SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves                                              1
                                 Passo Fundo – RS
                        Matemática – 1º ano do Ensino Médio

                                           Produto Cartesiano

Par ordenado: conjunto ordenado de dois elementos, representado pelo símbolo (x, y) onde x e y são números
reais, denominados respectivamente de abscissa e ordenada. Ex: Par ordenado (6, -3) : abscissas = 6 e ordenada
= -3.
Plano Cartesiano: também conhecido como sistema de coordenadas retangulares; Trata-se de um conceito
introduzido no século XVII pelo matemático e filósofo francês René Descartes, para representar graficamente o par
ordenado (xo;yo). Consiste basicamente de dois eixos orientados que se interceptam segundo um angulo reto, num
ponto denominado origem. O eixo horizontal é denominado eixo das abscissas e o eixo vertical é denominado eixo
das ordenadas. Denominamos o ponto O de origem do plano cartesiano, sendo nulas a sua abscissa e a sua
ordenada, ou seja, O (0, 0).
Observe que o plano cartesiano pode ser subdividido em quatro regiões, que são denominadas Quadrantes. Temos
então o seguinte quadro resumo:
 QUADRANTE               ABCISSA       ORDENADA

 1º quadrante                +               +

 2º quadrante                 -              +

 3º quadrante                 -              -

 4º quadrante                +               -




Obs:
1) a equação do eixo Ox é y = 0 e do eixo Oy é x = 0.
2) o gráfico de y = x é uma reta denominada bissetriz    3) o gráfico de y = -x é uma reta denominada bissetriz
do primeiro quadrante.                                   do segundo quadrante.




Produto Cartesiano: Dados dois conjuntos A e B, não vazios, chamamos de produto cartesiano de A por B o
conjunto indicado por A X B, formado por todos os pares ordenados, nos quais o primeiro elemento pertence ao
conjunto A e o segundo elemento pertence ao conjunto B:
A X B= {(x, y) | x ∈A e y ∈ B}
 Obs.: Para saber quantos elementos existem neste conjunto, basta multiplicar a quantidade de elementos do
conjunto A pela quantidade de elementos do conjunto B.
 Exemplo: Dados os conjuntos A= {5,6} e B= {2,3,4}, vamos determinar o produto cartesiano A X B;
a) representação ou forma tabular:
A X B = {(5,2), (5,3), (5,4), (6,2), (6,3), (6,4)}
Observe que os primeiros elementos dos pares ordenados pertencem ao conjunto A e os segundos pertencem ao
conjunto B. Essa forma de representação é denominada forma tabular.

b) representação ou forma gráfica:
Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves                                               2
                                  Passo Fundo – RS
                         Matemática – 1º ano do Ensino Médio




Observe que, para representar graficamente o produto cartesiano A X B, os elementos do conjunto A são dispostos
no eixo das abscissas(horizontal) e os elementos do conjunto B, no eixo das ordenadas(vertical) estando, cada par
ordenado do produto, associado a um único ponto do gráfico.

Atividade de Sistematização

1. Dados os conjuntos M = {1,3,5} e N = {2,4}, determinar o produto cartesiano M X N e N X M nas
representações tabular e gráfica.

2. Considerando os conjuntos A = {x ∈      ℤ | -2 ≤ x ≤ 1} e B = {3,4}, determinar A X B nas representações ou
formas tabular e gráfica.

3.   Dados os conjuntos E = {x ∈   ℕ | x ≤ 2}, F = {4,5} e G = {-1,0}, determine a forma tabular dos produtos:
a.   EXF
b.   FXE
c.   FXG
d.   EXG

4. Sendo C = {x ∈   ℕ | 2 ≤ x ≤ 4} e D = {y ∈ ℤ | -1 ≤ y < 3}, determine a forma gráfica dos produtos:
a. C X D
b. D X C


                                                    Funções
Definição
Dados dois conjuntos A e B, não vazios, chama-se função (ou
aplicação)    de     A     em      B,     representada      por
f : A → B ou y = f(x), a qualquer relação binária que associa a
cada elemento de A, um único elemento de B.
Portanto, para que uma relação de A em B seja uma função,
exige-se que a cada x ∈ A esteja associado um único y ∈ B,
podendo entretanto existir y ∈ B que não esteja associado a
nenhum elemento pertencente ao conjunto A.
Nota: na notação y = f(x), entendemos que y é imagem de x pela função f, ou seja: y está associado a x através
da função f.

Exemplos:
f(x) = 4x+3 ; então f(2) = 4.2 + 3 = 11 e portanto, 11 é imagem de 2 pela função f;
f(5) = 4.5 + 3 = 23, portanto 23 é imagem de 5 pela função f:
f(0) = 4.0 + 3 = 3, etc.
Para definir uma função, necessitamos de dois conjuntos (Domínio e Contradomínio) e de uma fórmula ou uma
lei que relacione cada elemento do domínio a um e somente um elemento do contradomínio .
Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves                                               3
                                  Passo Fundo – RS
                         Matemática – 1º ano do Ensino Médio
Quando D(f) (domínio) ⊂ R e CD(f)(contradomínio) ⊂ R, sendo R o conjunto dos números reais, dizemos
que a função f é uma função real de variável real. Na prática, costumamos considerar uma função real de variável
real como sendo apenas a lei y = f(x) que a define, sendo o conjunto dos valores possíveis para x, chamado de
domínio e o conjunto dos valores possíveis para y, chamado de conjunto imagem da função. Assim, por
exemplo, para a função definida por y = 1/x, temos que o seu domínio é D(f) = R*, ou seja o conjunto dos reais
diferentes de zero (lembre-se que não existe divisão por zero), e o seu conjunto imagem é também R*, já que se
y = 1/x, então x = 1/y e portanto y também não pode ser zero.
Nota: o símbolo ⊂ significa “contido em”.

Dada uma função f : A → B definida por y = f(x), podemos representar os pares ordenados (x, y) ∈ f onde x
∈ A e y ∈ B, num sistema de coordenadas cartesianas. O gráfico obtido será o gráfico da função f.

Assim, por exemplo, sendo dado o gráfico cartesiano de uma função f, podemos dizer que:
a) a projeção da curva sobre o eixo dos x, nos dá o domínio da
função.

b) a projeção da curva sobre o eixo dos y, nos dá o conjunto imagem
da função.

c) toda reta vertical que passa por um ponto do domínio da função,
intercepta o gráfico da função em no máximo um ponto.

Veja a figura ao lado, relativa aos itens 1, 2 e 3 acima:




Tipos de funções
Função sobrejetora ou sobrejetiva                            Função bijetora ou bijetiva
É aquela cujo conjunto imagem               é   igual   ao   Uma função é dita bijetora, quando é ao mesmo
contradomínio.                                               tempo, injetora e sobrejetora.
Exemplo:                                                     Exemplo:




                                        Função injetora ou injetiva
  Uma função y = f(x) é injetora quando elementos distintos do seu domínio, possuem imagens distintas, isto é:
                                           x1 ≠ x2 ⇒ f(x1) ≠ f(x2).
                                                   Exemplo:




Atividade de sistematização:
1) Considere três funções f, g e h, tais que:
A função f atribui a cada pessoa do mundo, a sua idade.
A função g atribui a cada país, a sua capital
A função h atribui a cada número natural, o seu dobro.
Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves                                              4
                                 Passo Fundo – RS
                        Matemática – 1º ano do Ensino Médio
Podemos afirmar que, das funções dadas, são injetoras:
a) f, g e h
b) f e h
c) g e h
d) apenas h
e) nenhuma delas

2) (UNIFESP-02) Há funções y = f(x) que possuem a seguinte propriedade: “a valores distintos de x correspondem
valores distintos de y”. Tais funções são chamadas injetoras. Qual, dentre as funções cujos gráficos aparecem
abaixo, é injetora?




  Paridade das funções

Função par
A função y = f(x) é par, quando ∀ x ∈ D(f) , f(- x) = f(x) ou seja, para todo elemento do seu domínio, f( x ) = f
(- x). Portanto , numa função par, elementos simétricos possuem a mesma imagem. Uma conseqüência desse fato
é que os gráficos cartesiano das funções pares, são curvas simétricas em relação ao eixo dos y ou eixo das
ordenadas.
O símbolo ∀, lê-se “qualquer que seja”.
Exemplo:
y = x4 + 1 é uma função par, pois f(x) = f(-x), para todo x.
Por exemplo, f(2) = 24 + 1 = 17 e f(- 2) = (-2)4 + 1 = 17
O gráfico ao lado é de uma função par.




Função ímpar
A função y = f(x) é ímpar, quando ∀ x ∈ D(f) , f(- x = - f (x) , ou seja, para todo elemento do seu domínio, f(
-x) = - f(x). Portanto, numa função ímpar, elementos simétricos possuem imagens simétricas. Uma conseqüência
desse fato é que os gráficos cartesianos das funções ímpares, são curvas simétricas em relação ao ponto (0,0),
origem do sistema de eixos cartesianos.
Exemplo:
y = x3 é uma função ímpar, pois para todo x, teremos f(- x) = - f(x).
Por exemplo, f( - 2) = (- 2)3 = - 8 e - f( x) = - ( 23 ) = - 8.
O gráfico ao lado é de uma função ímpar:




Nota: se uma função y = f(x) não é par nem ímpar, diz-se que ela não possui paridade.
Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves                                               5
                                 Passo Fundo – RS
                        Matemática – 1º ano do Ensino Médio
Exemplo:

O gráfico ao lado representa uma função que não possui paridade,
pois a curva não é simétrica em relação ao eixo dos x e, não é
simétrica em relação à origem.




