2. TEXTO ÁUREO
• E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos
a sua glória, como a glória do unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade. (Jo 1.14)
3. LEITURA DIÁRIA
• SEG – Lc 1:34,35; Mt 1:18: A Concepção do Redentor
• TER – Lc 2:6: O nascimento do Redentor
• QUA – Lc 2:7: A “hospitalidade” ao Redentor
• QUI – Mt 2:1,23: As cidades do Redentor
• SEX – Mt 2:6: A Recepção de Herodes ao Redentor
• SAB - Lc 2:13,14: A recepção do céu ao Redentor
4. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 1:1-5; 14-16
Jo 1:1-5
• No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus.
• Ele estava no princípio com Deus.
• Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada
do que foi feito se fez.
• Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
• E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a
compreenderam.
5. • Jo 1:14-16
• E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos
a sua glória, como a glória do unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade.
• João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era
aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é
antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
• E todos nós recebemos também da sua plenitude, e
graça por graça.
6. INTRODUÇÃO
• A encarnação é o ponto de interseção da história da
humanidade.
• É quando Deus tocou a terra. É como se fosse o mar
desaguando em uma cisterna.
• Como conte-lo?
• Assim, o cumprimento de milhares de anos de profecias
estava se concentrando em um ponto de tempo e no
espaço.
• O Filho de Deus esta cegando ao mundo.
7. I – VIVENDO NA ETERNIDADE
1- Jesus, a Palavra de Deus.
2- O Redentor era Deus.
3- O Redentor tudo criou.
4- O Redentor era a fonte de vida.
8. a) O Verbo de Deus.
• Abrindo o seu evangelho, escreve João: “E o Verbo se
fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória,
como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de
verdade” (Jo 1.14).
• Deixa o evangelista bem patente que o Filho de Deus,
que se encontrava no seio do Pai, foi concebido pelo
Espírito Santo para habitar entre nós (Sl 2.7; Is 7.14; Jo
1.18;3.16).
• Por que João denomina-o Verbo de Deus? Sendo Cristo
o executivo do Pai, todas as coisas vieram à existência
por intermédio dele sem Ele, nada do que é, existiria.
9. b). O esvaziamento de Cristo.
• Em sua encarnação, o Cristo tornou-se em tudo
semelhante a nós, exceto quanto à natureza
pecaminosa e ao pecado (Fp 2.7,8 - ARA).
• Em que consistiu o auto-esvaziamento de Cristo?
Certamente não esvaziara-se Ele de sua divindade;
porquanto, em todo o seu ministério terreno, manteve-a
incólume.
• Aliás, foi Ele, em seu estado de humilhação,
reconhecido como Deus (Jo 1.49; 20.28).
• Consideremos, ainda, a sua oração sacerdotal no
Getsêmane.
10. • Ele não reivindica ao Pai a sua divindade, porquanto
esta lhe é um atributo intrínseco; reivindica, sim, aquela
imarcescível e eterna glória (Jo 17.5).
11. c). A concepção virginal do Filho de Deus.
• conforme profetizou Isaías: “Eis que uma virgem
conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome
Emanuel” (Is 7.14; Mt 1.25-24; Lc 1.35).
• Seu nascimento ocorreu em Belém conforme o registro
de Lc 2.3-12.
• Maria, como as demais mulheres, sentiu as dores de
parto ao dar à luz a Cristo; e, Jesus, à nossa
semelhança, deixou o ventre materno, natural e não
sobrenaturalmente, ao nascer em Belém de Judá.
• Portanto, se o seu nascimento foi natural, a sua
concepção, frisamos, foi um ato miraculoso operado
pelo Espírito Santo, conforme registra Lucas 1.30-35.
12. • Em toda a Bíblia, Jesus recebe vários títulos: Filho de
Deus, Raiz de Davi, Messias...No texto de João 11-4,
Ele é chamado “Verbo de Deus”.
1 – Jesus, a Palavra de Deus.
13. A Palavra De Deus Como Pessoa: Jesus Cristo
• Às vezes a Bíblia refere-se ao Filho de Deus como “a
Palavra de Deus”.
• Em Apocalipse 19.13, João vê o Senhor Jesus
ressurreto no céu e diz: “Está vestido com um manto
tingido de sangue, e o seu nome é a Palavra de Deus”
(NVI).
• De modo semelhante, no começo do Evangelho de João
lemos: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava
com Deus, e a Palavra era Deus” (Jo 1.1, NVI).
