2. Vídeo Digital
• O Vídeo pode ser definido como sendo: a
informação visual dinâmica capturada do
mundo exterior. Em contrapartida, a
informação visual dinâmica sintetizada pelo
computador é designada por Animação.
• Adicionalmente, o vídeo poderá, ou não, ser
acompanhado pela respectiva faixa de som.
3. Vídeo Digital
• Este media consome um tremendo volume
de memória e exige um elevado esforço de
processamento.
• Assim sendo, o vídeo digital foi o último
media a tornar-se acessível e popular no
mundo dos computadores pessoais.
• Somente a partir do meio da década de 90, é
que o vídeo passou a ser comum nos PC.
4. Vídeo Digital
• No entanto, a utilização do vídeo digital
apresenta uma série de vantagens:
– Fácil edição do vídeo e do respectivo áudio;
– Adição de variadíssimos efeitos e filtros;
– Restauro e Correcção mais eficaz de defeitos e
irregularidades;
– Fácil adição de legendas e títulos;
– Combinação com gráficos e animações;
– Armazenamento e transmissão simplificadas.
5. cinema amador.
• Actualmente, a esmagadora maioria dos
filmes, programas de TV e reclames são
editados digitalmente.
• Com as câmaras digitais cada vez mais
baratas, a utilização do vídeo digital, ao
nível do utilizador comum, é cada vez mais
popular na criação de vídeos domésticos,
bem como um grande impulsionador do
6. • O desenvolvimento do DVD disponibilizou e
continua a disponibilizar um vastíssimo leque
de filmes, documentários e outros títulos, em
formato digital, ao grande público.
• Por sua vez, o codec DivX possibilitou um
elevado intercâmbio de vídeos digitais através
da Internet. Igualmente, as webcams e os
telemóveis de última geração possibilitam a
comunicação através de vídeo digital.
7. • Adicionalmente, um aspecto que irá
revolucionar a televisão, tal como a
conhecemos, e que consiste na Televisão
Digital assenta solidamente no domínio do
vídeo digital.
• Num futuro próximo, a televisão digital será
muito comum e extremamente difundida.
8. Características
• As características mais importantes de um
vídeo digital são:
– Resolução;
– Razão de Aspecto;
– Profundidade de Cor;
– Frame Rate;
– Taxa de Compressão;
– Formato e Codec.
9. Características
• Também existe todo um conjunto de
características associadas a respectiva faixa
sonora:
– Frequência de Amostragem;
– Quantificação;
– N.º de Canais e
– Codec.
10. Resolução
• A resolução de um vídeo é expressa pelo: n.º
de colunas de pixels vezes o n.º de linhas de
pixels.
• Exemplos:
640 x 480 : Resolução NTSC
320 x 240 : Resolução de ¼ de NTSC
768 x 576 : Resolução PAL
384 x 288 : Resolução de ¼ de PAL
11. Resolução
• Uma resolução mais elevada implica uma
qualidade e nível de detalhe superior.
• Adicionalmente, se for necessário projectar
o vídeo num ecrã de dimensões superiores
ou numa tela de projecção, é necessário
utilizar uma resolução elevada. Caso
contrário, a qualidade visual do vídeo ficará
comprometida.
12. Resolução
• Por outro lado, resoluções progressivamente
mais elevadas implicam um maior consumo
de memória e esforço de processamento.
• O processo de edição de um vídeo digital,
com uma resolução superior, exige um PC
com um desempenho e recursos
excepcionais.
• A fiabilidade do processo de edição
degrada-se com o aumento da resolução.
13. Razão de Aspecto
• A razão de aspecto de um vídeo é a relação
de proporção existente entre o n.º de colunas
de pixels e o n.º de linhas de pixels, e é
expressa por uma fracção.
• Exemplos:
• 4:3 ou 1.33:1 – Conhecido por Academy
Standard, foi utilizado no cinema até à década
de 50. É também utilizado pela TV, nos
formatos: PAL, NTSC e SECAM.
14. Razão de Aspecto
• Exemplos:
• 5:3 ou 1.66:1 – Todas as razões de aspecto
superiores ou iguais a esta são classificadas
como WideScreen. A partir da década de 50, o
cinema adoptou uma série de razões de aspecto
WideScreen.
• 16:9 ou 1.78:1 – Utilizada pela HDTV (High
Definition TV) e pelo formato PAL Plus.
15. Razão de Aspecto
• Exemplos:
• 1.85:1 – Conhecido por Academy Flat. É
bastante utilizado no cinema desde a década de
50 até à actualidade.
• 2.35:1 – Conhecido por Anamorphic Scope. É,
também, muito utilizado no cinema desde a
década de 50 até aos dias de hoje. Utilizado
pelos sistemas: Panavision e CinemaScope.
16. Razão de Aspecto
1.33:1
(4:3)
Academy Standard
1.85:1
Academy Flat
2.35:1
Anamorphic Scope
1.33:1
(4:3)
Academy Standard
1.85:1
Academy Flat
2.35:1
Anamorphic Scope
17. 1.33:1 – The Wizard of Oz (1939) 1.85:1 – The English Patient (1996)
2.35:1 – The Thin Red Line (1998)
18. • É possível obter a razão de aspecto de um
vídeo a partir da sua resolução:
• Resolução: 640x480
1º Método: 640/480 § 1.33 que equivale a 1.33:1
2º Método: 640/480 (se dividir por 10)
= 64/48 (se dividir por 8)
= 8/6 (se dividir por 2)
= 4/3 que equivale a 4:3
19. • Uma razão de aspecto widescreen permite
um melhor aproveitamento do campo visual
do espectador. Adicionalmente, em termos
cinematográficos é possível criar cenas com
maior impacto visual.
• A maioria dos monitores continuam a
utilizar a razão 4:3. No entanto, já existe um
n.º crescente de monitores widescreen.
20. Profundidade de Cor
• A profundidade de cor consiste no n.º de bits
associado a cada pixel. Este conjunto de bits
é utilizado para definir a cor existente nesse
pixel.
• Exemplos:
24 bits – Modelo RGB
16 bits – Modelo YUV 4:2:2
12 bits – Modelo YUV 4:1:1
21. Profundidade de Cor
• Quanto maior for a profundidade de cor, ou
seja o n.º de bits associado a cada pixel,
maior será o n.º de cores disponível.
• O modelo RGB associa 24 bits a cada pixel,
8 bits por cada uma das componentes
(Vermelho, Verde e Azul), disponibilizando
assim um total de aproximadamente 16
milhões de cores.
22. Profundidade de Cor
• No entanto, o modelo YUV é geralmente
mais adequado para o vídeo digital e o
modelo RGB mais adequado para imagens
estáticas, gráficos e animações.
• O modelo YUV exige menos memória e em
contrapartida disponibiliza uma qualidade
visual equivalente ao modelo RGB, no caso
de um vídeo digital.
23. Profundidade de Cor
• O modelo YUV baseia-se no facto do olho
humano ser mais sensível à diferença do
brilho entre dois pixels vizinhos, do que a
diferença do tom de cor existente entre esses
mesmos pixels.
• Nesse sentido, um n.º de bits mais elevado é
utilizado para representar o nível de brilho e
um n.º de bits mais reduzido é usado para
definir o tom de cor.
24. Frame Rate
• Um vídeo digital consiste numa sequência
de imagens, que geralmente são designadas
por frames. Para obter a ilusão de
movimento, é necessário que pelo menos 10
imagens sejam visualizadas por segundo.
• O Frame Rate define o n.º de imagens
visualizadas por segundo. Quanto maior o
valor de Frame Rate mais fluído será o
movimento existente no vídeo.
25. Frame Rate
• Exemplos de Frame Rates:
10 fps a 16 fps – Cinema de 1891 a 1930
24 fps – Cinema a partir de 1930 até à actualidade
25 fps – Televisão no sistema PAL e SECAM
30 fps – Televisão no sistema NTSC (aprox.)
• Nota: fps (frames per second – imagens por
segundo)
26. Frame Rate
• Um vídeo com um frame rate baixo, inferior
a 15 fps, produz movimentos pouco fluidos e
de certa forma mais artificiais.
• Os vídeos com cenas de acção muito rápidas
e vertiginosas são as que mais sofrem com
um baixo frame rate.
• Idealmente, um vídeo deverá possuir um
frame rate de 24 fps ou superior. No entanto,
15 fps é muitas vezes um valor aceitável.
