Infograficos Animados e Interativos em Saúde: Um estudo sobre compreensão de ...
Dissertação - apresentação banca
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE LETRAS
COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
AMBIENTES VIRTUAIS IMERSIVOS: A
PERSPECTIVA DE PESQUISADORES EM
RELAÇÃO À LINGUAGEM E À TECNOLOGIA
Evaldo Carneiro de Mello Sobrinho
2. AMBIENTES VIRTUAIS IMERSIVOS: A PERSPECTIVA DE PESQUISADORES EM RELAÇÃO À LINGUAGEM EÀ
TECNOLOGIA
Motivações
Perguntas de Pesquisa
Metodologia
Referencial Teórico
Análise dos Dados
Resposta às perguntas
Considerações Finais
3. MOTIVAÇÕES
Lingüística Aplicada (LA) reflexiva e crítica
RAJAGOPALAN (2003); MOITA LOPES (2008; 2009); PENNYCOOK (2008)
Linguagem como prática social
LATEC/UFRJ
Projeto Museu Virtual
Estudo Exploratório
4. PERGUNTAS DE PESQUISA
Como os pesquisadores de ambientes virtuais
imersivos vêem a relevância da linguagem e dos
estudos da linguagem para suas próprias
pesquisas?
Como esses pesquisadores, através da
linguagem, indicam a sua perspectiva sobre a
tecnologia?
5. METODOLOGIA – DEF. CORPUS
Teses e Dissertações 17 pesquisas
Palavras-chave Áreas
realidade virtual Educação
realidade aumentada Comunicação
AVI Engenharia
virtual heritage Computação
Outros critérios Seções
A partir de 2000 Resumo
Produzidas no Brasil Introdução
Disponível na Internet Conclusão
6. METODOLOGIA – CONT.
Dispositivos Outros Instrumentos
Análise Crítica do Entrevistas
Discurso estruturadas com
Modelo Tridimensional pesquisadores
(FAIRCLOUGH, 2001)
ORLANDI (2010); GILL (2002)
Efeitos
Entrevista semi-
Busca por regularidades /
pistas estruturada com
Codificação pesquisadora
7. REFERENCIAL TEÓRICO (CAP. 2)
Definição e contextualização de AVI
Hipertexto / Hipermídia / multimídia
LÉVY (2003;1999;1993); LANDOW (2006) MURRAY (2003); GOSCIOLA (2003)
Games e Serious Games
NÓBOA (2011), ZYDA (2005); KNÖLL (2011)
Realidade Virtual
SHERMAN & CRIAG (2003); BRAGA (2007); RAPOSO (2004)
Virtual Heritage
SANCHOTENE (2007); GAITATZES et al. (2011)
AVI na aprendizagem
SILVA (2001); BELLONI (1999); THOMPSON (2009)
8. REFERENCIAL TEÓRICO (CAP. 2)
Imersão Física Imersão Psicológica Interação Colaboração Conceito de
(com conteúdo) Ambiente
Hipermídia/ x x/ Acepção ampla
Hipertexto
Multimídia x X x Acepção ampla
Game x/ x/ Cenário ou acepção
ampla
Virtual Heritage x/ x/ Cenário
Realidade Virtual ? x/ Cenário ou acepção
ampla
AVI: ambientes virtuais tridimensionais navegáveis e
interativos.
9. REFERENCIAL TEÓRICO (CAP. 3)
Representações dos AVI
Literatura de Ficção Científica
Aldous Huxley: Admirável Mundo Novo
George Orwell: 1984
William Gibson: Neuromancer
Neal Stephenson: Snow Crash
Utopia / distopia:
WILLIAMS (1978); MILNER (2002); MURRAY (2003)
Descontentes na Ciência
TURKLE (2009)
11. REFERENCIAL TEÓRICO (CAP. 3)
Linguagem
Produção de significado nas novas mídias
SANTAELLA (2008)
FABRÍCIO (2006)
SHERMAN & CRAIG (2003)
LEMKE (2011; 1999)
GEE (2005; 1999)
12. REFERENCIAL TEÓRICO (CAP. 3)
Discurso como prática Ideologia
social MARCONDES (1998)
ALTHUSSER (1992)
Todo enunciado é
axiológico (BAKHTIN, (2003);
Discurso como prática
política e ideológica Hegemonia
(FAIRCLOUGH, 2001); FAIRCLOUGH (2001)
Dimensão
Orientacional (LEMKE,
1995);
Kits de discurso (GEE,
1999).