• É claro que João está falando aqui do Filho de Deus,
porque no versículo 14 diz: “A Palavra tornou-se carne e
viveu entre nós.
14. A Palavra De Deus Como Comunicação Verbal De Deus
1. Às vezes as palavras de Deus tomam a forma de
decretos poderosos que causam eventos ou até
mesmo trazem coisas à existência. “Disse Deus: Haja
luz; e houve luz” (Gn 1.3).
2. Deus criou ainda o mundo animal proferindo sua
poderosa palavra: “Produza a terra seres viventes,
conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e
animais selváticos, segundo a sua espécie.
15. 2. Palavras de Deus de aplicação pessoal.
• Deus diz a Adão: “E o SENHOR Deus lhe deu essa
ordem: De toda árvore do jardim comerás
livremente, mas da árvore do conhecimento do bem
e do mal não comerás; porque, no dia em que dela
comeres, certamente morrerás” (Gn 2.16-17).
16. 3. Palavras de Deus comunicadas por lábios humanos.
• Com freqüência nas Escrituras Deus levanta profetas
para falar por meio deles.De novo, é evidente que
embora sejam palavras humanas, faladas em linguagem
humana comum por seres humanos comuns, sua
autoridade e veracidade não sofrem nenhuma redução;
ainda são inteiramente palavras de Deus.
4. Palavras de Deus em forma escrita (a Bíblia).
• Além das palavras de Deus em forma de decreto, das
palavras de Deus de aplicação pessoal e das palavras
de Deus comunicadas por lábios humanos, também
encontramos nas Escrituras várias situações em que as
palavras de Deus são colocadas em forma escrita.
17. O Ponto De Convergência
• De todas as formas da Palavra de Deus, o ponto de
convergência na teologia sistemática é a Palavra de
Deus em forma escrita, isto é, a Bíblia.
• Essa é a forma da Palavra de Deus disponível para
estudo, pesquisa pública, exame repetido e como base
para discussão uns com outros.
• Ela nos fala sobre a Palavra de Deus e para ela nos
conduz como a uma pessoa, ou seja, Jesus Cristo, a
quem não temos agora em forma corpórea sobre a terra
e cuja vida e ensino, por conseguinte, não somos
capazes de observar nem de imitar de primeira mão.
18. O cânon das Escritura.
• Não devemos subestimar a importância dessa questão.
As palavras das Escrituras são as palavras pelas quais
nutrimos nossa vida espiritual.
• Portanto, podemos reafirmar o comentário de Moisés ao
povo de Israel a respeito da lei de Deus:
• “Porque esta palavra não é para vós outros coisa vã;
antes, é a vossa vida; e, por esta mesma palavra,
prolongareis os dias na terra à qual, passando o
Jordão, ides para a possuir” (Dt 32.47).
19. • Como Jesus vivia na eternidade? Ele estava com Deus
e Ele era Deus (Jo 1:1)
2 – O Redentor era Deus.
20. Deus o Redentor ou Resgatador
• A Bíblia também usa a idéia de Redentor ou Resgatador
para descrever o papel salvador de Deus. Nós
freqüentemente trocamos essas palavras, usando
Salvador e Redentor como sinônimos.
• Os significados dessas palavras são quase iguais, mas
é interessante observar que redentor é um termo mais
específico que frisa um aspecto especial do trabalho
salvador de Deus.
• A idéia de redimir ou remir é de livrar, libertar ou comprar
de volta (resgatar). A lei de Moisés incluiu regras sobre o
resgate de casas e campos (Levítico 27:15,19). Levítico
25:25 e Rute 2:20 mostram que os parentes tinham uma
responsabilidade e direito especial em alguns casos.
21. • João assinala que Jesus, por ser Deus, tudo criou.
• Desde a estrela mais brilhante, da galáxia mais remota
até o menor ser microscópio que povoa a terra, tudo foi
criado por Ele.
• João diz que, sem Ele, nada do que foi feito se fez
(1:13).
3 – O Redentor tudo criou.
22. Criador-Redentor
• Já consideramos alguns exemplos que mostram que
Deus é Criador, e que ele é Redentor. Agora, vamos
pensar em como o Criador é o único qualificado para
nos redimir. Isaías 44:24 associa essas duas
idéias: "Assim diz o SENHOR, que te redime, o
mesmo que te formou desde o ventre
materno...". Sendo o Criador, Deus tem o direito
absoluto de mandar. Ele é o único dono da criação.
"Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se
contém, o mundo e os que nele habitam" (Salmo
24:1).