27. Consumo de Memória
• Para calcular a quantidade de memória
consumida por um determinado vídeo digital
é necessário utilizar a seguinte fórmula:
QM=NCxNLxPCxFRx¨t
NC = N.º de Colunas NL = N.º de Linhas
PC = Profundidade de cor (em bytes)
FR = Frame Rate
¨t = Duração (em segundos)
28. • Exemplo:
– Qual a quantidade de memória necessária para
armazenar um vídeo digital com uma resolução
de 640x480, codificado no modelo RGB, com um
frame rate de 30 fps e uma duração de um minuto
(sem compressão):
QM=NCxNLxPCxFRx¨t
QM=640x480x3x30x60=1658880000 bytes
QM=1.54495 Gbytes
29. Taxas de Compressão
• Como foi visto, um vídeo digital pode ocupar
uma imensa quantidade de memória. Assim
sendo, é absolutamente necessário utilizar
um algoritmo de compressão que reduza
substancialmente o volume de memória
necessário.
• As taxas de compressão são representadas no
formato de uma fracção:
• 1:12 – Implica dividir por 12 o volume original.
30. Compressão de vídeo digital
• Um algoritmo de compressão de vídeo digital
atinge o seu objectivo removendo:
– Correlações Espaciais e
– Correlações Temporais.
• Existem algoritmos que removem
unicamente as correlações espaciais. No
entanto, os mais eficientes removem ambos
os tipos de correlação.
31. Compressão de vídeo digital
• O algoritmo de compressão, que comprima
cada frame individualmente, ou seja, um a
um, é considerado um algoritmo que só
remove as correlações espaciais do vídeo.
• Este algoritmos de compressão são pouco
eficientes e nunca são utilizados pelos codecs
de distribuição, sendo mais populares entre
os codecs de autoria.
32. • O algoritmo de compressão, que comprima
cada frame levando em consideração as
semelhanças existentes entre esse frame e os
frames vizinhos, é considerado um algoritmo
que remove as correlações temporais do
vídeo.
• Todos os algoritmos que removam este 2º
tipo de correlação também removem o 1º
tipo.
33. • Este tipo de algoritmo é consideravelmente
mais eficaz. Obtêm-se assim taxas de
compressão mais elevadas.
• Estes algoritmos são muito populares nos
codecs de distribuição, como por exemplo:
DivX, Xvid, 3ivx e nas normas MPEG.
• No entanto, também são consideravelmente
mais exigentes em termos de processamento.
34. • A remoção das correlações temporais é
particularmente útil num vídeo, visto que os
vários frames encontram-se interrelacionados
ao nível do conteúdo.
• Ou seja, o frame actual é geralmente muito
parecido com os frames vizinhos (o antecessor
e o sucessor). Só quando ocorre um corte
cinematográfico, é que o conteúdo altera
totalmente.
35. Formatos de Ficheiros
• Um vídeo digital é armazenado na memória
auxiliar de um PC num ficheiro com um
determinado formato.
• Os formatos de ficheiros de vídeo geralmente
disponibilizam uma série de Codecs.
• Um Codec é um algoritmo de compressão e
descompressão do vídeo digital. A escolha
do Codec mais adequado é crucial para
garantir um consumo de memória aceitável.
36. Microsoft AVI
• O formato AVI (Audio Video Interlaved) foi
desenvolvido, pela Microsoft, como o
formato standard de vídeo digital para o
ambiente Windows.
• Inicialmente, o objectivo primário deste
formato consistia em suportar um vídeo com
uma resolução de 320x240 com um frame
rate de 15 fps sem hardware dedicado.
37. Microsoft AVI
• Hoje em dia, este formato disponibiliza um
grande conjunto de codecs orientados para os
mais diversos fins.
• Apesar da Microsoft ter desenvolvido uma
tecnologia mais avançada, o Windows
Media, que supostamente deveria substituir o
AVI, este último continua ainda a ser muito
utilizado
38. Microsoft AVI
• Codecs para distribuição:
– Microsoft MPEG-4; DivX 3; DivX 6; XviD;
3ivx; Indeo 5
• Codecs para autoria:
– DV; Huffyuv1 e Avid AVI 2
• Codecs antigos:
– Cinepak; Indeo 4 e 3; DivX 4 e 5; Microsoft
RLE; Microsoft Video 1 e etc.
39. Codecs do AVI
• Microsoft MPEG-4:
– Este codec é o antecessor dos actuais codecs
Windows Media. A partir da versão 3, este codec
passou a ser designado por Windows Media 7.
– Qualidade visual muito boa; taxa de compressão
excelente; bastante comum no Windows 2000 e
XP, disponível gratuitamente no site da MS.
– Estranhamente, este codec da Microsoft nada
tem haver com a norma MPEG-4.
40. Codecs do AVI
• DivX 3:
– O infame DivX é provavelmente um dos codecs
mais conhecidos e controversos. Muito utilizado
por piratas e hackers para a distribuição ilegal de
vídeos digitais.
– O DivX 3 é fundamentalmente uma versão
pirateada e melhorada do MS MPEG-4 v3.
– Este codec foi desenvolvido sem autorização da
MS e é ilegal, se bem que muito popular.
41. Codecs do AVI
• DivX 3:
– Existem duas variantes: o Fast-Motion e o Low-
Motion. A 1ª variante é orientada para vídeos
com movimentos rápidos e vertiginosos, a 2ª
variante é orientada para vídeos com menos
acção.
– Boa Qualidade Visual; Excelente taxa de
compressão; instalação obrigatória; existem
muitas versões de diferentes origens o que
produz sérios problemas de compatibilidade.
42. Codecs do AVI
• DivX 6:
– Este codec, lançado em Março de 2006, é uma
evolução do DivX 5 e do DivX 4 (que foram
desenvolvidos legalmente, sem ligação com a
versão 3).
– Excelente Qualidade Visual; Taxa de
Compressão muito boa; instalação obrigatória;
existem ainda poucas variantes, no entanto,
possui menos problemas de compatibilidade que
o seu “antepassado” ilegal.
43. Codecs do AVI
• XviD:
– Muito falado e com uma popularidade crescente.
– Uma evolução do MPEG-4, tendo também a
particularidade de ser um formato aberto.
– Boa Qualidade Visual e Excelente Taxa de
Compressão, instalação obrigatória, existem
alguns problemas de compatibilidade variáveis
de computador para computador.
44. Codecs do AVI
• 3ivx:
– Outra evolução do MPEG-4. Disponível em
muitas plataformas (Windows, Mac, Linux e
Unix).
– Qualidade muito boa; Taxa de Compressão
excelente. Instalação obrigatória.
Compatibilidade muito boa.
45. Codecs do AVI
• Indeo 5:
– Codec com um longo historial no Windows.
– Não é muito indicado para a distribuição na
WWW. No entanto, é bastante adequado para a
distribuição em CD-ROM (Jogos e outras
aplicações multimédia).
– Boa Qualidade Visual; Taxa de Compressão
Média. Encontra-se disponível em muitas versões
do Windows. Compatibilidade muito boa.
46. Codecs do AVI
• DV:
– Codec de autoria;
– Usado pelas Câmaras de Vídeo Digital;
– Existem os modos: PAL e NTSC;
– Disponibiliza um método de compressão
relativamente pouco eficaz;
– Variantes: AVID DV; Canopus DV; DVSoft e
Microsoft DV (do Melhor para o Pior).
47. Codecs do AVI
• Huffyuv:
– Codec de autoria;
– Utiliza uma técnica de compressão sem perdas,
muito rápida, mas com uma fraca taxa de
compressão.
– Ideal para a captura de vídeo de fontes não DV,
ou seja analógicas (TV, VHS, etc.).
– Suporta os modelos YUV e RGB.
48. Codecs do AVI
• Avid AVI 2:
– Codec de autoria;
– Permite a escolha de várias taxas de compressão,
ou alternativamente, possibilita o armazenamento
do vídeo digital não comprimido;
– Fiabilidade pouco elevada;
– Indicado somente no caso de se utilizar hardware
ou software da AVID.
49. QuickTime MOV
• Este formato foi desenvolvido originalmente
para o ambiente Macintosh, mas rapidamente
ficou disponível para os PC no ambiente
Windows.
