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ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO EB RAINHA DONA AMÉLIA




        PROJECTO EDUCATIVO DE ESCOLA 2009/2013
“A Pedagogia deve ser orientada não para o ontem mas para o
amanhã do desenvolvimento da criança”


                                                             Vygotsky




                                               Coordenação
                                                   Ana Saldanha Santos


                                               Colaboração
                                                   Jorge Silva
                                                   Luísa Rhodes
                                                   Heitor Rodrigues
                                                   Anabela Dias
                                                   Cristina Coimbra
                                                   Lavinia Albuquerque
                                                   Maria do Céu Borrêcho
                                                   Manuela Moreira
                                                   Célia Afonso
                                                   Laura Oliveira




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Índice


1    Introdução ___________________________________________________________________ 6
2    Metodologia __________________________________________________________ 7
3 Caracterização da Escola e do Meio Envolvente________________________________________ 9
3.1. Patrona da Escola - Rainha Dona Amélia ______________________________________ 9
3.2 Alcântara – História e Caracterização ______________________________________________ 10
3.3. Parcerias ___________________________________________________________________ 12
3.4. Promoção e Educação para a Saúde _________________________________________14
3.5 Espaços físicos e recursos_______________________________________________________ 13
3.6. Estruturas Educativas da Escola ___________________________________________18
3.7.Serviços Especializados de Apoio Educativo ________________________________________ 16
3.8.Oferta Curricular _______________________________________________________________ 17
3.9. Evolução e Distribuição dos Alunos _________________________________________19

3.10. Caracterização da População discente ______________________________________22

3.11. Caracterização do Pessoal Docente e não Docente _____________________________27

3.12. Dados sobre a Associação de Pais e Encarregados de Educação ___________________30
4. Processo Educativo
4.1. Princípios Orientadores ________________________________________________________29
4.2. Núcleos Temáticos ____________________________________________________________31
4.3 Projecto Curricular de Escola ____________________________________________________ 34
4.4 Regulamento Interno ___________________________________________________________ 34
4.5 Plano Anual de Actividades ______________________________________________________ 34
4.6 Avaliação ____________________________________________________________________ 34




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Índice de Figuras


Figura 1 – Localização da Escola                                     9
Figura 2 - Rainha Dona Amélia                                        9
Figura 3 - Escola Secundária Rainha Dona Amélia                      13
Figura 4 - Página da Associação de Pais e Encarregados de Educação   18




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Índice de Tabelas/Gráficos


Tabela 1 - Evolução do nº de Alunos                                                        20
Tabela 2 - Evolução do nº de alunos por Turma                                              20

Tabela 3 - Comparação entre o nº de alunos do 3º ciclo e do secundário                     21

Tabela 4 - Nºde alunos que frequentam o 9º ano e nº de alunos que se matricularam no 10ºano 22

Tabela 5 - Percentagem de alunos por sexo no 3º ciclo e no secundário                      22

Tabela 6 - Percentagem de alunos por freguesia de residência                               23

Tabela 7 - Tempo médio e meio de transporte utilizado no percurso casa/escola              24

Tabela 8 - Composição do agregado familiar                                                 24

Tabela 9 - Comparação entre a idade dos pais e das mães                                    25

Tabela 10 - Estado civil dos pais                                                          25

Tabela 11 - Categorias socio-profissionais das mães e dos pais                             26

Tabela 12 - Habilitações académicas dos pais                                               26

Tabela 13 - Apoios aos alunos nos últimos anos lectivos                                    27

Tabela 14 - Variação do nº de alunos, professores e funcionários da ESRDA                  27

Tabela 15 - Variação do número de alunos, professores e funcionários                       28

Tabela 16 - Professores em funções na escola                                               29




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1     Introdução


        “...transmitir-lhes o gosto de aprender, explicar-lhes que informação não é a
mesma coisa que conhecimento, e que este exige esforço, atenção, rigor e vontade.”



Jacques Delors, Educação Um Tesouro a Descobrir –
Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre a Educação para o Século
XXI




Pretende-se no Projecto Educativo de Escola (PEE) a vigorar no período de 2009/2013 manter
as tendências consagradas nos anteriores PEE, em termos de resposta educativa global,
nomeadamente, "...uma metodologia de rigor e exigência, em que o conhecimento seja
entendido como elemento estruturador da construção da identidade, na sua vertente individual
e colectiva”.


Reforçar a identidade da instituição a que pertencemos envolve um esforço comum, onde a
contribuição individual de cada um dos membros desta comunidade educativa, alunos, pessoal
docente e não docente e encarregados de educação, marcará diariamente a diferença.
Assumindo um quadro de referência comum, orientaremos de forma consciente e crítica a
nossa prática didáctica e pedagógica, a nossa relação com os alunos e com a comunidade
educativa na generalidade. Agindo coerentemente contribuiremos para a definição da nossa
identidade enquanto Escola, sabendo que o espaço escolar, enquanto lugar privilegiado de
valorização do saber, deverá apresentar uma multiplicidade de perspectivas de abordagem da
realidade e promover o pluralismo cultural.


Preparando jovens alunos para o exercício democrático da cidadania, em complemento da
responsabilidade primeira dos pais e encarregados de educação, e através da intervenção
fundamental de professores, auxiliares de acção educativa e todos os membros da
comunidade educativa, estaremos a contribuir para a construção de uma sociedade em que o
verdadeiro conhecimento se alia, num contexto de trabalho e de respeito, à capacidade
responsável de escolha.


Porque não há educação neutra, o nosso projecto vincula-se a um conjunto de valores e é em
função deles que definimos os nossos objectivos.


Este Projecto Educativo Integra:
- Um elemento regulador – O Regulamento Interno
- Um elemento curricular – O Projecto Curricular de Escola

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- Um elemento de execução – O Plano Anual de Actividades
- Um elemento de avaliação – A periódica reflexão acerca do seu percurso como processo
em aberto, susceptível de ajustamentos e adaptações


Com o objectivo de promover a sua divulgação, estes documentos serão distribuídos em
suporte digital pelas diversas estruturas e intervenientes educativos (no conselho directivo
existem exemplares em suporte de papel). Externamente a sua divulgação será feita através
da página de Internet da Escola.



2   Metodologia do Processo de Avaliação Interna

O Grupo de Trabalho que levou a cabo a auto-avaliação ou avaliação interna teve como tarefa
inicial a criação de instrumentos dirigidos aos vários sectores da escola (alunos, professores,
pais e funcionários) que pudessem aferir e controlar a qualidade de funcionamento da escola
em âmbitos diversos:


 Estruturas físicas e formais (serviços e órgãos de gestão e administração);


 Na área pedagógica;


 Análise do Clima de Escola, isto é, do ambiente escolar;


 A definição do contexto sociocultural da comunidade escolar;


 A organização da Escola, as estratégias de aprendizagem, processos de ensino e de
organização pedagógica;


A análise dos resultados escolares dos alunos.


O Grupo de Trabalho, após DEFINIR os instrumentos, APLICOU esses instrumentos e fez o
TRATAMENTO dos resultados. A última etapa do trabalho consistiu na análise e interpretação
dos resultados e apresentação de propostas de alteração/sugestões concretas ao
funcionamento dos vários sectores analisados.
As técnicas de recolha de informação foram de natureza diversificada, desde as documentais
às não documentais (inquéritos por questionário, entrevistas informais e semi-estruturadas e
observação participante). Assim, pela conjugação de técnicas de natureza diferente tentou-se
fazer a triangulação da informação, conduzindo a uma melhor compreensão dos resultados.
A estratégia de auto-avaliação procurará sempre o envolvimento dos diferentes intervenientes
na vida da Escola.     Procurou-se sensibilizar a comunidade escolar (professores, alunos,
pessoal auxiliar, pessoal administrativo e pais) para a necessidade de colaborar nas tarefas a
que foram solicitados os diferentes intervenientes.


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Foi também um objectivo do grupo de trabalho produzir um conjunto de documentação que
servirá de base no futuro a um processo de avaliação optimizado, que se pretende contínuo e
permanente. Esta documentação, bem como os inquéritos produzidos, servirão futuramente
como instrumentos de partida, sujeitos a aperfeiçoamentos e ajustamentos.
Neste trabalho são apresentados e analisados os resultados dos inquéritos aplicados na
comunidade escolar durante o ano lectivo 2008/2009 e são utilizados dados referentes ao
período compreendido entre 2006/2007 e 2009/2010.
Apresentam-se a seguir alguns dados relativos a procedimentos da análise e tratamento dos
inquéritos:
FICHA TÉCNICA
Recolha da Informação – A informação para a realização deste trabalho foi efectuada através
da aplicação de nove inquéritos/questionários aos diferentes grupos da comunidade escolar.
Amostras – As amostras para cada questionário são significativas relativamente ao universo
em causa. No início do ano lectivo de 2008/2009 foi aplicado no acto de matrícula um Inquérito
aos Encarregados de Educação (Questionário 0) com o objectivo de caracterização da
população escolar: foram tratados 833 questionários num universo de 882 alunos. Em Maio de
2009 foi aplicado um Inquérito aos Alunos (Questionário 1) ao qual responderam 808 discentes
(91,6% dos alunos inscritos naquele ano lectivo). Em Junho de 2009 foi aplicado um Inquérito
aos Professores (Questionário 2) tendo respondido 62 docentes (60,0%). Durante os meses de
Outubro e Novembro de 2009 foram aplicados inquéritos aos Técnicos Operacionais
(Questionário 3) tendo respondido 15 funcionários (50%), ao Pessoal dos Serviços
Administrativos (Questionário 5), 7 respostas (100%), à Chefe dos Técnicos Operacionais
(Questionário 4) e à Chefe do Pessoal Administrativo (Questionário 6). A Chefe do Pessoal
Administrativo não respondeu ao Inquérito. Em Abril/ Maio de 2010 foram aplicados dois
questionários escritos, com perguntas de resposta aberta, à Associação de Pais e
Encarregados de Educação e à Directora da Escola.
Apresentação dos Resultados – A extensão de alguns inquéritos, com cerca de 100
questões, inviabiliza a apresentação completa dos resultados. Os resultados apresentados no
corpo principal do relatório foram seleccionados tendo como critério a sua maior relevância
para o estudo em causa. Estes resultados estão explicitados no Relatório de Avaliação Interna.




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3. Caracterização da Escola e do Meio Envolvente

A caracterização da Escola e do meio envolvente são cruciais para diagnosticar as
necessidades da Comunidade Educativa, de forma a poder implementar estratégias e
actividades dinâmicas de ligação da escola à Comunidade Educativa, tendo sempre presente a
realidade social, económica e cultural envolvente.
A Escola Secundária Rainha Dona Amélia fundiu-se com a Escola Secundária Ferreira Borges
em 2002. Não obstante as dificuldades envolvidas nesse processo a contribuição empenhada
da comunidade educativa permitiu a superação com sucesso dos constrangimentos que foram
surgindo.




Figura 1 – Localização da Escola


3.1. Patrona da Escola – Rainha Dona Amélia


A Patrona da Escola é a Rainha Dona Amélia. Nasceu em Twickenham, a 28 de Setembro de
1865, sendo filha de Luís Filipe Alberto de Orleães e da princesa Isabel de Orleães, sua prima.




Figura 2 – Rainha D. Amélia
Como rainha, D. Amélia desempenhou um papel importante. Com sua elegância e carácter
culto, influenciou a corte portuguesa. Interessada pela erradicação dos males da época, como
a pobreza e a tuberculose, ela fundou dispensários, sanatórios, lactários populares, cozinhas
económicas e creches. Todavia, as suas obras mais conhecidas são as fundações do Instituto



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de Socorros a Náufragos (em 1892); do Museu dos Coches Reais (1905); do Instituto Pasteur
em Portugal (Instituto Câmara Pestana); e da Assistência Nacional aos Tuberculosos.
A 1 de Fevereiro de 1908, no Terreiro do Paço, assistiu impotente ao assassínio do marido, o
rei D. Carlos e do filho, o príncipe herdeiro D. Luís Filipe. Em 1910, proclamada a República,
partiu para o exílio com o filho D. Manuel e restantes membros da família real. Em 1945, com
80 anos, a rainha voltou a Portugal numa romagem de saudade e despedida. Morreu em
Versailles, em 1951, e está sepultada em Lisboa no Panteão Nacional de S. Vicente de Fora.
No manuscrito “As Memórias Secretas da Rainha Dona Amélia”, escrito nos últimos anos de
vida, a Rainha critica Portugal e os Portugueses, permanentemente iludidos pelas artimanhas
de elites ineptas e ignorantes.

