2. A História da Saúde Pública no
Brasil
• A saúde no Brasil praticamente inexistiu
nos tempos de colônia. O Pajé, com suas
ervas e cantos, e os Boticários, que
viajavam pelo Brasil Colônia, eram as
únicas formas de assistência à saúde.
Em 1789, havia no Rio de Janeiro, apenas
quatro médicos.
5. Com a chegada da família real portuguesa em
1808, as necessidades da corte forçaram a
criação das duas primeiras escolas de
medicina do país: O Colégio Médico-Cirúrgico
no Real Hospital Militar da Cidade de Salvador
e a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro. E
foram
essas
as
únicas
medidas
governamentais até a República.
8. Foi no primeiro governo de Rodrigues Alves (19021906) que houve a primeira medida sanitarista no país.
O Rio de Janeiro não tinha nenhum saneamento
básico, assim, várias doenças graves como
varíola, malária, febre amarela e até a peste
espalhavam-se facilmente. O presidente então nomeou
o médico Oswaldo Cruz para dar um jeito no problema.
9. Numa ação policialesca, o sanitarista convocou 1.500 pessoas para
ações que invadiam as casas, queimavam roupas e colchões. Sem
nenhum tipo de ação educativa, a população foi ficando cada vez
mais indignada. E o auge do conflito foi a instituição de uma
vacinação anti-varíola. A população saiu às ruas e iniciou a Revolta
da Vacina. Oswaldo Cruz acabou afastado.
10. Braz Cubas, fidalgo português e líder do povoado do porto de São
Vicente, posteriormente vila de Santos, auxiliado por outros
moradores, iniciou em 1542 a construção da Santa Casa da Misericórdia de
Santos, o mais antigo hospital brasileiro, inaugurando-a em novembro de
1543. A construção do segundo prédio foi concluído em 1665, no Campo
da Misericórdia, atual Praça Visconde de Mauá. O terceiro, inaugurado pelo
Dr. Claudio Luiz da Costa em 1836 junto ao morro de São Jerônimo, atual
Monte Serrat, foi parcialmente destruído por um deslizamento de terra em
1928. O conjunto atual, único remanescente, foi inaugurado pelo
Presidente Getúlio D. Vargas em 1945, com 1400 leitos.
Braz Cubas
14. Centro Infantil Boldrini, índices que deixam otimistas os
pacientes com câncer.
O Hospital Boldrini é referência nacional no tratamento do câncer
pediátrico e de doenças sanguíneas. Para obter esse
reconhecimento, o Boldrini conta com médicos de diversas áreas
como oncologia, hematologia, transplante de medula óssea, cirurgia
pediátrica, ortopedia, otorrinolaringologia, oftalmologia, anestesia, m
icrobiologia,
endocrinologia,
radioterapia,
cirurgia
vascular, neurocirurgia, entre outras especialidades.
15. Voluntariado - Uma das bases do Centro Infantil Boldrini é o
trabalho voluntário. Além daqueles que ajudam com a prestação de
serviço, as doações são fundamentais, pois 44% da receita do
hospital depende da boa vontade dos parceiros. Outra virtude do
Boldrini é não negar atendimento. Todas as crianças recebem
atenção e não há fila de espera para o tratamento.
16. Dados do Hospital de Câncer de Barretos em 2010:
• 4.000 atendimentos/dia 100% dos atendimentos via SUS.
• 1500 municípios atendidos em 27 estados brasileiros.
17. Déficit mensal de R$ 5 milhões , 6000 refeições diárias, 13
alojamentos com capacidade para 650 pessoas (pacientes e
acompanhantes), sendo dois infantis, 409.033 atendimentos para
97.706 pacientes em 2009, 6 unidades móveis de prevenção
percorreram cerca de 282.090km pelas estradas do país realizando
exames preventivos de mama, pele, próstata e colo uterino em toda
população 1.800 colaboradores e 200 médicos que trabalham em
tempo integral e dedicação exclusiva.
18. Imagem aérea do Hospital das Clínicas da Unicamp
Complexo Hospitalar da Unicamp
19. • Cobrindo uma área de 90 municípios e uma população
superior a 5 milhões de habitantes, as unidades de saúde da
Universidade
disponibilizaram
870
leitos
que
propiciaram,
aproximadamente
43
mil
internações.
Conjuntamente, realizaram cerca de 575 mil consultas,56.193
mil cirurgias, 5,5 mil partos, 3,2 milhões de exames
laboratoriais e 276 transplantes de córnea, coração, medula
óssea, rim e fígado.
21. Instituto do Coração INCOR
• Cerca de 80% do atendimento global do Instituto é prestado a
pacientes com financiamento pelo SUS.
• O Incor realiza por ano cerca de 260 mil consultas, 13 mil
internações, mais de 4 mil cirurgias e 2 milhões de exames
de diagnóstico. Os pacientes do Instituto recebem assistência
médica
e
multiprofissional
em
programas
de
promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação
da saúde.
22. • REDE CEGONHA - Através da estratégia
Rede Cegonha, lançada em 2011, o
Ministério da Saúde vem reforçando as
ações para intensificar e qualificar a
assistência integral à saúde de mães e
filhos, desde o planejamento
reprodutivo, passando pela confirmação da
gravidez, pré-natal, parto, pós-parto, até o
segundo ano de vida do filho. Essas ações
têm ajudado a diminuir a mortalidade
infantil, neonatal e materna no país.
23. • No Brasil, a taxa de mortalidade
infantil cai 75% desde
1990, aponta ONU. Levando em
conta mortes de crianças de até
5 anos, a queda foi de 77,4%.