• É um formato mais avançado e complexo
que o AVI, disponibilizando várias pistas de
vídeo e de áudio, ao contrário do AVI que
disponibiliza uma só pista para vídeo e outra
para o áudio.
50. • O formato AVI, instalado no Windows por
defeito, só possui alguns codecs (a maior
parte obsoleta). Os codecs mais avançados
deverão ser instalados pelo utilizador.
• A instalação do QuickTime no Windows já
inclui toda uma série de codecs avançados,
não sendo necessário a posterior instalação
dos mesmos.
51. • Em temos de compatibilidade, é mais seguro
disponibilizar um determinado ficheiro no
formato MOV.
• Por outro lado, o QuickTime necessita de ser
instalado no Windows, ao contrário do AVI
que é instalado de origem.
• Existe a tendência irritante de perguntar ao
utilizador se pretende realizar o update.
52. • Adicionalmente, a maioria dos codecs
disponibilizados são de autoria e poucos são
de distribuição.
• Os codecs de distribuição são mais populares
(e utilizados) do que os codecs de autoria.
Assim sendo, a característica anterior poderá
ser encarada como uma desvantagem.
53. • Codecs para distribuição:
– Sorenson Video 3; MPEG-4 Video; 3ivx e H.263
• Codecs para autoria:
– DV; Animation; Blackmagic 10-bit e 8-bit;
Graphics; Motion-JPEG; PNG; Component
Video e None.
• Codecs antigos:
– Cinepack; Video; Sorenson 2; H.261.
54. Codecs do MOV
• Sorenson Video 3:
– Um dos codecs mais populares do MOV e um
dos mais utilizados pelos profissionais;
– Um dos melhores codecs de distribuição;
– Qualidade Visual muito boa; uma boa Taxa de
Compressão e um nível muito bom de
Compatibilidade.
55. Codecs do MOV
• MPEG-4:
– Baseado na norma com o mesmo nome, ao
contrário de muitos impostores do AVI e alguns
poucos do MOV.
– No entanto, este codec é inferior ao codec
anterior (Sorenson Video 3).
– Boa Qualidade Visual, uma Boa Taxa de
Compressão e um nível de Compatibilidade
muito bom.
56. Codecs do MOV
• 3ivx:
– Equivalente ao codec 3ivx do AVI.
– Consultar o respectivo acetato, para mais
informações.
57. Codecs do MOV
• H.261:
– Baseado num standard para vídeo-conferência.
– Limitado a baixa resoluções: 352x288 e
inferiores.
– Boa Qualidade Visual (desconsiderando a baixa
resolução), uma Boa Taxa de Compressão e um
nível de Compatibilidade muito bom.
58. Codecs do MOV
• DV:
– Codec de autoria;
– Usado pelas Câmaras de Vídeo Digital;
– Existem os modos: PAL e NTSC;
– Disponibiliza um método de compressão
relativamente pouco eficaz;
– Variantes: AVID DV; DV-PAL/NTSC (do
Melhor para o Pior).
59. Codecs do MOV
• Animation:
– Codec de autoria orientado para animações;
– Método de Compressão sem perdas, rápido mas
com taxas de compressão baixas.
– Disponibiliza um canal alpha (transparência).
60. • BlackMagic 10-bits:
– Codec de autoria orientado para vídeo de alta
qualidade de imagem;
– Desenvolvido pela DeckLink;
– Exige instalação à parte da instalação do
QuickTime;
– Ideal para ser utilizado por placas de captura de
vídeo de alta qualidade;
– Existe uma versão de 8-bits para vídeo digital
com qualidade normal.
61. • Graphics:
– Codec de autoria orientado para animações
simples e que não sejam foto-realistas.
– Limitado a 256 cores (profundidade de cor de 8
bits).
– Método de Compressão sem perdas, rápido mas
com taxas de compressão baixas.
– Disponibiliza um canal alpha (transparência).
62. • M-JPEG:
– Um dos Codecs de autoria mais antigos;
– Comprime cada frame, independentemente dos
frames vizinhos, utilizando o algoritmo de
compressão do JPEG.
– Método de compressão com perdas pouco
eficiente para vídeo e animação.
– Muito popular no passado. No entanto, caiu
progressivamente em desuso.
63. • PNG:
– Codec de autoria;
– Comprime cada frame, independentemente dos
frames vizinhos, utilizando o algoritmo de
compressão do PNG.
– Método de compressão sem perdas.
64. • Component Video:
– Codec de autoria;
– Codificação em YUV 4:2:2, Sem Compressão.
• None:
– Codec de autoria;
– Codec standard do DirectShow.
– Codificação em RGB, Sem Compressão.
65. MPEG
• O MPEG é um conjunto de normas para a
codificação de vídeo digital e respectiva
faixa de áudio.
• A sigla MPEG é constituída pelas iniciais de
Motion Picture Expert Group.
• Este grupo é composto por uma série de
organizações (aprox. 350), com interesse
profissional ou académico no domínio do
vídeo digital.
67. MPEG-1
• Norma inicial para a compressão de vídeo e
áudio digital.
• Qualidade visual equivalente ao VHS.
• Suporta, unicamente, vídeo não-interlaçado.
• Adoptado pelo standard Video CD e pelo
MP3 (adaptado da 3ª Camada de Áudio).
• A norma MPEG-1 é composta por 5 partes.
68. MPEG-1
• Partes da norma MPEG-1:
1. Sincronização do Vídeo e Áudio;
2. Codec de Compressão para sinal de vídeo não-
interlaçado;
3. Codec de Compressão com perdas para o sinal
de áudio:
• MP1 (MPEG-1 Part 3 Layer 1);
• MP2 (MPEG-1 Part 3 Layer 2);
• MP3 (MPEG-1 Part 3 Layer 3);
69. MPEG-1
• Partes da norma MPEG-1 (cont.):
4. Procedimentos para teste de conformidade e
5. Software de Referência.
• O MPEG-1, como norma de vídeo digital,
caiu em desuso, sendo rapidamente
ultrapassada pela norma MPEG-2.
70. MPEG-2
• Norma para a compressão de vídeo e áudio
digital orientada para TV digital difundida
por cabo ou por satélite.
• Suporta vídeo interlaçado e vídeo não-
interlaçado.
• Elevada Qualidade visual.
• Adoptado pelo DVD e pela HDTV.
71. MPEG-2
• Utiliza um algoritmo de compressão,
designado por compensação de movimento,
que remove as correlações temporais e as
espaciais do vídeo digital.
• O MPEG-2 codifica os frames em grupos,
segundo a estrutura GOP (Group of Pictures).
• Cada frame é classificado como sendo: um
I-Frame, um P-Frame ou um B-Frame.
72. Compensação de Movimento
• Este algoritmo assenta no seguinte princípio:
– Para um determinado intervalo de tempo, os
frames são similares entre si e, assim sendo, um
determinado frame poderá ser construído a partir
dos seus vizinhos.
• Nesse sentido, um Reference Frame é um
frame a partir do qual os outros frames são
construídos.
74. • Parte do conteúdo do frame F2 pode ser
obtido do frame F1 (a lebre e a tartaruga).
• Assim sendo, o frame F1 é o Reference
Frame do frame F2.
F1 F2
75. • O conteúdo, comum a frames vizinhos, é
designado por macrobloco.
• Um macrobloco é um quadrado de 16x16
pixels contendo parte do conteúdo visual do
vídeo que é comum aos dois frames.
• O conteúdo de um macrobloco consiste
geralmente num padrão de pixels dificilmente
identificado pelo o olho humano.
76. • Vector de Movimento:
– Este vector indica a translação espacial que um
determinado macrobloco sofreu entre frames
consecutivos.
F1 F2
Macrobloco
77. • I-Frame (Intracoded Frame):
– O I-Frame é um frame que não é construído à
custa de outros frames.
– O frame F1 não é construído a partir de outro
frame, sendo assim, toda a informação necessária
para construir o frame F1 existe no próprio frame.
– Nestas condições o frame F1 é um I-frame.
78. • Por definição, nenhum frame pode ser um
Reference Frame de um I-Frame.
• Um I-Frame dá um excelente Reference
Frame visto que possui toda a informação
relativa ao seu conteúdo e não necessita de
aceder a outro frame para obtê-la.
• Assim sendo, um I-Frame é quase sempre um
Reference Frame, no entanto, um Reference
frame nem sempre é um I-Frame.
79. • P-Frame (Predicted Frame):
– O P-Frame é um frame que é construído à custa
de um frame antecedente.