Domínio e conjunto imagem de uma função real de variável real

Podemos dizer que uma função f: A → B, definida por y = f (x) é uma função real de variável real, quando os
conjuntos A e B são subconjuntos de R, sendo R o conjunto dos números reais.
Seja a função f: A → B; y = f (x).
Nestas condições, temos x ∈ A e y ∈ B. Os valores de x
constituem o domínio da função f e os valores de y
constituem o conjunto imagem da função f. O conjunto
B é chamado contradomínio.




Nestas condições, determine o domínio e o conjunto imagem das seguintes funções reais de variável real:

1)y=1+ x
Observando que a raiz quadrada de x é um número real se e somente se x for positivo ou nulo, vemos que a
condição de existência para y é que x ≥ 0. Portanto, o domínio da função dada será D = {x ∈ R; x ≥ 0} = R+
(conjunto dos números reais não negativos).
Para determinar o conjunto imagem, temos que achar os valores possíveis para y.

Teremos então: y – 1 = x . Como a raiz quadrada de um número real positivo ou nulo é outro número positivo
ou nulo, deveremos ter y – 1 ≥ 0 ou y ≥ 1. Portanto, o conjunto imagem da função é Im = {y ∈ R; y ≥ 1} = [1, ∞)
ou seja, o conjunto dos números reais maiores ou iguais a 1.


2) y = 3 + x - 5 . Neste caso, a condição de existência para y é que x – 5 ≥ 0 ou seja, x ≥ 5. O domínio da função
dada será D = {x ∈ R ; x ≥ 5} = [5 , ∞), ou seja, o intervalo de todos os números reais
maiores ou iguais a 5.
Para determinar o conjunto imagem, temos que achar os valores possíveis para y.

Teremos então: y – 3 = x - 5 . Como a raiz quadrada de um número real positivo ou nulo é outro número positivo
ou nulo, deveremos ter y – 3 ≥ 0 ou y ≥ 3. Portanto, o conjunto imagem da função é Im = {y ∈ R; y ≥ 3} = [3, ∞)
ou seja, o conjunto dos números reais maiores ou iguais a 3.

3) y = 2 + - x
Neste caso, a condição de existência para y é que – x ≥ 0. Multiplicando ambos os membros dessa desigualdade
por – 1, ela muda de sentido, ou seja, x ≤ 0. Portanto, o domínio da função será D = {x ∈ R; x ≤ 0} = R –
(conjunto dos números reais não positivos).
Para determinar o conjunto imagem, temos que achar os valores possíveis para y.

Teremos então: y – 2 = - x . Como a raiz quadrada de um número real positivo ou nulo é outro número positivo
ou nulo, deveremos ter y – 2 ≥ 0 ou y ≥ 2.
Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves                                                   6
                                       Passo Fundo – RS
                              Matemática – 1º ano do Ensino Médio
Portanto, o conjunto imagem da função é Im = {y ∈ R; y ≥ 2} = [2, ∞) ou seja, o conjunto dos números reais
maiores ou iguais a 2.

            x
4) y =
          2x − 6
Aqui, a condição para a existência de y é que o denominador 2x – 6 seja diferente de zero, já que não existe
divisão por zero. Portanto, 2x – 6 ≠ 0 ou seja, x ≠ 3. Assim, o domínio desta função é D = {x ∈ R; x ≠ 3} = R –
{3}, ou seja, o conjunto de todos os números reais diferentes de 3.
Para determinar o conjunto imagem, temos que achar os valores possíveis para y.
Vamos então, explicitar x em função de y. Teremos:
          x
De y =        , poderemos escrever: y(2x – 6) = x . Efetuando as operações indicadas, vem:
       2x − 6
                                                       6y
2xy – 6y = x ∴ 2xy – x = 6y ∴ x(2y – 1) = 6y ∴ x =          .
                                                     2y −1
                                                                                                            1
Ora, como não existe divisão por zero, deveremos ter 2y – 1 ≠ 0 ou seja 2y ≠ 1 e, finalmente, y ≠             . Portanto, o
                                                                                                            2
conjunto imagem da função dada é: Im = {y ∈ R; y ≠ ½} = R – {½}, ou seja, o conjunto de todos os números
reais diferentes de ½.


5) y = x - 1 + 5 - x
Neste caso, as condições para a existência de y são que x – 1 ≥ 0 e 5 – x ≥ 0. Logo, x ≥ 1 e 5 ≥ x o que é o
mesmo que 1 ≤ x ≤ 5, ou seja, o domínio da função é D = {x ∈ R; 1 ≤ x ≤ 5 } = [1, 5] (intervalo fechado dos
números reais de 1 a 5).
Para determinar o conjunto imagem, teremos que achar os valores possíveis para y.
Como x pode variar em R (conjunto dos números reais) de 1 até 5, poderemos escrever para valores inteiros de x.
Observação: claro que sendo x um número real, ele assume também valores não inteiros, os quais não
utilizaremos aqui, pois complicaria os cálculos, desnecessariamente.

y=       x -1 +    5-x

x=1⇒y=             1 -1 +   5 -1     =    0 +      4      =0+2=2

x=2⇒y=             2 -1 +   5- 2 =      1 +   3 = 1 + 3 ≅ 1 + 1,732 ≅ 2,732

x=3⇒y=             3 -1 +   5-3 =       2 +      2 = 2.     2 ≅ 2.1,414 ≅ 2,818

x=4⇒y=             4 -1 +   5-4 =       3+    1 = 1,732 + 1 ≅ 2,732

x = 5 ⇒ y = 5 -1 + 5 - 5 = 4 + 0 = 2 + 0 = 2
Observe que para x inteiro de 1 a 5, y variou de 2 até voltar novamente a a 2, passando pelo valor máximo

2,818... = 2 2 .

Portanto, o conjunto imagem desta função é Im = {y ∈ R; 2 ≤ y ≤ 2 2 } = [2, 2 2 ], ou seja, o intervalo fechado

de números reais de 2 a 2 2 .

Agora resolva este:

Qual o domínio e o conjunto imagem da função y =                x-2 –      2-x ?

Atividade de Sistematização

1) Determine o domínio das seguintes funções:
                                        2x − 1                                                 x +1
a) f(x) = x3 + x            b) f(x) =                     c) f(x) =   - 3x + 15    d) f(x) =            e) f(x) =   x-6
                                        3x + 4                                                 4x + 4
Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves                                            7
                                 Passo Fundo – RS
                        Matemática – 1º ano do Ensino Médio
2) Um vendedor recebe mensalmente um salário composto de duas partes: uma parte fixa, no valor de R$ 900,00
e uma variável que corresponde a uma comissão de 8% do total de vendas que ele fez durante o mês.
a) Qual é a função que expressa o seu salário?
b) Qual o salário do vendedor sabendo que durante um mês ele vendeu R$ 100.000,00 em produtos?

Função polinomial do 1º grau

Chamamos função polinomial do 1º grau a função f: ℝ → ℝ que associa a cada número real x, o número real ax +
b, com a ≠ 0.
Função polinomial do 1º grau f: ℝ → ℝ, sendo f(x) = ax + b com a, b ∈ ℝ e a ≠ 0.
Exemplos :
f(x) = 3x + 12, onde a = 3 e b = 12
f(x) = -3x + 1, onde a = -3 e b = 1
f(x) = 2x, onde a = 2 e b = 0

Propriedades da função do 1º grau:

1) o gráfico de uma função do 1º grau é sempre uma reta.




2) na função f(x) = ax + b, se b = 0, f é dita função linear e se b ≠ 0 f é dita função afim.
Nota: consta que o termo AFIM foi introduzido por Leonhard Euler - excepcional matemático suíço - 1701/1783).
3) o gráfico intercepta o eixo dos x na raiz da equação f(x) = 0 e, portanto, no ponto de abscissa x = - b/a .
4) o gráfico intercepta o eixo dos y no ponto (0 , b) , onde b é chamado coeficiente linear.
5) o valor a é chamado coeficiente angular e dá a inclinação da reta .
6) se a > 0, então f é crescente.
7) se a < 0, então f é decrescente.
8) quando a função é linear, ou seja, y = f(x) = ax, o gráfico é uma reta que sempre passa na origem.

Atividade de sistematização:

1) Considerando a função f(x) = 3x + 1, determinar:
a) os coeficientes angular e linear
b) se a função é crescente ou decrescente
c) f(2) e f(-3)

2) Determine a função f(x) = ax + b, sabendo-se que f(2) = 5 e f(3) = -10.