• A mesma relação do Criador às criaturas que estabelece
a autoridade de Deus o faz o único com direito de
redimi-las.
23. • João ainda menciona que Jesus, o Redentor, era a fonte
da vida e foi Ele quem trouxe luz a todos os homens.
4 – O Redentor era a fonte de vida.
24. • Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a
glória do Senhor nasce sobre ti.
• Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a
escuridão, os povos; mas sobre ti aparece
resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti”
(Is 60.1-2).
25. • A palavra “luz” é destacada pelo profeta Isaías.
• O que é a “luz”? Todos sabemos que a luz é a ausência
de trevas, mas devemos entender que a questão aqui é
a separação entre a luz e as trevas.
• Lemos já no início da Bíblia: “...e (Deus) fez separação
entre a luz e as trevas” (Gn 1.4b).
• Deus não eliminou as trevas, Ele as separou da luz.
Portanto, uma segunda palavra-chave que devemos
lembrar é “separação”.
26. • Quando Jesus, a luz do mundo, o Verbo (a Palavra) de
Deus, fez-se carne e habitou entre nós, Ele ofereceu a
luz a todos, dizendo: “Eu sou a luz do mundo” (Jo
8.12).
• João, porém, declarou: “E a luz resplandece nas
trevas, e as trevas não a compreenderam” (Jo 1.5,
Ed. Revista e Corrigida).
27. II – SAINDO DA ETERNIDADE
1- E entrando no tempo
2- E ficando limitado à matéria e no espaço.
28. • A encarnação refere- se exclusivamente a ação pela
qual o Filho de Deus, freqüentemente citado como a
Segunda Pessoa da Divindade, tornou-se homem.
• Isto pressupõe a divindade essencial e a eterna filiação
da Pessoa que se tornou encarnada.
• Quando João escreve: “E o Verbo se fez carne” (Jo
1.14), o Verbo já havia sido identificado como
eternamente subsistente, como eternamente com Deus,
e sendo o próprio Deus (Jo 1.1-3).
• Quando Paulo diz que Cristo Jesus “aniquilou-se a si
mesmo... fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.7),
ele quer dizer que esta Pessoa era originalmente em
forma de Deus e, portanto, era igual a Deus (Fp 2.6).
29. • Existem, portanto, os contrastes sustentados: o
Eterno entrou no tempo e tornou-se sujeito as suas
condições; o Infinito tornou-se finito; o Imutável tornou-
se mutável; o Invisível tornou-se visível; o Todo-
Poderoso tornou-se fraco e fragilizado; o Criador tornou-
se a criatura; Deus tornou-se homem.
• Foi a este mundo de pecado, de miséria, e de morte.
• fato de Ele ter entrado em um mundo assim, indica a
peculiaridade da humilhação sofrida, e o proposito
redentor criado.
• Ele veio, portanto, “em semelhança da carne do pecado”
(Rm 8.3).
30. • Por intermédio da encarnação, Jesus se submeteu a
todos os rigores do tempo.
• Deus aguardou o tempo certo, e, então enviou seu filho
ao mundo (Gl 4:4).
1- E entrando no tempo.
31. 1. Jesus não foi concebido pela conjunção de homem
e mulher.
• Ele foi gerado no ventre de Maria pelo poder do Espirito
Santo (Mt 1.20; Lc 1.35).
• Foi Maria que concebeu e a nossa atenção e
expressamente atraída para este fato (Lc 1.31). Isto e
dito de Maria e também e dito de Isabel (Lc 1.24,36).
• Mas Maria só concebeu porque o Espirito Santo havia
gerado Jesus em seu ventre e, consequentemente, o
nascimento foi virginal.
32. • Paulo reflete esta doutrina em Gálatas 4.4 quando
escreve: “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher”.
2. Não foi um mero bebe que fora concebido por
Maria. Foi o Eterno Filho de Deus.
• Somente no que diz respeito a sua natureza humana Ele
foi formado no ventre; mas se tratava dele mesmo, em
sua identidade imutável.
33. 3. O dogma da concepção imaculada de Maria é um
embuste: não há garantia dos dados da revelação .
• O sobrenatural é evidente na preservação do menino
Jesus da contaminação que fazia parte de sua mãe
humana.
• A geração sobrenatural foi necessária para preservar a
imunidade da depravação hereditária, porque “o que é
nascido da carne é carne” (Jo 3.6).
• Contudo, isto não parece ser de per si uma explicação
adequada da pureza imaculada de Jesus.
