Administração da Produção - Supply Chain e Logistica
1. Supply Chain e Logística
Ref. Bibliográfica: Martins, Petrônio G.
Administração da Produção, Editora Saraiva, 2°Ed., Cap. 6
“Material disponibilizado para livre utilização. Pedimos apenas que
cite os websites abaixo como fonte de referencia.”
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2. Supply Chain
Conceito de integração da empresa com todas as
demais empresas da cadeia de suprimento.
Fornecedores, clientes e provedores externos de
meios logísticos compartilham informações e planos
necessários para tornar o canal mais eficiente e
competitivo.
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3. Estrutura de Supply Chain
Fornece-
dores
Procure-
ment
Manu-
fatura
Distrib.
física
Membros
do canal
Clientes
Fluxo de valor agregado
Fluxo de informações das necessidades
Alianças
com
fornecedores
Integração
logística
interna
Estratégias
clientes /trading
partner
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4. Exemplo de Supply Chain
Supply Chain Management: práticas de gestão para que
todas as empresas agreguem valor ao cliente.
5. Estrutura de uma SC
Três dimensões estruturais na SC:
estrutura horizontal: é o número de camadas da SC;
estrutura vertical: é o número de empresas em cada camada da
SC;
foco: é a posição da empresa focal na estrutura da SC;
Classes de membros da SC:
primários: empresas que executam atividades de agregação
direta de valor; e
apoio: prestam serviços de apoio às atividades primárias.
7. A SC pode ser dividida em três aninhamentos:
cadeia interna: é composta pelos fluxos de informações e de
materiais que ocorre dentro do âmbito da empresa focal;
cadeia imediata: é formada pelos fornecedores e clientes de
conexão imediata com a empresa focal, e que são mais
suscetíveis a negociações e estratégias compartilhadas;
cadeia total: é formada por todas as cadeias imediatas de um
setor.
Estrutura de uma SC
8. Estrutura de uma SC
FF
FF
FF
FF
FF
CC
CC
CC
CC
CC
CC
CC
Empresa focal: cadeia
interna
atacado
varejo
consumo
.
.
.
.
.
.
...
...
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Logística
de
aquisição
Logística
interna
Logística
de
distribuição
GESTÃO DA CADEIA DE
SUPRIMENTOS fluxo de materiais
fluxo de informações
fornecimento
Compras Fabricação Vendas
Cadeia imediata
Cadeia total
9. Mas qual a diferença entre a
visão de supply chain e a visão
tradicional das empresas?
Na visão antiga do negócio, cada empresa da cadeia da
produtiva somente enxergava, na melhor das hipóteses, seu
cliente imediato.
Relações entre os atores da supply chain era chamadas de
“relações binárias”.
Sem preocupação com relação entre ponto mais a montante e
ponto mais à jusante da cadeia.
Comum objetivos conflitantes entre diferentes departamentos de
uma mesma empresa.
10. Evolução da cadeia de fornecimento - Fase 1
Visão Departamental (..1960)
- Atividades divididas em departamentos
- Estoques para amortecer a falta de sincronização
- Controles departamentais refletindo uma visão local
- Falta de visão de toda a cadeia
- Indicadores de desempenho específicos ao
departamento
- Visão de curto prazo
Fornecedores Desenv. Compras Produção Mk/vendas Distrb. Clientes
11. Evolução da cadeia de fornecimento - Fase 2
Visão funcional: (1960 – 1990)
- Atividades aglutinadas visando redução de custos
- Visão de negócio ainda interna
- Baixa visão de toda a cadeia
- Sistemas locais – não integrados
- Indicadores de desempenho específicos à função
- Visão de curto prazo
Fornecedores
Desenv/
aquisição
Produção/
integrada
Comercial/
distribuição Clientes
12. 12
Evolução da cadeia de fornecimento - Fase 3
Visão da cadeia logística integrada (século XXI)
- Atividades desenhadas visando atender a cadeia
interna
- Integração tática
- Foco em processos eficientes
- Sistemas internos integrados em suas interfaces
- Planejamento de médio prazo
- Decisões baseadas no histórico passado
Fornecedores
Cadeia de
Valor da
empresa
Clientes
13. Efeito Forrester ou efeito chicote
Pequenas oscilações na demanda final produzem
grandes oscilações nos primeiros estágios das
empresas que formam a supply chain.
(alterações de demanda – unidades produtivas –
cadeia de suprimentos)
17. O comércio eletrônico
É a realização de transações empresariais por meio
de redes de comunicação eletrônica, sem a presença
física do parceiro comercial;
Pode acontecer entre membros do arranjo logístico,
ou entre a gestão do arranjo e fornecedores ou
consumidores externos;
Se incluir serviços não comerciais (p.ex., assistência
técnica), pode ser chamado de e-business (e-biz).
19. Logística e comércio eletrônico
Logística de
suprimento
Logística de
distribuição
FornecedorFornecedor
FabricanteFabricante
AtacadistaAtacadista
VarejistaVarejista
Portal de negóciosPortal de negócios
ConsumidorConsumidor
B2B
B2B
B2B
B2B
B2C
O meio eletrônico
pode automatizar
dois dos três fluxos:
informações
e pagamentos.
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20. Venda eletrônica
E-commerce: inclui o consumidor final na cadeia
de valor .
Executar os pedidos dos clientes
Comunicação entre as partes
Rastreamento automático e instantâneo de cada
pedido
Testes e diagnósticos remotos de problemas em
qualquer parte da cadeia
Registro de dados e informações relevantes
21. Compra eletrônica
E-procurement: é o processo de compra de
materiais incluindo procura e seleção de
fornecedores;
Pode usar portal de compras fechado, onde
fornecedores e compradores se relacionam para
negócios e visitas a catálogos eletrônicos;
Reduz custos de processamento de pedidos e tempo
de ciclo e oferece uma comunicação assíncrona e
rápida com fornecedores.
