11. Energia química convertendo-se em energia
elétrica, muito simples! Para fazer uma pilha
utilizando limão vamos precisar de dois limões,
três pedaços de fio de cobre, duas plaquinhas
de cobre e duas de zinco e fita isolante. Cada
limão terá uma placa de zinco e uma de cobre,
confome se vê na figura. Feita a montagem,
utlize um voltímetro para chegar a presença de
corrente. Podemos usar batatas também!
Onde encontrar
As placas de zinco de cobre podem ser
conseguidas em lojas especilizadas em
telhados e calhas. Um voltímetro bem em
conta pode ser adquirido em lojas de "artigos
de 1,99" por aproximadamente 16 reais.
postado por Gustavo Luna Filho
12. Aprofundamento
Instalações Elétricas
(Para domingueiros e profissionais)
Prof. Luiz Ferraz Netto
leobarretos@uol.com.br
Introdução
Dia a dia cresce o número de aparelhos eletro-
eletrônicos instalados na rede elétrica
domiciliar. Já não há mais uma divisão nítida
entre o que é de eletrônica e o que é de
eletricidade doméstica. Conhecer o básico das
instalações elétricas é dever de todos os
estudantes de Ciências, eletro-eletrônicos e
famosos domingueiros.
Nesse texto analisaremos uma instalação
elétrica domiciliar típica (monofásica ou
bifásica), através de alguns conceitos da
Eletricidade. Esses serão o ponto de partida
para que possamos entender o funcionamento
de alguns dispositivos nela utilizados.
13. 3 fios ...
A energia elétrica que recebemos da empresa de ´eletricidade´, chega até nossa casa, via
de regra, por meio de 3 fios. O porque do uso de três fios não é muito bem entendido por
muitos instaladores. Eles, pela prática, simplesmente usam desses 3 fios para distribuírem
as tensões típicas de 110 V (denominação usual, popular) e de 220 V entre os aparelhos
domésticos comuns para que funcionem. De modo geral, as técnicas usadas nessas
distribuições e instalações são simplesmente deploráveis.
Assim, nosso primeiro ponto importante, na análise de uma instalação elétrica domiciliar
típica, é saber de que modo a ´eletricidade´ vem por estes três fios.
A energia elétrica que recebemos em nossa casa, numa linguagem simples, é transportada
por ondulações da corrente elétrica que vai e vem pelos condutores, impulsionada pelo
que denominamos de tensão elétrica.
Isso quer dizer que a tensão varia continuamente, mudando de polaridade 120 vezes por
segundo, de modo que, 60 vezes, a cada segundo, ela empurra a corrente num sentido e 60
vezes, no mesmo segundo, ela puxa a corrente no sentido oposto, alternadamente. Daí a
denominação corrente alternada.
14. Representando isso por um gráfico, teremos semiciclos positivos quando a corrente é
empurrada e semiciclos negativos quando a corrente é puxada; algo como se ilustra no
gráfico. Para que uma corrente elétrica possa circular por um aparelho que seja ligado a
esses condutores de energia, ela precisa de um percurso completo (circuito fechado), ou
seja, de ida e volta, o que significa que um só fio não pode alimentar nenhum aparelho.
15. Para que uma corrente elétrica possa circular por um aparelho que seja ligado a esses
condutores de energia, ela precisa de um percurso completo (circuito fechado), ou seja, de ida
e volta, o que significa que um só fio não pode alimentar nenhum aparelho.
Temos de usar dois fios, entre os quais a tensão elétrica ou diferença de potencial muda
alternadamente de polaridade.
Um desses fios, por motivo de segurança, a própria Companhia Elétrica coloca em contato
mais íntimo possível com o solo (chão, terra). Dos dois fios da rede elétrica, aquele que não
apresenta nenhuma diferença de potencial com o solo (porque está intimamente ligado com
ele) é denominado subjetivamente de retorno, neutro ou terra. O outro, para diferenciação, é
denominado de fase ou vivo.
Para um aparelho elétrico esses nomes são supérfluos, uma vez que os dois fios trabalham
exatamente do mesmo modo, alternadamente.
Para o instalador e para os moradores da residência ‘que fio está ligando aonde’, é importante
por motivos de segurança e não por motivos de funcionamento do aparelho. Isso fica patente
quando ligamos um liquidificador na tomada ¾ de qualquer lado que se espete o plugue, ele
funcionará!
Como aqueles que manuseiam os aparelhos estão permanentemente em contato com a terra
(assim como um dos fios da rede), é prudente que as partes metálicas do aparelho que possam
ser tocadas, sejam aquelas ligadas ao fio neutro ou terra. Desse modo, como não há diferença
de potencial, não haverá riscos de choques elétricos (passagem de corrente elétrica pelo corpo
e suas conseqüências) .
16. Erros comuns ...
Um erro comum dos instaladores residenciais, por falta de sólidos conceitos, deriva desses
nomes diferenciadores.
Quando se trata do fio vivo ou fio fase, eles lhe conferem certas importâncias elétricas (em
relação ao circuito todo), que simplesmente não existem!
Atribuem o conceito de pressão ou de tensão elétrica apenas para o fio fase e um papel
secundário de retorno para o fio terra.
Para eles é o fio fase que provoca a corrente. A falha está no conceito de tensão elétrica ou
d.d.p. ¾ conceito aplicado a pelo menos dois condutores elétricos (rigorosamente, entre dois
pontos distintos de um campo elétrico, em superfícies não eqüipotenciais). Não existe um
condutor com tensão elétrica ¾ pode existir um par de condutores (dos quais um deles pode
ser o fio terra) entre os quais estabelece-se uma tensão elétrica ou diferença de potencial. Um
fio de alto potencial elétrico é comumente citado como ‘um fio de alta tensão’ ¾ é um erro!
Outro erro comum dos instaladores é imaginar que, pelo fato da Companhia Elétrica aterrar um
dos fios, a terra seja efetivamente utilizada como um dos fios de transporte de energia elétrica.
Se isso fosse verdade, não seriam necessários 3 fios entrando em nossas residências; bastariam
2, o terceiro seria ligado a uma longa haste cobreada enfiada no chão.