5. Foi desenvolvido na Suécia em 1919 por John
Olsson;
Na década de 1940 foi aperfeiçoado assumindo a
forma empregada até hoje;
Em 1987 a ASTM realizou uma conferência
específica sobre o tema ;
Chegou ao Brasil em 1949 pelo instituto de
pesquisas de são Paulo IPT e Geotécnica A.S. (RJ).
HISTÓRICO
6. O Ensaio de Palheta (Vane Test) é tradicionalmente
empregado na determinação da resistência ao
cisalhamento de depósitos de argilas moles
saturadas, submetidas à condição de carregamento
não-drenado (Su ou Cu).
VANE TEST
7. Normatizado pela ABNT NBR 10905/89 – Solo –
Ensaios de palheta in situ e ASTM D2573-08
Standard test method for field vane sher test in
cohesive soil.
o ensaio consiste na cravação estática de palheta de
aço, com secção transversal em formato de cruz, de
dimensões padronizadas, inserida até a posição
desejada para a execução do teste.
NORMATIZAÇÃO
8. A palheta tem quatro aletas com diâmetro de 65mm e
altura de 130mm, mas admite-se palheta retangular de
50mm e altura de 100mm em argila rijas(Su>50kpa).
EQUIPAMENTO
10. EQUIPAMENTO
A aste conduz a palheta até a profundidade do ensaio
denominada aste fina (D=13 +ou-1mm), protegida por
um tudo de diâmetro externo de 20mm e tubo de
proteção;
O equipamento de medição do torque deve possuir um
mecanismo de coroa e pinhão acionado por manivela.
Sendo feitas leituras de rotação a cada 2°, para
determinar a curva torque x rotação.
12. A ponteira é cravada, utiliza o sistema duplo de
hastes, visa eliminar qualquer atrito da haste da
palheta de teste com o solo e elimina interferências
nas medidas de resistência.
Uma vez posicionada, aplica torque à ponteira por
meio de unidade de medição, com velocidade de 0,1
a 0,2 graus / segundo. O torque máximo permite a
obtenção do valor de resistência não-drenada do
terreno, nas condições de solo natural indeformado.
PROCEDIMENTO DO ENSAIO
13. Posteriormente, para obtenção da resistência não-
drenada, representativa de uma condição pós-
amolgamento da argila, gira-se a palheta rapidamente
por 10 voltas consecutivas, obtendo-se a resistência
não-drenada do terreno nas condições de solo
“amolgado”, permitindo avaliar a sensibilidade da
estrutura de formação natural do depósito argiloso.
14. Após a introdução da palheta no solo, zeram-se os
instrumentos e aplica-se um torque com velocidade
de 6°/min. O intervalo de tempo máximo admitido
entre o fim da cravação da palheta e o início da
rotação na mesma é de 5min.
Para determinar a resistência amolgada(Sur),
imediatamente após a aplicação do torque máximo
são realizadas dez revoluções completas na palheta e
refeito o ensaio.
O tempo máximo entre os ensaios também é de 5
minutos
15. Tipo A (ensaio sem
perfuração previa):
Apresenta resultados de
melhor qualidade, sendo
utilizados em solos com baixa
consistência onde é possível
sua cravação a partir do nível
do terreno;
TIPOS DE ENSAIOS – QUANTO AO EQUIPAMENTO
16. Tipo B (ensaio no interior de uma perfuração previa):
Suscetíveis de erro devido ao atrito mecânico e a
translação da palheta, a perfuração é feita
previamente, com diâmetro de 75mm, e
preferencialmente revestida para evitar
desmoronamento.
O conjunto aste e palheta é introduzido no furo onde
será cravada num comprimento superior a 0,5m
(<4*D), para iniciar as medições.
17. Através dos ensaios de palheta (Vane Test), podem-
se obter os seguintes resultados:
1. Gráfico de torque em função da rotação;
2. Resistência não-drenada nas condições naturais (Su);
3. Resistência não-drenada nas condições amolgadas
(Sur);
4. Sensibilidade da estrutura da argila.
RESULTADOS
21. 3. SENSIBILIDADE
A relação entre a resistência indeformada e a amolgada
é definida como sensibilidade St da argila:
indica a perda relativa de resistência da argila quando
totalmente amolgada e a importância de sua estrutura,
que aumenta proporcionalmente à sensibilidade.