                                −5
3) Conhecendo a função f(x) =      x , determinar:
                                2
a) coeficientes angular e linear
b) se a função é crescente ou decrescente
c) f(-1) e f(2)
d) x para que se tenha f(x) = 20

4) Uma função f é do 1º grau. As imagens de (-2) e de zero são 11 e 3, respectivamente. Qual é a lei de f?
Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves                                             8
                                 Passo Fundo – RS
                        Matemática – 1º ano do Ensino Médio
Gráfico de uma função do 1º grau

A representação gráfica de uma função do 1º grau, y = ax + b (a ≠ 0), é uma reta não-paralela aos eixos Ox ou
Oy, sendo raiz ou zero da função a abcissa do ponto onde a reta intercepta o eixo Ox.
A construção do gráfico de uma função do 1º grau, y = ax + b, pode ser feita:
a) atribuindo-se alguns valores reais a x e obtendo-se valores de y, correspondentes, organizando-os em uma
tabela.
b) localizando no plano cartesiano os pontos (x, y) e traçando a reta que passa por eles.

Sabendo que o gráfico da função y = 2x + 3 é do 1.º grau, precisamos conhecer no mínimo dois de seus pontos
para traçá-lo. Esses dois pontos podem ser obtidos atribuindo-se dois valores arbitrários para x e determinando
sua imagem (y).
Passo (a)                                                             Passo (b)

    x              f(x) = 2x + 3              y     (x, y)
  x=0        f(0) = 2.0 + 3 = 0 + 3 = 3       3    (0, 3)
 x = -1    f(-1) = 2.-1 + 3 = -2 + 3 = 1      1    (-1, 1)
 x = -2    f(-2) = 2.-2 + 3 = -4 + 3 = -1    -1    (-2, -1)




Atividade de sistematização:

1) sendo f: R → R, esboçar o gráfico das funções do 1º grau, determinar as suas raízes e classificar a função em
crescente/decrescente.
a) f(x) = -3x + 1                     b) f(x) = 2x                   c) f(x) = 2x + 2

Função polinomial do 2º grau

O salão de festas de um edifício tem a forma de um retângulo com 12 metros de
comprimento e 8 metros de largura. Pretende-se aumentar x metros no
comprimento e x metros na largura desse salão. Qual é a lei matemática em
função de x que representa a nova área A do salão em metros quadrados?
O novo salão terá o formato de um retângulo de dimensões, em metros, (12 + x)
e (8 + x). Assim, sua área A, em metros quadrados, será dada pela expressão A
= (12 + x) . (8 + x).
A = (12 + x) . (8 + x) ⇒ A = 96 + 12x + 8x + x2 ⇒ A = x2 + 20x + 96
A lei obtida acima define uma função polinomial. Observe que x2 é o termo em
que a variável apresenta expoente igual a 2, e esse é o maior expoente da
expressão. Então, o grau do polinômio é 2. Por isso, essa função é chamada de
função do 2o grau ou função quadrática.




Na função quadrática de lei A(x) = x2 + 20x + 96, os coeficientes são a = 1, b = 20 e c = 96.
Veja como é possível obter a nova área do salão de festas desse edifício para alguns valores de x.
• se x = 1 ⇒ A(1) = 12 + 20.1 + 96 ⇒ A(1) = 117
• se x = 5 ⇒ A(5) = 52 + 20.5 + 96 ⇒ A(5) = 221
Pode-se dizer que 117 e 221 são, respectivamente, as imagens correspondentes a x = 1 e a x = 5.
Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves                                               9
                                  Passo Fundo – RS
                         Matemática – 1º ano do Ensino Médio
Pode-se ainda calcular o valor de x para o qual a nova área do salão seja igual a 192 m2. Para isso, basta resolver
a equação x2 + 20x + 96 = 192, ou seja, x2 + 20x - 96 = 0. Assim, a = 1, b = 20, c = - 96.
∆ = b2 – 4ac ⇒ ∆ = (20)2 - 4 . 1 . (-96) = 784
     − 20 ± 784      − 20 ± 28
x=              ⇒ x=           . Assim, x’ = 4 e x” = -24
          2 .1           2
No problema apresentado, x representa o valor de uma medida em metros. Nesse caso, x só pode assumir valores
maiores que zero.
Então, o valor de x para que a área seja igual a 192 m2 é igual a 4.

Função quadrática
Uma função é dita do 2º grau(quadrática) quando é do tipo f(x) = ax2 + bx + c , com a ≠ 0.

Exemplos:
f(x) = x2 - 2x + 1, onde a = 1, b = -2, c = 1;

y = - x2, onde a = -1, b = 0, c = 0.

Gráfico da função do 2º grau y = ax2 + bx + c: é sempre uma parábola de eixo vertical.

Construa o gráfico da função y=x²:
Como na função do 1º grau, basta atribuir valores reais para x, obtemos seus valores correspondentes para y.




              x     f(x) = y = x²       y         (x, y)
             -2     y = (-2)2 = 4       4        (-2, 4)
             -1     y = (-1)2 =1        1        (-1, 1)
              0      y = (0)2 =0        0        (0, 0)
              1      y = (1)2 =1        1        (1, 1)
              2      y = (2)2 =4        4        (2, 4)




O ponto V representa o vértice da parábola, é a partir dele que determinamos todos os outros
pontos.

Coordenadas do vértice

  A coordenada x do vértice da parábola pode ser determinada por
  Exemplo: Determine as coordenada do vértice da parábola y= x² -4x + 3
Temos: a=1, b=-4 e c=3


Logo, a coordenada x será igual a 2, mas e a coordenada y?
Vamos substituir o valor obtido da coordenada x e determinar o valor da coordenada y.
Assim, para determinarmos a coordenada y da parábola y=x² -4x + 3, devemos substituir o valor de x por 2.
y = (2)²-4.(2)+3 = 4-8+3=-1
Logo, as coordenadas do vértice serão V=(2,-1).
                                              b       ∆
Ainda, podemos calcular o vértice por: V =   −    , −     , onde ∆ = b2 – 4ac
                                               2a     4a 
Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves                                             10
                                  Passo Fundo – RS
                         Matemática – 1º ano do Ensino Médio
Relação entre a concavidade de uma parábola e o coeficiente a




            concavidade voltada para baixo                        concavidade voltada para cima
Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e um ponto de mínimo V; quando a < 0, a parábola
tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo V.

Propriedades do gráfico de y = ax2 + bx + c
1) se a > 0 a parábola tem um ponto de mínimo.
2) se a < 0 a parábola tem um ponto de máximo
3) o vértice da parábola é o ponto V(xv, yv) onde:
               b                                    ∆
    xv =   −                            yv =    −      , onde ∆ = b2 - 4ac
               2a                                   4a
4) a parábola intercepta o eixo dos x nos pontos de abscissa x' e x'', que são as raízes da equação ax2 + bx + c =
  0.
                                                −b+ ∆        −b− ∆
                                         x’ =         e x” =
                                                  2a           2a
5) a parábola intercepta o eixo dos y no ponto (0, c).
                                                                             b
6) o eixo de simetria da parábola é uma reta vertical de equação x = −          .
                                                                             2a




               ∆
7) ymáximo =    − ( a < 0 ). Concavidade da parábola voltada para baixo.
               4a
                ∆
8) ymínimo = −    ( a > 0 ). Concavidade da parábola voltada para cima.
               4a
9) Forma fatorada: sendo x1 e x2 as raízes da de f(x) = ax2 + bx + c, então ela pode ser escrita na forma
    fatorada a seguir: y = a(x - x1).(x - x2).
10) Im(f) = { y ∈ R; y ≥ - ∆ /4a } ( a > 0)
11) Im(f) = { y ∈ R; y ≤ - ∆ /4a} ( a < 0)
O conjunto-imagem Im da função y = ax2 + bx + c, a 0, é o conjunto dos valores que y pode assumir. Há duas
possibilidades:
Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves                                         11
                                    Passo Fundo – RS
                           Matemática – 1º ano do Ensino Médio

1ª - quando a > 0,                                         2ª quando a < 0,




   Imagem
  da função

                                                            Imagem
                                                           da função




                                         a>0                                                      a<0


Quadro resumo:
                                                                                a>0                 a<0
    ∆ = b2 – 4ac                 A parábola no plano cartesiano              concavidade        concavidade
                                                                           (boca) para cima   (boca) para baixo

        ∆>0
                         Corta o eixo horizontal(eixo das abcissas) em 2
há duas raízes reais e                       pontos
      distintas



        ∆=0
                          Toca em 1 ponto do eixo horizontal(eixo das
                                          abcissas)
   só uma raiz real



        ∆<0
                         Não corta o eixo horizontal(eixo das abcissas)
   não há raiz real



Atividades de sistematização:

1) Identificar a, b e c nas funções quadráticas abaixo, relacionando a concavidade da parábola com o coeficiente
     a.
a) f(x) = x2 - 9x + 8                  b) f(x) = -2x2 + 7x – 3

2) Determinar os zeros(as raízes) de cada uma das funções quadráticas abaixo:
a) y = -x2 + 2x + 3                    b) y = x2 – 2x + 1                   c) y = -x2 + x – 1

