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PÓS GRADUAÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
EDILÉIA FERREIRA LIMA ALVES DA SILVA
TEORIA E PRÁTICA: O professor em uma perspectiva da práxis pedagógica da
alfabetização e do letramento
Inhapi
2015
EDILÉIA FERREIRA LIMA ALVES DA SILVA
TEORIA E PRÁTICA: O professor em uma perspectiva da práxis pedagógica da
alfabetização e do letramento
Artigo Cientifico apresentado a Universidade
Candido Mendes -UCAM como requisito parcial
para obtenção de título de Especialista em
Alfabetização e Letramento
Orientador: Prof. Joelice
Inhapi
2015
TEORIA E PRÁTICA: O professor em uma perspectiva da práxis pedagógica da
alfabetização e do letramento
Ediléia Ferreira Lima Alves da Silva 1
RESUMO
A alfabetização e o letramento tem sido nos últimos anos um assunto em constante
debate principalmente nas formações continuadas, até mesmo porque hoje não se
concebe práticas de memorização e repetições de palavras como forma de se
aprender o alfabeto, silabas, frases todas desconexas sem qualquer sentido para o
aluno. A sociedade do conhecimento que estamos inseridos pede um ensino mais
dinâmico e motivador, onde a alfabetização e o letramento caminhem lado a lado,
além do que as práticas alfabetizadoras da atualidade precisam além do
embasamento teórico sua fundamentação com a experiência, sobretudo levando em
conta a vida da criança e a sua história de vida e de sociedade.
Palavras-Chave: Alfabetização, letramento, aprendizagem significativa
INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como principal objetivo fazer uma reflexão acerca de
como alfabetizar e letrar no contexto escolar, levando em consideração a vivência
das crianças e contextualizando o ensino numa perspectiva e ensino significativo e
também de dinamizar o ensino dando motivação e prazer ao educando.
1
Formada em Pedagogia atua como professora no Município de Inhapi-Alagoas
De acordo com Freitas ( 2007)
A educação não é uma tarefa neutra e a escola também não é uma
instituição isolada, mas faz parte do contexto social e para ela converge a
ação dos pais, dos mestres e dos alunos. Pouco a pouco a escola foi
deixando de ter o papel onipotente de ser a educadora exclusiva das
crianças. Embora a realização técnica da ação educativa seja levada a
termo pelos professores, exigi-se cada vez mais um compromisso ativo de
todos os integrantes da comunidade.(FREITAS, 2007, p.43)
Assim a educação escolar precisa ser algo significativo dentro do contexto
social da criança que precisa se sentir motivada a aprender e ver nos conteúdos
uma relação direta com o que já aprendeu e vivenciou no espaço familiar, visto que
esta é a primeira instituição social que fazemos parte.
Assim a família precisa fazer parte do contexto escolar, não apenas em
momentos isolados em apresentações ou reuniões esporádicas mais sobretudo
participar efetivamente numa proposta de acompanhar o desenvolvimento
significativo da criança.
De acordo com Carvalho ( 2004)
A escola não precisa atuar sozinha, já que a parceria é relevante no
desenvolvimento educacional das crianças e dos jovens. Essa participação
aumentaria o rendimento escolar melhoraria o comportamento social,
desenvolveria as habilidades e facilitaria à aquisição das normas e dos
valores necessários a vida escolar desses alunos.( CARVALHO 2004,p.12)
O presente estudo parte de uma reflexão de como a alfabetização e o
letramento, pode ser vinculado a vida da criança numa perspectiva prazerosa.
motivadora, dinâmica e com significativa, de modo que este fazer tenha toda a
conexão com meio social e familiar da criança. De acordo com LIBÂNEO (2000).
A pedagogia familiar não deve estar desarticulada da pedagogia escolar .As
ações educativas sejam na escola, na família ou em outro ambiente não
acontecem isoladamente, uma influencia a outra implícita ou explicitamente
e se procederem de forma desarticulada pode levar ao fracasso escolar do
aluno, principalmente quando este pertence a uma classe economicamente
baixa, tendo uma educação familiar diferente da educação escolar.
(LIBÂNEO, 2000, p.85).
Sendo assim é preciso que a família e a escola crie uma parceria em prol do
aprendizado, e que a escola crie mecanismos de trazer a família para o seu
contexto, mesmo com todas as dificuldades ou mesmo ocupações e transformações
que a família tem sofrido nos últimos anos, a sua presença na escola ainda é
essencial para maiores possibilidades de uma aprendizagem mais significativa para
a criança .