3.2. Alcântara – História e Caracterização


A Escola está localizada na Rua Jau, no Alto de Santo Amaro, numa das zonas mais
preservadas de Lisboa – Alcântara.
Alcântara, segundo os historiadores, foi construída pelos Árabes no final dos anos 200,
princípios dos anos 300 (Sécs. III e IV), mais ou menos no sítio da actual passagem de nível,
uma ponte que ligava as duas margens da ribeira. Foi essa ponte que deu nome ao local Al-
qantara que significa, em Árabe, a ponte. Freguesia das mais características do concelho de
Lisboa, Alcântara remonta a sua existência a 8 de Abril de 1770 – então denominada de S.
Pedro em Alcântara. Foi o terramoto de 1755 que contribuiu para a constituição bairrista de
Alcântara. O cataclismo forçou o descongestionamento da cidade e a construção de novos
bairros, entre eles o de Alcântara. Em 1835 foram criadas as Juntas de Paróquia, tendo a Junta
de Alcântara reunido, pela 1ª vez, a 2 de Fevereiro de 1836. Em 1852, Alcântara aparece
fazendo parte do 4º Bairro Administrativo de Lisboa. A construção da Estrada da
Circunvalação, nesse ano, que marcava os limites da cidade, dividiu a freguesia em duas
partes: intramuros e extramuros. Com a criação do Concelho de Belém, a freguesia passou a
fazer parte dos dois concelhos, Alcântara intramuros pertencia a Lisboa, e Alcântara
extramuros fazia parte de Belém. Porém, quando o concelho de Lisboa se alargou até Algés, a
freguesia voltou a ficar unida. Mesmo com a epidemia de febre-amarela que se fez sentir no
ano de 1857 a população cresceu, contando com 22745 habitantes na viragem para o séc. XX.
Para esse aumento contribuiu sobretudo o crescimento no sector dos transportes públicos. A
população começou a aglomerar-se em bairros, nomeadamente o Bairro de Santo Amaro e o
Bairro do Calvário.
Após a mudança do regime político, a partir de 24 de Agosto de 1912, a Freguesia passou a
designar-se oficialmente pelo simples nome de Alcântara. Durante o séc. XX muita coisa
mudou em Alcântara que muito influenciou o futuro da freguesia, nomeadamente:
         Construção do Bairro do Alvito (1936 - 1937);
         A arborização do Parque Florestal de Monsanto (1937);
         Construção da Estação Marítima de Alcântara (1943);
         Construção da Avenida de Ceuta (1944 - 1951);


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     A inauguração do Estádio da Tapadinha (1945);
        Construção do Pavilhão da FIL (1957);
        A construção da Ponte 25 de Abril, e respectivas vias de acesso, obrigou a que alguns
         moradores se deslocassem originando algumas modificações demográficas.
Em 1959 a Freguesia foi reduzida à parte ocidental da linha de caminho-de-ferro, para ser
criada a Freguesia dos Prazeres. Com essa amputação de parte da Freguesia, com o
encerramento e posterior desaparecimento das unidades fabris, com o desalojamento de
muitos milhares de habitantes, forçados a sair por causa da construção da Ponte 25 de Abril, e
posteriormente com o desalojamento de muitas famílias devido à construção da linha de
comboios que atravessa essa mesma ponte, Alcântara viu a sua população baixar
drasticamente.
Lentamente houve um decréscimo da população residente, não só provocado pelo
envelhecimento dos habitantes, como também pelo deslocamento da população para a
periferia da cidade. Entretanto, presentemente, foi estancado o ciclo de perda de população
em Alcântara e vê-se um crescimento lento, mas sustentado, do número de habitantes da
Freguesia. Casas velhas, que estavam devolutas ou quase desabitadas, começaram a ser
recuperadas ou a serem substituídas por novos prédios.
Também as grandes áreas ocupadas por antigas fábricas desactivadas estão a dar lugar a
grandes empreendimentos habitacionais e ao aparecimento de alguns condomínios.
Socialmente houve uma grande alteração: de uma população maioritariamente ligada à classe
operária passou a haver uma maioria da população activa, ligada ao comércio e aos serviços.
Com o desaparecimento quase total das unidades industriais da Freguesia, as principais
actividades passaram a ser o pequeno comércio, o sector terciário e a restauração.
Alcântara é uma Freguesia com uma grande frente ribeirinha que pode ser fruída pela
população. Tem o Parque Florestal de Monsanto, onde existem equipamentos para as
crianças, como o Parque Infantil do Alvito e o Parque dos Índios da Serafina. Tem uma zona de
animação nocturna (Docas) que é conhecida por todo o País.
Está encostada a uma zona monumental importante (Belém) e muito perto da baixa de Lisboa.
É uma Freguesia tranquila e segura dentro dos parâmetros da Cidade de Lisboa.
Está bem servida de transportes públicos, sendo a Freguesia de Lisboa que tem mais Escolas
do Ensino Secundário e a que tem mais farmácias. Possui, além disso, de um Centro de
Saúde, um Hospital Central, 2 esquadras de Polícia, uma Repartição de Finanças e um
Mercado Municipal.
A freguesia de Alcântara é rica em património arquitectónico. As igrejas e palácios foram-se
erguendo ao longo do tempo. Dos muitos edifícios existentes destacam-se os seguintes, por
estarem envolvidos em actividades/ projectos da escola, ou por reunirem condições propícias
ao estabelecimento de ligações da escola à comunidade:
   •     Palacete da Ribeira Grande ou a antiga Escola Secundária Rainha D. Amélia;
   •     Capela de Santo Amaro (Alcântara);
   •     Palácio Vale Flor, Hotel Pestana Palace;



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•     Tapada da Ajuda (conjunto intra-muros);
    •     Gare Marítima de Alcântara ou Estação Marítima de Alcântara;
    •     Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos ou Estação Marítima da Rocha do
          Conde de Óbidos;
    •     Igreja e Convento das Flamengas; Igreja e Convento do Calvário;
    •     Igreja de São Pedro em Alcântara;
Apesar da evolução, Alcântara ainda é uma freguesia onde é muito forte o espírito de
“vizinhança” ao qual está associado a solidariedade entre vizinhos.

3.3. Parcerias

A Escola mantém parcerias com distintas Instituições Científicas, nomeadamente o Instituto
Superior de Agronomia (ISA) e o Instituto de Higiene e Medicina Tropical/Centro de Malária e
Doenças Tropicais (IHMT/CMDT). Pretendia-se, com estas parcerias, proporcionar aos alunos
da Área de Projecto de 12º ano de Biologia o apoio de investigadores especializados na área
no âmbito da qual desenvolviam o seu projecto. Pretendia-se ainda proporcionar aos referidos
alunos o desenvolvimento de actividades práticas envolvendo as mais recentes tendências da
biotecnologia.
Mais tarde os apoios disponibilizados pelas entidades parceiras foram estendidos igualmente
aos alunos do Ensino Básico no âmbito das temáticas dos Projectos Curriculares de Turma,
respectivamente, do 8º Ano – “Outro Vénus? Não Obrigado!” (trabalhos na área do ambiente
no ISA) e do 9º Ano – “Saúde e Alegria” (assistência a colóquios na área da saúde no
IHMT/CMDT)
Estabeleceu-se também uma parceria com a Junta de Freguesia de Alcântara com o objectivo
de esta apoiar a Escola em âmbitos diversos, nomeadamente no que se refere à
disponibilidade de espaços para a organização de eventos de ordem vária, de transportes para
visitas de estudo, ou ao fornecimento de informação relacionada com a Freguesia.
As parcerias foram posteriormente alargadas ao Instituto Superior Técnico e ao Palácio da
Ajuda.
Recentemente estabeleceram-se contactos com o Museu de História Natural de forma a
formalizar uma parceria dando assim continuidade à colaboração disponibilizada desde
2009/2010.


3.4. Promoção e Educação para a Saúde e Educação Sexual (PESES)


A Educação para a Saúde e Educação Sexual têm sido, recentemente, alvo de singular
atenção e reflexão por parte da sociedade portuguesa, considerando-se que as competências
relativas àqueles temas assumem particular importância na identificação de comportamentos
de risco, no reconhecimento dos benefícios dos comportamentos adequados e no suscitar de
comportamentos preventivos. Neste contexto o Governo, através do despacho nº 25 995/2005
(2ª série) de 16 de Dezembro, determina a obrigatoriedade de as escolas incluírem no seu



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Projecto Educativo a área de Educação para a Saúde. Em 6 de Agosto de 2009, a Assembleia
da República, através da lei nº 60/2009, aprova um conjunto de princípios e regras atinentes à
organização funcional da Educação Sexual nas escolas. Decorrente desta situação, O
Conselho Pedagógico, após o parecer favorável do Conselho Geral, aprovou os termos em que
se concretiza a inclusão da Educação para a Saúde e Educação Sexual no Projecto Educativo
e que a seguir se explicitam:
Através deste projecto pretende-se acompanhar, monitorizar e desenvolver actividades em
meio escolar ligadas à promoção da saúde e de um estilo de vida saudável. O coordenador do
PESES deve considerar como temáticas obrigatórias(Desp.nº 15 987/2006) as seguintes:
alimentação e actividade física; consumo de substâncias psicoactivas; sexualidade; infecções
sexualmente transmissíveis designadamente VHI/SIDA; violência em meio escolar. A
articulação deste projecto será dinamizada por uma equipa multidisciplinar que integra
docentes de diferentes áreas disciplinares, psicóloga e os coordenadores dos directores de
Turma dos Ensinos Básico e Secundário.
Os principais objectivos deste projecto são:
         Criar e gerir o Gabinete de Apoio ao aluno
         Articular e dinamizar/acompanhar as actividades a desenvolver na escola ligadas à
          promoção da saúde
         Divulgar as actividades referidas no ponto anterior na página da escola
         Estabelecer parcerias com instituições de saúde pública ( centro de saúde e outros)
          e/ou privada, instituições de apoio psicológico e educacional, instituições de assistência
          e solidariedade social, ....
         Assegurar a aplicação dos conteúdos curriculares da educação sexual




    3.5. Espaços Físicos e Recursos




Figura 3 – Escola Secundária Rainha Dona Amélia


A Escola está localizada na Rua Jau, no Alto de Santo Amaro, uma das zonas mais
preservadas de Lisboa.




        Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                                  13
O edifício escolar inicial, datado de 1963, era
                                                     constituído por dois corpos de quatro pisos ,
                                                     implantado em zona elevada, e com extenso
                                                     espaço exterior. O Pavilhão de Artes, situado junto
                                                     a um dos limites do terreno, completava a
                                                     edificação.




Sofre alterações na sua volumetria em 2009 – gabinete projectista, Gonçalo Byrne Arquitectos
– sendo edificado um novo bloco no espaço que estabelecia a ligação entre os dois corpos
anteriores. O espaço exterior é profundamente alterado criando-se uma zona de lazer, uma
bancada junto ao recém introduzido campo exterior relvado, reorganizou-se a zona destinada
ao estacionamento e projectou-se uma nova portaria.
Pretendia-se ainda com este projecto fazer alterações significativas no espaço interno, quer a
nível de uma reestruturação funcional, quer a nível dos índices de conforto (térmico e acústico),
em paralelo com uma modernização nas telecomunicações e recursos informáticos.




Espaços, Recursos e Serviços


A Escola dispõe agora de trinta e cinco espaços destinados à leccionação e das seguintes
salas específicas:


                     •   Atelier de Artes (três);
                     •   Laboratório de Biologia (dois);
                     •   Laboratório de Física – Química (dois) ;
                     •   Laboratório Polivalente;
                     •   Laboratório de Matemática ( TIC 4);
                     •   Laboratório de Línguas ( TIC 2);
                     •   Oficina de Educação Tecnológica;



     Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                                  14
•   Sala de Audiovisuais;
                   •   Sala de Desenho (três);
                   •   Sala de Geografia;
                   •   Sala de Informática ( TIC 1);
                   •   Sala Multimédia ( TIC 3 );
                   •   Gabinete de Apoio ao Aluno;
                   •   Ginásio;
                   •   Campo exterior relvado;
                   •   Campos de jogos exteriores;
                   •   Ginásio de Musculação;


A Escola dispõe ainda dos seguintes recursos:


                   •   Biblioteca/Centro de Recursos;
                   •   Sala CEM – Centro de Estudos Multiusos;
                   •   Reprografia;
                   •   Cafetaria;
                   •   Posto Médico
                   •   Cozinha Experimental;




                   e dos seguintes espaços e serviços:




                   •   Direcção;
                   •   Sala de reuniões da Direcção;
                   •   Serviços de Administração Escolar;
                   •   Sala de Professores e Gabinetes dos Grupos Pedagógicos.
                   •   Associação de Encarregados de Educação;
                   •   Associação de Estudantes;
                   •   Núcleo dos Antigos Alunos da Esc. Ferreira Borges;
                   •   SASE – Serviços de Acção Social Escolar;
                   •   Sala de trabalho dos Directores de Turma;
                   •   Gabinetes de Atendimento aos Encarregados de Educação.


No que respeita às estruturas de apoio pedagógico e educativo, a Escola oferece:


                   •   Serviços Especializados de Apoio Educativo
                           o   Serviços de Psicologia e Orientação;



     Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                       15
o   Núcleo de Apoio Pedagógico.




Espaços Comuns ao Pólo de Ensino e Formação D. João de Castro:


                      •   Papelaria/Loja do Aluno;
                      •   Pavilhão polidesportivo;
                      •   Refeitório;
                      •   Auditório (em fase de projecto).

            3.6. Estruturas Educativas da Escola

Os órgãos de administração e gestão da Escola são os seguintes:
          Conselho Geral
          Director
          Conselho Pedagógico
          Conselho Administrativo
Existem 4 departamentos na Escola, nomeadamente:
          Departamento de Línguas (Português-300 / Francês-320/Inglês-330)
          Departamento de Ciências Sociais e Humanas (História-400 / Filosofia-
           410/Geografia-420/ Economia-430)
          Departamento de Ciências Experimentais (Química e Física-510/ Biologia e
           Geologia-520/ Matemática-500/Informática)
          Departamento das Expressões (Artes-600/Educação Tecnológica-530/Educação
           Física-620/ Formação Moral e Religiosa Católica)

3.7. Serviços Especializados de Apoio Educativo

Os Serviços Especializados de Apoio Educativo, constituídos pelo Serviço de Psicologia e
Orientação (SPO) e pelo Serviço de Educação Especial, destinam-se a promover a existência
de condições que assegurem a plena integração escolar e social dos alunos. Contudo, são
utentes destes serviços especializados não só os alunos, como também os professores e os
pais/encarregados de educação.
A equipa técnica do SPO é constituída por uma psicóloga e o Serviço de Educação Especial
por uma professora especializada no acompanhamento dos alunos. O atendimento destes
serviços é realizado em instalações próprias na Escola.




     Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                          16
3.8. Oferta Curricular

A Escola, no presente ano lectivo (2010/2011), tem 1017 alunos inscritos com 17 turmas do
Básico e 20 turmas do Secundário (479 alunos no 3º ciclo do ensino básico e 538 alunos no
ensino secundário).
No que respeita à área curricular, e não obstante o quadro normalizador existente, a Escola
continuará a desenvolver um esforço de adequação da sua oferta específica à construção de
um currículo sustentado e coerente, que responda às expectativas dos alunos, adaptado às
potencialidades dos espaços físicos e ao quadro de competências do seu quadro de
professores/profissionais.
No âmbito do Projecto Curricular de Escola, os departamentos curriculares e os grupos
disciplinares desempenham, no plano curricular, um papel fundamental na coordenação da
implementação dos currículos, de forma exigente e coerente e, em cada momento, adaptada
às realidades específicas. Decorrendo da actividade dos departamentos curriculares e dos
grupos disciplinares, e/ou de projectos multidisciplinares, através da operacionalização
frequentemente centrada nos conselhos de turma, a Escola continuará a desenvolver
actividades várias e que visam a apropriação do saber e do saber fazer, recorrendo, para isso,
à colaboração de entidades exteriores e/ou especialistas que, pontualmente ou de forma mais
continuada, se constituem como parceiros na missão educativa.
Prosseguindo objectivos de melhoria da qualidade do ensino através de um conhecimento
objectivo da realidade escolar, a Escola instituiu uma prática de tratamento periódico dos dados
de avaliação por turma/disciplina/ano, por forma a circunstanciar a reflexão e a orientar as
tomadas de decisão. O tratamento objectivo de questões fundamentais no processo de ensino-
aprendizagem conduzirá, com a prudência que a complexidade do processo impõe, a uma
atitude reflexiva que orientará a prática educativa.

3.9 Evolução e distribuição dos alunos

Inicialmente a Escola funcionou com ensino diurno (com turno da manhã e turno da tarde) e
ensino nocturno. A partir do ano lectivo de 2009/2010, no ensino diurno passou a haver apenas
um turno. Verificou-se nos primeiros anos da Escola um aumento do número de alunos do
regime diurno, a par de uma diminuição significativa dos alunos do ensino nocturno. Em
2003/04 frequentavam a Escola no ensino diurno 614 alunos distribuídos por 30 turmas, e no
ensino nocturno 401, distribuídos por 17 turmas. No ano lectivo 2007/08, enquanto no ensino
diurno o número de alunos aumentou para 874, distribuídos por 36 turmas, o ensino nocturno
era frequentado por apenas 53 alunos. (ver o gráfico seguinte)




      Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                                17
Esta redução gradual levou a que, a partir desse ano lectivo, a Escola passasse a funcionar
apenas em regime diurno.
Analisando os números relativos ao período de 2003/04 a 2009/2010, expressos no gráfico
anterior, verifica-se que o número de alunos aumentou sempre de ano para ano, evoluindo de
614 para 1005 alunos durante o período analisado, o que corresponde a mais 61%.
Na relação do número de alunos por turma, também no mesmo período, se verifica uma
evolução constante, com excepção do ano lectivo 2006/07 em que houve uma pequena quebra
nesta evolução. É, no entanto, significativa a diferença entre 03/04 (média de 20,5 alunos por
turma) e 09/10 (média de 27,9 alunos por turma), como se constata no gráfico seguinte.




É importante referir que a Escola está implantada na cidade de Lisboa, cidade onde o
envelhecimento e a diminuição da população residente são factores preocupantes e que têm
vindo a originar a consequente perda de alunos no 3º ciclo e no ensino secundário na maioria
das escolas com estes níveis de escolaridade. A ESRDA tem também algumas condicionantes
ao nível das acessibilidades, especificamente falta de diversidade de transportes públicos.



     Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                               18
Apesar destes factores, constata-se pelos números apresentados que, desde a sua
criação/fusão, o número de alunos foi constantemente aumentando, sendo relevante o
aumento de 61% em 7 anos.
Relativamente à comparação da evolução do número de alunos inscritos no 3º ciclo e no
ensino secundário existe uma tendência de aumento progressivo nos dois ciclos, sendo que,
o aumento durante o período analisado foi no 3º ciclo de 53,4% (de 254 para 475) e no
secundário de 67,9% (de 360 para 530).




Da análise do gráfico apresentado anteriormente verificamos que:
- Existe um aumento constante do número de alunos do 3º ciclo ao longo do período analisado;
- No secundário existe também um aumento constante, com excepção do ano lectivo
2005/2006 em que houve uma perda de alunos neste nível de ensino, havendo no entanto uma
retoma para valores superiores no ano lectivo seguinte;
- Durante os dois primeiros anos lectivos em análise (03/04 e 04/05), verifica-se que havia mais
alunos no ensino secundário do que no 3º ciclo. Esta tendência inverteu-se durante os 4 anos
lectivos seguintes, até 2008/2009. De referir que neste período, apesar duma ligeira
supremacia do 3º ciclo, os números foram muito equivalentes entre os dois ciclos de ensino. No
ano lectivo 2009/2010 inverteu-se claramente esta tendência com o número de alunos do
ensino secundário a superar o 3º ciclo com uma diferença de 53 alunos;
- O crescimento moderado no ano 2008/09 deve-se ao facto da Escola ter iniciado o período de
obras que impossibilitou a abertura de mais turmas por falta de salas;
Constata-se do gráfico seguinte que o número de alunos que frequentam o 9º ano de
escolaridade é sempre inferior ao número de alunos que se matriculam no 10º ano de
escolaridade no ano lectivo seguinte, sendo este um indicador que a grande maioria dos alunos
continua a frequentar a Escola Rainha D. Amélia, recebendo ainda, de outros estabelecimentos
de ensino, um número significativo de alunos (ver em seguida os números referentes ao 9º
ano, que podem ser comparados com o número de matriculados no 10º ano do ano lectivo
seguinte).




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3.10.     Caracterização da População Discente


Nos inquéritos aplicados no início do ano lectivo 2008/09 aos encarregados de educação no
acto da matrícula, verificamos que existem mais alunos do sexo feminino do que do sexo
masculino, tanto no 3º ciclo como no ensino secundário, sendo neste último a diferença ainda
mais acentuada. Estes números acompanham a tendência nacional: ao longo do percurso
escolar em Portugal o número de raparigas é sempre maior, com esta percentagem a
aumentar ao longo dos diferentes ciclos de estudos.




Relativamente à nacionalidade dos alunos, 98% têm nacionalidade portuguesa e apenas 2%
têm nacionalidade estrangeira.
A grande maioria dos alunos nasceu na área da Grande Lisboa (92%) e os restantes (8%)
noutras áreas do país ou no estrangeiro.




        Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                          20
Relativamente à freguesia de residência dos alunos da Escola, constata-se que a maior parte
vive nas freguesias de Alcântara e Ajuda. O gráfico seguinte mostra que existe um número
elevado de alunos que reside em zonas ou freguesias mais afastadas da Escola, o que indica
que existem pais ou encarregados de educação que trabalham na área da Escola e também,
que a opção pela Escola é uma preferência que tem a ver com a procura de um ambiente
escolar conhecido pela família, que passa muitas vezes de pais para filhos.




Pelo gráfico seguinte, verifica-se que 85% dos alunos dispende um tempo médio para chegar à
Escola de 30 minutos, sendo que 40% por cento do total de alunos demora menos de 15
minutos. Existem 12% de alunos que dispende um tempo médio entre 30 e 60 minutos no
percurso até à Escola. Relativamente ao meio de transporte utilizado, a maioria utiliza o
transporte público (39%), 24% utiliza meio de transporte privado e 16% utliza mais do que um
tipo de transporte. Saliente-se que 18% se desloca a pé para a Escola.




     Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                             21
Na análise dos resultados dos inquéritos também se verifica que 8% dos pais são naturais de
um país estrangeiro. Comparando com a naturalidade dos alunos/filhos, esta percentagem é
superior em 6%.




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Na análise dos gráficos anteriores, verifica-se que o agregado familiar mais comum é de 4
elementos (34%), seguido do composto por 5 elementos (21%) e em terceiro lugar por 3
elementos (17%). Existem 17% de alunos (142) com agregados familiares de 6 ou mais
elementos.
Analisando a idade dos pais verificamos que, tanto os pais como as mães, estão
maioritáriamente concentrados na faixa etária entre os 41 e os 50 anos. O gráfico seguinte
demonstra que na faixa etária entre os 30 e os 40 anos as mães são predominantes e na faixa
etária entre os 50 e os 60 anos são os pais predominantes, sendo estas diferenças
significativas.




Dos inquéritos concluiu-se que 21% dos alunos tem pais separados ou divorciados, e em 72%
dos alunos, os pais são casados/união de facto (ver o gráfico seguinte).




Decompondo as categorias socioprofissionais dos pais e das mães constata-se que a categoria
mais encontrada nos pais é a de “Quadros e técnicos”, seguida dos “Empresários da indústria e
do comércio” e dos “Empregados de comércio e serviços”, estas duas últimas com números
muito semelhantes. Relativamente às mães a categoria “Empregadas de comércio e serviços”
lidera, acompanhada por números ligeiramente inferiores de “Quadros e técnicos”. Deve ser
também salientado que 2% dos pais e 4% das mães estão desempregados.




      Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                             23
Analisando as habilitações académicos dos pais verifica-se que 42% são licenciados e 31%
têm curso secundário ou pós-secundário. Nas mães os números são muito semelhantes: 41%
são licenciadas e 38% têm curso secundário ou pós-secundário. Verifica-se que 10% de ambos
os progenitores têm como escolaridade o 3º ciclo do Ensino Básico (9º ano). Dos valores
apresentados e que podem ser vistos no gráfico seguinte, conclui-se que os pais dos alunos da
Escola têm, na sua maioria, um bom nível académico - 70% têm licenciatura ou concluiram o
ensino secundário.




Em relação ao acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação, 94% dos alunos tem
computador pessoal e 90% tem acesso à internet em casa.



     Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                              24
Analisados os dados fornecidos pelo SASE sobre os apoios aos alunos nos últimos anos
  lectivos, verifica-se que a percentagem de alunos abrangidos era bastante baixa até ao ano
  2007/08, notando-se a partir dessa data um acréscimo muito significativo. Estes valores
  devem-se não só a maiores dificuldades económicas como também à alteração das regras
  para a atribuição do subsídio - o escalão do abono de família passou a determinar o escalão do
  apoio do SASE.
                   ESCAL
                           2003/04       2004/05    2005/06   2006/07     2007/08   2008/09        2009/10
                   ÃO
   ENSINO          A       19            26         40        22          20        30             28
   BÁSICO          B       6             3          6         3           1         28             25
   ENSINO          A       17            8          14        6           8         18             25
   SECUNDÁRI
                   B       3             9          6         2           3         12             22
   O
   TOTAIS                  45            46         66        33          32        88             100


   Nota: A partir do ano 2008/09 houve alteração da documentação necessária. Os critérios para
   atribuição dos apoios são baseados no escalão do abono de família e não na declaração de IRS e
   de outros documentos.




  3.11. Caracterização do Pessoal Docente e não Docente


  A população docente e não docente, nos últimos quatro anos, sofreu uma variação em sentido
  negativo. Houve sempre neste período, uma diminuição do número de professores e do
  número de funcionários ao serviço na Escola. Tal contrariou a evolução relativa ao número de
  alunos que foi sempre em sentido positivo. No quadro seguinte apresentamos estes resultados.


VARIAÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS NA ESRDA

POPULAÇÃO ESCOLAR              2006/07             2007/08          2008/09              2009/10

 Número de Alunos              833                 874              882                  1005
 Números de Professores        137                 132              116                  103
 Número de Funcionários        48                  49               42                   38
 Rácio Professor/Aluno         6,1                 6,6              7,6                  9,8
 Rácio Funcionário/Aluno       17,4                17,8             21,0                 26,4


  Na análise do rácio professor/aluno, constatamos que esta relação em 2006/07 era de 1
  professor para 6,1 alunos e em 2009/10 passou a ser de 1 para 9,8 alunos. A subida constante
  do número de alunos da Escola nos anos analisados, com a descida constante do número de



       Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                                      25
professores determina esta relação. O aumento do número de alunos neste período de tempo
(mais 172 alunos) originou apenas mais uma turma (35 turmas em 2006/07 e 36 turmas em
2009/10), o que indica um aumento significativo do número de alunos por turma: em 2006/07
cada turma tinha em média 23,8 alunos e em 2009/10 cada turma tem em média 27,9 alunos.
Comparando com os dados nacionais disponíveis (Gabinete Estatística e Planeamento da
Educação do ME - “50 anos de Estatísticas da Educação”), em 2006/07 esta relação era de 8,0
e em 2007/08 era de 7,6. A Escola tinha nestes dois anos lectivos valores abaixo da média
nacional mas, em 2009/10, subiu para valores que não devem estar abaixo da média nacional
(não existem dados nacionais disponíveis para comparar).
Deve ser também referido que nos anos lectivos de 2007/08 e 2008/09 se reformaram
antecipadamente 26 docentes (11 e 15 respectivamente). Estes professores, devido ao seu
tempo de serviço, tinham uma componente lectiva reduzida. Quase todos os novos professores
têm um horário sem redução da componente lectiva, ou com pouca redução. Por estas razões,
turmas com mais alunos e professores com menos redução da componente lectiva, se explica
que sejam necessários menos professores. Actualmente quase todas as turmas têm 28 alunos.
Atendendo à especificidade de cada turma, particularmente das turmas do 3º ciclo que têm
alunos com necessidades educativas especiais, aconselha-se a que o número de alunos
nestas turmas seja reduzido, de modo a facilitar o acompanhamento pedagógico destes
alunos e a individualização do ensino. Nos dois gráficos seguintes visualizam-se claramente as
evidências referidas.




     Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                               26
Na relação funcionário/aluno a Escola debate-se com a necessidade de mais funcionários. O
espaço da Escola após as obras de renovação aumentou, existindo assim maior área exterior e
interior para controlar. Este facto e o aumento do número de alunos obrigam a uma maior
necessidade de vigilância.

          PROFESSORES EM FUNÇÕES NA ESCOLA
                                    2006/07     2007/08     2008/09      2009/10
          Professores do Quadro 127(1)          120         101          87
          Contratados               9           10          11           7
          Termo                     1           2           4            9
          TOTAIS                    137         132         116          103 (2)
              (1) Em 2006/07 foram integrados na ESRDA professores da Escola Sec.
                    D. João de Castro.
              (2) Dados referentes a Fevereiro de 2010.



O número de professores do quadro de nomeação definitiva tem vindo a ser reduzido pelas
razões anteriormente apresentadas. Em relação aos professores contratados o seu número
variou entre 10 e 16 professores nos últimos quatro anos.


3.12. Dados sobre a Associação de Pais e Encarregados de Educação




A Associação de Pais e Encarregados de Educação (APEE) da Escola Secundária Rainha
Dona Amélia tem um curriculum de participação activa na vida da Escola. Este órgão tem como
principais objectivos:
         Assumir que os Pais e Encarregados de Educação sejam os primeiros Educadores;
         Manter um diálogo construtivo e permanente com o Conselho Executivo e Associação
          de Estudantes;
         Ter, diariamente, na vida da comunidade escolar, uma participação colaborante e
          responsável nos vários órgãos da Escola;
         Manter uma atitude de exigência perante a Escola e no desempenho de todos os
          Alunos;
         Colaborar na dignificação da figura do Professor e no restabelecimento da sua
          autoridade natural, em aula e fora de aula, assim como de todos os colaboradores da
          Escola;
         Dar atenção a todas as actividades complementares levadas a cabo na Escola.


    A Associação de Pais e Encarregados de Educação, composta por Pais e Encarregados de
    Educação voluntariamente empenhados neste trabalho, compromete-se a ser voz dos




        Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                           27
interesses, preocupações, pluralidades familiares, sociais e religiosas de todos os
    Educadores, sócios ou não sócios da APEE




.
Figura 4 – Site da Associação de Pais e Encarregados de Educação




     Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                        28
4.   Processo Educativo



4.1. Princípios Orientadores


Tal como se referiu anteriormente o nosso Projecto Educativo vincula-se a um conjunto de
valores em função dos quais se definiram os nossos princípios e objectivos a seguir
explicitados:


        Princípios Gerais


           Manter um elevado nível de rigor e exigência nas práticas pedagógicas como
            forma     de    maximizar   o   desenvolvimento     psicológico    e   a   consolidação,
            aprofundamento e domínio de saberes de todos os alunos.
           Favorecer o desenvolvimento da autonomia pessoal, alicerçada numa consciência
            crítica dos interesses e valores e no conhecimento das capacidades próprias,
            dentro de princípios de liberdade, responsabilidade, solidariedade, tolerância e
            respeito pela diferença.
           Privilegiar o desenvolvimento da linguagem (oral e escrita) como factor
            determinante para o desenvolvimento psicológico, a aquisição de conhecimentos, a
            representação de conceitos e a comunicação de saberes.
           Desenvolver a predisposição para pensar racionalmente, promover o sentido critico
            dos fenómenos e a capacidade de análise e de concepção de soluções para os
            problemas da realidade envolvente.
           Fomentar a consciencialização ambiental e ética no sentido de se alcançarem
            valores     e   atitudes,   aptidões   e   comportamentos         compatíveis   com    o
            desenvolvimento sustentável, contribuindo para a aplicação dos princípios-chave
            da sustentabilidade a nível local.
           Promover a saúde em contexto escolar contribuindo para a aquisição de hábitos e
            práticas comportamentais viabilizadoras de escolhas individuais conscientes e
            responsáveis.
           Desenvolver a sensibilidade para as criações culturais, artísticas e literárias.
           Criar as condições adequadas à consolidação das tecnologias da informação e da
            comunicação (TIC) enquanto ferramenta básica para aprender e ensinar nesta
            nova era.
           Interpretar a actividade física, os factores de risco e de saúde associados à sua
            prática e criar hábitos de prática de actividade física.
           Incentivar o reconhecimento pelos valores da autodisciplina, da persistência e do
            trabalho.




      Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                                     29
   A educação e a cultura são direitos das pessoas - têm valor por si mesmos e
      constituem o objectivo a alcançar tanto pelos jovens como por todos os outros
      elementos da comunidade educativa;
     A liberdade de aprender e ensinar devem caracterizar a acção de todos os
      intervenientes da Escola, no respeito pelo espírito democrático e pluralista, aberto
      ao diálogo e à livre troca de opiniões;
     O pluralismo cultural deve ser entendido como fonte de enriquecimento, pelo que
      os membros desta comunidade educativa devem combater os preconceitos raciais
      e culturais promovendo o esclarecimento sobre o valor das diferentes culturas e
      formas de pensar;
     A Escola é entendida como local privilegiado de intervenção pedagógica e cultural;
     O ensino deve promover o pleno desenvolvimento e valorização dos alunos, pelo
      que deve ser personalizado;
     A Escola quer reconhecer os interesses legítimos e as expectativas daqueles que
      serve;
     A Escola reconhece a família como primeira educadora dos jovens e adolescentes
      que a procurem, tornando-a como principal e habitual interlocutora no que diz
      respeito à educação e à aprendizagem.


 Objectivos Gerais


         Valorizar o saber;
         Respeitar e valorizar as diferenças e o pluralismo cultural;
         Inculcar o respeito pelos direitos dos outros;
         Valorizar o estudo e a aquisição de conhecimentos;
         Promover o sucesso escolar;
         Promover a igualdade de oportunidades do sucesso escolar;
         Incentivar a leitura e a escrita;
         Desenvolver o gosto pela ciência e pelas actividades experimentais;
         Estimular o gosto pela partilha de conhecimentos e saberes;
         Estimular a criatividade e a sensibilidade estética dos alunos;
         Desenvolver o espírito crítico e de iniciativa dos alunos;
         Promover o respeito pelo ambiente;
         Promover o respeito pelo património histórico-cultural;
         Contribuir para o estabelecimento de hábitos de vida saudável;
         Orientar na escolha de percursos escolares adaptados aos alunos;
         Manter na Escola a disciplina necessária para a existência de um clima de
          trabalho e de convivência que permita o cumprimento destes objectivos.




Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                                30
4.2. Núcleos Temáticos


Pretendeu-se optar por núcleos temáticos coerentes com os princípios orientadores do PEE, e
que, de alguma forma, fossem ao encontro das tendências mais frequentes em termos de
actividades realizadas em diferentes disciplinas do 3º ciclo do ensino básico, consolidando
desta forma a sua integração em temas unificadores.


Tendo em conta estas considerações optou-se por seleccionar os seguintes núcleos temáticos
relativamente aos projectos a desenvolver nas turmas do ensino básico:




                7ºano: Viagens na Minha Terra


“Estas minhas interessantes viagens hão-de ser uma obra prima, erudita, brilhante de
pensamentos novos, uma coisa digna do século. Preciso de o dizer ao leitor, para que
ele esteja prevenido; não cuide que são quaisquer rabiscaduras da moda que, com o
título de impressões de viagem, ou outro que tal, fatigam as imprensas da Europa sem
nenhum proveito da ciência e do adiantamento da espécie.”


                                                                             Almeida Garrett


Pretende-se promover um percurso de procura e construção de uma identidade não só do
aluno como da própria escola e do meio histórico, geográfico e geológico em que esta se
integra.


Tendo em conta que estes alunos iniciam um novo ciclo de estudos numa nova escola
considerou-se pertinente envolvê-los num projecto que lhes proporcionasse a construção do
conhecimento de si próprios e da escola incluindo o meio em que esta se integra. Procurou-se,
afinal, possibilitar uma abordagem à pergunta “Quem sou eu e onde estou?” a partir de
perspectivas diversificadas.


A compreensão e conhecimento de cada aluno como ser humano em crescimento e formação
constitui uma informação fundamental para a escola pois disponibiliza dados sobre as suas
competências permitindo delinear estratégias coerentes com esses dados. Esta informação é



      Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                             31
também importante para alunos e encarregados de educação contribuindo para um melhor
desempenho pessoal e académico e uma integração mais eficaz na nova comunidade escolar.


No sentido de favorecer esta integração na nova comunidade escolar, o projecto envolverá
estratégias de reconhecimento do espaço envolvente da escola segundo diferentes
perspectivas (geológicas, geográficas e históricas).




                8º ano: Outro Vénus? Não Obrigado!


“A nossa crise climática pode, por vezes, parecer-nos estar a acontecer lentamente,
mas, na verdade, está a desenrolar-se muito rapidamente e tornou-se uma verdadeira
emergência planetária. Os nossos políticos parecem não ver esses sinais de alerta mas
as VERDADES INCONVENIENTES não desaparecem apenas porque não são vistas.”
                                                                                  AL GORE




O Planeta depara-se actualmente com problemas ambientais muito graves, enfrentando uma
crise ecológica sem precedentes. Este projecto visa a aquisição de saberes particularmente
direccionados para a educação ambiental e sensibilização ecológica que permitam caminhar
no sentido da construção de alternativas positivas para um mundo ecologicamente sustentável.


A justificação do título escolhido prende-se com o facto de Vénus ser considerado um planeta
“irmão” da Terra pela sua proximidade em termos de massa e diâmetro. Porém, a atmosfera de
Vénus é composta quase na totalidade por CO2 o que provocou um sobreaquecimento da sua
atmosfera, chegando a atingir temperaturas na ordem dos 462° Celsius, tornando-o no Vénus
quente, hostil e sem vida que conhecemos. A Terra está a evoluir nessa direcção. Devemos
contrariar esta tendência de todas as formas possíveis, nomeadamente, criando cidadãos
informados e activos relativamente a estas questões e pondo em prática, quotidianamente,
acções que permitam minimizar estes problemas.


Os temas ambientais seleccionados nos projectos das distintas turmas podem centrar-se em
problemáticas diferentes: Poluição Atmosférica; Poluição do Solo; Poluição Aquática;
Tratamento de resíduos ou outras.




     Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                             32
9º ano: Saúde e Alegria


                                                                      Era alegria o que trazia:
                                                                      a pura,
                                                                      a imaculada,
                                                                      a livre
                                                                      a inconsumida,
                                                                      mais alta e mais profunda.
                                                                      Era alegria…
                                                                                  Jorge de Sena




O bem-estar dos indivíduos é, em grande parte, determinado pelos seus hábitos e práticas
comportamentais, tornando-se cada vez mais essencial a realização de intervenções no
sentido de promover comportamentos saudáveis e prevenir factores de risco. Dada a
importância de uma intervenção precoce a este nível, a Organização Mundial de Saúde tem
dado grande ênfase à promoção da saúde em contexto escolar, considerando-a como uma das
metas prioritárias para os próximos anos. Na sequência destas tendências, o XVII Governo
constitucional consagrou no seu programa a adopção de medidas “atinentes à promoção da
saúde no meio escolar, visando contribuir para a aquisição de competências por parte da
comunidade escolar, que lhe permitam confrontar-se confiada e positivamente consigo própria
e fazer escolhas individuais conscientes e responsáveis…”.


Perante esta situação o conselho pedagógico deliberou a integração do projecto “Saúde e
Alegria” no PEE a desenvolver ao nível do 9º ano de escolaridade e tendo como objectivo o
desenvolvimento de competências que permitam fazer escolhas individuais conscientes e
responsáveis relativamente às temáticas: Alimentação e Actividade Física; Toxicodependência;
Educação Sexual; Infecções Sexualmente Transmissíveis e Violência em Meio Escolar.


Relativamente ao ensino secundário e em coerência com o anterior PEE, os núcleos temáticos
deverão ficar ao critério dos professores das distintas Áreas de Projecto.




     Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                                      33
4.3. Projecto Curricular de Escola


O Projecto Curricular de Escola desenvolve e operacionaliza os objectivos do Currículo a partir
da linha educativa exposta no Projecto Educativo e é parte integrante deste.




4.4. Regulamento Interno


O Regulamento Interno é o elemento regulador do Projecto Educativo e estabelece, de acordo
com a legislação em vigor e atendendo à autonomia da escola, as regras de organização,
administração e funcionamento da vida escolar e é parte integrante do Projecto Educativo.