3) Esboçar o gráfico da função y = 2x2 – 3x + 1, determinando:
   a) as raízes
   b) as coordenadas do vértice
   c) a classificação de yv (valor mínimo ou valor máximo da função)
   d) intersecção da curva com o eixo y
Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves                                             12
                                  Passo Fundo – RS
                         Matemática – 1º ano do Ensino Médio
4) Esboçar o gráfico da função y = -x2 + x + 6, determinando:
   a) as raízes
   b) as coordenadas do vértice
   c) a classificação de yv (valor mínimo ou valor máximo da função)
   d) intersecção da curva com o eixo y

5) Determinar o conjunto imagem das funções quadráticas:
a) y = x2 – 2x – 3                  b) y = -x2 + 6x – 9                        c) y = x2 – 4

Sinais da função quadrática

Consideramos uma função quadrática y = f(x) = ax2 + bx + c e determinemos os valores de x para os quais y é
negativo e os valores de x para os quais y é positivos.
  Conforme o sinal do discriminante = b2 - 4ac, podemos ocorrer os seguintes casos:
1º) ∆ > 0
  Nesse caso a função quadrática admite dois zeros(raízes) reais distintos (x1 ≠ x2). A parábola intercepta o eixo
Ox em dois pontos e o sinal da função é o indicado nos gráficos abaixo:
                    quando a > 0                                              quando a < 0
               y > 0 ⇔(x < x1 ou x > x2)                                    y > 0 ⇔x1 < x < x2
                  y < 0 ⇔x1 < x < x2                                    y < 0 ⇔ (x < x1 ou x > x2)




                                                                                      +

                                                                    _                               _

                +                      +


                           _



2º) ∆ = 0
  Nesse caso a função quadrática admite um zero(raiz) real (x1 = x2). A parábola intercepta o eixo Ox em um
ponto e o sinal da função é o indicado nos gráficos abaixo:
                    quando a > 0                                             quando a < 0




                                                                    _                              _



           +                               +
Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves                                             13
                                 Passo Fundo – RS
                        Matemática – 1º ano do Ensino Médio

3º) ∆< 0
  Nesse caso a função quadrática não admite zeros(raízes) reais. A parábola não intercepta o eixo Ox e o sinal da
função é o indicado nos gráficos abaixo:
                   quando a > 0                                              quando a < 0




                                                                                  _




                           +



Atividade de sistematização:

1) O esquema mostra o estudo dos sinais de uma função quadrática. Dê o sinal do coeficiente a e do
   discriminante ∆.
a)         -        +           -              b)        +                         +
                                         x                                                  x
                 x’          x”                                      x’ = x”

c)         -           -               -                 d)         +             -              +
                                                x                                                        x
                                                                            x’              x”

2) Determine o domínio e o conjunto imagem das funções:
a) f(x) = x2 – 9x + 20                     b) f(x) = -x2 – 4x – 4

3) O valor máximo da função f(x) = -x2 + 2x + 2 tem ordenada:
A( ) 2                B( ) 3          C( ) 4         D( ) 5             E( ) 6


Referências:
BARRETO FILHO, Benigno & SILVA, Cláudio Xavier da. Matemática aula por aula. 1. ed. São Paulo: FTD, 2003.
GIOVANNI, José Ruy & BONJORNO, José Roberto. Matemática completa. 2. ed. São Paulo: FTD, 2005.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mat exercicios gabarito semelhança de triângulos e teorema de tales
Mat exercicios gabarito semelhança de triângulos e teorema de talesMat exercicios gabarito semelhança de triângulos e teorema de tales
Mat exercicios gabarito semelhança de triângulos e teorema de talestrigono_metrico
 
Mat pa pg exercicios gabarito
Mat pa  pg exercicios gabaritoMat pa  pg exercicios gabarito
Mat pa pg exercicios gabaritotrigono_metrico
 
Exercícios área figuras planas e radicais
Exercícios área figuras planas e radicaisExercícios área figuras planas e radicais
Exercícios área figuras planas e radicaiskarfrio
 
Gabarito atividade-diagnóstica-3°ano
Gabarito atividade-diagnóstica-3°anoGabarito atividade-diagnóstica-3°ano
Gabarito atividade-diagnóstica-3°anoLeudo Abreu
 
Lista de exercícios de função afim
Lista de exercícios de função afimLista de exercícios de função afim
Lista de exercícios de função afimProfessoraIve
 
Lista de exercícios conjuntos
Lista de exercícios conjuntosLista de exercícios conjuntos
Lista de exercícios conjuntostiagoz26
 
Exercícios de paralelepípedo e cubo
Exercícios de paralelepípedo e cuboExercícios de paralelepípedo e cubo
Exercícios de paralelepípedo e cuboFabiana Gonçalves
 
Conjuntos numéricos - 7 ano
Conjuntos numéricos - 7 anoConjuntos numéricos - 7 ano
Conjuntos numéricos - 7 anoOtávio Sales
 
Listão 9º ano - Função de 1º e 2º grau e Probabilidade
Listão 9º ano - Função de 1º e 2º grau e ProbabilidadeListão 9º ano - Função de 1º e 2º grau e Probabilidade
Listão 9º ano - Função de 1º e 2º grau e ProbabilidadeAndréia Rodrigues
 
18 aula plano cartesiano
18 aula   plano cartesiano18 aula   plano cartesiano
18 aula plano cartesianojatobaesem
 
prof.Calazans(Geom.plana) - Polígonos(20 questões resolvidas)
prof.Calazans(Geom.plana) - Polígonos(20 questões resolvidas)prof.Calazans(Geom.plana) - Polígonos(20 questões resolvidas)
prof.Calazans(Geom.plana) - Polígonos(20 questões resolvidas)ProfCalazans
 
TEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOS
TEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOSTEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOS
TEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOSP Valter De Almeida Gomes
 
Avaliação de diagnóstica 8º ano
Avaliação de diagnóstica 8º ano Avaliação de diagnóstica 8º ano
Avaliação de diagnóstica 8º ano Daniela F Almenara
 
Atividade de matemática plano cartesiano
Atividade de matemática   plano cartesianoAtividade de matemática   plano cartesiano
Atividade de matemática plano cartesianoDanyGoncalves
 
Exercícios de revisão funçao 1 grau
Exercícios de revisão funçao 1 grauExercícios de revisão funçao 1 grau
Exercícios de revisão funçao 1 grauiraciva
 

Mais procurados (20)

Plano cartesiano ppt
Plano cartesiano pptPlano cartesiano ppt
Plano cartesiano ppt
 
Provas 9º ano
Provas 9º anoProvas 9º ano
Provas 9º ano
 
Mat exercicios gabarito semelhança de triângulos e teorema de tales
Mat exercicios gabarito semelhança de triângulos e teorema de talesMat exercicios gabarito semelhança de triângulos e teorema de tales
Mat exercicios gabarito semelhança de triângulos e teorema de tales
 
Apostila de matrizes (9 páginas, 40 questões, com gabarito)
Apostila de matrizes (9 páginas, 40 questões, com gabarito)Apostila de matrizes (9 páginas, 40 questões, com gabarito)
Apostila de matrizes (9 páginas, 40 questões, com gabarito)
 
Mat pa pg exercicios gabarito
Mat pa  pg exercicios gabaritoMat pa  pg exercicios gabarito
Mat pa pg exercicios gabarito
 
Teorema de tales e situações problemas.docx gabarito
Teorema de tales e situações problemas.docx gabaritoTeorema de tales e situações problemas.docx gabarito
Teorema de tales e situações problemas.docx gabarito
 
Exercícios área figuras planas e radicais
Exercícios área figuras planas e radicaisExercícios área figuras planas e radicais
Exercícios área figuras planas e radicais
 
Gabarito atividade-diagnóstica-3°ano
Gabarito atividade-diagnóstica-3°anoGabarito atividade-diagnóstica-3°ano
Gabarito atividade-diagnóstica-3°ano
 
Lista de exercícios de função afim
Lista de exercícios de função afimLista de exercícios de função afim
Lista de exercícios de função afim
 
Lista de exercícios conjuntos
Lista de exercícios conjuntosLista de exercícios conjuntos
Lista de exercícios conjuntos
 
Exercícios de paralelepípedo e cubo
Exercícios de paralelepípedo e cuboExercícios de paralelepípedo e cubo
Exercícios de paralelepípedo e cubo
 
Conjuntos numéricos - 7 ano
Conjuntos numéricos - 7 anoConjuntos numéricos - 7 ano
Conjuntos numéricos - 7 ano
 
Listão 9º ano - Função de 1º e 2º grau e Probabilidade
Listão 9º ano - Função de 1º e 2º grau e ProbabilidadeListão 9º ano - Função de 1º e 2º grau e Probabilidade
Listão 9º ano - Função de 1º e 2º grau e Probabilidade
 
18 aula plano cartesiano
18 aula   plano cartesiano18 aula   plano cartesiano
18 aula plano cartesiano
 
prof.Calazans(Geom.plana) - Polígonos(20 questões resolvidas)
prof.Calazans(Geom.plana) - Polígonos(20 questões resolvidas)prof.Calazans(Geom.plana) - Polígonos(20 questões resolvidas)
prof.Calazans(Geom.plana) - Polígonos(20 questões resolvidas)
 
TEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOS
TEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOSTEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOS
TEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOS
 