A Criatividade e a Afetividade em prol da Alfabetização e do Letramento
Muito já se foi discutido acerca de que alfabetizar é muito mais que
decodificar letras e memorizar sílabas e palavras, a alfabetização nos últimos anos
tem sido foco de vários estudos. O professor alfabetizador sabe a sua
responsabilidade perante a vida escolar da criança e precisa entender que daí que
neste anos iniciais, é os vínculos precisam ser fortalecidos entre a criança e a
escola.
O prazer da criança ao aprender deve partir desta proposta de envolver toda
a magia da leitura da descoberta das palavras em prol do seu prévio
conhecimento.Assim as ações dentro do contexto escolar precisa estar pautada de
uma metodologia que tenha criatividade e sejam lúdicas, de modo a atrair toda a
curiosidade e a vontade da criança em relação a descobrir.
Por meio de uma aula lúdica, o aluno é estimulado a desenvolver sua
criatividade e não a produtividade, sendo sujeito do processo pedagógico.
Por meio da brincadeira o aluno desperta o desejo do saber, a vontade de
participar e a alegria da conquista. Quando a criança percebe que existe
uma sistematização na proposta de uma atividade dinâmica e lúdica, a
brincadeira passa a ser interessante e a concentração do aluno fica maior,
assimilando os conteúdos com mais facilidades e naturalidade.
(KISHIMOTO, 1994,p.54).
O professor alfabetizador do presente contexto escolar, deve ter plena
consciência do seu papel de mediador, onde parte do seu trabalho deve se nortear a
partir das reais necessidades de seus alunos e também da bagagem de
conhecimento, além das vivências que cada um traz para o ambiente escolar. O
processo de interação e as relações dentro do ambiente escolar do professor com o
aluno deve ter também laços de afetividade, pois a partir desta confiança afetiva o
aluno sente-se motivado a participar e a expor suas idéias e vivências diárias.
Para ensinar não basta ter conhecimento de uma série de metodologias de
ensino, optando por esta ou aquela, é preciso compreender o próprio aluno:
as características de sua personalidade, a etapa de desenvolvimento motor,
emocional, cognitivo e social, na qual ele se encontra bem como a maneira
como aprende. Neste último caso, se quisermos entender as ações
individuais ou coletivas de nossos alunos dentro do processo de
aprendizagem, é de suma importância que nos lembremos do princípio
psicológico, segundo o qual nenhum comportamento existe sem uma causa
motivadora que o determine (AZZI E SADALLA, 2002,p.65).
Assim não basta apenas o professor centrar sua prática em metodologias de
alfabetização e letramento que difere do dia dia da criança, é preciso que haja
identificação da criança com o que é aprendido e com a sua vida social isto é o
letramento, levar a criança a compreender a leitura e levar estas experiências para a
sua prática cotidiana. De acordo com Tfouni (1995, p.20 ), ele busca fazer um
paralelo entre a alfabetização e o letramento quando esclarece que " Enquanto a
alfabetização ocupa-se da aquisição da escrita por um individuo, ou grupos de
indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de um
sistema escrito por uma sociedade". Assim o letrar é fundamental diríamos que ele
seria o complemento da alfabetização, e portanto um não caminha sem o outro.
O letramento abrange o processo de desenvolvimento e o uso dos sistemas
de leitura e escrita na sociedade, desse modo, se refere a um conjunto de
práticas, que vem modificando a sociedade. Letrar é mais que alfabetizar, é
ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura
tenham sentido e façam parte da vida do aluno, designa práticas de leitura e
escrita.( FARAGO, 2014,p. 212)
A sociedade do conhecimento a qual estamos inserido na atualidade permite
que as crianças que chegam na escola, tenham domínio precocemente as
tecnologias de informação e também venham para a escola com conhecimento em
relação a cultura letrada na qual faz parte no contexto social.
A experiência com textos variados e de diferentes gêneros é fundamental
para a constituição do ambiente de letramento, a seleção do material
escrito, portanto, deve estar guiada pela necessidade de iniciar as crianças
no contato com diversos textos e de facilitar a observação de práticas
sociais de leitura e escrita nas quais suas diferentes funções e
características sejam consideradas. Nesse sentido, os textos de literatura
geral e infantil, jornais, revistas, textos publicitários, entre outros, são os
modelos que se podem oferecer as crianças para que aprendam sobre a
linguagem que se usa para escrever. (BRASIL, 1998, p. 151-152).
Assim a velocidade de informação e interação entre o conhecimento virtual e
real tem pedido um nova postura e metodologia da escola, de modo que não se
pode nos dias de hoje subestimar o conhecimento e a capacidade de aprendizado
da criança, no entanto as práticas pedagógicas precisam ser envolventes e ter uma
relação direta com o social da criança.