22. Colaboração eletrônica
E-colaboration: é o processo em que
empresas, clientes, parceiros, instituições e
consultores compartilham informações,
trabalhando on-line;
Pode ser útil em desenvolvimento de novos
produtos, pois cada parte opera em sua base,
porém conectada e atualizada com os avanços dos
parceiros;
Também pode ser útil em produção multi-
estágios (pré-montagens).
23. A empresa focal: o foco da análise
Ladodoco
Ladodo
Análise à jusanteAnálise à montante
24. A empresa focal e a TI
Ladodoco
Ladodo
e-
procurement
e- commerce
e-
collaboration
25. Vantagens:
Acesso rápido e global a todo e qualquer tipo de
informação
Todos os atores envolvidos no processo podem ter
acesso instantâneo a todas as particularidades do
negócio/ clientes/ fornecedores
Desvantagens:
Custos da tecnologia necessária para implantação
dessa integração eletrônica
desconfiança entre os parceiros
TENDÊNCIA: adoção em larga escala da supply chain
eletrônica
26. LOGÍSTICA
É o processo de planejamento, implementação e
controle da eficiência, e do custo efetivo relacionado
ao fluxo de matéria-prima, material em processo e
produto acabado; bem como do fluxo de
informações do ponto de origem ao ponto de
consumo com o objetivo de atender o cliente.
(Council of Logistics Management)
OBS: logística não trata-se apenas da distribuição física de produtos.
27. LOGÍSTICA
Busca melhorar o fluxo de materiais e
informações (conseqüentemente com redução de
custos) com o uso de:
• Modelos matemáticos.
• Softwares.
• Tecnologia da Informação.
28. Decisões Logísticas
Estratégicas (longo prazo):
Ex: quantidade e localização de facilidades, tipos de
equipamentos de movimentação e de produção.
Táticas (médio prazo):
Ex: meios de transporte e níveis de estoques.
Operacionais (curto prazo):
Ex: programa diário de produção, alocação de pessoal.
29. Problemas Clássicos de Logística
Localização de Facilidades.
Roteirização (roteamento) de Veículos.
Problemas de Transporte.
As soluções destes problemas são largamente estudas por
uma área de conhecimento chamada “Pesquisa
Operacional”.
30. Localização de Facilidades
A localização de serviços é importante, seja para o
escoamento da produção de maneira mais satisfatória; para
atender clientes de uma empresa de maneira mais
satisfatória; para a instalação de antenas celulares, que
tenham uma maior abrangência; para a instalação de
hospitais em regiões que atendam ao maior número possível
de habitantes, dentre outros objetivos a serem cumpridos.
Conhecido o tamanho e a localização da demanda, quantos
centros de distribuição devem ser instalados e onde instalá-
los de modo a minimizar o custo logístico do sistema?
34. Roteirização de Veículos
Problemas de Roteirização e Programação de Veículos
destacam-se como um daqueles de maior incidência em
empresas de logística, face ao seu caráter altamente
operacional.
− Entrega, em domicílio, de produtos comprados nas lojas de
varejo ou pela internet;
− Distribuição de bebidas em bares e restaurantes;
− Distribuição de dinheiro para caixas eletrônicos de bancos;
− Distribuição de combustíveis para postos de gasolina;
− Coleta de lixo urbano;
− Entrega domiciliar de correspondência;
− Distribuição de produtos dos Centros de Distribuição (CD) de
atacadistas para lojas do varejo.
35. douglasmiranda@ufmg.br FACE-UFMG 35
D
E se todas as mercadorias não
couberem num único veículo?
Qual rota percorrer? Qual a
seqüência de clientes a
visitar de modo a minimizar a
distância total percorrida?
35
Problema do Caixeiro
Viajante
Objetivo: determinar a rota de
menor caminho (distância, tempo
ou custo) existente entre um ponto
de origem (cidade, endereço,
computador, objeto etc.) e um
ponto de destino.
36. Parâmetros: demanda de cada cliente, distância entre cada cliente
Variável: números de veículos, rota de cada veículo
Restrições: respeitar capacidade dos veículos, atender integralmente a
demanda
FO: Qual a rota que fornece o menor custo?
Problema de Roteamento de Veículos
39. douglasmiranda@ufmg.br FACE-UFMG 39
E se houver um janela
de tempo em cada
cliente?
E se o objetivo for
minimizar o tempo total
de viagem?
E se o tempo de viagem
entre cada cliente varia?
E se houver mais de 1
depósito?
Modelo Matemático para um PRV
Capacitado
40. Trata do transporte de alguma carga – um
produto, um material ou insumo, por exemplo – de
diversas fontes até um conjunto de destinos,
procurando minimizar custo ou maximizar lucro
ou receita, respeitando as capacidades de
fornecimento das fontes e de absorção dos
destinos.
Problemas de Transporte
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41. Problemas de Transporte
ci,j: custo unitário de enviar produto do fornecedor i para cliente j
xi,j: quantidade de produtos a ser enviado de i para j
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Aumentou de 100 para 110. Estoque rediziu de 100 para 90. E deseja elevar estoque para 110. Portanto, deve produzir 20 a mais, ou seja 120.
Outra forma: aumentou de 100 para 110. // Restrição de equilíbrio de estoque
Business; government; customer
3 interfaces
Não há mais desculpas como: o telefone estava desligado ou “não tivemos acesso ‘a informacao em tempo hábil.