– O frame F2 é construído a partir de frame F1, e
nesse sentido, o frame F2 é um P-frame.
– O macrobloco é removido do F2, sendo
substituído por uma referência ao macrobloco
existente no F1 e pelo respectivo vector de
deslocação.
80. • B-Frame (Bidirectional Frame):
– O B-Frame é um frame que é construído à custa
de um frame antecedente e de um frame
precedente.
F1 F1 ou F3 F3
F1 F2 F3
81. • Em termos de consumo de memória:
– Um P-frame ocupa em média 10% da memória
necessária para armazenar um I-frame;
– Um B-frame ocupa em média 2% da memória
necessária para armazenar um I-frame.
• Quanto maior for a percentagem de I-Frames,
no vídeo, maior será a qualidade final e
menor será a taxa de compressão.
82. • A estrutura GOP agrupa os frames em
conjuntos de 15 frames:
I BB P BB P BB P BB P BB
• Também existem variantes com 12 frames:
I BB P BB P BB P BB
83. • O exemplo da “Tartaruga e da Lebre”
encontra-se extremamente simplificado,
quando comparado com a realidade.
• O principal objectivo deste exemplo é o de
facilitar a compreensão do algoritmo da
Compensação de Movimento.
• Na realidade, as diferenças entre frames
seriam mais subtis e eram necessários muitos
mais frames para representar todo o vídeo.
84. MPEG-3
• Norma para a compressão de vídeo e áudio
digital orientada originalmente para a HDTV
(High Definition TV – Televisão de Alta-
Definição).
• No entanto, esta norma foi abandonada em
favor da norma MPEG-2, quando se decidiu
que esta última seria adequada para a HDTV.
• Não confundir MPEG-3 com MP3.
85. MPEG-4
• Norma para a compressão de vídeo e áudio
digital orientada para: a Web, o videofone, a
difusão de TV e para a distribuição por CD.
• Geralmente, é utilizada com o intuito de
possibilitar o streaming video (vídeo em
tempo real), através da Internet e da rede de
telemóveis.
86. MPEG-4
• Suporta VRML, o que possibilita a
combinação do vídeo com rendering 3D
(gráficos e animações).
• É uma norma orientada ao objecto,
possibilitando objectos de: vídeo; áudio e
VRML.
• Suporta, igualmente, a especificação: Digital
Rights Management (direitos de cópia).
87. MPEG-4
• O codec Microsoft MPEG-4 disponível no
AVI não é compatível com a norma MPEG-
4, apesar da semelhança entre as
designações. O grupo MPEG não aceitou a
proposta da Microsoft para o MPEG-4.
• No entanto, o codec MPEG-4 disponível no
QuickTime MOV já é compatível com a
norma MPEG-4.
88. MPEG-7
• Ao contrário das normas anteriores, a norma
MPEG-7 não é orientada para a compressão
de vídeo e áudio digital.
• Esta norma é orientada para a descrição
multimédia do conteúdo de um determinado
vídeo. Esta descrição pode estar associada a
um determinado evento no vídeo ou a um
dado instante ou intervalo temporal.
89. MPEG-7
• Num determinado vídeo de um filme, a
descrição associada poderia ser: o nome dos
actores e personagens em cena, o local em
que a cena se desenrola e outro tipo de
informação pertinente sobre o vídeo em
causa.
• As legendas são outro exemplo de descrição
que pode estar associada ao vídeo.
90. MPEG-7
• Esta norma permite associar um imenso
volume de informação ao vídeo. Estas
informações são designadas por meta-dados.
• A norma MPEG-7 define:
– Uma série de esquemas de descrição;
– Uma linguagem para definir as descrições,
designada por DDL (Description Definition Language);
– E um esquema de codificação da descrição.
91. MPEG-7
• A norma MPEG-7 é extremamente útil para
uma pesquisa eficiente de grandes arquivos
de vídeo digital.
• A BBC está a desenvolver uma gigantesco
arquivo de vídeo digital de todo o seu imenso
espólio de vídeo analógico. Este arquivo
recorre à norma MPEG-7 para a criação das
descrições.
92. MPEG-7
• Como exemplo: um profissional da BBC
poderá indicar ao computador que pretende
todos os vídeos, de 1939 a 1945, em que
Winston Churchill (1º Ministro Britânico)
apareça.
• Poderá refinar essa escolha, indicando que só
pretende os vídeos filmados nos Estados
Unidos da América.
93. MPEG-21
• A norma MPEG-21, tal como a norma
anterior, não é orientada para a compressão
de vídeo e áudio digital.
• Esta norma tem como objectivo definir uma
estrutura de trabalho para criação de
aplicações multimédia.
• Assim sendo, será possível criar uma
aplicação multimédia, de raiz, seguindo
todas as especificações contidas nesta norma.
94. Suportes de Vídeo Digital
• DVD (Digital Versatile Disc);
• HD-DVD (High Density DVD);
• Blu-ray Disc;
• HVD (Holographic Versatile Disc);
• EVD (Enhanced Versatile Disc);
• VCD (Video CD);SVCD (Super Video CD);
• MiniDVD; CD-i.
95. DVD
• O DVD é uma abreviatura de Digital
Versatile Disc ou de Digital Video Disc. A 1ª
designação é a mais utilizada, no entanto, a
segunda é a designação original.
• Actualmente, o DVD é o suporte para vídeo
digital mais popular em todo o mundo. Os
preços dos leitores, dos gravadores e dos
próprios DVD têm vindo a diminuir
progressivamente.
96. DVD
• O DVD é um disco de plástico, com 120 mm
de diâmetro, bastante semelhante a um CD,
mas com um formato distinto e uma
densidade de dados consideravelmente
superior.
• Um DVD poderá armazenar vídeo, áudio e
outros media (texto, imagens, gráficos e
animações), bem como disponibilizar menus
com um certo nível de interactividade.
97. DVD
• No início da década de 90, existia uma
competição acesa entre dois novos formatos
para o disco óptico de alta densidade.
• De um lado estava o Multimedia Compact
CD, defendido pela Philips e Sony e do outro
lado estava o Super Disc, defendido pela
Toshiba, Time-Warner, Pioneer, JVC e
outros.
98. • Com um intuito de evitar um custoso
confronto de formatos, como sucedeu no
início da década de 80 entre o VHS e o
Betamax, a IBM propôs a fusão dos dois
formatos.
• O resultado desta fusão foi o DVD. Que foi
lançado em finais de 1996. Ao longo dos
anos, o preço foi decrescendo e as vendas
aumentado.
99. • O DVD é constituído por um conjunto de
formatos: DVD-Video; DVD-Audio; DVD-
ROM e uma série de formatos graváveis
(DVD-R/RW; DVD-RAM e DVD+R/RW).
• Um DVD pode ter informação num dos
lados, ou em ambos os lados, do disco e,
adicionalmente, poderão existir uma ou duas
camadas de informação.
100. • Assim sendo, existem os seguintes tipos:
• DVD-5 – Um lado e uma camada, 4.7 GB;
• DVD-9 – Um lado e duas camadas, 8.5 GB;
• DVD-10 – Dois lados e uma camada em cada
lado, 9.4 GB;
• DVD-14 – Dois lados e uma camada num lado e
duas camadas no outro, 13.3 GB;
• DVD-18 – Dois lados e duas camadas de cada
lado, 17.1 GB.
101. • A taxa de transferência original de um DVD
é igual a 1350 KB/s. Assim sendo, um leitor
de DVD, com uma velocidade de 16x, terá
uma taxa de transferência de 21.09 MB/s.
• Uma velocidade de DVD corresponde a nove
velocidades de CD. Ou seja, um leitor de
DVD de 8x equivale a um leitor de CD de
72x, em termos de transferência de dados.
102. • O DVD utiliza a norma MPEG-2 para a
compressão e codificação do vídeo e áudio.
• As resoluções máximas suportadas são:
– 720x576 (PAL) e 720x480 (NTSC).
• Estas resoluções são superiores as resoluções
originais do PAL e do NTSC. No entanto,
também são suportadas várias resoluções
inferiores (por questões de compatibilidade).
103. • As razões de aspecto suportadas são:
• 4:3 (Academy Standard) e
• 16:9 (WideScreen).
• Em termos de frame rate:
• 25 fps (PAL) e
• aprox. 30 fps (NTSC).