Segundo Morais &Brito esclarecem que:
Quanto à aquisição da leitura e escrita, na prática sociointeracionista, esta é
concebida como um processo social, uma vez que, numa sociedade
grafocêntrica, o ato de ler e escrever são considerados objetos culturais.
Portanto, este processo de aquisição da leitura e da escrita não deve
desconsiderar os aspectos sociais do aluno, uma vez que alfabetizar por si
só não basta mais. É preciso, portanto, desenvolver práticas sociais de
leitura e escrita, a partir de seus diferentes usos e funções requeridos pela
sociedade, de modo a compreender o letramento enquanto um novo
conceito de compreensão acerca da função social da escrita(MORAIS
&BRITO,2009,p.10)
O aluno precisa entender a importância do aprender e ver sua motivação de
aprender dentro do processo de pesquisa, não com o comodismo do professor
dando as respostas prontas, ou apenas decodificando códigos e fazendo o seu
aprender algo enfadonho e monótono, mas entendendo que todo o conhecimento
adquirido tem propósito dentro do seu contexto social, e que a pesquisa e a
descoberta podem ser bastante significativa.
A Alfabetização e o Letramento na Prática Pedagógica de um Ensino
Significativo
A Alfabetização e do letramento como já mencionado na prática, precisam
ser vivenciados simultaneamente pelas crianças, a metodologia empregada nas
salas de alfabetização, precisam contemplar o letrar como algo natural e que dá todo
o significado social e cultural a linguagem oral e escrita. Aprender os códigos
escritos e decifrá-los é preciso mais sobretudo entender onde? e o porque? do
aprendizado deve ser parte do processo de ensinar.
A educação também precisa ser contextualizada a utilização de inúmeros
gêneros textuais e as próprias produções dos alunos devem ser algo presente
dentro do ensino da leitura de modo a dar mais sentido ao ensino.
[...]numa sociedade letrada, não basta apenas aprender ler e escrever, é
preciso praticar socialmente a leitura e a escrita, compreendendo as
finalidades decorrentes nos diversos contextos de letramento. Por outro
lado, alfabetizar letrando não constitui um novo método de alfabetização
que consiste na utilização de textos variados no ambiente escolar, mas de
ressignificar o sentido da alfabetização, sobretudo numa perspectiva
pedagógica na melhoria de metodologias relacionadas à aquisição da
escrita, haja vista que, há múltiplos métodos para a aprendizagem inicial da
língua escrita.(SOARES,2004,p.36)
Um ponto que precisa ser reforçado na prática da alfabetização e do
letramento tem haver com as práticas de alfabetização desenvolvidas na
escola,estas precisam contemplar a contextualização da escrita com base nas
situações do cotidiano do aluno e de suas vivencias pessoais, entendendo o quanto
a linguagem oral e escrita está presente em situações vividas e necessárias a
comunicação.
A proposta de alfabetização na perspectiva do letramento constitui um
desafio para o professor, pois requer mudanças significativas acerca das
questões teórico-metodológicas que norteiam a prática pedagógica a partir
do ensino da leitura e da escrita de forma mecânica e repetitiva, sustentada
pelos métodos tradicionais expressos nas antigas cartilhas de alfabetização,
desenvolvendo conteúdos desconectados das práticas sociais vivenciadas
pelos alunos. Nesse contexto, a ressignificação da prática alfabetizadora
decorre da ação crítico-reflexiva que deve permear o fazer docente,
considerando a concepção acerca do homem que se deseja formar e as
questões teórico-metodológicas em torno da alfabetização e do letramento
rumo a uma aprendizagem significativa.( FISCHER, 2011, p.6)
A atitude o professor no contexto escolar também refletirá nos resultados
obtido é importante ressaltar que o professor precisa ter plena consciência que como
mediador ela precisa dentro da sua ação docente despertar no seu educando o
gosto da leitura, já que muitos dos alunos não tem no seu cotidiano a presença de
leitores em casa.
A prática da leitura dentro do contexto escolar precisa ser um momento
agradável e diário, que gere a curiosidade do educando em aprender os códigos
escritos e dele fazer uso na sua própria leitura e escrita.Assim o ambiente
alfabetizador, precisa de fato contemplar a diversidade textual, pois no seu cotidiano
a criança tem estão em contato direto com livros, jornais, embalagens, cartazes,
placa de ônibus,e assim a sala de aula precisa também contemplar estas linguagens
escritas e fazer um real intercâmbio social onde a partir daí hipoteses irão surgindo
e as próprias ações em relação ao aprendizado da leitura e da escrita .