Equação do 2º grau
Equação do 2º grauEquação do 2º grau
Equação do 2º grau
 
Avaliação de diagnóstica 8º ano
Avaliação de diagnóstica 8º ano Avaliação de diagnóstica 8º ano
Avaliação de diagnóstica 8º ano
 
Atividade de matemática plano cartesiano
Atividade de matemática   plano cartesianoAtividade de matemática   plano cartesiano
Atividade de matemática plano cartesiano
 
Exercícios de revisão funçao 1 grau
Exercícios de revisão funçao 1 grauExercícios de revisão funçao 1 grau
Exercícios de revisão funçao 1 grau
 

Destaque (17)

Le grandi glaciazioni
Le grandi glaciazioniLe grandi glaciazioni
Le grandi glaciazioni
 
8 Il Paleolitico
8 Il Paleolitico8 Il Paleolitico
8 Il Paleolitico
 
Civilta' dei fiumi
Civilta' dei fiumiCivilta' dei fiumi
Civilta' dei fiumi
 
I luoghi di culto e di preghiera
I luoghi di culto e di preghieraI luoghi di culto e di preghiera
I luoghi di culto e di preghiera
 
9 IL Neolitico
9 IL Neolitico9 IL Neolitico
9 IL Neolitico
 
Arte preistorica mauro
Arte preistorica mauroArte preistorica mauro
Arte preistorica mauro
 
La terra tra i due fiumi
La terra tra i due fiumiLa terra tra i due fiumi
La terra tra i due fiumi
 
Neolitico
NeoliticoNeolitico
Neolitico
 
La rivoluzione del Neolitico
La rivoluzione del NeoliticoLa rivoluzione del Neolitico
La rivoluzione del Neolitico
 
Civiltà fluviali
Civiltà fluvialiCiviltà fluviali
Civiltà fluviali
 
La mesopotamia.
La mesopotamia.La mesopotamia.
La mesopotamia.
 
La mesopotamia
La mesopotamiaLa mesopotamia
La mesopotamia
 
LA MESOPOTAMIA IERI E OGGI
LA MESOPOTAMIA IERI E OGGILA MESOPOTAMIA IERI E OGGI
LA MESOPOTAMIA IERI E OGGI
 
Mesopotamia ieri e oggi
Mesopotamia ieri e oggiMesopotamia ieri e oggi
Mesopotamia ieri e oggi
 
Mesopotamia ieri e oggi
Mesopotamia ieri e oggiMesopotamia ieri e oggi
Mesopotamia ieri e oggi
 
L'arte preistorica
L'arte preistoricaL'arte preistorica
L'arte preistorica
 
La Mesopotamia
La MesopotamiaLa Mesopotamia
La Mesopotamia
 

Semelhante a Produto cartesiano e funções

CáLculo NuméRico I
CáLculo NuméRico ICáLculo NuméRico I
CáLculo NuméRico Ieducacao f
 
Função de 2º grau 17122016
Função de 2º grau 17122016Função de 2º grau 17122016
Função de 2º grau 17122016Antonio Carneiro
 
FunçãO Do 1º E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
FunçãO Do 1º  E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro BarrosoFunçãO Do 1º  E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
FunçãO Do 1º E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro BarrosoAntonio Carneiro
 
Introdução ao estudo das funções
Introdução ao estudo das funçõesIntrodução ao estudo das funções
Introdução ao estudo das funçõesEverton Moraes
 
Função Afim - Introdução.pptx
Função Afim - Introdução.pptxFunção Afim - Introdução.pptx
Função Afim - Introdução.pptxNatanaelOliveira56
 
Apresentação-Função-Afim.pptx
Apresentação-Função-Afim.pptxApresentação-Função-Afim.pptx
Apresentação-Função-Afim.pptxAlex871219
 
Revisão em -funções - calculo 1
Revisão   em -funções - calculo 1Revisão   em -funções - calculo 1
Revisão em -funções - calculo 1Eduardo Soares
 
Identificar uma função
Identificar uma funçãoIdentificar uma função
Identificar uma funçãoPaulo Mutolo
 
Informatica Da EducaçãO[1]
Informatica Da EducaçãO[1]Informatica Da EducaçãO[1]
Informatica Da EducaçãO[1]guest519fd1
 
Apostila3funes 111212025004-phpapp01
Apostila3funes 111212025004-phpapp01Apostila3funes 111212025004-phpapp01
Apostila3funes 111212025004-phpapp01Romilda Dores Brito
 
Resumo teorico matematica afa
Resumo teorico matematica afaResumo teorico matematica afa
Resumo teorico matematica afaAcir Robson
 
Apostila 001 trigonometria funcoes
Apostila  001 trigonometria funcoesApostila  001 trigonometria funcoes
Apostila 001 trigonometria funcoescon_seguir
 
Trabalho informatica educativa2 mary
Trabalho informatica educativa2 maryTrabalho informatica educativa2 mary
Trabalho informatica educativa2 maryjosiasjulio
 
Funções de duas variáveis reais e curvas de nível
Funções de duas variáveis reais e curvas de nívelFunções de duas variáveis reais e curvas de nível
Funções de duas variáveis reais e curvas de nívelFran Cristina
 

Semelhante a Produto cartesiano e funções (20)

Função do 2º Grau.
Função do 2º Grau.Função do 2º Grau.
Função do 2º Grau.
 
CáLculo NuméRico I
CáLculo NuméRico ICáLculo NuméRico I
CáLculo NuméRico I
 
Função de 2º grau 17122016
Função de 2º grau 17122016Função de 2º grau 17122016
Função de 2º grau 17122016
 
FunçãO Do 1º E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
FunçãO Do 1º  E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro BarrosoFunçãO Do 1º  E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
FunçãO Do 1º E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
 
Funções
FunçõesFunções
Funções
 
Introdução ao estudo das funções
Introdução ao estudo das funçõesIntrodução ao estudo das funções
Introdução ao estudo das funções
 
Função Afim - Introdução.pptx
Função Afim - Introdução.pptxFunção Afim - Introdução.pptx
Função Afim - Introdução.pptx
 
Apresentação-Função-Afim.pptx
Apresentação-Função-Afim.pptxApresentação-Função-Afim.pptx
Apresentação-Função-Afim.pptx
 
Aula gaba
Aula gabaAula gaba
Aula gaba
 
Apostila 3 funções
Apostila 3 funçõesApostila 3 funções
Apostila 3 funções
 
Revisão em -funções - calculo 1
Revisão   em -funções - calculo 1Revisão   em -funções - calculo 1
Revisão em -funções - calculo 1
 
Apostila cálculo 1
Apostila cálculo 1Apostila cálculo 1
Apostila cálculo 1
 
Identificar uma função
Identificar uma funçãoIdentificar uma função
Identificar uma função
 
Informatica Da EducaçãO[1]
Informatica Da EducaçãO[1]Informatica Da EducaçãO[1]
Informatica Da EducaçãO[1]
 
Apostila3funes 111212025004-phpapp01
Apostila3funes 111212025004-phpapp01Apostila3funes 111212025004-phpapp01
Apostila3funes 111212025004-phpapp01
 
Resumo teorico matematica afa
Resumo teorico matematica afaResumo teorico matematica afa
Resumo teorico matematica afa
 
Apostila 001 trigonometria funcoes
Apostila  001 trigonometria funcoesApostila  001 trigonometria funcoes
Apostila 001 trigonometria funcoes
 
Trabalho informatica educativa2 mary
Trabalho informatica educativa2 maryTrabalho informatica educativa2 mary
Trabalho informatica educativa2 mary
 
Funções de duas variáveis reais e curvas de nível
Funções de duas variáveis reais e curvas de nívelFunções de duas variáveis reais e curvas de nível
Funções de duas variáveis reais e curvas de nível
 
Aula no
Aula noAula no
Aula no
 

Último

3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 

Último (20)