Brasil superou em 33% a meta
do milênio de redução da
mortalidade.
24. Incentivo à amamentação no Sistema Único de Saúde
•
Para incentivar hábitos saudáveis de alimentação desde a
infância, e aumentar o número de crianças que só consomem
do leite materno até os seis meses, o Ministério da Saúde
instituiu a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, no Sistema
Único de Saúde.
25. • A estratégia repete ações de aleitamento e alimentação
complementar saudável realizadas pelo ministério. A
Portaria 1.920, publicada no Diário Oficial da
União, informa que o objetivo é contribuir para a redução
de práticas desestimuladoras da amamentação.
• O governo pretende treinar os profissionais de saúde
para a promoção do aleitamento materno e da
alimentação complementar como atividade de rotina das
Unidades Básicas de Saúde. A estimativa do ministério é
que 41% das mulheres amamentem seus bebês até os
primeiros seis meses.
26. • As ações de promoção à saúde vinculadas a ações de atenção a
saúde auxiliam o declínio da mortalidade infantil.
32. • As manifestações que há semanas mobilizaram o Brasil ganharam
uma cor principal: o branco dos jalecos.
Médicos, professores, residentes e estudantes de
medicina, juntamente com toda a sociedade participam de protestos
contra o baixo investimento do governo brasileiro na saúde
pública, em oposição à “importação de médicos estrangeiros” sem a
revalidação de diplomas e pela adoção de medidas que permitam o
exercício da medicina e a qualificação da assistência.
33. O ato contou com faixas e cartazes repudiando a proposta da
presidente Dilma Rousseff de trazer médicos de outros Países. A
categoria taxou de eleitoreira a ação do governo federal.
34. • Dentre as principais reivindicações das entidades médicas eles
citaram: criação de Carreira de Estado para médicos, visando a
interiorização de profissionais; remuneração de forma justa aos
profissionais; atuação contra a importação de médicos estrangeiros
sem a revalidação de seus diplomas; melhor financiamento para a
saúde; melhoria nas estruturas de atendimento à população; e
reestruturação do decreto presidencial 7562, que alterou a
Comissão Nacional de Residência Médica.
35. • Os médicos caminharam com faixas e cartazes em protesto pela
importação de médicos, reestruturação dos hospitais e condições
de trabalho. Um caixão com a foto do Ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, também fez parte do protesto.
36. • Sob a perspectiva da saúde pública, a violência é um
problema porque, produz uma alta carga de mortalidade
e morbidade evitável que afeta especialmente as
crianças, as mulheres e os jovens, e recrudesce onde se
produzem deslocamentos forçados.
• Requer grandes recursos financeiros para a atenção
médica dos afetados distorcendo com freqüência a
atenção de outros pacientes.
• Afeta não só a vítima, mas também a sua família e
entorno, com efeitos negativos imediatos nos planos
econômicos, social e psicológico, e também com
impactos de médio e longo prazo.
37. • Afeta também o indivíduo responsável pelo ato de
violência, sua família e a sociedade, já que não somente
implica custos de encarceramento, mas esta pessoa não
está em condições de contribuir ao desenvolvimento
social e econômico de sua família, comunidade e País.
• Afeta de maneira negativa o desenvolvimento social e
econômico das comunidades e Países.
• Afeta a cotidianidade, a liberdade de movimento e
nosso direito de desfrutar os bens públicos.
47. Porque Importar médicos estrangeiros
• Porque há falta de médicos em regiões como o
Norte e Nordeste.
• Temos 1,8 médico para cada 1.000 brasileiros.
• 60% da população, segundo o Ipéa, aponte a
falta de médicos como o maior problema do
SUS.
• Os médicos não querem trabalhar em regiões
como Amazônia, Amapá, Pará.
• Um déficit de 160 mil médicos, que será
suprimido apenas em 2035 .
50. Novo programa visa ampliar o número
de médicos nas periferias e no interior.
51. Mudanças na Grade Curricular do
Curso de Medicina.
A elevação da carga horária dos cursos de medicina da rede pública e privada do país
de 6 para 8 anos de duração. A partir de janeiro de 2015, os estudantes que
ingressarem nas faculdades de medicina terão de cumprir obrigatoriamente um ciclo
de dois anos da grade curricular no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo
Mercadante, a experiência no SUS vai “humanizar” a formação universitária.
55. Médicos Estrangeiros Impedidos de
Trabalhar
Sem revalidação do diploma médicos estrangeiros não
podem trabalhar no Brasil.
56. “Ao aderir à primeira etapa do programa Mais Médicos, o município
de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que tem cerca de 855 mil
habitantes, ofereceu 32 vagas. Após as inscrições, 11 brasileiros e dois
estrangeiros foram selecionados para atuar na cidade. Quando chegou o dia
da apresentação, seis brasileiros compareceram, e, desses, quatro
completaram na última quarta-feira um mês de atuação, já que dois desistiram
do programa.”
57. Uma
pesquisa
foi
realizada
em
135
municípios, de 31 de agosto a 4 de setembro e
apontou
que :
A Maioria da população não vê melhora no país
após manifestações
•Entre os entrevistados, 32,7% acreditam que o governo não atendeu
às reivindicações.
•E apenas 0,6% apontaram que o governo atendeu todos os pedidos.
59. O governo precisa fazer melhorias nos
hospitais investindo em equipamentos de
qualidade.
Investir na construção de mais hospitais e
postos de saúde nos bairros.
A idéia de trazer o programa mais médicos
é boa, mas antes de atuarem no Brasil seria
necessário a realização de um teste para a
avaliar a capacidade e o conhecimento de
cada um deles.