Kleiman (2006), classifica o professor como agente de letramento afirma que:
[...]o professor precisa ter conhecimentos necessários para agir como um
verdadeiro agente social - um agente de letramentos - gestor de saberes,
descobrindo qual o valor da leitura e da escrita na vida do aluno. Dessa
forma, poderá criar novas e relevantes funções para a inserção plena dos
alunos e seu grupo social no mundo da escrita. Conhecendo bem os
recursos do grupo, poderá mobilizar os alunos para aquilo que é relevante
de ser aprendido para inserir-se na sociedade letrada, ampliando os
horizontes da ação do grupo. Ao envolver os estudantes em práticas de
letramento, estará propondo uma atividade colaborativa, em que todos têm
algo com que contribuir e todos têm algo a aprender.(KLEIMAN, 2006, p.
82-83)
O trabalho da leitura e da escrita,no contexto escolar precisa ser de forma
criativa e contextualizada é uma necessidade dentro do processo de focar prática de
letramentos onde o aluno possa vivenciar a leitura e a escrita em situações de uso
social, entendendo de fato o quanto a linguagem está inserida no seu dia dia, e é
indispensável para que se ampliem suas possibilidades de inserção e de
participação nas diversas práticas sociais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo da alfabetização há muito vem sido realizado mediante práticas de
letramento, o presente artigo mostra o quanto a prática pedagógica precisa ser
voltada ao contexto social da criança, e também remetendo que o letramento não
deve ser uma metodologia, mas uma ação de colocar o ensino da língua oral e
escrita em situações sociais, de uso, algo que realizamos diariamente.
O professor alfabetizador, precisa ser um profissional reflexivo e que tenha a
sensibilidade de compreender importância de uma formação continuada que re-
significação da sua ação docente em prol de uma auto avaliação sobre os saberes
construídos nos cotidianos das práticas pedagógicas alfabetizadoras e considerando
que os alunos são sujeitos sociais, portanto sujeitos históricos que tem seu próprio
contexto com ricas oportunidades a serem absolvidas dentro do processo do
letramento.
Desta forma a participação efetiva da criança no seu processo de
aprendizagem é imprescindível pois além dos vínculos afetivos com a escola o gosto
e o prazer pela descoberta precisam ser constantes dentro da prática escolar.
Em síntese é preciso compreender que diante desse desafio, o professor
alfabetizador poderá trabalhar a partir do saber dos educandos, problematizá-lo e
confrontá-lo com os saberes da experiência e científicos. Esses confrontos,
possibilitarão na prática pedagógica do professor um trabalho que permita, o diálogo
que traz uma relação direta entre o que é ensinado e as reais necessidades dos
alunos, tornando estes sujeitos ativos do seu processo de aprender, onde seja
motivador e significativo para o educando.
REFERÊNCIAS
AZZI, R. G.; SADALLA, A. M. F. A psicologia e formação docente: desafios e
conversas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretária de Educação
Fundamental. Departamento da Educação Fundamental. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil:
Conhecimento de Mundo. Brasília, 1998. V. 3, p. 151-152.
CARVALHO, Andressa. A Família na atualidade. Disponível em:
http://www.meuartigo.brasilescola.com/psicologia/a-familia-na-atualidade.htm
Acesso em: 13 out. 2015
FARAGO A. C. A importância do letramento nas séries iniciais. Cadernos de
Educação: Ensino e Sociedade, Bebedouro-SP, 1 (1): 204-218, 2014
FISCHER, A. Perspectivas sobre letramento(s) no ensino superior: objetos de
estudo em pesquisas acadêmicas. Atos de Pesquisa em Educação – PPGE/ME
FURB v. 6, p. 79-93, jan./abr. 2011
FREITAS, Dirce Nei Teixeira de; POTT, Francielle Priscyla; GUSMÃO, Milena
Pontes. Alfabetização de crianças no ensino fundamental: políticas nacionais e
municipais. In: SCAFF, Elisângela Alves da Silva; LIMA, Paulo Gomes; ARANDA,
Maria Alice de Miranda. (Orgs.). Política e gestão da educação básica: desafios à
alfabetização. São Paulo: Expressão & Arte, 2013. [no prelo].
KLEIMAN, A. Processos na formação profissional. O professor como agente de
letramento. In: CORRÊA, M. L. G.; BOCH, F. (orgs.). Ensino de Língua:
representação e letramento. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2006.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida, Jogo, Brinquedo, e a Educação. 1ª.ed. São Paulo:
Cortez,1994
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, Para quê?. 3 ed. São Paulo:
Cortez, 2000.