13. ANÁLISE DOS DADOS
Categoria Excertos
1.1 - Tecnologia acessível a todos P1E1, P2E2
2 - Posicionamento crítico- P1E2, P3E2, P3E3, P13E8, P4E1,
reflexivo P8E2, P8E4, P13E2, P13E3,
P13E10
2.1 - Tecnologia e transformação P3E4, P3E6, P6E1, P6E3, P9E2
social
2.2 - Preocupação com inclusão P4E2, P6E2
social
3 - Tecnologia como “moderno” P7E6, P7E4, P8E31
3.1 - Tecnologia como “Nova Era” P2E2, P3E5, P10E2, ,
P10E4,P11E2
14. ANÁLISE DOS DADOS
Categoria Excertos
4.1 - AVI como Linguagem / Mídia P5E1, P9E1, P13E1,P10E1
4.2 – Interdisciplinaridade P6E4, P7E1, P7E3, P7E5, P9E4,
P10E3, P11E1, P12E1
4.3 – Ref. a profissionais das P7E2, P7E3
áreas de estudo da linguagem
5.1 – Visões distópicas da P13E4, P13E6, P13E5, P13E7,
tecnologia P13E9, P13E12, P13E2
5.2 – Visão utópica da tecnologia P13E11
15. ANÁLISE DOS DADOS
Categoria Excertos
4.3 – Ref. a profissionais das Trabalhei com artes plásticas, pintura,
áreas de estudo da linguagem museus, comunicação e computadores
- que pertencem a mundos tão
diversos - para chegar a um resultado
que engloba cultura, tecnologia e
informação.
5.1 – Visões distópicas da Julgamos que a lógica da competição
tecnologia somada ao deslumbramento diante da
novidade tecnológica e a ausência de
valores éticos, que definam limites e
rumos, poderão estar cultivando
novos deuses da pós-modernidade
que conduzirão inevitavelmente a
humanidade à estagnação e a sua
ruína
16. RESPONDENDO ÀS PERGUNTAS
Pergunta Resposta
Como os pesquisadores de Os resultados da pesquisa
ambientes virtuais imersivos evidenciam a ausência de
vêem a relevância da preocupação com a
linguagem e dos estudos da linguagem e a não
linguagem para suas próprias valorização dos profissionais
pesquisas? das áreas dos estudos da
linguagem por parte dos
pesquisadores, ainda que a
importância de práticas
interdisciplinares seja
ressaltada por uma boa parte
deles.
17. RESPONDENDO ÀS PERGUNTAS
Pergunta Resposta
Como esses As representações de
pesquisadores, através da tecnologia, por parte dos
linguagem, indicam a sua pesquisadores, muitas vezes
perspectiva sobre a mantêm pontos de contato
tecnologia? com visões de mundo que
podem ser consideradas
utópicas e distópicas.
18. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pertinência do debate sobre a importância da
linguagem e dos profissionais das áreas de estudo
da linguagem, dado que os AVI são novas
linguagens e com alto poder de persuasão.
Necessidade de problematizar a prática
reflexiva, no sentido em que críticas extremamente
pessimistas podem, dialeticamente, contribuir para
um efeito de esvaziamento do poder de
transformação social.
19. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desdobramentos: possibilidade de discussão mais
aprofundada sobre o trabalho de Theodor Adorno e
Michel Foucault.
Desdobramentos: ampliação do corpus, inclusive
para abranger pesquisas produzidas em outras
línguas.
20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALTHUSSER, L. Aparelhos Ideológicos de Estado: nota sobre os aparelhos ideológicos de estado (AIE). Rio
de Janeiro: Edições Graal, 1992.
BAKHTIN, M. O problema do texto na lingüística, na filologia e em outras ciências. In: BAKHTIN, M. Estética da
criação verbal. São Paulo: Martins Fonres, 2003. p. 307-335.
BELLONI, M. L. Mediatização – os desafios das novas tecnologias de informação e comunicação. In: BELLONI,
M. L. Educação a distância. Campinas: Editora Autores Associados, 1999. p. 53-77.
BRAGA, I. F. Realidade Aumentada em museus: as batalhas do Museu Nacional de Belas Artes, RJ. Tese
(Doutorado em Ciências em Engenharia Civil), COPPE, UFRJ. Rio de Janeiro. 2007.