4.5. Plano Anual de Actividades


O Plano Anual de Actividades é o elemento de execução do Projecto Educativo e fornece,
anualmente, indicações acerca do grau de concretização dos objectivos propostos no Projecto
Educativo, calendarizando actividades, programas e eventos.


O Plano Anual de actividades explicita as opções anuais da escola em relação aos problemas,
necessidades e opções educativas consideradas prioritárias e o tipo de resposta que a escola
decide dar-lhes. É um elemento fundamental para aferir o grau de consecução de todas as
metas educativas.


Com o objectivo de facilitar a explicitação do Plano Anual de Actividades (PAA) à Comunidade
Educativa, promover-se-á a sua divulgação mensal utilizando para o efeito uma linguagem
gráfica facilmente reconhecível e extensível a outros documentos.



4.6. Avaliação


Convicta de que é necessária a consciencialização permanente do processo e do percurso
realizado, a escola reconhece a necessidade consequente de apreciar o nível de consecução
dos objectivos que aqui se propõem, viabilizando assim um melhor funcionamento do seu
processo educativo. Deste modo, tendo em conta que a avaliação periódica do Projecto
Educativo é um elemento integrante e inseparável do seu sucesso, a avaliação do actual PEE
decorrerá no final do período da sua vigência, salvaguardados os momentos de avaliação
anual, com vista à elaboração de planos de correcção e melhoramento.




     Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010                                                34
Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010   35

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ESCOLA SECUNDÁRIA RAINHA AMÉLIA