MORAIS, M. R. L. Os sentidos da alfabetização. São Paulo: UNESP, 2009.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2a ed. Belo Horizonte:
Autêntica,2000.
Ediléia

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Ediléia

  • 1. PÓS GRADUAÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO EDILÉIA FERREIRA LIMA ALVES DA SILVA TEORIA E PRÁTICA: O professor em uma perspectiva da práxis pedagógica da alfabetização e do letramento Inhapi
  • 2. 2015 EDILÉIA FERREIRA LIMA ALVES DA SILVA TEORIA E PRÁTICA: O professor em uma perspectiva da práxis pedagógica da alfabetização e do letramento Artigo Cientifico apresentado a Universidade Candido Mendes -UCAM como requisito parcial para obtenção de título de Especialista em Alfabetização e Letramento Orientador: Prof. Joelice
  • 3. Inhapi 2015 TEORIA E PRÁTICA: O professor em uma perspectiva da práxis pedagógica da alfabetização e do letramento Ediléia Ferreira Lima Alves da Silva 1 RESUMO A alfabetização e o letramento tem sido nos últimos anos um assunto em constante debate principalmente nas formações continuadas, até mesmo porque hoje não se concebe práticas de memorização e repetições de palavras como forma de se aprender o alfabeto, silabas, frases todas desconexas sem qualquer sentido para o aluno. A sociedade do conhecimento que estamos inseridos pede um ensino mais dinâmico e motivador, onde a alfabetização e o letramento caminhem lado a lado, além do que as práticas alfabetizadoras da atualidade precisam além do embasamento teórico sua fundamentação com a experiência, sobretudo levando em conta a vida da criança e a sua história de vida e de sociedade. Palavras-Chave: Alfabetização, letramento, aprendizagem significativa INTRODUÇÃO O presente estudo tem como principal objetivo fazer uma reflexão acerca de como alfabetizar e letrar no contexto escolar, levando em consideração a vivência das crianças e contextualizando o ensino numa perspectiva e ensino significativo e também de dinamizar o ensino dando motivação e prazer ao educando. 1 Formada em Pedagogia atua como professora no Município de Inhapi-Alagoas
  • 4. De acordo com Freitas ( 2007) A educação não é uma tarefa neutra e a escola também não é uma instituição isolada, mas faz parte do contexto social e para ela converge a ação dos pais, dos mestres e dos alunos. Pouco a pouco a escola foi deixando de ter o papel onipotente de ser a educadora exclusiva das crianças. Embora a realização técnica da ação educativa seja levada a termo pelos professores, exigi-se cada vez mais um compromisso ativo de todos os integrantes da comunidade.(FREITAS, 2007, p.43) Assim a educação escolar precisa ser algo significativo dentro do contexto social da criança que precisa se sentir motivada a aprender e ver nos conteúdos uma relação direta com o que já aprendeu e vivenciou no espaço familiar, visto que esta é a primeira instituição social que fazemos parte. Assim a família precisa fazer parte do contexto escolar, não apenas em momentos isolados em apresentações ou reuniões esporádicas mais sobretudo participar efetivamente numa proposta de acompanhar o desenvolvimento significativo da criança. De acordo com Carvalho ( 2004) A escola não precisa atuar sozinha, já que a parceria é relevante no desenvolvimento educacional das crianças e dos jovens. Essa participação aumentaria o rendimento escolar melhoraria o comportamento social, desenvolveria as habilidades e facilitaria à aquisição das normas e dos valores necessários a vida escolar desses alunos.( CARVALHO 2004,p.12) O presente estudo parte de uma reflexão de como a alfabetização e o letramento, pode ser vinculado a vida da criança numa perspectiva prazerosa. motivadora, dinâmica e com significativa, de modo que este fazer tenha toda a conexão com meio social e familiar da criança. De acordo com LIBÂNEO (2000). A pedagogia familiar não deve estar desarticulada da pedagogia escolar .As ações educativas sejam na escola, na família ou em outro ambiente não
  • 5. acontecem isoladamente, uma influencia a outra implícita ou explicitamente e se procederem de forma desarticulada pode levar ao fracasso escolar do aluno, principalmente quando este pertence a uma classe economicamente baixa, tendo uma educação familiar diferente da educação escolar. (LIBÂNEO, 2000, p.85). Sendo assim é preciso que a família e a escola crie uma parceria em prol do aprendizado, e que a escola crie mecanismos de trazer a família para o seu contexto, mesmo com todas as dificuldades ou mesmo ocupações e transformações que a família tem sofrido nos últimos anos, a sua presença na escola ainda é essencial para maiores possibilidades de uma aprendizagem mais significativa para a criança . A Criatividade e a Afetividade em prol da Alfabetização e do Letramento Muito já se foi discutido acerca de que alfabetizar é muito mais que decodificar letras e memorizar sílabas e palavras, a alfabetização nos últimos anos tem sido foco de vários estudos. O professor alfabetizador sabe a sua responsabilidade perante a vida escolar da criança e precisa entender que daí que neste anos iniciais, é os vínculos precisam ser fortalecidos entre a criança e a escola. O prazer da criança ao aprender deve partir desta proposta de envolver toda a magia da leitura da descoberta das palavras em prol do seu prévio conhecimento.Assim as ações dentro do contexto escolar precisa estar pautada de