• A cor de cada pixel é codificada no modelo
YUV 4:2:2.
104. • Os DVD e os respectivos leitores possuem
um código regional. Ou seja, os leitores
comercializados numa determinada região do
globo possuem um dado código, o que
impede esses leitores de ler um DVD que
possua um código de outra região.
• Este sistema possibilita um maior controlo
dos preços de venda de região para região.
105. • Region Codes:
• 0 – Universal, compatível com todas as regiões;
• 1 – EUA e territórios sobre o domínio dos EUA,
Canada e Bermudas;
• 2 – Europa, Japão, Médio Oriente, Egipto, Africa
do Sul, Gronelândia, Lesoto e Suazilândia;
• 3 – Sudoeste Asiático, Coreia do Sul, Taiwan,
Hong-Kong e Macau;
106. • Region Codes:
• 4 – México e restante América Central, América
do Sul, Oceânia;
• 5 – África (restantes países), Europa de Leste,
Índia, Mongólia e Coreia do Norte;
• 6 – China;
• 7 – Reservado para uso futuro;
• 8 – Usado a bordo de aviões e navios com rotas
internacionais.
107.
108. HD-DVD
• O High Density DVD (HD-DVD) é um novo
formato de DVD para o armazenamento de
vídeo digital de alta definição.
• Este formato é promovido pela: Toshiba,
NEC, Sanyo e por vários estúdios de cinema
de Hollywood e encontra-se em competição
acérrima com um formato promovido pela
Sony e que é designado por: Blu-ray Disc.
109. HD-DVD
• O HD-DVD é um disco de 120 mm
(semelhante a um CD ou DVD), utiliza um
sistema de leitura óptica baseada na nova
tecnologia Blue Laser.
• Esta tecnologia possibilita uma maior
densidade de dados, ou seja, será possível
armazenar um maior volume de dados no
mesmo espaço (o disco de 120 mm).
110. HD-DVD
• Um HD-DVD, de um só lado e com uma só
camada, poderá armazenar até 15 GB de
dados, que é mais do triplo que um DVD
equivalente poderia armazenar.
• Um HD-DVD Dual Layer (2 Camadas)
poderá armazenar até 30 GB de dados.
• Adicionalmente, um leitor de HD-DVD será
também capaz de ler um DVD.
111. HD-DVD
• Em termos de compressão, são usadas as
seguintes tecnologias:
– MPEG-2;
– VC1 (Video Codec 1 do Windows Media 9) e
– MPEG-4.
• Foram desenvolvidas as seguintes variantes:
– HD-DVD-ROM;
– HD-DVD-R e o HD-DVD-Rewritable.
112. HD-DVD
• Em 18 de Abril de 2006, foram lançados os
primeiros filmes em HD-DVD: The Last
Samurai; Million Dollar Baby; The Phantom
of the Opera da Warner Bros. e o Sereneity da
Universal.
• Igualmente, na mesma data, foram lançados,
nos E.U.A, os primeiros leitores de HD-DVD:
o Toshiba HD-A1 e o Toshiba HD-XA1.
113. Blu-ray Disc
• O Blu-ray Disc é um novo suporte para o
armazenamento de vídeo digital de alta
definição. Esta tecnologia está a ser
desenvolvida pela Sony e encontra-se em
competição com o rival HD-DVD.
• Tal como o HD-DVD, o Blu-ray Disc faz uso
da tecnologia Blue Laser para disponibilizar
uma alta densidade de armazenamento de
dados.
114. • O Blu-ray Disc é um disco de 120 mm, tal
como o DVD e o HD-DVD.
• No entanto, é consideravelmente mais fino
que ambos (aproximadamente 1/6 da
espessura de um DVD / HD-DVD).
• Em termos de compressão, o Blu-ray Disc
suporta todas os sistemas de compressão
disponibilizados pelo HD-DVD.
115. • Em termos de capacidade de armazenamento,
um Blu-ray Disc de um só lado e uma só
camada poderá armazenar 25 GB, ou seja 5
vezes mais que um DVD equivalente.
• Um Blu-ray Disc Dual Layer (2 camadas)
pode armazenar até 50 GBytes.
116. • Em 10 de Abril de 2006, a TDK anunciou o
lançamento de um leitor Blu-ray Disc.
• Até ao presente momento, já foram lançados
ou anunciados (na sua maioria) umas poucas
dezenas de filmes em suporte Blu-ray Disc.
• Editoras como: a 20th Century Fox; a Warner
Bros.; a Paramount; a Buena Vista; a Sony-
Columbia Pictures já anunciaram uma mão
cheio de filmes neste suporte.
117. HVD
• O Holographic Versatile Disc (HVD) é uma
tecnologia, em fase de desenvolvimento, que
irá aumentar substancialmente a capacidade
de armazenamento de dados, relativamente
ao HD-DVD e ao Blu-ray Disc.
• Os discos irão ter uma capacidade máxima
de 3.9 TB (Tarabytes), ou seja
aproximadamente 4000 Gbytes.
118. HVD
• O HVD faz uso da tecnologia Holografia
Colinear, que combina dois raios laser (um
vermelho e outro azul esverdeado) para
obter uma leitura de dados armazenados
num formato de elevadíssima densidade.
• Apesar de utilizar um disco de 120 mm, esta
tecnologia é totalmente incompatível com o
CD e com o DVD.
119. HVD
• Esta tecnologia está a ser desenvolvida por
um grupo, de várias empresas, designado
por HVD Alliance.
• A HVD Alliance é constituída pelas
seguintes organizações: CMC, Fuji, Konica-
Minolta, Mitsubishi e outras.
120. HVD
• Só a título de curiosidade:
– Todos os livros da maior biblioteca do mundo, a
Biblioteca do Congresso dos E.U.A, ocupam um
total de 20 TB de memória (considerando só o
texto).
– Nesse sentido, serão necessários somente 6
discos HVD para armazenar o conteúdo textual
de todos os livros contidos nessa biblioteca.
121. HVD
• As primeiras versões, com uma capacidade
“limitada” de 200 GB e 300 GB, serão
provavelmente lançadas ainda em 2006, pela
Optware e pela Maxwell.
122. EVD
• O Enhanced Versatile Disc (EVD) é
fundamentalmente um DVD produzido pela
República Popular da China como
alternativa ao DVD propriamente dito.
• O EVD utiliza um disco de 120 mm e o
mesmo sistema de ficheiros do DVD. Assim
sendo, qualquer leitor de DVD é capaz de
ler um EVD.
123. EVD
• A razão que motivou os chineses a produzir o
EVD prendeu-se com os elevados custos
associados ao licenciamento da tecnologia
DVD.
• Nesse sentido, a China decidiu criar a sua
própria tecnologia e assim a indústria chinesa
poderia produzir uma tecnologia equivalente
ao DVD sem pagar os respectivos direitos.
124. EVD
• O EVD utiliza os codecs VP5 e VP6
desenvolvidos pela On2 Technologies, uma
empresa estrangeira subcontratada.
• O VP6 é mais eficiente do que o MPEG-2 e,
adicionalmente, suporta resoluções
superiores, tais como as utilizadas pela
HDTV, algo que o MPEG-2 não é capaz de
suportar.
125. EVD
• A codificação e compressão de áudio é
realizado pelo codec EAC (Enhanced Audio
Codec), desenvolvido pela Coding
Technologies, outra empresa estrangeira
subcontratada.
• Este codec suporta som, nos modos: mono,
estéreo e surround 5.1 (envolvente).
126. EVD
• O processo de desenvolvimento teve início
em 1999 e arrastou-se até 2004.
• Em 2004 foram apresentados os primeiros
EVD e respectivos leitores e drives. No
entanto, a China recusou o pagamento de
royalties a On2 ($2 por leitor, o MPEG-2
exige $20). Em Abril de 2004, a On2
processou o governo Chinês e pouco se sabe
do EVD desde então…
127. VCD
• O Video CD (VCD) é um suporte de vídeo
digital que assenta na tecnologia CD.
• O VCD foi desenvolvido em 1993 pela:
Sony; Philips; Matsushita e pela JVC.
• Também é conhecido por: White Book
Standard.
• Utiliza a norma MPEG-1 para a codificação
do vídeo e o MP2 para o áudio.
128. VCD
• Suporta as seguintes resoluções:
– 352x288 (PAL) e 352x240 (NTSC).