  • 1. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO EB RAINHA DONA AMÉLIA PROJECTO EDUCATIVO DE ESCOLA 2009/2013
  • 2. “A Pedagogia deve ser orientada não para o ontem mas para o amanhã do desenvolvimento da criança” Vygotsky Coordenação Ana Saldanha Santos Colaboração Jorge Silva Luísa Rhodes Heitor Rodrigues Anabela Dias Cristina Coimbra Lavinia Albuquerque Maria do Céu Borrêcho Manuela Moreira Célia Afonso Laura Oliveira Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 |2
  • 3. Índice 1 Introdução ___________________________________________________________________ 6 2 Metodologia __________________________________________________________ 7 3 Caracterização da Escola e do Meio Envolvente________________________________________ 9 3.1. Patrona da Escola - Rainha Dona Amélia ______________________________________ 9 3.2 Alcântara – História e Caracterização ______________________________________________ 10 3.3. Parcerias ___________________________________________________________________ 12 3.4. Promoção e Educação para a Saúde _________________________________________14 3.5 Espaços físicos e recursos_______________________________________________________ 13 3.6. Estruturas Educativas da Escola ___________________________________________18 3.7.Serviços Especializados de Apoio Educativo ________________________________________ 16 3.8.Oferta Curricular _______________________________________________________________ 17 3.9. Evolução e Distribuição dos Alunos _________________________________________19 3.10. Caracterização da População discente ______________________________________22 3.11. Caracterização do Pessoal Docente e não Docente _____________________________27 3.12. Dados sobre a Associação de Pais e Encarregados de Educação ___________________30 4. Processo Educativo 4.1. Princípios Orientadores ________________________________________________________29 4.2. Núcleos Temáticos ____________________________________________________________31 4.3 Projecto Curricular de Escola ____________________________________________________ 34 4.4 Regulamento Interno ___________________________________________________________ 34 4.5 Plano Anual de Actividades ______________________________________________________ 34 4.6 Avaliação ____________________________________________________________________ 34 Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 |3
  • 4. Índice de Figuras Figura 1 – Localização da Escola 9 Figura 2 - Rainha Dona Amélia 9 Figura 3 - Escola Secundária Rainha Dona Amélia 13 Figura 4 - Página da Associação de Pais e Encarregados de Educação 18 Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 |4
  • 5. Índice de Tabelas/Gráficos Tabela 1 - Evolução do nº de Alunos 20 Tabela 2 - Evolução do nº de alunos por Turma 20 Tabela 3 - Comparação entre o nº de alunos do 3º ciclo e do secundário 21 Tabela 4 - Nºde alunos que frequentam o 9º ano e nº de alunos que se matricularam no 10ºano 22 Tabela 5 - Percentagem de alunos por sexo no 3º ciclo e no secundário 22 Tabela 6 - Percentagem de alunos por freguesia de residência 23 Tabela 7 - Tempo médio e meio de transporte utilizado no percurso casa/escola 24 Tabela 8 - Composição do agregado familiar 24 Tabela 9 - Comparação entre a idade dos pais e das mães 25 Tabela 10 - Estado civil dos pais 25 Tabela 11 - Categorias socio-profissionais das mães e dos pais 26 Tabela 12 - Habilitações académicas dos pais 26 Tabela 13 - Apoios aos alunos nos últimos anos lectivos 27 Tabela 14 - Variação do nº de alunos, professores e funcionários da ESRDA 27 Tabela 15 - Variação do número de alunos, professores e funcionários 28 Tabela 16 - Professores em funções na escola 29 Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 |5
  • 6. 1 Introdução “...transmitir-lhes o gosto de aprender, explicar-lhes que informação não é a mesma coisa que conhecimento, e que este exige esforço, atenção, rigor e vontade.” Jacques Delors, Educação Um Tesouro a Descobrir – Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI Pretende-se no Projecto Educativo de Escola (PEE) a vigorar no período de 2009/2013 manter as tendências consagradas nos anteriores PEE, em termos de resposta educativa global, nomeadamente, "...uma metodologia de rigor e exigência, em que o conhecimento seja entendido como elemento estruturador da construção da identidade, na sua vertente individual e colectiva”. Reforçar a identidade da instituição a que pertencemos envolve um esforço comum, onde a contribuição individual de cada um dos membros desta comunidade educativa, alunos, pessoal docente e não docente e encarregados de educação, marcará diariamente a diferença. Assumindo um quadro de referência comum, orientaremos de forma consciente e crítica a nossa prática didáctica e pedagógica, a nossa relação com os alunos e com a comunidade educativa na generalidade. Agindo coerentemente contribuiremos para a definição da nossa identidade enquanto Escola, sabendo que o espaço escolar, enquanto lugar privilegiado de valorização do saber, deverá apresentar uma multiplicidade de perspectivas de abordagem da realidade e promover o pluralismo cultural. Preparando jovens alunos para o exercício democrático da cidadania, em complemento da responsabilidade primeira dos pais e encarregados de educação, e através da intervenção fundamental de professores, auxiliares de acção educativa e todos os membros da comunidade educativa, estaremos a contribuir para a construção de uma sociedade em que o verdadeiro conhecimento se alia, num contexto de trabalho e de respeito, à capacidade responsável de escolha. Porque não há educação neutra, o nosso projecto vincula-se a um conjunto de valores e é em função deles que definimos os nossos objectivos. Este Projecto Educativo Integra: - Um elemento regulador – O Regulamento Interno - Um elemento curricular – O Projecto Curricular de Escola Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 |6
  • 7. - Um elemento de execução – O Plano Anual de Actividades - Um elemento de avaliação – A periódica reflexão acerca do seu percurso como processo em aberto, susceptível de ajustamentos e adaptações Com o objectivo de promover a sua divulgação, estes documentos serão distribuídos em suporte digital pelas diversas estruturas e intervenientes educativos (no conselho directivo existem exemplares em suporte de papel). Externamente a sua divulgação será feita através da página de Internet da Escola. 2 Metodologia do Processo de Avaliação Interna O Grupo de Trabalho que levou a cabo a auto-avaliação ou avaliação interna teve como tarefa inicial a criação de instrumentos dirigidos aos vários sectores da escola (alunos, professores, pais e funcionários) que pudessem aferir e controlar a qualidade de funcionamento da escola em âmbitos diversos:  Estruturas físicas e formais (serviços e órgãos de gestão e administração);  Na área pedagógica;  Análise do Clima de Escola, isto é, do ambiente escolar;  A definição do contexto sociocultural da comunidade escolar;  A organização da Escola, as estratégias de aprendizagem, processos de ensino e de organização pedagógica; A análise dos resultados escolares dos alunos. O Grupo de Trabalho, após DEFINIR os instrumentos, APLICOU esses instrumentos e fez o TRATAMENTO dos resultados. A última etapa do trabalho consistiu na análise e interpretação dos resultados e apresentação de propostas de alteração/sugestões concretas ao funcionamento dos vários sectores analisados. As técnicas de recolha de informação foram de natureza diversificada, desde as documentais às não documentais (inquéritos por questionário, entrevistas informais e semi-estruturadas e observação participante). Assim, pela conjugação de técnicas de natureza diferente tentou-se fazer a triangulação da informação, conduzindo a uma melhor compreensão dos resultados. A estratégia de auto-avaliação procurará sempre o envolvimento dos diferentes intervenientes na vida da Escola. Procurou-se sensibilizar a comunidade escolar (professores, alunos, pessoal auxiliar, pessoal administrativo e pais) para a necessidade de colaborar nas tarefas a que foram solicitados os diferentes intervenientes. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 7
  • 8. Foi também um objectivo do grupo de trabalho produzir um conjunto de documentação que servirá de base no futuro a um processo de avaliação optimizado, que se pretende contínuo e permanente. Esta documentação, bem como os inquéritos produzidos, servirão futuramente como instrumentos de partida, sujeitos a aperfeiçoamentos e ajustamentos. Neste trabalho são apresentados e analisados os resultados dos inquéritos aplicados na comunidade escolar durante o ano lectivo 2008/2009 e são utilizados dados referentes ao período compreendido entre 2006/2007 e 2009/2010. Apresentam-se a seguir alguns dados relativos a procedimentos da análise e tratamento dos inquéritos: FICHA TÉCNICA Recolha da Informação – A informação para a realização deste trabalho foi efectuada através da aplicação de nove inquéritos/questionários aos diferentes grupos da comunidade escolar. Amostras – As amostras para cada questionário são significativas relativamente ao universo em causa. No início do ano lectivo de 2008/2009 foi aplicado no acto de matrícula um Inquérito aos Encarregados de Educação (Questionário 0) com o objectivo de caracterização da população escolar: foram tratados 833 questionários num universo de 882 alunos. Em Maio de 2009 foi aplicado um Inquérito aos Alunos (Questionário 1) ao qual responderam 808 discentes (91,6% dos alunos inscritos naquele ano lectivo). Em Junho de 2009 foi aplicado um Inquérito aos Professores (Questionário 2) tendo respondido 62 docentes (60,0%). Durante os meses de Outubro e Novembro de 2009 foram aplicados inquéritos aos Técnicos Operacionais (Questionário 3) tendo respondido 15 funcionários (50%), ao Pessoal dos Serviços Administrativos (Questionário 5), 7 respostas (100%), à Chefe dos Técnicos Operacionais (Questionário 4) e à Chefe do Pessoal Administrativo (Questionário 6). A Chefe do Pessoal Administrativo não respondeu ao Inquérito. Em Abril/ Maio de 2010 foram aplicados dois questionários escritos, com perguntas de resposta aberta, à Associação de Pais e Encarregados de Educação e à Directora da Escola. Apresentação dos Resultados – A extensão de alguns inquéritos, com cerca de 100 questões, inviabiliza a apresentação completa dos resultados. Os resultados apresentados no corpo principal do relatório foram seleccionados tendo como critério a sua maior relevância para o estudo em causa. Estes resultados estão explicitados no Relatório de Avaliação Interna. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 8
  • 9. 3. Caracterização da Escola e do Meio Envolvente A caracterização da Escola e do meio envolvente são cruciais para diagnosticar as necessidades da Comunidade Educativa, de forma a poder implementar estratégias e actividades dinâmicas de ligação da escola à Comunidade Educativa, tendo sempre presente a realidade social, económica e cultural envolvente. A Escola Secundária Rainha Dona Amélia fundiu-se com a Escola Secundária Ferreira Borges em 2002. Não obstante as dificuldades envolvidas nesse processo a contribuição empenhada da comunidade educativa permitiu a superação com sucesso dos constrangimentos que foram surgindo. Figura 1 – Localização da Escola 3.1. Patrona da Escola – Rainha Dona Amélia A Patrona da Escola é a Rainha Dona Amélia. Nasceu em Twickenham, a 28 de Setembro de 1865, sendo filha de Luís Filipe Alberto de Orleães e da princesa Isabel de Orleães, sua prima. Figura 2 – Rainha D. Amélia Como rainha, D. Amélia desempenhou um papel importante. Com sua elegância e carácter culto, influenciou a corte portuguesa. Interessada pela erradicação dos males da época, como a pobreza e a tuberculose, ela fundou dispensários, sanatórios, lactários populares, cozinhas económicas e creches. Todavia, as suas obras mais conhecidas são as fundações do Instituto Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 9
  • 10. de Socorros a Náufragos (em 1892); do Museu dos Coches Reais (1905); do Instituto Pasteur em Portugal (Instituto Câmara Pestana); e da Assistência Nacional aos Tuberculosos. A 1 de Fevereiro de 1908, no Terreiro do Paço, assistiu impotente ao assassínio do marido, o rei D. Carlos e do filho, o príncipe herdeiro D. Luís Filipe. Em 1910, proclamada a República, partiu para o exílio com o filho D. Manuel e restantes membros da família real. Em 1945, com 80 anos, a rainha voltou a Portugal numa romagem de saudade e despedida. Morreu em Versailles, em 1951, e está sepultada em Lisboa no Panteão Nacional de S. Vicente de Fora. No manuscrito “As Memórias Secretas da Rainha Dona Amélia”, escrito nos últimos anos de vida, a Rainha critica Portugal e os Portugueses, permanentemente iludidos pelas artimanhas de elites ineptas e ignorantes. 3.2. Alcântara – História e Caracterização A Escola está localizada na Rua Jau, no Alto de Santo Amaro, numa das zonas mais preservadas de Lisboa – Alcântara. Alcântara, segundo os historiadores, foi construída pelos Árabes no final dos anos 200, princípios dos anos 300 (Sécs. III e IV), mais ou menos no sítio da actual passagem de nível, uma ponte que ligava as duas margens da ribeira. Foi essa ponte que deu nome ao local Al- qantara que significa, em Árabe, a ponte. Freguesia das mais características do concelho de Lisboa, Alcântara remonta a sua existência a 8 de Abril de 1770 – então denominada de S. Pedro em Alcântara. Foi o terramoto de 1755 que contribuiu para a constituição bairrista de Alcântara. O cataclismo forçou o descongestionamento da cidade e a construção de novos bairros, entre eles o de Alcântara. Em 1835 foram criadas as Juntas de Paróquia, tendo a Junta de Alcântara reunido, pela 1ª vez, a 2 de Fevereiro de 1836. Em 1852, Alcântara aparece fazendo parte do 4º Bairro Administrativo de Lisboa. A construção da Estrada da Circunvalação, nesse ano, que marcava os limites da cidade, dividiu a freguesia em duas partes: intramuros e extramuros. Com a criação do Concelho de Belém, a freguesia passou a fazer parte dos dois concelhos, Alcântara intramuros pertencia a Lisboa, e Alcântara extramuros fazia parte de Belém. Porém, quando o concelho de Lisboa se alargou até Algés, a freguesia voltou a ficar unida. Mesmo com a epidemia de febre-amarela que se fez sentir no ano de 1857 a população cresceu, contando com 22745 habitantes na viragem para o séc. XX. Para esse aumento contribuiu sobretudo o crescimento no sector dos transportes públicos. A população começou a aglomerar-se em bairros, nomeadamente o Bairro de Santo Amaro e o Bairro do Calvário. Após a mudança do regime político, a partir de 24 de Agosto de 1912, a Freguesia passou a designar-se oficialmente pelo simples nome de Alcântara. Durante o séc. XX muita coisa mudou em Alcântara que muito influenciou o futuro da freguesia, nomeadamente:  Construção do Bairro do Alvito (1936 - 1937);  A arborização do Parque Florestal de Monsanto (1937);  Construção da Estação Marítima de Alcântara (1943);  Construção da Avenida de Ceuta (1944 - 1951); Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 10
  • 11. A inauguração do Estádio da Tapadinha (1945);  Construção do Pavilhão da FIL (1957);  A construção da Ponte 25 de Abril, e respectivas vias de acesso, obrigou a que alguns moradores se deslocassem originando algumas modificações demográficas. Em 1959 a Freguesia foi reduzida à parte ocidental da linha de caminho-de-ferro, para ser criada a Freguesia dos Prazeres. Com essa amputação de parte da Freguesia, com o encerramento e posterior desaparecimento das unidades fabris, com o desalojamento de muitos milhares de habitantes, forçados a sair por causa da construção da Ponte 25 de Abril, e posteriormente com o desalojamento de muitas famílias devido à construção da linha de comboios que atravessa essa mesma ponte, Alcântara viu a sua população baixar drasticamente. Lentamente houve um decréscimo da população residente, não só provocado pelo envelhecimento dos habitantes, como também pelo deslocamento da população para a periferia da cidade. Entretanto, presentemente, foi estancado o ciclo de perda de população em Alcântara e vê-se um crescimento lento, mas sustentado, do número de habitantes da Freguesia. Casas velhas, que estavam devolutas ou quase desabitadas, começaram a ser recuperadas ou a serem substituídas por novos prédios. Também as grandes áreas ocupadas por antigas fábricas desactivadas estão a dar lugar a grandes empreendimentos habitacionais e ao aparecimento de alguns condomínios. Socialmente houve uma grande alteração: de uma população maioritariamente ligada à classe operária passou a haver uma maioria da população activa, ligada ao comércio e aos serviços. Com o desaparecimento quase total das unidades industriais da Freguesia, as principais actividades passaram a ser o pequeno comércio, o sector terciário e a restauração. Alcântara é uma Freguesia com uma grande frente ribeirinha que pode ser fruída pela população. Tem o Parque Florestal de Monsanto, onde existem equipamentos para as crianças, como o Parque Infantil do Alvito e o Parque dos Índios da Serafina. Tem uma zona de animação nocturna (Docas) que é conhecida por todo o País. Está encostada a uma zona monumental importante (Belém) e muito perto da baixa de Lisboa. É uma Freguesia tranquila e segura dentro dos parâmetros da Cidade de Lisboa. Está bem servida de transportes públicos, sendo a Freguesia de Lisboa que tem mais Escolas do Ensino Secundário e a que tem mais farmácias. Possui, além disso, de um Centro de Saúde, um Hospital Central, 2 esquadras de Polícia, uma Repartição de Finanças e um Mercado Municipal. A freguesia de Alcântara é rica em património arquitectónico. As igrejas e palácios foram-se erguendo ao longo do tempo. Dos muitos edifícios existentes destacam-se os seguintes, por estarem envolvidos em actividades/ projectos da escola, ou por reunirem condições propícias ao estabelecimento de ligações da escola à comunidade: • Palacete da Ribeira Grande ou a antiga Escola Secundária Rainha D. Amélia; • Capela de Santo Amaro (Alcântara); • Palácio Vale Flor, Hotel Pestana Palace; Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 11