  • 6. uma metodologia que tenha criatividade e sejam lúdicas, de modo a atrair toda a curiosidade e a vontade da criança em relação a descobrir. Por meio de uma aula lúdica, o aluno é estimulado a desenvolver sua criatividade e não a produtividade, sendo sujeito do processo pedagógico. Por meio da brincadeira o aluno desperta o desejo do saber, a vontade de participar e a alegria da conquista. Quando a criança percebe que existe uma sistematização na proposta de uma atividade dinâmica e lúdica, a brincadeira passa a ser interessante e a concentração do aluno fica maior, assimilando os conteúdos com mais facilidades e naturalidade. (KISHIMOTO, 1994,p.54). O professor alfabetizador do presente contexto escolar, deve ter plena consciência do seu papel de mediador, onde parte do seu trabalho deve se nortear a partir das reais necessidades de seus alunos e também da bagagem de conhecimento, além das vivências que cada um traz para o ambiente escolar. O processo de interação e as relações dentro do ambiente escolar do professor com o aluno deve ter também laços de afetividade, pois a partir desta confiança afetiva o aluno sente-se motivado a participar e a expor suas idéias e vivências diárias. Para ensinar não basta ter conhecimento de uma série de metodologias de ensino, optando por esta ou aquela, é preciso compreender o próprio aluno: as características de sua personalidade, a etapa de desenvolvimento motor, emocional, cognitivo e social, na qual ele se encontra bem como a maneira como aprende. Neste último caso, se quisermos entender as ações individuais ou coletivas de nossos alunos dentro do processo de aprendizagem, é de suma importância que nos lembremos do princípio psicológico, segundo o qual nenhum comportamento existe sem uma causa motivadora que o determine (AZZI E SADALLA, 2002,p.65). Assim não basta apenas o professor centrar sua prática em metodologias de alfabetização e letramento que difere do dia dia da criança, é preciso que haja identificação da criança com o que é aprendido e com a sua vida social isto é o letramento, levar a criança a compreender a leitura e levar estas experiências para a sua prática cotidiana. De acordo com Tfouni (1995, p.20 ), ele busca fazer um
  • 7. paralelo entre a alfabetização e o letramento quando esclarece que " Enquanto a alfabetização ocupa-se da aquisição da escrita por um individuo, ou grupos de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade". Assim o letrar é fundamental diríamos que ele seria o complemento da alfabetização, e portanto um não caminha sem o outro. O letramento abrange o processo de desenvolvimento e o uso dos sistemas de leitura e escrita na sociedade, desse modo, se refere a um conjunto de práticas, que vem modificando a sociedade. Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno, designa práticas de leitura e escrita.( FARAGO, 2014,p. 212) A sociedade do conhecimento a qual estamos inserido na atualidade permite que as crianças que chegam na escola, tenham domínio precocemente as tecnologias de informação e também venham para a escola com conhecimento em relação a cultura letrada na qual faz parte no contexto social. A experiência com textos variados e de diferentes gêneros é fundamental para a constituição do ambiente de letramento, a seleção do material escrito, portanto, deve estar guiada pela necessidade de iniciar as crianças no contato com diversos textos e de facilitar a observação de práticas sociais de leitura e escrita nas quais suas diferentes funções e características sejam consideradas. Nesse sentido, os textos de literatura geral e infantil, jornais, revistas, textos publicitários, entre outros, são os modelos que se podem oferecer as crianças para que aprendam sobre a linguagem que se usa para escrever. (BRASIL, 1998, p. 151-152). Assim a velocidade de informação e interação entre o conhecimento virtual e real tem pedido um nova postura e metodologia da escola, de modo que não se pode nos dias de hoje subestimar o conhecimento e a capacidade de aprendizado da criança, no entanto as práticas pedagógicas precisam ser envolventes e ter uma relação direta com o social da criança. Segundo Morais &Brito esclarecem que: Quanto à aquisição da leitura e escrita, na prática sociointeracionista, esta é concebida como um processo social, uma vez que, numa sociedade grafocêntrica, o ato de ler e escrever são considerados objetos culturais.