• A qualidade visual do VCD é equiparável ao
VHS e poderá armazenar até 74 minutos de
vídeo.
• O VCD nunca foi muito popular na Europa e
nos E.U.A. No entanto, foi e continua a ser
imensamente popular na Ásia.
129. VCD
• O baixo preço do VCD e, curiosamente, a
sua tolerância à humidade (o VHS tolera
mal a humidade) são as razões da sua
imensa popularidade no continente asiático.
• No entanto, na Europa e nos Estados Unidos
da América o VCD é considerado obsoleto,
sendo o DVD o suporte de vídeo digital
mais popular nestas duas regiões.
130. VCD
• Um VCD poderá ser lido por qualquer PC
equipado com um CD-ROM e respectivo
software.
• Adicionalmente, a maioria dos leitores de
DVD são também capazes de ler VCD.
131. SVCD
• O Super Video CD é suporte de vídeo digital
que assenta nas tecnologias CD e CD-R.
• O SVCD é superior ao seu antecessor o
VCD, mas continua a ser inferior ao DVD.
• O SVCD foi desenvolvido sob a direcção do
Ministério da Indústria da Informação da
República Popular da China e lançado em
1998.
132. SVCD
• O objectivo do governo chinês era produzir
um substituto barato ao DVD e que evita-se
o pagamento dos custos de licenciamento do
DVD (mas não do MPEG-2).
• A China obteve a colaboração do Video CD
Consortium (o conjunto de empresas que
desenvolveu o Video CD) no
desenvolvimento do SVCD.
133. SVCD
• O SVCD utiliza a norma MPEG-2 para a
codificação do vídeo e o MP2 para o áudio.
• As resolução suportadas são:
– 480x576 (PAL) e 480x480 (NTSC).
• A qualidade visual do SVCD é ligeiramente
superior ao VHS, mas claramente inferior ao
DVD. Sendo possível armazenar entre 35 a
60 minutos de vídeo digital.
134. SVCD
• Em termos sonoros, o SVCD tal como o
VCD é incapaz de suportar som surround,
sendo unicamente capaz de suportar som em
modo mono e estéreo.
• O SVCD é comercializado na China e
noutros países asiáticos vizinhos. No
entanto, na Europa e nos EUA é considerado
um suporte obsoleto.
135. MiniDVD
• Existem dois tipos de MiniDVD:
• cDVD – é uma versão do DVD que utiliza um
disco de 80 mm. Armazena até 30 minutos de
vídeo e foi desenvolvido com o intuito de ser
utilizado em câmaras de vídeo digital. Também
é conhecido por DVD Single.
• Mini-DVD – é um CD que contém informação
armazenada em formato DVD.
136. CD-i
• O Compact Disc Interactive (CD-i) foi
desenvolvido pela Philips com um suporte
para vídeo digital e simples aplicações
multimédia em CD.
• Lançado em 1994, nunca foi muito popular,
sendo finalmente abandonado em 1998.
• Actualmente, é um suporte totalmente
obsoleto e é muito pouco utilizado.
137. Captura de Vídeo
• O vídeo pode ser capturado através de:
– Placa de Captura de Vídeo;
– Placa de Aquisição de TV;
– Câmara de Vídeo Digital;
– Webcam e
– Câmara Fotográfica Digital e Telemóvel (com
limitações consideráveis).
138. Captura de Vídeo Analógico
• A placa de captura de vídeo e a placa de
aquisição de TV recebem um sinal analógico
de vídeo e convertem-no num sinal digital
de vídeo.
• Uma boa parte dos arquivos mundiais de
vídeo são analógicos e grande parte dos
sinais de TV ainda é de natureza analógica.
• Assim, a captura ou digitalização do vídeo
analógico é absolutamente crucial…
139. Captura de Vídeo Analógico
• Sistemas de TV:
– PAL (Phase-Alternating Line);
– NTSC (National Television System Committee);
– SÉCAM (Séquentiel Couleur Avec Mémoire);
• Suporte de vídeo analógico:
– VHS; BetaMAX; Video 2000
– Laserdisc.
140. PAL
• O sistema PAL foi desenvolvido na
Alemanha, por Walter Bruch, e introduzido
em 1967.
• É um dos sistema de TV mais utilizados em
todo mundo, sendo também utilizado em
Portugal.
• É utilizado na maior parte da: Europa, Ásia,
África, Oceânia e parte da América do Sul.
141. PAL
• Existem algumas variantes do PAL:
– PAL B/G; PAL D/K; PAL-I; PAL-M e PAL-N.
– PAL + (Versão Widescreen 16:9).
• A variante usada no nosso país é o PAL B/G.
• Suporta uma resolução de: 768 x 576
• Um frame rate de: 25 fps.
• E uma razão de aspecto de: 4:3 ou 1.33:1.
142. NTSC
• O sistema NTSC foi desenvolvido nos E.U.A.,
pela comissão NTSC.
• Esta comissão foi criada em 1940 e apresentou
um primeiro standard para TV a preto e branco
em 1941.
• No entanto, em 1941, os Japoneses atacaram
os americanos em Pearl Harbor, levando estes
últimos a entrar na Segunda Guerra Mundial.
143. NTSC
• Com a entrada na guerra, a comissão NTSC
foi encerrada.
• Em 1950, a comissão foi reconstituída e em
1953 apresentou uma versão do standard
NTSC para TV a cores.
• No entanto, a TV a cores só começou a ser
comum, nos E.U.A., durante a década de 60.
144. NTSC
• Existem as seguintes versões:
– NTSC I – Preto e Branco, usado nos finais da
década de 40 até inícios da década de 60.
– NTSC II – A Cores, usado a partir da década de 60
até inícios da década de 80.
– NTSC III – Mais avançado. Utilizado desde a
década de 80 até os dias de hoje. Existe uma total
compatibilidade entre o III e o II.
145. NTSC
• O NTSC é utilizado nos: E.U.A., Canadá,
Japão, Filipinas, Coreia do Sul, América
Central, Caraíbas, parte da América do Sul e
em muitas pequenas ilhas do Pacífico.
• Suporta uma resolução de: 640 x 480
• Um frame rate de aprox.: 30 fps.
• E uma razão de aspecto de: 4:3 ou 1.33:1.
146. SÉCAM
• O sistema SÉCAM foi desenvolvido na
França, por uma equipa liderada por Henri de
France.
• O SÉCAM começou a ser desenvolvido em
1957 e foi introduzido em 1967.
• É utilizado em França, países do antigo
Império Francês (parte de África e Indochina)
antiga URSS, Europa de Leste, Médio Oriente
e algumas ilhas das Caraíbas e do Pacífico.
147. SÉCAM
• No entanto, alguns destes países converteram
ou estão a converter para o sistema PAL.
• Existem três variantes:
– SÉCAM Francês – Usado na França e nas suas
antigas colónias;
– MESÉCAM – Usado no Médio Oriente;
– SÉCAM D/K – Usado nas antigas repúblicas da
URSS e na Europa de Leste.
148. SÉCAM
• O sistema SÉCAM possui a resolução, o frame
rate e a razão de aspecto do sistema PAL.
• A principal diferença encontra-se na forma
como o SÉCAM codifica a cor.
• A maior parte dos actuais dispositivos
SÉCAM (Televisores, Videogravadores)
garantem a compatibilidade com o sistema
PAL.
150. VHS
• O Video Home System (VHS) é um suporte
analógico, para o armazenamento de vídeo,
que utiliza uma cassete de fita magnética.
• O VHS foi muito popular nas décadas de 80 e
90 e continua ainda a ser utilizado nos dias de
hoje.
• No entanto, o DVD começou,
progressivamente, a substituir o VHS.
151. VHS
• O VHS foi desenvolvido pela JVC e lançado
em 1976.
• No início da década de 80, o VHS ganhou a
famosa guerra dos formatos, derrotando o
Betamax da Sony e o pouco conhecido Video
2000 da Philips.
• Tornando-se assim o standard de facto em
termos de suportes de vídeo analógico.
152. VHS
• O vídeo é armazenado numa fita magnética,
com meia polegada de largura (12.70 mm),
estando conectada a duas bobines.
• O comprimento máximo possível da fita é de
430 m. A velocidade da fita é igual 2.339 cm/s
(PAL) e 3.335 cm/s (NTSC).
• A duração máxima, na qualidade standard (SP),
é de 5 h (PAL) e de 3.5 h (NTSC).