  • 12. Tapada da Ajuda (conjunto intra-muros); • Gare Marítima de Alcântara ou Estação Marítima de Alcântara; • Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos ou Estação Marítima da Rocha do Conde de Óbidos; • Igreja e Convento das Flamengas; Igreja e Convento do Calvário; • Igreja de São Pedro em Alcântara; Apesar da evolução, Alcântara ainda é uma freguesia onde é muito forte o espírito de “vizinhança” ao qual está associado a solidariedade entre vizinhos. 3.3. Parcerias A Escola mantém parcerias com distintas Instituições Científicas, nomeadamente o Instituto Superior de Agronomia (ISA) e o Instituto de Higiene e Medicina Tropical/Centro de Malária e Doenças Tropicais (IHMT/CMDT). Pretendia-se, com estas parcerias, proporcionar aos alunos da Área de Projecto de 12º ano de Biologia o apoio de investigadores especializados na área no âmbito da qual desenvolviam o seu projecto. Pretendia-se ainda proporcionar aos referidos alunos o desenvolvimento de actividades práticas envolvendo as mais recentes tendências da biotecnologia. Mais tarde os apoios disponibilizados pelas entidades parceiras foram estendidos igualmente aos alunos do Ensino Básico no âmbito das temáticas dos Projectos Curriculares de Turma, respectivamente, do 8º Ano – “Outro Vénus? Não Obrigado!” (trabalhos na área do ambiente no ISA) e do 9º Ano – “Saúde e Alegria” (assistência a colóquios na área da saúde no IHMT/CMDT) Estabeleceu-se também uma parceria com a Junta de Freguesia de Alcântara com o objectivo de esta apoiar a Escola em âmbitos diversos, nomeadamente no que se refere à disponibilidade de espaços para a organização de eventos de ordem vária, de transportes para visitas de estudo, ou ao fornecimento de informação relacionada com a Freguesia. As parcerias foram posteriormente alargadas ao Instituto Superior Técnico e ao Palácio da Ajuda. Recentemente estabeleceram-se contactos com o Museu de História Natural de forma a formalizar uma parceria dando assim continuidade à colaboração disponibilizada desde 2009/2010. 3.4. Promoção e Educação para a Saúde e Educação Sexual (PESES) A Educação para a Saúde e Educação Sexual têm sido, recentemente, alvo de singular atenção e reflexão por parte da sociedade portuguesa, considerando-se que as competências relativas àqueles temas assumem particular importância na identificação de comportamentos de risco, no reconhecimento dos benefícios dos comportamentos adequados e no suscitar de comportamentos preventivos. Neste contexto o Governo, através do despacho nº 25 995/2005 (2ª série) de 16 de Dezembro, determina a obrigatoriedade de as escolas incluírem no seu Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 12
  • 13. Projecto Educativo a área de Educação para a Saúde. Em 6 de Agosto de 2009, a Assembleia da República, através da lei nº 60/2009, aprova um conjunto de princípios e regras atinentes à organização funcional da Educação Sexual nas escolas. Decorrente desta situação, O Conselho Pedagógico, após o parecer favorável do Conselho Geral, aprovou os termos em que se concretiza a inclusão da Educação para a Saúde e Educação Sexual no Projecto Educativo e que a seguir se explicitam: Através deste projecto pretende-se acompanhar, monitorizar e desenvolver actividades em meio escolar ligadas à promoção da saúde e de um estilo de vida saudável. O coordenador do PESES deve considerar como temáticas obrigatórias(Desp.nº 15 987/2006) as seguintes: alimentação e actividade física; consumo de substâncias psicoactivas; sexualidade; infecções sexualmente transmissíveis designadamente VHI/SIDA; violência em meio escolar. A articulação deste projecto será dinamizada por uma equipa multidisciplinar que integra docentes de diferentes áreas disciplinares, psicóloga e os coordenadores dos directores de Turma dos Ensinos Básico e Secundário. Os principais objectivos deste projecto são:  Criar e gerir o Gabinete de Apoio ao aluno  Articular e dinamizar/acompanhar as actividades a desenvolver na escola ligadas à promoção da saúde  Divulgar as actividades referidas no ponto anterior na página da escola  Estabelecer parcerias com instituições de saúde pública ( centro de saúde e outros) e/ou privada, instituições de apoio psicológico e educacional, instituições de assistência e solidariedade social, ....  Assegurar a aplicação dos conteúdos curriculares da educação sexual 3.5. Espaços Físicos e Recursos Figura 3 – Escola Secundária Rainha Dona Amélia A Escola está localizada na Rua Jau, no Alto de Santo Amaro, uma das zonas mais preservadas de Lisboa. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 13
  • 14. O edifício escolar inicial, datado de 1963, era constituído por dois corpos de quatro pisos , implantado em zona elevada, e com extenso espaço exterior. O Pavilhão de Artes, situado junto a um dos limites do terreno, completava a edificação. Sofre alterações na sua volumetria em 2009 – gabinete projectista, Gonçalo Byrne Arquitectos – sendo edificado um novo bloco no espaço que estabelecia a ligação entre os dois corpos anteriores. O espaço exterior é profundamente alterado criando-se uma zona de lazer, uma bancada junto ao recém introduzido campo exterior relvado, reorganizou-se a zona destinada ao estacionamento e projectou-se uma nova portaria. Pretendia-se ainda com este projecto fazer alterações significativas no espaço interno, quer a nível de uma reestruturação funcional, quer a nível dos índices de conforto (térmico e acústico), em paralelo com uma modernização nas telecomunicações e recursos informáticos. Espaços, Recursos e Serviços A Escola dispõe agora de trinta e cinco espaços destinados à leccionação e das seguintes salas específicas: • Atelier de Artes (três); • Laboratório de Biologia (dois); • Laboratório de Física – Química (dois) ; • Laboratório Polivalente; • Laboratório de Matemática ( TIC 4); • Laboratório de Línguas ( TIC 2); • Oficina de Educação Tecnológica; Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 14
  • 15. Sala de Audiovisuais; • Sala de Desenho (três); • Sala de Geografia; • Sala de Informática ( TIC 1); • Sala Multimédia ( TIC 3 ); • Gabinete de Apoio ao Aluno; • Ginásio; • Campo exterior relvado; • Campos de jogos exteriores; • Ginásio de Musculação; A Escola dispõe ainda dos seguintes recursos: • Biblioteca/Centro de Recursos; • Sala CEM – Centro de Estudos Multiusos; • Reprografia; • Cafetaria; • Posto Médico • Cozinha Experimental; e dos seguintes espaços e serviços: • Direcção; • Sala de reuniões da Direcção; • Serviços de Administração Escolar; • Sala de Professores e Gabinetes dos Grupos Pedagógicos. • Associação de Encarregados de Educação; • Associação de Estudantes; • Núcleo dos Antigos Alunos da Esc. Ferreira Borges; • SASE – Serviços de Acção Social Escolar; • Sala de trabalho dos Directores de Turma; • Gabinetes de Atendimento aos Encarregados de Educação. No que respeita às estruturas de apoio pedagógico e educativo, a Escola oferece: • Serviços Especializados de Apoio Educativo o Serviços de Psicologia e Orientação; Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 15
  • 16. o Núcleo de Apoio Pedagógico. Espaços Comuns ao Pólo de Ensino e Formação D. João de Castro: • Papelaria/Loja do Aluno; • Pavilhão polidesportivo; • Refeitório; • Auditório (em fase de projecto). 3.6. Estruturas Educativas da Escola Os órgãos de administração e gestão da Escola são os seguintes:  Conselho Geral  Director  Conselho Pedagógico  Conselho Administrativo Existem 4 departamentos na Escola, nomeadamente:  Departamento de Línguas (Português-300 / Francês-320/Inglês-330)  Departamento de Ciências Sociais e Humanas (História-400 / Filosofia- 410/Geografia-420/ Economia-430)  Departamento de Ciências Experimentais (Química e Física-510/ Biologia e Geologia-520/ Matemática-500/Informática)  Departamento das Expressões (Artes-600/Educação Tecnológica-530/Educação Física-620/ Formação Moral e Religiosa Católica) 3.7. Serviços Especializados de Apoio Educativo Os Serviços Especializados de Apoio Educativo, constituídos pelo Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) e pelo Serviço de Educação Especial, destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a plena integração escolar e social dos alunos. Contudo, são utentes destes serviços especializados não só os alunos, como também os professores e os pais/encarregados de educação. A equipa técnica do SPO é constituída por uma psicóloga e o Serviço de Educação Especial por uma professora especializada no acompanhamento dos alunos. O atendimento destes serviços é realizado em instalações próprias na Escola. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 16
  • 17. 3.8. Oferta Curricular A Escola, no presente ano lectivo (2010/2011), tem 1017 alunos inscritos com 17 turmas do Básico e 20 turmas do Secundário (479 alunos no 3º ciclo do ensino básico e 538 alunos no ensino secundário). No que respeita à área curricular, e não obstante o quadro normalizador existente, a Escola continuará a desenvolver um esforço de adequação da sua oferta específica à construção de um currículo sustentado e coerente, que responda às expectativas dos alunos, adaptado às potencialidades dos espaços físicos e ao quadro de competências do seu quadro de professores/profissionais. No âmbito do Projecto Curricular de Escola, os departamentos curriculares e os grupos disciplinares desempenham, no plano curricular, um papel fundamental na coordenação da implementação dos currículos, de forma exigente e coerente e, em cada momento, adaptada às realidades específicas. Decorrendo da actividade dos departamentos curriculares e dos grupos disciplinares, e/ou de projectos multidisciplinares, através da operacionalização frequentemente centrada nos conselhos de turma, a Escola continuará a desenvolver actividades várias e que visam a apropriação do saber e do saber fazer, recorrendo, para isso, à colaboração de entidades exteriores e/ou especialistas que, pontualmente ou de forma mais continuada, se constituem como parceiros na missão educativa. Prosseguindo objectivos de melhoria da qualidade do ensino através de um conhecimento objectivo da realidade escolar, a Escola instituiu uma prática de tratamento periódico dos dados de avaliação por turma/disciplina/ano, por forma a circunstanciar a reflexão e a orientar as tomadas de decisão. O tratamento objectivo de questões fundamentais no processo de ensino- aprendizagem conduzirá, com a prudência que a complexidade do processo impõe, a uma atitude reflexiva que orientará a prática educativa. 3.9 Evolução e distribuição dos alunos Inicialmente a Escola funcionou com ensino diurno (com turno da manhã e turno da tarde) e ensino nocturno. A partir do ano lectivo de 2009/2010, no ensino diurno passou a haver apenas um turno. Verificou-se nos primeiros anos da Escola um aumento do número de alunos do regime diurno, a par de uma diminuição significativa dos alunos do ensino nocturno. Em 2003/04 frequentavam a Escola no ensino diurno 614 alunos distribuídos por 30 turmas, e no ensino nocturno 401, distribuídos por 17 turmas. No ano lectivo 2007/08, enquanto no ensino diurno o número de alunos aumentou para 874, distribuídos por 36 turmas, o ensino nocturno era frequentado por apenas 53 alunos. (ver o gráfico seguinte) Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 17
  • 18. Esta redução gradual levou a que, a partir desse ano lectivo, a Escola passasse a funcionar apenas em regime diurno. Analisando os números relativos ao período de 2003/04 a 2009/2010, expressos no gráfico anterior, verifica-se que o número de alunos aumentou sempre de ano para ano, evoluindo de 614 para 1005 alunos durante o período analisado, o que corresponde a mais 61%. Na relação do número de alunos por turma, também no mesmo período, se verifica uma evolução constante, com excepção do ano lectivo 2006/07 em que houve uma pequena quebra nesta evolução. É, no entanto, significativa a diferença entre 03/04 (média de 20,5 alunos por turma) e 09/10 (média de 27,9 alunos por turma), como se constata no gráfico seguinte. É importante referir que a Escola está implantada na cidade de Lisboa, cidade onde o envelhecimento e a diminuição da população residente são factores preocupantes e que têm vindo a originar a consequente perda de alunos no 3º ciclo e no ensino secundário na maioria das escolas com estes níveis de escolaridade. A ESRDA tem também algumas condicionantes ao nível das acessibilidades, especificamente falta de diversidade de transportes públicos. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 18
  • 19. Apesar destes factores, constata-se pelos números apresentados que, desde a sua criação/fusão, o número de alunos foi constantemente aumentando, sendo relevante o aumento de 61% em 7 anos. Relativamente à comparação da evolução do número de alunos inscritos no 3º ciclo e no ensino secundário existe uma tendência de aumento progressivo nos dois ciclos, sendo que, o aumento durante o período analisado foi no 3º ciclo de 53,4% (de 254 para 475) e no secundário de 67,9% (de 360 para 530). Da análise do gráfico apresentado anteriormente verificamos que: - Existe um aumento constante do número de alunos do 3º ciclo ao longo do período analisado; - No secundário existe também um aumento constante, com excepção do ano lectivo 2005/2006 em que houve uma perda de alunos neste nível de ensino, havendo no entanto uma retoma para valores superiores no ano lectivo seguinte; - Durante os dois primeiros anos lectivos em análise (03/04 e 04/05), verifica-se que havia mais alunos no ensino secundário do que no 3º ciclo. Esta tendência inverteu-se durante os 4 anos lectivos seguintes, até 2008/2009. De referir que neste período, apesar duma ligeira supremacia do 3º ciclo, os números foram muito equivalentes entre os dois ciclos de ensino. No ano lectivo 2009/2010 inverteu-se claramente esta tendência com o número de alunos do ensino secundário a superar o 3º ciclo com uma diferença de 53 alunos; - O crescimento moderado no ano 2008/09 deve-se ao facto da Escola ter iniciado o período de obras que impossibilitou a abertura de mais turmas por falta de salas; Constata-se do gráfico seguinte que o número de alunos que frequentam o 9º ano de escolaridade é sempre inferior ao número de alunos que se matriculam no 10º ano de escolaridade no ano lectivo seguinte, sendo este um indicador que a grande maioria dos alunos continua a frequentar a Escola Rainha D. Amélia, recebendo ainda, de outros estabelecimentos de ensino, um número significativo de alunos (ver em seguida os números referentes ao 9º ano, que podem ser comparados com o número de matriculados no 10º ano do ano lectivo seguinte). Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 19
  • 20. 3.10. Caracterização da População Discente Nos inquéritos aplicados no início do ano lectivo 2008/09 aos encarregados de educação no acto da matrícula, verificamos que existem mais alunos do sexo feminino do que do sexo masculino, tanto no 3º ciclo como no ensino secundário, sendo neste último a diferença ainda mais acentuada. Estes números acompanham a tendência nacional: ao longo do percurso escolar em Portugal o número de raparigas é sempre maior, com esta percentagem a aumentar ao longo dos diferentes ciclos de estudos. Relativamente à nacionalidade dos alunos, 98% têm nacionalidade portuguesa e apenas 2% têm nacionalidade estrangeira. A grande maioria dos alunos nasceu na área da Grande Lisboa (92%) e os restantes (8%) noutras áreas do país ou no estrangeiro. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 20
  • 21. Relativamente à freguesia de residência dos alunos da Escola, constata-se que a maior parte vive nas freguesias de Alcântara e Ajuda. O gráfico seguinte mostra que existe um número elevado de alunos que reside em zonas ou freguesias mais afastadas da Escola, o que indica que existem pais ou encarregados de educação que trabalham na área da Escola e também, que a opção pela Escola é uma preferência que tem a ver com a procura de um ambiente escolar conhecido pela família, que passa muitas vezes de pais para filhos. Pelo gráfico seguinte, verifica-se que 85% dos alunos dispende um tempo médio para chegar à Escola de 30 minutos, sendo que 40% por cento do total de alunos demora menos de 15 minutos. Existem 12% de alunos que dispende um tempo médio entre 30 e 60 minutos no percurso até à Escola. Relativamente ao meio de transporte utilizado, a maioria utiliza o transporte público (39%), 24% utiliza meio de transporte privado e 16% utliza mais do que um tipo de transporte. Saliente-se que 18% se desloca a pé para a Escola. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 21
  • 22. Na análise dos resultados dos inquéritos também se verifica que 8% dos pais são naturais de um país estrangeiro. Comparando com a naturalidade dos alunos/filhos, esta percentagem é superior em 6%. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 22
  • 23. Na análise dos gráficos anteriores, verifica-se que o agregado familiar mais comum é de 4 elementos (34%), seguido do composto por 5 elementos (21%) e em terceiro lugar por 3 elementos (17%). Existem 17% de alunos (142) com agregados familiares de 6 ou mais elementos. Analisando a idade dos pais verificamos que, tanto os pais como as mães, estão maioritáriamente concentrados na faixa etária entre os 41 e os 50 anos. O gráfico seguinte demonstra que na faixa etária entre os 30 e os 40 anos as mães são predominantes e na faixa etária entre os 50 e os 60 anos são os pais predominantes, sendo estas diferenças significativas. Dos inquéritos concluiu-se que 21% dos alunos tem pais separados ou divorciados, e em 72% dos alunos, os pais são casados/união de facto (ver o gráfico seguinte). Decompondo as categorias socioprofissionais dos pais e das mães constata-se que a categoria mais encontrada nos pais é a de “Quadros e técnicos”, seguida dos “Empresários da indústria e do comércio” e dos “Empregados de comércio e serviços”, estas duas últimas com números muito semelhantes. Relativamente às mães a categoria “Empregadas de comércio e serviços” lidera, acompanhada por números ligeiramente inferiores de “Quadros e técnicos”. Deve ser também salientado que 2% dos pais e 4% das mães estão desempregados. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 23