  • 8. Portanto, este processo de aquisição da leitura e da escrita não deve desconsiderar os aspectos sociais do aluno, uma vez que alfabetizar por si só não basta mais. É preciso, portanto, desenvolver práticas sociais de leitura e escrita, a partir de seus diferentes usos e funções requeridos pela sociedade, de modo a compreender o letramento enquanto um novo conceito de compreensão acerca da função social da escrita(MORAIS &BRITO,2009,p.10) O aluno precisa entender a importância do aprender e ver sua motivação de aprender dentro do processo de pesquisa, não com o comodismo do professor dando as respostas prontas, ou apenas decodificando códigos e fazendo o seu aprender algo enfadonho e monótono, mas entendendo que todo o conhecimento adquirido tem propósito dentro do seu contexto social, e que a pesquisa e a descoberta podem ser bastante significativa. A Alfabetização e o Letramento na Prática Pedagógica de um Ensino Significativo A Alfabetização e do letramento como já mencionado na prática, precisam ser vivenciados simultaneamente pelas crianças, a metodologia empregada nas salas de alfabetização, precisam contemplar o letrar como algo natural e que dá todo o significado social e cultural a linguagem oral e escrita. Aprender os códigos escritos e decifrá-los é preciso mais sobretudo entender onde? e o porque? do aprendizado deve ser parte do processo de ensinar. A educação também precisa ser contextualizada a utilização de inúmeros gêneros textuais e as próprias produções dos alunos devem ser algo presente dentro do ensino da leitura de modo a dar mais sentido ao ensino. [...]numa sociedade letrada, não basta apenas aprender ler e escrever, é preciso praticar socialmente a leitura e a escrita, compreendendo as finalidades decorrentes nos diversos contextos de letramento. Por outro lado, alfabetizar letrando não constitui um novo método de alfabetização que consiste na utilização de textos variados no ambiente escolar, mas de ressignificar o sentido da alfabetização, sobretudo numa perspectiva pedagógica na melhoria de metodologias relacionadas à aquisição da escrita, haja vista que, há múltiplos métodos para a aprendizagem inicial da língua escrita.(SOARES,2004,p.36)
  • 9. Um ponto que precisa ser reforçado na prática da alfabetização e do letramento tem haver com as práticas de alfabetização desenvolvidas na escola,estas precisam contemplar a contextualização da escrita com base nas situações do cotidiano do aluno e de suas vivencias pessoais, entendendo o quanto a linguagem oral e escrita está presente em situações vividas e necessárias a comunicação. A proposta de alfabetização na perspectiva do letramento constitui um desafio para o professor, pois requer mudanças significativas acerca das questões teórico-metodológicas que norteiam a prática pedagógica a partir do ensino da leitura e da escrita de forma mecânica e repetitiva, sustentada pelos métodos tradicionais expressos nas antigas cartilhas de alfabetização, desenvolvendo conteúdos desconectados das práticas sociais vivenciadas pelos alunos. Nesse contexto, a ressignificação da prática alfabetizadora decorre da ação crítico-reflexiva que deve permear o fazer docente, considerando a concepção acerca do homem que se deseja formar e as questões teórico-metodológicas em torno da alfabetização e do letramento rumo a uma aprendizagem significativa.( FISCHER, 2011, p.6) A atitude o professor no contexto escolar também refletirá nos resultados obtido é importante ressaltar que o professor precisa ter plena consciência que como mediador ela precisa dentro da sua ação docente despertar no seu educando o gosto da leitura, já que muitos dos alunos não tem no seu cotidiano a presença de leitores em casa. A prática da leitura dentro do contexto escolar precisa ser um momento agradável e diário, que gere a curiosidade do educando em aprender os códigos escritos e dele fazer uso na sua própria leitura e escrita.Assim o ambiente alfabetizador, precisa de fato contemplar a diversidade textual, pois no seu cotidiano a criança tem estão em contato direto com livros, jornais, embalagens, cartazes, placa de ônibus,e assim a sala de aula precisa também contemplar estas linguagens escritas e fazer um real intercâmbio social onde a partir daí hipoteses irão surgindo e as próprias ações em relação ao aprendizado da leitura e da escrita . Kleiman (2006), classifica o professor como agente de letramento afirma que: [...]o professor precisa ter conhecimentos necessários para agir como um verdadeiro agente social - um agente de letramentos - gestor de saberes, descobrindo qual o valor da leitura e da escrita na vida do aluno. Dessa forma, poderá criar novas e relevantes funções para a inserção plena dos alunos e seu grupo social no mundo da escrita. Conhecendo bem os