153. VHS
• Maiores durações implicam fitas mais finas, o
que por sua vez aumenta a possibilidade da
fita “ser comida” pelo videogravador.
• Outro processo de aumentar a duração passa
pelo uso do modo LP, que duplica a duração
(só para PAL) e pelo modo EP que triplica a
duração (só para NTSC). No entanto, a
qualidade decresce significativamente.
154. VHS
• Em termos de resolução, o VHS suporta até
240 linhas, que são metade do n.º de linhas do
NTSC e menos de metade do PAL.
• Assim sendo, a qualidade do vídeo gravado,
no formato VHS, é sempre inferior ao original
transmitido na TV, visto que possui somente
metade do n.º de linhas do sinal de TV.
• E se o modo LP for utilizado, então a
qualidade será ainda mais reduzida.
155. VHS
• Uma das razões pela qual o VHS ainda
continua a ser utilizado, reside no facto de que
este formato sempre possibilitou a gravação.
• A maioria do utilizadores de DVD utilizam
leitores e só uma minoria utiliza gravadores,
sendo estes últimos mais caros que os
anteriores. No entanto, os preços têm vindo,
progressivamente, a decrescer.
156. VHS
• Existe um conjunto de variantes do VHS:
– S-VHS (Super-VHS) – Versão melhorado do VHS
original;
– D-VHS (Digital-VHS) – Versão do VHS que
possibilita o armazenamento de vídeo digital.
– VHS-C (VHS-Compact) – Versão compactada do
VHS orientada para câmaras de vídeo. Sendo
compatível com os leitores de VHS através da
utilização de um adaptador.
157. Betamax
• O Betamax é um suporte analógico para o
armazenamento de vídeo que utiliza uma
cassete de fita magnética.
• Foi desenvolvido pela Sony e lançado em
1975. No início da década de 80, o Betamax
esteve envolvido na guerra dos formatos com
o VHS, tendo sido claramente derrotado.
• Este formato caiu em desuso.
158. Betamax
• A cassete Betamax era inferior em dimensões
à cassete do VHS e a duração máxima
também era consideravelmente inferior.
• Em termos de qualidade de imagem, ambos os
formatos eram quase equivalentes. Se bem
que os fanáticos, do Betamax, afirmavam que
a qualidade deste era superior ao VHS.
• No entanto, a esmagadora maioria dos
utilizadores não detectavam diferenças.
159. Betamax
• No entanto, no Betamax:
– O intervalo de tempo entre a inserção da cassete
no videogravador e a activação da função “Play”
era inferior ao VHS;
– A transição entre as funções: “Play”, “Fast
Forward” e “Rewind” era mais rápida;
– A possibilidade de armazenar, unicamente, áudio.
160. Betamax
• O que levou o Betamax a perder a guerra:
– O monopólio da Sony em relação ao Betamax,
não permitindo o licenciamento a outros
fabricantes, como fez a JVC com o VHS;
– A baixa duração das cassetes;
– A predilecção da indústria pornográfica pelo
Betamax. A pequena dimensão das cassetes
facilitava o envio por correio e a baixa duração era
perfeitamente compatível com os filmes desta
natureza.
161. Betamax
• Em 1993, foi comercializado o último
videogravador Betamax nos E.U.A.
• No Japão, em 2002, a Sony lançou o último
videogravador Betamax, encerrando,
oficialmente, a produção desta tecnologia.
• Finalmente, a Sony concedeu a derrota,
quando começou a produzir videogravadores
VHS sob licença da JVC.
162. Video 2000
• O Video 2000 (V2000) foi um suporte
analógico de vídeo que utilizava uma cassete
de fita magnética ligeiramente superior, em
dimensão, à cassete VHS.
• Foi desenvolvido pela Philips e pela Grundig,
sendo lançado em 1979.
• Este suporte era tecnicamente superior ao
VHS e ao Betamax, mas foi facilmente
derrotado na guerra dos formatos.
163. Video 2000
• O V2000 possibilitava a gravação do vídeo
em ambos os lados da fita. Permitindo uma
duração de 4 horas para cada lado.
• Possuía um sistema automático piezo-
eléctrico, que possibilitava um controlo
altamente preciso do movimento da fita.
• Era possível visualizar um só frame com total
nitidez, sem nenhuma instabilidade.
164. Video 2000
• A meio da década de 80, a Philips aceitou a
derrota na guerra dos formatos.
• Em 1988, a Philips produziu o último
videogravador V2000.
• A principal razão da sua derrota: foi ter
surgido tarde demais, relativamente aos seus
principais competidores.
165. Laserdisc
• O Laserdisc (LD) foi a primeira tecnologia
que recorreu a discos ópticos para o
armazenamento de vídeo analógico e áudio
analógico ou digital.
• O LD era um disco de 30 cm, com uma
capacidade de 1 hora para cada lado. Quando
mudava de lado, ocorria uma pausa de 10
segundos.
166. Laserdisc
• O Laserdisc foi inventado em 1958, sendo
progressivamente melhorado entre 1961 e
1968. Em 1972 foi realizada a 1ª
demonstração pública e em 1978 começou a
ser comercializado.
• O LD obteve um sucesso limitado nos EUA,
principalmente entre os cinéfilos, sendo
ignorado pela população em geral.
167. Laserdisc
• Nos EUA foram comercializadas 1 milhão de
unidades LD em contraste com as 85 milhões
de unidades VHS.
• No entanto, no Japão o Laserdisc obteve mais
popularidade, sendo comercializadas 4
milhões de unidades.
• O Laserdisc foi rapidamente substituído pelo
DVD.
168. Laserdisc
• No entanto, em termos de qualidade de
imagem, o Laserdisc era claramente superior
ao VHS.
• Os fanáticos do Laserdisc acreditam que este
último também é superior ao DVD, na
qualidade de imagem.
• No entanto, a esmagadora maioria, dos
utilizadores de DVD, discorda desta opinião.
169. Televisão Digital
• A Televisão Digital consiste na difusão de um
sinal de vídeo e de áudio comprimido, em
formato digital, para televisores ou outros
receptores.
• É possível transmitir um maior n.º de canais,
que a televisão analógica, para a mesma
largura de banda.
• Adicionalmente, existe a possibilidade de
resoluções superiores (alta definição).
170. Televisão Digital
• A norma MPEG-2 é utilizada para codificar e
comprimir o sinal de vídeo e áudio difundido
através da Televisão Digital.
• Infelizmente, em caso de interferências, a
imagem poderá ficar totalmente inteligível, ao
contrário da Televisão Analógica, em que a
imagem, apesar da má qualidade, permite
ainda sua visualização.
171. Televisão Digital
• Existem duas categorias de Televisão Digital:
– SDTV (Standard Definition TV) – Televisão com
definição standard. Ou seja, equivalente ou
aproximada à resolução da Televisão Analógica.
• Resolução:704x480 (aprox. NTSC); 768x576 (aprox. PAL)
• Razão de Aspecto: 4:3
– HDTV (High Definition TV) – Televisão de alta
definição. Ou seja, com uma resolução superior à
resolução da Televisão Analógica.
• Resolução: 1280x720 ; Razão de Aspecto: 16:9
172. Televisão Digital
• Adicionalmente, a estas duas categorias,
encontra-se a ser desenvolvida UHDTV
(Ultra High Definition TV) que possui uma
resolução 16 vezes superior à HDTV.
• A UHDTV está a ser desenvolvida, no Japão,
para o canal de televisão NHK (TV nacional
japonesa).
173. Televisão Digital
• Existem três sistemas standard de Televisão
Digital:
• DVB – Sistema Europeu e o mais utilizado em
todo o mundo;
• ATSC – Sistema Americano usado também pelo
Canadá, México e Coreia do Sul;
• ISDB – Sistema Japonês.
174. DVB
• O Digital Video Broadcasting (DVB) é um
standard aberto para TV digital que é mantido
pelo DBV Project, um consórcio de mais de
300 membros.
• O sinal de TV DVB poderá ser transmitido via
cabo, satélite e radiodifusão (para televisores
ou receptores portáteis).
• Suporta as definições SDTV e HDTV.
175. DVB
• O sinal de vídeo é codificado na norma
MPEG-2 e o sinal de áudio é codificado em
Dolby Digital.