  • 24. Analisando as habilitações académicos dos pais verifica-se que 42% são licenciados e 31% têm curso secundário ou pós-secundário. Nas mães os números são muito semelhantes: 41% são licenciadas e 38% têm curso secundário ou pós-secundário. Verifica-se que 10% de ambos os progenitores têm como escolaridade o 3º ciclo do Ensino Básico (9º ano). Dos valores apresentados e que podem ser vistos no gráfico seguinte, conclui-se que os pais dos alunos da Escola têm, na sua maioria, um bom nível académico - 70% têm licenciatura ou concluiram o ensino secundário. Em relação ao acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação, 94% dos alunos tem computador pessoal e 90% tem acesso à internet em casa. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 24
  • 25. Analisados os dados fornecidos pelo SASE sobre os apoios aos alunos nos últimos anos lectivos, verifica-se que a percentagem de alunos abrangidos era bastante baixa até ao ano 2007/08, notando-se a partir dessa data um acréscimo muito significativo. Estes valores devem-se não só a maiores dificuldades económicas como também à alteração das regras para a atribuição do subsídio - o escalão do abono de família passou a determinar o escalão do apoio do SASE. ESCAL 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 ÃO ENSINO A 19 26 40 22 20 30 28 BÁSICO B 6 3 6 3 1 28 25 ENSINO A 17 8 14 6 8 18 25 SECUNDÁRI B 3 9 6 2 3 12 22 O TOTAIS 45 46 66 33 32 88 100 Nota: A partir do ano 2008/09 houve alteração da documentação necessária. Os critérios para atribuição dos apoios são baseados no escalão do abono de família e não na declaração de IRS e de outros documentos. 3.11. Caracterização do Pessoal Docente e não Docente A população docente e não docente, nos últimos quatro anos, sofreu uma variação em sentido negativo. Houve sempre neste período, uma diminuição do número de professores e do número de funcionários ao serviço na Escola. Tal contrariou a evolução relativa ao número de alunos que foi sempre em sentido positivo. No quadro seguinte apresentamos estes resultados. VARIAÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS NA ESRDA POPULAÇÃO ESCOLAR 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 Número de Alunos 833 874 882 1005 Números de Professores 137 132 116 103 Número de Funcionários 48 49 42 38 Rácio Professor/Aluno 6,1 6,6 7,6 9,8 Rácio Funcionário/Aluno 17,4 17,8 21,0 26,4 Na análise do rácio professor/aluno, constatamos que esta relação em 2006/07 era de 1 professor para 6,1 alunos e em 2009/10 passou a ser de 1 para 9,8 alunos. A subida constante do número de alunos da Escola nos anos analisados, com a descida constante do número de Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 25
  • 26. professores determina esta relação. O aumento do número de alunos neste período de tempo (mais 172 alunos) originou apenas mais uma turma (35 turmas em 2006/07 e 36 turmas em 2009/10), o que indica um aumento significativo do número de alunos por turma: em 2006/07 cada turma tinha em média 23,8 alunos e em 2009/10 cada turma tem em média 27,9 alunos. Comparando com os dados nacionais disponíveis (Gabinete Estatística e Planeamento da Educação do ME - “50 anos de Estatísticas da Educação”), em 2006/07 esta relação era de 8,0 e em 2007/08 era de 7,6. A Escola tinha nestes dois anos lectivos valores abaixo da média nacional mas, em 2009/10, subiu para valores que não devem estar abaixo da média nacional (não existem dados nacionais disponíveis para comparar). Deve ser também referido que nos anos lectivos de 2007/08 e 2008/09 se reformaram antecipadamente 26 docentes (11 e 15 respectivamente). Estes professores, devido ao seu tempo de serviço, tinham uma componente lectiva reduzida. Quase todos os novos professores têm um horário sem redução da componente lectiva, ou com pouca redução. Por estas razões, turmas com mais alunos e professores com menos redução da componente lectiva, se explica que sejam necessários menos professores. Actualmente quase todas as turmas têm 28 alunos. Atendendo à especificidade de cada turma, particularmente das turmas do 3º ciclo que têm alunos com necessidades educativas especiais, aconselha-se a que o número de alunos nestas turmas seja reduzido, de modo a facilitar o acompanhamento pedagógico destes alunos e a individualização do ensino. Nos dois gráficos seguintes visualizam-se claramente as evidências referidas. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 26
  • 27. Na relação funcionário/aluno a Escola debate-se com a necessidade de mais funcionários. O espaço da Escola após as obras de renovação aumentou, existindo assim maior área exterior e interior para controlar. Este facto e o aumento do número de alunos obrigam a uma maior necessidade de vigilância. PROFESSORES EM FUNÇÕES NA ESCOLA 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 Professores do Quadro 127(1) 120 101 87 Contratados 9 10 11 7 Termo 1 2 4 9 TOTAIS 137 132 116 103 (2) (1) Em 2006/07 foram integrados na ESRDA professores da Escola Sec. D. João de Castro. (2) Dados referentes a Fevereiro de 2010. O número de professores do quadro de nomeação definitiva tem vindo a ser reduzido pelas razões anteriormente apresentadas. Em relação aos professores contratados o seu número variou entre 10 e 16 professores nos últimos quatro anos. 3.12. Dados sobre a Associação de Pais e Encarregados de Educação A Associação de Pais e Encarregados de Educação (APEE) da Escola Secundária Rainha Dona Amélia tem um curriculum de participação activa na vida da Escola. Este órgão tem como principais objectivos:  Assumir que os Pais e Encarregados de Educação sejam os primeiros Educadores;  Manter um diálogo construtivo e permanente com o Conselho Executivo e Associação de Estudantes;  Ter, diariamente, na vida da comunidade escolar, uma participação colaborante e responsável nos vários órgãos da Escola;  Manter uma atitude de exigência perante a Escola e no desempenho de todos os Alunos;  Colaborar na dignificação da figura do Professor e no restabelecimento da sua autoridade natural, em aula e fora de aula, assim como de todos os colaboradores da Escola;  Dar atenção a todas as actividades complementares levadas a cabo na Escola. A Associação de Pais e Encarregados de Educação, composta por Pais e Encarregados de Educação voluntariamente empenhados neste trabalho, compromete-se a ser voz dos Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 27
  • 28. interesses, preocupações, pluralidades familiares, sociais e religiosas de todos os Educadores, sócios ou não sócios da APEE . Figura 4 – Site da Associação de Pais e Encarregados de Educação Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 28
  • 29. 4. Processo Educativo 4.1. Princípios Orientadores Tal como se referiu anteriormente o nosso Projecto Educativo vincula-se a um conjunto de valores em função dos quais se definiram os nossos princípios e objectivos a seguir explicitados: Princípios Gerais  Manter um elevado nível de rigor e exigência nas práticas pedagógicas como forma de maximizar o desenvolvimento psicológico e a consolidação, aprofundamento e domínio de saberes de todos os alunos.  Favorecer o desenvolvimento da autonomia pessoal, alicerçada numa consciência crítica dos interesses e valores e no conhecimento das capacidades próprias, dentro de princípios de liberdade, responsabilidade, solidariedade, tolerância e respeito pela diferença.  Privilegiar o desenvolvimento da linguagem (oral e escrita) como factor determinante para o desenvolvimento psicológico, a aquisição de conhecimentos, a representação de conceitos e a comunicação de saberes.  Desenvolver a predisposição para pensar racionalmente, promover o sentido critico dos fenómenos e a capacidade de análise e de concepção de soluções para os problemas da realidade envolvente.  Fomentar a consciencialização ambiental e ética no sentido de se alcançarem valores e atitudes, aptidões e comportamentos compatíveis com o desenvolvimento sustentável, contribuindo para a aplicação dos princípios-chave da sustentabilidade a nível local.  Promover a saúde em contexto escolar contribuindo para a aquisição de hábitos e práticas comportamentais viabilizadoras de escolhas individuais conscientes e responsáveis.  Desenvolver a sensibilidade para as criações culturais, artísticas e literárias.  Criar as condições adequadas à consolidação das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) enquanto ferramenta básica para aprender e ensinar nesta nova era.  Interpretar a actividade física, os factores de risco e de saúde associados à sua prática e criar hábitos de prática de actividade física.  Incentivar o reconhecimento pelos valores da autodisciplina, da persistência e do trabalho. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 29
  • 30. A educação e a cultura são direitos das pessoas - têm valor por si mesmos e constituem o objectivo a alcançar tanto pelos jovens como por todos os outros elementos da comunidade educativa;  A liberdade de aprender e ensinar devem caracterizar a acção de todos os intervenientes da Escola, no respeito pelo espírito democrático e pluralista, aberto ao diálogo e à livre troca de opiniões;  O pluralismo cultural deve ser entendido como fonte de enriquecimento, pelo que os membros desta comunidade educativa devem combater os preconceitos raciais e culturais promovendo o esclarecimento sobre o valor das diferentes culturas e formas de pensar;  A Escola é entendida como local privilegiado de intervenção pedagógica e cultural;  O ensino deve promover o pleno desenvolvimento e valorização dos alunos, pelo que deve ser personalizado;  A Escola quer reconhecer os interesses legítimos e as expectativas daqueles que serve;  A Escola reconhece a família como primeira educadora dos jovens e adolescentes que a procurem, tornando-a como principal e habitual interlocutora no que diz respeito à educação e à aprendizagem. Objectivos Gerais  Valorizar o saber;  Respeitar e valorizar as diferenças e o pluralismo cultural;  Inculcar o respeito pelos direitos dos outros;  Valorizar o estudo e a aquisição de conhecimentos;  Promover o sucesso escolar;  Promover a igualdade de oportunidades do sucesso escolar;  Incentivar a leitura e a escrita;  Desenvolver o gosto pela ciência e pelas actividades experimentais;  Estimular o gosto pela partilha de conhecimentos e saberes;  Estimular a criatividade e a sensibilidade estética dos alunos;  Desenvolver o espírito crítico e de iniciativa dos alunos;  Promover o respeito pelo ambiente;  Promover o respeito pelo património histórico-cultural;  Contribuir para o estabelecimento de hábitos de vida saudável;  Orientar na escolha de percursos escolares adaptados aos alunos;  Manter na Escola a disciplina necessária para a existência de um clima de trabalho e de convivência que permita o cumprimento destes objectivos. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 30
  • 31. 4.2. Núcleos Temáticos Pretendeu-se optar por núcleos temáticos coerentes com os princípios orientadores do PEE, e que, de alguma forma, fossem ao encontro das tendências mais frequentes em termos de actividades realizadas em diferentes disciplinas do 3º ciclo do ensino básico, consolidando desta forma a sua integração em temas unificadores. Tendo em conta estas considerações optou-se por seleccionar os seguintes núcleos temáticos relativamente aos projectos a desenvolver nas turmas do ensino básico: 7ºano: Viagens na Minha Terra “Estas minhas interessantes viagens hão-de ser uma obra prima, erudita, brilhante de pensamentos novos, uma coisa digna do século. Preciso de o dizer ao leitor, para que ele esteja prevenido; não cuide que são quaisquer rabiscaduras da moda que, com o título de impressões de viagem, ou outro que tal, fatigam as imprensas da Europa sem nenhum proveito da ciência e do adiantamento da espécie.” Almeida Garrett Pretende-se promover um percurso de procura e construção de uma identidade não só do aluno como da própria escola e do meio histórico, geográfico e geológico em que esta se integra. Tendo em conta que estes alunos iniciam um novo ciclo de estudos numa nova escola considerou-se pertinente envolvê-los num projecto que lhes proporcionasse a construção do conhecimento de si próprios e da escola incluindo o meio em que esta se integra. Procurou-se, afinal, possibilitar uma abordagem à pergunta “Quem sou eu e onde estou?” a partir de perspectivas diversificadas. A compreensão e conhecimento de cada aluno como ser humano em crescimento e formação constitui uma informação fundamental para a escola pois disponibiliza dados sobre as suas competências permitindo delinear estratégias coerentes com esses dados. Esta informação é Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 31
  • 32. também importante para alunos e encarregados de educação contribuindo para um melhor desempenho pessoal e académico e uma integração mais eficaz na nova comunidade escolar. No sentido de favorecer esta integração na nova comunidade escolar, o projecto envolverá estratégias de reconhecimento do espaço envolvente da escola segundo diferentes perspectivas (geológicas, geográficas e históricas). 8º ano: Outro Vénus? Não Obrigado! “A nossa crise climática pode, por vezes, parecer-nos estar a acontecer lentamente, mas, na verdade, está a desenrolar-se muito rapidamente e tornou-se uma verdadeira emergência planetária. Os nossos políticos parecem não ver esses sinais de alerta mas as VERDADES INCONVENIENTES não desaparecem apenas porque não são vistas.” AL GORE O Planeta depara-se actualmente com problemas ambientais muito graves, enfrentando uma crise ecológica sem precedentes. Este projecto visa a aquisição de saberes particularmente direccionados para a educação ambiental e sensibilização ecológica que permitam caminhar no sentido da construção de alternativas positivas para um mundo ecologicamente sustentável. A justificação do título escolhido prende-se com o facto de Vénus ser considerado um planeta “irmão” da Terra pela sua proximidade em termos de massa e diâmetro. Porém, a atmosfera de Vénus é composta quase na totalidade por CO2 o que provocou um sobreaquecimento da sua atmosfera, chegando a atingir temperaturas na ordem dos 462° Celsius, tornando-o no Vénus quente, hostil e sem vida que conhecemos. A Terra está a evoluir nessa direcção. Devemos contrariar esta tendência de todas as formas possíveis, nomeadamente, criando cidadãos informados e activos relativamente a estas questões e pondo em prática, quotidianamente, acções que permitam minimizar estes problemas. Os temas ambientais seleccionados nos projectos das distintas turmas podem centrar-se em problemáticas diferentes: Poluição Atmosférica; Poluição do Solo; Poluição Aquática; Tratamento de resíduos ou outras. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 32
  • 33. 9º ano: Saúde e Alegria Era alegria o que trazia: a pura, a imaculada, a livre a inconsumida, mais alta e mais profunda. Era alegria… Jorge de Sena O bem-estar dos indivíduos é, em grande parte, determinado pelos seus hábitos e práticas comportamentais, tornando-se cada vez mais essencial a realização de intervenções no sentido de promover comportamentos saudáveis e prevenir factores de risco. Dada a importância de uma intervenção precoce a este nível, a Organização Mundial de Saúde tem dado grande ênfase à promoção da saúde em contexto escolar, considerando-a como uma das metas prioritárias para os próximos anos. Na sequência destas tendências, o XVII Governo constitucional consagrou no seu programa a adopção de medidas “atinentes à promoção da saúde no meio escolar, visando contribuir para a aquisição de competências por parte da comunidade escolar, que lhe permitam confrontar-se confiada e positivamente consigo própria e fazer escolhas individuais conscientes e responsáveis…”. Perante esta situação o conselho pedagógico deliberou a integração do projecto “Saúde e Alegria” no PEE a desenvolver ao nível do 9º ano de escolaridade e tendo como objectivo o desenvolvimento de competências que permitam fazer escolhas individuais conscientes e responsáveis relativamente às temáticas: Alimentação e Actividade Física; Toxicodependência; Educação Sexual; Infecções Sexualmente Transmissíveis e Violência em Meio Escolar. Relativamente ao ensino secundário e em coerência com o anterior PEE, os núcleos temáticos deverão ficar ao critério dos professores das distintas Áreas de Projecto. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 33
  • 34. 4.3. Projecto Curricular de Escola O Projecto Curricular de Escola desenvolve e operacionaliza os objectivos do Currículo a partir da linha educativa exposta no Projecto Educativo e é parte integrante deste. 4.4. Regulamento Interno O Regulamento Interno é o elemento regulador do Projecto Educativo e estabelece, de acordo com a legislação em vigor e atendendo à autonomia da escola, as regras de organização, administração e funcionamento da vida escolar e é parte integrante do Projecto Educativo. 4.5. Plano Anual de Actividades O Plano Anual de Actividades é o elemento de execução do Projecto Educativo e fornece, anualmente, indicações acerca do grau de concretização dos objectivos propostos no Projecto Educativo, calendarizando actividades, programas e eventos. O Plano Anual de actividades explicita as opções anuais da escola em relação aos problemas, necessidades e opções educativas consideradas prioritárias e o tipo de resposta que a escola decide dar-lhes. É um elemento fundamental para aferir o grau de consecução de todas as metas educativas. Com o objectivo de facilitar a explicitação do Plano Anual de Actividades (PAA) à Comunidade Educativa, promover-se-á a sua divulgação mensal utilizando para o efeito uma linguagem gráfica facilmente reconhecível e extensível a outros documentos. 4.6. Avaliação Convicta de que é necessária a consciencialização permanente do processo e do percurso realizado, a escola reconhece a necessidade consequente de apreciar o nível de consecução dos objectivos que aqui se propõem, viabilizando assim um melhor funcionamento do seu processo educativo. Deste modo, tendo em conta que a avaliação periódica do Projecto Educativo é um elemento integrante e inseparável do seu sucesso, a avaliação do actual PEE decorrerá no final do período da sua vigência, salvaguardados os momentos de avaliação anual, com vista à elaboração de planos de correcção e melhoramento. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 34
  • 35. Aprovado em Conselho Geral em 9/12/2010 35