expansão da (Itapetininga, louças (Jundiaí, Baixa Pressão
. Aquisição de
madeira fábrica de SP); SP); (Botucatu, SP);
equipamentos
aglomerada louças . Aquisição de . Aquisição de . Aquisição de
complementares
(Itapetininga, sanitárias 4.400 ha de 6.400 ha de 4.100 ha de
(Botucatu, SP).
SP). (Jundiaí, SP). florestas. florestas. florestas.
2000 2001 2002 2003 2004 2005
EBITDA 12 meses (em R$M) Margem EBITDA
32
33. Índice
Introdução
Destaques do período
Vantagens competitivas e concorrência
Posicionamento
Melhora operacional
33
34. Comitês Itaúsa Industrial
Inteligência Corporativa
Riscos e Ética Objetivo: difundir melhores
práticas entre as empresas
Governança Corporativa
industriais do Grupo Itaúsa,
Gestão de Talentos promovendo a captura de
sinergias, permitindo a
Excelência Operacional maior criação de valor.
Excelência Comercial
34
35. Ações em Andamento e Implantação
Madeira
Implantação de sistema informatizado de administração de fretes e
revisão da logística de expedição com redução de R$ 6M em custos
anuais;
Lançamento do Eco Panel em 2006, com redução de 15% nos custos
de produção;
Implantação de ações que objetivam:
aumento de velocidade da linha de pintura em 60%;
economia no processo de recebimento de resina.
35
36. Ações em Andamento e Implantação
Redução efetiva de custos e despesas:
industrial: R$ 6M / ano
comercial: R$ 9M / ano
redução de quadro: 147
Redução de custos a serem implementados:
revisão de processos: R$ 5M / ano
Fechamento de contrato de OEM voltado à exportação:
incremento de receitas: US$ 10M anuais até 2007.
36
37. Taxa Selic Média Anual
23,1%
19,5%
19,4%
17,5% 17,6% 18,0%
16,4%
14,5%
5,70%
2,10% 1,95%
2000 2001 2002 2003 2004 set-05 dez/05 2006
-2,60% -2,50%
-8,60%
PIB Construção Civil Taxa de Juros Média Anual
* Taxa de Juros final de 2005 e 2006: média das Estimativas
37 elaboradas pelas corretoras do Itaú e Santander.
38. Construção Civil – Casos de Sucesso*
TAXA DE JUROS FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO SETOR IMOBILIÁRIO
Redução das Extensão dos prazos e Crescimento da Carteira
ESPANHA
Taxas de Juros: introdução de taxas de Hipotecária média anual
1990 a 2001: incentivos para os entre 1991 e 2001:
15% para 5% aa financiamentos + 21,6%
Atual: 2,40%aa
MÉXICO Financiamento Imobiliário: Número de contratos de
Redução das Taxas
Prazos de 15 a 30 anos a taxa financiamento junto a
de Juros:
aproximada de 13% aa. Infonavit:
1998 a 2002:
Desde 2002, volume de 1998: 108 mil;
30% para 8,15% aa
financiamento cresce a uma 2004: 306 mil;
Atual: 8,90%aa
taxa média 30% aa. Até Set 2005: 248 mil
(meta no ano de 375 mil).
CHILE Redução das Taxa Financiamento Imobiliário: Número de novas
de Juros: Prazos de 3 a 12 anos a taxa habitações ao ano
2001 a 2004: de 6,9% a 10,0% aa. passou de 3,3 M p/ 4.1 M
12% para 7% aa entre 1992 e 2002.
Atual: 7% aa Empréstimo Hipotecário:
Dez / 1997: US$ 7,2 bi;
Mai / 2005: US$ 13,7 bi. * Fonte: LATAM Banks, Housing &
Construction Report de 26/Ago/2005 do
CSFB, Bloomberg e Site da Infonavit
38 www.infonavit.gob.mx
39. Ambiente Favorável para Construção Civil
Carteira Hipotecária como % do PIB em 2004 *
(apenas financiamento privado)
15,7%
2,1% 0,1%
Chile México Brasil
* Fonte: LATAM Banks, Housing
39 & Construction Report de
26/Ago/2005 do CSFB
40. Resumo
Destacadas vantagens competitivas;
Liderança nos segmentos de atuação;
Forte ação voltada a redução de custos;
Melhoria nas práticas de governança corporativa.
40
41. Ressalva
Essa apresentação foi baseada em dados relativos
ao terceiro trimestre de 2005 e a DURATEX não se
responsabiliza em atualizá-los mediante novas
informações ou acontecimentos posteriores a essa
data.
A DURATEX não se responsabiliza por decisões de
investimento em valores mobiliários de sua
emissão tomadas com base no presente material.
Expressões e termos que remetam a expectativas
futuras, assim como projeções, são sujeitos a
elevado grau de incerteza e que portanto, a
DURATEX não se responsabiliza por sua efetiva
realização.
41 08/11/2005