3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 

Produto cartesiano e funções

  • 1. Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves 1 Passo Fundo – RS Matemática – 1º ano do Ensino Médio Produto Cartesiano Par ordenado: conjunto ordenado de dois elementos, representado pelo símbolo (x, y) onde x e y são números reais, denominados respectivamente de abscissa e ordenada. Ex: Par ordenado (6, -3) : abscissas = 6 e ordenada = -3. Plano Cartesiano: também conhecido como sistema de coordenadas retangulares; Trata-se de um conceito introduzido no século XVII pelo matemático e filósofo francês René Descartes, para representar graficamente o par ordenado (xo;yo). Consiste basicamente de dois eixos orientados que se interceptam segundo um angulo reto, num ponto denominado origem. O eixo horizontal é denominado eixo das abscissas e o eixo vertical é denominado eixo das ordenadas. Denominamos o ponto O de origem do plano cartesiano, sendo nulas a sua abscissa e a sua ordenada, ou seja, O (0, 0). Observe que o plano cartesiano pode ser subdividido em quatro regiões, que são denominadas Quadrantes. Temos então o seguinte quadro resumo: QUADRANTE ABCISSA ORDENADA 1º quadrante + + 2º quadrante - + 3º quadrante - - 4º quadrante + - Obs: 1) a equação do eixo Ox é y = 0 e do eixo Oy é x = 0. 2) o gráfico de y = x é uma reta denominada bissetriz 3) o gráfico de y = -x é uma reta denominada bissetriz do primeiro quadrante. do segundo quadrante. Produto Cartesiano: Dados dois conjuntos A e B, não vazios, chamamos de produto cartesiano de A por B o conjunto indicado por A X B, formado por todos os pares ordenados, nos quais o primeiro elemento pertence ao conjunto A e o segundo elemento pertence ao conjunto B: A X B= {(x, y) | x ∈A e y ∈ B} Obs.: Para saber quantos elementos existem neste conjunto, basta multiplicar a quantidade de elementos do conjunto A pela quantidade de elementos do conjunto B. Exemplo: Dados os conjuntos A= {5,6} e B= {2,3,4}, vamos determinar o produto cartesiano A X B; a) representação ou forma tabular: A X B = {(5,2), (5,3), (5,4), (6,2), (6,3), (6,4)} Observe que os primeiros elementos dos pares ordenados pertencem ao conjunto A e os segundos pertencem ao conjunto B. Essa forma de representação é denominada forma tabular. b) representação ou forma gráfica:
  • 2. Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves 2 Passo Fundo – RS Matemática – 1º ano do Ensino Médio Observe que, para representar graficamente o produto cartesiano A X B, os elementos do conjunto A são dispostos no eixo das abscissas(horizontal) e os elementos do conjunto B, no eixo das ordenadas(vertical) estando, cada par ordenado do produto, associado a um único ponto do gráfico. Atividade de Sistematização 1. Dados os conjuntos M = {1,3,5} e N = {2,4}, determinar o produto cartesiano M X N e N X M nas representações tabular e gráfica. 2. Considerando os conjuntos A = {x ∈ ℤ | -2 ≤ x ≤ 1} e B = {3,4}, determinar A X B nas representações ou formas tabular e gráfica. 3. Dados os conjuntos E = {x ∈ ℕ | x ≤ 2}, F = {4,5} e G = {-1,0}, determine a forma tabular dos produtos: a. EXF b. FXE c. FXG d. EXG 4. Sendo C = {x ∈ ℕ | 2 ≤ x ≤ 4} e D = {y ∈ ℤ | -1 ≤ y < 3}, determine a forma gráfica dos produtos: a. C X D b. D X C Funções Definição Dados dois conjuntos A e B, não vazios, chama-se função (ou aplicação) de A em B, representada por f : A → B ou y = f(x), a qualquer relação binária que associa a cada elemento de A, um único elemento de B. Portanto, para que uma relação de A em B seja uma função, exige-se que a cada x ∈ A esteja associado um único y ∈ B, podendo entretanto existir y ∈ B que não esteja associado a nenhum elemento pertencente ao conjunto A. Nota: na notação y = f(x), entendemos que y é imagem de x pela função f, ou seja: y está associado a x através da função f. Exemplos: f(x) = 4x+3 ; então f(2) = 4.2 + 3 = 11 e portanto, 11 é imagem de 2 pela função f; f(5) = 4.5 + 3 = 23, portanto 23 é imagem de 5 pela função f: f(0) = 4.0 + 3 = 3, etc. Para definir uma função, necessitamos de dois conjuntos (Domínio e Contradomínio) e de uma fórmula ou uma lei que relacione cada elemento do domínio a um e somente um elemento do contradomínio .
  • 3. Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves 3 Passo Fundo – RS Matemática – 1º ano do Ensino Médio Quando D(f) (domínio) ⊂ R e CD(f)(contradomínio) ⊂ R, sendo R o conjunto dos números reais, dizemos que a função f é uma função real de variável real. Na prática, costumamos considerar uma função real de variável real como sendo apenas a lei y = f(x) que a define, sendo o conjunto dos valores possíveis para x, chamado de domínio e o conjunto dos valores possíveis para y, chamado de conjunto imagem da função. Assim, por exemplo, para a função definida por y = 1/x, temos que o seu domínio é D(f) = R*, ou seja o conjunto dos reais diferentes de zero (lembre-se que não existe divisão por zero), e o seu conjunto imagem é também R*, já que se y = 1/x, então x = 1/y e portanto y também não pode ser zero. Nota: o símbolo ⊂ significa “contido em”. Dada uma função f : A → B definida por y = f(x), podemos representar os pares ordenados (x, y) ∈ f onde x ∈ A e y ∈ B, num sistema de coordenadas cartesianas. O gráfico obtido será o gráfico da função f. Assim, por exemplo, sendo dado o gráfico cartesiano de uma função f, podemos dizer que: a) a projeção da curva sobre o eixo dos x, nos dá o domínio da função. b) a projeção da curva sobre o eixo dos y, nos dá o conjunto imagem da função. c) toda reta vertical que passa por um ponto do domínio da função, intercepta o gráfico da função em no máximo um ponto. Veja a figura ao lado, relativa aos itens 1, 2 e 3 acima: Tipos de funções Função sobrejetora ou sobrejetiva Função bijetora ou bijetiva É aquela cujo conjunto imagem é igual ao Uma função é dita bijetora, quando é ao mesmo contradomínio. tempo, injetora e sobrejetora. Exemplo: Exemplo: Função injetora ou injetiva Uma função y = f(x) é injetora quando elementos distintos do seu domínio, possuem imagens distintas, isto é: x1 ≠ x2 ⇒ f(x1) ≠ f(x2). Exemplo: Atividade de sistematização: 1) Considere três funções f, g e h, tais que: A função f atribui a cada pessoa do mundo, a sua idade. A função g atribui a cada país, a sua capital A função h atribui a cada número natural, o seu dobro.
  • 4. Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves 4 Passo Fundo – RS Matemática – 1º ano do Ensino Médio Podemos afirmar que, das funções dadas, são injetoras: a) f, g e h b) f e h c) g e h d) apenas h e) nenhuma delas 2) (UNIFESP-02) Há funções y = f(x) que possuem a seguinte propriedade: “a valores distintos de x correspondem valores distintos de y”. Tais funções são chamadas injetoras. Qual, dentre as funções cujos gráficos aparecem abaixo, é injetora? Paridade das funções Função par A função y = f(x) é par, quando ∀ x ∈ D(f) , f(- x) = f(x) ou seja, para todo elemento do seu domínio, f( x ) = f (- x). Portanto , numa função par, elementos simétricos possuem a mesma imagem. Uma conseqüência desse fato é que os gráficos cartesiano das funções pares, são curvas simétricas em relação ao eixo dos y ou eixo das ordenadas. O símbolo ∀, lê-se “qualquer que seja”. Exemplo: y = x4 + 1 é uma função par, pois f(x) = f(-x), para todo x. Por exemplo, f(2) = 24 + 1 = 17 e f(- 2) = (-2)4 + 1 = 17 O gráfico ao lado é de uma função par. Função ímpar A função y = f(x) é ímpar, quando ∀ x ∈ D(f) , f(- x = - f (x) , ou seja, para todo elemento do seu domínio, f( -x) = - f(x). Portanto, numa função ímpar, elementos simétricos possuem imagens simétricas. Uma conseqüência desse fato é que os gráficos cartesianos das funções ímpares, são curvas simétricas em relação ao ponto (0,0), origem do sistema de eixos cartesianos. Exemplo: y = x3 é uma função ímpar, pois para todo x, teremos f(- x) = - f(x). Por exemplo, f( - 2) = (- 2)3 = - 8 e - f( x) = - ( 23 ) = - 8. O gráfico ao lado é de uma função ímpar: Nota: se uma função y = f(x) não é par nem ímpar, diz-se que ela não possui paridade.