• As legendas são enviadas paralelamente ao
sinal de vídeo, sendo possível visualizar a
transmissão com legendas ou sem elas e,
adicionalmente, escolher o idioma das
mesmas.
176. DVB
• O Teletexto também é suportado, por questões
de compatibilidade com sistemas anteriores.
• Suporta o acesso à Internet, o que irá
possibilitar ao telespectador o acesso à mesma
a partir do seu televisor e respectivo comando.
• Existe a possibilidade da utilização de
Software Multimédia, baseado em Java, a
partir do televisor e respectivo comando.
177. DVB
• As primeiras transmissões comerciais de
sinal digital de TV DVB foram efectuadas
no Reino Unido em 1998.
• Em 2003, a capital da Alemanha, Berlim,
foi a primeira região do mundo a abandonar
a difusão analógica de TV e converter,
completamente, para difusão de TV Digital,
no sistema DVB.
178. • Para 2010, prevê-se que a maioria dos
países europeus convertam dos sistemas de
TV analógica PAL e SÉCAM para a TV
digital no sistema DVB.
• O DVB começa a ser utilizado, de forma
limitada, fora da Europa, em países como: a
Austrália, África do Sul e Índia.
• Muitos outros países planeiam o seu uso
futuro.
179. ATSC
• O Advanced Television Systems Committee
(ATSC) é um grupo que desenvolveu um
standard de televisão digital, com o mesmo
nome, para os E.U.A.
• O ATSC foi igualmente adoptado pelo:
Canadá; México e Coreia do Sul.
• Outros países consideram uma possível futura
adopção deste sistema.
180. ATSC
• Tal como o sistema DVB, o sistema ATSC
utiliza a norma MPEG-2 para a codificação do
sinal de vídeo e a tecnologia Dolby Digital
para a codificação do sinal de áudio.
• Suporta as definições SDTV e HDTV.
• A resolução máxima disponibilizada pelo
sistema ATSC é de 1920x1080 com uma
razão de aspecto de 16:9.
181. ISDB
• O Integrated Services Digital Broadcasting
(ISDB) é um standard de televisão digital
desenvolvido e utilizado no Japão.
• O ISDB também suporta canais de rádio
digitais, para além dos canais de TV digitais.
• A norma MPEG-2 é utilizado para a
codificação do vídeo e do áudio.
182. ISDB
• Os televisores receptores do sinal ISDB são
designados por Hi-Vision TV.
• Estes televisores possuem um ecrã com uma
razão de aspecto 16:9 e são disponibilizados
em três variantes:
• CRT (Cathode Ray Tube);
• PDP (Plasma Display Panel);
• LCD (Liquid Crystal Display).
183. ISDB
• Os televisores Hi-Vision mais populares, no
Japão, pertencem à variante LCD (60% das
vendas).
• O ISDB suporta as definições SDTV e
HDTV.
• Os principais canais de TV japoneses já
converteram para o sistema ISDB.
184. Câmara de Vídeo Digital
• Uma câmara de vídeo digital é um periférico
que possibilita a captura, em tempo real, de
vídeo que será visualizado e/ou armazenado
em formato digital (na câmara, no computador
ou noutro dispositivo).
• Actualmente, estas câmaras são bastante
comuns e possuem preços que se estendem
desde o razoavelmente acessível até ao muito
dispendioso.
185. Câmara de Vídeo Digital
• Existem diversas gamas de câmaras digitais:
– Câmara de Vídeo Profissional;
– Camcorder (não profissional);
– Webcam;
– Outros Dispositivos:
• Câmara Fotográfica Digital;
• Telemóvel.
186. Câmara de Vídeo Profissional
• As câmaras de vídeo profissionais são
geralmente dispositivos topo de gama
utilizados por estúdios de televisão,
produtoras de vídeo, cineastas independentes
e, em casos mais raros, por utilizadores
individuais para usos próprios.
• Na perspectiva de um simples utilizador, o
preço destas câmaras é consideravelmente
elevado.
187. Câmara de Vídeo Profissional
• Estas câmaras poderão ou não ser capazes de
armazenar o vídeo capturado.
• Nas câmaras que sejam incapazes de
armazenar o vídeo capturado, este último será
enviado para um dispositivo responsável pelo
respectivo armazenamento.
• Geralmente, as câmaras que funcionam
exclusivamente em interiores não possuem a
capacidade de armazenar o vídeo capturado.
188. • Por outro lado, as câmaras profissionais
orientadas para um uso mais genérico
(interiores e exteriores) deverão ser capazes de
armazenar o vídeo capturado de uma forma
totalmente autónoma.
• Em termos gerais, as câmaras profissionais
possuem um desempenho técnico superior às
demais gamas, que poderá ser facilmente
justificado pelo fim profissional a que se
destinam.
189. • Adicionalmente, estas câmaras poderão estar
montadas em complexos suportes constituídos
por mecanismos pneumáticos ou hidráulicos
que possibilitam um controlo avançado do seu
movimento.
• Podendo, em certos casos, serem controladas
remotamente por dispositivos CCU (Camera
Control Unit).
190. • As câmaras profissionais portáteis poderão
assentar no ombro do operador ou em
dispositivos steadycam (estabilizam o
movimento da mesma) que assentam no
tronco do operador.
• O peso e a dimensão destas câmaras
(superiores às demais gamas) exigem a
adopção deste tipo de estratégias de transporte
e manuseamento.
191. • Finalmente, em termos de formatos, o mais
utilizado nas câmaras digitais profissionais é o
DVCPRO.
• Nas câmaras analógicas profissionais, o
formato mais popular é o Betacam.
192.
193. Camcorder
• A palavra camcorder resultou da conjunção
das palavras camera e recorder.
• Fundamentalmente, na sua forma mais
genérica, uma camcorder consiste numa
câmara que seja capaz de armazenar (gravar)
o vídeo capturado.
• Na prática, o termo camcorder, usado
isoladamente, é geralmente associado às
câmaras não profissionais usadas peloo
195. • Estas câmaras são geralmente utilizadas em
contextos pessoais ou em contextos
profissionais menos exigentes.
• No entanto, as câmaras profissionais que
sejam capazes de armazenar vídeo são
geralmente designadas por camcorders
profissionais. Estas câmaras enquadram-se na
categoria anterior.
196. • As camcorder digitais são muitas vezes designadas
por câmaras DV. No entanto, na sua forma mais
genérica, o termo câmara DV designa qualquer
câmara capaz de capturar vídeo em formato DV.
• Por sua vez, as camcorders digitais com resoluções
superiores as clássicas resoluções dos standards de
TV (PAL, NTSC) são geralmente apelidadas de
câmaras HD e que também são conhecidas por
câmaras digitas de alta definição.
197. • Actualmente, as camcorders digitais são
dispositivos muito populares e
consideravelmente mais acessíveis que as suas
congéneres profissionais.
• No entanto, importa referir que a gama de
preços ainda é razoavelmente elevada
especialmente para bolsos com maiores
limitações financeiras.
198. • Em termos de funcionamento, as camcorders
digitais funcionam segundo um princípio
semelhante ao das câmaras fotográficas
digitais.
• Cada frame é capturado através de uma matriz
de foto-sensores (CCD ou CMOS).
Geralmente, o n.º de fotosensores é inferior ao
existente numa câmara fotográfica digital.
199. • Um foto-sensor (ou sensor foto-sensível) é um
dispositivo capaz de converter o nível de
luminosidade numa grandeza eléctrica
passível de ser digitalizada.
• Geralmente, quanto maior for o n.º de foto-
sensores existentes na matriz, maior será a
resolução da câmara.
200. • Tal como as suas congéneres fotográficas, as
camcorders digitais possuem geralmente um
ecrã LCD que possibilita a visualização do
vídeo capturado (no momento ou previamente
armazenado).
• Este ecrã também possibilita ao utilizador
uma configuração aprofundada e detalhada da
camcorder.
201. • Adicionalmente, pode-se visualizar o vídeo
capturado através do tradicional óculo da
câmara (viewfinder).
• Este processo possui as vantagens de
consumir menos energia e de facilitar a
visualização dos vídeos em ambientes muito
iluminados (por exemplo: exteriores muito
ensolarados).
202. • Os formatos mais habituais nas camcorders
digitais são: o MiniDV; o Digital8; o
MicroMV; o DVD e o HDV.
• Os formatos utilizados pelas camcorders
analógicos são: Video8; Hi8; VHS; VHS-C e
S-VHS.