• Ele era um descendente de Davi, segundo a carne.
• Esta semente era corrupta. Mas Jesus era santo, puro, e
separado dos pecadores.
34. • Como deve ser ruim se sentir preso, sufocado, Jesus
deve ter se sentido assim, quando ficou retido em um
corpo material e, portanto, limitado.
2 – E ficando limitado à matéria e no espaço.
35. Jesus veio de um modo sobrenatural e, portanto, de um
modo coerente com sua pessoa sobrenatural.
• O Senhor veio de um modo que garantiu que Ele não se
contaminasse com o pecado e, portanto, de um modo
coerente com sua perfeição divina e com o plano
redentor de sua vinda.
• Mas Ele veio de um modo que preservou
completamente sua ligação genética com a humanidade
pecadora.
• Este é o sentido da concepção através de um
nascimento virginal e de uma virgem que foi concebida
em pecado, assim como todos os outros que vieram
através de Adão pela geração natural.
• E isto pertence ao prodígio e graça da encarnação.
36. • A natureza.
• A proposição “Deus tornou-se homem" não deve ser
interpretada como significando que a divindade tenha
sido trocada pela humanidade; isto não significa a
subtração ou o despojamento irreversível.
• Em João 1.14, não há nenhuma sugestão de que o
Verbo, tornando- se carne, tenha renunciado ao que
havia sido definido nos vv. 1-3. João prossegue
imediatamente prevenindo qualquer concepção deste
tipo. E este Verbo, ele diz, que habitou entre nós, e
vimos sua glória, como do unigênito do Pai.
• Para confirmar esta doutrina, João acrescenta que a
revelação dada pelo Filho encarnado lhe foi confiada,
pelo próprio Filho, em sua identidade como o Deus
unigênito no seio do Pai.
37. III – A ENCARNAÇÃO: UM MISTÉRIO
1- Biologicamente falando.
2- Espiritualmente falando.
38. • O nascimento de Jesus é dos grandes mistério da
Bíblia.
• Como nascer um menino de uma virgem?
• Isso não tem explicação científica.
• Até existe um fenômeno biológico na natureza chamado
“Partenogênese” (palavra formada por duas expressão
grega que significam “virgem”+ “Nascimento”), em que
um óvulo não fecundado originando um novo indivíduo.
1 – Biologicamente falando
39. • Jesus é o Filho de Deus bendito, enviado por Deus;
vindo ao mundo, humanizou-se, ao ser gerado no ventre
de uma virgem, a fim de cumprir a vontade divina.
• As instruções sobre o mistério de sua encarnação foram
dadas a Maria, a qual recebeu a visita do anjo Gabriel.
• Entrando ele a sua casa, saudou-a: “Salve, agraciada; o
Senhor é contigo: bendita és tu entre as mulheres”.
40. • O anjo instruiu Maria quanto ao processo sobrenatural
da encarnação de Jesus mediante o Espírito Santo (Lc
1.28,31-35) e, no tempo assinalado, o Senhor nasceu
numa estrebaria, em Belém, vivendo entre os homens,
cheio de graça e de verdade.
• Ninguém há, pois, que possa negar a sua existência,
haja vista que isso significa negar o próprio Deus e tudo
o que sabemos a seu respeito.
• Mas não devemos limitar Jesus Cristo ao tempo e à
história.
• Ele é preexistente - existe antes que todas as coisas.
• Essa doutrina é clara nas Escrituras.
41. • Como ficou a Trindade com a encarnação?
• Pai, Filho e Espírito Santo se separaram?
• Certamente não.
• Eles cumpriram papeis distintos, mas continuaram
sendo um.
2 – Espiritualmente falando
42. • A encarnação significa que o Filho de Deus assumiu a
natureza humana em sua integridade primitiva, com
todas as suas propriedades essenciais e limitações sem
pecado, em união com sua pessoa Divina. Ele possui
todos os atributos e prerrogativas divinas igualmente
com Deus Pai, e com Deus, o Espírito Santo. Alguns
estudiosos encontram dificuldades para entenderem
a combinação da divindade e da humanidade de
Jesus Cristo. A maturidade cristã, o andar com Deus e
a livre ação do Espírito Santo são vitais aqui. Este
assunto, evidentemente, é mais ligado ao campo da
revelação do que mesmo o da explicação. Contudo,
quando bem analisado do ponto de vista
investigativo e teológico, existe uma certa facilidade
de ser entendido pela mente natural.