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LHC - Grande Colisor de Hadron




                    Mônica Gurgel
                     Profa. Física
•   Após 16 anos e 10 bilhões de dólares envolvidos – e depois de
    uma manhã de altos e baixos elétricos – pôde-se ver e sentir a
    alegria nos túneis que ficam localizados na fronteira entre a
    França e a Suíça nessa terça-feira 30 de Março de 2010: a
    maior máquina da física do mundo, o Grande Colisor de Hadron,
    ou LHC, finalmente começou a fazer com que as partículas
    subatômicas colidissem.

• Após dois anos de ensaios e falhas elétricas, prótons que
  foram acelerados a mais de 99 por cento da velocidade da luz e
  para registrar o nível mais alto de energia de 3.5 trilhões de
  elétron volts eles tiveram que correr por 17 milhas na pista
  magnética localizada abaixo de Genebra um pouco depois da 1
  da tarde, horário local. Eles colidiram dentro dos detectores do
  tamanho de um apartamento desenvolvidos para capturar cada
  raio e fragmento microscópico de fogos de artifícios que
  recriaram o início do universo.

•   A explosão silenciosa dos prótons foi acompanhada por gritos
    e aplausos dos cientistas que lotavam as salas no CERN, a
    Organização Européia para Pesquisa Nuclear, instituição
    responsável pela construção do colisor. Após a colisão o alivio
    se espalhou pelos físicos de partículas ao redor do mundo, que
    depositaram todo o futuro da profissão na idéia de que o
    colisor irá eventualmente revelar os novos segredos do
    universo.
Um evento de colisão é percebido dentro do Solenóide
Compacto de Múons (CMS). O CMS e o ATLAS irão correr para
registrar essas partículas como o bóson de Higgs que há muito
tempo é procurado, a chave dos físicos para isso é explicar
sobre a massa, existente em cada uma dessas colisões.
Para aqueles que ainda não conhecem o LHC ou Grande Colisor
de Hadron, é o colisor de átomos com mais alta energia já
construído. A máquina se localiza, 100 metros abaixo da
fronteira entre a Suíça e a França, próximo a cidade de
Genebra. Prótons são acelerados através de dois anéis gêmeos
do LHC em direções opostas e colidem dentro de quatro
enormes detectores de partículas espaçados dentro do anel.
Para os físicos de partículas o LHC pode ser considerado o
centro do universo no mínimo. Milhares de cientistas de
dezenas de países aglomeram-se no CERN, para participar dos
experimentos.
O LHC é o mais ambicioso e o mais sofisticado acelerador de
partículas já construído e talvez o maior instrumento científico
já criado. Ainda assim, no interior dos túneis as imagens se
assemelham a verdadeiros esgotos com tubulações grosseiras
se espalhando por toda a sua extensão.
Escavações para abrigar as enormes cavernas dos detectores de
partículas estavam em andamento em 2000, mesmo com outro
acelerador, o Grande Colisor de Elétron-Posítron funcionando no
que é agora o túnel do LHC.
A construção do LHC levou mais tempo do que se imaginava.
Originalmente os físicos tinham a esperança de iniciar os
trabalhos em 2005. No fim, os últimos magnetos principais da
máquina só entraram no túnel em 2007.
Com seus 46 metros de comprimento e 26 metros de altura, o
ATLAS é o maior detector de partículas do LHC. Sua proposta
principal é detectar o bóson de Higgs, partícula prevista pela
teoria da super simetria, além disso, outras surpresas da
natureza podem aparecer no detector.
Para alguns experimentos, o LHC irá colidir núcleos pesados
para tentar recriar a sopa de patículas fundamentais
denominada de plasma de quark-guon. Essa estranha mistura
preenchia a infância do universo, para isso o detector ALICE foi
especialmente desenvolvido.
O menor dos detectores do LHC, chamado de LHCb está
localizado em uma sala experimental. O objetivo desse detector
é estudar partículas familiares chamadas de mésons B com
grande detalhe para tentar entender a pequena assimetria
existente entre matéria e antimatéria denominada de “violação
CP”.
LHC sofreu uma perda catastrófica, quando uma conexão
elétrica entre dois magnetos supercondutores derreteu,
disparando uma reação em cadeia de falhas mecânicas. O
acidente fez com que a máquina ficasse desligada por 14
meses.
A maior parte do estrago foi feita quando hélio líquido fervendo
inundou os revestimentos dos magnetos, desestabilizando a
pressão e partindo os magnetos gigantes de 35 toneladas em
pequenos blocos.
Os pesquisadores do CERN gastaram meses restaurando o LHC
com um sistema de alarme melhorado que garantisse que o
LHC nunca mais sofreria uma falha elétrica. Contudo conexões
suspeitas ainda residem dentro da máquina, o que fará com ele
só acelere com força total em 2012. Em 2013 os técnicos do
CERN irão reparar e trocar as mais de 10000 conexões da
máquina.
•   Uma vez que colisões em alta velocidade sejam
    estabelecidas, o plano é deixar o LHC rodando por 18 a 24
    meses, com uma pequena parada técnica no final de 2010.

•   A matéria escura, que os cientistas acreditam constituir 25%
    do universo, mas que a sua existência não pode ser provada
    poderia ser detectada no LHC.