  • 5. Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves 5 Passo Fundo – RS Matemática – 1º ano do Ensino Médio Exemplo: O gráfico ao lado representa uma função que não possui paridade, pois a curva não é simétrica em relação ao eixo dos x e, não é simétrica em relação à origem. Domínio e conjunto imagem de uma função real de variável real Podemos dizer que uma função f: A → B, definida por y = f (x) é uma função real de variável real, quando os conjuntos A e B são subconjuntos de R, sendo R o conjunto dos números reais. Seja a função f: A → B; y = f (x). Nestas condições, temos x ∈ A e y ∈ B. Os valores de x constituem o domínio da função f e os valores de y constituem o conjunto imagem da função f. O conjunto B é chamado contradomínio. Nestas condições, determine o domínio e o conjunto imagem das seguintes funções reais de variável real: 1)y=1+ x Observando que a raiz quadrada de x é um número real se e somente se x for positivo ou nulo, vemos que a condição de existência para y é que x ≥ 0. Portanto, o domínio da função dada será D = {x ∈ R; x ≥ 0} = R+ (conjunto dos números reais não negativos). Para determinar o conjunto imagem, temos que achar os valores possíveis para y. Teremos então: y – 1 = x . Como a raiz quadrada de um número real positivo ou nulo é outro número positivo ou nulo, deveremos ter y – 1 ≥ 0 ou y ≥ 1. Portanto, o conjunto imagem da função é Im = {y ∈ R; y ≥ 1} = [1, ∞) ou seja, o conjunto dos números reais maiores ou iguais a 1. 2) y = 3 + x - 5 . Neste caso, a condição de existência para y é que x – 5 ≥ 0 ou seja, x ≥ 5. O domínio da função dada será D = {x ∈ R ; x ≥ 5} = [5 , ∞), ou seja, o intervalo de todos os números reais maiores ou iguais a 5. Para determinar o conjunto imagem, temos que achar os valores possíveis para y. Teremos então: y – 3 = x - 5 . Como a raiz quadrada de um número real positivo ou nulo é outro número positivo ou nulo, deveremos ter y – 3 ≥ 0 ou y ≥ 3. Portanto, o conjunto imagem da função é Im = {y ∈ R; y ≥ 3} = [3, ∞) ou seja, o conjunto dos números reais maiores ou iguais a 3. 3) y = 2 + - x Neste caso, a condição de existência para y é que – x ≥ 0. Multiplicando ambos os membros dessa desigualdade por – 1, ela muda de sentido, ou seja, x ≤ 0. Portanto, o domínio da função será D = {x ∈ R; x ≤ 0} = R – (conjunto dos números reais não positivos). Para determinar o conjunto imagem, temos que achar os valores possíveis para y. Teremos então: y – 2 = - x . Como a raiz quadrada de um número real positivo ou nulo é outro número positivo ou nulo, deveremos ter y – 2 ≥ 0 ou y ≥ 2.
  • 6. Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves 6 Passo Fundo – RS Matemática – 1º ano do Ensino Médio Portanto, o conjunto imagem da função é Im = {y ∈ R; y ≥ 2} = [2, ∞) ou seja, o conjunto dos números reais maiores ou iguais a 2. x 4) y = 2x − 6 Aqui, a condição para a existência de y é que o denominador 2x – 6 seja diferente de zero, já que não existe divisão por zero. Portanto, 2x – 6 ≠ 0 ou seja, x ≠ 3. Assim, o domínio desta função é D = {x ∈ R; x ≠ 3} = R – {3}, ou seja, o conjunto de todos os números reais diferentes de 3. Para determinar o conjunto imagem, temos que achar os valores possíveis para y. Vamos então, explicitar x em função de y. Teremos: x De y = , poderemos escrever: y(2x – 6) = x . Efetuando as operações indicadas, vem: 2x − 6 6y 2xy – 6y = x ∴ 2xy – x = 6y ∴ x(2y – 1) = 6y ∴ x = . 2y −1 1 Ora, como não existe divisão por zero, deveremos ter 2y – 1 ≠ 0 ou seja 2y ≠ 1 e, finalmente, y ≠ . Portanto, o 2 conjunto imagem da função dada é: Im = {y ∈ R; y ≠ ½} = R – {½}, ou seja, o conjunto de todos os números reais diferentes de ½. 5) y = x - 1 + 5 - x Neste caso, as condições para a existência de y são que x – 1 ≥ 0 e 5 – x ≥ 0. Logo, x ≥ 1 e 5 ≥ x o que é o mesmo que 1 ≤ x ≤ 5, ou seja, o domínio da função é D = {x ∈ R; 1 ≤ x ≤ 5 } = [1, 5] (intervalo fechado dos números reais de 1 a 5). Para determinar o conjunto imagem, teremos que achar os valores possíveis para y. Como x pode variar em R (conjunto dos números reais) de 1 até 5, poderemos escrever para valores inteiros de x. Observação: claro que sendo x um número real, ele assume também valores não inteiros, os quais não utilizaremos aqui, pois complicaria os cálculos, desnecessariamente. y= x -1 + 5-x x=1⇒y= 1 -1 + 5 -1 = 0 + 4 =0+2=2 x=2⇒y= 2 -1 + 5- 2 = 1 + 3 = 1 + 3 ≅ 1 + 1,732 ≅ 2,732 x=3⇒y= 3 -1 + 5-3 = 2 + 2 = 2. 2 ≅ 2.1,414 ≅ 2,818 x=4⇒y= 4 -1 + 5-4 = 3+ 1 = 1,732 + 1 ≅ 2,732 x = 5 ⇒ y = 5 -1 + 5 - 5 = 4 + 0 = 2 + 0 = 2 Observe que para x inteiro de 1 a 5, y variou de 2 até voltar novamente a a 2, passando pelo valor máximo 2,818... = 2 2 . Portanto, o conjunto imagem desta função é Im = {y ∈ R; 2 ≤ y ≤ 2 2 } = [2, 2 2 ], ou seja, o intervalo fechado de números reais de 2 a 2 2 . Agora resolva este: Qual o domínio e o conjunto imagem da função y = x-2 – 2-x ? Atividade de Sistematização 1) Determine o domínio das seguintes funções: 2x − 1 x +1 a) f(x) = x3 + x b) f(x) = c) f(x) = - 3x + 15 d) f(x) = e) f(x) = x-6 3x + 4 4x + 4
  • 7. Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves 7 Passo Fundo – RS Matemática – 1º ano do Ensino Médio 2) Um vendedor recebe mensalmente um salário composto de duas partes: uma parte fixa, no valor de R$ 900,00 e uma variável que corresponde a uma comissão de 8% do total de vendas que ele fez durante o mês. a) Qual é a função que expressa o seu salário? b) Qual o salário do vendedor sabendo que durante um mês ele vendeu R$ 100.000,00 em produtos? Função polinomial do 1º grau Chamamos função polinomial do 1º grau a função f: ℝ → ℝ que associa a cada número real x, o número real ax + b, com a ≠ 0. Função polinomial do 1º grau f: ℝ → ℝ, sendo f(x) = ax + b com a, b ∈ ℝ e a ≠ 0. Exemplos : f(x) = 3x + 12, onde a = 3 e b = 12 f(x) = -3x + 1, onde a = -3 e b = 1 f(x) = 2x, onde a = 2 e b = 0 Propriedades da função do 1º grau: 1) o gráfico de uma função do 1º grau é sempre uma reta. 2) na função f(x) = ax + b, se b = 0, f é dita função linear e se b ≠ 0 f é dita função afim. Nota: consta que o termo AFIM foi introduzido por Leonhard Euler - excepcional matemático suíço - 1701/1783). 3) o gráfico intercepta o eixo dos x na raiz da equação f(x) = 0 e, portanto, no ponto de abscissa x = - b/a . 4) o gráfico intercepta o eixo dos y no ponto (0 , b) , onde b é chamado coeficiente linear. 5) o valor a é chamado coeficiente angular e dá a inclinação da reta . 6) se a > 0, então f é crescente. 7) se a < 0, então f é decrescente. 8) quando a função é linear, ou seja, y = f(x) = ax, o gráfico é uma reta que sempre passa na origem. Atividade de sistematização: 1) Considerando a função f(x) = 3x + 1, determinar: a) os coeficientes angular e linear b) se a função é crescente ou decrescente c) f(2) e f(-3) 2) Determine a função f(x) = ax + b, sabendo-se que f(2) = 5 e f(3) = -10. −5 3) Conhecendo a função f(x) = x , determinar: 2 a) coeficientes angular e linear b) se a função é crescente ou decrescente c) f(-1) e f(2) d) x para que se tenha f(x) = 20 4) Uma função f é do 1º grau. As imagens de (-2) e de zero são 11 e 3, respectivamente. Qual é a lei de f?