  • 10. recursos do grupo, poderá mobilizar os alunos para aquilo que é relevante de ser aprendido para inserir-se na sociedade letrada, ampliando os horizontes da ação do grupo. Ao envolver os estudantes em práticas de letramento, estará propondo uma atividade colaborativa, em que todos têm algo com que contribuir e todos têm algo a aprender.(KLEIMAN, 2006, p. 82-83) O trabalho da leitura e da escrita,no contexto escolar precisa ser de forma criativa e contextualizada é uma necessidade dentro do processo de focar prática de letramentos onde o aluno possa vivenciar a leitura e a escrita em situações de uso social, entendendo de fato o quanto a linguagem está inserida no seu dia dia, e é indispensável para que se ampliem suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo da alfabetização há muito vem sido realizado mediante práticas de letramento, o presente artigo mostra o quanto a prática pedagógica precisa ser voltada ao contexto social da criança, e também remetendo que o letramento não deve ser uma metodologia, mas uma ação de colocar o ensino da língua oral e escrita em situações sociais, de uso, algo que realizamos diariamente. O professor alfabetizador, precisa ser um profissional reflexivo e que tenha a sensibilidade de compreender importância de uma formação continuada que re- significação da sua ação docente em prol de uma auto avaliação sobre os saberes construídos nos cotidianos das práticas pedagógicas alfabetizadoras e considerando que os alunos são sujeitos sociais, portanto sujeitos históricos que tem seu próprio contexto com ricas oportunidades a serem absolvidas dentro do processo do letramento. Desta forma a participação efetiva da criança no seu processo de aprendizagem é imprescindível pois além dos vínculos afetivos com a escola o gosto e o prazer pela descoberta precisam ser constantes dentro da prática escolar.
  • 11. Em síntese é preciso compreender que diante desse desafio, o professor alfabetizador poderá trabalhar a partir do saber dos educandos, problematizá-lo e confrontá-lo com os saberes da experiência e científicos. Esses confrontos, possibilitarão na prática pedagógica do professor um trabalho que permita, o diálogo que traz uma relação direta entre o que é ensinado e as reais necessidades dos alunos, tornando estes sujeitos ativos do seu processo de aprender, onde seja motivador e significativo para o educando. REFERÊNCIAS AZZI, R. G.; SADALLA, A. M. F. A psicologia e formação docente: desafios e conversas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretária de Educação Fundamental. Departamento da Educação Fundamental. Coordenação Geral de
  • 12. Educação Infantil. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Conhecimento de Mundo. Brasília, 1998. V. 3, p. 151-152. CARVALHO, Andressa. A Família na atualidade. Disponível em: http://www.meuartigo.brasilescola.com/psicologia/a-familia-na-atualidade.htm Acesso em: 13 out. 2015 FARAGO A. C. A importância do letramento nas séries iniciais. Cadernos de Educação: Ensino e Sociedade, Bebedouro-SP, 1 (1): 204-218, 2014 FISCHER, A. Perspectivas sobre letramento(s) no ensino superior: objetos de estudo em pesquisas acadêmicas. Atos de Pesquisa em Educação – PPGE/ME FURB v. 6, p. 79-93, jan./abr. 2011 FREITAS, Dirce Nei Teixeira de; POTT, Francielle Priscyla; GUSMÃO, Milena Pontes. Alfabetização de crianças no ensino fundamental: políticas nacionais e municipais. In: SCAFF, Elisângela Alves da Silva; LIMA, Paulo Gomes; ARANDA, Maria Alice de Miranda. (Orgs.). Política e gestão da educação básica: desafios à alfabetização. São Paulo: Expressão & Arte, 2013. [no prelo]. KLEIMAN, A. Processos na formação profissional. O professor como agente de letramento. In: CORRÊA, M. L. G.; BOCH, F. (orgs.). Ensino de Língua: representação e letramento. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2006. KISHIMOTO, Tizuko Morchida, Jogo, Brinquedo, e a Educação. 1ª.ed. São Paulo: Cortez,1994 LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, Para quê?. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2000. MORAIS, M. R. L. Os sentidos da alfabetização. São Paulo: UNESP, 2009. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2a ed. Belo Horizonte: Autêntica,2000.