•   Os astrônomos e os físicos dizem que somente 5% do
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LHC - Grande Colisor De Hadron

  • 1. LHC - Grande Colisor de Hadron Mônica Gurgel Profa. Física
  • 2. Após 16 anos e 10 bilhões de dólares envolvidos – e depois de uma manhã de altos e baixos elétricos – pôde-se ver e sentir a alegria nos túneis que ficam localizados na fronteira entre a França e a Suíça nessa terça-feira 30 de Março de 2010: a maior máquina da física do mundo, o Grande Colisor de Hadron, ou LHC, finalmente começou a fazer com que as partículas subatômicas colidissem. • Após dois anos de ensaios e falhas elétricas, prótons que foram acelerados a mais de 99 por cento da velocidade da luz e para registrar o nível mais alto de energia de 3.5 trilhões de elétron volts eles tiveram que correr por 17 milhas na pista magnética localizada abaixo de Genebra um pouco depois da 1 da tarde, horário local. Eles colidiram dentro dos detectores do tamanho de um apartamento desenvolvidos para capturar cada raio e fragmento microscópico de fogos de artifícios que recriaram o início do universo. • A explosão silenciosa dos prótons foi acompanhada por gritos e aplausos dos cientistas que lotavam as salas no CERN, a Organização Européia para Pesquisa Nuclear, instituição responsável pela construção do colisor. Após a colisão o alivio se espalhou pelos físicos de partículas ao redor do mundo, que depositaram todo o futuro da profissão na idéia de que o colisor irá eventualmente revelar os novos segredos do universo.
  • 3. Um evento de colisão é percebido dentro do Solenóide Compacto de Múons (CMS). O CMS e o ATLAS irão correr para registrar essas partículas como o bóson de Higgs que há muito tempo é procurado, a chave dos físicos para isso é explicar sobre a massa, existente em cada uma dessas colisões.
  • 4. Para aqueles que ainda não conhecem o LHC ou Grande Colisor de Hadron, é o colisor de átomos com mais alta energia já construído. A máquina se localiza, 100 metros abaixo da fronteira entre a Suíça e a França, próximo a cidade de Genebra. Prótons são acelerados através de dois anéis gêmeos do LHC em direções opostas e colidem dentro de quatro enormes detectores de partículas espaçados dentro do anel.
  • 5. Para os físicos de partículas o LHC pode ser considerado o centro do universo no mínimo. Milhares de cientistas de dezenas de países aglomeram-se no CERN, para participar dos experimentos. O LHC é o mais ambicioso e o mais sofisticado acelerador de partículas já construído e talvez o maior instrumento científico já criado. Ainda assim, no interior dos túneis as imagens se assemelham a verdadeiros esgotos com tubulações grosseiras se espalhando por toda a sua extensão.
  • 6. Escavações para abrigar as enormes cavernas dos detectores de partículas estavam em andamento em 2000, mesmo com outro acelerador, o Grande Colisor de Elétron-Posítron funcionando no que é agora o túnel do LHC.
  • 7. A construção do LHC levou mais tempo do que se imaginava. Originalmente os físicos tinham a esperança de iniciar os trabalhos em 2005. No fim, os últimos magnetos principais da máquina só entraram no túnel em 2007.
  • 8. Com seus 46 metros de comprimento e 26 metros de altura, o ATLAS é o maior detector de partículas do LHC. Sua proposta principal é detectar o bóson de Higgs, partícula prevista pela teoria da super simetria, além disso, outras surpresas da natureza podem aparecer no detector.
  • 9. Para alguns experimentos, o LHC irá colidir núcleos pesados para tentar recriar a sopa de patículas fundamentais denominada de plasma de quark-guon. Essa estranha mistura preenchia a infância do universo, para isso o detector ALICE foi especialmente desenvolvido.
  • 10. O menor dos detectores do LHC, chamado de LHCb está localizado em uma sala experimental. O objetivo desse detector é estudar partículas familiares chamadas de mésons B com grande detalhe para tentar entender a pequena assimetria existente entre matéria e antimatéria denominada de “violação CP”.
  • 11. LHC sofreu uma perda catastrófica, quando uma conexão elétrica entre dois magnetos supercondutores derreteu, disparando uma reação em cadeia de falhas mecânicas. O acidente fez com que a máquina ficasse desligada por 14 meses.
  • 12. A maior parte do estrago foi feita quando hélio líquido fervendo inundou os revestimentos dos magnetos, desestabilizando a pressão e partindo os magnetos gigantes de 35 toneladas em pequenos blocos.
  • 13. Os pesquisadores do CERN gastaram meses restaurando o LHC com um sistema de alarme melhorado que garantisse que o LHC nunca mais sofreria uma falha elétrica. Contudo conexões suspeitas ainda residem dentro da máquina, o que fará com ele só acelere com força total em 2012. Em 2013 os técnicos do CERN irão reparar e trocar as mais de 10000 conexões da máquina.
  • 14. Uma vez que colisões em alta velocidade sejam estabelecidas, o plano é deixar o LHC rodando por 18 a 24 meses, com uma pequena parada técnica no final de 2010. • A matéria escura, que os cientistas acreditam constituir 25% do universo, mas que a sua existência não pode ser provada poderia ser detectada no LHC. • Os astrônomos e os físicos dizem que somente 5% do universo é conhecido atualmente, e que o resto invisível consiste de matéria escura e energia escura, que preenchem 25% e 70% do universo respectivamente. • “Se nós podemos detectar e entender a matéria escura, nosso conhecimento irá se expandir para conhecer 30% do universo, um imenso passo a frente”, disse Heuer na conferência de imprensa feita no começo de Março de 2010.