  • 8. Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves 8 Passo Fundo – RS Matemática – 1º ano do Ensino Médio Gráfico de uma função do 1º grau A representação gráfica de uma função do 1º grau, y = ax + b (a ≠ 0), é uma reta não-paralela aos eixos Ox ou Oy, sendo raiz ou zero da função a abcissa do ponto onde a reta intercepta o eixo Ox. A construção do gráfico de uma função do 1º grau, y = ax + b, pode ser feita: a) atribuindo-se alguns valores reais a x e obtendo-se valores de y, correspondentes, organizando-os em uma tabela. b) localizando no plano cartesiano os pontos (x, y) e traçando a reta que passa por eles. Sabendo que o gráfico da função y = 2x + 3 é do 1.º grau, precisamos conhecer no mínimo dois de seus pontos para traçá-lo. Esses dois pontos podem ser obtidos atribuindo-se dois valores arbitrários para x e determinando sua imagem (y). Passo (a) Passo (b) x f(x) = 2x + 3 y (x, y) x=0 f(0) = 2.0 + 3 = 0 + 3 = 3 3 (0, 3) x = -1 f(-1) = 2.-1 + 3 = -2 + 3 = 1 1 (-1, 1) x = -2 f(-2) = 2.-2 + 3 = -4 + 3 = -1 -1 (-2, -1) Atividade de sistematização: 1) sendo f: R → R, esboçar o gráfico das funções do 1º grau, determinar as suas raízes e classificar a função em crescente/decrescente. a) f(x) = -3x + 1 b) f(x) = 2x c) f(x) = 2x + 2 Função polinomial do 2º grau O salão de festas de um edifício tem a forma de um retângulo com 12 metros de comprimento e 8 metros de largura. Pretende-se aumentar x metros no comprimento e x metros na largura desse salão. Qual é a lei matemática em função de x que representa a nova área A do salão em metros quadrados? O novo salão terá o formato de um retângulo de dimensões, em metros, (12 + x) e (8 + x). Assim, sua área A, em metros quadrados, será dada pela expressão A = (12 + x) . (8 + x). A = (12 + x) . (8 + x) ⇒ A = 96 + 12x + 8x + x2 ⇒ A = x2 + 20x + 96 A lei obtida acima define uma função polinomial. Observe que x2 é o termo em que a variável apresenta expoente igual a 2, e esse é o maior expoente da expressão. Então, o grau do polinômio é 2. Por isso, essa função é chamada de função do 2o grau ou função quadrática. Na função quadrática de lei A(x) = x2 + 20x + 96, os coeficientes são a = 1, b = 20 e c = 96. Veja como é possível obter a nova área do salão de festas desse edifício para alguns valores de x. • se x = 1 ⇒ A(1) = 12 + 20.1 + 96 ⇒ A(1) = 117 • se x = 5 ⇒ A(5) = 52 + 20.5 + 96 ⇒ A(5) = 221 Pode-se dizer que 117 e 221 são, respectivamente, as imagens correspondentes a x = 1 e a x = 5.
  • 9. Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves 9 Passo Fundo – RS Matemática – 1º ano do Ensino Médio Pode-se ainda calcular o valor de x para o qual a nova área do salão seja igual a 192 m2. Para isso, basta resolver a equação x2 + 20x + 96 = 192, ou seja, x2 + 20x - 96 = 0. Assim, a = 1, b = 20, c = - 96. ∆ = b2 – 4ac ⇒ ∆ = (20)2 - 4 . 1 . (-96) = 784 − 20 ± 784 − 20 ± 28 x= ⇒ x= . Assim, x’ = 4 e x” = -24 2 .1 2 No problema apresentado, x representa o valor de uma medida em metros. Nesse caso, x só pode assumir valores maiores que zero. Então, o valor de x para que a área seja igual a 192 m2 é igual a 4. Função quadrática Uma função é dita do 2º grau(quadrática) quando é do tipo f(x) = ax2 + bx + c , com a ≠ 0. Exemplos: f(x) = x2 - 2x + 1, onde a = 1, b = -2, c = 1; y = - x2, onde a = -1, b = 0, c = 0. Gráfico da função do 2º grau y = ax2 + bx + c: é sempre uma parábola de eixo vertical. Construa o gráfico da função y=x²: Como na função do 1º grau, basta atribuir valores reais para x, obtemos seus valores correspondentes para y. x f(x) = y = x² y (x, y) -2 y = (-2)2 = 4 4 (-2, 4) -1 y = (-1)2 =1 1 (-1, 1) 0 y = (0)2 =0 0 (0, 0) 1 y = (1)2 =1 1 (1, 1) 2 y = (2)2 =4 4 (2, 4) O ponto V representa o vértice da parábola, é a partir dele que determinamos todos os outros pontos. Coordenadas do vértice A coordenada x do vértice da parábola pode ser determinada por Exemplo: Determine as coordenada do vértice da parábola y= x² -4x + 3 Temos: a=1, b=-4 e c=3 Logo, a coordenada x será igual a 2, mas e a coordenada y? Vamos substituir o valor obtido da coordenada x e determinar o valor da coordenada y. Assim, para determinarmos a coordenada y da parábola y=x² -4x + 3, devemos substituir o valor de x por 2. y = (2)²-4.(2)+3 = 4-8+3=-1 Logo, as coordenadas do vértice serão V=(2,-1).  b ∆ Ainda, podemos calcular o vértice por: V = − , −  , onde ∆ = b2 – 4ac  2a 4a 
  • 10. Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves 10 Passo Fundo – RS Matemática – 1º ano do Ensino Médio Relação entre a concavidade de uma parábola e o coeficiente a concavidade voltada para baixo concavidade voltada para cima Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e um ponto de mínimo V; quando a < 0, a parábola tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo V. Propriedades do gráfico de y = ax2 + bx + c 1) se a > 0 a parábola tem um ponto de mínimo. 2) se a < 0 a parábola tem um ponto de máximo 3) o vértice da parábola é o ponto V(xv, yv) onde: b ∆ xv = − yv = − , onde ∆ = b2 - 4ac 2a 4a 4) a parábola intercepta o eixo dos x nos pontos de abscissa x' e x'', que são as raízes da equação ax2 + bx + c = 0. −b+ ∆ −b− ∆ x’ = e x” = 2a 2a 5) a parábola intercepta o eixo dos y no ponto (0, c). b 6) o eixo de simetria da parábola é uma reta vertical de equação x = − . 2a ∆ 7) ymáximo = − ( a < 0 ). Concavidade da parábola voltada para baixo. 4a ∆ 8) ymínimo = − ( a > 0 ). Concavidade da parábola voltada para cima. 4a 9) Forma fatorada: sendo x1 e x2 as raízes da de f(x) = ax2 + bx + c, então ela pode ser escrita na forma fatorada a seguir: y = a(x - x1).(x - x2). 10) Im(f) = { y ∈ R; y ≥ - ∆ /4a } ( a > 0) 11) Im(f) = { y ∈ R; y ≤ - ∆ /4a} ( a < 0) O conjunto-imagem Im da função y = ax2 + bx + c, a 0, é o conjunto dos valores que y pode assumir. Há duas possibilidades:
  • 11. Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves 11 Passo Fundo – RS Matemática – 1º ano do Ensino Médio 1ª - quando a > 0, 2ª quando a < 0, Imagem da função Imagem da função a>0 a<0 Quadro resumo: a>0 a<0 ∆ = b2 – 4ac A parábola no plano cartesiano concavidade concavidade (boca) para cima (boca) para baixo ∆>0 Corta o eixo horizontal(eixo das abcissas) em 2 há duas raízes reais e pontos distintas ∆=0 Toca em 1 ponto do eixo horizontal(eixo das abcissas) só uma raiz real ∆<0 Não corta o eixo horizontal(eixo das abcissas) não há raiz real Atividades de sistematização: 1) Identificar a, b e c nas funções quadráticas abaixo, relacionando a concavidade da parábola com o coeficiente a. a) f(x) = x2 - 9x + 8 b) f(x) = -2x2 + 7x – 3 2) Determinar os zeros(as raízes) de cada uma das funções quadráticas abaixo: a) y = -x2 + 2x + 3 b) y = x2 – 2x + 1 c) y = -x2 + x – 1 3) Esboçar o gráfico da função y = 2x2 – 3x + 1, determinando: a) as raízes b) as coordenadas do vértice c) a classificação de yv (valor mínimo ou valor máximo da função) d) intersecção da curva com o eixo y
  • 12. Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves 12 Passo Fundo – RS Matemática – 1º ano do Ensino Médio 4) Esboçar o gráfico da função y = -x2 + x + 6, determinando: a) as raízes b) as coordenadas do vértice c) a classificação de yv (valor mínimo ou valor máximo da função) d) intersecção da curva com o eixo y 5) Determinar o conjunto imagem das funções quadráticas: a) y = x2 – 2x – 3 b) y = -x2 + 6x – 9 c) y = x2 – 4 Sinais da função quadrática Consideramos uma função quadrática y = f(x) = ax2 + bx + c e determinemos os valores de x para os quais y é negativo e os valores de x para os quais y é positivos. Conforme o sinal do discriminante = b2 - 4ac, podemos ocorrer os seguintes casos: 1º) ∆ > 0 Nesse caso a função quadrática admite dois zeros(raízes) reais distintos (x1 ≠ x2). A parábola intercepta o eixo Ox em dois pontos e o sinal da função é o indicado nos gráficos abaixo: quando a > 0 quando a < 0 y > 0 ⇔(x < x1 ou x > x2) y > 0 ⇔x1 < x < x2 y < 0 ⇔x1 < x < x2 y < 0 ⇔ (x < x1 ou x > x2) + _ _ + + _ 2º) ∆ = 0 Nesse caso a função quadrática admite um zero(raiz) real (x1 = x2). A parábola intercepta o eixo Ox em um ponto e o sinal da função é o indicado nos gráficos abaixo: quando a > 0 quando a < 0 _ _ + +
  • 13. Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves 13 Passo Fundo – RS Matemática – 1º ano do Ensino Médio 3º) ∆< 0 Nesse caso a função quadrática não admite zeros(raízes) reais. A parábola não intercepta o eixo Ox e o sinal da função é o indicado nos gráficos abaixo: quando a > 0 quando a < 0 _ + Atividade de sistematização: 1) O esquema mostra o estudo dos sinais de uma função quadrática. Dê o sinal do coeficiente a e do discriminante ∆. a) - + - b) + + x x x’ x” x’ = x” c) - - - d) + - + x x x’ x” 2) Determine o domínio e o conjunto imagem das funções: a) f(x) = x2 – 9x + 20 b) f(x) = -x2 – 4x – 4 3) O valor máximo da função f(x) = -x2 + 2x + 2 tem ordenada: A( ) 2 B( ) 3 C( ) 4 D( ) 5 E( ) 6 Referências: BARRETO FILHO, Benigno & SILVA, Cláudio Xavier da. Matemática aula por aula. 1. ed. São Paulo: FTD, 2003. GIOVANNI, José Ruy & BONJORNO, José Roberto. Matemática completa. 2. ed. São Paulo: FTD, 2005.