FABRÍCIO, B. F. Lingüística Aplicada como espaço de desaprendizagem: redescrições em curso. In: LOPES, M.
Por uma lingüística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola , 2006. p. 45-66.
FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Brasília: Editora da UnB, 2001.
GEE, J. An Introduction to discourse analysis: theory and method. London: Routledge, 2005;1999.
LANDOW, G. P. Hypertext 3.0: Critical Theory and New Media in an Era of Globalization. 3. ed. Baltimore: The
Johns Hopkins University Press, 2006.
LEMKE, J. Multimedia and Discourse Analysis, [no prelo]. Disponivel em:
<http://www.jaylemke.com/storage/MultimediaDiscourseAnalysis-2011.pdf>. Acesso em: 2011.
LEMKE, J. L. Textual Politics: Discourse and Social Dynamics. London: Taylor & Francis, 1995.
LÉVY, P. As Tecnologias da Inteligência. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.
MARCONDES, D. The linguistic analysis of ideology: its relevance and its dilemmas. Lexical Semantics,
Cognition and Philosophy, p. p.235-246, 1998.
MILNER, A. Utopia and Science Fiction in Raymond Williams, 2002. Disponivel em:
<http://www.infoamerica.org/documentos_pdf/williams3.pdf>. Acesso em: Maio 2011.
MOITA LOPES, L. P. Por uma lingüística aplicada INdisciplinar. 2.ed. São Paulo: Parábola Editoria, 2008.
MURRAY, J. Hamlet no Holodeck: o futuro da narrativa no ciberespaço. Sao Paulo: Itaú Cultural; Unesp, 2003.
ORLANDI, E. P. Análise de discurso - princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2010.
21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (CONT.)
RAJAGOPALAN, K. Por uma lingüística crítica: linguagem, identidade e questão ética. Sâo Paulo : Parábola
Editorial, 2003.
RAPOSO, A. et al. Visão Estereoscópica, Realidade Virtual,Realidade Aumentada e Colaboração, 2004.
Disponivel em: <http://web.tecgraf.puc-
rio.br/publications/artigo_2004_visao_estereoscopica_realidade_virtual.pdf>. Acesso em: Janeiro 2011.
SANCHOTENE, I. S. Técnicas de virtual heritage (VH) e as legislações brasileiras aplicadas ao patrimônio
cultural - Estudo de Caso: Campo de Sant´Anna. Dissertação (Mestrado em Ciências em Engenharia
Civil), COPPE, UFRJ. Rio de Janeiro. 2007.
SANTAELLA, L. O novo estatuto do texto nos ambientes de hipermídia. In: SIGNORIGNI [Re]discutir
texto, gênero e discurso. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. p. 47-72.
SHERMAN, W.; CRAIG, A. B. Understanding Virtual Reality: Interface, Application, and Design. São
Francisco: Morgan Kaufmann, 2003.
SILVA, M. Sala de Aula Interativa: A Educação Presencial e a Distância em Sintonia com a Era Digital e com a
Cidadania. Boletim Técnico do Senac, volume 27, número 2, 2001. Disponivel em:
<http://www.saladeaulainterativa.pro.br/textos.htm>. Acesso em: Maio 2011.
STEPHENSON, N. Nevasca. Tradução de Fábio Fernandes. São Paulo: Aleph, 2008.
THOMPSON, J. B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
TURKLE, S. Simulation and its Discontens. [S.l.]: Massachussets Institute of Technology, 2009.
WILLIAMS, R. Utopia and Science Fiction. Science Fiction Studies, 16, Volume 5, Part 3, 1978. Disponivel em:
<http://www.depauw.edu/sfs/backissues/16/williams16art.htm>. Acesso em: Maio 2011.
ZYDA, M. From visual simulations to virtual reality games. IEEE Computer. Vol. 38 (9), 2005. Disponivel em:
<http://ieeexplore.ieee.org/xpl/freeabs_all.jsp?arnumber=1510565>. Acesso em: out 2011.
22. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE LETRAS
COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
OBRIGADO!
Evaldo Carneiro de Mello Sobrinho